PLMJ assessora Banco CTT em parceria com Sonae Financial Services

Do lado da PLMJ, a operação envolveu em particular as equipas de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais, TMT, Fiscal e Europeu e Concorrência.

A sociedade de advogados PLMJ assessorou o Banco CTT no âmbito da parceria que estabeleceu com a Sonae Financial Services relativamente ao Cartão Universo. Com esta parceria, o Banco CTT fica responsável pelo financiamento da linha de crédito associada ao cartão de crédito fidelização do grupo Sonae, o cartão Universo, que conta, atualmente, com mais de 850 mil clientes.

“De modo a assegurar a transição da exposição de risco de crédito para o Banco CTT, foi necessário estruturar uma operação de titularização de créditos de forma a operacionalizar a parceria, numa fase inicial, até que o Banco CTT assuma diretamente perante os clientes a posição de concedente de crédito”, refere a firma.

Do lado da PLMJ, a operação envolveu em particular as equipas de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais, TMT, Fiscal e Europeu e Concorrência.

A equipa de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais foi composta por Raquel Azevedo (sócia), Gonçalo Reis Martins (sócio), André Abrantes, Eduardo Crespo, Kathleen Hoffmann Barley, André Gama Loureiro e Francisca Resende Gomes. Já a equipa de TMT contou com a participação do sócio Pedro Lomba e de Marta Salgado Areias, e a de Fiscal com a de Isaque Ramos (sócio) e Filipe Abreu. Por fim, a equipa de Europeu e Concorrência que esteve envolvida na operação foi composta pelo sócio Ricardo Oliveira e por Martim Valente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bloco pergunta a Cavaco “se, quando e quanto” recebeu em donativos de membros do BES ou GES

  • ECO
  • 7 Abril 2021

"Quem foram os financiadores, qual a data e o montante dos respetivos donativos?”, questiona o Bloco ao ex-Presidente da República no âmbito da comissão de inquérito ao Novo Banco.

O Bloco de Esquerda quer saber se Cavaco Silva recebeu donativos de membros do BES e GES na campanha presidencial de 2011. “Quem foram os financiadores, qual a data e o montante dos respetivos donativos?”, questionam os bloquistas no conjunto de perguntas que vai enviar ao ex-Presidente da República no âmbito da comissão de inquérito ao Novo Banco.

De acordo com a acusação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal no caso BES, concluída no verão passado, Cavaco Silva aceitou donativos no total de 253 mil euros de Ricardo Salgado e outros administradores do banco e do grupo, com cheques datados entre novembro e dezembro de 2010. Cavaco viria a ser reeleito para cumprir mandato entre 2011 e 2016.

O Bloco vai entregar um conjunto de seis perguntas para o ex-Presidente da República depor por escrito na comissão de inquérito que visa apurar as perdas do Novo Banco imputadas ao Fundo de Resolução.

Além da questão dos donativos da campanha presidencial, os bloquistas também questionam Cavaco Silva sobre a garantia pública de Angola de 5,7 mil milhões de dólares que cobria um conjunto de créditos problemáticos do BES Angola e que foi retirada após a resolução. “Procurou ou manteve algum tipo de contacto com instituições angolanas sobre a situação do BESA ou da garantia soberana sobre uma carteira de créditos daquele banco?”, pergunta o Bloco.

Outra questão: “Em que se baseou para declarar, uma semana antes da apresentação dos prejuízos do BES no primeiro semestre de 2014, que ‘pela informação que tenho, o Banco de Portugal tem vindo a atuar muito bem para preservar a estabilidade e solidez do nosso sistema bancário’?”

O Bloco também questiona se, enquanto Presidente da República, realizou audições com Ricardo Salgado ou outros membros da administração do BES e do GES e se manteve contactos formais ou informais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PCP critica PS por atrasar decisão urgente sobre prolongamento de moratórias

  • Lusa
  • 7 Abril 2021

O deputado comunista Duarte Alves explicou que esta “é uma medida urgentíssima", pois "muitas famílias não estão em condições de começar a pagar a prestação da casa”.

