PSD levanta novas dúvidas sobre processo de aprovação e transmissão de barragens da EDP

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

De acordo com os sociais-democratas, os cálculos da APA “mostravam que a EDP mais do que triplicava o investimento realizado na transmissão das concessões” comparativamente ao valor pago ao Estado.

O PSD voltou a questionar esta o Governo sobre o processo de aprovação e transmissão de barragens da EDP, perguntando porque não foi feita a “avaliação económica aprofundada” defendida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Num requerimento entregue no parlamento e dirigido ao Ministério do Ambiente e Ação Climática, os sociais-democratas referem que o processo de aprovação do negócio junto do Governo decorreu entre 23 de janeiro e 13 de novembro de 2020, data última em que a APA autorizou a transmissão dos Títulos de Utilização dos Recursos Hídricos.

Segundo o PSD, a meio do processo, a APA referiu não estar “em condições de autorizar a transmissão já que está em causa o interesse público e a situação não é clara face aos processos judiciais, nacional e comunitário, que estão a decorrer”.

De acordo com os sociais-democratas, os cálculos da APA “mostravam que a EDP mais do que triplicava o investimento realizado na transmissão das concessões” comparativamente ao valor pago ao Estado no âmbito da renegociação das concessões em 2007.

“Esta é uma questão que não pode deixar de ser muito preocupante e que obriga a uma avaliação jurídica e económica aprofundada, avaliando também a necessidade de se dar conhecimento da presente situação ao Ministério Público, apesar de ser público”, refere a mesma informação da APA, citado pelos sociais-democratas.

De acordo com o PSD, “só em final de outubro é que há a decisão de se solicitar ao Ministério das Finanças (por via da PARPUBLICA) uma apreciação à dimensão financeira que não foi efetuada, dadas as limitações de tempo e de informação fornecida”.

“Tinham passados três meses desde a identificação da necessidade de uma ‘avaliação aprofundada’”, apontam os deputados.

Assim, o PSD questiona o Governo porque é que não se fez a ”avaliação económica aprofundada” defendida pela APA e não se promoveu a reavaliação do equilíbrio económico e financeiro dos contratos de concessão, antes de autorizar o negócio da venda das barragens.

“Porque é que o Ministério do Ambiente demorou três meses para pedir ao Ministério das Finanças que apreciasse a dimensão financeira do processo de transmissão?”, questionam.

Os sociais-democratas querem ainda saber porque é que o Governo autorizou o negócio, “sabendo que o Ministério das Finanças e a Parpública não avaliaram da salvaguarda dos interesses financeiros e patrimoniais do Estado por falta de tempo e não aguardou o tempo necessário até que se efetivasse essa avaliação”.

“Porque é que o Governo autorizou a realização do negócio sabendo que a EDP estava em incumprimento das suas obrigações de concessionária e não exigiu o seu prévio cumprimento como condição para a autorização?”, questionam.

O PSD pergunta ainda ao Ministério do Ambiente, “face ao avolumar das dúvidas face a inconformidades fiscais e perante a perspetiva do Estado não ter salvaguardado devidamente o interesse público”, que medidas pretende tomar “para inverter ou corrigir a situação”.

Em 13 de novembro de 2020 foi anunciado que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tinha aprovado a venda de barragens da EDP (Miranda, Bemposta, Picote, Baixo Sabor e Foz-Tua) à Engie.

A EDP concluiu, em 17 de dezembro, a venda por 2,2 mil milhões de euros de seis barragens na bacia hidrográfica do Douro a um consórcio de investidores formados pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova.

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Banca fala em “impacto reduzido” com fim das moratórias. Faria de Oliveira diz que situação está “sob controlo”

Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, diz que possibilidade de prorrogação das moratórias por parte das autoridades europeias é “muito escassa”.

Os bancos dizem que o fim das moratórias em março teve “um impacto muito reduzido” nas famílias, registando um número “muito baixo” de casos de incumprimento. Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), adiantou no Parlamento que o setor tem a situação “sob controlo” e vê como “muito escassa” a possibilidade de prorrogação das moratórias por parte das autoridades europeias.

