Ações da EDP Renováveis ultrapassam 25 euros e batem novo recorde

A EDP Renováveis continua imparável na bolsa de Lisboa. Depois de ter ultrapassado o valor da casa-mãe, os títulos continuam em alta e ultrapassaram a fasquia dos 25 euros esta quinta-feira.

A EDP Renováveis continua a ganhar valor na bolsa de Lisboa e, na sessão desta quinta-feira, renovou um máximo histórico, acima dos 25 euros cada ação, menos de um mês depois de superar a fasquia dos 20 dólares pela primeira vez.

Numa altura em que perto de 400 mil ações da empresa já trocaram de mãos nesta sessão, os títulos da subsidiária da EDP avançam mais de 4,5%, tocando os 25,2 euros, um novo máximo histórico. Só nesta primeira semana de 2021, os títulos da empresa já valorizaram mais de 10,5%.

Evolução das ações da EDP Renováveis em Lisboa:

Na bolsa desde junho de 2008, a EDP Renováveis é já a cotada mais valiosa da bolsa de Lisboa, assumindo uma capitalização bolsista de 21,98 mil milhões de euros. Como noticiou o ECO, a subsidiária ultrapassou mesmo a casa-mãe com o impulso dado pelas políticas verdes da transição energética.

À mesma hora, a EDP assumia uma capitalização bolsista de 21,90 mil milhões. As ações valorizavam 0,36%, para 5,522 euros cada, com quase três milhões de títulos a trocarem de mãos.

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Administração da TAP inicia ronda de negociações para nova etapa da reestruturação

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2021

A admnistração convidou os sindicatos "a participar em processos de diálogo social neste início de ano" onde estarão a própria administração da TAP e o Governo.

A administração da TAP comunicou aos trabalhadores que iniciou esta quinta-feira uma ronda de negociações com os sindicatos, sinalizando estar para breve a publicação da declaração da empresa em situação económica difícil, um passo “essencial” no processo de reestruturação.

“A administração, à semelhança do que vem fazendo desde o início deste processo, endereçou, durante a semana passada, comunicações às estruturas representativas dos trabalhadores, convidando as mesmas a participar em processos de diálogo social neste início de ano. Nestas reuniões, que se iniciarão hoje mesmo [quinta-feira], a administração da TAP e o Governo da República estarão lado a lado para estabelecer o diálogo acima referido”, lê-se numa comunicação enviada aos trabalhadores a que a agência Lusa teve acesso.

No documento, assinado pelo presidente do Conselho de Administração, Miguel Frasquilho, e pelo presidente da Comissão Executiva, Ramiro Sequeira, refere-se que na sequência do anúncio já anteriormente efetuado pelo Governo, está prestes a ser publicada em Diário da República “e, portanto, tornar-se oficial e efetiva, a declaração de a TAP, S.A., da Portugália, S.A. e da Cateringpor, S.A. estarem em situação económica difícil”.

“A declaração das empresas em situação económica difícil é instrumental para a sobrevivência e sustentabilidade do Grupo TAP, atenta a imperiosa necessidade de redução significativa dos respetivos custos e das necessidades de caixa, além de que contribuirá igualmente para a preservação de muitos postos de trabalho, num contexto em que, também, os concorrentes da TAP estão a implementar severos programas de restruturação e de ajustamento de quadro de pessoal”, explicam.

Em 22 de dezembro, o Conselho de Ministros aprovou uma resolução que declara a TAP, a Portugália e a Cateringpor, a empresa de catering do grupo TAP, em “situação económica difícil”, lê-se no comunicado divulgado nesse dia. “A estas empresas são, assim, atribuídos os efeitos previstos na legislação, nomeadamente a alteração de condições de trabalho e a não aplicação ou a suspensão, total ou parcial, das cláusulas dos acordos de empresa ou dos instrumentos de regulamentação coletiva aplicáveis, com estabelecimento do respetivo regime sucedâneo”, adiantou o Governo.

A declaração das empresas em situação económica difícil constituirá ainda, segundo escrevem os responsáveis da TAP esta quinta-feira, fator decisivo para demonstrar a viabilidade do processo de recuperação do grupo TAP junto da Direção Geral da Concorrência da Comissão Europeia.

“Cumprida esta etapa, e no pressuposto essencial de que o plano de reestruturação obterá aprovação das competentes autoridades europeias, a administração da TAP estará em melhores condições para, de forma aberta, empenhada e construtiva, entabular um diálogo com as estruturas representativas dos trabalhadores, designadamente com a Comissão de Trabalhadores e com os Sindicatos”, afirmam.

