Moody’s sobe “rating” dos principais bancos portugueses

Depois de subir notação da República na semana passada, a Moody's decidiu subir também o "rating" dos principais bancos portugueses.

A Moody’s decidiu subir o rating dos principais bancos portugueses: Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander Totta, BPI e Crédito Agrícola, ao passo que, no caso do Novo Banco, o rating manteve-se. A razão para esta melhoria é a subida do rating da República portuguesa na passada sexta-feira, sendo que a notação dos bancos tende a estar ligada à do país onde operam.

Mais de dois anos depois da última decisão, a Moody’s mudou na passada sexta-feira o rating de Portugal, passando para o nível de investimento “Baa2” e perspetiva de “positivo” para “estável”. A agência tem a “expectativa de que Portugal verá melhorias nas suas perspetivas de crescimento a longo prazo devido à utilização dos fundos do programa Next Generation EU e à implementação de reformas estruturais” e mostra-se confiante na redução do peso da dívida pública nos próximos anos.

Além da subida do rating de Portugal, a Moody’s assinala que esta melhoria da notação financeira da banca portuguesa reflete um melhor desempenho de “solvabilidade” por parte de “alguns bancos”. “Contudo, algumas incertezas mantêm-se sobre o impacto da pandemia no risco dos ativos dos bancos portugueses e na sua rentabilidade”, escreve a agência de rating.

A Moody’s assinala que as condições do mercado de crédito continuam a ser desafiantes, principalmente por causa dos “níveis elevados de dívida no setor privado, apesar das melhorias recentes, e a grande exposição da banca ao setor corporativo”. “Ainda que os bancos tenham melhorado o seu financiamento e liquidez ao longo dos últimos anos e também tenham reconquistado acesso ao mercado de capitais, os bancos portugueses continuam sensíveis a mudanças no sentimento do mercado e a choques“, realça.

No caso da Caixa Geral de Depósitos, a melhoria do rating de “ba1” para “baa3” é justificada pelo “sucesso” da implementação do plano estratégico 2017-2020. O outlook mantém-se estável com a Moody’s a esperar a melhoria do desempenho do perfil de crédito da CGD nos próximos 12 a 18 meses.

O rating do BCP sobe de “Baa3/Prime-3” para “Baa2/Prime-2”, o que reflete a melhoria dos “indicadores de risco dos ativos, ainda que se mantenham fracos, e os seus modestos níveis de capital”. O Santander conseguiu aumentar o seu rating de “Baa1” para “A3” dado que perdeu a restrição do soberano, neste caso o rating de Portugal, dado que o banco tem uma avaliação de solidez melhor por parte da Moody’s. O mesmo aconteceu ao BPI.

No caso do Novo Banco, o rating mantém-se, mas o outlook tornou-se positivo e a agência passa a admitir uma melhoria de vários níveis para o bancos caso consiga atingir os vários objetivos a que propõe nos próximos tempos.

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Cuatrecasas com nova sede em Portugal

Com aproximadamente 10.000 metros quadrados distribuídos por 10 andares, a nova sede da Cuatrecasas está finalizada e vem "reforçar os modelos de trabalho flexíveis e integrados".

A nova sede da Cuatrecasas em Portugal, na Avenida Fontes Pereira de Melo em Lisboa, está finalizada e pronta a acolher os seus advogados e colaboradores, bem como clientes e parceiros. Segundo a firma, o espaço de “grande amplitude e modernidade, pleno de tecnologia”, vem reforçar os modelos de trabalho flexíveis e integrados que já têm vindo a pôr em prática, em linha com a crescente exigência do mercado.

Com aproximadamente 10.000 metros quadrados distribuídos por 10 andares, as novas instalações destacam-se pelo investimento em espaços de trabalho colaborativo, e pelo ambiente marcadamente digital, com tecnologia que permite maior agilidade, segurança da informação e produtividade.

“Muito mais do que uma mera mudança física, o novo escritório simboliza, sustenta e catalisa uma mudança cultural, em prol do paradigma de excelência e inovação dos serviços jurídicos que prestamos. Temos agora um espaço mais digital e funcional, que promove sinergias, favorece a coesão, proporciona bem-estar aos que nele trabalham e a todos os que o visitam, e confere à sociedade capacidade de crescimento”, refere Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas em Portugal.