A APB foi uma das três entidades consultadas pela comissão de orçamento e finanças no âmbito da discussão na especialidade em torno da proposta do PCP para estender o período das moratórias, a maioria das quais terminam em setembro. As outras duas são a Deco e a Autoridade Bancária Europeia (EBA), esta última através de consulta por escrito.

Faria de Oliveira quis desdramatizar o fim das moratórias. “O fim das moratórias não é o fim da linha”, assegurou aos deputados. E deu várias razões para esse entendimento.

“Os bancos, neste momento, consideram que a situação está sob controlo. Os bancos têm realizado um grande trabalho de acompanhamento detalhado em relação à situação que se vive em termos de particulares. Com o fim das moratórias [privadas da APB em março], o incumprimento foi muito baixo e dentro daquilo que estava previsto em termos de análise feita pelos bancos e pelo Banco de Portugal“, disse o presidente da APB.

Afastando a ideia de estarmos perante “uma situação alarmante”, Faria de Oliveira disse que seguramente que haverá casos de maior dificuldade de famílias que não poderão retomar os seus créditos após o fim das moratórias. Contudo, chamou a atenção para o facto de estas situações individuais terem soluções dentro do banco.

“O quadro que existe, além do compromisso que o setor assumiu e que é evidente no apoio que deu, é suficiente para que as pessoas com dificuldades financeiras. Elas não ficarão desprotegidas porque as moratórias terminaram“, assegurou Catarina Cardoso, diretora-geral da APB. Catarina Cardoso alertou para o facto de as famílias que possam sentir dificuldades sinalizarem a sua situação junto do banco no sentido de encontrar uma solução que poderá passar por uma renegociação individual do contrato.

“Tem de haver um esforço musculado do Estado”

Em relação às empresas, Faria de Oliveira revelou que tem mantido um “diálogo muito intenso com o Governo e as outras associações empresariais” no sentido de encontrar soluções para uma saída ordenada das moratórias. Contudo, avisou, estas medidas vão “requerer partilha de esforço muito maior entre o sistema e o Estado“.

“Tem de haver um esforço musculado do Estado para ser capaz de preservar o tecido produtivo e evitar que haja uma quebra mais acentuada da economia”, disse. “Espero, com a urgência possível, venha a ser encontrado esse quadro”, reforçou o presidente da APB, sem concretizar quais as medidas estão a ser discutidas com o Governo.

Há cerca de um mês, Faria de Oliveira revelou em entrevista à RTP 3 que estes apoios às empresas vão envolver subsídios a fundo perdido e outras soluções de capitalização das empresas com garantia do Estado.

“Possibilidade de prorrogação das moratórias é muito escassa”

Quanto à proposta do PCP, Faria de Oliveira frisou que quaisquer ajustamentos nos prazos das moratórias ou novas adesões “têm de estar ou estão condicionados pela disponibilidade de a EBA de manter a flexibilidade das orientações que terminaram a 31 de março” e que soluções fora deste enquadramento não vão beneficiar nem os clientes nem os bancos.

Porém, constatou, a possibilidade de prorrogação por parte da EBA desse regime de flexibilidade é “muito escassa”.

“Se a EBA estendesse no tempo essas guidelines, não teríamos nada a obstar. (…) Todas as indicações que temos das autoridades quer da EBF (European Banking Federation) é não existe possibilidade nenhuma de isso acontecer”, disse Faria Oliveira.

O líder da APB lembrou que “os outros estados membros, na sua generalidade, não estão a considerar este tema com particular relevância” e que Portugal é um caso isolado em termos da generosidade da medida quer em termos de abrangência quer em termos de prazos das moratórias.

Faria de Oliveira disse ainda que, havendo um prolongamento da medida, a extensão deveria ter “uma natureza seletiva” para incidir nos setores mais afetados pela pandemia e foram atingidos de igual forma em todos os estados membros, como o turismo e as viagens.

(Notícia atualizada às 16h34)

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Perdas do CCA não pagas pelo Fundo de Resolução podem ser acertadas pelos juros

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

As perdas ao abrigo dos Acordo de Capitalização Contingente do Novo Banco não pagas pelo Fundo de Resolução poderão ser compensadas no final do contrato com juros, diz a Deloitte.