O PCP criticou esta quarta-feira o PS por atrasar a decisão no parlamento, que considera “urgentíssima”, sobre o projeto de lei para prolongar as moratórias por mais seis meses, devido à pandemia de covid-19.

Uma semana depois de ter sido aprovada na generalidade, a bancada comunista queria rapidez no processo na especialidade do projeto, na comissão parlamentar de Economia e Finanças, mas o PS propôs uma série de audições de entidades, que justificou com a necessidade de avaliar o impacto da medida no sistema bancário.

Em declarações à agência Lusa, o deputado comunista Duarte Alves explicou que esta “é uma medida urgentíssima, perante uma situação concreta em que muitas famílias não estão em condições de começar a pagar a prestação da casa”.

E “muitas empresas que contraíram créditos não estão em condições de começar o pagamento normal”, umas porque “estão paradas” outras “porque não recuperaram a sua atividade”, acrescentou.

Duarte Alves afirmou não compreender que “não se perceba”, numa referência ao PS, que “o processo legislativo devia ser o mais rápido possível”.

À Lusa, João Paulo Correia, vice-presidente da bancada do PS, justificou a proposta com a necessidade de avaliar o impacto que admitiu ser “forte” no sistema bancário e que deve obedecer a “uma reflexão mínima” e desvaloriza as críticas do PCP.

“Um projeto desta natureza com este impacto no sistema financeiro nunca foi tratado com ligeireza na especialidade do parlamento”, afirmou João Paulo Correia.

As entidades que a bancada pretende ouvir são a Autoridade Bancária Europeia de Bancos (EBA), Associação Portuguesa de Bancos e Deco.

O diploma do PCP que prolonga as moratórias bancárias por mais seis meses foi aprovado por maioria, em 31 de março, com o voto contra do PS e teve os votos a favor do PSD, BE, PCP, PAN, PEV, Chega, das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, e a abstenção de CDS-PP e Iniciativa Liberal (IL).

O PSD viabilizou a proposta comunista “para a fase em que o país viva em estado de emergência, e exclusivamente nessa fase, e naturalmente condicionada a uma concordância por parte da EBA”, sendo essas duas restrições que vai propor no debate na especialidade“.

Estas moratórias bancárias, que terminaram em 31 de março, existem há um ano e foram criadas para ajudar famílias e empresas devido à crise causada pela pandemia de covid-19.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EMA vê ligação entre a vacina da AstraZeneca e coágulos, mas benefícios superam os riscos

A EMA concluiu que há uma possível relação entre a formação de coágulos sanguíneos e a administração da vacina da AstraZeneca, contudo, reitera que os benefícios superam os riscos.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) concluiu que há uma possível relação entre a formação de coágulos sanguíneos e a administração da vacina da AstraZeneca, pelo que diz que estes efeitos colaterais devem ser incluídos na lista de efeitos adversos. No entanto, o regulador sublinha que os benefícios continuam a superar os riscos.

O comité de segurança da EMA ( PRAC ) concluiu esta quarta-feira que os coágulos sanguíneos incomuns aliados ao baixo teor de plaquetas devem ser inseridos como efeitos colaterais muito raros da vacina contra a Covid-19 da Vaxzevria (anteriormente conhecida como AstraZeneca)”, aponta o regulador, em comunicado.

Em conferência de imprensa, a diretora executiva da EMA aponta que uma das explicações “plausíveis” é que esta seja “uma resposta do sistema imunitário, levando a uma condição semelhante à observada, por vezes, em doentes tratados com heparina (trombocitopenia induzida por heparina, HIT)”.

Apesar de a maioria dos casos terem sido detetados “em mulheres com menos de 60 anos de idade nas duas semanas seguintes à vacinação”, segundo consta no comunicado, o regulador europeu não conseguiu encontrar uma relação com o género ou a faixa etária, já que os “eventos foram relatados entre todas as idades, homens ou mulheres”, explicou Emer Cooke.

