Huawei deixa de ser líder mundial na venda de telemóveis

  • Lusa
  • 30 Outubro 2020

A Huawei vendeu no terceiro trimestre 51,7 milhões de telemóveis, uma queda de 23%, face ao mesmo período do ano passado. Perde o título de líder mundial na venda de smartphones.

O grupo chinês Huawei perdeu o título de líder mundial na venda de telemóveis, no terceiro trimestre de 2020, conclui a empresa de análise de mercado Canalys, refletindo o impacto das sanções norte-americanas. A Huawei vendeu no terceiro trimestre 51,7 milhões de telemóveis, uma queda de 23%, face ao mesmo período do ano passado.

A concorrente sul-coreana Samsung vendeu 80,2 milhões de dispositivos, uma subida homóloga de 2%, recuperando a posição de maior fabricante do mundo, de acordo com o estudo da Canalys difundido esta sexta-feira.

A Huawei está na mira do Governo de Donald Trump, que acusa a empresa de estar ao serviço dos serviços de informações da China. No espaço de pouco mais de um ano, Washington reviu por três vezes as suas regras de controlo sobre as exportações para a Huawei, afetando fornecedores da empresa chinesa em todo o mundo.

Desde setembro, por exemplo, a empresa não pode equipar os seus aparelhos com os novos processadores Kirin, que o grupo não tem capacidade de fabricar internamente. A empresa também perdeu o acesso a atualizações para Android, o sistema operacional do Google que é usado pela maioria das marcas de telemóveis.

“Guerra comercial” beneficia Xiaomi

As sanções beneficiaram, no entanto, a outra grande fabricante chinesa, a Xiaomi. “A Xiaomi assumiu o risco de estabelecer metas de alta produção e valeu a pena”, disse Mo Jia, analista da Canalys.

A fabricante chinesa vendeu 47,1 milhões de smartphones, um aumento de 45%, face ao terceiro trimestre de 2020, apesar da procura global ter caído 1%.

“Há um paralelo entre a Xiaomi, que produziu mais 14,5 milhões de dispositivos, e a Huawei, que produziu menos 15,1 milhões”, observou Mo.

Fundada em 2010, a Xiaomi registou forte crescimento, nos últimos anos, oferecendo dispositivos de última geração a um preço acessível. Quase desconhecida no exterior há cinco anos, a marca era na época regularmente ridicularizada pelos seus produtos, fortemente inspirados no iPhone da Apple.

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PRA cria nova Unidade Económica dedicada ao dano corporal

A "Unidade Económica do Dano Corporal" é a mais recente aposta da sociedade PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados. Afonso Duarte, associado sénior, vai ficar responsável pela nova unidade económica.

A PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados criou uma nova unidade económica, a “Unidade Económica do Dano Corporal”. Os escritórios da PRA contam já com as unidades de Entertainment, Farmácia e Medicamento e Transportes.

“Os direitos emergentes de danos corporais graves carecem, para a sua efetivação cabal, de um elevado nível de experiência e rigor na sua abordagem, uma vez que se encontram em constante evolução, por força da atividade legislativa, da prática jurisprudencial e da produção doutrinal”, refere a firma em comunicado.

Afonso Duarte, associado sénior da PRA, vai ficar responsável pela nova unidade económica, tendo desenvolvido a sua atividade ao longo dos anos nesta área, atuando em processos que envolvem danos corporais graves.

“O apoio e proximidade junto do cliente são a nossa prioridade, são o objetivo em que nos queremos focar com a criação desta Unidade Económica, tendo em conta o tipo de casos e as dificuldades que estes processos representam para quem os tem de enfrentar”, nota Afonso Duarte.

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Continue a cuidar das suas finanças sem sair de casa

  • Conteúdo Patrocinado
  • 30 Outubro 2020

Se está a adiar a próxima poupança ou abertura de conta por falta de tempo ou disponibilidade, tiramos-lhe essa justificação da equação. Dá-nos 15 minutos?

O ano de 2020 ficará marcado como o ano em que colocámos demasiado das nossas vidas em suspenso. Viagens, encontros de amigos, jantares de família, consultas de rotina, idas ao banco, decisões financeiras…

É tempo de seguir em frente. Há coisas que não podem esperar. Tal como a saúde, também as nossas finanças pessoais não devem ficar em pausa, estagnadas. E com o avanço da tecnologia, isso é possível sem sair de casa e em pouco tempo.

