Banco de Fomento diz que marcação de créditos renegociados ao abrigo da linha Retomar não será “automática”

  • Lusa
  • 30 Setembro 2021

Banco Português de Fomento esclarece que a marcação dos créditos em moratória renegociados ao abrigo da linha de garantias públicas Retomar não será automática, mas dependerá da “avaliação individual”

O Banco Português de Fomento (BPF) esclareceu que a marcação dos créditos em moratória renegociados ao abrigo da linha de garantias públicas Retomar não será automática, mas dependerá da “avaliação individual” feita pelo banco credor.

“Não é pelo facto de ser atribuída uma garantia ao abrigo da linha Retomar que os créditos terão ou não que ser marcados [como reestruturados]. A decisão sobre a marcação ou não dos créditos objeto de reestruturação não decorre da mera concessão da garantia nem é, salvo melhor opinião, automática, devendo ser precedida de uma avaliação individual a efetuar pelo banco credor”, explicou o BPF em resposta a questões colocadas pela agência Lusa.

O BPF recorda que “a moratória legal até 30 de setembro de 2021 mereceu o acordo da Autoridade Bancária Europeia (EBA) a que os créditos em moratória não tivessem que ser tratados como créditos reestruturados”.

Contudo, “não existe igual entendimento da EBA no caso de ser prorrogada aquela data, pelo que não pode ser efetuada nova prorrogação da moratória legal, sob pena de os bancos serem obrigados a uma marcação generalizada desses créditos”.

“Consequentemente, as empresas mais afetadas pela pandemia, que, terminada a moratória, não estejam em condições de retomar imediatamente as suas obrigações de pagamento, terão que iniciar conversações com os seus credores, no sentido de acordarem reestruturações dos seus créditos”, diz.

De acordo com o Banco de Fomento, “é neste contexto que surge a Linha de Apoio à Recuperação Económica – Retomar, com um montante máximo de garantias de até 1.000 milhões de euros, para apoiar esse esforço de reestruturação de créditos”.

Segundo salienta, “a linha Retomar foi pensada como um apoio, um incentivo à renegociação das condições contratuais entre as empresas e os seus credores”, sendo que, “uma vez que se trata de uma garantia com respaldo no Estado português, confere um incentivo aos bancos beneficiários, sob a forma de um alívio de capital regulamentar (ponderação a 0%) relativamente à parte garantida do crédito reestruturado”.

Questionado pela Lusa sobre que garantias pode dar de que as condições da linha Retomar são as adequadas às reivindicações e necessidades das empresas, o BPF referiu que “o protocolo criado para esta linha tem em consideração as necessidades das empresas que necessitam de reestruturar o seu capital, bem como a experiência em crises, procurando-lhes dar poder na negociação e atribuindo-lhes uma série de direitos”.

Entre estes, aponta “a decisão do montante de crédito em moratória a reestruturar no âmbito da linha, a decisão de prazo mínimo de extensão da maturidade das operações e a tipologia de forma de reestruturação”.

“Adicionalmente – sustenta – a linha procura ainda balizar uma série de variáveis no âmbito da reestruturação, por forma a proteger as empresas no âmbito da negociação, impossibilitando, por exemplo, aumentos nas taxas de juros e níveis de comissionamento anteriores, não permitindo ainda que sejam adicionados quaisquer custos aos já existentes”.

Segundo o BPF, as operações de reestruturação e/ou de refinanciamento com recurso à linha Retomar “podem ainda permitir às empresas aceder a liquidez adicional com condições mais vantajosas em termos de montantes, de prazos e de preços, por força da garantia pública associada”.

A Linha de Apoio à Recuperação Económica – Retomar, com dotação de 1.000 milhões de euros, para a emissão de garantias sobre os créditos em moratória nos setores mais afetados pela pandemia foi anunciada na passada sexta-feira pelo Banco Português de Fomento.

