Bruxelas aprova apoio de 267,5 milhões de euros à SATA

A Comissão Europeia esclarece que 255,5 milhões de euros são destinados ao apoio à liquidez da SATA. Os restantes 12 milhões de euros devem-se a uma indemnização por danos causados pela Covid-19.

A Comissão Europeia aprovou esta sexta-feira um apoio do Estado português à SATA, que pode chegar aos 267,5 milhões de euros. Por outro lado, Bruxelas anunciou também que ia prolongar a investigação acerca do plano de restruturação da companhia aérea.

A Comissão Europeia, em comunicado de imprensa, veio dar a conhecer esta aprovação de “um montante até 255,5 milhões de euros de apoio adicional à liquidez da SATA Air Açores“. Por outro lado, foi também aprovado “um apoio português de 12 milhões de euros a favor” da referida companhia aérea, “como compensação pelos danos sofridos em consequência direta das restrições de viagem impostas devido à pandemia de coronavírus”.

Margrethe Vestager, vice-presidente executiva da Comissão Europeia, refere no comunicado que estes apoios “permitirão a Portugal prestar apoio imediato à SATA Air Açores e à Azores Airlines, a fim de assegurar a continuidade das ligações aéreas internas e externas dos Açores, uma região ultraperiférica da União Europeia”.

Ao mesmo tempo, Bruxelas comunicou também tem alargado a “investigação aprofundada em curso a outras medidas de apoio”. Isto de forma a “avaliar se as medidas de apoio à reestruturação, previstas por Portugal a favor da SATA, estão em conformidade com as regras da União Europeia em matéria de auxílios estatais a empresas em dificuldade”.

Relativamente a este assunto, a responsável pela política de concorrência dentro da Comissão veio acrescentar que a entidade irá continuar “em estreito contacto com as autoridades portuguesas”.

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Mais 45 mil professores vão ser vacinados, diz coordenador da task force

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

Coordenador da task force anunciou que vão ser vacinados mais cerca de 45 mil professores que ficaram de fora das fases anteriores de imunização dos docentes e não docentes.

O coordenador da task force do plano de vacinação contra a Covid-19 anunciou esta sexta-feira que vão ser vacinados mais cerca de 45 mil professores que ficaram de fora das fases anteriores de imunização dos docentes e não docentes.

“Ainda vamos vacinar cerca de 45 mil professores neste processo”, adiantou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo num webinar promovido pela Unicef no âmbito da Semana Mundial da Imunização que termina esta sexta-feira.

Segundo o responsável do plano que teve início a 27 de dezembro de 2020, a vacinação dos professores foi “um processo com diferentes fases”, mas alguns dos docentes “não conseguiram entrar” nos dois fins de semana em que decorreram as vacinações, “não por culpa” da task force.

“Estamos permanentemente a recuperar as pessoas [ainda não vacinadas] porque o nosso conceito é que ninguém fica para trás, o que dá um trabalho muito elevado”, salientou Gouveia e Melo.

De acordo com o coordenador da task force, essa recuperação de pessoas ainda não vacinadas não pode ser impeditiva de se “avançar a uma velocidade cada vez mais rápida”, tendo em conta o objetivo de vacinar 100 mil pessoas por dia com vista a alcançar a imunização de grupo no país.

O primeiro exercício de vacinação do pessoal das escolas decorreu no fim de semana de 27 e 28 de março, em que foram vacinados mais de 60 mil professores e não docentes do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino público e privado.

No fim de semana de 17 e 18 de abril foi a vez dos trabalhadores das escolas do 2.º ciclo ao ensino secundário, incluindo também alguns profissionais do pré-escolar e 1.º ciclo que não tinham sido chamados para as primeiras datas. Nesses dois dias, foram administradas 183 mil vacinas.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.168.333 mortos no mundo, resultantes de mais de 150,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.974 pessoas dos 836.033 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Volkswagen quer reduzir 40% das emisões de CO2 por veículo na Europa até 2030

  • Capital Verde
  • 30 Abril 2021

Até 2025, a Volkswagen planeia investir 14 mil milhões de euros em descarbonização e iniciativas de transição para a mobilidade elétrica que incluem tornar toda a cadeia de produção neutra em carbono.