Qualquer serviço hoje que esteja à distância de um clique no nosso telemóvel está em clara vantagem. Precisamos que os processos se tornem simples, rápidos, seguros e eficazes. Só temos de encontrar parceiros de confiança.

Também a pensar nisso, o Banco BiG permite agora aos clientes particulares abrirem uma conta de forma simples, sem deslocações nem complicações.

Desde a sua fundação em 1998, o BiG posiciona-se como um banco especialista em poupança e investimento, tendo sido por exemplo a primeira instituição em Portugal a permitir a compra de ações através da internet.

A segurança e a solidez são também dois pilares fundamentais da instituição, comprovados também pelo prémio de Melhor Banco (categoria Médio ou Pequeno Banco, uma iniciativa Exame, Informa D&B e Deloitte) que recebeu durante 10 anos consecutivos.

Conta criada na hora e à distância

Se pretende abrir uma conta bancária, mas não quer perder tempo com papelada e deslocações, fique a conhecer uma solução à sua medida: a conta 100% digital do Banco BiG, cujo processo de abertura está à distância de uns curtos passos.

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Se está indeciso quanto ao próximo passo financeiro, fique ainda a conhecer o leque diversificado de produtos de poupança e investimento do BiG, adaptados aos diferentes perfis de investidores – do mais conservador ao mais tolerante aos riscos de mercado.

Para os novos clientes, o BiG disponibiliza ainda a subscrição de um Super Depósito com uma taxa promocional de 1% TANB a 3 meses*, para que possa começar logo a rentabilizar as suas poupanças. Sem pausas.

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* Valor mínimo para abertura de conta são 2.000€; depósito limitado a uma constituição por morada; depósito válido para novos recursos, nos primeiros 3 meses como cliente; condições válidas na presente data.

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“Temos de ser mais ambiciosos nos apoios ao emprego e às empresas”, diz Pedro Siza Vieira

O ministro Pedro Siza Vieira diz que o país tem de controlar o número de contágios ao mesmo tempo que se mantém no "percurso de retoma da atividade económica".

O ministro da Economia defende que é preciso que o Governo seja “mais ambicioso” nos apoios ao emprego e às empresas. Em declarações aos jornalistas, Pedro Siza Vieira sublinhou, esta sexta-feira, que o país tem de controlar o número de contágios ao mesmo tempo que mantém o “percurso de retoma da atividade económica”.

“Aquilo que podemos sentir é que, se tivermos de fazer algumas contrações e se tivermos alguns dos nossos principais mercados de exportação — como a Alemanha, França ou Espanha — em situações de mais restrições de atividade, isso não vai ter um impacto positivo [na economia portuguesa]. Por isso é que temos de ser mais ambiciosos nos apoios que vamos dar ao emprego e às empresas“, disse o governante.

Em reação aos dados do crescimento económico nacional, o ministro da Economia frisou, por um lado, que é importante manter o foco na proteção do emprego, na preservação da capacidade produtiva das empresas e na proteção dos rendimentos das famílias. “Se nos mantivermos focados e unidos, com certeza conseguiremos uma retoma [económica] vigorosa”, afirmou.

Siza Vieira avisou, por outro lado, que é fundamental “gerir bem a situação sanitária” e conter o número de contágios, “de forma a preservar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde”.

Tudo somado, o ministro considera ser muito importante “combinar bem” o esforço individual e coletivo contra a pandemia de coronavírus com os apoios ao emprego e às empresas. “O maior contributo que cada um dos cidadãos pode dar para a melhoria da situação económica e para o emprego é ser extremamente responsável e cauteloso na forma como se comporta”, acrescentou.

A propósito, o Executivo já admitiu prolongar para 2021 e aprofundar o apoio à retoma progressiva, regime desenhado para suceder ao lay-off simplificado e que permite aos empregadores em crise reduzir os horários de trabalho, em função das quebras de faturação, ao mesmo tempo que recebem da Segurança Social um apoio para o pagamento dos salários.

Os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo INE indicam que, no terceiro trimestre, o PIB português disparou 13,2%, face ao período entre abril e junho, mas caiu 5,8% em termos homólogos.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h03)

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Segunda vaga da pandemia pode voltar a travar bolsa de recuperação de fundos europeus

"Agora confrontados com esta fase da pandemia continuamos a agir com bom senso e, na altura devida, havemos de atuar em conformidade. É isso que nos é pedido", afirmou o ministro do Planeamento.