O objetivo será assim “num clima de paz e serenidade sociais” serem definidas e implementadas as medidas e os aspetos concretos do plano, bem como “serem construídas soluções de curto, médio e longo prazo, que contribuam para a sustentabilidade do grupo TAP”.

“Estamos convencidos de que o plano de reestruturação apresentado, que agora, com o envolvimento da Comissão de Trabalhadores e dos Sindicatos, deverá ter uma definição concreta e o correspondente plano de implementação, permitirá o gradual e progressivo reequilíbrio económico-financeiro do grupo TAP e, dessa forma, assegurará a sua sobrevivência sustentável”, concluem.

O plano de reestruturação da TAP, entregue em Bruxelas no mês passado, prevê a suspensão dos acordos de empresa, medida sem a qual, de acordo com o ministro Pedro Nuno Santos, não seria possível fazer a reestruturação da transportadora aérea.

O documento entregue à Comissão Europeia prevê o despedimento de 500 pilotos, 750 tripulantes de cabine, 450 trabalhadores da manutenção e engenharia e 250 das restantes áreas. O plano prevê, ainda, a redução de 25% da massa salarial do grupo (30% no caso dos órgãos sociais) e do número de aviões que compõem a frota da companhia, de 108 para 88 aviões comerciais.

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À procura de emprego? Tem 15 segundos para mostrar o que vale

  • Trabalho
  • 7 Janeiro 2021

Este é o desafio do Job Pitch Challenge, o evento de recrutamento da 3.ª edição do Building The Future, que vai ajudar estudantes e jovens recém-licenciados a contactar empresas presentes no evento.

Se ficasse fechado num elevador durante 15 minutos com o CEO da empresa onde gostava de trabalhar, o que lhe diria? Este é o conceito do Job Pitch Challenge, a ação de recrutamento da 3.ª edição do Building The Future, um evento sobre transformação digital organizado pela Microsoft e pela imatch, que decorre de 26 a 28 de janeiro. O evento é dirigido a estudantes e recém-licenciados, que terão oportunidade de contactar diretamente com os decisores de algumas das maiores empresas nacionais e internacionais presentes no Building the Future. Os vencedores terão oportunidade de passar um dia com o CEO, ter acesso a programas de estágios e open days.

Para participar, os interessados terão de preencher um formulário, submeter o CV atualizado e um vídeo no formato de elevator pitch, com um máximo de 15 segundos. Depois disso, os candidatos selecionados terão 10 minutos para impressionar CEO e top managers das potenciais empresas recrutadoras presentes no evento.

Esta é a segunda edição do Job Pitch Challenge que, no passado, contou com o mais de 500 entrevistas e mais de 30 empresas recrutadoras. Este ano, estarão presentes empresas como a Microsoft, Lóréal, DXC, Unipartner, Vodafone, Axians, Capgemini e Everis.

As candidaturas estão abertas até 15 de janeiro.

Este ano, devido à pandemia, o Building The Future vai ser organizado em formato híbrido com transmissão em live streaming a partir do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa.

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Médicos deram código a menos de 3% dos casos e muito poucos chegaram à app StayAway Covid

Entre 1 de setembro e 5 de janeiro, os médicos geraram códigos para a StayAway para menos de 3% dos casos de coronavírus. E menos de 25% foram voluntariamente introduzidos na aplicação.

Os utilizadores da StayAway introduziram na aplicação menos de 25% dos códigos gerados pelos médicos, códigos esses que permitem a identificação de possíveis infeções pelo novo coronavírus. Ao mesmo tempo, os médicos geraram códigos para apenas 2,7% do total de casos confirmados desde o lançamento do aplicativo, até ao passado dia 5 de janeiro.

Estes dados foram cedidos ao ECO por fonte oficial do INESC TEC e mostram como, depois de um período de forte crescimento da aplicação na reta final de 2020, a StayAway Covid ainda é relativamente pouco usada face à totalidade de casos e de portugueses passíveis de a poderem usar.

De acordo com a referida fonte, até 5 de janeiro, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) geraram 10.560 códigos que permitem aos doentes marcarem-se como infetados na aplicação, enviando, assim, um alerta anónimo para pessoas com quem tenham tido contactos de risco. É uma ínfima parte dos mais de 378 mil casos de Covid-19 confirmados entre 1 de setembro e 5 de janeiro, isto é, entre o lançamento da app e a data a que se refere o número.

Em simultâneo, apenas 2.578 pessoas possuidoras do código gerado pelos médicos optaram por, voluntariamente, se marcarem como infetadas na StayAway Covid. Isto é, menos de 25% do total de códigos existentes.

