INE: Preço dos seguros de saúde aumentou 5,6% em 2020

  • ECO Seguros
  • 18 Janeiro 2021

Num ano de 2020 de estagnação dos preços em Portugal, a classe seguros do INE registou uma quebra de 1,9%. Habitação e Transportes tiveram quebram, mas em saúde preço acompanhou subida da procura.

O preço dos seguros em Portugal seguros desceu 1,9%, em 2020 segundo o INE que divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para o ano 2020 completo. A variação é homóloga, comparando o nível de preços de um cabaz de seguros em dezembro de 2019 e 2020. No total, e para o mesmo pressuposto, a variação do nível geral de preços a nível nacional foi de -0,2%.

Segundo os dados agora apresentados pelo INE, os preços dos seguros de saúde aumentaram 5,6% durante o ano passado, enquanto os seguros relacionados com a habitação registaram uma baixa de 4,2% e os relacionados com transportes desceram 2,4%.

Para além dos seguros com habitação, saúde e transportes, o INE define uma classe residual de análise de preços para todos os outros seguros e estes, em 2020, apresentaram uma inflação homóloga nula. O mesmo resultado nulo foi obtido em inflação média para Portugal durante o ano passado.

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Centros comerciais recusam continuar a “suportar sozinhos os apoios aos lojistas”

O Governo apertou o cerco e decidiu que a restauração nos centros comerciais tem de encerrar, não podendo trabalhar, sequer, em regime de take-away.

Os restaurantes nos centros comerciais têm de encerrar, não podendo funcionar sequer em regime de take-away. Esta foi uma das medidas anunciadas esta segunda-feira pelo Governo, numa tentativa de evitar ajuntamentos à porta dos estabelecimentos. Os proprietários dos centros comerciais dizem compreender as medidas do Executivo, mas recusam continuar a “suportar sozinhos” os apoios dados aos lojistas.

A APCC relembra que os centros comerciais são ambientes seguros e controlados, onde não foram identificadas origens de surtos pandémicos, mas não deixa de manifestar a sua compreensão para a necessidade da adoção de medidas para o controlo da pandemia”, refere a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), em declarações ao ECO.

Na mesma resposta, a associação liderada por António Sampaio de Mattos refere ainda que “os centros comerciais estavam preparados para manter a atividade mas, como habitualmente, irão acatar as novas medidas impostas e cooperar com as autoridades para a implementação das mesmas“.

Contudo, a APCC apela ao Governo, afirmando que “chegou a altura de o Governo encarar este tema e encontrar soluções para ajudar a ultrapassar as dificuldades vividas pelos lojistas e pelos proprietários dos centros comerciais”. Isto porque, lê-se, “até hoje os centros comerciais têm suportado sozinhos os apoios aos lojistas e os efeitos desta crise pandémica, sem qualquer tipo de compensação”.

Desde o início da pandemia que os lojistas têm vindo a alertar para as fortes quebras nas vendas, o que levou o Governo a suspender o pagamento da renda fixa, ficando as lojas a pagar apenas a renda variável, ou seja, em função da faturação. Esta decisão levou os proprietários destes centros comerciais a apresentar queixa contra o Estado na Comissão Europeia.

Na semana passada, a APP emitiu um comunicado onde pedia ao Governo para que permitisse o normal funcionamento de “todas as atividades nos centros comerciais”, afirmando que “seria o mais prudente”. Agora, em resposta ao ECO, a associação afirma que “esta situação não pode manter-se”.

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Ageas Seguros abre nova loja em Faro

  • ECO Seguros
  • 18 Janeiro 2021

No Algarve, cobrindo as zonas entre Lagos, Portimão, Faro e arredores, a Ageas Seguros conta com cerca de vinte mediadores, na maioria agentes exclusivos.

A Ageas Seguros anunciou a inauguração de mais uma loja, representando a instalação de um novo mediador exclusivo na cidade de Faro.

Segundo Paulo Mealha, sócio gerente da nova loja, “num momento em que a presença física deve ser limitada, o apoio de Mediadores torna-se cada vez mais indispensável para um acompanhamento personalizado e único a cada Cliente. Seja na loja física ou por vias alternativas, procuramos atender às necessidades dos nossos Clientes da forma mais próxima possível.”