O Governo já tinha anunciado que iria voltar a reinstaurar a bolsa de recuperação de fundos estruturais para ajudar a libertar verbas do atual quadro comunitário que não estão a ter execução. Mas a segunda vaga da pandemia poderá voltar a suspender os efeitos executivos desta medida para não prejudicar as empresas.

“Agora confrontados com esta fase da pandemia continuamos a agir com bom senso e, na altura devida, havemos de atuar em conformidade. É isso que nos é pedido”, afirmou o ministro do Planeamento, no Parlamento, numa audição sobre o Orçamento do Estado.

De acordo com as Grandes Opções do Plano aprovadas no Conselho de Ministros no início de setembro, estava definido o regresso da bolsa de recuperação dos fundos comunitários sem execução, libertar verbas de projetos que estão parados, nunca chegou verdadeiramente a arrancar, porque com o início da pandemia o Governo decidiu suspende-la. Uma decisão que se prende com a necessidade de acelerar a execução do Portugal 2020. De acordo com os dados divulgados na quinta-feira ainda faltar executar 47%.

“Temos um sistema montado a que chamamos bolsa de recuperação e já temos identificados os casos em que temos de atuar, em que se revelam situações de bloqueio dos projetos”, anunciou Nelson Souza. “O que fizemos em prol pragmatismo, em virtude da situação pandémica que vivemos, foi suspender os efeitos executivos deste mecanismo. Em devida altura pensávamos retomar, mas agora confrontados com esta fase da pandemia continuamos a agir com bom senso. É isso que nos é pedido”, disse o ministro do Planeamento em resposta aos ataques dirigidos pelo PSD de atrasos na execução dos fundos estruturais.

Atrasos que Nelson Souza rejeita citando como exemplo a “curva de execução histórica dos fundos”, mas também a comparação com a vizinha Espanha, que tem uma taxa de execução de 31%, Itália, “que nem chega aos 30%, Alemanha tem 35%”. “O quadro é complexo para todos”, frisou. “Em termos dos maiores beneficiários continuamos em segundo e a taxa média de execução é seis pontos abaixo da nossa”, explicou. No terceiro trimestre Portugal está com uma taxa de execução de 53%, tendo até 2023 para usar a totalidade dos fundos.

“Estamos satisfeitos? Não. Temos de acelerar até 2023”, reconheceu Nelson Souza. Mais à frente, em resposta ao Bloco de Esquerda o ministro voltou a admitir que a segunda vaga da pandemia veio baralhar os planos , mas admitiu que é preciso agir: “Temos de voltar a revisitar este conjunto de projetos [sem execução]. Temos de voltar a essa questão, agora que nos aproximamos do terminus“.

Nelson Souza lembrou ainda que existem outros mecanismo em vigor para acelerar a execução, como o mecanismo de motivação de aceleração de curto prazo, de top up, com uma majoração de execução até 100% para todos os investimentos realizados a curto prazo até 31 de julho de 2021, criado pela Comissão Europeia. “Fica o compromisso de que tudo o que recebermos de reembolsos a 100% da Comissão esse benefício será transferido para os respetivos promotores“, assumiu o responsável.

Com a mesma lógica de ajudar à execução dos fundos existe uma dotação centralizada para financiar a contrapartida nacional de projetos públicos e o empréstimo do Banco Europeu de Investimento para financiar contrapartida nacional dos municípios, mecanismos que são para manter garantiu Nelson Souza.

(Atualizada às 10h58 com mais informação)

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Morais Leitão, PLMJ e VdA foram as vencedoras nos prémios Forty under 40

SRS Advogados, Uría Menéndez-Proença de Carvalho, BAS, Costa Pinto Advogados, Linklaters, Abreu, CCA Law Firm, CMS Rui Pena & Arnaut, DLA Piper e Areias Advogados foram também premiadas.

A Morais Leitão, a PLMJ e a Vieira de Almeida (VdA) estiveram em destaque na entrega de prémios Iberian Lawyer Forty under 40, levando para os escritórios quatro prémios cada. Dos 41 prémios entregues pela publicação espanhola, 21 foram atribuídos a advogados e sociedades portuguesas.

A sociedade liderada por Luís Pais Antunes e Bruno Ferreira, PLMJ, venceu nas categorias de equipa do ano em M&A e Seguros, e de advogado do ano em Ciências da Vida e Farmacêutico, por Eliana Bernardo, advogado do ano em Tax, por Isaque Ramos.