Ao mesmo tempo, a diretora executiva da EMA reiterou que “os benefícios na prevenção da doença superam os riscos”, sublinhando que os casos são muito raros. “Esta vacina provou ser altamente eficaz a prevenir o estado grave da doença e a hospitalização. As vacinas são muito importantes e precisamos de usar as que temos para combater os efeitos devastadores da pandemia”, referiu a diretora executiva.

Nesse sentido, o regulador europeu não vai, para já, recomendar a administração desta vacina a uma faixa etária específica, mas apela a que os profissionais de saúde e às pessoas vacinadas se mantenham atentas aos seguintes sintomas: falta de ar; dor no peito; inchaço na perna; dor abdominal persistente (barriga); sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça graves e persistentes ou visão turva; pequenas pontos de sangue na pele no local onde foi dada a injeção.

Esta posição da EMA surge, depois de, na segunda-feira, em declarações ao jornal italiano Il Messaggero, o responsável pela estratégia de vacinação da EMA, Marco Cavaleri, ter considerado “evidente” a ligação entre esta vacina e a ocorrência de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas. Contudo, o responsável assumiu que as causas desta ligação ainda eram desconhecidas.

Reino Unido recomenda vacina alternativa à AstraZeneca a menores de 30 anos

Até ao momento, já foram relatados dezenas de fenómenos tromboembólicos na Europa, sendo que nos casos mais graves os eventos chegaram a culminar em mortes. Até 22 de Março, a EMA tinha conhecimento de 62 episódios de tromboses venosas no seio cavernoso cerebral e 24 casos raros de tromboses na zona abdominal, em 25 milhões de vacinados. Deste total, 18 foram fatais. Face a esta situação, nos últimos dias alguns países, como Alemanha, Itália, Países Baixos, França e Canadá, voltaram a suspender a administração da vacina em pessoas com menos de 55, 60 ou 65 anos.

Entretanto, o Reino Unido abre a possibilidade de administrar uma vacina alternativa à da AstraZeneca a menores de 30 anos. Em comunicado, o Comité Conjunto de Vacinação e Imunização sugere que para as pessoas entre os 18 e 29 anos “sem condições de saúde subjacentes” é preferível que lhes seja administrada uma vacina alternativa à da AstraZeneca. Não obstante, quem já recebeu a primeira dose da vacina da AstraZeneca deve tomar a segunda dose, sendo que só quem sofreu algum dos casos raros de coágulos sanguíneos que foram reportados é que não deve ser vacinado. Esta decisão surge depois de o país ter reportado 79 casos de cóagulos sanguíneos, 19 dos quais foram fatais, em 21 milhões de doses administradas, segundo a BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

(Noticia atualizada)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cátia Alves é a nova diretora de sustentabilidade e responsabilidade corporativa da UCI

A sua principal responsabilidade será desenvolver a transformação sustentável como uma linha estratégica da instituição financeira.

A UCI – União de Créditos Imobiliários acaba de nomear Cátia Alves como nova diretora de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. A sua principal responsabilidade será desenvolver a transformação sustentável como uma linha estratégica da instituição financeira.

Para Pedro Megre, diretor geral da UCI Portugal, a nomeação de Cátia Alves é “mais um passo para afirmar a estratégia da UCI no campo da sustentabilidade e responsabilidade empresarial, com vista a reforçar a coordenação e integração de forma transversal na empresa, bem como integrando os princípios essenciais do Pacto Global das Nações Unidas, nas suas operações, cultura empresarial e estratégia a longo prazo”, lê-se em comunicado.

Desde que se juntou à UCI, em 2014, Cátia Alves ocupou funções de auditoria interna e gestão de riscos. Além disso, desde 2017, tem liderado o projeto Green Mortgages & Loans, a iniciativa que promove a compra de habitação energeticamente eficiente e a reabilitação do parque habitacional através de condições especiais de financiamento.

