Banco de Portugal mantém previsão de crescimento de 4,8% em 2021

No boletim económico de outubro, o banco central manteve a mesma previsão do PIB para 2021 que fez em junho, mesmo com o PIB mais baixo em 2020 atualizado pelo INE.

O Banco de Portugal continua a prever que a economia portuguesa cresça 4,8% este ano, a mesma previsão divulgada em junho deste ano. Esta manutenção do crescimento previsto para 2021 acontece depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado que o PIB português contraiu mais (-8,4%) em 2020 do que o estimado anteriormente. A economia deverá chegar ao final deste ano a operar a 98,7% do nível pré-pandemia.

A economia portuguesa cresce 4,8% em 2021, aproximando-se do nível pré-pandemia no final do ano“, lê-se no boletim económico de outubro divulgado esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, explicando que “a recuperação da atividade reflete o controlo da pandemia, através do processo de vacinação – com efeitos positivos na confiança dos agentes económicos – e a manutenção de políticas económicas expansionistas”. A confirmar-se, este crescimento fica acima dos 4,6% que vão ser inscritos pelo Governo na proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022).

Os economistas do banco central explicam o porquê de a previsão ficar inalterada face a junho. “Por um lado, a incorporação das Contas Nacionais revistas traduziu-se numa recuperação mais forte da atividade na segunda metade de 2020, com impacto positivo na taxa de variação anual de 2021”, descreve o Banco de Portugal, acrescentando que a “variação em cadeia do PIB no segundo trimestre deste ano foi também ligeiramente superior à antecipada em junho devido a um maior crescimento do consumo privado”.

Porém, no segundo semestre deste ano, o Banco de Portugal identifica um “maior abrandamento do consumo privado e o agravamento das perturbações do lado da oferta a nível mundial – com impacto negativo no investimento e nas exportações de bens“, o que se traduz “numa revisão em baixa do crescimento do PIB”.

Mário Centeno argumentou que o “fator determinante” para a forte recuperação da economia portuguesa este ano “foi a previsibilidade do processo de desconfinamento”, tanto em março como em julho. Esse efeito foi sentido no consumo privado, que vai crescer 4,3%, e no investimento, que aumentará 5,6%.

O aumento da confiança e a diminuição da incerteza levou a uma queda da taxa de poupança já no segundo trimestre. “O crescimento do rendimento disponível em termos reais resulta da recuperação forte do emprego e do dinamismo dos salários nominais, sendo atenuado pelo aumento da inflação”, escreve o banco central.

Quanto à procura externa, as exportações vão recuperar, mas o dinamismo será maior nas exportações de bens (+10,7%) — mesmo tendo em conta as “perturbações nas cadeias de abastecimento continuam a afetar a evolução deste agregado até ao final do ano” — do que nas exportações de serviços (+7%), sendo que ambos foram revistos em baixa. Os serviços deverão continuar a ser condicionados pela pandemia e chegarão ao final do ano “cerca de 20% abaixo dos valores pré-pandemia”. A boa notícia para o futuro é que Portugal ganhou quota de mercado nas exportações no primeiro semestre.

Assim, no final do ano o “PIB aproxima-se do observado no período pré-pandemia“, mas ainda sem o alcançar, o que só deverá acontecer no início de 2022. O Banco de Portugal conclui que “o choque pandémico revelou-se temporário”, mas realça o “impacto mais prolongado em alguns setores e empresas”, o que “cria riscos devido à maior debilidade financeira”.

(Notícia atualizada às 12h05 com mais informação)

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“Negociações do OE muito longe de ter sucesso”, diz Bloco de Esquerda

Bloco de Esquerda espera que, "nos próximos dias, haja reuniões com consequências", disse Pedro Filipe Soares. Ou seja, que permitam avanços nas negociações do Orçamento do Estado.

O Bloco de Esquerda considera que as negociações do Orçamento do Estado para 2022 estão “muito longe de ter algum sucesso”. À saída do encontro com o ministro das Finanças, Pedro Filipe Soares lembrou que o Orçamento ainda está em elaboração e que o encontro desta quarta-feira foi apenas procedimental e que aguarda outras reuniões para que haja consequências.