O novo espaço comercial está “inteiramente adaptado à nova imagem de loja premium da marca”. Localizado no Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, a agência conta com uma equipa de três profissionais, “ao dispor dos Clientes, e uma oferta abrangente para proteger o mundo dos Clientes Ageas Seguros”.

Depois da inauguração do novo espaço premium, a Ageas Seguros “segue a aposta no seu plano de renovação de lojas de Norte a Sul do país, nos próximos meses, contando com mais de 150 lojas em todo o país“, refere a companhia em comunicado.

Na região do Algarve, após pesquisa efetuada no website da seguradora, o resultado indica que as zonas de Lagos e Portimão são servidas, respetivamente, por quatro e cinco lojas de mediação, enquanto pelos lados de Faro/Albufeira/Quarteira/Silves e Olhão se encontram nove, com o resultado da pesquisa eletrónica a redundar algumas das localizações geográficas.

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TAP propôs ao sindicado dispensa de 458 pilotos

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2021

Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil apresentou à TAP os "princípios fundamentais do futuro acordo de emergência”, que passam por “manter os postos de trabalho de todos os pilotos”.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) informou esta segunda-feira que a TAP apresentou uma contraproposta que inclui a dispensa de 458 pilotos, redução de remunerações e supressão de cláusulas do acordo de empresa, segundo um comunicado.

Na nota, divulgada esta segunda-feira, a direção do SPAC deu conta de uma reunião onde esteve com a TAP “no âmbito da negociação do acordo coletivo de emergência” e na qual estiveram presentes o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes, o presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, o presidente executivo da companhia, Ramiro Sequeira, e a equipa negocial da empresa.

A TAP apresentou uma contraproposta à proposta apresentada pelo SPAC no dia 22 de dezembro de 2020. Esta contraproposta da TAP assenta na dispensa de 458 Pilotos, na redução das remunerações e na supressão de um conjunto de cláusulas do acordo de empresa, especialmente o Regulamento de Utilização e Prestação de Trabalho (RUPT) e do Regulamento de Recurso à Contratação Externa (RRCE)”, indicou o SPAC. Inicialmente, o Governo previa a dispensa de 500 pilotos.

Por sua vez, o SPAC “apresentou os princípios fundamentais do futuro acordo de emergência” e que passam por “manter os postos de trabalho de todos os pilotos”, dando “tempo para que as medidas voluntárias de redução de pessoal possam ter efeito”.

O sindicato defendeu vários outros pilares, como “distribuir o trabalho existente por todos os pilotos, mantendo os objetivos financeiros da empresa”, “diminuir custos fixos e estabelecer mecanismos variáveis de retribuição”, através da “diminuição equitativa da retribuição de todos os pilotos e fixação de critérios para o aumento do número de horas” e a “distribuição equitativa dos sacríficos necessários”.

O SPAC disse ainda que pretende “garantir a atividade da TAP”, apelando a que não haja “externalização para outras empresas” e assegurar que a transportadora tenha “disponibilidade de pilotos quando houver retoma e nos picos de atividade futura”, mantendo os “pilotos qualificados e em condições de voar”.

Estes profissionais apelam ainda à manutenção de “níveis elevados de produtividade dos pilotos com regras acordadas de organização de tempo de trabalho”, através da “fixação, por acordo, de regras de tempo de voo e descanso que respondam às necessidades operacionais da TAP”.

O SPAC disse ainda que na reunião “procedeu-se à discussão de alguns tópicos, nomeadamente como atingir os objetivos referidos, em especial o nível de redução das remunerações, as novas formas de organização do tempo de trabalho, o período de vigência do acordo de emergência e a forma de garantir a não externalização da atividade da TAP”.

De acordo com o sindicato, foi manifestada “alguma abertura para negociar rapidamente os aspetos essenciais”, tendo ficado marcada uma nova reunião para o dia 22 de janeiro. O plano de reestruturação da TAP, entregue em Bruxelas em dezembro prevê a suspensão dos acordos de empresa, medida sem a qual, segundo o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, não seria possível fazer a reestruturação da TAP.

O plano de reestruturação da TAP à Comissão Europeia, entregue à Comissão Europeia, prevê o despedimento de 500 pilotos, 750 tripulantes de cabine, 450 trabalhadores da manutenção e engenharia e 250 das restantes áreas. O plano prevê, ainda, a redução de 25% da massa salarial do grupo (30% no caso dos órgãos sociais) e do número de aviões que compõem a frota da companhia, de 108 para 88 aviões comerciais.