A marca alemã Volkswagen estabeleceu esta quinta-feira como nova meta a redução de 40% das emissões de CO2 por cada modelo na Europa até 2030, acima do objetivo de 30% estabelecido pelo Grupo em 2018. Isto significa que cada veículo deste fabricante emitirá em média menos 17 toneladas de CO2 até ao final da década, anunciou a empresa na primeira Convenção “Way to Zero”.

Já nos próximos quatro anos, até 2025, a Volkswagen planeia investir 14 mil milhões de euros em descarbonização e iniciativas no âmbito da transição para a mobilidade elétrica que incluem tornar toda a cadeia de produção (incluindo a cadeia de
abastecimento) e também o funcionamento dos automóveis elétricos neutros em carbono. A isto junta-se ainda o compromisso de reciclagem sistemática das baterias de alta voltagem dos veículos elétricos antigos.

“A nossa grande ofensiva elétrica foi apenas o começo. Estamos a adotar uma abordagem holística da descarbonização: desde a produção, passando pela vida útil, até à reciclagem. E somos o primeiro fabricante de automóveis a apoiar a expansão das energias renováveis a uma escala industrial”, revelou Ralf Brandstätter, CEO da Volkswagen, em comunicado.

Dos automóveis aos parques eólicos

Além dos carros elétricos, a Volkswagen quer agora ser também responsável pela produção de eletricidade limpa para carregar as baterias dos mesmos, gerada inteiramente a partir de fontes renováveis. Hoje em dia, a empresa já disponibiliza aos seus clientes eletricidade verde para carregamento em casa (Volkswagen Naturstrom) e na estrada (por exemplo, nas estações de carregamento da empresa alemã de carregadores IONITY).

Mas agora quer ir mais longe e vai mesmo tornar-se no “primeiro fabricante de automóveis a apoiar diretamente a expansão das energias renováveis em grande escola“, nomeadamente através da construção de novos parques eólicos e centros solares em várias regiões da Europa até 2025, com os primeiros contratos já assinados com a empresa de energia RWE. Na Alemanha, está também a apoiar a construção do “maior projeto solar independente” do país, uma central solar com capacidade total de 170 milhões de quilowatts-hora que deverá estar a operar até ao final do ano.

De acordo com a marca, prevê-se que o conjunto dos projetos gere cerca de sete terawatts horas adicionais de eletricidade verde até 2025.

Descarbonizar a produção e a cadeia de abastecimento

Os esforços de descarbonização da marca passam também pela produção e pela cadeia de abastecimento. A partir de 2030, todas as fábricas da Volkswagen, à exceção da China, deverão funcionar inteiramente com eletricidade verde, explica a empresa. Hoje em dia, a eletricidade utilizada nas unidades de produção na Europa já provém de fontes renováveis e o objetivo é o de identificar e reduzir os maiores contribuintes para as emissões de CO2 da sua cadeia de abastecimento.

A ideia é seguir o modelo já em marcha de produção de células de bateria para a família de automóveis elétricos ID. que utiliza apenas eletricidade verde. E prosseguir o mesmo caminho mudando componentes para alternativas mais sustentáveis, como jantes de pneus feitas de alumínio “verde” já este ano, de forma a “melhorar a pegada de carbono dos modelos ID. em cerca de duas toneladas por veículo”, adianta em comunicado.

No caso de projetos para veículos novos, a Volkswagen pretende dar preferência a fornecedores com quem possa trabalhar para “melhorar gradualmente a sua pegada de carbono e assegurar a sustentabilidade da sua cadeia de abastecimento”.

Outra das medidas já implementadas, e agora reforçada, é a da reciclagem das baterias, que permitirá, segundo a marca, “a reutilização de mais de 90% das matérias-primas no futuro”. O objetivo é o de criar um circuito fechado para a vida da bateria e das suas matérias-primas, que a empresa tem à sua disposição em todo o Grupo.

