Mais de 151 mil eleitores pediram voto antecipado em três dias

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

Se nas primeiras 24 horas do prazo, no domingo, as inscrições para votar uma semana antes atingiram 52.994, esse número quase triplicou até às 23h59 de terça-feira, 151.396.

Mais de 151 mil pessoas pediram o voto antecipado em mobilidade para as presidenciais de 24 de janeiro em três dias, disse esta quarta-feira à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.

Se nas primeiras 24 horas do prazo, no domingo, as inscrições para votar uma semana antes atingiram 52.994, esse número quase triplicou até às 23h59 de terça-feira, 151.396.

Em tempos de pandemia de Covid-19 e numa altura em que se espera novo confinamento geral, batem-se diariamente recordes na inscrição para o voto antecipado. Nas últimas legislativas, em 2019, 50.638 eleitores votaram antecipadamente, tendo-se inscrito 56.287.

Os portugueses que não puderem votar nas presidenciais em 24 de janeiro podem pedir, até quinta-feira, para exercer o seu direito de voto uma semana antes, numa mesa de voto à sua escolha.

O voto antecipado em mobilidade foi alargado por lei aprovada no parlamento e pode ser feito na sede de cada um dos 308 concelhos do país, em vez da sede do distrito, como aconteceu nas eleições europeias e legislativas de 2019.

Assim, quem quiser antecipar o seu voto para 17 de janeiro, numa qualquer câmara municipal, em vez do dia 24 na mesa de voto onde está inscrito, tem de o pedir até quinta-feira. O pedido pode ser feito por via eletrónica junto do Ministério da Administração Interna no “site” www.votoantecipado.mai.gov.pt ou através de correio normal.

O eleitor deve mencionar o nome completo, data de nascimento, número de identificação civil, morada, mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto, endereço de correio eletrónico e/ou contacto telefónico, havendo uma minuta na página da Internet do Ministério da Administração Interna.

No dia 17 de janeiro, o eleitor vota na mesa do local escolhido, de acordo com a alteração à lei, aprovada em outubro pela Assembleia da República.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.945.437 mortos resultantes de mais de 90,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 8.080 pessoas dos 496.552 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de Covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral começou no dia 10 e termina em 22 de janeiro. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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Portugal com maior quebra da UE na produção industrial em novembro

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

Portugal registou em novembro a maior quebra em cadeia da produção na construção (-5,1%), em contraciclo com a zona euro e a União Europeia, onde o indicador avançou, respetivamente, 2,5% e 2,3%.

Portugal registou em novembro a maior quebra em cadeia da produção na construção (-5,1%), em contraciclo com a zona euro e a União Europeia (UE), onde o indicador avançou, respetivamente, 2,5% e 2,3%, divulga o Eurostat.

Na variação homóloga, a produção industrial diminuiu 0,6% na zona euro e 0,4% na UE, com Portugal a apresentar um recuo acima da média (-3,6%).

De acordo com o gabinete estatístico europeu, face a outubro, as maiores subidas na produção industrial foram assinaladas na Irlanda (52,8%), na Grécia (6,3%) e na Dinamarca (5,3%) enquanto os principais recuos se registaram em Portugal (-5,1%), na Bélgica (-3,5%) e na Croácia (-2,6%).

Face a novembro de 2019, Bulgária (-5,0%), França (-4,9%) e Itália (-4,2%) registaram as maiores quebras na produção industrial e a Irlanda (40,8%), a Grécia (8,8%) e a Polónia (2,9%) apresentaram os maiores avanços.

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Em teletrabalho? Os aparelhos que utiliza podem ajudá-lo a ser mais produtivo

  • Trabalho
  • 13 Janeiro 2021

Um ecrã extra, um rato ergonómico ou uma funcionalidade que conecte o telemóvel e o computador são alguma formas de melhorar o hardware e software do seu escritório caseiro. E a ser mais produtivo.

Em teletrabalho e, sem data de regresso ao escritório? Olhe à sua volta, analise o seu “escritório” e o material que o compõem. Tem um ecrã com dimensão suficiente, posicionado à altura dos seus olhos? Um rato ergonómico ou mais pequeno? A qualidade do equipamento de trabalho — o hardware –, e os programas ou aplicações que utiliza para trabalhar — o softwarepodem ter impacto na qualidade do seu trabalho e na capacidade de o concluir em menos tempo, e até aumentar a produtividade e o bem-estar.

