Presidente do Parlamento Europeu internado com pneumonia

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

David Sassoli foi internado na passada quarta-feira e “após exames médicos necessários, foi-lhe diagnosticada uma pneumonia".

O presidente do Parlamento Europeu (PE), David Sassoli, está internado num hospital de Estrasburgo com uma pneumonia, foi anunciado esta segunda-feira pelo seu porta-voz.

Sassoli, segundo um comunicado do PE, foi internado na quarta-feira e “após exames médicos necessários, foi-lhe diagnosticada uma pneumonia e foi imediatamente tratado”.

O porta-voz do presidente do PE acrescentou que Sassoli está com uma boa situação clínica.

Na quarta-feira, o PE tinha já anunciado que o presidente da instituição se encontrava doente e com resultado negativo a um teste da covi-19.

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“Cuidar é a nova forma de atuar”, diz CEO da Microsoft

Num mundo híbrido, a liderança deve ser mais cuidadora do que nunca. Empatia e atitude de coach são algumas das competências exigidas aos gestores do trabalho híbrido.

Num mundo do trabalho em que na hora de regressar muitas empresas têm optado por modelos híbridos, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, não tem dúvidas que este novo modelo, em que parte do trabalho é realizado presencialmente e outro tanto de forma remota, vai exigir uma nova postura das lideranças. “Cuidar é a nova forma de atuar”, diz o gestor da tecnológica. Nos Estados Unidos, a companhia adiou o regresso ao escritório por causa da variante Delta.

“Os líderes precisam de se esforçar para criar e manter a união. A flexibilidade é o que as pessoas desejam, mas é preciso ser capaz de perceber essa flexibilidade, e depois ser capaz de estar realmente em contacto com as pessoas. Isso é que é cuidar”, afirma Satya Nadella, citado pelo Silicon Republic (acesso livre, conteúdo em inglês).

Esta nova tarefa, num mundo híbrido, faz com que novas competências sejam exigidas também aos líderes. A empatia é, para Satya Nadella, a característica mais procurada entre os gestores.

Satya Nadella CEO Microsoft
Satya Nadella, CEO da MicrosoftWikimedia Commons

O CEO da Microsoft destaca também a importância de ter uma certa mentalidade de coaching, algo que pode revelar-se fundamental sobretudo neste período de transição, a que Nadella apelida de “o paradoxo dos híbridos”.

Paradoxo porque descreve a complexidade de encontrar o equilíbrio no trabalho híbrido. “Enquanto a maioria dos trabalhadores quer voltar a ter contacto pessoal uns com os outros, a maioria também quer manter a flexibilidade”, explica o líder da gigante sediada em Washington (EUA).

Em Portugal, a Microsoft está ainda a “avaliar” o modelo de regresso ao escritório dos mais de mil trabalhadores em território nacional. “Desde o início da pandemia e, neste momento, todos os colaboradores em Portugal ainda se encontram a trabalhar remotamente e a avaliar a forma como voltarão ao escritório”, adiantava fonte oficial da Microsoft à Pessoas, sem mais detalhes sobre eventuais requisitos exigidos pela companhia para o regresso ao trabalho presencial, nos últimos dias de agosto.

Microsoft Portugal

Lá fora, dada a incerteza da Covid-19, a empresa decidiu voltar a adiar o regresso, mas desta vez não vai prever quando vai abrir portas. “Decidimos, contra a tentativa de prever uma nova data para uma reabertura completa dos nossos locais de trabalhos nos Estados Unidos, abrir assim que o possamos fazer em segurança, com base nas orientações de saúde pública”, avança Jared Spataro, CVP for modern work da Microsoft.

Quando chegar esse momento, a tecnológica comunicará o regresso aos seus colaboradores com “um período de transição de 30 dias”, que dará “tempo aos funcionários para se prepararem”. “Continuaremos a ser ágeis e flexíveis, enquanto olhamos para os dados e fazemos escolhas para proteger a saúde, a segurança e o bem-estar dos funcionários”, finaliza Jared Spataro.

