“Task force” da vacinação vai poder aceder a dados anónimos de saúde

Pedido do vice-almirante não mereceu oposição da comissão de proteção de dados, mas Filipa Calvão não vê necessidade no acesso a "informação individualizada", como pretendia Gouveia e Melo.

A task force da vacinação contra a Covid-19 vai poder aceder a um conjunto limitado de dados de saúde dos cidadãos, com a condição de que seja adotada uma série de medidas técnicas de segurança. Contudo, num parecer, a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) recusa o acesso a informação individualizada dos portugueses.

O pedido de parecer foi dirigido à CNPD pelo coordenador da task force, Henrique Gouveia e Melo, através do gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido. A CNPD não se opõe à solicitação, mas balizou esse acesso e travou a intenção da task force de aceder a dados individualizados dos cidadãos.

Assim, a equipa que coordena o plano de vacinação contra a Covid-19 pode obter “estatísticas e indicadores”, por “determinação da ministra da Saúde”. Mas, com as medidas exigidas pela CNPD, “não haverá acesso a dados individualizados”, aponta a entidade liderada por Filipa Calvão.

A CNPD não vê “efetiva necessidade” de a equipa do vice-almirante conhecer a identidade dos titulares dos dados pessoais, pelo que, “de acordo com o princípio da proporcionalidade e o princípio da minimização dos dados pessoais”, o acesso “deve implicar uma operação de pseudonimização”.

Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force da vacinação contra a Covid-19.MIGUEL A. LOPES/LUSA

Task force quer número do SNS, data de nascimento e concelho de residência

No parecer com a data de 18 de agosto, lê-se que o vice-almirante pediu “acesso a informação constante em bases de dados da saúde, com a finalidade de avaliação e monitorização dos procedimentos relativos à vacinação”. Em causa estão quatro conjuntos de dados pessoais a que a task force quer ter acesso:

  • Dados de identificação, como o número de utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e data de nascimento;
  • Dados da vacinação, como género, administração regional de saúde da área de residência, concelho de residência e marca e lote da 1.ª e 2.ª inoculação;
  • Dados de teste com resultado positivo, como a data de eventual teste positivo, tipo de teste e variante genética do coronavírus;
  • Dados de internamento hospitalar, como a data de eventual internamento, data da entrada nos cuidados intensivos, data da alta hospitalar ou, na eventualidade, data de óbito.

No pedido remetido pelo vice-almirante, “é especificado que o acesso à informação é imprescindível para o planeamento e gestão do plano de vacinação, com evidente reflexo na saúde pública em contexto de pandemia”.

A task force garantiu que não precisa de saber o nome dos utentes, “mas é imprescindível o número do SNS como elemento de ligação entre as várias bases de dados, bem como a data de nascimento como segundo dado de identificação”, para “correlacionar a informação da mesma pessoa, ainda que sem a necessidade de conhecer a sua identidade”.

Mesmo assim, nos termos do pedido, “foi ainda considerada a possibilidade de, excecionalmente e em circunstâncias pontuais”, a task force da vacinação poder, no âmbito das suas “atribuições e competências”, ter acesso a dados identificados, revela a CNPD.

CNPD não vê “efetiva necessidade” no acesso a informação individualizada

Para a CNPD, apesar de não ser pedido o acesso ao nome, o número do SNS e a data de nascimento são suficientes para que estes dados sejam considerados individualizados. Por isso, a comissão considera que, havendo acesso, este se limite a informação anónima.

“Admite a CNPD que o tratamento dos dados pessoais acima elencados é adequado e necessário às finalidades visadas pela task force, uma vez que os dados anonimizados não permitem relacionar a informação da vacinação com subsequentes infeções, o que é essencial para a definição da estratégia de vacinação contra a Covid-19, a avaliação do processo de implementação do plano de vacinação e a sua adaptação”, reconhece a entidade liderada por Filipa Calvão.

“Todavia, a task force não tem, para as finalidades invocadas e que cabem nas atribuições definidas [no despacho que nomeia a task force], efetiva necessidade de conhecer a identidade dos titulares dos dados”, acrescenta a comissão.

Desta forma, na resposta final, a CNPD dá luz verde condicionada ao pedido do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo: “Desde que adotadas as medidas elencadas […], a CNPD nada tem a opor ao tratamento de dados pessoais objeto de apreciação”.

Entre essas medidas de segurança está a utilização de uma rede privada virtual (VPN) com um protocolo específico de segurança. Mas também a utilização de perfis individuais de acesso, que permitam manter um registo de quem acedeu à informação, e que possam espoletar “alertas aos superiores hierárquicos”.