A revista FastCompany (acesso livre, conteúdo em inglês) reúne seis dicas para melhorar o hardware e software do seu escritório em casa e tornar-se mais produtivo.

1. Utilize ou adapte ao seu computador um ecrã 4K

Tem vários monitores ligados ao seu computador portátil para conseguir ter uma melhor visão do seu trabalho? De acordo com a Fast Company, deve substituir todos os monitores por um ecrã 4K. A dimensão vai permitir que veja todo o seu trabalho noutra escala, melhorando a sua produtividade.

A revista aconselha ainda a ligar no seu portátil ligado o email e plataformas de colaboração como o Teams ou o Slack, e a utilizar o ecrã maior para apresentações e outros documentos.

Se trabalha numa secretária e tem de olhar para o ecrã durante todo o dia, o ideal é que não tenha de levantar nem baixar a cabeça. Deve olhar em frente e o ecrã deve estar à altura exata dos seus olhos para não prejudicar o pescoço.

2. Escolha um bom rato

Pode demorar algum tempo a habituar-se a um novo rato para o computador, mas um rato ergonómico ou vertical pode ajudar a melhorar as condições do pulso, principalmente se o seu trabalho exigir muitas horas à frente do computador e a escrever.

Há várias opções de preços no mercado, a começar a menos de 10 euros e indo até aos 100 euros, como é o caso do último modelo de rato da Logitech MX Master 3, que custa cerca de 100 euros. Para complementar um rato com qualidade, deve garantir que a sua mesa de trabalho é suficientemente larga para que consiga apoiar o cotovelo, limitando assim a pressão nos pulsos.

3. Utilize a ferramenta de ditado em vez do teclado

As ferramentas de controlo de voz disponíveis para o Windows ou Mac podem ser um bom complemento ao teclado e ajudá-lo a poupar tempo a escrever, a responder a emails rápidos ou para tomar notas mais curtas de última hora.

4. Opte por ter um gestor de passwords

Se no dia-a-dia de trabalho utiliza vários dispositivos eletrónicos como o tablet, computador e telemóvel, poderá ser vantajoso utilizar um programa de gestão de palavras-passe. O programa LastPass ajuda-o a gerar passwords fortes para cada site ou aplicação e a acioná-las nos vários locais onde é necessário utilizá-las.

5. Conecte o telefone ao computador

Ao longo do dia de trabalho, a atenção divide-se entre o computador e o telemóvel, limitando muitas vezes a atenção e, por consequência, a produtividade. E se pudesse enviar mensagens no seu telemóvel através do computador? Existem já funcionalidades deste tipo em algumas marcas, como é o caso da Apple, que conecta o iPhone ao Mac.

A Microsoft também já tem esta funcionalidade através da app Your Phone, desenhada especialmente para o Windows.

6. Facilite o acesso ao email

Se tem de ter acesso ao email ao longo de todo o dia de trabalho e utiliza o Gmail, saiba que o chrome web store tem disponível uma extensão designada “Checker Plus for Gmail” que, quando instalada, adiciona no canto superior direito do Google Chrome um ícone que dá acesso direto às informações sobre o seu email. A funcionalidade permite verificar e responder diretamente aos emails e, ainda, alternar entre diferentes contas de email.

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Desativação da central de Sines pode demorar cinco anos, diz EDP

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

Em relação ao futuro das infraestruturas, a EDP adianta que "continua em estudo a possibilidade de desenvolver projetos que possam aproveitar parte das infraestruturas existentes naquela localização"

O último dia de produção de eletricidade na central de Sines, em Setúbal, é na quinta-feira, iniciando-se depois a desativação dos equipamentos, um processo que levará cerca de cinco anos, continuando em aberto o futuro daquela infraestrutura.

Segundo adiantou à agência Lusa fonte oficial da EDP, “o dia 14 de janeiro será o último dia em que a Central de Sines estará operacional (é a data em que caduca a licença de produção), encerrando depois em definitivo a partir de dia 15 de janeiro”.

Nessa data, acrescenta, “a central já terá queimado todo o ‘stock’ de carvão remanescente, pelo que irá iniciar-se a desativação de todos os equipamentos que até agora eram necessários para a produção de energia”.