Além disso, o INESC TEC, entidade promotora da app, dá conta da existência de 2.921.162 downloads da ferramenta em telemóveis com Android e iOS, e ainda da marca Huawei (sem Play Store). O universo potencial de downloads em Portugal é de 6,5 milhões, como revelou ao ECO um dos responsáveis da aplicação.

A StayAway Covid permite identificar possíveis contactos de risco através de uma tecnologia que recorre ao Bluetooth e permite manter o anonimato de todos os intervenientes, incluindo, e sobretudo, o do próprio doente. As autoridades de saúde não têm acesso a informação concreta sobre quem se marcou como infetado e todo o caráter da aplicação é voluntário.

A ferramenta foi desenhada para complementar o sistema manual de deteção de cadeias de transmissão em plena pandemia do novo coronavírus. O seu desenvolvimento custou em torno de 400 mil euros, um investimento financiado pelo próprio INESC TEC.

Estes números são conhecidos depois de um período em que se estima terem havido mais contactos entre os portugueses, por causa das celebrações do Natal e do Ano Novo. O dia fica, desde já, marcado pelo recorde absoluto em novos casos, que esta quarta-feira ultrapassou a fasquia das dez mil novas infeções.

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Vendas a retalho recuam na Europa em novembro com medidas de confinamento

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2021

Vendas no comércio de retalho na Europa sofreram de outubro para novembro uma quebra, devido a novas medidas de confinamento adotadas em vários Estados-membros da União Europeia.

As vendas no comércio de retalho na Europa sofreram de outubro para novembro uma quebra, devido a novas medidas de confinamento adotadas em vários Estados-membros da União Europeia (UE) por causa da pandemia da Covid-19, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico da UE, na Zona Euro o volume de vendas no comércio de retalho recuou 6,1% face a outubro e 2,9% na comparação com novembro de 2019.

No conjunto dos 27 Estados-membros, o indicador caiu 5,0% na variação em cadeia e 1,4% na homóloga.

Em novembro, face ao mês anterior, as maiores quebras foram registadas em França (-18,0%), Bélgica (-15,9%) e na Áustria (-9,9%), enquanto as maiores subidas se assinalaram na Holanda (2,6%), Croácia (2,5%) e Alemanha (1,9%).

Na variação homóloga, o volume de vendas no comércio de retalho sofreu as maiores quebras em França (-15,7%), na Eslovénia (-14,2%) e na Bélgica (-11,7%), tendo os principais avanços sido registados na Alemanha (8,8%), Dinamarca (8,7%) e Holanda (6,6%).

Em Portugal, o indicador recuou 4,9% face a novembro de 2019 e 3,3% na comparação com outubro.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.869.674 mortos resultantes de mais de 86,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal morreram 7.377 pessoas dos 446.606 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Inflação anual na Zona Euro mantém-se estável nos -0,3% em dezembro

A inflação anual da Zona Euro deverá fixar-se em -0,3% em dezembro de 2020, estável face a novembro e pelo quarto mês consecutivo, de acordo com uma estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Eurostat.

Segundo o gabinete de estatística da União Europeia, entre as principais componentes da inflação da Zona Euro, prevê-se que a alimentação, o álcool e o tabaco apresentem a maior taxa anual em dezembro (1,4%, contra 1,9% em novembro), seguida dos serviços (0,7%, contra 0,6% em novembro), dos bens industriais excluindo energia (-0,5%, contra -0,3% em novembro) e da energia (-6,9%, contra -8,3% em novembro).

Em dezembro de 2019, a taxa de inflação anual da Zona Euro foi de 1,9%.

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Pandemia obriga à suspensão do programa de estágios internacionais INOV Contacto

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2021

A 25.ª edição do programa de estágios internacionais para jovens licenciados, promovido pela AICEP, tinha previstos 200 estágios durante este ano, em várias partes do mundo.

O programa de estágios internacionais dirigido a jovens portugueses licenciados (INOV Contacto), que prevê 200 vagas para estágios em qualquer parte do mundo, está suspenso devido à pandemia de covid-19, segundo o promotor.

A 25.ª edição do programa, promovido pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), deveria estar prestes a começar com um estágio ainda em Portugal, antes da distribuição pelas empresas localizadas um pouco por todo o mundo.

Contudo, ainda em 2020, durante o período das inscrições dos jovens licenciados, o INOV foi suspenso, “considerando a incerteza no que respeita à evolução da pandemia nos próximos tempos, que impõem a manutenção de diversas medidas restritivas no mundo inteiro, no sentido de tentar conter a propagação do vírus, nomeadamente a necessidade de isolamento social”.