Por fim, “a CNPD reitera o caráter excecional e transitório de uma solução normativa com este sentido que, eventualmente, venha a ser adotada”. Nesse sentido, recomenda que, “logo que cesse a necessidade deste tratamento, seja eliminada a base de dados para este efeito criada e fechados os perfis de acesso”.

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Marcelo condecora vice-almirante Gouveia e Melo

  • ECO
  • 19 Agosto 2021

O coordenador da task force da vacinação recebeu a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, pela sua carreira militar.

O Presidente da República condecorou esta quinta-feira, em cerimónia restrita no Palácio de Belém, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, pela sua carreira militar, segundo uma nota do site da Presidência. Também o Tenente-General Eurico Justino Craveiro recebeu a mesma condecoração.

Henrique Gouveia e Melo tem estado em plano de destaque nos últimos meses, ao liderar a task force da vacinação contra a Covid-19. Foi nomeado coordenador da task force em fevereiro passado.

Desde então, apesar dos percalços iniciais, Portugal tem avançado na vacinação contra a pandemia, tendo alcançado esta quinta-feira a meta de 70% de população com vacinação completa vacinada, o que poderá permitir antecipar o alívio das medidas contra a Covid-19. É isso que deverá ficar decidido no Conselho de Ministros extraordinário desta sexta-feira.

Também esta quinta-feira, mas numa outra cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa condecorou militares e ex-militares com participação direta no 25 de abril de 1974, com a Ordem da Liberdade, Grau de Grande-Oficial, segundo informa o site da Presidência.

(Notícia atualizada às 20h02)

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Carlos Moreira da Silva e Silva Domingues compram grupo alimentar Cerealis

  • ECO
  • 19 Agosto 2021

Carlos Moreira da Silva justificou a aquisição da Cerealis com "o valor da empresa" e com "a possibilidade de crescimento do negócio no mercado internacional, onde já estava presente".

O empresário Carlos Moreira da Silva, dono de 50% do grupo vidreiro BA Glass, e família Silva Domingues, também acionista da BA, fecharam a aquisição da Cerealis, um dos maiores grupos nacionais do setor alimentar que detém as marcas como a Milaneza e Nacional e fábricas na Maia, Porto, Trofa, Coimbra e Lisboa.

A aquisição foi feita através da Teak Capital, B.V., uma holding pessoal de Carlos Moreira da Silva, e pela Tangor Capital, SA, da família Silva Domingues, com o grupo fundado em 1919 a manter-se assim mãos portuguesas.

Carlos Moreira da Silva justificou, segundo o Público, o negócio com “o valor da empresa” e com “a possibilidade de crescimento do negócio no mercado internacional, onde já estava presente, mas onde é possível crescer ainda mais”. O valor da transação não foi divulgado.

Na corrida pela Cerealis chegaram a estar investidores estrangeiros, nomeadamente espanhóis e britânicos. O grupo tem também uma participação de 33,3/ na Europasta, empresa de massas alimentícias com sede na República Checa, segundo comunicado das empresas.

Apesar de trocar de mãos, a Cerealis, que produz farinhas, massas e bolachas, vai continuar a ser comandada por Rui Amorim, sobrinho de José Eduardo Marques Amorim, filho de um dos fundadores da empresa.

(Atualizado às 21h12 com o comunicado das empresas)

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Portugueses pessimistas quanto às condições económicas no país, segundo estudo da Católica

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

Mais de metade dos inquiridos avalia as condições da economia como “fracas a muito fracas”, segundo um estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica-Lisbon.

Os portugueses estão pessimistas quanto à situação económica do país, com mais de metade dos inquiridos (52,1%) num estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica-Lisbon a avaliar as condições da economia como “fracas a muito fracas”.

De acordo com o “Estudo da sociedade portuguesa: Felicidade, satisfação, rendimento, poupança e confiança económica” – que contou com 998 participantes e foi realizado entre 27 de julho e 10 de agosto – 34,7% dos inquiridos avalia as condições económicas em Portugal como “moderadas” e 23,2% como “boas a excelentes”.

No que se refere às expectativas em relação ao futuro das condições económicas no país, quase metade dos inquiridos (48,6%) acredita que vão piorar e apenas 27,6% admite que vão melhorar, considerando 23,8% que vão manter-se inalteradas.

“Os resultados indicam que os participantes têm, em geral, uma visão mais negativa do que positiva das condições económicas em Portugal. Ainda assim, quando comparado ao início da pandemia, o Índice de Confiança Económica aumentou 144,1%, demonstrando um acordar da confiança dos portugueses e destacando o impacto negativo que a pandemia covid-19 teve na confiança económica”, refere a Católica-Lisbon em comunicado.