As perdas ao abrigo dos Acordo de Capitalização Contingente (CCA) do Novo Banco que ultrapassem os 3.890 milhões de euros poderão ser compensadas no final do contrato através dos juros dos ativos abrangidos, segundo a Deloitte.

“Imaginando que as perdas do CCA em vez de serem os 3.890 [milhões] forem 4.200 [milhões], e a contribuição do Fundo de Resolução só vai até 3.890 [milhões], passa a haver aqui um diferencial, que neste cenário seriam 310 milhões de euros, de perdas CCA que não são pagas pelo Fundo de Resolução“, começou por dizer o sócio da Deloitte João Gomes Ferreira no parlamento.

Respondendo ao deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução, João Gomes Ferreira disse que “essas perdas CCA não pagas pelo Fundo de Resolução vão abater ao montante dos juros recebidos para determinar esse ‘cashback’ [reembolso] final”.

O sócio da Deloitte referiu que, no seu entendimento, do acordo celebrado à data da venda do Novo Banco, a conta “é efetuada no final, ou seja, não vai ser feita uma análise ano a ano para ver em cada ano quanto é que o Fundo de Resolução não contribuiu”.

No final da vigência do contrato – 2025, podendo ser estendido a 2026 – , será feita “uma análise de quanto é que foram as perdas acumuladas de ativos CCA até àquela data, quanto é que foram as contribuições do Fundo de Resolução até àquela data, e esse diferencial é comparado com o valor acumulado dos juros”.

Desta forma, segundo explicou João Gomes Ferreira, os juros provenientes dos ativos que entram para a contabilização do CCA não fazem superar o valor que o Fundo de Resolução terá que desembolsar para compensar as perdas, ou seja, o teto estabelecido de 3.890 milhões de euros.

“O meu entendimento é que as contribuições do Fundo de Resolução estão limitadas aos 3.890 [milhões], sim. Este mecanismo dos juros, tanto quanto eu entendo, é um mecanismo que poderá recuperar uma parte de valor, mas não fazer pagamentos adicionais”, disse depois João Gomes Ferreira ao deputado Miguel Matos (PS), remetendo ainda mais explicações para o Fundo de Resolução.

O mecanismo poderá, assim, possibilitar que haja uma redução caso sejam recebidos juros pelo Novo Banco relativos aos ativos que fazem parte do CCA, mas não que haja um aumento de contribuições do Fundo de Resolução ao abrigo da mesma lógica, dependente se os ativos em questão geram retorno de juros ou não.

Os deputados da comissão de inquérito têm levantado a questão, em algumas audições, de que quando não há juros provenientes dos ativos do CCA elas contaram para as perdas, mas quando há retornos isso não ser abatido às mesmas.

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Dona do IKEA investe 4.000 milhões adicionais na transição para as energias renováveis

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

O Grupo Ingka, o maior retalhista da IKEA, a que pertence a IKEA Portugal, revelou que vai investir 4.000 milhões de euros adicionais na transição para as energias renováveis.

O Grupo Ingka, o maior retalhista da IKEA, a que pertence a IKEA Portugal, revelou esta terça-feira que vai investir 4.000 milhões de euros adicionais na transição para as energias renováveis.

Em comemoração do Dia da Terra, que se assinala na quinta-feira, o Grupo Ingka divulgou em comunicado, que vai “acelerar o seu investimento na transição para um futuro assente em energias renováveis”, através do compromisso de 4.000 milhões de euros adicionais.

O investimento irá apoiar a “redução da pegada climática” da empresa e permitirá uma “transição mais ampla para a neutralidade carbónica” da sociedade, tendo em vista um “mundo melhor, mais verde e mais justo” para todos, declara.

Na última década, o Grupo Ingka investiu 2.500 milhões de euros em energia renovável, nas suas instalações e em parques eólicos e solares, permitindo à empresa gerar mais energia renovável do que a que consome, a um nível global.