Além disso, desde agosto que a companhia está a exigir a vacinação completa a qualquer pessoa que queira entrar nos escritórios da empresa. Uma realidade que não se aplica a Portugal, onde a vacina não é obrigatória.

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Adesão à greve dos trabalhadores das rodoviárias privadas varia entre 75% e 100%

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

A adesão à greve teve impacto "quer do ponto de vista do número de trabalhadores abrangidos, quer do ponto de vista do impacto do serviço público prestado pelo país", disse o coordenador da Fectrans.

A adesão à greve nas empresas rodoviárias privadas oscila entre 75% e 100%, segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), que reconhece uma adesão variada e sublinha a “boa resposta” dos trabalhadores.

“É muito variado. Temos adesões na ordem dos 75% a 100% e temos, em empresas mais pequenas, uma adesão menos significativa”, disse à agência Lusa José Manuel Oliveira, coordenador da Fectrans.

O responsável sublinha a “boa resposta” dos trabalhadores, frisando que a adesão à greve teve impacto “quer do ponto de vista do número de trabalhadores abrangidos, quer do ponto de vista do impacto do serviço público prestado pelo país, embora com diferenças nalgumas regiões e nalgumas empresas”.

“Nós sabíamos que partíamos para uma greve num setor com uma luta que já não se fazia há décadas e que tínhamos problemas de partida, quer de poder chegar ao máximo de trabalhadores, quer de poder ter um trabalho de esclarecimento abrangente, tendo em conta que o setor é muito disperso e não se encontram os trabalhadores a qualquer momento”, disse o sindicalista, sublinhando que, globalmente, a resposta foi boa.

O coordenador da Fectrans considerou ainda que, “a partir da realidade de hoje”, os sindicatos ficam “com melhores condições para o trabalho a seguir, com o objetivo da greve no dia 1 de outubro, que se segue neste momento, com exceção da Rodoviária de Lisboa, onde a greve – que teve uma adesão que ronda os 80% – se prolonga para amanhã” [terça-feira].

“Conseguimos montar uma luta, com este âmbito setorial, que já não se fazia há muito tempo”, sublinhou.

Os trabalhadores das empresas rodoviárias privadas estão em greve esta segunda-feira, com outra paralisação já marcada para 1 de outubro, em protesto por melhores salários, numa iniciativa que abrange mais de 90 empresas em todo o país.

A paralisação começou às 3 horas desta segunda-feira e prolonga-se até à mesma hora de terça-feira. Na Rodoviária de Lisboa, a greve incluirá também todo o dia 21 de setembro.

De acordo com um comunicado publicado pela Federação no dia 13 de setembro, as reivindicações dos trabalhadores incluem “o aumento imediato do salário base do motorista para 750 euros” e uma atualização na mesma percentagem para “o salário dos demais trabalhadores”.

Além disso, os trabalhadores exigem uma “atualização do subsídio de refeição nos mesmos termos percentuais do aumento do salário do motorista” e “que se proceda à redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas (nas empresas onde o intervalo é maior)”.

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Wall Street perde mais de 1% à espera da reunião da Fed

Bolsas dos EUA abrem semana em queda, com investidores atentos à reunião da Fed. Ações europeias também estão em forte queda perante receios com a gigante imobiliária chinesa Evergrande.

Com os olhos colocados na reunião da Reserva Federal americana, que poderá dar início à redução dos estímulos, Wall Street arrancou a semana em baixa, com as preocupações em torno do ritmo da recuperação da economia a atingir os setores da energia e dos bancos.

O S&P 500 abriu a cair 1,61%, para 4.361,49 pontos, acompanhado dos índices tecnológico Nasdaq e industrial Dow Jones, que cedem 1,54% e 1,91%, respetivamente.

As petrolíferas Chevron e Exxon Mobil lideram as quedas em Nova Iorque, perdendo mais de 2%, enquanto as ações mais sensíveis ao andamento da economia — como as da 3M, Boeing e Caterpillar — desvalorizam entre 1% e 4%.

Entre os bancos, o Morgan Stanley, JPMorgan Chase e Bank of America deslizam entre 2% e 3%.