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Clientes da Tranquilidade podem tratar “tudo sem sair de casa”

  • ECO Seguros
  • 18 Janeiro 2021

Embora mantendo as lojas em funcionamento, a seguradora salienta que sendo recomendável minimizar o contacto pessoal, o atendimento aos clientes é assegurado por canais digitais.

A Tranquilidade, marca da Generali Seguros, informou que, apesar do reforço das medidas restritivas decorrentes da pandemia, os seus clientes dispõem de opções não presenciais, de contacto, nomeadamente através dos canais digitais, como Chatbot, a plataforma WhatsApp ou o correio eletrónico.

Conforme definido no contexto do estado de emergência decretado pelo Governo, os seguros fazem parte dos serviços essenciais. Nestas condições, a Tranquilidade/Açoreana mantém as lojas próprias (Lisboa, Porto e Açores) em funcionamento e os agentes mediadores, que têm autonomia de decisão, podem igualmente estar com lojas abertas, disse fonte oficial da companhia a ECO Seguros.

Na informação que dirige a cerca de 800 mil clientes, a Tranquilidade assegura: “Vamos continuar a acompanhar os nossos clientes, apesar do reforço das medidas restritivas decretadas pelo governo devido ao agravamento da pandemia da Covid 19. Mais do que nunca, queremos relembrá-lo que somos o seu parceiro para a vida. A diminuição dos contágios depende de cada um de nós e para já é recomendável que minimizemos os contactos com o objetivo de preservarmos ao máximo a saúde de todos”.

Neste sentido, a companhia recorda que os segurados podem estabelecer contacto e “tratar de tudo sem sair de casa”, utilizando os canais digitais e a app Tranquilidade.

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EDP Renováveis compra plataforma solar nos EUA por 119 milhões

Empresa explicou que o negócio lhe irá permitir estabelecer-se num segmento em rápida expansão de geração distribuída.

A EDP Renováveis vai comprar 85% de uma plataforma de solar distribuído nos Estados Unidos por 119 milhões de dólares (equivalente a cerca de 98,5 milhões de euros). Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa explicou que o negócio lhe irá permitir estabelecer-se num segmento em rápida expansão de geração distribuída.

A subsidiária EDP Renewables North America “entrou num acordo para a aquisição de uma participação maioritária na C2 Omega LLC”. Em detalhe, a EDPR irá adquirir uma participação de 85% num portfólio de geração solar distribuído que inclui 89 MW de capacidade em operação e em iminente conclusão e um portfólio em estado avançado de desenvolvimento de cerca de 120 MW, distribuídos por aproximadamente 200 projetos em 16 estados.

“O investimento da EDPR no negócio da plataforma de solar distribuído da C2 corresponde a um enterprise value de sensivelmente 119 milhões de dólares para a aquisição da capacidade operacional (89 MW)”, explica o comunicado. A transação também incluirá “certos pagamentos dependentes do crescimento da capacidade instalada futura”, diz, sem especificar o montante.

“Esta transação irá estabelecer a presença da EDPR num segmento em rápida expansão de geração distribuída, como um operador de um dos maiores portfólios comerciais e industriais de geração distribuída nos EUA, e permitirá à EDPR servir um mercado em crescimento acelerado e oferecer aos seus clientes um leque de novos serviços e soluções para ir ao encontro das suas necessidades de energia renovável”, acrescenta.

A equipa de gestão da C2 continuará a fazer parte das operações do dia-a-dia do negócio. A concretização da transação está sujeita ao cumprimento de condições regulatórias, o que a EDP Renováveis prevê que aconteça ainda no primeiro trimestre de 2021.

(Notícia atualizada às 19h20)

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Supermercados vão fechar às 17h00 ao fim de semana e às 20h00 aos dias de semana

Todos os estabelecimentos comerciais têm de encerrar às 20h durante a semana e até às 13h aos fins de semana, sendo neste último caso os supermercados podem ficar abertos até às 17h. 

O Governo decidiu apertar as medidas de confinamento para assegurar que os portugueses ficam mesmo em casa. Por isso, o Executivo voltou a decretar limites de funcionamento do comércio, que tem de encerrar às 20h durante a semana e até às 13h aos fins de semana. Exceção feita aos supermercados que podem continuar abertos até às 17h.