Nesse sentido, ao entrar numa “década crítica” para a ação climática, esta aceleração feita pela Ingka Investments, com 4.000 milhões de euros adicionais, assinala o “próximo passo” na direção de tornar a energia do grupo empresarial “100% renovável, em toda a sua cadeia de valor”.

O presidente executivo do Grupo Ingka, Jesper Brodin, afirmou, citado no comunicado, que se está na “década mais importante da história da humanidade”, em que as alterações climáticas “já não são uma ameaça distante”.

Assim, “todos devemos fazer a nossa parte para limitar o aquecimento global a 1,5°C”, defende.

E prosseguiu: “Se não agirmos, as consequências são muito graves e teremos riscos substanciais para os nossos negócios e para as pessoas”.

Realçou ainda que o grupo sabe que, com os “investimentos certos”, pode “fazer parte da solução e reduzir o impacto” no planeta, enquanto a empresa prepara “o negócio para o futuro”.

“Para nós, é um bom negócio ser um bom negócio”, concluiu.

A sueca IKEA está comprometida com o Acordo de Paris, assim como em contribuir para limitar o aumento do aquecimento global em 1,5°C, acima dos níveis pré-industriais.

Os investimentos vão concentrar-se no desenvolvimento de projetos eólicos e solares e vão ser considerados novos tipos de investimentos em áreas como o armazenamento de energia, o desenvolvimento de combustível de hidrogénio e infraestruturas de carregamento.

Recentemente, o Grupo Ingka anunciou a aquisição de uma participação de 49% em oito parques solares fotovoltaicos na Rússia, sendo a capacidade de energia destes parques igual a 160 megawatts (MW), o que irá disponibilizar eletricidade suficiente para abastecer todas as 17 lojas IKEA na Rússia, além de parte dos centros comerciais localizados neste país.

O Grupo Ingka, atualmente possui e administra 547 turbinas eólicas, 10 parques solares em 15 países e 935.000 painéis solares nos telhados das lojas e armazéns IKEA, elevando a sua energia renovável instalada total para mais de 1,7 gigawatts (GW).

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Reino Unido estabelece nova meta de reduzir emissões em 78% até 2035

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

O Governo britânico impôs uma meta mais ambiciosa para reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa, as quais pretende cortar em 78% até 2035, anunciou Boris Johnson.

O Governo britânico impôs-se uma meta mais ambiciosa para reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa, as quais pretende cortar em 78% até 2035 relativamente aos níveis de 1990, anunciou esta terça-feira o executivo.

A novidade deste sexto Orçamento de Carbono britânico é que vai incluir, pela primeira vez, as emissões da aviação internacional e transporte marítimo, revelou o executivo do primeiro-ministro Boris Johnson.

A meta, alegou o Governo, é a “mais ambiciosa do mundo” para combater as alterações climáticas e contribuir para o objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global bastante abaixo de dois graus celsius e fazer esforços para ficar pelos 1,5 graus celsius.

“Queremos continuar a elevar a fasquia no combate às alterações climáticas e é por isso que estamos a estabelecer a meta mais ambiciosa de redução de emissões no mundo”, afirmou Johnson num comunicado, desafiando os líderes mundiais a seguirem o exemplo britânico.

O anúncio antecede uma cimeira virtual de líderes mundiais sobre o clima, organizada pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quinta-feira para juntar esforços das principais economias no sentido da redução de gases com efeito de estufa e do cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris.

Uma proposta de lei com a nova meta do Reino Unido vai ser apresentada no Parlamento na quarta-feira para ser aprovada antes do final de junho.

Ainda em dezembro, o Reino Unido tinha assumido o compromisso de reduzir as emissões em pelo menos 68% até 2030 relativamente aos níveis de 1990 na sequência da recomendação de uma entidade independente, a Comissão para as Alterações Climáticas.

Na altura, um relatório dizia que, para reduzir as emissões de carbono, o Reino Unido teria de aumentar o número de carros elétricos e a capacidade de produção de energia renovável e reduzir o consumo de laticínios e de carne.

Rebecca Newsom, da organização Greenpeace no Reino Unido, saudou o compromisso, mas disse que “as metas são muito mais fáceis de definir do que de cumprir, por isso o trabalho duro começa agora”.