No currículo conta com mais de 18 anos de experiência, tendo sido membro do Comité de Gestão da Companhia de Seguros Groupama e ocupado posições de liderança na consultora EY. A nova diretora de sustentabilidade e responsabilidade corporativa é licenciada em Economia pela Universidade Técnica de Lisboa e tem um MBA em Administração e Gestão de Empresas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quatro dicas para trabalhar melhor com equipas remotas, segundo o Google Workspace

O Google Workspace desenvolveu um conjunto dicas que prometem ajudar as equipas de trabalho a "colaborar mais rápido" e de uma forma "bastante intuitiva", a partir de qualquer lugar.

Equipas remotas trazem novos desafios. É preciso adaptar processos, adotar novas ferramentas e comunicar de uma forma diferente, num espaço virtual. Para ajudar a superar estes desafios, pelos quais a generalidade das empresas está a passar, devido à pandemia mundial, o Google Workspace desenvolveu um conjunto dicas que prometem ajudar as equipas de trabalho a “colaborar mais rápido” e de uma forma “bastante intuitiva”, a partir de qualquer lugar.

Conheça as quatro dicas do Google Workspace e confira se já as está a aplicar na gestão de equipas que faz no seu dia a dia no trabalho:

1. Mantenha a organização

Se precisa de partilhar a mesma informação com todos os membros de equipa que, agora, se encontram dispersos por todo o país, ou até pelo mundo, comece criar uma lista de e-mails para a sua equipa. Esta é a regra número um e que serve caso esteja em teletrabalho ou no escritório. “Em vez de enviar um e-mail para cada pessoa, utilize o endereço do grupo para comunicar atualizações de status e partilhar recursos, como calendários de equipa e documentos, com todos de uma só vez”, explica o Google Workspace em comunicado.

Os calendários de equipa são particularmente importantes quando uma equipa está espalhada pelo mundo e a trabalhar em diferentes fusos horários.

2. Facilite o trabalho com salas específicas para equipas ou projetos

“Incentive os membros da equipe que não trabalham no mesmo local a permanecer conectados” criando, por exemplo, uma grupo de chat. Desta forma, todos poderão comunicar, partilhar ideias sobre projetos, trocar opiniões sobre práticas recomendadas e esclarecer dúvidas. Além disso, é uma forma de fortalecer o senso de comunidade.

3. Realize videochamadas e eventos remotos

Com as equipas de trabalho espalhadas pelo mundo ou em teletrabalho, as videochamadas já fazem parte da rotina da maioria das empresas. Servem para trocar ideias, delegar trabalho, trabalhar em projetos coletivos, mas também podem ser o “palco” de eventos virtuais.

4. Permita armazenar, partilhar e aceder a recursos da equipa em qualquer lugar do mundo

Se já fazia sentido quando as equipas estavam, maioritariamente, nos escritórios, a partilha de documentos tornou-se fundamental neste modelo de trabalho remoto. Guardar todos os arquivos numa pasta partilhada com as equipas e permitir que os documentos estejam disponíveis para qualquer colaborador aceder a qualquer momento, em qualquer dispositivo e a partir de qualquer parte do mundo é outra das regras básicas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street em suspenso à espera da reunião da Fed

Os investidores aguardam as atas da Fed que poderão dar mais pistas sobre novas medidas para ajudar à retoma da economia norte-americana. Bolsas abriram a sessão mistas.

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão desta quarta-feira mistas, com os investidores a aguardarem cautelosamente as atas da reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), que poderão dar mais pistas sobre a visão do banco central relativamente à recuperação económica e inflação.

O pacote de estímulos e o aumento do ritmo de vacinação do outro lado do Atlântico levaram vários funcionários da reunião da Fed no mês passado a projetar aumentos das taxas de juro já no próximo ano, abrindo uma lacuna contra os que não previam um aumento destas taxas até 2024. Esta terça-feira há nova reunião do banco central dos EUA, que poderá dar mais pistas sobre novas medidas para ajudar à retoma da economia norte-americana.