Situada na zona mais central de Lisboa, a apenas 300 metros da antiga sede desta sociedade, a nova sede destaca-se também pelas “condições oferecidas para eventos internos ou externos, com auditório de grande capacidade, sala de formação, um espaço polivalente e amplos terraços”. A promoção da conciliação e do bem-estar é outro dos traços distintivos apontado pela Cuatrecasas, patente no espaço de restauração, ginásio, gabinete para cuidados de saúde e parque de estacionamento, incluindo espaços para bicicletas e outros veículos de mobilidade suave.

“Queremos manter a Cuatrecasas como organização de vanguarda, como membro destacado da comunidade e como garante de uma assessoria jurídica da máxima qualidade, proporcionada por uma equipa coesa, especializada e dedicada a criar e a manter com os clientes relações produtivas e duradouras. Queremos também que todos os nossos profissionais se sintam valorizados, fortaleçam o espírito de grupo e redobrem a vontade de continuar a desenvolver o seu talento. Estamos convictos de que este é o espaço ideal para prosseguir estas ambições“, sublinha Jorge Badía, CEO da Cuatrecasas.

A fachada do edifício está ainda ser renovada e a Cuatrecasas está a promover também a remodelação do 12.º andar do edifício, que trará mais espaço para salas de reunião e um terraço, com conclusão prevista para o início de 2022.

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TAP lança voos para a Europa a partir de 79 euros e para o Brasil a 399 euros

  • ECO
  • 21 Setembro 2021

A companhia aérea chama-lhe "grande promoção de regresso aos voos". É válida para viagens entre novembro de 2021 e março de 2022 e tem lugares limitados.

A TAP lançou voos com preços promocionais para viagens na Europa, Brasil e América Central, e Marrocos. A campanha é válida para reservas realizadas a partir desta terça-feira, para viagens entre novembro de 2021 e março do próximo ano, com exceção do período de 15 de dezembro de 2021 a 15 de janeiro de 2022.

A promoção, que tem lugares limitados, disponibiliza voos de ida e volta para a Europa a partir de 79 euros, para Marrocos desde 109 euros e para o Brasil e América Central a partir de 399 euros. A reserva pode ser alterada uma vez até três dias antes da viagem, exceto na tarifa Discount.

“Com esta campanha, a TAP estimula não só os portugueses a realizarem as viagens pelas quais há tanto anseiam, como incentiva também os potenciais turistas nos mais diversos países a visitarem Portugal, dinamizando o setor do Turismo nacional e a Economia portuguesa”, afirma a companhia aérea em comunicado. A divulgação será feita também em mercados externos.

A TAP anunciou no início de setembro que irá ter 941 voos de ida e volta volta por semana, durante o inverno IATA, que decorre entre 31 de outubro e 26 de março de 2022. Para o Brasil vai operar 52 voos semanais nas 12 rotas. Nos Estados Unidos, México e Canadá, será reposta a operação em todas as rotas em que a TAP já operava antes da pandemia, com um total de 59 voos por semana em 11 rotas. A estas somam-se 585 voos para a Europa e 93 para África e Médio Oriente.

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Endividamento da economia encolhe em julho. Peso no PIB desce pela primeira vez na pandemia

O endividamento dos cidadãos, empresas e Estado desceu 1,2 mil milhões de euros em julho. No segundo trimestre, o peso no PIB baixou para os 367,9%.

O endividamento da economia portuguesa (todos os agentes económicos exceto a banca) desceu 1,2 mil milhões de euros em julho, face ao mês anterior, fixando-se nos 761,3 mil milhões de euros, mostram os dados do Banco de Portugal. Este é um alívio para a dívida dos cidadãos, Estado e empresas portuguesas, depois do recorde alcançado em junho.

“Em julho de 2021, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) diminuiu 1,2 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, para 761,3 mil milhões de euros“, lê-se na nota de informação estatística divulgada pelo banco central.

Esta queda do endividamento da economia portuguesa é explicado pela redução do endividamento do setor público, ou seja, das administrações públicas (Estado) e das empresas públicas, o qual encolheu 3,2 mil milhões de euros, entre junho e julho, para os 347,3 mil milhões de euros.