“Estes trabalhos inserem-se numa primeira fase de descomissionamento, a que se segue o desmantelamento da infraestrutura, num processo que deverá durar sensivelmente cinco anos”, refere a mesma fonte.

Em atividade desde 1985, a central a carvão da EDP, no distrito de Setúbal, contava atualmente com 107 trabalhadores diretos, aos quais foi proposto “um conjunto de diferentes opções”, desde, por exemplo, “a passagem a reforma ou pré-reforma ou o acesso a oportunidades de mobilidade dentro do grupo EDP”, adiantou fonte oficial da empresa.

“A EDP iniciou contactos em setembro do ano passado, como planeado após o anúncio do fecho da central, para avaliarem em conjunto as diferentes opções. Esse processo […] tem decorrido com total colaboração e dentro dos prazos previstos”, refere, adiantando que “em todos os casos, a principal prioridade tem sido a de garantir que os compromissos da empresa com os seus 107 trabalhadores são integralmente cumpridos e no melhor interesse de ambas as partes”.

Questionada sobre informação mais detalhada sobre o futuro dos trabalhadores, a EDP esclareceu que “essa informação ainda não está disponível, dado que o processo de conversação ainda decorre”.

No caso dos trabalhadores indiretos, remete esclarecimentos para as “empresas prestadoras de serviços com as quais têm contratos”.

Em relação ao futuro das infraestruturas, a EDP adianta que “continua em estudo a possibilidade de desenvolver projetos que possam aproveitar parte das infraestruturas existentes naquela localização”.

“O projeto para produção de hidrogénio verde é uma dessas possibilidades, mas está ainda numa fase de estudo com vários parceiros. O projeto H2Sines, como é público, nasceu neste contexto como uma parceria que integra várias empresas – entre as quais a EDP, a REN, a Galp, a Martifer, a Vestas e a Engie – para avaliar a viabilidade da criação de uma cadeia de valor do hidrogénio verde em Portugal destinado ao consumo nacional e à exportação para o norte da Europa”, acrescentou.

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Primeiro-ministro da Estónia demite-se após escândalo de corrupção

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

O primeiro-ministro da Estónia, Jüri Ratas, anunciou a sua renúncia, após a descoberta de um alegado escândalo de corrupção envolvendo o seu partido.

O primeiro-ministro da Estónia, Jüri Ratas, anunciou esta quarta-feira a sua renúncia, após a descoberta de um alegado escândalo de corrupção envolvendo o seu partido.

Jüri Ratas, primeiro-ministro desde dezembro de 2016, assegurou em entrevista à comunicação social que com esta medida pretende assumir a “responsabilidade política” pelo ocorrido e permitir que se apurem adequadamente as acusações contra o seu partido, Partido do Centro.

A justiça da Estónia está a investigar um alegado auxílio financeiro estatal a um projeto imobiliário no qual o seu partido está envolvido.

Na terça-feira, quatro pessoas relacionadas com o caso foram detidas.

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Estado de emergência renovado até 30 de janeiro com votos a favor de PS, PSD, CDS, PAN e Cristina Rodrigues

Os deputados da Assembleia da República vão discutir mais uma renovação do estado de emergência, numa altura em que os novos casos de Covid-19 e os óbitos dispararam após o Natal e Ano Novo.

O Parlamento vai debater e votar mais uma renovação do estado de emergência, numa altura em que os novos casos diários de Covid-19, bem como os óbitos pela doença, têm estado em níveis elevados, após o período do Natal e do Ano Novo. O Presidente da República propôs à Assembleia da República a renovação do estado de emergência em Portugal até 30 de janeiro, num decreto que permite limitar alguns preços, incluindo das botijas de gás e das entregas ao domicílio.

“Prevê-se, igualmente, a obrigatoriedade dos testes para os passageiros que cheguem a aeroportos ou portos nacionais, bem como a possibilidade de intervenção na limitação de preços de certos produtos e serviços, como o gás de garrafa ou as entregas ao domicílio, a fim de evitar especulação”, lê-se na mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa.

O Governo vai definir as novas medidas de restrição para os próximos dias já esta quarta-feira. Nos planos do Executivo está um confinamento geral semelhante ao que já esteve em vigor em março e abril do ano passado, com exceção das escolas fechadas, que se deverá estender por um mês.

Acompanhe aqui.