Também o Partido Trabalhista levantou dúvidas sobre a capacidade do Governo “para corresponder a retórica com a realidade”.

“Este ano, como anfitrião da COP26, o Reino Unido tem uma responsabilidade especial de liderar o caminho para um futuro mais verde. Este governo não está à altura da tarefa”, afirmou o deputado Ed Miliband.

Em novembro de 2021, o Reino Unido será anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), a realizar em Glasgow, na Escócia, que foi adiada por um ano devido à pandemia covid-19.

Em novembro passado, Boris Johnson avançou com um “Plano de Dez Pontos” para desenvolver a economia verde no país, antecipando o fim da venda de carros novos a gasolina e gasóleo até 2030, o investimento em energias alternativas menos poluentes e a transformação do Reino Unido num líder mundial na captura de carbono.

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C&A lança programa de apoio psicológico e emocional para colaboradores

O novo programa conta com um serviço de atendimento personalizado gratuito e disponível 24 horas, ações para reforçar skills e conteúdo mensal com dados e recomendações de especialistas.

A empresa de moda C&A acaba de lançar um programa de apoio aos colaboradores. Chama-se “C&A Cuida de ti” e tem como objetivo “manter o apoio incondicional”, psicológico e emocional, aos trabalhadores nestes “momentos complexos”, refere a empresa em comunicado.

Para isso, foi criado um serviço de atendimento personalizado gratuito, disponível 24 horas por dia, para que os colaboradores, assim como os seus familiares, possam receber apoio. Numa primeira abordagem, as pessoas são atendidas por um profissional que, após ouvir e avaliar a situação, as encaminha para um especialista de certa área, que lhes dará a devida ajuda e orientação.

Além disso, todos os meses será abordado um tema para que os colaboradores adquiram conhecimentos e ferramentas sobre um assunto específico. Os conteúdos são, por sua vez, incluídos numa newsletter com dados e recomendações de especialistas, aos quais se somam ações concretas para reforçar as suas habilidades.

O novo programa, que engloba duas áreas – psicológica e psicossocial -, inclui ainda planos de educação familiar, gestão de stress e estratégias de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Já no que diz respeito à área psicossocial, o “C&A Cuida de ti” conta com projetos relacionados com subsídios especiais, apoio a idosos, planos de educação infantil e creche e alguns projetos de economia social.

“A saúde dos nossos trabalhadores é a nossa prioridade, não só a um nível físico como também emocional. Por isso, quisemos implementar este novo projeto como complemento aos programas de formação e qualificação profissional que já temos, para que, agora mais do que nunca, possam contar com o nosso apoio em todas as vertentes da sua vida”, explica Celina Bello, diretora de recursos humanos da C&A, citada em comunicado.

Apoiado pela organização Pulso, o programa da C&A vem, assim, reforçar a estratégia de recursos humanos da marca, muito focada em incentivar e promover o talento, a equidade, a igualdade de oportunidades e a confiança mútua.

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FutureGen Summit do ISCTE arranca a 4 de maio para antecipar futuro da próxima geração de líderes

O evento juntará oradores como Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, Rita Piçarra, CFO da Microsoft Portugal, ou Nuno Ferreira Pires, CEO da Sport Tv, para abordar diversos temas do futuro.

Com o objetivo de desafiar oradores e estudantes a antecipar o futuro da próxima geração de líderes, o Núcleo de Estudantes de Gestão do ISCTE-IUL (NEG) organiza, no próximo dia 4 de maio, o FutureGen Summit. Através de três palcos, mais de 20 oradores e 30 empresas de vários setores, o evento online promete “deixar a sua marcas nas centenas que participantes que se juntarão a esta experiência imersiva, concebida por estudantes e para estudantes”, lê-se em comunicado.

O FutureGen Summit juntará dezenas de oradores, entre os quais Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, Rita Piçarra, CFO da Microsoft Portugal, e Nuno Ferreira Pires, CEO da Sport Tv, para abordar temas do futuro nas mais diversas esferas de ação, desde a transformação digital à motivação ou storytelling.