Em relação ao interesse em poupar, o estudo conclui que “os participantes continuam a mostrar-se cautelosos e inclinados para tal”: 59,3% dos participantes indica ter “muito interesse” em fazê-lo, enquanto 30,4% demonstra ter “algum interesse”, 1,7% indica não ter “nenhum interesse” em poupar e 2,4% refere ter “pouco interesse”.

Apesar de a maioria dos participantes demonstrar ter “muito interesse” em poupar, o observatório da Católica diz verificar-se “uma diminuição do número de participantes, em cerca de oito pontos percentuais, que assim se posiciona, perante períodos anteriores”.

No que concerne aos rendimentos, 49,0% dos participantes indica que “dá para viver” com o rendimento atual, 20,2% considera que é “um pouco difícil”, 12,5% declara “viver confortavelmente” com o seu rendimento e 5,1% dos respondentes admite que é “muito difícil viver”.

Segundo nota a Católica-Lisbon, a percentagem de participantes que vive confortavelmente com o seu rendimento “aumentou ligeiramente” (1,2 pontos percentuais) face ao período homólogo e subiu 0,3 pontos percentuais face ao início da pandemia (março 2020).

Analisando os resultados relativos ao bem-estar pessoal, com foco nas dimensões de satisfação com o nível de vida, a segurança e a segurança no futuro, verifica-se que “há uma ligeira subida no número de portugueses insatisfeitos com o seu nível de vida comparativamente a março de 2020”.

“Em julho de 2021, 2,2% dos inquiridos demonstram-se ‘muito insatisfeitos’ com o seu nível de vida, o que corresponde a uma subida de 47,0% comparativamente a março de 2020. Já a taxa de participantes que se declarou’ insatisfeito’ diminuiu 22,1% comparativamente ao período inicial da pandemia”, refere.

Por outro lado, relativamente a março de 2020 observa-se “alguma recuperação” no que diz respeito aos sentimentos de segurança no geral, com uma subida de 18,6% de participantes que reporta estar satisfeito com a sua segurança e um aumento de 57,8% de inquiridos que se revelam muito satisfeitos quanto à segurança no seu futuro.

Um ano e quatro meses após o início da pandemia em Portugal, 69,7% dos inquiridos referiu sentir-se “satisfeito” e 66,1% assumiu sentir-se “feliz” com a sua vida em geral, o que evidencia uma recuperação para níveis semelhantes ao período pré-pandémico, em que estes indicadores registavam (em novembro de 2019) valores de 69,3% e 68,2%, respetivamente.

“No entanto – destacam os autores do estudo – a percentagem de participantes que se demonstrou ‘muito feliz’ com a sua vida diminuiu 19,8% quando comparada com o período homólogo, apontando para algum sinal de descontentamento”.

O estudo da Católica-Lisbon tem uma amostra constituída por 998 participantes do painel de estudos ‘online’ daquela universidade, dos quais 542 do sexo feminino e 456 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos.

De acordo com a ficha técnica do estudo, 10,7% dos participantes possui entre 18 e 24 anos de idade, 75,5% possui entre 25 e 54 anos de idade e 13,8% dos participantes possui 55 anos ou mais.

Em comparação com proporções nacionais recolhidas no Censos 2011, o estudo obteve uma proporção superior de jovens e adultos até aos 54 anos de idade e uma proporção inferior de adultos com 55 ou mais anos.

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Banca europeia já pagou 10 mil milhões em dividendos este ano apesar da pandemia

O BCE diz que os bancos europeus cumpriram o seu pedido de não distribuir dividendos em 2020 e de o fazer de forma tímida este ano. Os acionistas da banca receberam 10 mil milhões de euros.

O braço de supervisão bancária do Banco Central Europeu (BCE) está satisfeito com os bancos que supervisiona por terem cumprido o pedido de não distribuir dividendos em 2020 por causa do impacto da pandemia. Segundo o BCE, por causa desta recomendação 28 mil milhões de euros em dividendos ficaram nos balanços dos bancos no ano passado, servindo de reserva de capital face a adversidades fruto da Covid-19. Em 2021, os bancos distribuíram 10 mil milhões de euros em dividendos “nos primeiros meses”.

Em 2020, o BCE colocou um travão nos dividendos dos bancos: apesar de não ser uma obrigação legal, os bancos acataram a orientação e retiveram os lucros nos seus balanços para lidar com as dificuldades da crise pandémica. O mesmo foi feito nos EUA e no Reino Unido, de forma a aumentar a capacidade dos bancos de absorver perdas decorrente de falências, por exemplo, e manter a capacidade de financiar a economia.