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Chefe de segurança de Marcelo testou positivo à Covid-19

  • ECO
  • 13 Janeiro 2021

O chefe de segurança do Presidente da República testou positivo à Covid-19 e Marcelo Rebelo de Sousa esteve com ele, no domingo, em espaços fechados.

O Presidente da República não participou presencialmente no debate com todos os candidatos às eleições presidenciais, esta terça-feira na RTP, porque o seu chefe de segurança testou positivo à Covid-19 e Marcelo Rebelo de Sousa esteve com ele, no domingo, em espaços fechados, segundo o próprio contou ao Público (acesso condicionado).

Inicialmente, presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) de Lisboa e Vale do Tejo tinha dado luz verde para a presença do Presidente da República no debate, mas a decisão acabou por ser revertida com a informação de que o chefe de segurança estava infetado. Esta informação só chegou depois de Marcelo ter feito declarações à RTP onde se declarava “muito irritado” pela falta de resposta das autoridades de saúde.

O candidato ao segundo mandato acabou por participar no debate através da sua casa em Cascais. Ao Público, Marcelo disse que o debate “correu muito bem”. “Ouvi críticas à direita e críticas à esquerda, mas fiquei ao centro, fiz o equilíbrio“, comentou, argumentando que puxou os outros candidatos “para a realidade da pandemia”, que “ainda vai durar muito tempo”.

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Nas notícias lá fora: Trump, Nord Stream 2 e Telefónica

  • ECO
  • 13 Janeiro 2021

O Youtube suspende canal de Trump, enquanto os EUA ameaçam sanções a empresas europeias envolvidas no gasoduto Nord Stream 2. A Telefónica vende torres Telxius à American Tower por 7,7 mil milhões.

Donald Trump continua a marcar a atualidade internacional. O Youtube suspendeu o canal de Donald Trump durante sete dias por violar a política da empresa contra o incitamento à violência. Ainda nos EUA, o país ameaça sanções a empresas europeias envolvidas no gasoduto Nord Stream 2. O grupo canadiano Couche-Tard negoceia a compra do Carrefour. Na Europa, o primeiro-ministro da Estónia demite-se por causa de uma investigação judicial. Em Espanha, a Telefónica vendeu torres Telxius à American Tower por 7,7 mil milhões de euros.

The New York Times

Youtube suspende canal de Donald Trump durante sete dias

O Youtube eliminou na terça-feira um vídeo do canal do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, por violar a política da empresa contra o incitamento à violência, e suspendeu a utilização naquela plataforma durante sete dias. “Dadas as preocupações com o atual risco de violência, removemos novo conteúdo posto online no canal de Donald J. Trump, por violar as nossas políticas”, explicou em comunicado a plataforma, sem dar mais informações sobre o vídeo eliminado.

Leia a notícia no The New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Expansión

Telefónica vende torres Telxius à American Tower por 7,7 mil milhões

A Telefónica informou esta quarta-feira que a sua subsidiária Telxius Telecom assinou um acordo com a American Tower Corporation (ATC) para vender a sua divisão de torres de telecomunicações em Espanha e Alemanha e na América Latina (Brasil, Peru, Chile e Argentina), por 7,7 mil milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV). A Telefónica explicou que o acordo, que será pago em dinheiro, prevê a venda de um número de cerca de 30.722 locais de torres de telecomunicações. O gigante mundial das torres de telefonia móvel, American Tower, que conta com mais de 181.000 locais sob gestão e uma capitalização de quase 100.000 milhões de dólares, venceu a Cellnex para assumir o negócio de torres da Telxius.

Leia a notícia no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol).

U.S.News

Primeiro-ministro da Estónia demite-se por causa de uma investigação judicial

O primeiro-ministro da Estónia, Juri Ratas, anunciou esta quarta-feira que irá demitir-se do cargo por causa de um inquérito judicial sobre um projeto de promoção imobiliária na capital do país, Tallinn, no qual é considerado um suspeito, apesar de negar qualquer crime. A demissão já foi apresentada ao presidente da Estónia, ao qual caberá propor um novo líder para o Governo. Ratas era primeiro-ministro desde 2016. Em 2019 perdeu as eleições, mas conseguiu formar uma maioria parlamentar que impediu o partido vencedor de chegar ao poder.