Os investidores têm as atenções viradas para a reunião de quarta-feira da Fed, a qual deverá preparar terreno para a redução de compra de títulos de dívida, embora o consenso entre os analistas seja de que o banco central liderado por Jerome Powell venha apenas a anunciar o tapering na reunião de novembro ou dezembro.

Deste lado do Atlântico, as ações europeias perdem mais de 2% para mínimos de quase dois meses, perante os receios em torno do grupo imobiliário chinês Evergrande, que poderá entrar em default.

O Stoxx 600 perde 2,2%, sendo que as principais praças de Madrid, Paris, Frankfurt e Milão também cedem mais de 2%.

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Leilão do 5G deve acelerar a partir da próxima semana

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

As licitações percentualmente mais reduzidas no leilão do 5G vão acabar na próxima segunda-feira. Segunda alteração às regras já chegou ao Diário da República.

O novo regulamento do leilão 5G, para o tornar mais célere, inibindo a utilização dos incrementos de 1% e 3%, e determinando incrementos mínimos de 5%, foi publicado esta segunda-feira no Diário da República e entra em vigor em 27 de setembro.

Alterando outros regulamentos, de novembro de 2020 e junho de 2021, o regulamento da Anacom “entra em vigor no quinto dia útil seguinte ao da sua publicação”, depois de assinado em 16 de setembro pelo presidente do Conselho de Administração, Cadete de Matos.

No preâmbulo do regulamento, a Anacom salienta o interesse público subjacente ao leilão e a forma como o mesmo “é impactado por um prolongamento claramente desproporcionado”, defendendo a necessidade de promover a adoção de medidas que, ponderando devidamente todos os interesses (públicos e privados), “minimizem o prolongamento excessivo” do processo.

O regulador explica ter verificado que o incremento de 1% tem sido “amplamente utilizado” na fase de licitação principal, traduzindo-se numa evolução do preço dos lotes “muito lenta, sem ganhos evidentes no que à descoberta do preço diz respeito, protelando a conclusão desta fase de licitação e, consequentemente, do leilão”.

Neste quadro, o regulador decidiu inibir a utilização dos incrementos mais baixos (1% e 3%), acreditando que “permitirá tornar o leilão mais célere” e que os licitantes manterão flexibilidade na determinação do preço, dado que têm disponíveis os incrementos remanescentes, de 5%, 10%, 15% e 20%.

“Ambos são parâmetros de controlo do andamento do Leilão, cujo ajustamento no decurso do mesmo, para garantir a eficiência estática e dinâmica do seu resultado, não compromete as estratégias dos licitantes”, considera a Anacom, defendendo que a possibilidade de se inibir aos licitantes a utilização dos incrementos mínimos, de 1% e de 3%, “não afeta, por não ter efeito retroativo, a descoberta de preço” conseguido até agora.

“Mas, sem um ajustamento da regra dos incrementos e apesar do aumento do número de rondas diário, o leilão poderá facilmente continuar por centenas de rondas e vários meses, com um prejuízo incalculável para os interesses públicos que se visam alcançar com a atribuição dos direitos de utilização de frequências ora em causa”, diz a Anacom no regulamento.

A Anacom defende que a eliminação dos incrementos de 1% e de 3%, passando o incremento mínimo para 5%, “só ajusta em poucos pontos percentuais” o valor de novas ofertas, o que considera permitir preservar os interesses privados dos participantes no leilão, “mantendo-se inalterados os elementos essenciais do Leilão, como sejam a configuração dos lotes e as regras que estabelecem de que forma é determinada a última ronda e quem são os licitantes vencedores”.

E argumenta ainda que a eliminação dos incrementos mínimos de 1% e de 3% “não beneficia um licitante em detrimento de outro”, por se aplicar de igual forma às licitações submetidas por todos os licitantes, nem afeta diferentemente licitantes que já tenham desistido (por o montante da melhor oferta ter ultrapassado a sua valorização do lote) ou licitantes que continuam a licitar (já que tê-lo-iam feito de qualquer maneira).

