LinkedIn permite trabalho remoto de forma mais permanente

O líder da rede social decidiu permitir que os colaboradores escolham entre trabalho presencial no escritório e trabalho remoto (ou ambos), oferecendo flexibilidade ao mais alto nível.

O CEO do LinkedIn, Ryan Roslansky, decidiu permitir que os seus colaboradores escolham entre trabalho presencial no escritório e trabalho remoto (ou ambos). Isto numa base permanente, não apenas durante a pandemia da Covid-19. Os funcionários poderão, desta forma, passar a trabalhar remotamente de uma forma mais permanente, se assim o pretenderem.

“Aprendemos que cada indivíduo e cada equipa trabalha de forma diferente, por isso estamos a afastar-nos de uma política one-size-fits-all“, afirma Ryan Roslansky, citado pelo New York Business Journal (acesso livre, conteúdo em inglês).

Esta decisão não significa, porém, que a empresa feche escritórios. Todos os espaços deverão ser mantidos, dando a estrutura necessária a um modelo de trabalho que se pretende que seja híbrido, com abertura e flexibilidade.

“Continuamos a investir em locais de trabalho surpreendentes para todos os dias de trabalho e para aqueles momentos em que as nossas equipas se juntam”, alerta o líder da rede social profissional, acrescentando que 87% dos 16.000 colaboradores a tempo inteiro disseram que gostariam de ir ao escritório algumas vezes.

“Estamos a abraçar a flexibilidade com papéis híbridos e remotos, esperando que mais pessoas escolham o remoto do que antes da Covid e eliminando a expectativa de estar no escritório 50% do tempo”, finaliza.

O LinkedIn toma, assim, uma decisão diferente daquelas que já avançaram algumas tecnológicas. A Apple, por exemplo, estabeleceu um plano mais rígido de regresso ao escritório, exigindo que os trabalhadores vão ao local de trabalho três dias por semana. Um modelo que, segundo escreve a publicação norte-americana, já levou mesmo alguns colaboradores a pedir à empresa uma abordagem mais flexível.

a Google poderá reduzir o salário dos colaboradores que, antes da pandemia, trabalhavam no escritório e que, agora, escolham o modelo 100% remoto e passem a trabalhar a partir de outra cidade — que não aquela onde está localizado o escritório. Alguns funcionários falam de cortes que superam os 10%.

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Vendas no retalho põem Wall Street no vermelho

As vendas no retalho caíram 1,1% em julho, mais do que a queda de 0,3% prevista pelos economistas. Os mercados reagiram mal, levando Wall Street a perder valor.

Os principais índices norte-americanos estão estão em queda. A descida das bolsas ocorre após os novos máximos alcançados na sessão anterior pelo Dow Jones e o S&P 500: este último atingiu o dobro dos pontos do mínimo registado na pandemia, conseguindo o mais rápido bull market desde pelo menos a Segunda Guerra Mundial.

Esta terça-feira o Dow Jones desce 0,8% para os 35.339,03 pontos, o Nasdaq desvaloriza 1,02% para os 14.643,17 pontos — acumulando duas sessões de quedas — e o S&P 500 cede 0,75% para os 4.446,22 pontos.

A pesar no sentimento dos investidores estão os dados das vendas ao retalho nos Estados Unidos. As vendas caíram significativamente mais do que o esperado em julho — uma queda de 1,1% face aos esperados 0,3% — por causa da falta de automóveis e outros bens, assim como por causa do menor consumo privado devido ao receio da variante Delta.

As cotadas mais penalizadas são as maiores retalhistas norte-americanas. A Home Depot desce 3% — após ter revelado que as suas vendas falharam as estimativas pela primeira vez em sete trimestres — e a Walmart cede cerca de 0,5%, apesar de a maior retalhista do mundo ter aumentado a sua previsão para as vendas em 2021 nos EUA.

As bolsas arrancaram a terceira semana de agosto com o pé esquerdo devido aos dados económicos abaixo do esperado na China e, agora, nos Estados Unidos. A maior cautela levou os investimentos para zonas mais defensivas do mercado como a dívida pública.