O evento contará, ainda, com momentos de networking, speed interviews e ativações de marca com organizações como a P&G, McKinsey, Jerónimo Martins, L’Oréal, Solvay e BPI. “O conceito do FutureGen Summit passa por reunir num só evento um conjunto de experiências que permitam o desenvolvimento e autorreflexão dos participantes, juntando CEO, diretores de empresas, viajantes, entre muitas outras personalidades que irão partilhar as suas experiências e inspirar os participantes para construírem percursos relevantes, tornando-se nos líderes do amanhã”, pode ler-se.

Os bilhetes já se encontram disponíveis. São gratuitos para o main stage e têm um custo de três euros para o pacote full experience. Toda a informação está disponível em www.futuregensummit.pt.

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EMA vê ligação entre a vacina da Janssen e coágulos, mas benefícios superam os riscos

A EMA concluiu que há uma possível relação entre a formação de coágulos sanguíneos e a administração da vacina da Janssen. Contudo, o regulador reitera que os benefícios superam os riscos.

A agência Europeia do Medicamento (EMA) concluiu que há uma possível relação entre a formação de coágulos sanguíneos e a administração da vacina da Janssen contra a Covid-19. Nesse contexto é à semelhança do que aconteceu com a vacina da AstraZeneca, o regulador diz que estes efeitos colaterais devem ser incluídos na lista de efeitos adversos, mas sublinha que os benefícios superam os riscos.

O comité de segurança da EMA (PRAC) concluiu que “um aviso sobre coágulos sanguíneos raros aliados ao baixo teor de plaquetas deve constar na informação sobre a vacina contra a Covid-19 da Janssen. O PRAC também conclui que estes efeitos devem ser inseridos como efeitos colaterais muito raros da vacina”, informa o regulador, em comunicado, divulgado esta terça-feira.

Nesse contexto, e à semelhança do que acontece com a vacina da AstraZeneca, a vacina da farmacêutica do grupo Johnson & Johnson deve passar a incluir a informação sobre a possibilidade de desenvolvimento destes efeitos adversos, ainda que sejam considerados muito raros.

“Para chegar a esta conclusão, o Comité teve em consideração todas as evidências disponíveis, incluindo os oito casos reportados nos Estados Unidos de coágulos raros aliados a níveis baixos de plaquetas no sangue, um deles com um desfecho fatal”, explica a EMA, na nota de imprensa. “Neste momento, não é possível identificar de forma clara fatores de risco específicos, como género ou idade”, acrescentou Sabine Straus, responsável pelo PRAC, em conferência de imprensa.

Ao mesmo tempo, o regulador do medicamento europeu refere que os casos analisados “eram muito semelhantes” aos detetados com a vacina da AstraZeneca, pelo que reitera que “a combinação de coágulos sanguíneos e um baixo nível de plaquetas é muito raro” e que “os benefícios gerais da vacina da Janssen na prevenção contra a Covid-19 superam os riscos associados aos efeitos secundários”.

Nesse sentido, o regulador europeu não vai, para já, recomendar a administração desta vacina a uma faixa etária específica, mas apela a que os profissionais de saúde e às pessoas vacinadas se mantenham atentas aos seguintes sintomas durante as três semanas após a vacinação: falta de ar, dor no peito, inchaço na perna, dor abdominal persistente (barriga), sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça graves e persistentes ou visão turva, ou pequenos pontos de sangue na pele no local onde foi dada a injeção.

“É importante que os profissionais de saúde e que as pessoas convocadas para a vacinação estejam cientes dos riscos e que estejam atentas a possíveis sinais ou sintomas que ocorrem“, apontou Sabine Straus.

Também na conferência de imprensa, a diretora executiva da EMA adiantou ainda que as investigações sobre estes casos vão continuar. “Vamos pedir à Janssen mais estudos aprofundados sobre estes dados. A EMA também encomendou estudos sobre os casos de trombose associados à Covid-19 por meio de dois consórcios”, referiu Emer Cooke.

Em reação ao parecer da EMA, a presidente da Comissão Europeia congratula-se com a decisão e diz que “esta é uma boa notícia para para acelerar as campanhas de vacinação na União Europeia”, lê-se numa publicação, no Twitter.