“Esta linha de garantia, com uma dotação global de garantias a emitir de 1.000 milhões de euros, destina-se a empresas não financeiras, viáveis, de qualquer dimensão e tem um prazo máximo de operação de até oito anos (ou de até 10 anos, no caso de micro e pequenas empresas), incluindo um máximo de 24 meses de carência de capital”, indicou o BPF em comunicado.

As condições na nova linha de garantias públicas motivaram, contudo, críticas quer por parte de bancos, quer de várias associações empresariais, que manifestaram preocupação com o facto de os créditos reestruturados no âmbito deste programa virem a ser considerados como uma reestruturação “normal”, exigindo um maior consumo de capital à banca e criando um estigma às empresas no sistema financeiro.

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Como avalia a sua liderança? Saiba o que faz de alguém um mau líder

Está a dar feedback aos seus colaboradores? E a dar-lhes os parabéns quando merecem ser elogiados? Se sim, está num bom caminho. Se não, esteja atento para não comprometer a sua liderança.

Um bom líder pode ser considerado, de uma forma muito resumida, aquele que cuida das suas pessoas, satisfaz as suas necessidades e consegue desenvolver o seu potencial, de forma a extrair o melhor da cada profissional. Fazê-lo pode ser um autêntico desafio, mas é crucial para manter as pessoas envolvidas, comprometidas e motivadas.

Comportamentos que, pelo contrário, fomentem a desmotivação e indiferença não são, normalmente, esperados de um bom líder. Estes são os cinco comportamentos de que deve afastar-se para não comprometer a sua liderança, segundo o coach Marcel Schiwantes:

1. Não reconhecer as pessoas pelo bom trabalho

“As pessoas que recebem reconhecimento e elogios regulares aumentam a sua produtividade individual, aumentam o envolvimento e têm mais probabilidades de permanecer na sua organização”, escreve o coach num artigo publicado pelo Inc. (acesso livre, conteúdo em inglês).

As pessoas que recebem reconhecimento e elogios regulares aumentam a sua produtividade individual, aumentam o envolvimento e têm mais probabilidades de permanecer na sua organização.

Marcel Schiwantes

Coach

Além disso, colaboradores que sentem que são reconhecidos pelo seu trabalho e empenho recebem, normalmente, mais pontos de fidelidade e satisfação dos clientes, têm melhores procedimentos de segurança e menos acidentes no trabalho.

2. Desrespeitar os colaboradores

Uma sondagem realizada em 2020 pelo ResumeLab sobre os comportamentos que fazem de alguém um mau líder revelou que 72% dos inquiridos já tinham sido tratados de uma forma “rude” ou “desrespeitosa” por um chefe. Por outro lado, o mesmo inquérito descobriu também que 42% dos líderes já culparam outros pelo seu fracasso, o que 84% dos profissionais considera muito injusto.

3. Falhar na comunicação

As questões relacionadas com a comunicação são comuns entre os clientes de Marcel Schiwantes, com as mensagens erradas a serem enviadas com alguma frequência. “A má comunicação pode afetar a moral, quebrar o envolvimento e desmotivar os colaboradores, criando insatisfação, por sua vez, nos próprios clientes”, considera.

Estabelecer uma comunicação clara e eficaz, seja interpessoal ou organizacional, é, por isso mesmo, “uma necessidade para o sucesso”.

4. Falta de integridade

“Quando são tomadas decisões questionáveis para obter ganhos financeiros ou benefícios pessoais, os empregados sabem. E se eles sabem, já perderam o respeito”, alerta o coach. Se, por outro lado, liderar pelo exemplo e mostrar integridade nas suas decisões, isso “diz muito sobre si”, enquanto líder.