Pé a fundo na eletrificação

Na convenção “Way to Zero”, nesta sua primeira edição totalmente digital devido á pandemoa de Covid-19, foi ainda realçada a nova estratégia “ACCELERATE” da Volkswagen, com a fixação de um objetivo claro: a eletrificação total da nova frota de veículos. Na Europa, a meta é a de pelo menos 70% das vendas unitárias da Europa serem veículos exclusivamente elétricos até 2030, ou seja, mais de um milhão de veículos, superando assim os requisitos do Acordo Verde europeu.

Para ajudar neste objetivo, a marca compromete-se a lançar pelo menos um novo modelo elétrico por ano.

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Talkdesk reforça equipa de liderança global com seis portugueses

"Temos planos de crescimento ambiciosos em 2021 e alcançar os nossos objetivos requer uma equipa de liderança destemida, talentosa e profundamente experiente", afirma o COO Internacional da Talkdesk.

A Talkdesk escolheu seis nomes portugueses para liderar a abordagem global à gestão de recursos humanos, que será totalmente feita a partir de Portugal. Filipa Pereira, Tiago Rôxo e Diogo Fernandes juntam-se agora à equipa, enquanto Flávio Moreira, Ricardo Araújo e Edgar Pimenta foram promovidos a vice-presidentes dentro da organização.

Filipa Ferreira assume o cargo de head of employee experience para criar uma estratégia global e coordenada de gestão de pessoas na organização. “Terá como objetivo o desenho e fomento de programas globais de otimização de engagement e employee experience na empresa”, afirma a empresa em comunicado. A profissional manterá, no entanto, a função de professora na Porto Business School, onde é responsável por programas de formação em career design e employee experience.

Já Tiago Rôxo será o novo R&D people business partner global director, numa altura em que a Talkdesk assumiu que adotará trabalho 100% remoto em toda a empresa, o que significa que as equipas poderão trabalhar a partir de várias localizações. Terá como missão apoiar e acompanhar o crescimento das equipas I&D, numa perspetiva de desenvolvimento e retenção de talento.

Como head of international business development, Diogo Fernandes será responsável por apoiar a expansão internacional da empresa que tem planos “ambiciosos” para o segundo trimestre do ano, como “aumentar as operações em mais quatro países europeus e ainda conquistar novos continentes”.

Por outro lado, há três portugueses que subiram à posição de vice-presidente e fazem agora parte da equipa internacional de liderança. Flávio Moreira assume o cargo de VP operations & international corporate development, Ricardo Araújo passa a VP R&D strategy & operations; e, finalmente, Edgar Pimenta assume funções de VP information security.

Novo escritório da Talkdesk, no Porto.

“Temos planos de crescimento ambiciosos em 2021 e alcançar os nossos objetivos requer uma equipa de liderança destemida, excecionalmente talentosa e profundamente experiente. É uma honra integrar mais membros portugueses na equipa de liderança da Talkdesk”, afirma Marco Costa, COO Internacional da Talkdesk.

Embora esteja também presente nos Estados Unidos e no Reino Unido, é em território nacional que a Talkdesk desenvolve muito do software. A tecnológica pretende continuar a reforçar o seu investimento nas equipas de I&D, tendo como objetivo até final do ano recrutar 500 pessoas em território nacional.

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Comerciantes de Lisboa dizem estar a viver “estado de calamidade”

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

Comerciantes de Lisboa disseram que estão a viver um “estado de calamidade”, por falta de apoios e consideram horário de funcionamento até às 19H00 aos fins de semana e feriados uma "desmotivação".

Os comerciantes da Baixa de Lisboa disseram esta sexta-feira que estão a viver um “estado de calamidade”, por falta de apoios, considerando que o horário de funcionamento até às 19:00 aos fins de semana e feriados é “uma desmotivação”.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Valorização do Chiado (AVChiado), Victor Silva, explicou que o comércio vai ter muitas dificuldades em dar a volta à situação devido à pandemia de Covid-19, porque “muitos empresários ainda não receberam apoios”.