“A única coisa que poderia mover os mercados seria uma surpresa na ata em relação à discussão do possível aumento das taxas de juro”, sublinha Paul Nolte, responsável de portefóleo da Kingsview Asset Management, citado pela Reuters.

Neste contexto, esta quarta-feira o índice de referência S&P 500 mantém-se inalterado nos 4.074,04 pontos, enquanto o industrial Dow Jones desvaloriza 0,06% para os 33.409,66 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq é o mais penalizado, recuando 0,15% para 13.678,27 pontos.

Nos últimos dias, têm sido divulgados dados económicos positivos que revelam que a recuperação económica poderá ser mais rápida do que o inicialmente previsto. Dados de terça-feira do Departamento do Trabalho dos EUA indicam que a oferta de novos empregos do outro lado do Atlântico aumentou 268 mil em fevereiro para um total de 7,4 milhões. É o nível mais alto desde janeiro de 2019 e um aumento de 5,1% face aos níveis pré-pandemia. Ao mesmo tempo, o FMI reviu as perspetivas de crescimento da economia americana em alta para 6% este ano.

Nesse sentido, e em consequência do otimismo relativamente à recuperação económica, há empresas a destacarem-se. É o caso da Chevron Corp, que sobe 0,38% para 103,92 dólares, bem como das empresas de cruzeiros Norwegian Cruise Line, que ganha 2,96% para 32 dólares, e da Carnival Corp 3,74% para 29,67 dólares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Startup da Daimler abre 20 vagas de engenharia

As vagas disponíveis são nas áreas de backend engineer, technical product owner, frontend engineer, fullstack engineer, global product manager e QA engineer. Também há oportunidades para trainees.

Depois de ter crescido 41% no ano passado, a tb.lx by Daimler Trucks & Buses, startup do grupo alemão Daimler, quer voltar a expandir a sua equipa para desenvolver serviços de mobilidade elétrica para os camiões e autocarros do grupo a nível global.

De momento, estão abertas 20 vagas de engenharia informática, nas áreas de backend engineer, technical product owner, frontend engineer, fullstack engineer, global product manager, QA engineer, bem como algumas oportunidades para trainees.

Frequentemente designados como eServices, estes serviços visam ajudar os utilizadores, como por exemplos operadores logísticos, a otimizar o uso dos seus veículos elétricos. As equipas da tb.lx trabalham, juntamente com colegas da Daimler Trucks & Buses no Japão, EUA e Alemanha, em soluções para alguns dos desafios trazidos pela mobilidade elétrica, tais como a gestão de carregamentos, de rotas, e preservação de baterias“, explica a empresa em comunicado.

Com sede em Lisboa, a tb.lx encontra-se atualmente em teletrabalho. Em 2020, mesmo após o confinamento obrigatório, a empresa adotou uma abordagem remote-first, baseada num modelo híbrido que permite aos colaboradores escolher entre trabalhar no escritório, respeitando a lotação máxima permitida, e trabalhar remotamente, seja a partir de casa ou de qualquer outro lugar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António Saraiva vai liderar a revitalizada SPAL

António Saraiva foi nomeado para o cargo de chairman da SPAL. Presidente da CIP mostra-se “muito entusiasmado com o novo desafio".

António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) é o novo chairman da revitalizada SPAL. A empresa está numa nova fase, tendo em conta que conseguiu a homologação do Processo Especial de Revitalização (PER) e comprou a posição de 35% que o fundo público FACCE tinha na empresa. A família Mesquita passou a deter 100% da SPAL.

“Com alterações ao nível da gestão, a equipa é reforçada, capacitando-se para aproveitar as oportunidades que o mercado global dispõe, e para implementar processos de melhoria contínua da sua performance e competitividade”, diz a empresa em comunicado.

António Saraiva mostra-se “muito entusiasmado” com este novo desafio”, tendo em conta que “é a primeira vez que está ligado a esta indústria da cerâmica, tão importante no país”, afirma o gestor, citado em comunicado.