“A reunião foi procedimental, com informações genéricas sobre OE. Neste contexto político não trouxe novidade nenhuma, nem desbloqueou nenhum dos problemas em cima da mesa. Nos próximos dias espero que possa haver outras reuniões com essa consequência”, disse Pedro Filipe Soares em declarações transmitidas pelas televisões. O deputado do Bloco de Esquerda rejeita, contudo, a ideia de que a reunião tenha sido inútil. “É sempre útil pois permite perceber em que fase está o processo”, explicou.

As matérias que poderão servir para desbloquear as negociações do OE são a garantia das condições de trabalho e de um salário aos jovens que entram no mercado de trabalho e para quem já trabalha, um ponto no qual “ainda há muito para fazer”, “respeito pelos que cuidam” dos portugueses e “dignidade na fase final da vida”, apontou Pedro Filipe Soares, lembrando que estas são há muito as bandeiras orçamentais do Bloco, ainda que as negociações em si estejam a arrancar com algum atraso.

Questionado sobre se estava pessimista, o deputado do Bloco disse que o partido vê com alguma dificuldade alguns intransigências do Governo sobre matérias que já estão sinalizadas há muito tempo. “As prioridades do Bloco continuam a ter uma parca resposta do Governo”, mas ainda há tempo para que o Orçamento possa “responder às verdadeiras necessidades do país”, ao virar de página da pandemia, de retoma económica “que se quer com direitos”.

Sublinhando que “no que diz respeito a questões concretas ainda há muito trabalho para fazer”, Luís Filipe Soares criticou a veia otimista do primeiro-ministro sobre os avanços das negociações.

As reuniões, que contam também com a presença do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, serão feitas ao longo do dia com todos os partidos com assento na Assembleia da República. Estes encontros habituais, antes da entrega da proposta de Orçamento do Governo, decorrem “ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição”.

O PSD foi o primeiro partido a ser recebido e manifestou estar preocupado com o que ouviu, por não ter a certeza de que o Orçamento vai responder às necessidades do país.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Bruxelas anuncia reforma do mercado do gás para tentar travar preços recorde

A Comissão Europeia irá apresentar já na próxima semana um novo pacote de medidas para travar preços da luz que inclui a redução dos impostos sobre a energia. Portugal já avisou que não o vai fazer.

Com os preços do gás natural em máximos históricos e os preços da eletricidade nos mercados grossistas a aumentarem 200% nos primeiros nove meses do ano, a Comissão Europeia revelou esta quarta-feira que vai propor até ao final do ano uma reforma do mercado europeu de gás. O objetivo é rever as questões de armazenamento e de segurança de abastecimento no continente.

O anúncio foi feito pela comissária europeia da Energia, Kadri Simson, perante o Parlamento Europeu, numa altura em que as reservas de gás estão abaixo dos 75%, o valor mais baixo da última década.

“É à justa, mas deverá ser o suficiente para o inverno”, disse a comissária na apresentação da Comissão Europeia sobre as soluções europeias para o aumento dos preços da energia para empresas e consumidores — através da eficiência energética e das energias renováveis — e a necessidade de combater a pobreza energética, na sessão plenária do Parlamento Europeu.

Dos Estados-membros surgiram também outras propostas como, por exemplo, formas de aquisição conjunta de reservas de gás de emergência, sendo que a comissária da Energia garante que as mesmas estão a ser analisadas.

Quanto aos preços recorde da eletricidade, Simson anunciou também que a Comissão Europeia irá apresentar já na próxima semana um pacote de medidas de curto e médio prazo que os Estados membros podem aplicar.

“Apoio direcionado aos consumidores, pagamentos diretos aos mais expostos à pobreza energética, a redução dos impostos sobre a energia e a transferência de encargos e da tributação geral, são medidas que podem ser tomadas rapidamente ao abrigo das regras da UE. A prioridade é mitigar impactos e proteger as famílias vulneráveis”, disse a comissária. Sobre uma eventual descida do IVA que incide sobre os preços da luz em Portugal, o Governo já deixou claro que não é possibilidade e não irá sequer ser discutido no Orçamento do Estado.

Quanto às empresas, a solução passa pela concessão de alívios através de ajuda estatal ou facilitando acordos de compra de energia a longo prazo, sobretudo às PME, defende Simson.