“Quanto a mim, o estado de calamidade é o que está a acontecer já na Baixa e no Chiado, no centro histórico de Lisboa. Neste caso, já não é preciso ser decretado o estado de calamidade, porque aí já está. É o comércio, é a restauração, está num estado de calamidade”, afirmou, ressalvando que uma das razões para a atual realidade é a de “apoios zero a milhares de empresas”.

De acordo com Victor Silva, a imposição do horário de funcionamento até às 19:00 aos fins de semana e feriados não é bom para o setor, defendendo um regresso ao normal pré-pandemia, que era até às 20:00 na sua generalidade.

“Não é o horário integral. Não se entende porquê é discriminado, quando o comércio tem máscaras. […] É mais um impedimento, é mais uma mensagem de restrição e mais uma desmotivação. Continuamos sem entender como é que se resolve este problema que está criado no centro histórico de Lisboa e continuamos sem entender qual é proposta [do Governo e do município]”, acrescentou.

A partir de sábado, a generalidade dos estabelecimentos comerciais e os centros comerciais vão poder ficar abertos até às 19:00 aos fins de semana e feriados.

A medida foi anunciada na quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, no final do Conselho de Ministros que aprovou a nova fase do plano de desconfinamento e a entrada do país em situação de calamidade, em substituição do estado de emergência.

Além do alargamento do horário aos fins de semana, as lojas e os centros comerciais passam também a poder estar abertas até às 21:00 durante a semana.

Questionado sobre o anúncio desta sexta-feira de manhã da Câmara de Lisboa de que vai apoiar a fundo perdido as empresas da cidade com mais 13 milhões de euros, Victor Silva afirmou que o município vai continuar a apoiar as mesmas empresas, falando em “injustiça empresarial”.

“Vão apoiar as mesmas empresas que já apoiaram antes, porque é o mesmo modelo, ou seja, vão deixar de fora novamente as empresas que tenham faturado acima disso [de um milhão de euros], […] isto não é por loja, é por empresa, a injustiça está aqui”, sublinhou.

Os apoios a fundo perdido para as empresas com contabilidade organizada, que registem quebras de faturação superiores a 25%, serão de dois mil euros se o volume de negócios anual for inferior a 100.000 euros e podem chegar aos cinco mil euros caso se o volume de negócios se situar entre os 500.000 euros e um milhão de euros.

As empresas que registam um volume de negócios entre 100.000 euros e 300.000 euros receberão três mil euros, enquanto as que têm um volume de negócios entre 300.000 euros e 500.000 terão direito a quatro mil euros de apoio a fundo perdido.

Já os empresários em nome individual poderão receber uma verba que varia entre os 500 euros e os 2.500 euros consoante o seu volume de negócios, de acordo com a Câmara de Lisboa.

Esta sexta-feira, a Câmara de Lisboa apresentou uma nova fase do programa que apoia a fundo perdido as empresas da cidade, com mais 13 milhões de euros, tendo como objetivo ajudar à retoma da atividade após o período de confinamento.

“O que hoje aqui apresentamos é uma terceira fase deste programa de apoio porque estamos num momento em que o fim do confinamento e o início deste processo de abertura não vão permitir, de forma igual, a todas as empresas recuperarem”, afirmou o presidente da autarquia lisboeta, Fernando Medina (PS), numa conferência de imprensa realizada nos Paços do Concelho.

O autarca salientou que, num momento em que muitos trabalhadores estão em teletrabalho e em que os níveis da atividade turística estão longe do habitual, “a verdade é que muitas empresas hesitam em abrir plenamente a sua atividade porque podem não ter a procura suficiente para fazerem face aos encargos”.

“O que nós queremos com este apoio é dar esse incentivo extra, esse elemento adicional para que possam reiniciar a sua atividade”, reforçou.

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Pandemia destruiu quase 99 mil empregos num ano

O país perdeu quase 99 mil empregos, entre março de 2020 e fevereiro de 2021, por força da pandemia. Subutilização do trabalho aumentou consideravelmente.