5. Não dar feedback contínuo

As típicas avaliação e revisões anuais de desempenho podem não surtir o efeito esperado. Aliás, na opinião de Marcel Schiwantes, quase nunca funcionam, nem resultam num feedback positivo. “Se queremos que os nossos colaboradores cresçam, porque é que esperamos um ano inteiro para oferecer-lhes ajuda? O feedback consiste em pedir e receber conselhos e insights úteis sobre uma jornada contínua em direção a objetivos partilhados. Trata-se de construir relações de confiança e saber que a ajuda está lá”, esclarece.

“O feedback motivas as pessoas, ajuda-as a compreender os seus pontos fortes e mostra-lhes caminhos para alcançar o próximo passo na sua progressão na carreira.”

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Recorde de turistas nacionais em agosto trava queda nas dormidas na hotelaria

"Em agosto, o mercado interno contribuiu com 4,2 milhões de dormidas", o que é um máximo histórico, sinaliza o INE.

A atividade no turismo nacional continua abaixo dos níveis verificados no período pré-pandemia, segundo revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. No entanto, foi atingido em agosto um recorde no número de turistas nacionais, o que ajudou a travar esta queda.

“Em agosto, o mercado interno contribuiu com 4,2 milhões de dormidas, o valor mensal mais elevado desde que há registos”, sinaliza o INE. Este indicador aumentou tanto face ao ano passado (24,2%) como a agosto de 2019 (22,6%). Por outro lado, as dormidas de não residentes dispararam face a 2020, período ainda muito marcado pelas restrições às viagens, mas estão ainda abaixo do registado no pré-pandemia.

Olhando para o panorama geral, o setor do alojamento turístico contou com 2,5 milhões de hóspedes e 7,5 milhões de dormidas em agosto de 2021, números que representam aumentos de 35,6% e 47,6%, respetivamente, face a 2020. “Os níveis atingidos em agosto de 2021 foram, no entanto, inferiores aos observados em agosto de 2019, tendo diminuído o número de hóspedes e de dormidas, 23,6% e 22,1%, respetivamente”, nota o INE.

O recorde verificado nas estadias dos turistas nacionais ajudou a mitigar os efeitos da pandemia no setor. Ainda assim, no acumulado do ano, os resultados são ainda menos de metade dos níveis pré-pandemia.

Nos primeiros oito meses do ano, as dormidas totais aumentaram 11,8% face a 2020, impulsionadas pelos residentes. Mas comparando com o mesmo período de 2019, “as dormidas diminuíram 58,4% (-18,9% nos residentes e -75,6% nos não residentes)”, mostram os dados do gabinete de estatísticas.

Quanto aos estabelecimentos de alojamento turístico, cerca de um sexto ainda se encontrou encerrado ou sem registar movimento de hóspedes em agosto, número que compara com 20,4% em julho.

(Notícia atualizada às 11h30)

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Valor dos créditos em moratória caiu para 36,3 mil milhões no final de agosto

As moratórias bancárias terminam esta quinta-feira para a maioria dos clientes. Bancos tinham 36,3 mil milhões de euros de crédito suspenso no final de agosto, protegendo mais de 289 mil clientes.

Os bancos tinham pouco mais de 36,3 milhões de euros em empréstimos ao abrigo da moratória pública no final de agosto, um número ligeiramente abaixo do observado no mês anterior, sendo que mais de 289 mil famílias e empresas beneficiavam desta medida de proteção do crédito que termina esta quinta-feira.

Do total de crédito em moratória no final do mês passado, 14,1 mil milhões correspondem a empréstimos a particulares, incluindo famílias, IPSS e empresários em nome individual, dos quais 12,7 mil milhões de euros são créditos da casa cuja prestação de juros e ou capital está suspensa, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

Os restantes 21,5 mil milhões de euros em moratória dizem respeito a crédito de empresas, dos quais 8,3 mil milhões são dos setores mais vulneráveis — alojamento e restaurantes, comércio e transportes — que vão poder beneficiar das garantias públicas concedidas pelo Estado nas reestruturações dos contratos após o fim das moratórias.