A Morais Leitão somou três vitórias nas categorias de advogado do ano: Luís do Nascimento Ferreira, em União Europeia e Concorrência, Margarida Torres Gama, em Seguros, e Joana Alves de Abreu, em Energia. A sociedade de advogados venceu ainda o prémio de equipa do ano em White-Collar Crime.

Também com quatro prémios, a VdA foi eleita a equipa do ano em quatro áreas: Mercado de Capitais, Arbitragem, Laboral e Energia.

Os vencedores foram anunciados esta quinta-feira numa gala que teve lugar em Lisboa. Os prémios reconhecem as conquistas dos 40 melhores advogados e equipas com menos de 40 anos de idade.

Queremos que os Forty under 40 Awards continuem a ser uma data marcante no calendário dos advogados em Espanha e Portugal e, com esse objetivo, continuaremos empenhados em consolidar a posição destes prémios como o maior reconhecimento dos jovens do setor jurídico da Península Ibérica. São esses jovens que vão liderar a advocacia no futuro e merecem ser reconhecidos pelo seu trabalho e dedicação nas respetivas práticas”, referiu Aldo Scaringella, managing director do Iberian Legal Group e fundador do LC Publishing Group.

Veja aqui a lista de todos os vencedores portugueses:

  • Equipa do ano em M&A: PLMJ
  • Equipa do ano em Mercado de Capitais: Vieira de Almeida
  • Advogado do ano em Private Equity: José Costa Pinto – Costa Pinto Advogados
  • Equipa do ano em Arbitragem: Vieira de Almeida
  • Advogado do ano em Energia: Joana Alves de Abreu – Morais Leitão
  • Equipa do ano em Energia: Vieira de Almeida
  • Advogado do ano em Infraestrutura e Construção: Mafalda Ferreira – DLA Piper ABBC
  • Advogado do ano em Insolvência e Reestruturação: Ricardo Silva Pereira – Linklaters
  • Advogado do ano em Imobiliário: Renata Silva Alves – Abreu Advogados
  • Equipa do ano em Imobiliário: Uría Menéndez – Proença de Carvalho
  • Advogado do ano em União Europeia e Concorrência: Luís do Nascimento Ferreira – Morais Leitão
  • Equipa do ano em União Europeia e Concorrência: SRS Advogados
  • Equipa do ano em Laboral: Vieira de Almeida
  • Advogado do ano em IP & TMT: João Leitão Figueiredo – CMS Rui Pena & Arnaut
  • Equipa do ano em IP & TMT: CCA Law Firm
  • Advogado do ano em Ciências da Vida e Farmacêutico: Eliana Bernardo – PLMJ
  • Equipa do ano em Ciências da Vida e Farmacêutico: SRS Advogados
  • Advogado do ano em Tax: Isaque Ramos – PLMJ
  • Equipa do ano em White-Collar Crime: Morais Leitão
  • Advogado do ano em Startup: David Salgado Areias – Areias Advogados
  • Advogado do ano em Direito Público: Marco Real Martins – BAS – Sociedade de Advogados
  • Equipa do ano de Direito Público: SRS Advogados
  • Advogado do ano em Seguros: Margarida Torres Gama – Morais Leitão
  • Equipa do ano em Seguros: PLMJ

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Desemprego sobe em setembro para 8,5% na Zona Euro e 7,5% na UE

  • Lusa
  • 30 Outubro 2020

A taxa de desemprego acelerou em setembo na Zona Euro para os 8,5%, face aos 7,5% homólogos, e para os 7,5% na UE, que se comparam com os 6,6% de setembro de 2019, segundo o Eurostat.

A taxa de desemprego fixou-se, em setembro, nos 8,5% na Zona Euro e os 7,5% na União Europeia (UE), estável face a agosto mas acima do valor registado no mesmo mês de 2019 para ambas, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, a taxa de desemprego acelerou na Zona Euro para os 8,5%, face aos 7,5% homólogos, e para os 7,5% na UE, que se comparam com os 6,6% de setembro de 2019.

Em setembro, havia 15.990 milhões de desempregados na UE, dos quais 13.612 milhões na Zona Euro.

No que respeita ao desemprego jovem, na Zona Euro a taxa fixou-se, em setembro, nos 17,6% na Zona Euro, acima dos 15,6% homólogos, mas registando um recuo face aos 18,3% de agosto. Também na UE, a taxa de 17,1% representa uma subida na variação homóloga (15,0%) e um recuo em cadeia (17,8%).