“Em face do exposto, considera-se adequada a fixação de um valor de incremento mínimo de 5%, por se entender que estabelece um equilíbrio razoável entre os objetivos de aproximação à alocação eficiente (em termos de eficiência estática) e de aumento da eficiência dinâmica, sendo que a inibição de que ora se trata (dos incrementos de 1% e 3%) não compromete as estratégias futuras dos licitantes, não afeta a descoberta do preço já conseguida no decorrer do Leilão, nem cria discriminações entre os mesmos, não dando vantagens a um licitante face a outro”, conclui.

O regulador argumenta, por fim, que as alterações anteriores não foram suficientes para impedir que o leilão se prolongue excessivamente, apesar de terem já decorrido mais de 1100 rondas desde a publicação do aviso relativo à primeira alteração do regulamento, em abril de 2021, o seu ritmo de progressão mantém-se muito lento.

“Dúvidas não existem de que a alteração ora projetada é admissível, sendo devida e justificada, cumprindo as exigências inerentes ao princípio da proporcionalidade”, diz ainda.

O leilão do 5G e outras faixas relevantes começou em novembro de 2020, com a fase para os novos entrantes e, desde 14 de janeiro, está em curso a licitação principal, durante a qual “o incremento de 1% tem sido amplamente utilizado, conduzindo a uma evolução muito lenta do preço dos lotes, adiando o fim do processo e o 5G.

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E-book: saiba tudo sobre como manter a sua casa segura

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  • 20 Setembro 2021

Na hora de escolher um seguro para a casa, surgem dúvidas, muitas vezes difíceis de esclarecer sem ajuda. Neste e-book, encontra tudo o que precisa para garantir que toma a melhor decisão.

Podemos ser tentados a pensar que não vale a pena fazer um seguro, o que nos leva muitas vezes a contentar apenas com o obrigatório. Infelizmente, ignoramos as inúmeras potencialidades de um bom seguro, sendo a principal associada à segurança financeira que passamos a ter, ao saber que estamos protegidos de qualquer eventualidade.

Afinal, porquê fazer um seguro para a minha casa? O que preciso ter em conta para escolher um bom seguro? Qual a importância de saber quanto vale realmente a minha casa? E quais as melhores dicas na hora de decidir? No e-book “Saiba tudo sobre como manter a sua casa segura”, criado pela Una Seguros em parceria com o ECOseguros, encontrará respostas claras as todas as dúvidas relacionadas com o seguro do lar. Tudo sem recorrer ao jargão demasiado técnico que tantas vez nos dificulta a compreensão dos contratos de seguro.

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Azulejos inspiram fardas do Pavilhão de Portugal na Expo 2020 do Dubai

11 empresas portuguesas do têxtil e calçado juntaram-se para criar o fardamento das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo 2020 no Dubai. O cluster quer "mostrar o que de melhor se faz em Portugal".

As empresas portuguesas Belcinto, Calvelex, Carité, Lameirinho, Triple Marfel, Paulo de Oliveira, Polopiqué, Riopele, Trotinete, Twintex e Vandoma uniram-se para desenvolveram e produziram o fardamento das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo 2020 que se vai realizar em outubro no Dubai. Um dos objetivos desta parceria “é mostrar o que de melhor se faz em Portugal”.

Este projeto é o resultado da mobilização de várias empresas de três setores (têxtil, vestuário, calçado) que, de forma exemplar, reafirmaram a sua excelência criativa e industrial, em linha com a sua experiência em disponibilizar soluções para desafios de complexidade e escala num curto período de tempo”, adianta ao ECO, o presidente da Associação Nacional das Industrias de Vestuário e Confeção (Anivec).

Os uniformes serão destinados aos assistentes, assistentes de cafetaria e restauração, equipas de gestão e logística e assistentes operacionais. Do vestuário ao calçado, passando pelos acessórios, os uniformes com cunho 100% português foram concebidas pelo designer Filipe Augusto, num projeto com curadoria de Miguel Flor.

“O fardamento das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo 2020 no Dubai vai passar aos visitantes a garra de Portugal no setor do têxtil, vestuário e calçado. São produtos 100% portugueses e sustentáveis que mostram a capacidade da indústria portuguesa no desenvolvimento de produtos“, realça o presidente da Anivec.