O valor dos créditos em moratória tem vindo a decrescer progressivamente desde que atingiu o pico de 48,1 mil milhões de euros em setembro do ano passado. Já baixou 11,8 mil milhões de euros desde então, à medida que as moratórias privadas dos bancos e das instituições de crédito especializado foram terminando nos últimos meses.

Apenas a moratória pública continua ativa, mas termina esta quinta-feira, pelo que milhares de famílias e empresas vão ter de retomar as prestações aos bancos a partir de amanhã. Os dados do supervisor apontam para mais de 289 mil clientes com créditos em moratória no final de agosto, dos quais 236,2 mil são clientes particulares e 49,7 mil são empresas.

As autoridades oficiais e os bancos esperam uma “transição suave” para o fim das moratórias tendo em conta as perspetivas de recuperação da economia, a acumulação de depósitos nos últimos meses e as medidas já anunciadas, como o reforço da proteção dos clientes na prevenção do incumprimento e ainda os apoios do Estado em matéria de garantias públicas e soluções de capitalização das empresas que não foram ainda concretizadas.

O decreto-lei que instituiu a moratória pública data de 26 de março, e permitiu aos clientes bancários beneficiar da suspensão dos juros e/ou capital do empréstimo durante meses. A medida já foi alvo de várias alterações no sentido de prolongar o prazo da moratória, por causa dos vários confinamentos que o Governo foi impondo no último ano e meio para controlar as vagas da pandemia.

Portugal foi um dos países europeus onde mais se recorreu às moratórias bancárias e a dimensão desta “ajuda” aos clientes assustou as autoridades, que receavam que se pudesse tratar de uma “bomba-relógio” que ia dinamitar a economia ou provocar o “tsunami” de falências quanto terminassem.

(Notícia atualizada às 11h41)

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Vítor Ribeirinho rende Sikander Sattar na liderança da KPMG

Ao fim de 15 anos, a KPMG tem novo presidente em Portugal, onde emprega 1.280 pessoas e vai ter um centro tecnológico. Conheça os 14 profissionais que a consultora e auditora promoveu à partnership.

A KMPG confirmou esta quinta-feira que Vítor Ribeirinho, que integra a comissão executiva desde outubro de 2006 e ocupou a vice-presidência no último mandato, vai ascender à liderança da empresa de auditoria e consultoria em Portugal, onde soma 1.280 colaboradores.

Já a partir de 1 de outubro e durante os próximos cinco anos, o licenciado em Contabilidade e Finanças pelo ISCAL sucede a Sikander Sattar, que abandona o cargo após 15 anos por ter atingido o limite de idade e mantém-se como chairman para a região da Europa, Médio Oriente e África (EMA).

Vítor Ribeirinho, que trabalhou no departamento financeiro da Jerónimo Martins antes de se juntar à KPMG em 1991, chamou seis elementos para a nova comissão executiva da KMPG Portugal: Ana Dourado (Risk Management), Luís Magalhães (Head of Tax), Miguel Afonso (Head of Markets), Nasser Sattar (Head of Advisory), Paulo Paixão (Head of Audit) e Sílvia Gomes (COO/CFO).

Novo centro tecnológico com 200 consultores

Num comunicado em que destaca o “legado de reconhecido mérito profissional e humano” deixado por Sikander Sattar, que foi o primeiro português eleito para uma função de liderança global numa das chamadas Big 4, a KMPG calcula que já contratou mais de 120 profissionais com experiência desde janeiro e que esta semana foram integrados cerca de 200 novos jovens colaboradores.

Além disso, num investimento conjunto com a região EMA, a KPMG Portugal, que tem escritórios em Lisboa e no Porto, vai avançar com o recrutamento de 200 consultores para a instalação do Centro de Excelência em Tecnologia Low Code, previsto para os próximos 12 meses.