“Este choque de preços é um aviso e não pode ser ignorado. Está a ferir os nossos cidadãos e as famílias mais vulneráveis. Está a enfraquecer a competitividade e a trazer pressão inflacionária. Se não for resolvido, arrisca-se a comprometer a recuperação económica da Europa. Temos de responder juntos, com mais estratégia geopolítica. Temos de avançar com medidas políticas”, disse Kadri Simson no seu discurso inicial.

A comissária lembrou que as crises energéticas já se repetiram no passado, e a Europa respondeu com a diversificação de fontes de energia e intervenções no mercado.

“Hoje a subida de preços acontece por motivos diferentes, devido à transformação profunda do sistema energético que está em curso. Temos de criar uma resposta justa e de longo prazo. Os preços da energia estão a subir e isso tem pouco a ver com as nossas políticas climáticas e muito a ver com a nossa dependência da importação de combustíveis fósseis”, frisou ainda a responsável de Bruxelas.

A resposta passa por mais renováveis e mais eficiência energética, com a energia eólica e solar a continuar a gerar a eletricidade mais barata, sem estarem expostas à volatilidade dos preços.

“É impossível a Europa ficar imune, temos de acelerar a meta de 65% de eletricidade de origem renovável em 2030. No ano passado, os Estados membros com mais renováveis no seu mix energético tiveram os preços mais baixos”, disse Simson, defendendo o autoconsumo e as comunidades de energia, e também o investimento em flexibilidade e armazenamento de energia, para aumentar a resiliência.

O assunto está hoje em debate na sessão plenária da assembleia europeia, dois dias depois de os ministros das Finanças da zona euro terem discutido possíveis soluções para a atual crise energética e de países como França e Espanha terem defendido medidas como reforço e centralização das reservas de gás na UE e o recurso a tarifas reguladas, com dissociação entre o preço da eletricidade e o do gás (este último aumentou 170% até agora este ano na UE).

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Fundação Berardo obteve 6.573 euros em benefícios fiscais

  • ECO
  • 6 Outubro 2021

No ano passado, a Fundação Berardo obteve 6.573 euros de benefícios fiscais, referentes ao pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis.

Em 2020, a Fundação Berardo obteve 6.573 euros de benefícios fiscais, referentes ao pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), avança o Correio da Manhã (acesso pago).

Este montante consta da listagem divulgada recentemente pela Autoridade Tributária (AT), onde constam 52 mil entidades. Deste total, 235 tiveram benefícios superiores a um milhão de euros. Neste contexto, são as empresas ligadas ao setor energético as mais beneficiadas pelos bónus fiscais concedidos pelo Estado.

No ano passado, a Galp Energia beneficiou de cerca de 29 milhões de euros de benefícios fiscais, ao passo que os benefícios fiscais à EDP superam os 77 milhões de euros, segundo o mesmo jornal. Em termos de benefícios fiscais é no imposto sobre os lucros das empresas que o Estado é mais generoso (mais de mil milhões de euros concedidos no total), seguido pelos impostos Especiais sobre o Consumo (487 milhões de euros de benefícios).

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PSD sai “preocupado” do encontro com o ministro das Finanças sobre OE2022

Deputado do PSD diz que não lhe é claro que Orçamento do Estado tenha sinais de alívio fiscal para a classe média, após reunião com o ministro das Finanças. Não foi aprsnetado cenário macro completo.

O PSD saiu “preocupado” do encontro com o ministro das Finanças desta quarta-feira que tem por objetivo apresentar as linhas gerais da proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). Afonso Oliveira explicou que o documento ainda não está fechado e que está a ser elaborado de modo a ser negociado à esquerda. O deputado do PSD explicou ainda que não lhes foi apresentado o cenário macroeconómico completo.

“Saímos mais preocupados do que entrámos porque conhecemos a situação em que o país vive, uma situação económica difícil e é necessário que o Orçamento responda a este tipo de necessidade”, sublinhou Afonso Oliveira, que deixou para o Governo a apresentação dos detalhes da proposta de Orçamento. O deputado do PSD recusou ainda avançar qual será o sentido de voto do partido — como aliás é habitual — explicando que essa posição só será tomada depois de o documento ser apresentado, na segunda-feira, e analisado as políticas e propostas apresentadas”.