Já o endividamento do setor privado aumentou dois mil milhões de euros para os 414 mil milhões de euros, tanto por causa das empresas como dos particulares. No caso das empresas privadas o aumento foi de 1,5 mil milhões de euros enquanto no caso dos particulares foi de 500 milhões de euros.

Endividamento continua a ser maior no setor público, seguido das empresas e particulares

Fonte: Banco de Portugal.

No final de julho de 2021, as empresas do comércio e das indústrias eram as que mais contribuíam para o endividamento das empresas privadas“, acrescenta o Banco de Portugal, especificando que “o seu endividamento representava, respetivamente, 17,6% e 17,1% do total”. “Seguiam-se as empresas dos setores das atividades imobiliárias (11,7%) e da eletricidade, gás e água (10,2%)”, completa.

No caso dos particulares, o endividamento total aumentou 2,8% (tinha aumentado 2,7% em junho de 2021), o que é a maior taxa desde abril de 2009.

Desde o início do ano, o endividamento da economia portuguesa acumula um aumento de 13,9 mil milhões de euros.

Peso do endividamento da economia no PIB desce pela primeira vez na pandemia

Fonte: Banco de Portugal.

Em termos percentuais, face ao PIB, o endividamento da economia fechou o segundo trimestre de 2021 nos 367,9% do PIB, abaixo dos 375,87% do PIB do primeiro trimestre mas acima dos 354,41% do PIB do trimestre homólogo.

O rácio do endividamento tinha vindo a cair nos últimos anos, mas essa trajetória foi interrompida pela pandemia. A crise pandémica levou a um maior endividamento para amparar o impacto das restrições económicas, mantendo os agentes económicos à tona.

(Notícia atualizada às 11h30 com mais informação)

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Team IT. Aqui os colaboradores podem trabalhar no interior do país com salários das grandes cidades

Os profissionais, que podem estar localizados do interior, vão receber salários qualificados iguais aos que teriam se vivessem em grandes cidades.

Ainda nem um mês passou do seu lançamento oficial, mas a Team IT nasceu logo com grandes convicções. A empresa de ativação de inovação e tecnologia incentiva ao teletrabalho, privilegiando a localização dos seus 40 colaboradores no interior de Portugal, o que não implica, contudo, salários mais reduzidos. O objetivo é implementar uma estratégia 100% orientada para o bem-estar e desenvolvimento das pessoas, e também da comunidade envolvente.

“A Team IT tem sede na Rua Sousa Martins 10, 5.º Andar, em Lisboa, mas assume-se como remote first. Fomenta o teletrabalho, incentiva a estadia de profissionais qualificados perto dos seus núcleos familiares e em regiões fora dos grandes centros por proporcionarem novas experiências e boa qualidade de vida. A estratégia passa por abrir espaços de co-work no interior de Portugal criando pontes com Universidades, instituições e a comunidade local, de forma a originar redes de desenvolvimento e de partilha de conhecimento”, explica a empresa em comunicado.

Quantos aos salários, estes não serão penalizados pela localização dos colaboradores no interior do país. Os profissionais — naturais de regiões como Manteigas, Idanha-a-Nova ou Castelo Branco — vão receber salários qualificados iguais aos que teriam se vivessem em grandes cidades, mas “beneficiando de maior qualidade de vida em termos familiares, sociais e económicos”.

“Somos uma equipa que quer fazer a diferença pela sua força interna, 100% orientados ao bem-estar e ao sucesso das nossas pessoas. Para nós, a tecnologia é um meio para atingir um fim, pelo que a nossa abordagem segue os princípios agile e human centered design, independentemente das plataformas, frameworks ou tecnologias que adotamos. A qualidade de trabalho é o nosso barómetro, estando seguros que será a excelência a alavancar o nosso crescimento”, diz Flávio Massano, CEO da Team IT.

“Ambicionamos contribuir para a coesão social e territorial. Sou natural de Manteigas, fiz toda a minha carreira em Lisboa, e satisfaz-me liderar uma empresa que pretende fomentar e impulsionar a deslocalização de profissionais qualificados para regiões do interior de Portugal”, continua.