O Eurostat não faz as habituais comparações entre Estados-membros porque a pandemia de Covid-19 afetou a metodologia de recolha de dados, segundo a definição padrão de desemprego, da organização Internacional do Trabalho, e obrigou a soluções de lay-off.

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Bastonário dos advogados pressiona Conselho Superior para aceitar referendo

Apesar da marcação da AG para 30 de novembro, esta está ainda dependente do parecer vinculativo do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, segundo o Estatuto.

O Conselho Geral da Ordem dos Advogados (OA) — liderado pelo bastonário Luís Menezes Leitão — decidiu convocar para 30 de Novembro uma Assembleia Geral para deliberar sobre a realização de um referendo relativo à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS). Porém, essa AG está ainda dependente do parecer vinculativo do Conselho Superior da OA. O líder dos 33 mil advogados marcou ontem a data para a realização da dita reunião magna, em jeito de pressão para com Paula Lourenço, líder do CS da OA. Contactada pela Advocatus, a advogada não se mostrou disponível para esclarecer a questão.

O referendo visa decidir da possibilidade de o advogado poder optar pela sua inscrição na CPAS ou no regime geral da Segurança Social, como os restantes trabalhadores. Esta Assembleia Geral tem por base um pedido de um grupo de advogados que representa 10% dos advogados inscritos na OA, tal como é estatutariamente exigido.

“No entanto, a análise e votação do referendo pela Assembleia Geral de 30 de Novembro ainda está dependente de um pronunciamento do Conselho Superior da OA, que deverá entretanto ocorrer”, garante fonte oficial do CG da OA, liderado por Menezes Leitão. Na mesma Assembleia Geral serão igualmente analisadas e votadas as propostas do Conselho Geral das Contas da OA para 2021 e das respetivas Contas Consolidadas.

Está também agendada para 19 de Novembro, uma Assembleia Geral Extraordinária, para, entre outros temas, discutir o valor das contribuições para a CPAS em 2021. A decisão foi tomada após a realização do Conselho Geral da CPAS – que decorreu esta semana – em que esteve em cima da mesa um aumento de quase 6 euros na quota mensal (proposta da Direcção da CPAS) e uma redução de cerca de 11 euros (proposta da Ordem dos Advogados).

O Bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, defende que, com esta proposta, pretende “devolver a palavra” aos advogados para resolver o impasse negocial entre a OA e a CPAS.

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O futuro das pensões e as poupanças agora. Que soluções?

  • ECO
  • 30 Outubro 2020

Académicos e gestores juntaram-se em dois eventos digitais da Proteste Investe para discutirem a sustentabilidade das pensões e as alternativas de poupança no presente.

Hoje o rácio de dependência dos idosos portugueses em relação à população ativa está muito acima da média europeia. E tendo em conta o crescente envelhecimento da população, a força de trabalho irá diminuir e a dívida pública portuguesa aumentar, se as previsões atuais se mantiverem.

O cenário é explicado por Álvaro Santos Pereira, diretor do departamento de economia da OCDE, no primeiro dia da webconference “A Evolução Demográfica Portuguesa e o Futuro das Pensões de Reforma”, promovida pela Proteste Investe, em parceria com e ECO, e que se centrou no debate sobre o futuro do atual modelo de Segurança Social.

O futuro do atual modelo de Segurança Social

O painel contou também com a participação de João Peixoto, professor do ISEG, Susana Peralta, professora da Nova School of Business and Economics, Paulo Trigo Pereira, professor Categrático do ISEG-UL e presidente do Conselho Científico e Estratégico do Institute of Public Policy e João César das Noves, professor Catedrático da Universidade Católica. A moderação ficou a cargo de António Costa, publisher do ECO.

Se não teve oportunidade de assistir ao debate em direto, assista agora:

As soluções para o presente

O segundo dia da webconference centrou-se nas alternativas que os portugueses têm ou não têm, e deveriam ter, para acautelar o seu futuro. “Um dos maiores problemas que o sistema de Segurança Social tem é o facto de termos uma taxa de poupança em Portugal muito baixa”, começa por explicar Pedro Mota Soares, ex-ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e Secretário-Geral da APRITEL, chamando ainda a atenção para as baixas pensões no País.