“É reposta a proibição de circulação entre concelhos ao fim de semana e todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 20h00 nos dias úteis, e às 13h00 aos fins de semana, com exceção do retalho alimentar, que aos fins de semana, se poderá prolongar até às 17h00“, disse o primeiro-ministro, após a reunião de Conselho de Ministros extraordinário.

Além disso, e por forma a restringir a mobilidade dos cidadãos o Executivo decidiu ainda proibir “todas as campanhas de saldos, promoções e liquidações que promovam a deslocação ou concentração de pessoas“, assinalou António Costa. Ao mesmo tempo, também foram tomadas outras medidas relacionadas com o comércio, como, por exemplo, proibida a venda ou entrega ao postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo café, nos estabelecimentos alimentares autorizados à prática de take-away, bem como proibida a permanência e consumo de bens alimentares, à porta ou na via pública, ou nas imediações, dos estabelecimentos do ramo alimentar.

Esta mudança nas medidas decretadas acontece na sequência dos vários incumprimentos que se têm observado, mas também devido à evolução do número de casos de infeções e mortes por Covid-19 que tem continuado a aumentar. Na conferência de imprensa desta tarde, o primeiro-ministro referiu que, apesar de três dias ser um “período curto para avaliar o impacto das medidas”, as informações recolhidas já pediam novas medidas.

(Notícia atualizada às 19h00)

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Governo dá ordem para mais polícias nas ruas

A par do conjunto de dez medidas que apertam o confinamento, o Governo deu ordem às forças de segurança para aumentarem a visibilidade nas ruas. Objetivo é mandar os portugueses para casa.

Portugueses em casa, polícia nas ruas. O Governo deu instruções às forças de segurança para que reforcem a sua presença na via pública, depois de ter anunciado dez medidas para apertar o confinamento em Portugal, entre as quais a proibição de permanência em jardins públicos e o encerramento de restaurantes em centros comerciais.

“O conjunto destas medidas vai ser acompanhado de reforço da fiscalização por parte da ACT e também das forças de segurança, a quem foi determinado — e muito em especial à PSP — uma maior visibilidade da sua permanência na via pública”, afirmou o primeiro-ministro numa conferência de imprensa.

António Costa explicou que essa visibilidade aumentará com maior incidência nas “imediações dos estabelecimentos escolares”. O Governo pretende assim que as forças de segurança sejam “um fator de dissuasão”, impedindo “ajuntamentos que são uma ameaça à saúde pública”.

Entre as dez medidas anunciadas pelo chefe do Governo está ainda a proibição de servir cafés ao postigo, a proibição de campanhas de saldos e até o encerramento de centros de dia. As empresas com mais de 250 trabalhadores terão ainda de enviar à ACT uma lista nominal com os trabalhadores cujo trabalho presencial considerem indispensável.

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Angolana NOSSA Seguros faz aumento de capital social

  • ECO Seguros
  • 18 Janeiro 2021

O compromisso e a confiança dos acionistas sustentam o reforço do capital social da seguradora, de 3500 milhões para 5000 milhões de kwanzas.

A angolana NOSSA Seguros anunciou a realização de um aumento do capital social, pelo valor de mil e 500 milhões de kwanzas (1,88 milhões de euros ao câmbio corrente), uma operação autorizada por despacho ministerial das Finanças, em outubro de 2020, e que se enquadra na estratégia de desenvolvimento da empresa.

“Com a realização do aumento anunciado, o capital social da NOSSA Seguros passa de três mil e 500 milhões de Kwanzas, para cinco mil milhões de Kwanzas” (cerca de 6,27 milhões de euros), o que “demonstra o compromisso e a confiança dos acionistas na sociedade”, refere o Notícias de Angola. Com esta operação, a seguradora reforça a solidez financeira e fortalece as bases da sua estabilidade e desenvolvimento do seu negócio.

Considerada uma referência do setor segurador local e posicionando-se entre as quatro maiores do país, a Nova Sociedade de Seguros de Angola, S.A (NOSSA Seguros) foi constituída em agosto de 2004, resultando de uma parceria entre a companhia Real Seguros, o Banco Angolano de Investimentos (BAI), a International Finance Corporation (IFC) e um grupo de pequenos investidores angolanos.

De acordo com informação no website da companhia, a NOSSA opera em seguros Vida e Não Vida e, mais recentemente, iniciou a atividade na gestão de fundos de pensões. Contando com cerca de 20 agências distribuídas por 12 províncias do país (e 37 corretores ativos), a companhia trabalha uma carteira de 40 mil clientes.