O designer Miguel Flor explicou ao ECO que parte da inspiração passa pelos azulejos tipicamente portugueses com foco no azul e branco. “A coleção é extremamente gráfica e é difícil passar despercebida sem ser demasiado exuberante. A ideia deste projeto foi criar vários padrões que acabam por dar uma identidade forte às indumentárias”, destaca o designer.

Esta iniciativa nasceu de uma parceria entre a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção (ANIVEC), juntamente com a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos Pele e seus Sucedâneos (APPICAPS).

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Após quebra de 30% este ano, imobiliário já conta com 1.800 milhões em investimentos em 2022

Depois de 2020 ter sido dos melhores anos de sempre para o imobiliário, 2021 deverá fechar com uma perda de 30% do investimento. Para 2022 esperam-se 1.800 milhões em negócios.

2021 ainda não terminou e o setor imobiliário já está a contar com 1.800 milhões de euros em investimentos para 2022, mostra o Marketbeat Outono da Cushman & Wakefield. Depois de 2020 ter sido um dos melhores anos de sempre para o setor, apesar da pandemia, 2021 deverá fechar 30% abaixo. Isto porque, apesar de o apetite dos investidores se manter presente, os ativos de interesse — logística e residencial — são poucos.

Em ano de pandemia, o setor imobiliário mostrou-se resiliente e, contrariando as expectativas, encerrou com um volume total de investimento de cerca de 2.800 milhões de euros. Foi mesmo um dos melhores anos de sempre. Já este ano, com as coisas a voltarem à normalidade, o balanço continua a ser positivo, mas abaixo de 2020: deverá fechar nos 2.000 milhões de euros de investimento, cerca de 30% menos, estima a Cushman.

Até ao momento, contam-se 1.130 milhões de euros investidos no imobiliário nacional, destacando-se três grandes negócios (37% do total): a venda dos hotéis Tivoli Marina e Tivoli Carvoeiro, por 148 milhões de euros, a venda de 15 edifícios na Quinta da Fonte, por cerca de 130 milhões de euros, e a venda do portefólio da Navigator por 120 milhões, tal como o ECO noticiou. Destes valores, 72% do capital veio de fora, diz a Cushman.

A explicar a quebra de 30% no investimento total estão, sobretudo, os principais negócios. Isto porque, em 2020, como explicou a consultora num encontro com os jornalistas esta segunda-feira, as operações fechadas foram bastante maiores e as três principais representaram logo 50% do volume concentrado. “Este ano não há nada parecido”, disse Paulo Sarmento, responsável da área de investimento da Cushman, apontando o Projeto Crow, da ECS, que é considerado o maior negócio imobiliário do ano, mas que só deverá ficar fechado em 2022. “Se tivéssemos o Crow a fechar este ano, íamos fechar 2021 com o mesmo valor de investimento de 2020”, disse.

Além disso, há outras razões. “Temos um enorme apetite de investidores, mas há poucos ativos que estes querem comprar e pelo qual se batem muito”, continua Paulo Sarmento, referindo-se a imóveis de logística e de residencial para rendimento.

A Cushman não opera com o mercado residencial, mas aprofundou o “problema” do setor logístico. Segundo Eric Van Leuven, CEO da consultora, “há pouca oferta recente de logística”. Excluindo a Plataforma Logística Lisboa Norte, que está a ser desenvolvida pela espanhola Merlin Properties, o responsável afirma que “há dez anos que não se fazem centros novos e os requisitos dos operadores também mudam”. Essa é “lacuna que está a ser colmatada”, sobretudo através de promotores e de vários players europeus que optam por comprar terrenos e construir.

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Trond Kongrød é o novo CEO da Inovretail da Sonae IM

Trond Kongrød ingressa na Inovretail após seis anos como SVP EMEA da StrongPoint, empresa focada em logística de comércio eletrónico, soluções de pagamento e redução de custos para retalhistas

Trond Kongrød é o novo CEO da Inovretail, empresa que desenvolve soluções SaaS usada por retalhistas como a Adidas ou Levi’s e faz parte do portefólio de participações da Sonae IM, o braço de investimento da Sonae. Com mais de 25 anos de experiência na área do retalho e empresas de tecnologia, Trond transita da StrongPoin para juntar-se a André Sousa e Hugo Lopes, a equipa de gestão que tem liderado a empresa.