Além disso, para ter impacto positivo na região onde se inserem, as equipas da Team IT vão colaborar com as comunidades, disponibilizando a sua experiência para promover o desenvolvimento local e para melhorar a coesão territorial do país.

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Greenvolt inicia operações na Bulgária e Roménia esta semana

  • Joana Abrantes Gomes
  • 21 Setembro 2021

Empresa de energias renováveis liderada por João Manso Neto começa a operar em dois novos mercados esta semana, e também está a trabalhar em projetos próprios e em codesenvolvimento na Itália.

A Greenvolt tem na calha cerca de 3,6 GW de projetos de produção de energia renovável solar e eólica em vários mercados internacionais, iniciando operações esta semana na Bulgária e na Roménia, anunciou a empresa num comunicado.

Dando conta da sua “rápida expansão em mercados de grande potencial de desenvolvimento”, a companhia liderada por João Manso Neto garante que o escritório de Sófia (Bulgária) está “totalmente operacional” e que conta no país com 200 MW de projetos de energia eólica em desenvolvimento, que adquiriu.

“A empresa inicia, de igual forma, esta semana, as suas operações da Roménia, país onde tem planos de desenvolvimento de elevado potencial, com um pipeline de 170 MW em projetos de energia solar e eólica”, avança também na mesma nota.

Além destes dois mercados, em Itália, a empresa tem em desenvolvimento “com outros parceiros” projetos de 410 MW em energia solar e eólica. Esta capacidade deverá aumentar para 1,7 GW, tanto em parceria como em desenvolvimento próprio.

Esta semana, a Greenvolt foi promovida à montra principal da bolsa de Lisboa, o PSI-20, o que a deixa mais exposta aos investidores internacionais.

Em Portugal, a companhia “opera cinco centrais de produção de energia termoelétrica a partir de biomassa florestal, com cerca e 978 MW de potência instalada, e uma central de produção de energia elétrica através de biomassa residual urbana no Reino Unido, com cerca de 42 MW”.

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Católica Lisbon, BPI e la Caixa lançam Observatório dos ODS nas empresas portuguesas

  • Capital Verde
  • 21 Setembro 2021

O objetivo é monitorizar como é que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU estão a ser implementados pelas empresas nacionais.

Em parceria com o BPI e a Fundação ”la Caixa”, a Católica Lisbon School of Business & Economics lançou esta semana o Observatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas Empresas Portuguesas, com o objetivo de monitorizar a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas através do acompanhamento de um grupo representativo de grandes e médias empresas portuguesas e fazer a publicação de um Relatório Anual.

De acordo com Filipe Santos, Dean da Católica Lisbon School of Business & Economics, “este Observatório será também responsável pela realização de um fórum de debate e divulgação dos ODS, partilhando boas práticas empresariais e inspirando estratégias mais sustentáveis, potenciando assim o papel fundamental das empresas na criação de um mundo melhor”.

A execução do Observatório dos ODS será da responsabilidade do Center for Responsible Business & Leadership da Católica Lisbon School of Business & Economics.

“O compromisso da Católica Lisbon com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável tem vindo a ser reforçado ao longo do último ano com a cooperação estreita com organizações como o Global Compact Portugal, o PMRE, o GRACE, BCSD e outras organizações empresariais que serão também envolvidas neste projeto”, disse a universidade em comunicado.

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Creches gratuitas para o segundo escalão arrancam este mês

Os valores que tenham sido pagos em setembro por agregados que se situem no segundo escalão serão devolvidos pelas instituições, fixa uma portaria publicada no Diário da República.

As crianças dos agregados familiares que pertencem ao segundo escalão de rendimentos da comparticipação familiar também terão creche gratuita a partir deste mês. De acordo com uma portaria publicada esta terça-feira no Diário da República, caso o valor de setembro tenha sido cobrado, haverá lugar à devolução junto das famílias das crianças abrangidas.

“As entidades e as instituições particulares de solidariedade social ou legalmente equiparadas procedem à devolução das comparticipações familiares, caso tenham sido cobradas, junto das famílias das crianças abrangidas pela medida, desde o mês de setembro de 2021 até à data da entrada em vigor da presente portaria“, lê-se na portaria, que entra em vigor na quarta-feira e produz efeitos retroativos a 1 de setembro.