Na semana passada, a farmacêutica do grupo Johnson & Johnson decidiu “atrasar proativamente” a distribuição da sua vacina contra a Covid-19 na Europa, devido à suspensão preventiva da sua administração nos Estados Unidos da América. A decisão foi tomada com o intuito de investigar os oito casos de pessoas que desenvolveram coágulos sanguíneos em quase sete milhões de pessoas vacinadas do outro lado do Atlântico. Estes casos dizem respeito a mulheres com idades entre 18 e 49 anos, um dos quais fatais, e foram reportados cerca de três semanas, após serem vacinadas.

Além dos EUA, face a estas suspeitas vários países decidiram suspender temporariamente a administração desta vacina, nomeadamente a Austrália, a África do Sul, bem como, vários países europeus. Na quarta-feira passada, a EMA já tinha referido que os benefícios da vacina da Janssen superam os riscos, mas remeteu uma decisão para esta semana. Portugal já recebeu as primeiras 31.200 doses desta vacina de dose única, no entanto, está a aguardar o parecer do regulador europeu para decidir a sua utilização.

No âmbito do contrato realizado com a Comissão Europeia, estão previstas 200 milhões de doses da vacina da Jassen para a Europa este ano, com a opção de compra de mais 200 milhões adicionais. Quanto a Portugal, o país espera receber 4,5 milhões de doses desta vacina ao longo deste ano, das quais 1,25 milhões já neste segundo trimestre.

(Notícia atualizada às 16h34)

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Árbitros portugueses não estão disponíveis para a Superliga

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

Luciano Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, referiu que os árbitros que o quiserem fazer deixam de "pertencer aos quadros da FIFA e da UEFA".

Os árbitros portugueses não estão disponíveis para arbitrar jogos da Superliga europeia, disse esta terça-feira o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), advertindo que quem o fizer será “por sua conta e risco”.

Em declarações à agência Lusa, Luciano Gonçalves frisou quais são as instituições “a quem os árbitros têm de obedecer” e concluiu que, naturalmente, aqueles que estiverem na Superliga “não estarão na FIFA e na UEFA”.

“Os árbitros portugueses estão disponíveis para arbitrar competições da Federação [Portuguesa de Futebol], das Associações distritais, da FIFA e da UEFA e nunca de qualquer outra competição que não esteja sob a égide destas instituições”, frisou o presidente da APAF.

Ainda assim, Luciano Gonçalves considera que “não será difícil” para a futura Superliga contratar árbitros, tal como fizeram os Estados Unidos, onde estão “uma série de árbitros europeus” a apitar jogos da Liga norte-americana de futebol.

“Se o quiserem fazer, não será difícil. Deixam é de pertencer aos quadros da FIFA e da UEFA”, advertiu.

No domingo, 18 de abril, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.

A competição vai ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores – apesar de só terem sido revelados 12 – e outros cinco, qualificados anualmente.

A UEFA anunciou que vai excluir todos os clubes que integrem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.

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Presidente do CDS-PP quer “cheque emprego” para pequenas empresas “em dificuldades”

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

O objetivo é que se possa "salvar postos de trabalho e evitar uma escalada descontrolada do desemprego, que volta naturalmente as pessoas para a pobreza e para a perda de qualidade de vida".

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, apelou esta terça-feira ao Governo que crie um “cheque emprego” destinado a micro e pequenas empresas que estejam “em dificuldades” por forma a “evitar uma escalada descontrolada do desemprego”.

“Nós defendemos que seja criado um cheque emprego para dar a todas as pequenas e micro empresas que estejam em dificuldades, de modo a que possam salvar postos de trabalho e evitar uma escalada descontrolada do desemprego, que volta naturalmente as pessoas para a pobreza e para a perda de qualidade de vida”, afirmou, deixando o apelo ao Governo.

O líder democrata-cristão visitou hoje duas esquadras da PSP no concelho de Odivelas, distrito de Lisboa, tendo sido questionado, à margem, pelos jornalistas sobre os números do desemprego conhecidos hoje. Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 25,9% em março em termos homólogos e 0,2% face a fevereiro.