A pandemia do novo coronavírus abalou o mercado de trabalho e provocou a inversão da tendência positiva que se registava, até então, no emprego. Segundo o balanço divulgado, esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), durante o primeiro ano da crise sanitária (de março de 2020 a fevereiro de 2021), a população empregada foi estimada em 4,657 milhões de pessoas, menos 98,6 mil do que no período pré-pandémico. Outro dos efeitos da Covid-19 no mundo laboral foi o aumento considerável da subutlização do trabalho, com as restrições à mobilidade e às atividades económicas a dificultarem a procura por novos postos de trabalho.

Numa nota publicada esta quinta-feira, o INE salienta que, “no mês de fevereiro de 2021 completou-se um ano em que o mercado de trabalho português foi fortemente afetado pela pandemia de Covid-19“, pelo que se divulga agora um balanço dos principais indicadores, baseado na comparação dos valores observados nos 12 meses imediatamente antes do período pandémico (março de 2019 a fevereiro de 2020) e os 12 meses após o início da crise sanitária (março de 2020 a fevereiro de 2021).

O primeiro desses indicadores é a população empregada, que perdeu quase 99 mil pessoas, entre o período anterior à Covid-19 e o primeiro ano da pandemia. Entre março de 2019 e fevereiro de 2020, população empregada foi estimada em 4,755 milhões de pessoas, tendo caído 1,2% para 4,657 milhões de pessoas, entre março de 2020 e fevereiro de 2021.

Para mitigar o impacto do novo coronavírus nas contas das empresas e nos postos de trabalho, o Governo lançou uma série de medidas — entre elas, o popular lay-off simplificado — que têm feito com que o agravamento do desemprego seja menos significativo do que o inicialmente esperado. Ainda assim, segundo os dados do INE (mas também do Instituto do Emprego e Formação Profissional), a população empregada tem sido prejudicada pelas circunstâncias atuais e o desemprego tem estado acima dos valores pré-pandémicos.

Por exemplo, diz o INE, que a taxa de emprego no ano anterior à pandemia foi de 62%, tendo recuado 1,3 p.p., nos primeiros 12 meses de crise sanitária em Portugal. Já a taxa de desemprego estava, antes da Covid-19, nos 6,7%, mas aumentou para 7,2%, entre março de 2020 e fevereiro de 2021. Em causa está um salto de 0,6 p.p. No que respeita à população desempregada, mais 22,7 portugueses passaram a integrar esse grupo, entre o período pré-pandémico e o primeiro ano marcado pelo coronavírus.

Pandemia torna inativos milhares de portugueses

O INE destaca que, à semelhança do desemprego, a subutilização do trabalho subiu por força da crise pandémica, tendo 84,1 mil portugueses passado a integrar este grupo. É que, no ano pré-pandemia, este indicador foi estimado em 679,9 mil pessoas, enquanto no período pandémico foi estimado em 764,0 mil pessoas, mais 12,4%”, explica o instituto, na nota divulgada esta manhã.

É importante explicar que a subutilização inclui a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego. O INE explica que esse agravamento da subutilização do trabalho, no primeiro ano marcado pela pandemia, advém sobretudo de variações nas outras componentes que não o desemprego. Isto já que as restrições à mobilidade e às atividades económicas dificultaram a procura ativa por emprego, o que resultou na passagem de milhares de portugueses a inativos.

Aliás, sobretudo nos primeiros meses da pandemia, a subida da subutilização do trabalho (puxada pela dos inativos) acabou por “esconder” a evolução do desemprego, uma vez que, já que o país estava em confinamento, os portugueses que perdiam o emprego tinham dificuldade em procurar um novo. No total, a taxa de subutilização do trabalho subiu de 12,9% para 14,5%, mais 1,6 pontos percentuais, entre o período pré-pandémica e o primeiro ano de Covid-19.

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Financiamento especializado caiu 11,7% no 1º trimestre para 8 mil milhões

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

O financiamento especializado caiu 11,7% no primeiro trimestre para 8.062 milhões de euros, face ao mesmo período de 2020, de acordo com dados da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting.