Em declarações à Lusa, fonte da AICEP referiu que não estão reunidas “as condições para a realização dos estágios INOV Contacto, cujo objetivo de proporcionar uma experiência em contacto real de trabalho prevê a integração em equipas multidisciplinares e nas estruturas físicas das entidades de acolhimento, as quais se encontram neste momento fortemente condicionadas”.

O objetivo da AICEP é “dar continuidade a esta iniciativa logo que existam condições de segurança sanitária, de mobilidade e permanência nos países por parte dos participantes”.

Até lá, os potenciais candidatos interessados em participar na próxima edição do programa podem registar-se online, passando a receber informações sobre a evolução da situação e as datas de um novo período de candidaturas.

Para a próxima edição do INOV Contacto estão previstos 200 estágios, “que podem realizar-se em qualquer parte do mundo, de acordo com as preferências e oferta de formação por parte das entidades que se venham a inscrever para o acolhimento dos mesmos”.

Segundo a AICEP, “nenhuma área geográfica é excluída, desde que garantidas as condições de segurança sanitária e não se verifiquem conflitos que comprometam a paz social”.

Em relação à edição anterior, que arrancou em janeiro de 2020 – um mês após ter sido detetado o novo coronavírus em Wuhan, uma cidade do centro da China -, esta foi “mantida dentro dos moldes possíveis e concretizou-se com resultados bastante positivos”.

Integraram esta edição 204 estagiários, com idade média de 25 anos (56% Feminino e 44% Masculino), que foram distribuídos geograficamente por 31 países em 172 entidades nacionais e estrangeiras.

Devido à pandemia, e conforme a Lusa divulgou há um ano, foi necessário suspender e realocar os estagiários inicialmente previstos para o continente asiático (China continental, Macau e Camboja), bem como os estagiários que se encontravam a aguardar a partida para os Estados Unidos e que deixaram de o poder fazer devido ao fecho do espaço aéreo aos cidadãos oriundos do espaço Schengen.

De acordo com a AICEP, entre meados de março e o final de abril de 2020 regressaram a Portugal 72 estagiários, a seu pedido, tendo tido o apoio da organização do programa para tal. Alguns destes estagiários “retornaram mais tarde ao país de destino para terminar o estágio”.

A pandemia levou ainda à reconversão, sempre que viável, da experiência para o modelo de teletrabalho, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Apesar deste “enquadramento adverso”, concluíram o estágio com sucesso 188 jovens licenciados, registando-se uma taxa de oferta de trabalho pós estágio, pelas entidades de acolhimento, de 47%.

A AICEP considera que “vai levar algum tempo até que a normalidade dos estágios pré-pandemia possa ser alcançada”.

Até lá, esta agência vai “explorar e avaliar a melhor forma de readaptar o programa às novas realidades”.

Os estágios profissionais no âmbito do INOV Contacto decorrem em qualquer parte do mundo, durante seis a nove meses, durante os quais os jovens desenvolvem as suas competências no mercado internacional e as entidades usufruem de um capital humano altamente qualificado para impulsionar o seu negócio.

Este programa já promoveu mais de 5.800 estágios em dezenas de países, envolvendo mais de mil entidades.

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Leão diz que a economia portuguesa está “um pouco melhor do que o esperado”

O ministro das Finanças diz, em entrevista à Reuters, que a economia portuguesa está "um pouco melhor do que o esperado". Quanto ao défice, continua que ficou dentro dos 7,3% do PIB.

O ministro das Finanças, João Leão, considera que o comportamento da economia portuguesa tem sido “um pouco melhor do que o esperado”, argumentando que a resiliência da receita dos impostos sobre o rendimento (IRS) e os números do emprego. Em entrevista à Reuters divulgada esta quinta-feira, Leão também se mostra confiante de que Portugal cumpriu a meta de um défice não superior a 7,3% em 2020.

A frase do ministro de que o desempenho da economia está a ser “um pouco melhor do que o esperado” poderá significar que, nas contas do Ministério das Finanças, o PIB vai contrair menos em 2020 do que os 8,5% previstos no Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021). O número final só será conhecido no início de fevereiro quando o Instituto Nacional de Estatística revelar a estimativa rápida do PIB. A expectativa para este ano de 2021 é que a economia recupere 5,4%.

Do lado das finanças públicas, o ministro garante que conseguiu cumprir a meta dos 7,3% do PIB no ano passado, apesar do aumento significativo da despesa e a diminuição da receita por causa da crise pandémica. O objetivo para 2021 é baixar o défice orçamental para os 4,3% do PIB.

Na mesma entrevista, o ministro das Finanças argumentou que as regras orçamentais flexíveis da União Europeia devem manter-se em vigor até 2022: “Não devemos retirar as regras excecionais, que criámos, demasiado cedo”.