Pedir a todos os bancos para suspender os dividendos era a única ação prudente a tomar, mas foi uma decisão difícil“, admite o BCE numa publicação desta quarta-feira sobre a sua atividade como supervisor bancário da Zona Euro. “Alguns bancos criticaram a abordagem generalizada e argumentaram que esta não tinha em conta as características específicas de cada banco individual e dos seus modelos de negócio”, refere o BCE, especificando que a inibição de distribuir dividendos iria “enviar sinais negativos aos investidores”.

Apesar destas críticas, os bancos perceberam na generalidade os objetivos das recomendações do BCE, nomeadamente para manter a segurança e a solidez das instituições de crédito num período de stress e incerteza“, nota o banco central, referindo que tal permitiu que 28 mil milhões de euros de lucros ficassem nos balanços dos bancos europeus supervisionados pelo BCE.

Agora, após a recomendação de dezembro de 2020 em que pedia aos bancos para distribuíram apenas 15% dos seus lucros este ano, o BCE estima que os bancos distribuíram 10 mil milhões de euros em dividendos “nos primeiros meses” de 2021, o que é “menos de um terço dos dividendos que os bancos normalmente pagam num ano financeiro normal”.

“A análise sugere que a política de dividendos do BCE tem sido eficaz: os bancos que alteraram os seus planos de distribuição de dividendos aumentaram as provisões em 5,5% e o financiamento à economia real cresceu 2,5%, em comparação com os bancos que deixaram os seus planos de distribuição de dividendos intactos (porque já tinham distribuído os dividendos antes da recomendação, ou porque não tinham a intenção sequer de distribuir dividendos)”, descreve o supervisor bancário.

A partir de setembro, com o fim das restrições do BCE, a distribuição de dividendo volta à prática habitual em que o o bano central analisa caso a caso, cabendo a decisão final às administrações dos bancos. Porém, o regulador avisa que “tal não significa” que a incerteza sobre a evolução da pandemia e o seu impacto económico “tenha desaparecido”. Por isso, os bancos europeus devem continuar “vigilantes” uma vez que “a crise continua a trazer desafios para os seus balanços e posições de capital”.

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Dense Air ao lado da Anacom nas mudanças ao leilão para acelerar chegada do 5G

A Dense Air é a favor do fim das licitações de valor mais baixo no leilão do 5G, de forma a acelerar o fim do processo. É a única empresa que já tem licenças de quinta geração.

A Dense Air apoia a proposta da Anacom para acabar com as licitações mais baixas e acelerar de vez o leilão do 5G. A empresa é a única que já tem licenças para explorar a quinta geração e quer que as redes comerciais sejam lançadas no país “o mais rapidamente possível”.

No dia em que termina o prazo para as empresas interessadas enviarem à Anacom “contributos” e “sugestões” que queiram ver considerados numa provável segunda alteração ao regulamento da venda das frequências, fonte oficial da operadora grossista disse ao ECO que concorda com a proposta do regulador para pôr fim às licitações percentualmente mais reduzidas.

“A Dense Air apoia de forma inequívoca a proposta da Anacom de alteração ao regulamento que visa suspender a utilização dos incrementos de valor mais baixo, de 1% e 3%, por parte dos licitantes, de forma a acelerar o leilão e garantir o lançamento do 5G, em Portugal, o mais rapidamente possível”, disse fonte oficial da Dense Air.

O ECO questionou também a Altice Portugal, Nos e Vodafone acerca da intenção da Anacom de voltar a mudar as regras do leilão. “A Vodafone confirma que remeteu os seus comentários sobre a decisão da Anacom de alterar novamente o leilão do 5G, comentários esses em linha com os que realizou em junho quando o regulador decidiu mudar as regras a meio do jogo”, disse fonte oficial ao ECO. Já a Nos optou por não comentar e a Altice Portugal ainda não respondeu.

As três principais empresas de telecomunicações já se tinham oposto fortemente à mudança do regulamento na primeira vez que a Anacom tomou a medida, no início deste verão. A posição da Dense Air é, por isso, a oposta à das operadoras de retalho.

A segunda alteração ao regulamento acontece pouco depois de a Anacom ter realizado uma primeira alteração, que não foi suficiente para pôr fim ao processo. A 12 de agosto, o regulador liderado por João Cadete de Matos avançou para uma segunda alteração, que considerou “circunscrita”, numa altura em que a fase principal do leilão já ultrapassou os 150 dias de licitações.