“O mercado está perto dos seus recordes”, recorda Thomas Hayes, analista da Great Hill Capital, à Reuters, referindo que é normal haver períodos de “alívio”, mas “não é expectável que haja nenhum tipo de crash ou correções”. “Há demasiada liquidez no sistema e existe a confiança de que a variante Delta vai ser um pico transitório que irá resolver-se por si própria nas próximas semanas”, antecipa o analista.

O foco está agora nas minutas da última reunião da Reserva Federal que vão ser divulgadas esta quarta-feira. Os investidores aguardam por sinais depois de o presidente da Fed de Boston, Eric Rosengren, ter dito que mais um mês de dados fortes no mercado de trabalho pode satisfazer os requisitos do banco central para começar a redução das compras mensais de ativos que iniciou por causa do impacto da pandemia.

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Operadoras contestam desconto na tarifa social de internet que duplica o da luz

Desconto da tarifa social de internet é de 70% face às ofertas no mercado, mais do dobro do desconto de 33,8% associado à tarifa social de energia. Apritel prevê "encargos elevados" para o setor.

A associação que representa as operadoras de telecomunicações contesta o valor da mensalidade da tarifa social de internet. Segundo as contas da Apritel, o desconto percentual é mais do dobro do associado à tarifa social de energia.

Depois de ter sido publicado o diploma que cria a tarifa social de internet, a Anacom propôs que o valor da mensalidade seja de 5 euros mais IVA — 6,15 euros no continente — por uma oferta de internet com, pelo menos, 10 Mbps (megabits por segundo) de velocidade de download, 1 Mbps de upload e 12 GB de tráfego mensal. O custo de ativação não deve ser superior a 21,45 euros mais IVA.

A Apritel vai pronunciar-se em detalhe nas consultas públicas já lançadas pelo regulador das comunicações. Mas, numa primeira reação ao ECO, mostra-se insatisfeita com o valor da mensalidade, que considera demasiado baixo.

“Face aos produtos existentes no mercado, o valor proposto pela Anacom representa um desconto de cerca de 70%, o que representa um desconto muito superior ao que existe, por exemplo, na tarifa social de energia, que é de 33,8%“, diz o secretário-geral da associação, Pedro Mota Soares. Contas feitas tendo por referência as tarifas sociais em comparação com as ofertas de características semelhantes disponíveis no mercado.

Para o responsável, “antecipa-se que o preço proposto implique um encargo elevado para o setor das comunicações eletrónicas”, uma vez que não está prevista uma compensação direta do Estado a estas empresas, apesar de estarem agora obrigadas pela lei a oferecerem a nova tarifa social de internet. Está previsto que, se existir um “encargo excessivo” para as operadoras, estas possam pedir um reembolso à Anacom. O conceito de “encargo excessivo” é outro dos aspetos da tarifa social que está sob consulta pública, para ser definido.

Sobre a proposta da Anacom para a definição desse conceito, a Apritel, para já, nada diz. Mas Pedro Mota Soares insiste que a tarifa social de internet devia ser integralmente paga pelo Estado.

O valor proposto pela Anacom representa um desconto de cerca de 70%, o que representa um desconto muito superior ao que existe, por exemplo, na tarifa social de energia, que é de 33,8%

Pedro Mota Soares

Secretário-geral da Apritel

“Uma tarifa social que visa garantir um acesso adequado à internet de banda larga a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, acelera o processo de transição digital e traz benefícios para toda a economia e para a sociedade no seu conjunto. Com tal, o financiamento desta política social deve ser assegurado por fundos públicos e não sobrecarregar apenas o setor das comunicações eletrónicas”, argumenta.

No que toca às características da oferta, propostas pelo regulador, “a Anacom deve ter em conta o conjunto de serviços estabelecidos no decreto-lei [que cria a tarifa social] e a largura de banda mínima de que beneficia a maioria dos consumidores no país, devendo também atender às práticas internacionais, nomeadamente as constantes dos relatórios do BEREC [organismo que junta os vários reguladores europeus das comunicações]”, remata o secretário-geral da associação.