O financiamento especializado caiu 11,7% no primeiro trimestre para 8.062 milhões de euros, face ao mesmo período de 2020, segundo os dados estimados pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF).

No primeiro trimestre, o factoring (cedência de créditos comerciais de curto prazo por parte de uma empresa a uma instituição financeira) registou quase 7,4 mil milhões de euros em créditos tomados, menos 10,8% do que em período homólogo de 2020, o que segundo a ALF acompanha “a redução da atividade empresarial” e, logo, as faturas tomadas.

Já no renting (aluguer operacional de viaturas), o valor caiu 16,6% para 143,6 milhões de euros, o que a associação representativa do setor justifica com a queda registada no mercado automóvel.

Por fim, a locação financeira (leasing mobiliário e imobiliário) terminou o trimestre com uma produção de 522,2 milhões de euros em investimentos financiados, menos 20,9%.

De acordo com a Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting, apesar da redução na produção de financiamento em período de crise pandémica, estes dados indicam que as suas associadas mantêm uma “posição de relevo no apoio à economia e ao Produto Interno Bruto (PIB)”.

Desagregando os dados, o factoring doméstico caiu 13,9% para 3,3 mil milhões de euros em faturas tomadas, enquanto o confirming (serviço em que a entidade de ‘factoring’ antecipa o pagamento aos fornecedores em nome do cliente) cedeu 5,9% para 3,1 mil milhões de euros. Maior queda teve o ‘factoring internacional’, menos 15,1% para 906 milhões de euros.

No leasing, a locação financeira mobiliária caiu 18,8% para 376 milhões de euros, representando as viaturas ligeiras e pesadas 260 milhões de euros e o financiamento de equipamentos 115 milhões de euros. Já no ‘leasing imobiliário’, o valor dos investimentos financiados reduziu-se em 25,8% para 147 milhões de euros.

No renting, diz a ALF que este foi menos penalizado do que o mercado automóvel geral (em que as vendas caíram 25%), o que considera um “sinal da resiliência deste tipo de produto”.

“Para lá da produção de novos contratos de renting, a opção pelo prolongamento dos contratos existentes permitiu que o setor mantenha uma dimensão total praticamente inalterada”, refere a associação.

Citado em comunicado, o presidente da ALF, Alexandre Santos, considerou que os dados demonstram que o “financiamento especializado revelou um desempenho resiliente” tendo em conta que no primeiro trimestre deste ano houve muito mais restrições do que no mesmo período de 2020.

A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting representa 27 entidades que atuam no mercado do financiamento especializado.

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Rússia sanciona oito responsáveis europeus incluindo o presidente do PE

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

Para lá do presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, as sanções incluem a vice-presidente da Comissão Europeia, Vera Jourová e o procurador de Berlim, Jorg Raupach.

A Rússia anunciou esta sexta-feira sanções contra oito responsáveis da União Europeia (UE), incluindo o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, em represália por idênticas medidas da UE em março e num aumento das tensões entre Moscovo e o ocidente.

A União Europeia prossegue a sua política de medidas de restrição unilaterais ilegítimas dirigidas a cidadãos e organizações russas”, declarou em comunicado a diplomacia do Kremlin, ao precisar que vai proibir a entrada na Rússia de oito responsáveis europeus.

Entre os responsáveis abrangidos estão o presidente do Parlamento europeu, David Sassoli, a vice-presidente da Comissão Europeia (CE) para valores e transparência, a checa Vera Jourová e o procurador de Berlim, Jorg Raupach.

Segundo o comunicado, a Rússia riposta desta forma às sanções impostas pela UE em 02 e 22 de março a altos funcionários russos, decisões que, na perspetiva de Moscovo, se destinam a “lançar um desafio aberto à independência da política interna e externa russa”.

Em 02 de março, a UE anunciou a decisão de impor medidas restritivas dirigidas a quatro russos responsáveis, segundo Bruxelas, por graves violações dos direitos humanos, designadamente prisões e detenções arbitrárias, e ainda a repressão massiva e sistemática da liberdade de reunião na Rússia.