As operadoras têm ainda criticado a decisão da Anacom de não retirar à Dense Air as licenças de uso de frequências de 5G que a operadora grossista herdou de uma empresa que as adquiriu no passado, mas que nunca chegou a usar. A Dense Air é, por isso, a única empresa em Portugal que já tem licenças de quinta geração e tenciona oferecer no mercado serviços de reforço da capacidade das redes 5G de outras operadoras.

Portugal está em risco de ser o último país da União Europeia (UE) a lançar o 5G. A par dos portugueses, só os lituanos ainda não têm a tecnologia comercialmente disponível.

(Notícia atualizada às 18h23 com resposta da Vodafone)

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Pais pedem mais tempo para comprar os livros escolares no âmbito do programa IVAucher

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

“A medida é positiva, mas achamos que faria sentido haver uma prorrogação do prazo”, sublinhou o presidente da CNIPE.

A possibilidade de incluir as despesas com livros escolares no programa IVAucher foi esta quinta-feira saudada pelos pais, que lamentaram, no entanto, as condições para beneficiar da medida e pediram que o prazo para a aquisição dos manuais seja prolongado.

O programa IVAucher abrange todos os livros adquiridos em livrarias onde se incluem os manuais escolares, que estão abrangidos por um duplo beneficio, já que, ao mesmo tempo, as famílias vão poder incluir essa despesa no IRS.

A notícia foi esta quinta-feira avançada pelo Público e, segundo o jornal, têm de ser cumpridas várias condições para que essas despesas contem para o salto do IVAucher, desde logo, as famílias devem realizar as compras entre 1 de junho e 31 de agosto, e só contam as compras feitas em livrarias ou editoras de livros.

Os pais saudaram a medida, mas avisaram que as condições impostas podem limitar os seus benefícios e o curto prazo de que dispõe para aquisição dos livros é um dos principais constrangimentos.

“Estamos a 19 de agosto, quando isto é uma coisa que tem de ser feita até ao final do mês”, disse em declarações à agência Lusa Paulo Cardoso, membro do conselho executivo da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).

Considerando que têm pouco tempo para comprar os livros, de modo a usufruir da medida, Paulo Cardoso disse ainda que muitas famílias vão estar de férias até ao final do mês de agosto, limitando ainda mais a disponibilidade.

A mesma crítica é também apontada pela Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) que levantou a questão junto da secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, que ainda não confirmou a possibilidade de prorrogar ou não o prazo.

“A medida é positiva, mas achamos que faria sentido haver uma prorrogação do prazo”, sublinhou o presidente da confederação, que propôs ao Governo que esse limite fosse estendido até, pelo menos, 14 de setembro, data em que arranca o ano letivo.

Por outro lado, outro dos critérios é que o número de contribuinte utilizado no momento da compra esteja associado a um cartão bancário. Isto significa que, caso associassem o número de contribuinte dos filhos, os pais teriam de tratar da adesão deles ao IVAucher, associando o cartão bancário de uma conta repartida com o filho.

Esta imposição foi criticada pelos pais e foi também uma das questões que a CNIPE levantou junto da tutela que, segundo Rui Martins, esclareceu que os pais poderiam associar o seu próprio contribuinte e, consequentemente, a sua conta bancária.

“Fomos esclarecidos que basta haver um número de contribuinte do tutor ou do encarregado de educação, isso seria suficiente e, portanto, esse problema já não se coloca”, explicou.

Da parte da Confap, no entanto, os aspetos que poderão limitar os benefícios da medida não ficam por aqui e Paulo Cardoso recorda que, atualmente, os manuais escolares são gratuitos do 1.º ao 12.º ano.

Além dos manuais escolares, são também consideradas as fichas de exercícios, livros de preparação para exames, dicionários ou gramáticas, mas mesmo esses já são disponibilizados a algumas famílias.

“O Ministério da Educação oferece os manuais, e as autarquias, que antes ofereciam os manuais, optaram por oferecer os livros de fichas”, disse o membro da Confap, antecipando que a maioria das famílias não tenha benefícios relevantes.

Ao invés do programa IVAucher, Paulo Cardoso defende que seria mais importante que todas as despesas com a Educação pudessem ser deduzidas em sede de IRS, incluindo os materiais escolares como cadernos, lápis e canetas, e até mochilas.

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FTC acusa Facebook de ser um monopólio ilegal pela segunda vez

Comissão de defesa do consumidor entregou novamente na Justiça uma acusação de que o Facebook mantém um monopólio ilegal no mercado das redes sociais. Há dois meses, juiz rejeitou o processo original.