Questionado sobre se o documento apresentava os sinais prometidos pelo primeiro-ministro de alívio fiscal para a classe média e o investimento público, Afonso Oliveira respondeu: “Para ser claro, não ficámos com essa evidência”.

As reuniões, que contam também com a presença do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, serão feitas ao longo do dia com todos os partidos com assento na Assembleia da República. Estes encontros habituais, antes da entrega da proposta de Orçamento do Governo, decorrem “ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição”.

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Nas notícias lá fora: Facebook, Pandora Papers e Merck

  • ECO
  • 6 Outubro 2021

Depois das acusações, Zuckerberg nega que a empresa dê prioridade aos lucros em detrimento da segurança. Os advogados de Paulo Gudes vão explicar à Justiça brasileira participação em offshore.

O Governo espanhol está a preparar uma redução dos benefícios fiscais para as empresas de arrendamento. Depois das acusações feitas por uma denunciante, Mark Zuckerberg nega que o Facebook dê prioridade aos lucros em detrimento da segurança dos utilizadores. A marcar o dia está ainda a notícia de que a Google pretende utilizar a inteligência artificial para melhorar a eficiência dos semáforos. Na Justiça, os advogados do ministro brasileiro da Economia, Paulo Guedes, vão apresentar à PGR e ao Supremo Tribunal Federal esclarecimentos sobre os Pandora Papers.

Cinco Días

Governo espanhol prepara redução dos benefícios fiscais para empresas de arrendamento

O Governo espanhol está a preparar uma redução dos benefícios fiscais para as empresas proprietárias de imóveis destinados ao arrendamento. Na negociação do próximo Orçamento do Estado e de uma nova Lei da Habitação está em cima da mesa uma redução da bonificação no IRC destinado a este tipo de empresas que foi introduzida em 2014. Na terça-feira o PSOE e o Unidos Podemos avançaram na negociação do próximo Orçamento ao desbloquear os obstáculos existentes ao nível da Lei da Habitação que é para a formação de Ione Belarra essencial para ratificar o Orçamento.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

CNBC

Zuckerberg nega que Facebook coloque os lucros à frente da segurança

O diretor executivo e co-fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, defendeu a empresa das acusações de uma denunciante que disse ao Congresso dos EUA que o gigante das redes sociais dá prioridade aos lucros em detrimento da segurança. “No cerne destas acusações está a ideia de que damos prioridade aos lucros em detrimento da segurança e bem-estar. Isto simplesmente não é verdade”, disse Mark Zuckerberg num longo post na sua página do Facebook. O chefe do Facebook também disse que “muitas das acusações não fazem sentido” e que não reconhece “o falso quadro da empresa que está a ser pintado”. “O argumento de que promovemos deliberadamente conteúdos que enfurecem as pessoas para obterem lucro é ilógico. Ganhamos dinheiro com a publicidade e o que os anunciantes nos dizem constantemente é que não querem que os seus anúncios apareçam ao lado de conteúdos que sejam prejudiciais ou que gerem raiva”, frisou.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Google quer utilizar inteligência artificial para controlar semáforos com maior eficiência

A Google reduziu o uso de combustível e os atrasos no trânsito entre 10% a 20% em quatro locais de Israel. Esta redução foi conseguida pela otimização dos semáforos através da inteligência artificial, pelo que a gigante tecnológica pretende testar este software no Rio de Janeiro, anunciou a empresa esta quarta-feira.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Agência Brasil

Paulo Guedes explica a PGR e Supremo Tribunal Federal participação em offshore

Os advogados do ministro brasileiro da Economia, Paulo Guedes, vão apresentar à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) esclarecimentos sobre os Pandora Papers. O responsável ter-se-á afastado da gestão da empresa offshore Dreadnoughts em dezembro de 2018, um mês antes de assumir o ministério. Em nota oficial, a defesa do ministro negou que Guedes tenha atuado de forma a misturar interesses públicos com privados. Os documentos que serão enviados aos dois órgãos mostram não ter havido nenhuma remessa ou retirada de valores para a companhia, que funciona nas Ilhas Virgens Britânicas, desde que Guedes tomou posse como ministro da Economia. A defesa negou que ele tenha beneficiado de forma privada de qualquer decisão relativa à política económica brasileira.