“Está claro que as lojas vão continuar a desempenhar um papel importante no retalho, mas são precisos novos recursos para responder às expectativas dos clientes. Acreditamos que o produto da Inovretail está posicionado de forma única para ajudar os retalhistas com recursos omnicanal e digitais que se vão tornar o padrão na experiência de loja. O Trond traz um historial de empresas de retalho, tecnologia e scaling que vão ajudar a empresa a acelerar o seu crescimento internacional”, diz Eduardo Piedade, CEO da Sonae IM, citado em nota de imprensa.

O novo CEO irá concentrar-se em “acelerar a internacionalização da empresa“, que desenvolve software usado por retalhistas como a Levi’s ou a Adidas para canalizar capacidades omnicanal e recursos digitais às lojas.

“Estamos muito satisfeitos com a vinda do Trond para a nossa equipa e por partilhar a sua visão entusiástica para o futuro da Inovretail. Qualquer cofundador procura pessoas que partilhem da mesma paixão por inovação e soluções incríveis para os clientes. Estou muito entusiasmado com o que estamos a construir e muito otimista quanto ao futuro”, diz ainda André Sousa, cofundador da Inovretail, citado em nota de imprensa.

Trond Kongrød ingressa na Inovretail após seis anos como SVP EMEA da StrongPoint, empresa focada em logística de comércio eletrónico, soluções de pagamento e redução de custos para retalhistas. Além da posição de SVP, durante os últimos quatro anos o profissional foi responsável por “estabelecer e fazer crescer a StrongPoint em Espanha, operando a partir de Madrid”, destaca a participada da Sonae IM em nota de imprensa. Antes da StrongPoint, Trond acumulou uma vasta experiência no retalho, ocupando cargos de nível C em retalhistas de eletrónica de consumo e alimentar.

“O impacto da Covid-19 foi enorme para os retalhistas e hoje percebemos o quão extenso será ainda. O retalho físico não morreu durante a pandemia, mas os consumidores passaram a comprar muito mais online. Isto significa que uma abordagem omnichannel é, agora, uma necessidade para todos os proprietários de lojas de retalho. Esta é uma grande janela de oportunidade para a Inovretail apoiar os retalhistas tradicionais a crescer num cenário novo e muito competitivo”, diz Trond Kongrød, CEO da Inovretail.

“As soluções de software únicas, aliadas a uma equipa de especialistas muito qualificada e pronta a desenvolver e a vender soluções omnicanal de vanguarda, apoiadas pela Sonae IM, foi uma oportunidade de liderança que simplesmente não podia recusar.”

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Rio critica “inoperância” e falta de apoio da AICEP

O líder do PSD defende que "Portugal tem uma escassez de capital brutal", reiterando que é necessário a AICEP dar mais apoio à internacionalização das empresas.

O presidente do PSD aponta o dedo a “inoperância” da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), apresentando-a como uma das dificuldades que as empresas portuguesas enfrentam na competitividade e internacionalização. Rui Rio defende que o organismo dá um apoio “muito ineficaz” às empresas de menor dimensão.

A AICEP “tem de apoiar empresas na internacionalização, mas dá um apoio muito ineficaz e nalguns casos até apoio nenhum“, reiterou Rio, em declarações transmitidas pela RTP3. O líder social-democrata admite que a agência já funcionou melhor e foi mais eficaz, mas atualmente as “queixas cresceram”.

“Quando falamos em competitividade e internacionalização da economia portuguesa, uma empresa grande consegue ir sozinha mas aquelas mais pequenas, por ex com 100, 150 trabalhadores, na busca dos mercados externos precisam de apoio”, argumenta Rui Rio.

Confrontado com os anúncios de captação de investimento estrangeiro por parte da agência, Rio admite que este “é bom”, mas contrapõe que “Portugal tem uma escassez de capital brutal para o que precisa para o desenvolvimento”. Sublinha assim que é necessário a AICEP dar apoio às empresas portuguesas, nomeadamente “àquelas que têm potencial”, e que “deve assentar na exportação e investimento”.