Os agregados familiares incluídos no segundo escalão, de acordo com os documentos oficiais da Segurança Social, são os que, após a aplicação da fórmula, registam um rendimento per capita entre 190,01 euros e 317,00 euros. A fórmula subtrai as despesas fixas (como rendas ou prestações de crédito à habitação) ao rendimento líquido mensal. O resultado dessa conta é depois dividido pelo número de elementos do agregado familiar e daí se define o rendimento per capita que enquadra as famílias nos seis escalões existentes.

De acordo com um comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social divulgado esta terça-feira ao início da tarde, há uma estimativa para o número de crianças abrangidas por este alargamento no valor de 35 mil. “O ISS irá proceder, ainda durante o mês de setembro, à notificação da medida a beneficiários com crianças até aos 3 anos“, garante o Ministério.

“A promoção da natalidade e da parentalidade concretizam-se através da criação de condições favoráveis para o nascimento de filhos. A gratuitidade das creches é uma delas”, afirma a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, citada no mesmo comunicado.

A gratuitidade da creche no segundo escalão “é aplicável às respostas sociais Creche e Creche Familiar desenvolvidas pelas instituições particulares de solidariedade social (IPSS) ou legalmente equiparadas, com acordo de cooperação celebrado com o Instituto da Segurança Social, I. P., no âmbito do sistema de cooperação”. Também é aplicável a crianças “em amas do Instituto da Segurança Social, I. P.”, com as necessárias adaptações.

“Da aplicação do princípio da gratuitidade da creche a todas as crianças abrangidas pelos 1.º e 2.º escalões de rendimentos da comparticipação familiar, no ano letivo de 2021-2022, decorre uma compensação financeira, no âmbito dos acordos de cooperação, correspondente ao valor da comparticipação familiar cobrada às famílias, a que se refere o n.º 1 do artigo 3.º da Portaria n.º 271/2020, de 24 de novembro”, esclarece a portaria assinada pela secretária de Estado da Ação Social, Rita da Cunha Mendes.

No encerramento do 23.º Congresso Nacional do PS, o primeiro-ministro garantiu que o Governo vai “apostar no desenvolvimento do programa de creches, abrindo no próximo ano mais 10 mil lugares de creches”.

(Notícia atualizada às 12h25 com o comunicado do Governo)

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OCDE revê PIB da Zona Euro em alta e prevê crescimento de 5,3% em 2021

Apesar de ter revisto em baixa o crescimento mundial e dos Estados Unidos, a OCDE está mais otimista com a recuperação da economia na Zona Euro.

A Organização para o Comércio e o Desenvolvimento Económico (OCDE) reviu em alta as previsões económicas para a Zona Euro em 2021 e 2022, e reviu ligeiramente em baixa o crescimento mundial e dos Estados Unidos. Para este ano, a revisão é de um ponto percentual, o que significa que o conjunto dos 19 países do euro vai crescer 5,3%. Em 2022, o crescimento do PIB europeu será de 4,6%, avançou a instituição esta terça-feira.

Este maior otimismo da OCDE com a economia europeia acompanha a revisão em alta feita pelo Banco Central Europeu (BCE) há duas semanas e reflete os dados do PIB do segundo trimestre e os indicadores avançados do terceiro trimestre. A recuperação económica na Europa está a ser mais rápida do que o esperado, graças à aceleração do processo de vacinação, que colocou os países europeus no topo do ranking mundial, e ao controlo da pandemia durante o verão, apesar da variante Delta.

Assim, após a contração de 6,5% em 2020, a economia da Zona Euro vai crescer 5,3% este ano e 4,6% em 2022, cimentando a retoma da crise pandémica e recuperando muito mais rapidamente deste impacto do que da crise financeira e da crise das dívidas soberanas, estima a OCDE.

Entre as principais economias europeias, o maior crescimento será protagonizado por Espanha, com um avanço de 6,8% em 2021 e 6,6% em 2022. Contudo, importa recordar que a economia espanhola também tinha sido a mais afetada pela crise pandémica, ao cair 10,8% em 2020. Segue-se França com um crescimento de 6,3% e 4% e Itália com um crescimento de 5,9% e 4,1% em 2021 e 2022, respetivamente.