Leia a notícia completa na Agência Brasil (acesso livre)

Bloomberg

EMA vai iniciar exame contínuo de medicamento da Merck

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou que pode iniciar em breve o exame de um comprimido do laboratório norte-americano Merck contra a Covid-19, abrindo caminho a um eventual pedido de autorização na União Europeia. A farmacêutica Merck afirmou na semana passada que, após um ensaio clínico, o seu medicamento, designado molnupiravir, reduzia para metade os riscos de hospitalização e morte de pacientes com covid-19, o que pode constituir um avanço significativo na luta contra a pandemia. “Estamos a considerar iniciar um exame contínuo deste composto nos próximos dias”, declarou Marco Cavaleri responsável pela estratégia para a vacinação no regulador europeu.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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Medina adjudica projeto de 20 mil euros a quatro dias das eleições

  • ECO
  • 6 Outubro 2021

Uma das promessas eleitorais de Moedas foi acabar com a ciclovia da Almirante Reis, mas isso não impediu Medina de adjudicar uma rotunda ciclável na Praça do Chile a quatro dias das eleições.

Fernando Medina adjudicou um projeto para uma rotunda ciclável na Praça do Chile a quatro dias das eleições autárquicas mesmo sabendo que acabar com a ciclovia da Almirante Reis era uma das promessas eleitorais de Carlos Moedas, que acabou por vencer o escrutínio.

A obra de 20 mil euros foi atribuída por ajuste direto ao Gabinete de Estudos e Projetos Paulo Pedrosa, avança o Observador (acesso condicionado). O contrato foi assinado a 22 de setembro mas publicado no Portal BASE só no último dia de setembro, já depois do ato eleitoral.

Também por ajuste direito foi a adjudicação à Eurosondagem de duas sondagens pedidas pela Polícia Municipal, em agosto, por 65 mil euros. Neste caso houve uma consulta pública a 23 de julho à Universidade Católica e à Eurosondagem. A Câmara Municipal de Lisboa explicou que o ajuste se enquadra no “Protocolo de Cooperação para a avaliação do Policiamento Comunitário e de Vitimação da Cidade de Lisboa celebrado entre o Município de Lisboa e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa”.

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Subida de quase 1% do BCP não trava maré vermelha do PSI-20

Bolsa de Lisboa está a desvalorizar, em linha com as restantes praças europeias. A travar quedas mais expressivas do PSI-20 está o BCP, cujos títulos avançam quase 1%.

A bolsa de Lisboa arranca a sessão no “vermelho”, em linha com as restantes praças europeias. A travar quedas mais expressivas do PSI-20 está o BCP, cujos títulos avançam mais de 1%.

Pelo “Velho Continente”, o Stoxx 600 recua 0,7% a par com o o britânico FTSE e o espanhol IBEX-35, enquanto o alemão DAX perde 1% e o francês CAC-40, num movimento de correção face aos ganhos registados na sessão anterior. O PSI- 20 recua 0,76% para 5.491,420 pontos, com apenas uma das 19 cotadas em terreno positivo, uma inalterada as restantes no “vermelho”.

A evitar quedas mais expressivas do índice de referência nacional está o BCP. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya avançam 0,90% para 16,76 cêntimos.

No setor energético as ações da Galp Energia abriram a sessão a somar 0,29%, mas recuam agora 0,22% para 9.9740 euros, contrariando a subida das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, soma 0,67% para os 83,13 dólares, ao passo que o WTI ganha 0,54% para os 79,36 dólares, em Nova Iorque.

A condicionar o sentimento da praça lisboeta está o grupo EDP. A a EDP Renováveis perde 2,4% para 20,3400 euros, já a “casa mãe” desvaloriza 1,13% para 4,4660 euros. Ainda pelo setor energético, a REN cai 0,20% para 2,5550 euros.