Ainda no campo dos apoios às empresas, Rio destaca o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dizendo que este é “muito insuficiente”. “Se queremos relançar a economia e ter melhor emprego, temos de apoiar tecido” empresarial, defende, nomeadamente a rede de industrialização. Acrescenta ainda que se os anúncios que António Costa tem vindo a fazer na campanha autárquica relativamente ao PRR, da construção de várias estradas e pontes, fossem verdade, o PRR “era a pior coisa do mundo”, reiterando que a prioridade não deve ser dada às obras públicas mas sim ao olhar para o futuro.

Já no quadro da mão-de-obra qualificada e as dificuldades que as empresas enfrentam, o social-democrata sublinha também que “começa a pesar muito a carga fiscal”. “Para um trabalhador receber dois mil euros limpos, sai à empresa perto de cinco mil euros”, exemplifica, o que “dificulta porque o custo da mão-de-obra dispara de forma brutal”.

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BE, CGTP e trabalhadores criticam declarações de Costa sobre a Galp

  • ECO e Lusa
  • 20 Setembro 2021

A líder do BE critica o "exercício de cinismo" de António Costa. A Comissão de Trabalhadores (CT) da Petrogal vê declarações com "estupefação", "indignação" e "esperança".

A coordenadora do BE, Catarina Martins, criticou esta segunda-feira o “exercício de cinismo” de António Costa em relação à Galp, considerando que o primeiro-ministro “não pode estar chocado” depois de nada ter feito para impedir os despedimentos.

No final de uma ação de campanha autárquica na Feira de Espinho, distrito de Aveiro, Catarina Martins foi questionada sobre as declarações de António Costa, enquanto secretário-geral do PS, que no domingo afirmou que “era difícil imaginar tanto disparate, tanta asneira, tanta insensibilidade” como a Galp demonstrou no encerramento da refinaria de Matosinhos, prometendo uma “lição exemplar” à empresa.

O que é que pensará um trabalhador da refinaria da Galp quando ouve a mesma pessoa que impediu qualquer mudança que protegesse o seu emprego, uma vez despedido, a dizer que aquilo que não podia ter acontecido? A política não pode ser esse exercício de cinismo, a política tem de ser sobre soluções para a vida das pessoas”, condenou.

Lembrando que “há pessoas concretas” e “tantos trabalhadores que, de um dia para o outro, ficaram sem nada”, a líder do BE foi muito crítica nas palavras e avisou que “não se pode brincar assim com a vida das pessoas”.

“Sim, o Estado devia ter impedido aqueles despedimentos e quando questionei António Costa no Parlamento ele disse que não ia fazer nada”, referiu. Por isso, segundo Catarina Martins, o primeiro-ministro “não pode agora estar chocado com aquilo que quis”.

Estava a ouvir António Costa a fazer as declarações sobre a Galp e pensava: bem, se quem pensa assim fosse primeiro-ministro e tivesse votado a proposta do Bloco de Esquerda para proibir os despedimentos, aí sim, tínhamos o país defendido“, tinha começado por responder Catarina Martins aos jornalistas.

No comício de apoio à presidente do município e candidata do PS a um novo mandato, Luísa Salgueiro, António Costa considerou que o processo da empresa em Matosinhos constitui “um exemplo de escola de tudo aquilo que não deve ser feito por uma empresa que seja uma empresa responsável”.

“A Galp começou por revelar total insensibilidade social ao escolher o dia 20 de dezembro, a cinco dias do Natal, para anunciar aos seus 1.600 trabalhadores que iria encerrar a refinaria de Matosinhos”, apontou.

Trabalhadores da Petrogal vêem declarações de Costa com “estupefação”

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Petrogal disse esta segunda-feira ver as declarações de António Costa sobre o encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos com “estupefação”, “indignação” e “esperança”, oito meses depois de lhe terem pedido uma posição.