A Alemanha está em contraciclo, tendo a previsão sido revista ligeiramente em baixa para 2,9% em 2021, menos quatro décimas face à previsão de maio. Já a de 2022 foi revista em alta, para 4,6%. O país vai a eleições daqui a poucos dias, a 26 de setembro, e enfrenta também uma maior taxa de inflação do que os outros países da Zona Euro.

Nesta atualização das previsões económicas da OCDE, Portugal não é abrangido. Em maio, a organização previa um crescimento do PIB português de 3,7% em 2021 e de 4,7% em 2022.

Fonte: Interim Economic Outlook da OCDE.

Sem margem para dúvidas, apesar de rever o PIB mundial — que já ultrapassou o seu nível pré-pandemia — ligeiramente em baixa, a OCDE entende que o crescimento económico acelerou este ano graças ao apoio das políticas orçamentais e monetárias, o programa de vacinação e o levantamento da maioria das restrições. A economia mundial deverá crescer 5,7% (menos uma décima face ao estimado em maio) em 2021 e 4,5% em 2022 (mais uma décima), sendo que a OCDE faz questão de assinalar a “forte retoma na Europa”.

Nos Estados Unidos, o PIB vai crescer 6% este ano (menos nove décimas do que em maio) e 3,9% no próximo ano (mais três décimas), existindo a expectativa por parte da OCDE de que haverá mais apoio orçamental à recuperação norte-americana em 2022. A redução da taxa de poupança por parte dos cidadãos em todo o mundo também deverá dar um empurrão à economia, principalmente nos países avançados.

Inflação subiu “bruscamente”, mas mantém-se “relativamente baixa” na Europa

A OCDE admite que a inflação subiu “bruscamente” em economias como as dos EUA, Canadá, Reino Unido e algumas economias emergentes, mas considera que esta se mantém “relativamente baixa” na Europa, como é o caso da Zona Euro, e na Ásia, como é o caso do Japão, onde haverá deflação este ano (-0,4%). Na Zona Euro, a taxa de inflação deverá atingir 2,1% este ano (2,9% na Alemanha), mas logo em 2022 volta a ficar abaixo da meta do BCE ao atingir os 1,9%. A inflação subjacente (core) será de apenas 1,4% em 2021 e de 1,5% em 2022.

A subida do preço das matérias-primas e dos custos de transporte mundiais explicam uma parte significativa do aumento da inflação nos países do G20, de acordo com os cálculos da OCDE, a qual prevê que os preços continuem em 2022 a crescer mais do que antes da pandemia. Ainda assim, as “pressões” nas cadeias de valor deverão “desaparecer gradualmente”, até porque o crescimento dos salários “mantém-se moderado” e as expectativas quanto à inflação continuam ancoradas aos objetivos e à capacidade de controlo dos bancos centrais.

Para o futuro, ainda há incertezas “consideráveis”. A maior é a velocidade com que o processo de vacinação se vai desenrolar nos países em que ainda não há elevadas taxas de vacinação — o apelo é para que o esforço dos países a nível internacional se foque neste objetivo. Além disso, os economistas não sabem o que esperar do comportamento dos consumidores quanto à utilização das poupanças acumuladas durante o período pandémico. Caso haja um consumo maior e menos desemprego, as pressões inflacionistas poderão ser mais preocupantes no curto prazo.

Apesar destes riscos, a OCDE continua a recomendar a manutenção da política orçamental expansionista enquanto for necessário para que toda a economia recupere totalmente da pandemia, consoante as circunstâncias de cada país, e a manutenção da política monetária acomodatícia. Contudo, neste último caso, a Organização alerta que é preciso uma clarificação sobre os passos futuros e o quão tolerada será a inflação. A expectativa da OCDE é que esta oportunidade seja utilizada para se avançar com a “normalização” da política monetária.

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Nas notícias lá fora: carregador universal, AUKUS e Softbank

  • Joana Abrantes Gomes
  • 21 Setembro 2021

Bruxelas está a ultimar uma proposta para a criação de um carregador universal para dispositivos na UE. A França tem o apoio dos 27 perante o acordo AUKUS. O Softbank investe em "fantasy football".