Entre os “pesos pesados” nota ainda para as desvalorizações da Jerónimo Martins. Os títulos da retalhista dona do Pingo doce cedem 0,58% para 17,930 euros. A penalizar o PSI-20 estão ainda os CTT, cujos títulos recuam 1,49% para 4,6300 euros, bem como as papeleiras: A Altri perde 1,15% para 5,1400 euros e a Navigator desvaloriza 1,45% para 2,9820 euros.

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“Novo Banco perdeu uma oportunidade de se credibilizar”, diz Fernando Anastácio

  • ECO
  • 6 Outubro 2021

Fernando Anastácio admite que a comissão de inquérito parlamentar ao Novo Banco “ficou aquém das expectativas” e diz que o banco "perdeu uma oportunidade de se credibilizar".

Fernando Anastácio admite que a comissão de inquérito parlamentar (CIP) ao Novo Banco “ficou aquém das expectativas” e diz, em entrevista ao Público (acesso condicionado), que o banco “perdeu uma oportunidade de se credibilizar junto da opinião pública”.

O deputado relator da CIP lamenta que os partidos políticos não tenham tido capacidade para “saírem da sua agenda partidária e olharem para os factos que foram apurados” na comissão de inquérito e contesta ainda as críticas de que aligeirou as responsabilidades do Governo na venda do Novo Banco ao Lone Star. “Quando se diz que eu desvalorizei no relatório o processo de venda, não é verdade”, aponta o socialista.

Questionado sobre se a venda do Novo Banco ao Lone Star salvaguardou o interesse público, Fernando Anastácio garante que “a venda passou a ser uma inevitabilidade no momento em que se fez a resolução”. Além disso, o deputado socialista lamenta que António Ramalho não tenha respondido sobre “quem manda efetivamente no Lone Star” e diz que “ o Novo Banco perdeu uma oportunidade de se credibilizar junto da opinião pública”.

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Alívio fiscal para empresas no OE2022 só com incentivos ao investimento

  • ECO
  • 6 Outubro 2021

João Paulo Correia revela que as medidas de apoio às empresas criadas durante a pandemia deverão prosseguir no próximo ano, nomeadamente o lay-off simplificado ou o incentivo à normalização.

Os patrões pediram um choque fiscal, mas a porta para uma descida de impostos para as empresas no Orçamento do Estado para 2022 parece estar fechada. O vice-presidente da bancada parlamentar do PS defende que apenas por via do investimento será possível algum alívio fiscal às empresas, porque esse é um caminho mais eficiente, do que simplesmente baixar impostos sobre os lucros.

Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), João Paulo Correia, revela ainda que as medidas de apoio às empresas criadas durante a pandemia deverão prosseguir no próximo ano, nomeadamente o lay-off simplificado ou o incentivo à normalização da atividade. “Há medidas contingentes que têm de prosseguir no Orçamento para 2022”, defende.

João Paulo Correia descarta também uma descida do IVA, ainda que temporária, para a hotelaria e restauração. “A última descida da taxa do IVA para a restauração não teve o impacto desejado no preço final de venda ao público, não nos parece que seja essa a resposta mais adequada para ajudar até o setor. Foi muito atingido pela pandemia, mas defendemos outro tipo de respostas”, frisou.

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Hoje nas notícias: alívio fiscal, Berardo e Medina

  • ECO
  • 6 Outubro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Numa altura em que se ultimam os últimos detalhes do OE2022, o vice-presidente da bancada parlamentar do PS defende que apenas por via do investimento será possível algum alívio fiscal às empresas. Fernando Anastácio admite que a comissão de inquérito ao Novo Banco “ficou aquém das expectativas”. E, a marcar o dia, está ainda a notícia de que o Estado concedeu milhares de euros em benefícios fiscais a Joe Berardo e que Medina pagou 20 mil euros num ajuste direto para a ciclovia da Almirante Reis a quatro dias das eleições.