As três consultas públicas da Anacom sobre a tarifa social (mensalidade, características e conceito de “encargo excessivo) vão durar até 10 de setembro. A entidade reguladora tem até 28 de setembro para fixar o preço, para que a tarifa social de internet entre em vigor ainda este ano. Nos próximos anos, a mensalidade deve ser fixada mais cedo, até ao dia 20 de setembro de cada ano.

Nos termos do diploma do Governo, têm direito à tarifa social de internet os cidadãos que beneficiem do complemento solidário para idosos, do rendimento social de inserção, de prestações de desemprego, de abono de família, de pensão social e invalidez do regime especial de proteção na invalidez ou do complemento da prestação social para a inclusão ou da pensão social de velhice.

Podem também aceder à tarifa social de internet os agregados com rendimento anual igual ou inferior a 5.808 euros, acrescidos de 50% por cada elemento que não disponha de qualquer rendimento, incluindo o próprio, até um máximo de dez pessoas.

Cada consumidor e, cumulativamente, cada agregado, só pode beneficiar de uma tarifa social de internet. Mas há uma exceção: as famílias a que pertençam estudantes universitários podem beneficiar de mais uma tarifa social, caso estes “se desloquem para outros municípios do país para estudar”. Tal permite ter uma tarifa social em casa e outra na residência temporária do estudante.

A atribuição da tarifa social de internet é “automática, na sequência do pedido do interessado junto das empresas que” fornecem o serviço e “após a confirmação da elegibilidade do interessado”. Para tal, as operadoras vão poder obter essa informação junto da Anacom, que, por sua vez, consulta os dados depositados na Segurança Social e nas Finanças. Após receção da informação, a operadora tem 10 dias para ativar a tarifa.

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Portugal regista mais 2.118 casos e 11 mortos com Covid-19

Autoridades de saúde detetaram mais 2.118 novas infeções nas últimas 24 horas, tendo morrido mais 11 pessoas com a doença. Tanto o risco de transmissibilidade como incidência estabilizaram.

Portugal registou 2.118 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, contando já 1.006.588 casos desde o início da pandemia, em março do ano passado. O número de mortos com Covid-19 também subiu: morreram 11 pessoas com a doença, elevando para 17.584 o número total de mortos. Tanto o risco de transmissibilidade como incidência estabilizaram.

Por outro lado, recuperaram 3.666 infetados, pelo que o número total de casos ativos em Portugal se situa atualmente nos 43.745 casos, o que representa uma descida de 1.559 infeções ativas face ao dia anterior, de acordo com o boletim epidemiológico desta terça-feira.

Ao nível dos internamentos, a tendência também é de descida: há menos 24 doentes internados, num total de 744 internamentos; os internamentos em cuidados intensivos (UCI) caíram para 144 pacientes em UCI, menos dez em relação ao balanço anterior.

As regiões do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo dividem o protagonismo em termos de novos casos, com 775 casos (e duas mortes) e 727 casos (e quatro mortes, respetivamente, representando 75% das infeções diárias em Portugal.

Seguem-se as regiões do Centro (+265 casos e duas mortes), do Algarve (+174 casos e uma morte) e do Alentejo (+131 casos e duas mortes), sendo que a Madeira (+43 e zero mortes) e os Açores (+3 e zero mortes) registam os valores mais baixos.

Tanto o Rt (risco de transmissibilidade) como a incidência mantiveram os valores do anterior boletim, o que deixa Portugal na zona laranja na matriz de risco: o Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 0,96 quer a nível nacional, quer no continente; a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) está nos 314,5 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 318,8 no continente.

(Notícia atualizada às 14h24)

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Estudo revela que 63% dos idosos têm anticorpos seis meses após vacinação

  • Lusa
  • 17 Agosto 2021

Estudo do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) revela que "diminuição dos anticorpos gerados pela vacinação" contra a covid-19 "é mais rápida na população mais idosa".

Um estudo divulgado esta terça-feira revela que 63% dos idosos com mais de 70 anos têm anticorpos contra o coronavírus que causa a covid-19 seis meses após a vacinação.

O estudo, conduzido pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), envolveu 260 idosos de cinco lares, além de 160 funcionários, em que a quase totalidade (98,1%) continuava, ao fim do mesmo tempo, com anticorpos contra o SARS-CoV-2. Em comunicado, o IGC refere que os dados “confirmam que, à semelhança do que acontece com outras vacinas, a diminuição dos anticorpos gerados pela vacinação” contra a covid-19, uma doença respiratória, “é mais rápida na população mais idosa”.