Agora o foco está na implementação do fundo de recuperação europeu, a qual terá de ser guiada pela presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. “A principal prioridade da presidência portuguesa é conseguir uma recuperação económica rápida e forte, é absolutamente chave para a Europa”, assegurou o ministro das Finanças, argumentando que o processo deve ser “o mais suave e rápido possível”.

O desafio é os países implementarem-no de forma concreta, às vezes leva tempo“, admitiu, avisando que “é importante que os países da UE estejam cientes da necessidade de começar o planeamento agora”. O objetivo da presidência portuguesa é que no final de junho já haja Planos Nacionais de Recuperação e Resiliência (PRR) analisados pela Comissão Europeia e aprovados pelo Conselho Europeu, prontos a ser implementados nos respetivos Estados-membros.

Quanto à política monetária, o ministro das Finanças defende que o BCE continue a proporcionar “estabilidade e garanta condições monetárias estendidas a todos os países, para que todos os países possam beneficiar com as boas condições monetárias, que apoiarão o crescimento”.

Leão espera que fim das moratórias seja “suave”

O ministro das Finanças falou à Reuters também do setor bancário, nomeadamente das moratórias de empréstimos que em Portugal têm um peso acima da média europeia. A expectativa de Leão é que o fim desta suspensão dos pagamentos seja “suave”.

Quanto ao Novo Banco, o ministro voltou a garantir que Portugal irá cumprir o compromisso assinado com o Lone Star, indicando que tal tem de acontecer até maio, mas não se comprometeu com uma solução em concreto, estando o Governo a avaliar as várias hipóteses.

Os temas da banca também irão passar pela presidência portuguesa, nomeadamente no desenvolvimento da União Bancária e da União dos Mercados de Capitais, temas que têm tido progressos lentos. João Leão espera ter “algum progresso” no Sistema Europeu de Garantia de Depósitos (EDIS) no primeiro semestre deste ano. “Durante a presidência portuguesa, temos de avançar com as discussões, tentar chegar a consensos, para que em 2021 (…) tenhamos passos mais concretos”, disse.

(Notícia atualizada às 12h com mais informação)

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Leão admite ficar com mais capital da TAP com a conversão do empréstimo de 1.200 milhões. Abre porta a parceiros

Em entrevista à Reuters, o ministro das Finanças João Leão disse estar confiante que Bruxelas irá aprovar a proposta de plano de reestruturação, enviada por Portugal, ainda no primeiro trimestre.

O empréstimo de 1,2 mil milhões de euros do Estado à TAP deverá ser, em grande parte, convertido em capital. A possibilidade sempre esteve em cima da mesa, caso a companhia aérea não devolvesse o dinheiro, mas o ministro das Finanças João Leão diz agora, em entrevista à Reuters, que é esse o cenário esperado.

Esse primeiro cheque era uma ajuda de urgência para fazer face às necessidades da empresa em 2020, ano em que foi fortemente penalizada pela pandemia. Estava, no entanto, condicionado a uma reestruturação, cujo plano tem de ser aprovado pela Comissão Europeia. A proposta foi enviada no último dia do prazo e as negociações entre autoridades portuguesas e europeias já arrancaram.

“Esperamos que no primeiro trimestre o plano seja aprovado”, diz o ministro das Finanças, à Reuters. João Leão explica que “uma possibilidade” seria transformar todo o empréstimo em ações, o que levaria a posição pública para cerca de 90%, sendo atualmente de 72,5%. Estamos a propor que grande parte desse empréstimo [1.200 milhões de euros] seja convertido de empréstimo em capital, para que os indicadores financeiros da empresa melhorem“.

Além deste dinheiro, a companhia aérea vai precisar de uma injeção de mais cerca de 2 mil milhões de euros. O documento que Portugal enviou para Bruxelas não é público, mas o Governo divulgou as linhas gerais e sabe-se que o plano de reestruturação irá implicar a redução de cerca de 3.000 trabalhadores (entre efetivos e contratos a prazo), cortes salariais até 25%, a redução da frota e reorganização das rotas. “A principal preocupação do plano é tornar a empresa sustentável“, disse João Leão à Reuters.

O ministro sublinha, no entanto, que “as medidas de apoio do governo são limitadas no tempo“, sublinhando que o objetivo é que a TAP volte a financiar-se nos mercados. “É importante que a empresa viva por si própria (…) para que o mais rápido possível, se possível a partir do próximo ano ou mais tarde, a empresa deixe de ter de ser financiada pelo Estado.”