Leia a notícia completa na U.S.News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

EUA ameaçam sanções a empresas europeias envolvidas no gasoduto Nord Stream 2

Os Estados Unidos avisaram as empresas europeias que suspeita que estão a ajudar a construir o gasoduto russo-alemão Nord Stream 2 de que podem enfrentar sanções na reta final da administração Trump. Se as empresas não pararem a sua colaboração com o projeto, seja através de seguros ou na verificação do equipamento de construção, poderão enfrentar sanções norte-americanas. Joe Biden, o presidente eleito que irá tomar posse a 20 de janeiro, também foi contra este projeto quando era vice-presidente de Barack Obama.

Leia a notícia na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Grupo canadiano Couche-Tard negoceia compra do Carrefour

A cadeia de lojas de conveniência canadiana, Couche-Tard, está a negociar a aquisição do grupo francês Carrefour, negociações que foram avançadas pela agência Bloomberg. O Carrefour vale 14 mil milhões de euros na bolsa de valores, metade do valor da empresa canadiana. Tem uma rede de 12.300 lojas e cerca de 320.000 empregados em mais de 30 países. Para a Couche-Tard, a operação representaria uma mudança importante na estratégia. A empresa tem-se concentrado em lojas de conveniência e postos de abastecimento, não em supermercados.

Leia a notícia no Cinco Días (acesso pago, conteúdo em espanhol).

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Free Now já só aceita novos carros se forem elétricos

Desde 1 de janeiro que a Free Now só aceita o registo de carros elétricos na plataforma em Portugal. A aplicação quer que metade da frota seja 100% elétrica até 2025 na Europa.

A aplicação Free Now, que resultou da fusão da Kapten com a myTaxi, só aceita a inscrição de novos automóveis se estes forem elétricos. A medida entrou em vigor no início deste ano e faz parte da estratégia da aplicação de transporte para tentar alcançar a neutralidade carbónica ate 2030.

“Este ano, a Free Now em Portugal vai aceitar a entrada de novos veículos na sua frota se os mesmos forem elétricos“, indicou a empresa num comunicado. Além disso, a empresa manterá em vigor o incentivo para o registo de elétricos através de uma comissão mais baixa cobrada aos motoristas: cobra 13,5% a quem conduz carros elétricos, contra os 15% cobrados aos restantes motoristas.

Segundo a aplicação, atualmente já 8% da frota ao serviço da aplicação é totalmente elétrica. A intenção da empresa é, também, a de que metade da frota automóvel ao seu serviço em toda a Europa seja 100% elétrica em 2025.

Para os consumidores também há um incentivo à escolha de viagens mais sustentáveis: “A Free Now reduziu em setembro de 2020 as tarifas aplicadas na opção Ride Eco em cerca de 8% face à tarifa normal (valor variável entre 8 e 10% dependendo da duração e distância da viagem)”, abrangendo a frota de transporte individual de carros elétricos.

“É óbvio que estas alterações representam um esforço acrescido para a empresa, mas que são necessárias para mostrarmos que estamos empenhados em cumprir os nossos objetivos”, indica Sérgio Pereira, responsável da Free Now no mercado português.

Esta decisão da Free Now surge meses depois de a Uber ter adotado uma medida semelhante. Como noticiou o ECO na altura, a aplicação concorrente deixou de aceitar a inscrição de automóveis híbridos e de carros com motores a diesel ou a gasolina no passado dia 16 de julho de 2020, aceitando agora apenas carros “integralmente elétricos”.

A transição para motores mais amigos do planeta está relacionada com o flagelo do aquecimento global, agravado pelas emissões de gases com efeito de estufa que provocam estas alterações climáticas.

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MásMóvil ganha espectro para construir rede 4G em Portugal

  • ECO
  • 13 Janeiro 2021

A empresa que detém a Nowo venceu numa das componentes do leilão do 5G que foi dedicada exclusivamente a empresas sem presença no mercado de telecomunicações português.

A espanhola MásMovil ganhou três lotes na faixa dos 1.800 MHz na primeira fase do leilão do 5G, a qual era destinada exclusivamente a empresas que ainda não têm presença no mercado de telecomunicações português. Apesar de se enquadrarem no leilão do 5G, estas são frequências destinadas à prestação de serviços de comunicações eletrónicas móveis de quarta geração.

De acordo com o Expansión, a MásMóvil, que está em Portugal sob o nome de Nowo, irá construir uma rede de 4G em Lisboa, Porto e Algarve, competindo diretamente com os incumbentes Meo, Vodafone e Nos. Estas três empresas são obrigadas a alugar as suas redes no resto do país durante pelo menos dez anos.