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Governo permite que ATL continuem abertos para crianças até 12 anos

O Governo alterou algumas das restrições, introduzindo medidas mais apertadas, e decidiu permitir a abertura dos ATL. Mas mantém-se firme na decisão de manter as escolas em funcionamento.

Depois de muitas críticas devido ao encerramento de centros de estudo e ATL, o Governo decidiu permitir a abertura dos ATL para as crianças até aos 12 anos, anunciou esta segunda-feira o Executivo, após reunião de Conselho de Ministros extraordinário.

“Relativamente aos ATL, foi uma das clarificações que fizemos. Tal como tínhamos mantido as CAFS [Componente de Apoio à Família], manteremos também os ATL em funcionamento“, disse António Costa, em conferência de imprensa após Conselho de Ministros.

Após a conferência de imprensa do primeiro-ministro, o Conselho de Ministros clarificou em comunicado que se prevê a abertura dos estabelecimentos dedicados a atividades de tempos livres para crianças com idade inferior a 12 anos (permanecendo encerrados os ATL para crianças com 12 ou mais anos).

Inicialmente, no decreto de lei provisório aquando do anúncio das medidas, na passada quinta-feira, constava que os ATL se manteriam abertos. Contudo, no decreto de lei final lia-se que, afinal, estes estabelecimentos têm de fechar portas. O novo decreto de lei, que ainda não tem data para sair, com referiu hoje o primeiro-ministro, definirá a permissão de abertura para estes estabelecimentos.

A decisão inicial de manter os ATL encerrados gerou uma onda de críticas, sobretudo por parte dos pais, que se queixavam de não terem com quem deixar os filhos, sobretudo os mais pequenos.

Resta, contudo, saber se os centros de estudo e explicações se incluirão na lista de estabelecimentos que, afinal, poderão estar abertos. A resposta será dada no decreto de lei que ainda não tem data certa para ser publicado em Diário da República, tal como referiu o primeiro-ministro.

O Governo anunciou hoje dez principais novas medidas. Estas mudanças acontecem na sequência dos vários incumprimentos que se têm observado, mas também devido à evolução do número de casos de infeções e mortes com coronavírus, que tem continuado a aumentar.

Governo não recua na decisão de manter escolas em funcionamento

O Governo está confiante de que manter as escolas abertas não contribuiu para um aumento do número de casos. Na semana passada a decisão anunciada foi de manter estes estabelecimentos escolares em funcionamento e, esta segunda-feira, essa decisão mantém-se. “Não se justifica, do ponto de vista sanitário, do custo social e do processo de aprendizagem da atual geração impor por um segundo ano letivo consecutivo as limitações ao ensino presencial”, disse António Costa, durante a mesma conferência de imprensa.

O primeiro-ministro explicou que “desde sempre que as escolas têm tido a autonomia e as autoridades de saúde têm tido o dever de condicionar o funcionamento das escolas em função da circunstância sanitária existente no concelho ou no estabelecimento”. Assim, referiu que, caso seja necessária, uma turma ou até mesmo toda a escola serão colocadas em ensino à distância.

Afirmando que “em nenhum momento as ondas de crescimento da pandemia ocorreram em momentos de funcionamento das atividades letivas”, o primeiro-ministro sublinhou que “todos temos bem consciência do custo que isso [encerrar escolas no primeiro confinamento] teve do ponto de vista das desigualdades de aprendizagem e que esse custo é irreversível para a vida e, por isso, não deve ser imposto“.

Esta foi também uma decisão que dividiu Governo e especialistas, com vários especialistas a defenderem que as escolas deveriam ser encerradas por representarem focos de contágio. O epidemiologista Baltazar Nunes referiu mesmo ao ECO que fechar as escolas ajudaria a reduzir o contágio e, esta segunda-feira, a própria Ordem dos Médicos também defendeu o fecho destes estabelecimentos de ensino.

(Notícia atualizada às 21h15)

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Vai ser obrigatório ter uma credencial para trabalhar fora de casa

Todas as empresas do setor de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar nas próximas 48 horas à ACT a lista de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial consideram indispensável.