Questionado pela Reuters sobre a possibilidade de uma aliança com outro transportador aéreo, Leão respondeu que “pode ​​ser interessante ter outro player para também ajudar a TAP a garantir que a empresa se torne competitiva e lucrativa“. O Expresso já tinha avançado que o Governo comunicou informalmente à Comissão Europeia disponibilidade para que a Lufthansa se torne acionista da companhia aérea nacional, no âmbito do plano de restruturação.

(Notícia atualizada às 11h50)

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Trump suspenso do Twitter, Facebook, Instagram e Snapchat

O presidente dos EUA foi suspenso ou alvo de restrições no Twitter, Facebook, Instagram e Snapchat. O YouTube também removeu um conteúdo que violava a nova política de utilização da plataforma.

As principais redes sociais aplicaram restrições a Donald Trump e o Twitter ameaçou banir o ainda presidente dos EUA, depois de um ataque ao Capitólio incitado pelo chefe de Estado norte-americano. Num período de menos de 24 horas, as plataformas viram-se obrigadas a tomar medidas que evitaram a todo o custo ao longo dos últimos cinco anos e, já depois da publicação desta notícia, o Facebook decidiu suspender o presidente “indefinidamente”.

O Twitter, que tem sido a plataforma mais usada pelo presidente dos EUA, continuou a aplicar notas e alertas junto das mensagens de Donald Trump, à semelhança do que tem feito desde as eleições presidenciais, para dar mais contexto sobre as alegações do chefe de Estado. No entanto, esta quarta-feira, tomou a decisão inédita de esconder permanentemente duas mensagens e um vídeo do presidente, publicados durante o ataque ao Capitólio, exigindo a respetiva remoção.

“Como resultado da situação sem precedentes e em curso em Washington, exigimos a remoção de três tweets de @realDonaldTrump [a conta pessoal de Donald Trump] que foram publicados há pouco, por repetidas e severas violações da nossa política de integridade civil”, anunciou a rede social liderada por Jack Dorsey.

“Isto significa que a conta de Donald Trump vai ser bloqueada por 12 horas depois da remoção desses tweets. Se os tweets não forem removidos, a conta continuará bloqueada”, acrescentou a empresa, que reforçou ainda que a continuação deste comportamento por parte de Trump conduzirá à “suspensão permanente” da conta do presidente.

O Facebook também tomou medidas para limitar o alcance das mensagens do presidente, banindo um vídeo onde Trump apelava à desmobilização da multidão, mas repetindo a falsa acusação de que o resultado das eleições presidenciais foi manipulado. “Removemo-lo porque, no geral, acreditamos que contribui mais do que diminui o risco da violência em curso”, afirmou fonte oficial da empresa, citada pela BBC.

A plataforma fundada por Mark Zuckerberg acabou por ir ainda mais longe, tendo bloqueado a conta do presidente Donald Trump por um período de 24 horas. “Avaliámos duas violações de política contra a página do presidente Trump que resultarão num bloqueio de funcionalidades de 24 horas, o que significa que perderá a capacidade para publicar na plataforma durante esse período”, acabou por anunciar a rede social.

Medida semelhante acabou por ser aplicada também no Instagram, limitando ainda mais o alcance de Donald Trump nas redes sociais. Citado pelo site especializado The Verge, o líder do Instagram, Adam Mosseri, confirmou que a conta do presidente também foi bloqueada por 24 horas nessa plataforma.

No entanto, já depois da publicação desta notícia, Mark Zuckerberg tomou a decisão de suspender “indefinidamente” a conta do presidente dos EUA no Facebook e no Instagram. O fundador da rede social alega que permitir que Donald Trump continue a usar o serviço acarreta demasiados riscos para a ordem pública, numa altura de transição de poder para Joe Biden.

No YouTube, o referido vídeo do presidente dos EUA também foi eliminado pela plataforma detida pela Google. Também segundo o The Verge, a plataforma tomou esta medida com base numa nova política de utilização, datada de dezembro de 2020, que impede a publicação de conteúdo que alegue que fraude generalizada impactou os resultados das presidenciais.

O presidente dos EUA está ainda bloqueado no Snapchat. Segundo confirmou fonte oficial da rede social ao TechCrunch, a empresa decidiu aplicar a medida na quarta-feira e continuará a monitorizar a situação, não tendo avançado com uma perspetiva sobre quando é que as limitações poderão ser levantadas.

(Notícia atualizada às 16h21 com suspensão de Trump do Facebook e do Instagram por tempo “indefinido”)

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Desemprego cai pelo terceiro mês consecutivo. Taxa encolhe para 7,2%

O desemprego caiu, em novembro, para 7,2%, ficando 0,3 pontos percentuais abaixo da taxa registada em outubro, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística.