O jornal espanhol diz que a MásMóvil pagou um “preço alto” para ganhar o leilão. Ao final de oito dias de licitações, o preço de cada lote na faixa dos 1.800 MHz encareceu para 18,11 milhões de euros, de acordo com os dados da Anacom, o regulador do setor das telecomunicações.

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Marcelo diz que “não há condições” para adiar eleições de 24 de janeiro

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

"Cheguei à conclusão de que não há condições para a Assembleia da República, que é quem, e só ela, pode rever a Constituição, avançar para uma revisão que permitisse o adiamento" das eleições.

O Presidente da República considera que “não há condições” para adiar as eleições presidenciais de 24 de janeiro, o que implicaria uma revisão constitucional, depois de ter questionado os partidos com representação parlamentar sobre essa possibilidade.

“Eu hoje, ao ouvir os partidos telefonicamente acerca da renovação do estado de emergência, coloquei outra vez a questão da revisão constitucional, e ouvi a posição de todos os partidos sobre isso, e não houve nenhum partido que tivesse defendido a ideia de uma revisão constitucional, e portanto a possibilidade do adiamento”, declarou o Chefe de Estado durante o debate televisivo na RTP com todos os candidatos.

De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, que já tinha consultado os partidos sobre a possibilidade do adiamento antes de marcar a data das eleições, “nenhum deles, por causa do estado de emergência, por causa da unanimidade necessária para encurtar prazos, por causa da situação vivida, nenhum admitiu tomar a iniciativa ou vir a eventualmente formar uma maioria de revisão constitucional”.

“E, portanto, percebendo as razões que já ouvi hoje e ouvi ao longo das últimas semanas apresentar sobre esta matéria, cheguei à conclusão de que não há condições para a Assembleia da República, que é quem, e só ela, pode rever a Constituição, avançar para uma revisão que permitisse o adiamento” das eleições presidenciais, marcadas a 24 de janeiro, salientou.

Questionado sobre um possível aumento da abstenção, o Presidente e candidato defendeu que “todos” têm um papel para que tal não aconteça, e assinalou que os portugueses “têm de perceber” que “o que interessa é que votem” e que “não percam a oportunidade de participar num momento fundamental em plena pandemia e em plena crise económica e social”.

Os sete candidatos presidenciais participam num debate entre todos, transmitido na RTP e RTP3 a partir do Pátio da Galé, em Lisboa. Marcelo Rebelo de Sousa, candidato a um segundo mandato em Belém, participou à distância, a partir da sua residência, depois de ter testado positivo ao novo coronavírus.

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Jerónimo Martins sobe mais de 3% com PSI-20 em alta

O principal índice nacional abriu esta quarta-feira em alta, beneficiando da subida superior a 3% da Jerónimo Martins.

O PSI-20 valoriza 0,37% para os 5.145,79 pontos no início da sessão desta quarta-feira, com destaque para a Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce) que sobe mais de 3%.

Na Europa, o sentimento é misto com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a subir 0,1%, à semelhança do que acontece no francês CAC. Contudo, o alemão DAX desce 0,2% e o espanhol IBEX segue pelo mesmo caminho. Durante a madrugada, as bolsas asiáticas fecharam em terreno positivo, beneficiando da esperança da vacinação.

Em Lisboa, o PSI-20 segue em alta, recuperando de três sessões consecutivas de quedas. A Jerónimo Martins é o destaque deste arranque da sessão ao subir 3,55% para os 15 euros por ação. Esta valorização ocorre depois de a empresa ter revelado que as suas vendas cresceram 3,5% em 2020 para um total de 19,3 mil milhões de euros, beneficiando do maior consumo do retalho alimentar durante a pandemia. A empresa decidiu também distribuir 20 milhões de euros aos seus funcionários.

Ainda nas subidas, destaque para a Pharol que valoriza 1,9% para os 13,92 cêntimos e a Galp Energia que sobe 0,61% para os 9,56 euros. A energética anunciou esta terça-feira que Carlos Gomes da Silva seria substituído por Andy Brown como CEO.

Nas quedas, é de notar a descida de 4,53% para os 4,85 euros da Ibersol, a desvalorização de 1,31% para os 13,57 cêntimos do BCP e o desliza de 1% da EDP Renováveis para os 23,15 euros.

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