Mas haverá hoje instrumentos de poupança alternativos e disponíveis para os portugueses, suficientemente atrativos? O debate prosseguiu com a participação de Valdemar Duarte, presidente da Comissão Consultiva Fundos de Pensões, APFIPP, Joaquim Rodrigues da Silva, diretor do Centro de Competências Jurídico e Financeiro da DECO PROTESTE e Francesco Franco, professor da Nova School of Business & Economics. A moderação voltou a estar a cargo de António Costa.

Se não teve oportunidade de assistir ao debate em direto, assista agora:

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Preço das portagens deverá ficar inalterado em 2021

Taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor, excluindo os preços da habitação, fixou-se nos -0,18%. Estando abaixo de zero, taxas de portagem não mexem, tal como aconteceu este ano.

O preço das portagens deverá manter-se no próximo ano, à semelhança do que já aconteceu este ano. De acordo com os dados da inflação de outubro, sem habitação, que servem de referência para a definição das novas taxas, os utilizadores das autoestradas, mas também das pontes sobre o Tejo vão continuar a suportar o mesmo custo que até agora.

Em outubro, segundo a estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística, a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor, excluindo os preços da habitação, fixou-se nos -0,18%. Apesar de a taxa ser negativa, é assumido um valor zero.

Inflação em outubro ficou nos -0,18%

Fonte: INE

É com base nesta taxa, cujo valor ainda terá de ser confirmado pelo INE com a publicação dos dados definitivos, em meados de novembro, que a Brisa, tal como outras concessionárias, irão formular as propostas de atualização dos preços para entregarem ao Governo. Têm até dia 15 de novembro para o fazer.

Depois de entregues as propostas, o Executivo dará um parecer para que seja feita a atualização das portagens. Perante a “luz verde”, as novas tarifas (mesmo que sejam as mesmas), podem começar a ser cobradas aos condutores logo a partir das zero horas de 1 de janeiro do próximo ano.

A manutenção dos preços repete o que aconteceu este ano, depois de a taxa de inflação também ter ficado abaixo de zero no mês que serve de referência para o cálculo das novas taxas. E segue-se a vários anos de subida: aumentaram 0,98% em 2019, 1,42% em 2018, 0,84% em 2017 e 0,62% em 2016.

SCUT também não mexem. E ficam mais baratas para que utiliza mais

Tal como acontece na generalidade das autoestradas, também nas ex-SCUT as taxas de portagem vão manter-se. Contudo, neste caso o custo para os utilizadores deverá até baixar já que haverá descontos que até farão baixar os preços.

O Governo aprovou recentemente a redução de 25% do valor da portagem para os veículos de classe 1 e 2, sendo este aplicado desde o oitavo dia de utilização num mês para todos os que utilizem identificador eletrónico.

Este desconto, que produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2021, vai incidir sobre determinados lanços ou sublanços de 10 vias: A22 – Algarve; A23 – IP; A23 – Beira Interior; A24 – Interior Norte; A25 – Beiras Litoral e Alta; A28 – Norte Litoral; A4 – Subconcessão AE transmontana; A4 – Túnel do Marão; A13 e A13-1 – Subconcessão do Pinhal Interior.

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França inicia segundo confinamento nacional para travar coronavírus

  • Lusa
  • 30 Outubro 2020

A França inicia esta sexta-feira um novo confinamento nacional, uma decisão drástica que o Governo teve de tomar devido ao fracasso de outras medidas, como o recolher obrigatório nas regiões.

A França inicia esta sexta-feira um novo confinamento nacional para tentar deter o novo coronavírus, uma decisão drástica que o Governo teve de tomar devido ao fracasso de outras medidas, como o recolher obrigatório nas regiões.

O país é o segundo na Europa, depois da Irlanda, a aplicar um novo confinamento nacional, que neste caso se estenderá inicialmente por um mês, até 1 de dezembro.

França já registou 36.020 mortes e 1,28 milhões de casos positivos devido ao SARS-CoV-2, com um índice cada vez mais alto de hospitalizações e internamentos nos cuidados intensivos.

A região de Paris teve um congestionamento recorde na noite passada, com 730 quilómetros de filas de carros. Na quarta-feira, as filas chegaram aos 400 quilómetros na mesma região, disseram as autoridades de trânsito, referindo que dezenas de milhares de pessoas deixaram a capital e a sua periferia para passar o confinamento nos seus locais de origem ou segundas residências.