Alívio fiscal para empresas no OE2022 só com incentivos ao investimento

Os patrões pediram um choque fiscal, mas a porta para uma descida de impostos para as empresas no Orçamento do Estado para 2022 parece estar fechada. O vice-presidente da bancada parlamentar do PS defende que apenas por via do investimento será possível algum alívio fiscal às empresas, porque esse é um caminho mais eficiente, do que simplesmente baixar impostos sobre os lucros. Em entrevista ao Jornal de Negócios, João Paulo Correia, revela ainda que as medidas de apoio às empresas criadas durante a pandemia deverão prosseguir no próximo ano. “Há medidas contingentes que têm de prosseguir no Orçamento para 2022”, defende.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

“Comissão de inquérito foi oportunidade perdida para NB se credibilizar”

Fernando Anastácio admite que a comissão de inquérito parlamentar (CIP) ao Novo Banco “ficou aquém das expectativas”, criticando os partidos por não terem tido capacidade para “saírem da sua agenda partidária e olharem para os factos que foram apurados”. Em entrevista ao Público, o deputado relator da CIP contesta ainda as críticas de que aligeirou as responsabilidades do Governo na venda do Novo Banco ao Lone Star. “O Novo Banco perdeu uma oportunidade de se credibilizar junto da opinião pública”, aponta.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

Estado dá benefícios fiscais de milhares de euros a Joe Berardo

Em 2020, a Fundação Berardo obteve 6.573 euros de benefícios fiscais, integralmente atribuídos ao pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Este montante consta da listagem divulgada recentemente pela Autoridade Tributária (AT), onde constam 52 mil entidades. Deste total, 235 tiveram benefícios superiores a um milhão de euros. A Galp e a EDP são as maiores beneficiárias dos bónus fiscais concedidos pelo Estado.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Carga fiscal portuguesa ameaça levar empresas de bebidas para Espanha

Associação Nacional das Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) alerta que a elevada carga fiscal em Portugal sobre o consumo poderá levar a que haja uma fuga de empresas para Espanha, onde os impostos são substancialmente mais baixos. “Temo que haja uma certa deslocalização, aliás, há uma destilaria que está mesmo a pensar nisso, em ir destilar para Espanha, porque, realmente, o imposto é muito mais baixo e a fronteira é ali ao lado”, diz o secretário-geral da ANEBE, João Vargas.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Medina adjudica projeto de 20 mil euros a quatro dias das eleições

Fernando Medina adjudicou um projeto para uma rotunda ciclável na Praça do Chile a quatro dias das eleições autárquicas mesmo sabendo que acabar com a ciclovia da Almirante Reis era uma das promessas eleitorais de Carlos Moedas, que acabou por vencer o escrutínio. A obra de 20 mil euros foi atribuída por ajuste direto ao Gabinete de Estudos e Projetos Paulo Pedrosa. Também por ajuste direito foi a adjudicação de duas sondagens pedidas pela Polícia Municipal, em agosto, por 65 mil euros.

Leia a notícia completa no Observador (acesso condicionado)

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Purificar hidrogénio ou isolar edifícios com cascas de limão. Estas ideias valeram prémios a duas startups portuguesas

  • Capital Verde
  • 6 Outubro 2021

As startups portuguesas ALBEDO e Amnis Pura ganharam o primeiro e o terceiro prémio, respetivamente, do Cleantech Camp 2021. Os criadores dos projetos explicam como é que surgiram estas ideias.

Foram mais de 90 as ideias de negócio que, este ano, se candidataram para fazer parte da sexta edição do Cleantech Camp, um programa de empreendedorismo ibérico dedicado a tecnologias na área da energia limpa.
Entre todos os candidatos, apenas 15 projetos vindos de Espanha, Portugal, França, Suécia, Itália, Finlândia e Ucrânia foram selecionados para seguirem a formação disponibilizada pelo programa, entre abril e julho deste ano. Desses, apenas três conseguiram um lugar no pódio dos vencedores, no qual se destacaram duas start-ups portuguesas – a ALBEDO e a Amnis Pura.

A ALBEDO foi a vencedora do primeiro prémio, no valor de 20 mil euros, depois de apresentar um projeto que visa combater a ineficiência energética dos edifícios através da utilização de resíduos cítricos para material de isolamento de base biológica no setor da construção. Laura Lorenzo, criadora da ALBEDO, contou ao Capital Verde que a ideia para esta invenção surgiu durante o confinamento e depois disso pôs mãos à obra.