Na União Europeia, uma proposta que visa criar um carregador universal para dispositivos como telemóveis e computadores está a ser finalizada pelo executivo comunitário. Além disso, os seus 27 Estados-membros declararam um “apoio claro” a França após o acordo para a região do Indo-Pacífico, celebrado entre EUA, Reino Unido e Austrália e que vai fornecer a esta última submarinos nucleares, fazendo cair por terra o acordo de 2016 de Camberra com a empresa francesa Naval Group. Sobre o continente asiático, é notícia o investimento do Softbank numa startup de “fantasy football”, enquanto a imobiliária chinesa Evergrande usou investimentos de retalho para suprir lacunas de financiamento. Nos EUA, a Shell prepara a venda de todos os seus ativos na bacia do Permiano à ConocoPhilips por 9,5 mil milhões de dólares.

Franceinfo

Comissão Europeia está a finalizar proposta para carregador universal na UE

A Comissão Europeia está a “dar os retoques finais” na proposta para a criação de um carregador universal para dispositivos digitais, como telemóveis e computadores, na União Europeia (UE), disse a comissária europeia para a concorrência, Margrethe Vestager. “Ter um carregador universal que pode ser adquirido independentemente da marca dos telemóveis economizaria recursos e simplificaria as coisas”, afirmou comissária à Franceinfo. A também vice-presidente executiva da Comissão Europeia explicou que a proposta “está na reta final”, acrescentando ainda desconhecer o cronograma para a apresentação.

Leia a notícia completa na Franceinfo (acesso livre, conteúdo em francês).

Reuters

União Europeia demonstra “apoio claro” à França face ao acordo AUKUS

Os países da União Europeia (UE) deram o seu “apoio claro” à França na sequência da venda de submarinos norte-americanos aos australianos, afirmou o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell. Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros, reunidos em Nova Iorque à margem da Assembleia Geral anual das Nações Unidas, “manifestaram claramente a sua solidariedade para com a França”, disse o responsável. Borrell disse ainda que os europeus sentiram que a disputa franco-americana sobre o anúncio de uma aliança para o Indo-Pacífico entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália não era “uma questão bilateral”, mas sim que “afetava” todo o bloco europeu.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Evergrande usou investimentos de retalho para suprir lacunas de financiamento

Executivos da gigante chinesa do imobiliário Evergrande atingidos pela crise admitiram que milhões de dólares obtidos através da venda de produtos de gestão de património a pequenos investidores foram utilizados para colmatar lacunas de financiamento e, até, para reembolsar outros investidores do mesmo segmento. Os consultores financeiros da Evergrande comercializaram amplamente os produtos, incluindo a proprietários nos seus blocos de apartamentos, enquanto os seus gestores pressionaram os subordinados a investir. Os fornecedores do promotor por vezes recebiam-nos em vez do pagamento em dinheiro.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

SoftBank investe em startup de “fantasy football”

O SoftBank decidiu investir numa startup de “fantasy football”, um jogo em que os participantes simulam que treinam equipas de futebol e competem entre si. O banco japonês pretende lucrar com a ascensão deste segmento do entretenimento com o investimento de 680 milhões de dólares na francesa Solare. A empresa que foi fundada apenas há três anos está avaliada em 4,3 mil milhões de dólares, depois de ter conseguido ser bem-sucedida numa das maiores rondas de investimento de startups de tecnologia na Europa este ano. No caso da Solare, além da competição normal, são também dadas cartas na forma de NFT (“non-fungible tokens”, um dos segmentos do mundo das criptomoedas), consoante o progresso, as quais são únicas e podem ser trocadas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Shell vai vender todos os seus ativos no Permiano à ConocoPhilips por 9,5 mil milhões de dólares

A Shell vai vender todos os seus ativos na bacia do Permiano, o campo petrolífero mais ativo dos Estados Unidos, à ConocoPhilips por 9,5 mil milhões de dólares em dinheiro. O acordo foi divulgado por ambas as empresas na segunda-feira e surge numa altura em que a petrolífera anglo-holandesa procura reduzir as suas emissões de carbono e investir mais em energia renovável. A venda é uma das maiores transações recentes neste campo, uma vez que as grandes petrolíferas estão sob pressão crescente para diversificar a oferta fora dos combustíveis fósseis.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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EasyJet anuncia novo avião em Faro e criação de 30 postos de trabalho

  • Lusa
  • 21 Setembro 2021

A companhia destaca que vai adicionar mais um avião em Faro para o verão de 2022 e outros quatro em Málaga e Palma de Maiorca, Espanha. 