“O Governo tem duas opções, ou apoia as empresas e o emprego ou engorda o Estado, porque todo o dinheiro que agora não utilizar para injetar na nossa economia e no nossos pequenos e micro empresários vai gastá-lo a título de subsídios de desemprego, muito mais até do que inicialmente estaria previsto“, defendeu Francisco Rodrigues dos Santos.

De acordo com o IEFP, no final de março, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 432.851 desempregados. Este número representa 70,7% de um total de 611.958 pedidos de emprego.

Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário, refere o IEFP.

Numa nota sobre os números divulgados pelo IEFP, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social indica que a taxa de cobertura das prestações de desemprego é de 55,7%, o que compara com 50,6% em março de 2020, e a taxa de cobertura de medidas ativas de emprego subiu para 20,8%, o que compara com 20,5% em fevereiro de 2021 e com 19,6% em março de 2020.

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Wall Street em queda ligeira à espera de resultados das tecnológicas

Os principais índices norte-americanos estão a perder valor, no dia em que a Netflix dá o pontapé de saída nas apresentações de resultados pelas principais empresas de tecnologia.

As bolsas norte-americanas abriram de novo em terreno negativo. Os investidores estão mais cautelosos nas negociações, numa semana que vai ficar marcada pelas apresentações de resultados trimestrais por parte das empresas.

Os índices afastam-se dos máximos históricos alcançados no final da semana passada. O S&P 500 recua 0,10%, para 4.159,18 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,13%, para 34.034,18 pontos. O tecnológico Nasdaq cede 0,15%, para 13.89,46 pontos.

A Coinbase volta a destacar-se pela negativa nesta sessão. A corretora de criptomoedas desvaloriza 1,61%, numa altura em que o preço da bitcoin mantém a trajetória de correção iniciada no fim de semana. A criptomoeda segue a perder 0,92%.

Destaque ainda para os títulos da Apple, que recuam 0,18%. A marca do iPhone vai apresentar novos produtos esta terça-feira, no evento anual de primavera, que terá início às 18h00 de Lisboa.

Já esta terça-feira, depois do fecho dos mercados nos EUA, a Netflix dá o pontapé de saída nos resultados das tecnológicas. A empresa foi uma das que mais beneficiou das alterações estruturais provocadas pela pandemia e os mercados estão a apostar que a tendência vai continuar. Os títulos somam 0,93%.

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Plano nacional prevê testagem em empresas, transportes e centros comerciais

  • ECO
  • 20 Abril 2021

Para a frequência de "eventos de massa" poderá ser obrigatória a realização de um teste prévio de despiste à Covid-19.

O Plano Nacional para a Testagem Massiva está finalizado e prevê que todo e qualquer momento seja visto como uma oportunidade para detetar a presença do novo coronavírus na população portuguesa. A notícia foi avançada pelo Expresso (acesso pago), que adianta que esse rastreio massivo pode envolver situações de testagem em centros comerciais, em estações de transportes públicos ou até mesmo em empresas, e que os portugueses devem mostrar-se disponíveis caso lhes seja solicitada a sua realização.

A realização de um teste à Covid-19 poderá ser também requerida noutras situações, nomeadamente quando uma pessoa tem uma consulta médica ou quando pretende assistir a um evento religioso ou a um espetáculo cultural. No que toca aos “eventos de massa”, poderá então ser obrigatória a realização de um teste prévio. E sempre que um município atingir valores elevados ao nível da incidência da infeção e do índice de transmissibilidade, esta testagem dirigida deverá também ocorrer em escolas, clubes desportivos, transportes públicos e empresas municipais, entre outros.

Detetar precocemente a presença do SARS-Cov-2 é o objetivo deste plano nacional, que foi desenvolvido por um grupo de especialistas que é coordenado pelo presidente do Instituto Ricardo Jorge, Fernando Almeida. Sendo já do conhecimento da ministra da Saúde, Marta Temido, este plano prevê uma aplicação generalizada dos testes rápidos, de antigénio, para que haja uma maior celeridade na realização dos rastreios.

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