A taxa de desemprego caiu para 7,2%, em novembro. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), este é o terceiro mês consecutivo em que o indicador em causa regista quebras em cadeia. Ainda assim, a taxa ficou 0,5 pontos percentuais (p.p) acima da verificada no mês homólogo.

Segundo a nota estatística publicada esta quinta-feira, em novembro, a taxa de desemprego fixou-se em 7,2%, menos 0,3 pontos p.p. que em outubro, mas mais 0,5 p.p. do que no mês homólogo de 2019. Este é terceiro mês consecutivo em que, na variação em cadeia, há um recuo a registar. Depois do aumento do desemprego verificado no período do verão (junho, julho e agosto), setembro inaugurou a tendência de recuos, com outubro e novembro a consolidar.

É preciso recuar a maio para encontrar uma taxa mais baixa que a de novembro

Fonte: INE

Também entre os jovens, esses recuos estão a ter reflexo. Em novembro, a taxa de desemprego dos jovens foi estimada em 23,3%, menos 1,4 p.p. do que no mês anterior.

No que diz respeito ao emprego, o INE indica que, em novembro, a população empregada aumentou 0,6% face ao mês anterior e diminuiu 0,9% face ao mesmo mês de 2019. O 11º mês de 2020 trouxe, tudo somado, mais 27 mil postos de trabalho ocupados. Na mesma linha, a população desempregada caiu 3,1% face a outubro, mas aumentou 8,1% face ao novembro de 2019.

Destaque também para a taxa de subutilização de trabalho, que se situou em 14% em novembro, menos 0,9 p.p. do que no mês anterior e mais 1,5 p.p. do que no mês homólogo. A subutilização do trabalho é um indicador que inclui a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis para trabalhar e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego.

O referido recuo desta taxa, em cadeia, é explicado, diz o INE, pela diminuição (menos 8,9%) do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego. De notar que, durante o período de confinamento, esta busca esteve mais condicionada, daí que o número de inativos tenha crescido significativamente e tenda agora a diminuir, com o aliviar das restrições à circulação.

Quanto à população ativa, a estimativa provisória do INE sinaliza que novembro foi sinónimo de um crescimento de 0,3%, face ao mês anterior, para 5.87,1 mil pessoas e de uma quebra de 0,3% face ao mês homólogo.

(Notícia atualizada às 11h32)

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O mito da contabilidade só para grandes empresas

  • ECO + Grupo Your
  • 7 Janeiro 2021

Ter uma contabilidade fiável no dia-a-dia e que reflita a realidade da empresa e das suas operações sempre foi absolutamente fundamental, ainda mais nos dias que correm.

Ao longo de muitos anos, a contabilidade foi encarada por várias empresas e pelos seus gestores apenas como uma ferramenta de apoio ao cumprimento de obrigações fiscais. Uma área de funções financeiras, relacionada com a recolha de dados e tratamento da informação, registo, análise e organização de uma empresa. A realidade, porém, é a de que a contabilidade não existe apenas para o cumprimento dessas obrigações, mas enquanto uma das mais importantes ferramentas de apoio à gestão. Sem ela o decision-making estratégico torna-se quase impossível.

Ter uma contabilidade fiável no dia-a-dia e que reflita a realidade da empresa e das suas operações sempre foi absolutamente fundamental, ainda mais nos dias que correm. O suporte contabilístico e fiscal deveria ser incontornável, pois quem não está bem acompanhado nestas matérias pode comprometer seriamente o futuro da empresa no que diz respeito à sua valorização e aos seus cash flows.

De um modo geral pode dividir-se a atividade da contabilidade e a sua respetiva importância em duas vertentes – normalmente chamadas de Contabilidade Geral e Contabilidade Analítica.

Na sua vertente Geral, a contabilidade dá informação sobre a situação económica e financeira da empresa e, por outro lado, regista as relações com o exterior. Apura o lucro global da empresa, elabora o Balanço, a Demonstração de Resultados e os seus Anexos, que variam naturalmente de micro e pequenas empresas para médias ou grandes.

Na vertente Analítica, a contabilidade foca-se nos centros de custos internos da empresa, desde a combinação dos fatores produtivos até à produção de bens. Determina o apuramento dos custos unitários reais e é um ótimo instrumento de controlo interno. Ao contrário da Contabilidade Geral, que tem traços comuns em todas as empresas e organizações, a Contabilidade Analítica é considerada um “fato à medida”. Cada empresa tem o seu próprio negócio, o seu modus operandi e o seu ADN. Os gestores de cada empresa podem ter visões de gestão diferentes e é precisamente isso que a Contabilidade Analítica consegue sustentar, através de uma visão muito própria e detalhada da empresa.