“Durante o confinamento, passei muitas horas à frente de uma janela virada para o quintal da minha casa e vi os limões a crescer. Foi esta observação que me fez perceber que, apesar das temperaturas altas, exposição solar e falta de irrigação, os limões eram perfeitos e a casca de limão poderia funcionar como um material de isolamento natural”, disse.

A startup pode recolher resíduos cítricos de várias fontes, como “municípios, cooperativas de produção de citrinos, da indústria do sumo de fruta, do desperdício de citrinos e das cascas de máquinas de sumo de laranja de supermercados, hotéis, aeroportos e restaurantes

Já a Amnis Pura, fundada como spinoff na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma tecnologia de purificação de gases, entre os quais o hidrogénio, para uma vasta gama de indústrias. “[O projeto] com base na tecnologia de Pressure Swing Adsorption, pode ser visto como um conjunto de colunas ligadas entre si através de um sistema de válvulas. As colunas têm um material adsorvente e é este que faz a separação seletiva de determinados gases, atuando como um filtro”, explicou Frederico Relvas, empreendedor da ideia.

No entanto, foi a melhoria do material adsorvente e a criação de um sistema de controlo de processo inovador que, quando combinados, permitiram que a performance da Amnis Pura fosse 15% superior à das empresas concorrentes, o que lhe garantiu o terceiro lugar no Cleantech Camp 2021 e um prémio de cinco mil euros.
Miguel Carreiro, responsável pelo Cleantech Camp Portugal acrescentou que o objetivo deste programa é “capacitar os empreendedores a desenvolverem as suas ideias de negócio e projetos, para que sejam futuras start-ups de referência no setor da energia”.

As vantagens da passagem pelo Cleantech Camp

O Cleantech Camp oferece às start-ups selecionadas três semanas de aulas online e duas semanas para o desenvolvimento dos seus projetos. A formação é dada por especialistas da indústria no campo das energias limpas e empreendedorismo, e conta, ainda, com mentores que, além de ajudarem as equipas participantes ao longo do programa, também as deixam com um modelo de negócio sólido.

“As formações ajudaram-nos bastante a estruturar melhor o nosso plano de negócios de acordo com aquilo que realmente pretendemos fazer. Agora temos uma base sólida e uma estratégia bem definida e isso é muito importante”, disse Frederico Relvas.

Além do que ganhou com as formações, a Amnis Pura recebeu, ainda, a oportunidade de desenvolver um piloto com três parceiros do programa – a PRIO, Naturgy e Enagás. “Isso mostra que há muito interesse de mercado na solução que apresentam”, acrescentou Miguel Carreiro.

Laura Lorenzo chegou mesmo a enumerar duas mais valias que a ALBEDO conseguiu retirar da experiência: “A primeira coisa é que somos mais sólidos como startup do que antes porque aprendemos muito. A segunda é que esta viagem não termina aqui: construí várias ligações com mentores e professores e, como vencedora, continuarei a receber o apoio do CleanTech Camp”.

O responsável pelo programa em Portugal revelou, ainda, que o projeto de Laura Lorenzo também vai desenvolver um piloto: “Um dos aspetos mais interessantes neste projeto da Laura é a originalidade da ideia. É uma ideia inovadora que levou a que a CRH, uma das parceiras do programa, quisesse desenvolver um piloto com a ALBEDO”.

Quando questionado sobre o destino do prémio que recebeu, o empreendedor da Amnis Pura confessou que os cinco mil euros que receberam lhes dão “mais alguma folga” e permitem antecipar algumas compras. “Quem sabe antecipar uma nova contratação, veremos!”, lançou.

Já os 20 mil euros recebidos pela ALBEDO terão um destino diferente, com vista a uma nova ideia de Laura Lorenzo: “O valor será totalmente investido para cobrir parte dos custos de desenvolvimento da segunda geração de ALBEDO, à base de espuma”.

“Esperamos que este prémio ajude nesta fase inicial dos projetos e sirva como validação do potencial das soluções desenvolvidas. Estes vencedores também terão contribuições em géneros dos nossos knowledge partners, onde poderão optar por ter apoio em temas legais, propriedade legal ou captação de fundos públicos. Esperamos que estas ferramentas os ajudem a avançar com o projeto e com os desafios iniciais que encontrarão”, concluiu Miguel Carreiro.

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