Profissionais que não possam realizar teletrabalho passam a precisar de uma credencial prórpria para irem trabalhar fora de casa. Esta medida é generalizada, mas as empresas de grande dimensão do setor dos serviços têm uma obrigação adicional. Nos próximos dois dias têm de comunicar à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) os nomes desses trabalhadores, segundo anunciou o primeiro-ministro António Costa, após o conselho de ministros extraordinário desta segunda-feira.

Para reforçar a obrigatoriedade do teletrabalho, foi determinado pelo Governo que todos os trabalhadores que tenham de se deslocar para prestar trabalho presencial carecem de uma credencial emitida pela respetiva entidade patronal. Em simultâneo, todas as empresas do setor de serviços com mais de 250 trabalhadores “têm de enviar nas próximas 48 horas à ACT a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial consideram indispensável”, disse Costa.

Na semana passada, António Costa tinha já anunciado um agravamento das multas para quem não cumpre o teletrabalho obrigatório para incentivar o cumprimento. A contraordenação decorrente da violação do teletrabalho passou a ser considerada “muito grave”, em vez de apenas “grave”.

No caso de a ACT considerar que há condições para o teletrabalho e de este não estar a ser acatado, uma contraordenação grave implicava coimas entre 612 euros e 9.692 euros. Passando a ser uma contraordenação muito grave, as coimas passam assim a um intervalo entre 2.040 e 61.200 euros. A diferença depende de dois fatores: o volume de negócios da entidade empregadora, bem como se o incumprimento foi feito com dolo ou por negligência.

Esta foi uma das várias medidas que o Governo anunciou para o novo estado de emergência, mas que considerou agora ser necessário aumentar depois de um fim de semana de forte pressão nos hospitais. Costa explicou que os dados mostram que houve uma redução de apenas 30% da circulação em Portugal desde que entrou em vigor este novo estado de emergência, na sexta-feira.

O primeiro-ministro agradeceu a todos os que ficaram em casa, mas pediu aos restantes que também cumpram as regras uma vez que este nível de circulação não poderá continuar. “O que está neste momento em causa é a saúde e a vida e cada um de nós“, alertou. E anunciou “clarificações” das medidas e um reforço das restrições, incluindo proibir a venda ao postigo, proibir a permanência e consumo de bens alimentares à porta ou na via pública ou o fecho de espaços de restauração em centros comerciais.

(Notícia atualizada às 18h30)

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Governo vai acelerar vacinação contra a Covid-19 nos lares

O Governo vai acelerar a campanha de vacinação contra a Covid-19. Objetivo é concluir a administração da primeira toma da vacina nos lares até ao final da próxima semana, anunciou António Costa.

O Governo vai acelerar a campanha de vacinação contra a covid-19. O objetivo é que a primeira toma da vacina nos lares de idosos fique concluída “até ao final da próxima semana”, anunciou o primeiro-ministro esta segunda-feira, após o Conselho de Ministros extraordinário.

“Face às novas informações disponibilizadas pela Pfizer e também pela Agência Europeia do Mediamento estamos em condições de termos uma melhor gestão do nosso stock de vacinas e acelerar o processo de vacinação nos lares”, assegurou António Costa, em São Bento.

Nesse sentido, o Governo tem agora como meta “concluir até ao final da próxima semana a vacinação integral da primeira toma em todos os lares, salvo naqueles onde a essência de surtos nos impede de proceder à vacinação“, apontou o Chefe de Governo.

Esta segunda-feira o primeiro-ministro e a ministra da Saúde reuniram-se por videoconferência com a task-force responsável por delinear o plano de vacinação contra a Covid-19 para reavaliarem o plano concebido.

O Plano de Vacinação apresentado no início de dezembro já tinha definido quais os grupos prioritários neste arranque de vacinação, sendo que os profissionais de saúde dos centros hospitalares universitários do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central foram os primeiros a receber a vacina da Pfizer/BioNTech, a 27 de dezembro do ano passado. Estes profissionais estão na linha da frente no combate à pandemia e, por isso, pertencem ao primeiro grupo de vacinação.

Já o grupo que se seguiu foram os profissionais e residentes em lares, cuja campanha de vacinação arrancou a 4 de janeiro e também pertencem à primeira fase de vacinação. Neste grupo, que engloba 250 mil pessoas, inclui-se também os profissionais e internados de cuidados continuados. Até sexta-feira passada, cerca de 106 mil pessoas já foram vacinadas em Portugal continental, incluindo também utentes e funcionários de lares de idosos.

(Notícia atualizada às 18h52)

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