A Federal Trade Commission (FTC) dos EUA entregou na Justiça norte-americana uma nova acusação contra o Facebook, considerando que o grupo fundado por Mark Zuckerberg recorre a práticas ilegais para cimentar um monopólio.

A entidade encabeçada por Lina Khan (na imagem) viu-se obrigada a reformular o processo, depois de, há dois meses, um juiz ter rejeitado liminarmente o caso original, alegando falta de fundamentação. Na altura, a decisão do magistrado James Boasberg foi vista como uma vitória significativa para a rede social.

Neste novo processo, a FTC repete os mesmos argumentos em geral, mas aprofunda o caso com mais dados e análises, na expectativa de fundamentar a acusação.

Lina Khan, nomeada recentemente líder da FTC, era mais conhecida anteriormente pelas críticas ao domínio das grandes empresas de tecnologia.EPA/Graeme Jennings / POOL

Um dos aspetos centrais é a definição do alegado monopólio do Facebook. Na primeira versão, a comissão indicava que a empresa controla 60% do mercado de “redes sociais pessoais”, bloqueando dessa forma a concorrência. Mas não detalhava como tinha chegado a esse número.

Depois da derrota de há dois meses, que deu força ao argumento do Facebook de que não é um monopólio, a FTC já conseguiu uma pequena vitória: convencer o tribunal do que considera ser o perímetro do “mercado relevante” para o Facebook, excluindo outras plataformas, como o LinkedIn e o YouTube.

O caso é paradigmático dos desafios que os reguladores enfrentam face ao domínio das grandes empresas de tecnologia. Isto porque os casos tradicionais de violação das leis da concorrência têm um efeito muito concreto: a subida dos preços para os consumidores. No caso do Facebook, porém, a rede social é de utilização gratuita. Mas a plataforma recolhe dados pessoais dos utilizadores para vender publicidade a anunciantes.

Entretanto, nos mercados de capitais, as ações do Facebook, que abriram a sessão em queda, inverteram a tendência e estão a subir ligeiramente. Os títulos avançam 0,08%, para 355,74 dólares.

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CCP “discorda em absoluto” do aumento da garantia dos bens para três anos

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

O prazo de garantia dos bens aumenta para três anos a partir de janeiro, mas mantém-se nos cinco anos para os imóveis, segundo um projeto de decreto-lei do Governo.

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) “discorda em absoluto” do aumento da garantia dos bens móveis de dois para três anos, de acordo com um parecer remetido ao Governo em julho.

No documento, enviado à agência Lusa, a organização mostra o seu desacordo sobre vários aspetos de um projeto de lei neste sentido, destacando que “discorda em absoluto do aumento do prazo relativo à responsabilidade do profissional em caso de desconformidade de um bem móvel (novo) de dois para três anos”.

“O regime jurídico em análise tem um profundo impacto nos setores representados pela CCP. As alterações que se pretendem introduzir no regime de compra e venda de bens de consumo e das garantias a elas relativas vão trazer dificuldades acrescidas às empresas, em especial, em alguns setores como o setor automóvel ou o setor dos eletrodomésticos”, lê-se no parecer.

O prazo de garantia dos bens aumenta para três anos a partir de janeiro, mas mantém-se nos cinco anos para os imóveis, segundo um projeto de decreto-lei do Governo em consulta pelo Conselho Nacional do Consumidor. O diploma preparado pelo Governo, a que a Lusa teve acesso, obriga também a disponibilizar durante 10 anos peças sobresselentes e assistência para bens móveis sujeitos a registo, como os automóveis.

A CCP garante que a alteração deste prazo “não só introduz maiores custos para as empresas no mercado nacional, como introduz fatores negativos na concorrência entre empresas já que outros Estados-membros não introduzirão este novo prazo”.

Para a confederação, a alteração traz ainda “um outro problema que se relaciona com as relações na cadeia económica”, questionando “quem assume os custos se fabricante e distribuidores estiverem sujeitos a prazos distintos, o que poderá facilmente acontecer já que serão em número diminuto os países que irão aumentar este prazo”.

A organização discorda ainda “em absoluto da previsão que estabelece um dever do profissional, extensível a outros elementos da cadeia económica, de disponibilizar peças sobresselentes durante um prazo de 10 anos”, ainda que entenda que “deve haver um esforço coletivo para minimizar os impactos ambientais da produção e consumo em massa”.

No entanto, a CCP considera que este problema “não se resolve por decreto, e muito menos, estabelecendo prazos irrealistas”. “Que empresas vão manter ‘stocks’ de peças de reduzido valor durante um período de dez anos? É um desperdício de bens e de dinheiro e vai em sentido contrário ao objetivo da sustentabilidade ambiental”, diz.