A SPAL integra o Grupo Cup&Saucer que é detentor de 100% do capital da empresa e é o maior fabricante de chávenas de café do mundo. No conselho de administração permanece a família Mesquita, com os três administradores, Ângelo Mesquita, Pedro Mesquita e Mariana Mesquita, com funções executivas na companhia.

A empresa da família Mesquita acrescenta que este novo ciclo da SPAL “se inicia com um reforço igualmente ao nível operacional com dois braços fortes ligados ao controlo de gestão e à gestão de processos de otimização industrial e melhoria contínua”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cuatrecasas assessora o Novo Banco na venda de sucursal em Espanha ao Abanca

A equipa da Cuatrecasas foi liderada em Espanha pelo sócio Fernando Minguez, da área de M&A, e em Portugal pelo sócio Paulo Costa Martins, da área de Bancário e Financeiro.

A Cuatrecasas assessorou juridicamente o Novo Banco na venda da maior parte da operação da sucursal em Espanha ao Abanca. A equipa da firma foi liderada em Espanha pelo sócio Fernando Minguez, da área de M&A do escritório de Madrid, e em Portugal pelo sócio Paulo Costa Martins, da área de Bancário e Financeiro.

“Com esta operação o Abanca adquire um volume de negócios adicional de 4.287 milhões de euros, enquanto o Novo Banco melhora significativamente a sua posição de capital e estrutura de balanço, estando ainda a sua conclusão sujeita a aprovação regulatória”, refere a firma em comunicado.

Sem revelar qual o valor da operação, o Novo Banco avança que esta terá um impacto marginal no resultado líquido deste ano, mas permitirá aumentar a posição de capital em cerca de 55bps no Common Equity Tier 1 ratio (esperado); e os rácios de liquidez (LCR e NSFR).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vítor Gaspar elogia “progresso substancial” e “rápido” na resposta da Europa à crise

O diretor do departamento dos Assuntos Orçamentais do FMI elogiou esta quarta-feira a resposta "rápida" da União Europeia à crise pandémica, mostrando um "progresso substancial" face à crise anterior.

Vítor Gaspar recusou-se a criticar a resposta orçamental da Europa à crise pandémica em comparação com a dos Estados Unidos, optando por elogiar o “progresso substancial” face à resposta da crise financeira. Na conferência de imprensa de apresentação do Fiscal Monitor, o diretor dos Assuntos Orçamentais do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que a resposta europeia foi “muito rápida e bastante grande”.

A resposta da política orçamental na Europa tem estado em linha com a resposta dada no resto do mundo, em geral, mas em particular nas economias avançadas“, disse o ex-ministro das Finanças português, destacando a ajuda dada aos sistemas de saúde, às empresas e aos cidadãos. Vítor Gaspar notou também que esse apoio orçamental não foi apenas em 2020 dado que continuará em 2021.

"Quando se olha para a Zona Euro em si, temos de reconhecer que houve um progresso substancial na capacidade da Europa de agir em conjunto e, nessa perspetiva, o melhor exemplo são os recursos colocados à disposição do programa Próxima Geração UE.”

Vítor Gaspar

Diretor dos Assuntos Orçamentais do Fundo Monetário Internacional

O economista preferiu comparar a Zona Euro com ela própria em vez de fazer comparações com os Estados Unidos. “Quando se olha para a Zona Euro em si, temos de reconhecer que houve um progresso substancial na capacidade da Europa de agir em conjunto e, nessa perspetiva, o melhor exemplo são os recursos colocados à disposição do programa Próxima Geração UE“, argumentou Gaspar, assinalando os 750 mil milhões de euros que serão disponibilizados aos Estados-membros nos próximos anos.

Esta capacidade de a Zona Euro ter uma resposta coordenada e centralizada é um “passo notável”, disse, referindo-se à emissão conjunta de dívida europeia que a Comissão Europeia irá fazer em nome dos Estados-membros. “É um progresso muito importante”, concluiu.