As medidas incluem designadamente a proibição de entrada em território da UE e o congelamento dos bens destes altos responsáveis, onde se incluem o chefe do Comité de investigação russo, Alexandre Bastrykine, e o procurador-geral, Igor Krasnov.

Em 22 de março, o Conselho da UE decidiu introduzir medidas restritivas contra os responsáveis de violações graves dos direitos humanos em diversos países do mundo, nomeadamente por tortura e repressão contra a comunidade LGBT e os opositores políticos na Chechénia, uma república russa do Cáucaso.

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Moniz da Maia rejeita comparação com “estratégia” de Berardo para diluir garantia do Novo Banco

O empresário adiantou no Parlamento que Novo Banco soube do aumento de capital de uma empresa do grupo que foi dada em garantia. E recusou que tivesse sido estratégia para diluir penhor do banco.

Bernardo Moniz da Maia recusou que o aumento de capital na sociedade Euro-Yser, no início de 2019, tivesse como objetivo diluir a participação dada como penhor ao Novo Banco por conta de dívidas da Sogema de 330 milhões. E rejeitou comparações com aquilo que aconteceu na Associação Coleção Berardo, onde o reforço de capital serviu para reduzir as posições dos bancos, segundo Mariana Mortágua.

“Essa questão da diluição não é bem assim. A Euro-Yser é um dos casos em que se não houvesse aumento de capital, pelos investidores, ia à falência”, declarou o empresário esta sexta-feira na comissão de inquérito às perdas do Novo Banco.

Ao que a deputada do Bloco de Esquerda respondeu: “Essa foi a estratégia que Berardo usou na Coleção Berardo. Essa estratégia tem um nome que é calote, calote ao Novo Banco”. Mariana Mortágua lembrou que esta operação surgiu depois de falhado um acordo de reestruturação com o Novo Banco para a dívida e na qual o banco pediu um reforço das garantias.

Moniz da Maia rejeitou esse paralelismo com Berardo. “Não há aqui comparações sobre estratégias”, ripostou o administrador do grupo Sogema.

Também revelou que o Novo Banco “estava a par” do aumento de capital que foi realizado na Euro-Yser, mas não se lembra de o banco ter dado autorização para a operação. Mariana Mortágua contestou que o banco tivesse sabido pois “foi para execução judicial por não ter sido informado destas ações de capital”.

“Há muita informação que vem para fora que não está correta”, respondeu Moniz da Maia.

Hoje em dia, a empresa é detida pela família Sarga. Moniz da Maia disse ser conhecido de Ricardo Sarga, mas não tem qualquer relação com ele.

(Notícia atualizada às 18h31)

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CP alerta para possíveis “atrasos e supressões” a partir de 2.ª-feira devido à greve

  • Lusa
  • 30 Abril 2021

A CP alerta para a possibilidade de ocorrência de “atrasos e supressões” face à greve dos trabalhadores às horas extraordinárias, entre 3 a 17 de maio.

A CP alertou esta sexta-feira para a possibilidade de ocorrência de “atrasos e supressões” face à greve dos trabalhadores às horas extraordinárias, entre segunda-feira e 17 de maio, apesar de prever realizar a “larga maioria” dos comboios.

“A CP – Comboios de Portugal informa que, por motivo de greve convocada por uma organização sindical, podem ocorrer algumas perturbações na circulação de comboios, no período de 03 a 17 de maio de 2021”, indicou, em comunicado, a empresa.

Apesar de prever realizar a “larga maioria dos seus comboios”, a CP alertou para a possibilidade de ocorrência de “alguns atrasos e supressões, a nível nacional”.

Os clientes com bilhetes para viajar em comboios alfa pendular, intercidades, inter-regional e regional podem pedir o reembolso do valor total ou a sua revalidação, sem custos.

“A CP lamenta os incómodos causados aos seus clientes, recomendando a obtenção de informação sobre o estado da circulação de comboios através do contacto com os canais de informação da empresa”, notou.

Os trabalhadores do setor ferroviário vão estar em greve às horas extra a partir de segunda-feira e até 17 de maio, reivindicando a valorização dos salários e melhores condições de vida.