“Em síntese o diploma em análise é gravoso para as empresas, não só por efeito da transposição das diretivas supra referidas, mas porque o legislador nacional opta por ir além do exigido pelas diretivas em transposição”, garante a entidade.

A CPP diz ainda que o projeto de lei, além de ser “lesivo dos interesses dos operadores económicos em Portugal” contraria “alguns objetivos da diretiva, designadamente o de estabelecer regras uniformes e de assegurar coerência das regras”.

Contactada pela Lusa, a ANECRA – Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel, um setor que pode vir a ser afetado pela nova lei, disse que “vai acompanhar atentamente este desenvolvimento” através da sua participação “no seio da CCP, no processo de consulta da proposta de diploma já submetida, ao Conselho Nacional do Consumo”.

A aplicação de leis que resultam de diretivas europeias contém “sempre aspetos que podem ser considerados mais ou menos positivos no mercado interno”, indicou, salientando que “a sua aplicação acaba por ser adequada ao próprio mercado pelos operadores dependendo muito da estratégia dos fabricantes/fornecedores”.

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Tem um veículo movido a hidrogénio? Já existe um posto de abastecimento em Portugal

  • Carolina Bento
  • 19 Agosto 2021

A PRF Gas Solutions instalou, em Cascais, a primeira estação de abastecimento portátil para veículos movidos a hidrogénio em Portugal.

A DRHYVE é a primeira estação de reabastecimento de hidrogénio em Portugal, instalada pela PRF Gas Solutions, avançou a empresa em comunicado. O posto foi instalado em Cascais e é “pioneiro em Portugal”, refere a PRF.

A estação DRHYVE foi totalmente concebida, desenvolvida e construída em Portugal pela PRF. É o primeiro de muitos postos de reabastecimento de hidrogénio que a PRF pretende construir, como as inúmeras unidades de GNV/ GNL projetadas, desenvolvidas e construídas pela PRF em todo o mundo”, afirma a PRF Gas Solutions no comunicado.

A estação abastece veículos ligeiros e pesados a 350 bar (metro por coluna de água), nomeadamente dois autocarros da CaetanoBus e um automóvel ligeiro, mas o objetivo é que o posto consiga abastecer mais automóveis ligeiros, mas a 700 bar.

A própria empresa já está a preparar a construção da segunda estação DRHYVE e está a “projetar estações com produção local própria de hidrogénio, fazendo sistemas totalmente autónomos”, avança Bruno Faustino, Direitor da Unidade de Negócios de Hidrogénio.

“Estamos muito satisfeitos por ter lançado em Portugal a primeira de muitas estações DRHYVE que a PRF irá construir. O hidrogénio terá um papel muito importante na mobilidade e, em pouco tempo, teremos importantes frotas de veículos com células a combustível de hidrogénio”, frisa o CEO da empresa, Paulo Ferreira. “Temos certeza que o importante papel que a PRF tem nos postos de abastecimento de veículos a gás natural, também terá nos postos de abastecimento de hidrogénio”.

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Comércio de bens entre países atinge máximo histórico

Os dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) mostra a rapidez da retoma das trocas comerciais de bens a nível mundial. O barómetro da OMC atingiu um máximo histórico.

O barómetro do comércio de bens medido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) atingiu em julho um máximo histórico, fruto da recuperação económica das principais economias do mundo. Ao chegar aos 110,4 pontos, o indicador fica mais de 20 pontos acima do período homólogo e alcança o valor mais elevado desde pelo menos 2011, ano em que arranca a série.

Este barómetro da OMC é um indicador avançado que dá informação em tempo real sobre a trajetória do comércio internacional de bens, em comparação com o passado recente, de forma mais rápida do que as estatísticas convencionais das trocas comerciais. Em Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga todos os meses a evolução das exportações e das importações de bens.

O aumento do barómetro nestes últimos meses “reflete tanto a força da atual expansão do comércio [internacional] como a intensidade do choque induzido pela pandemia em 2020”, explica a Organização, referindo que todas as componentes do barómetro estão acima da tendência, o que sinaliza que a recuperação é generalizada.

Em particular, os índices do barómetro para o frete aéreo (114 pontos), o transporte em contentores (110,8 pontos) e para as matérias-primas (104,7 pontos) continuaram a aumentar. Porém, já é notória alguma desaceleração do ritmo de crescimento das trocas comerciais, o que pode indicar que já se atingiu o pico deste retoma. Prova disso é que o índice de encomendas para exportações desacelerou para os 109,3 pontos.

Comércio mundial de bens está acima da tendência

Fonte: Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).