O IGC realça que “a tendência de decrescimento de anticorpos começou a ser notada três meses após a segunda dose em cerca de 15% dos participantes” com mais de 70 anos. Tanto idosos como funcionários dos cinco lares tomaram a vacina da Pfizer/BioNTech, administrada em duas doses intervaladas. Para o investigador do IGC Carlos Penha-Gonçalves, coordenador do estudo, citado no comunicado, “o decréscimo dos níveis de anticorpos vacinais com o tempo é natural e expectável e não significa ausência de proteção contra a infeção”.

De acordo com o IGC, “espera-se que as pessoas que tiveram resposta por anticorpos logo a seguir à vacinação tenham desenvolvido memória imunológica que lhes permitirá combater a infeção em subsequentes contactos com o vírus: esse é o princípio da vacinação”. Contudo, “enquanto houver circulação do vírus na população, como é atualmente o caso, é indispensável que se mantenham os cuidados de proteção individual”, como o uso de máscara, o distanciamento físico ou a higienização das mãos, “mesmo após o processo de vacinação e ao longo do tempo”.

O estudo avaliou a persistência de anticorpos induzidos pela vacinação contra a covid-19 e seguiu-se a um outro que mediu a efetividade da vacina na produção de anticorpos também em residentes e funcionários de lares de idosos. Nos idosos, a produção de anticorpos é mais lenta e a sua queda é mais rápida do que nos mais jovens.

Segundo o Instituto Gulbenkian de Ciência, será “importante continuar a acompanhar a evolução da queda dos anticorpos ao longo do tempo”, em particular nos idosos, população mais vulnerável à covid-19 devido, pela idade, à debilidade do seu sistema imunitário.

“A condução de rastreios é um instrumento imprescindível para garantir o acompanhamento da evolução da resposta vacinal e obter dados para apoiar as decisões sobre a possível revacinação e vacinas a utilizar”, sublinha o IGC, que tem realizado estudos sobre a efetividade de diferentes vacinas contra a covid-19 em diversas idades e grupos profissionais.

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Agricultores já podem reportar prejuízos do fogo de Castro Marim

Agricultores afetados pelas chamas devem fazer reporte dos prejuízos no site da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve. Governo avalia depois se podem ter apoios do Portugal 2020.

Os agricultores já podem reportar os prejuízos, resultantes do incêndio que atingiu os concelhos de Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António, anunciou esta terça-feira o Executivo.

O fogo que deflagrou segunda-feira em Castro Marim afetou uma área de cerca de nove mil hectares, tendo registado uma “taxa de expansão de 650 hectares por hora”, que levou à sua expansão “fulminante” para os concelhos de Vila Real de Santo António e Tavira, como classificou esta terça-feira o comandante das operações de socorro.

O avanço do incêndio obrigou a retirar de casa preventivamente 81 pessoas e a evacuar um canil com quase 200 animais, disse o comandante das operações de socorro, Richard Marques, em conferência de imprensa de balanço Foram montadas duas zonas de apoio à população: em Tavira, que acolheu 26 pessoas, e outra em Castro Marim, com sete pessoas acolhidas, que deveriam regressar às suas habitações esta manhã.

Os agricultores cujas produções foram afetadas pelas chamas devem fazer o reporte dos prejuízos no site da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve em http://drapalgarve.gov.pt ou nas próprias instalações.

Será a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve que fará o levantamento dos prejuízos causados nas explorações agrícolas, especifica o comunicado do Ministério da Agricultura enviado às redações. A DRAP Algarve já contactou os autarcas dos concelhos afetados para lhes dar conhecimento desta medida, tendo também “sugerido reunir com as populações afetadas assim que haja condições de segurança, para lhes explicar a que apoios se podem candidatar e como o podem fazer”, refere o mesmo comunicado.