"As PME’s enfrentam exatamente os mesmos tipos de complexidades e desafios que as grandes empresas e, portanto, a informação de Contabilidade de Gestão continua a ser especialmente recomendável.”

Filipa Xavier de Basto

Cofundadora e Partner no Grupo Your

Enquanto a Contabilidade Geral tem por objetivo o controlo das relações com terceiros, a Analítica revela detalhadamente a composição de cada rubrica geradora do resultado apurado. Daqui se conclui que o valor da informação está diretamente relacionado com o binómio custo/benefício que dela se pode retirar.

Nos últimos anos, tem-se observado um mercado cada vez mais competitivo, onde a tomada de decisões dos gestores se tornou cada vez mais importante e decisiva para o sucesso das empresas. Sabemos que uma das maiores causas do encerramento de empresas é, por um lado, a falta de informação para a tomada de decisão e, por outro, o facto de muitas das vezes os gestores não saberem ler ou interpretar as demonstrações financeiras. Por fim, é também crucial que os dados fornecidos sejam fiáveis e que estejam devidamente apresentados.

É frequente relacionar-se a dimensão de uma empresa com as suas capacidades. A perceção geral é a de que quanto maior a organização, maior a necessidade de gerir a informação contabilística, o que cria a ideia deturpada de que as PME’s não precisam de sistemas de Contabilidade de Gestão. Na verdade, as PME’s enfrentam exatamente os mesmos tipos de complexidades e desafios que as grandes empresas e, portanto, a informação de Contabilidade de Gestão continua a ser especialmente recomendável.

Eu diria que a necessidade de uma consultoria e de uma assessoria contabilística e fiscal qualificada deve ser vista praticamente como obrigatória, pois, através do histórico dos registos contabilísticos temos novas bases para elaborar um relatório com previsões futuras e permitir, dessa forma, antecipar decisões de gestão que vão certamente mitigar as situações de risco financeiro para as empresas, preparando-as para possíveis cenários vindouros.

Texto por Filipa Xavier de Basto, cofundadora e partner no Grupo Your.

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Rally da bitcoin leva o mercado das criptomoedas a valer um bilião de dólares

As 8.200 criptomoedas disponíveis atualmente a negociar em quase 34 mil mercados representam uma capitalização total de 1.011.375.857.074 dólares. Dois terços dizem respeito à bitcoin.

O rally da bitcoin não pára e está a impulsionar todo o mercado das criptomoedas. O valor total de capitalização de mercado destes ativos digitais ultrapassou pela primeira vez um bilião de dólares. O forte impulso desde o arranque do ano segue-se a um 2020 positivo para as criptomoedas e os analistas não excluem que a tendência continue.

As 8.200 criptomoedas disponíveis atualmente a negociar em quase 34 mil mercados representam uma capitalização total de 1.011.375.857.074 de dólares, de acordo com dados da plataforma CoinMarketCap. Só em 2021, este montante já subiu 24% contra os 767 mil milhões de dólares em que fechou o ano passado. Em janeiro de 2020, todo o mercado valia 208,8 mil milhões de dólares.

Do total atual, 68,6% dizem respeito à bitcoin pelo que o desempenho do mercado tem sido puxado pela maior e mais famosa criptomoeda. Depois de ter quadruplicado de valor no ano passado, o rally continuou ultrapassando os 30.000 dólares e aproximando-se já do próximo marco. Negoceia esta quinta-feira nos 37.297 dólares, depois de ter tocado na quarta-feira o recorde de 37.802 dólares.

As moedas digitais têm beneficiado de um mundo inundado pela liquidez dos estímulos orçamentais e monetários, que comprimem os retornos dos ativos tradicionais. “Quanto mais as pessoas tiverem a perceção de que os seus ativos, particularmente moedas fiáveis, estão a sofrer uma erosão e valor, mais irão procurar alternativas“, defende Geoffrey Morphy, presidente da empresa de mineração cripto canadiana Bitfarms, à Bloomberg.

Apesar de o mercado ainda ser dominado pelos aficionados das criptomoedas, investidores tradicionais estão a ter cada vez mais dificuldade em ignorá-lo. O banco de investimento JPMorgan atualizou, esta semana, o “preço-alvo” para a bitcoin, que vê a escalar até aos 146 mil dólares, no longo prazo, à medida que compete com outros ativos, nomeadamente com o ouro.

Capitalização de mercado das criptomoedas

Fonte: CoinMarketCap

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