Voltando à área da liderança, e com a meta de “dar continuidade ao crescimento sustentável”, a companhia decidiu promover 14 profissionais à partnership, com a nomeação de oito novos partners – Filipa Barreto, Gonçalo Silva, José Nunes, Liliana Tomás, Luís Silva, Mário Freire, Ricardo Girão e Rui Lopes – e de seis novos associate partners: Carlos Costa, Diana Costa, Diogo Lucas, Pedro Costa, Pedro Dias e Ricardo Rosa.

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Sarkozy foi condenado por financiamento ilegal da campanha

O antigo Presidente francês foi novamente condenado, desta vez por financiamento ilegal da campanha para as presidenciais em 2012.

O antigo Presidente francês Nicolas Sarkozy recebeu mais uma condenação, sete meses depois de ter sido condenado por crimes de corrupção e tráfico de influências. Desta vez, a condenação, que foi decidida esta quinta-feira, prendeu-se com o financiamento ilegal na campanha de reeleição de Sarkozy em 2012.

O Tribunal considerou que o então Chefe de Estado francês, entre 2007 e 2012, beneficiou de um sistema de dupla contabilidade criado para poder ultrapassar os limites de despesas impostos pela legislação francesa, de acordo com a Agência Efe (acesso livre, conteúdo em espanhol).

No início deste ano, o antigo Presidente francês foi condenado a três anos de prisão (um de prisão efetiva e dois de pena suspensa), por crimes de corrupção e de tráfico de influência. Agora, no processo que diz respeito ao financiamento ilegal da campanha, o Ministério Público pediu um ano de prisão, com seis meses de pena efetiva.

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Carregador mais rápido do mundo dá 100 km de autonomia em três minutos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Setembro 2021

O carregador de carro elétrico mais rápido do mundo pode carregar até quatro veículos ao mesmo tempo e tem capacidade para carregar qualquer carro elétrico em 15 minutos.

A ABB, empresa suíça de tecnologias de energia e automação, lançou aquele que é, por agora, o carregador de baterias de carros elétricos mais rápido do mundo.

O novo carregador modular da empresa, denominado “Terra 360”, pode carregar até quatro veículos ao mesmo tempo e tem capacidade para carregar qualquer carro elétrico em 15 minutos. O dispositivo, que pode fornecer 100 quilómetros de autonomia em menos de três minutos, estará disponível na Europa e nos EUA até ao final do ano, seguindo-se em 2022 a América Latina e a região da Ásia-Pacífico.

A empresa tem tido uma procura crescente por carregadores, tendo já vendido mais de 460.000 para veículos elétricos em mais de 88 mercados desde que entrou no negócio da e-mobilidade em 2010.

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Teletrabalho, escritório e “satelite hubs”. Espaços flexíveis ganham força

Localizados nas zonas periféricas dos grandes centros, os "escritórios-satélite" atuam como um suplemento temporário ou permanente ao portefólio das empresas.

No debate sobre a preferência entre escritórios e teletrabalho, existe uma terceira via que está a ganhar cada vez mais ímpeto: os espaços de trabalho flexíveis, como cafés, hotéis, centros de negócios, bibliotecas públicas ou até “escritórios satélite”. Em Portugal, a procura por espaços flexíveis será uma “tendência que irá continuar em crescimento”, segundo o inquérito “Savills Office Fit”, no mercado EMEA.

“Os satelite hubs que vemos nascer, sobretudo nas zonas periféricas dos grandes centros, proporcionam um espaço flexível que serve as necessidades de colaboração remota dos colaboradores das empresas, muitas vezes em modelo coworking, que atuam como um suplemento temporário ou permanente ao portefólio das empresas”, adianta Leonor Botelho, associate architect da Savills Portugal, em comunicado.

No fundo, trata-se de espaços fora de casa e do local habitual de trabalho, por norma mais perto das residências dos trabalhadores, que permitem beneficiar de deslocações de mais curta duração, também apelidados de “terceiro espaço”.