Vemos [as declarações de António Costa] com um misto de estupefação, de indignação e esperança ao mesmo tempo. Estupefação e indignação porque, efetivamente, passaram oito meses desde que nós dizemos que o primeiro-ministro devia pronunciar-se, devia assumir uma posição em defesa da refinaria do Porto e dos postos de trabalho que ali foram destruídos, e esperança no sentido de que mais vale tarde do que nunca”, disse o coordenador da CT da empresa do grupo Galp Energia, Hélder Guerreiro, em declarações à agência Lusa.

“Passámos oito meses pacientemente a dizer ao senhor primeiro-ministro que ele devia assumir uma posição e agora que, finalmente, assumiu uma posição, em Matosinhos, nas vésperas de [eleições], em campanha eleitoral, venha então juntar-se a nós nesta luta e usar toda a sua influência, que é muita, e todo o seu poder, para, efetivamente, reverter este crime económico e social que foi cometido na refinaria do Porto”, sublinhou o representante dos trabalhadores.

Questionado sobre que “lição exemplar” deveria ser dada à Galp, Hélder Guerreiro admitiu que o Estado, enquanto segundo maior acionista direto da empresa, não tem poder efetivo de decisão, mas disse esperar que o primeiro-ministro use o seu “poder para influenciar as decisões da empresa, revertendo o encerramento da refinaria do Porto e os despedimentos, readmitindo os trabalhadores que foram despedidos, todos eles”.

CTGP diz que Costa “devia ter vergonha de fazer afirmações destas”

Também a CGTP reagiu com indignação às declarações de António Costa, com a líder Isabel Camarinha a classificá-las como vergonhosas. “Quando ouvi as palavras do primeiro-ministro pensei que não estava a ouvir a mesma pessoa, porque tinha ouvido o primeiro-ministro, não há muito tempo, a dizer que era um problema mas que tinha de acontecer, que era normal, e agora vem dizer que, afinal, a Galp portou-se mal e não cumpriu com tudo o que devia ter cumprido”, afirmou à Renascença.

Isabel Camarinha sublinhou que a CGTP e os sindicatos que representam os trabalhadores de Matosinhos “têm denunciado o crime” que constitui o encerramento da refinaria. “Não só pela destruição daquele número enorme de postos de trabalho – mais de 1.500 – como para a economia local e para a economia nacional”, acrescentou.

A secretária da confederação sindical acusou ainda Costa de se contradizer. “Agora, vem o primeiro-ministro dizer que realmente aquilo prejudica muito a economia nacional, quando disse o seu contrário, não há muitos meses atrás. É vergonhoso e o Governo devia ter vergonha de fazer afirmações destas quando não fez nada para impedir que a refinaria de Matosinhos encerrasse”.

A Galp já veio dizer esta segunda-feira que não comenta as declarações de António Costa.

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Vacina da Pfizer revela resposta “robusta” em crianças entre os cinco e os 11 anos

A vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 demonstrou ser segura e ter criado uma resposta imunológica "robusta" num ensaio clínico com crianças de cinco a 11 anos.

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer em conjunto com a BioNTech é segura e demonstrou ter criado uma resposta imunológica “robusta” num ensaio clínico com crianças de cinco a 11 anos, revelaram esta segunda-feira as fabricantes.

Em comunicado conjunto, a Pfizer e a BioNTech sublinham que os ensaios clínicos, que envolveram 2.268 crianças, revelaram um “perfil de segurança favorável” e “respostas robustas” na produção de anticorpos contra a Covid na faixa etária analisada. Para o efeito, as empresas utilizaram um regime de duas doses de dez microgramas — cerca de um terço da dosagem usada para adolescentes e adultos —administradas com três semanas de intervalo.

Perante estes resultados, os dados serão agora revistos pelos pares e submetidos à Food and Drug Administration (o regulador do medicamento dos EUA), bem como a outros reguladores de saúde “o mais rápido possível”, sublinham as fabricantes.

Atualmente a vacina da Pfizer/BioNTech está apenas a ser administrada aos maiores de 12 anos, quer na União Europeia, quer nos EUA. Não obstante, a farmacêutica norte-americana já havia sinalizado a intenção de avançar com o pedido de autorização para as crianças com idades entre os cinco e os 11 anos até final de outubro.

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