No caso dos produtos automóveis (índice está nos 106,6 pontos), este também aumentou apesar da produção e das vendas de carros terem caído em alguns países em julho por causa da escassez de semicondutores. A falta destes materiais também se reflete na travagem do índice dos componentes eletrónicos (112,4 pontos), acrescenta a OMC.

A recuperação do frete aéreo reflete a gradual normalização do transporte aéreo à medida que as restrições da pandemia vão baixando em vários países, principalmente os mais desenvolvidos. Porém, a OMC alerta que “o índice poderá reverter-se se a propagação de variantes da Covid-19 voltar a forçar a imposição de restrições outra vez de forma inesperada”.

A OMC destaca que estes números indiciam que o crescimento do comércio de bens será ainda maior no segundo trimestre de 2021, face ao primeiro trimestre, no qual já tinha crescido 5,7% em termos homólogos. Essa subida foi a maior desde o terceiro trimestre de 2011 em que se registou um crescimento de 5,8%.

Porém, “as perspetivas para o comércio mundial continuam a ser ofuscados por riscos descendentes, incluindo as disparidades regionais, a fraqueza do comércio de serviços e os atrasos nos calendários de vacinação, particularmente nos países pobres“, nota a OMC, assumindo que a Covid-19 continua a ser uma “grande ameaça” ao outlook das trocas comerciais mundiais.

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Um serviço líder que vai atrás? Sim, nas reclamações.

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  • 19 Agosto 2021

Com a maior rede de distribuição do país, de elevada capilaridade, a Fidelidade distingue-se por uma atuação próxima junto de cada cliente.

Quando a seguradora líder do mercado de seguros em Portugal, em Vida e Não Vida e nomeadamente no ramo automóvel, fica nos últimos lugares de um ranking, algo não está bem, a não ser, claro, que se trate de um ranking de reclamações. Neste caso, ficar em penúltimo lugar é motivo de grande orgulho para a Fidelidade.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) publicou o Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado relativo a 2020, no qual apresenta as empresas de seguros ordenadas de acordo com o rácio de reclamações automóvel concluídas por milhão de euros de prémios automóvel brutos emitidos (2020).

Neste indicador, a Fidelidade está muito abaixo da média, em penúltimo lugar. Ou seja, os seus clientes estão satisfeitos com os serviços prestados pela seguradora que registou, no primeiro quadrimestre deste ano, a menor taxa de anulação do seguro automóvel de sempre. Estes resultados são prova da qualidade do serviço prestado, quando os clientes mais precisam.

Com a maior rede de distribuição do país, de elevada capilaridade, a Fidelidade distingue-se por uma atuação próxima junto de cada cliente, mas também por um ecossistema automóvel que inclui serviços de peritagem e uma vasta rede de Parceiros que cobrem as necessidades no âmbito da regularização de eventuais sinistros automóveis, conseguindo aportar um grande valor aos seus clientes, nos momentos em que eles mais necessitam.

Para além disto, os clientes Fidelidade podem hoje pedir assistência automóvel online, através da App MyFidelidade, e acompanhar todo o processo de regularização de um sinistro na área de cliente MyFidelidade, no computador ou na App. Têm também à disposição a App Fidelidade Drive que permite melhorar alguns aspetos da condução e ganhar pontos enquanto viajam. Ao viajar, acumulam FidCoins que podem trocar por vouchers em parceiros como a Fnac, a Galp, o Pingo Doce, entre outros. É outra dimensão do ecossistema automóvel Fidelidade com o objetivo maior de proporcionar sempre aos clientes a melhor experiência.

Para além disto, quando os acidentes acontecem e trazem repercussões maiores que impactam a vida dos clientes, condicionando o seu futuro, a Fidelidade faz a diferença. Depois de um acidente grave tudo muda e pagar uma indemnização pode não ser suficiente para garantir a recuperação da qualidade de vida das pessoas. É devido à vasta experiência na resolução destes casos, que a Fidelidade, através do Compromisso WeCare, assume o compromisso de ir além das suas obrigações legais e apoiar na recuperação física e reintegração social, profissional e familiar dos sinistrados, ajudando a criar projetos de vida, acompanhando e cuidando quando realmente é preciso.

Esta é a verdadeira missão da seguradora para a qual tudo começa por ter produtos e serviços que realmente protejam os clientes, mas que vai mais longe, pretendendo garantir a sustentabilidade das pessoas e das suas famílias, através da prevenção, do apoio e cuidado nos momentos mais difíceis. Só assim o negócio contribui para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável e, só assim, a missão da Fidelidade faz sentido. Para que a vida não pare.

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