 

Apesar de a maioria dos profissionais querer manter a opção de trabalho remoto, em Portugal, 87% do profissionais consideram também a manutenção do escritório da empresa necessária para o bom funcionamento da organização, revelam os dados do inquérito “Savills Office Fit”, no mercado EMEA. No entanto, os moldes mudam. Já não se trata de trabalhar apenas no escritório, há outros modelos que oferecem maior flexibilidade e que também não se limitam à dicotomia casa/escritório.

“A razão de retornar ao escritório continua a ser a mesma de sempre: reunir pessoas em torno de um objetivo comum, em que a colaboração, o talento e o bem-estar devem estar no centro da estratégia empresarial. Assim, torna-se essencial implementar espaços de trabalho menos densos e que permitam melhorar, em vez de dificultar, a flexibilidade e a experiência do utilizador”, continua Leonor Botelho, acrescentando que a procura por estes espaços é cada vez maior.

Torna-se essencial implementar espaços de trabalho menos densos e que permitam melhorar, em vez de dificultar, a flexibilidade e a experiência do utilizador.

Leonor Botelho

Associate architect da Savills Portugal

À semelhança do que se tem vindo a verificar noutros mercados europeus, em Portugal, a procura por espaços flexíveis será uma “tendência que irá continuar em crescimento”, como consequência do contexto pandémico que conduziu ocupantes a uma análise profunda dos seus modelos organizacionais, com implicações diretas na reorganização dos postos de trabalho.

Apenas 19% dos inquiridos em território nacional não acederiam a estes “escritórios-satélite” fora dos centros urbanos, ou a centros de coworking mais perto do local de residência. “O tempo de deslocação entre a casa e o escritório tem um peso considerável na experiência de trabalho, sendo importante que os escritórios estejam fixados em localizações com uma robusta oferta de transportes públicos, bem como uma rede de serviços e comércio”, detalha a empresa.

Conheça os resultados obtidos nos vários indicadores avaliados pela Savills:

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Cartão de cidadão deixa de ser válido para entrar no Reino Unido

  • Lusa
  • 30 Setembro 2021

Uma exceção é aberta para os europeus ou familiares com estatuto de residência no país, que vão poder continuar a usar os cartões de identidade para viajar até pelo menos 31 de dezembro de 2025.

Os portugueses de visita ao Reino Unido deixam, a partir de sexta-feira, de poder usar apenas o cartão de cidadão para entrar no país, passando a ter de apresentar um passaporte biométrico, na sequência do Brexit.

A medida já estava prevista no âmbito do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (‘Brexit’) e afeta todos os países do bloco (UE) que usam cartões de identidade, bem como a Suíça, a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein.

Uma exceção é aberta para os europeus ou familiares com estatuto de residência no país, que vão poder continuar a usar os cartões de identidade para viajar até pelo menos 31 de dezembro de 2025.

O Governo britânico alega que esta forma de documento é menos segura, e quer colocar todos os visitantes internacionais ao mesmo nível, passando a exigir um passaporte biométrico.

Além de ser “mais rápido de processar” pelos agentes nos postos de fronteira, refere, o passaporte também pode ser usado nos ‘e-Gates’, os portões automáticos de controlo existentes nos aeroportos.

O setor do turismo é um dos que poderá sentir o impacto, já que a emissão de passaporte é um custo adicional que nem todos estão dispostos a suportar, o qual ascende a 65 euros em Portugal, ou 95 euros se for um pedido urgente.

Um estudo realizado pela organização nacional de turismo VisitBritain junto de viajantes europeus no início do ano concluiu que 8% admitia deixar de viajar para o Reino Unido se isso implicasse pedir um passaporte.

O Reino Unido recebeu cerca de 40 milhões de visitas de pessoas da UE em 2019.

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PLMJ assessora Banco CTT e 321 Crédito em operação de securitização de crédito automóvel

A equipa da PLMJ foi liderada pelo sócio Gonçalo dos Reis Martins e integrou as advogadas Kathleen Hoffmann Barley e a Francisca Resende Gomes.