Porém, Gaspar não escondeu que há “desafios” quanto à implementação dos fundos, nomeadamente a sua execução e rapidez. A sua recomendação aos países é que estes executem os fundos em “projetos de qualidade elevada” que facilitem a transição verde, a digitalização e que, em geral, promovam a despesa pública de “qualidade elevada”.

Gaspar a favor de acordo internacional sobre impostos

Vítor Gaspar não disse na conferência de imprensa se era ou não a favor de uma taxa mínima mundial de imposto sobre os lucros das empresas, mas afirmou que uma das áreas mais importantes para a cooperação internacional era a da tributação.

Espero que 2021 seja um ano marcado pela cooperação internacional com um acordo sobre a fiscalidade internacional“, disse o responsável do FMI.

Esta terça-feira, na conferência de imprensa de apresentação do World Economic Outlook, a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, disse ser favorável a um acordo sobre essa taxa mínima.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concurso para novo terminal do Porto de Sines encerra “sem propostas”

  • Lusa
  • 7 Abril 2021

Presidente do conselho de administração do Porto de Sines, José Luís Cacho, diz que o resultado do concurso internacional “não foi favorável”.

O concurso público internacional para a construção e concessão do novo terminal de contentores do Porto de Sines, o Terminal Vasco da Gama, encerrou na terça-feira “sem propostas”, revelou esta quarta-feira o presidente da administração portuária.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração do Porto de Sines (Setúbal), José Luís Cacho, disse que o resultado do concurso internacional “não foi favorável” e que terminou “sem qualquer proposta” de investimento.

“Não nos podemos esquecer que este é um investimento totalmente privado, que necessita de um contexto económico estável e favorável para poder avançar”, realçou o administrador.

Mas a pandemia de covid-19 “tem vindo a ter repercussões adversas na economia” e criou “um contexto desfavorável para um concurso desta natureza”, considerou.

O concurso público para o Terminal Vasco da Gama, num investimento privado de cerca de 642 milhões de euros, foi lançado em outubro de 2019.

O prazo final para entrega de propostas esteva inicialmente agendado para 13 de junho de 2020, mas a data foi prolongada até abril de 2021, devido ao contexto de instabilidade provocado pela pandemia de covid-19.

De acordo com José Luís Cacho, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) está a analisar agora, em conjunto com o Governo, “aspetos que possam ser melhorados” no concurso.

Como exemplo, apontou a “flexibilização de alguns aspetos relacionados com a parte do investimento que respondam a este contexto menos favorável” relacionado com a covid-19.

“Era um concurso com alguma rigidez relativamente ao momento dos investimentos ao longo do período da concessão”, frisou.

O administrador disse que é necessário tornar o concurso internacional “um pouco mais atrativo” para que, assim que estejam reunidas “as condições de mercado”, seja possível “abrir novamente” o processo “para que o terminal seja um sucesso”.

“Estávamos um pouco à espera disto e temos vindo a olhar para isto, juntamente com o Governo, a procurar os aspetos que, eventualmente, possam ser melhorados”, insistiu.

No atual contexto, “sabíamos que seria muito difícil aparecer algo diferente, mas estamos a trabalhar para que rapidamente possamos ter condições para promover o lançamento do concurso”, frisou.

Este impasse na construção do futuro Terminal Vasco da Gama não põe em causa o futuro do Porto de Sines, cujo crescimento “está assegurado para os próximos anos” nos outros terminais e com “a duplicação do movimento das cargas contentorizadas”.

“Neste contexto em que o período de exploração deste terminal é grande, um ou dois anos é uma coisa quase irrelevante” assegurou o administrador, acrescentando que, “logo que estejam reunidas as condições”, será anunciada nova data para abertura de um novo concurso.

Esse novo passo “depende um pouco da evolução deste contexto pandémico, da criação de condições macroeconómicas mais favoráveis e estáveis, mas, se isso acontecer daqui a um mês, estamos em condições para pôr cá fora o concurso”, garantiu José Luís Cacho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.