A transportadora aérea easyJet anunciou esta terça-feira que vai colocar um novo avião na base de Faro para o verão de 2022, criando cerca de 30 postos de trabalho diretos no Algarve, anunciou a empresa.

Em comunicado, a companhia destaca que vai adicionar mais um avião em Faro para o verão de 2022 e outros quatro em Málaga e Palma de Maiorca, Espanha. Segundo a easyJet, este investimento cria cerca de 150 empregos diretos para pilotos e tripulantes ao abrigo de contratos locais em Portugal e Espanha.

“Desde o início da pandemia, a easyJet continuou a investir em Portugal, onde abriu uma nova base em Faro em junho de 2021 e aumentou a frota portuguesa global em 60%”, refere a transportadora.

A companhia aérea acrescenta ainda quatro novos aviões às suas outras bases sazonais em Espanha, dois em Málaga e dois em Palma de Maiorca.

“Este movimento representa um aumento da frota easyJet em 70% nas bases de Portugal e Espanha, em comparação com o período pré-pandémico, e em Portugal, em particular, representa um aumento de mais de 60% desde 2019, com um novo avião na base do Porto – desde o verão de 2020 – e quatro novos aviões em Faro, desde a abertura desta base em junho de 2021”, é referido na nota.

Assim, no próximo verão, Faro terá quatro aviões, elevando a frota portuguesa para 13 aviões, incluindo cinco na base de Lisboa e quatro no Porto.

“Este investimento vai criar cerca de 150 empregos diretos em Portugal e Espanha. Só em Portugal a easyJet emprega atualmente mais de 425 pessoas, todas ao abrigo de contratos locais e negociados com sindicatos industriais portugueses”, salienta a transportadora.

José Lopes, Country Manager da easyJet para Portugal, citado no comunicado, refere estar muito satisfeito por poder anunciar mais este investimento no mercado português. “Apesar de toda a indústria ainda estar a viver um ambiente, isto confirma o compromisso da easyJet com Portugal e com o crescimento sustentável do país e da sua rede europeia. Estamos constantemente a avaliar as novas oportunidades e atendendo ao sucesso da nossa nova base sazonal em Portugal, adicionar mais capacidade a estes destinos é um passo lógico”, sublinhou.

José Lopes congratulou-se também pelo facto de o novo investimento criar cerca de 30 novos empregos diretos. “Temos o orgulho de ser uma das companhias aéreas mais fortes em Portugal, com quase 7,2 milhões de passageiros transportados de e para o país durante a pré-pandemia e mais de 20 milhões de passageiros de e para Faro desde 1999, quando a easyJet iniciou as suas operações no Algarve”, disse.

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Efacec está confinada no acesso à banca

  • ECO
  • 21 Setembro 2021

CEO da Efacec rejeita que a empresa tenha tido uma quebra de encomendas, explicando que “a empresa só acomoda as encomendas que tenha capacidade para entregar”.

O CEO da Efacec queixa-se que a empresa não tem “acesso a instrumentos financeiros que lhe permitam operar com normalidade” e com a competitividade adequada nos mercados. Ângelo Ramalho, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), diz que o caminho de recuperação está a ser percorrido “em condições extremamente confinadas” no que diz respeito ao acesso à banca.

O responsável rejeita que a empresa tenha tido uma quebra de encomendas, explicando que “a empresa só acomoda as encomendas que tenha capacidade para entregar”. Efacec conseguiu 148,5 milhões de euros em encomendas no primeiro semestre do ano, um aumento homólogo de 16%, mas aquém dos 250 milhões conseguidos nos seis meses anteriores

Ângelo Ramalho explica, por outro lado, o aumento da dívida líquida com o financiamento que tiveram ao abrigo da garantia do Estado, de 70 milhões de euros. A dívida líquida atingiu em junho os 162,8 milhões de euros, um aumento de 66% face aos seis primeiros meses de 2020. E a dívida bruta ultrapassa os 180 milhões.

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