“Eu entendo essa atitude. O confinamento é extremamente duro”, disse a presidente do conselho regional de Paris, Valerie Pecrésse, à rádio France Info. Na manhã desta sexta-feira, foram apenas 24 quilómetros de congestionamento nos acessos à capital, número anormalmente baixo.

As ruas de Paris estão muito mais silenciosas do que de costume, com uma diminuição sensível da circulação de veículos particulares e, sobretudo, pessoas que foram às compras são vistas nos passeios.

Confinamento mais leve

O confinamento que agora começa é mais ameno do que o que o país viveu entre março e maio passado. Os cidadãos poderão sair uma hora por dia, no máximo a um quilómetro de casa, para caminhar ou praticar desporto, estando abertos os infantários e os estabelecimentos de ensino básico e secundário.

Podem ser celebrados casamentos e funerais, embora com presenças muito limitadas (máximo seis e 30 pessoas, respetivamente). Os estabelecimentos que recebem público e o comércio não essencial irão encerrar. O Governo prometeu rever a situação depois de duas semanas para ver se é viável reabrir alguns desses negócios.

O Executivo presidido por Emmanuel Macron tenta garantir que o confinamento tenha o menor impacto possível numa economia que deve cair 11% este ano. O ministro das Finanças, Bruno Le Maire, anunciou na quinta-feira que o Estado vai despender 15 mil milhões de euros por cada mês de confinamento em ajudas às empresas afetadas, trabalhadores por conta própria e ao subsídio de desemprego parcial.

Sete em cada dez franceses aprovam o confinamento, de acordo com uma pesquisa publicada pelo jornal Le Figaro, embora apenas uma pequena maioria (52%) apoie o encerramento de negócios não essenciais.

O ministro do Interior já garantiu que neste fim de semana haverá flexibilidade na aplicação de medidas que garantam que as famílias que partiram para as férias escolares de outono possam regressar às suas casas face ao reinício das aulas na segunda-feira. A flexibilidade também será estendida para facilitar as visitas aos cemitérios no próximo domingo, 1 de novembro.

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PIB dispara 13,2% no terceiro trimestre, mas recua 5,8% face a 2019

O PIB contraiu, em termos homólogos, 5,8%, no terceiro trimestre do ano. Já na variação em cadeia, verificou-se um salto de 13,2%.

Entre julho e setembro, a economia portuguesa disparou 13,2% face ao trimestre anterior, evolução que é explicada pelo desconfinamento do país e pela retoma económica. Face ao período homólogo, registou-se uma quebra de 5,8%, depois de se ter verificado uma contração histórica entre abril e junho. Estes dados foram publicados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os números conhecidos na manhã desta sexta-feira superam significativamente as projeções recentemente divulgadas. Os economistas da Católica estimavam que, no terceiro trimestre, o PIB teria crescido 5% em cadeia e afundado 12,5% em termos homólogos.

De acordo com a nota publicada pelo INE, a “redução menos intensa do PIB”, no terceiro trimestre do ano, ocorreu no contexto da reabertura progressiva da atividade económica. O segundo trimestre — período em que se verificou uma contração histórica da economia — tinha ficado marcado, por sua vez, pela aplicação de medidas de “contenção à propagação da Covid-19”, como o confinamento e o encerramento temporário de vários estabelecimentos.

Fonte: INE

Procura interna puxa pela economia

A referida evolução do PIB entre julho e setembro ficou a dever-se, sobretudo, à procura interna, salienta o gabinete de estatísticas nacional, indicador que “registou um contributo para a variação homóloga do PIB consideravelmente menos negativo que o observado no trimestre anterior, traduzindo principalmente a menor contração do consumo privado“. Isto tanto no que diz respeito à comparação homóloga, como em cadeia.

O INE acrescenta ainda: “O contributo negativo da procura externa líquida foi menos acentuado no terceiro trimestre, em resultado da recuperação mais significativa das exportações de bens e serviços que a observada nas importações de bens e serviços, devido em grande medida à evolução das exportações de bens, uma vez que as de serviços mantiveram reduções expressivas”.

Na nota divulgada esta sexta-feira, o gabinete de estatística aproveita também para rever os dados do trimestre passado, indicando que, afinal, a contração homóloga do PB foi de 16,4% e não 16,3%, como tinha avançado. Mantém a variação em cadeia nos 13,9%.

Para o conjunto do ano, o Governo estima que o PIB caia 8,5%, recuperando 5,4% em 2021.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h23)

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