Em 19 de abril, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), afeto à CGTP, entregou um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário entre as 00:00 da próxima segunda-feira e as 24:00 do dia 17 de maio.

A estrutura sindical adiantou, em comunicado, que esta foi “uma das formas de luta discutidas nos contactos e plenários que se têm realizado”, nos quais os trabalhadores têm sido esclarecidos e mobilizados a dar resposta “à falta de propostas concretas” do Governo e da CP.

Na mesma nota, o sindicato acusou a administração da CP e o executivo de realizarem “manobras de diversão em negociações onde impera a chantagem e intransigência”, após a entrega do caderno reivindicativo, que prevê a revisão do acordo da empresa (AE), o “aumento das cláusulas de expressão pecuniária” e a subida dos salários.

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Costa diz que não há qualquer reforma em negociação com Bruxelas que não seja pública

O gabinete do primeiro-ministro, em comunicado, esclarece que não existe qualquer reforma em negociação com a Comissão Europeia que não seja pública.   

O Jornal Expresso avançou esta sexta-feira que o Governo esconde reformas negociadas com Bruxelas na versão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional disponibilizada ao público. O primeiro-ministro esclarece que “não existe qualquer reforma em negociação com a Comissão Europeia que não seja pública”, em nota enviada às redações esta sexta-feira.

“Ao contrário do que titula o semanário Expresso, na sua edição de 30 de abril 2021, a informação sobre todas as reformas incluídas no Plano de Recuperação e Resiliência consta do documento divulgado. Acresce que as mesmas decorrem das Recomendações Específicas por País (REP), que são públicas”, afirma o gabinete do primeiro-ministro em nota enviada à comunicação social.

O Executivo esclarece que o documento do PRR, publicado no Portal do Governo, inclui informação sobre a ligação das reformas incluídas no PRR com o Semestre Europeu (onde se inserem as REP), apresentação de todas as reformas (e investimentos), por componente e listagem das reformas (e investimentos) e listagem dos marcos e metas associados aos desembolsos.

O Expresso escreveu ainda que “as conversas com a Comissão prosseguirão discretas. Como foram as que levaram à lista de reformas preparada ao longo do último ano pelo Governo, que não passou pela consulta pública a que foi sujeita a lista de investimentos previstos”. O gabinete de António Costa esclarece que essa informação não é verdadeira e que as “reformas constam no documento público e também constavam no documento que foi objeto de consulta pública”.

“É também falso que o documento seja omisso sobre a implementação da reforma das ordens profissionais altamente reguladas”, destaca o Governo.

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Pfizer pede autorização para vacinar jovens entre os 12 e os 15 anos na Europa a partir de junho

A farmacêutica já submeteu pedido de autorização à Agência Europeia do Medicamento para administrar a vacina em jovens dos 12 aos 15 anos nos 27 Estados-membros a partir de junho.

A Pfizer anunciou esta sexta-feira que já submeteu o pedido de autorização à Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) para administrar, na Europa, a vacina em jovens dos 12 aos 15 anos a partir de junho.

Num comunicado conjunto a Pfizer e a BioNTech avançaram que a submissão do pedido se baseia num estudo avançado levado a cabo junto de mais de dois mil adolescentes que revelaram que o processo de vacinação foi seguro e eficaz. As crianças vão continuar a ser monitoradas durante dois anos para garantir uma proteção de longo prazo.

“Os resultados deste ensaio, anunciados a 31 de março de 2021, mostraram uma eficácia vacinal de 100% nos participantes com ou sem infeção prévia por SARS-CoV-2e respostas robustas de anticorpos. No ensaio, a vacina também foi geralmente bem tolerada”, diz o comunicado.

A vacina da Pfizer e da BioNTech já está aprovada nos EUA e na UE para pessoas com 16 anos de idade ou mais. A vacinação de crianças é vista como um passo crucial para a imunidade do grupo e consequentemente o fim da pandemia. Além disso, a Pfizer e a BioNTech também estão a testar a vacina em bebés e crianças entre os seis meses e os cinco anos de idade.

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