A PLMJ assessorou o Banco CTT e a subsidiária 321 Crédito – Instituição Financeira de Crédito, do grupo CTT, na operação de securitização de uma carteia de crédito automóvel, no valor de 250 milhões de euros.

“Esta operação vai permitir reduzir em 185 milhões de euros o volume de ativos ponderados pelo risco e a operação de securitização superou em mais de duas vezes a oferta”, refere a firma.

A equipa da PLMJ que assessorou a transação foi liderada por Gonçalo dos Reis Martins, sócio da PLMJ nas áreas de Bancário e Financeiro e Mercados de Capitais e integrou as advogadas da mesma equipa Kathleen Hoffmann Barley e a Francisca Resende Gomes.

“Estamos extremamente satisfeitos em poder assessorar o grupo Banco CTT em mais uma operação de titularização de créditos, a qual se revestiu de especial complexidade por se tratar de uma operação de mercado, exigindo o cumprimento de todos os requisitos legais e regulatórios, nomeadamente o cumprimento dos critérios STS e de libertação de capital”, notou Gonçalo dos Reis Martins.

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Desemprego recua em agosto para os 7,5% na Zona Euro

  • Lusa e ECO
  • 30 Setembro 2021

Taxa de desemprego fixou-se em 7,5% na Zona Euro e os 6,8% na União Europeia, em agosto. Em Portugal, indicador recuou para 6,4%.

A taxa de desemprego recuou em agosto, pelo quarto mês consecutivo, para os 7,5% na Zona Euro e os 6,8% na União Europeia (UE), divulgou esta quinta-feira o Eurostat.

Na Zona Euro, os 7,5% de taxa de desemprego em agosto comparam com os 8,6% homólogos e os 7,6% registados em julho, sendo o quarto mês consecutivo em que o indicador recua.

Na UE, o desemprego abrandou para os 6,8% em agosto, quer face aos 7,7% homólogos quer comparando com os 6,9% de julho, estando também a baixar desde maio. De acordo com o gabinete estatístico da UE, em agosto estavam desempregadas 14,469 milhões de pessoas, das quais 12,162 milhões na zona euro.

No que respeita ao desemprego juvenil, a taxa recuou para os 16,4% na Zona Euro, face aos 19,7% de agosto de 2020 e os 16,7% de julho. Na UE, o desemprego entre os jovens com menos de 25 anos diminuiu em agosto para os 16,2%, que se comparam com os 18,9% homólogos e os 16,4% de julho.

Em Portugal, a taxa de desemprego recuou para 6,4% — ficando a abaixo da média comunitária –, mas, pela primeira vez em seis meses, também a população empregada encolheu.

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Inflação homóloga manteve-se em 1,5% em setembro

  • Lusa
  • 30 Setembro 2021

Taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos deverá ter-se situado em 10,4% em setembro, diz o INE.

A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá sido 1,5% em setembro de 2021, tendo por base a informação já apurada, valor idêntico ao registado em agosto, anunciou o INE.

Em comunicado, o Instituto Nacional de Estatística (INE) adianta que o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 0,9%, valor também idêntico ao registado no mês anterior.

A taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos deverá ter-se situado em 10,4% em setembro, contra 9,3% em agosto, enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de -0,3% em setembro, contra 0,2% em agosto.

Em cadeia, a variação do IPC ter-se-á fixado em 0,9% em setembro face a agosto, contra -0,2% em agosto face a julho.

Em setembro de 2020, o IPC tinha subido 1,0% face ao mês anterior.

O INE estima uma variação média nos últimos 12 meses de 0,6% em setembro, contra 0,5% em agosto.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 1,3% em setembro, valor idêntico ao registado no mês anterior.

Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de setembro serão publicados no próximo dia 13 de outubro.

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