Depois deste levantamento o Executivo vai avaliar se estão reunidas as condições para que os agricultores se possam candidatar a apoios no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR2020) para situações deste tipo. “Assim que estejam reunidas as condições de segurança necessárias, a DRAP Algarve fará o levantamento exaustivo dos prejuízos. Só após este procedimento será possível avaliar se estão reunidas as condições regulamentares para a abertura de candidaturas à medida de restabelecimento do potencial produtivo da exploração agrícola e à medida de restabelecimento da floresta afetada por agentes bióticos e abióticos ou acontecimentos catastróficos, ambas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR2020)”, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério da Agricultura.

O apoio ao Restabelecimento do Potencial Produtivo é “concedido sob a forma de subvenção não reembolsável”, o montante mínimo da despesa elegível é de 100 euros e existem quatro escalões, em que as explorações agrícolas danificadas podem ser apoiadas em 100% da despesa elegível igual ou inferior a cinco mil euros, em 85% da despesa elegível superior a cinco mil e até 50 mil euros, em 50% da despesa elegível superior a 50.000 e até 800.000 euros e, “caso a despesa elegível seja superior a 800.000 euros, o apoio é atribuído até ao limite deste valor”.

Os apoios do Portugal 2020 já foram utilizados no passado, nomeadamente para fazer face aos estragos provocados pelos incêndios de 2020. Através de um despacho do Ministério da Agricultura, publicado a 26 de novembro em Diário da República, os incêndios de grande dimensão de 2020 foram reconhecidos como “catástrofe natural” e foi aberto um anúncio de apoio para o restabelecimento do potencial produtivo das explorações agrícolas danificadas, em que os pedidos tinham de ser submetidos entre 27 de novembro e 15 de janeiro de 2021. Mas foi necessário prolongar o prazo até 1 de fevereiro porque o prazo inicial “se revelou insuficiente para permitir a completa identificação dos prejuízos ocorridos”. De acordo com o próprio Ministério da Agricultura foram recebidas 64 candidaturas, que totalizavam um investimento de 1,2 milhões de euros, que beneficiaria de um apoio estatal de 770 mil euros.

Na altura o despacho da tutela determinava que só são elegíveis para apoio as explorações onde o dano sofrido ultrapassasse “30% do seu potencial agrícola”, sendo que se aplicava aos “ativos fixos tangíveis e ativos biológicos do seu capital produtivo, correspondente a animais, plantações plurianuais, máquinas, equipamentos, armazéns e outras construções de apoio à atividade agrícola”.

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Fisco alarga prazo para pagamento de IVA e DMR até 15 de setembro

  • Lusa
  • 17 Agosto 2021

Pagamento do IVA de maio e da Declaração Mensal de Remunerações de junho poderá ser feito até ao dia 15 de setembro, de acordo com despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

Os contribuintes vão poder pagar até 15 de setembro o IVA de maio e da Declaração Mensal de Remunerações (DMR) de junho, segundo um despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que foi publicado esta terça-feira.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Mendonça Mendes, num despacho assinado na sexta-feira, e publicado esta terça-feira no portal das Finanças, determina, no que respeita aos planos de flexibilização do IVA de maio e de DMR e Guias Multiimposto de junho, que a segunda prestação possa ser paga até 15 de setembro, “sem quais acréscimos ou penalidades”, mas mantém inalterada a data limite de pagamento das restantes prestações.

Em julho, o governante já tinha adiado para 06 de setembro o pagamento, “sem quaisquer acréscimos ou penalidades”, do IVA das declarações periódicas do regime mensal e trimestral cujo prazo legal é 31 de agosto.

Na origem do adiamento, explica no despacho que assinou na sexta-feira, está a conjugação das medidas de flexibilização das obrigações fiscais tomadas com o objetivo de mitigar os efeitos da pandemia, com a entrada em vigor de novas regras de diferimento e suspensão extraordinários de prazos, no âmbito da Lei Geral Tributária (LGT).

António Mendonça Mendes justifica ainda o adiamento com os efeitos da pandemia covid-19 na atividade económica, em particular na dimensão das condições de cumprimento das obrigações fiscais pelos cidadãos e empresas, que tem levado o Governo a aprovar vários regimes de flexibilização do pagamento de impostos e, sucessivamente, a flexibilizar o calendário fiscal.

O governante salienta ainda que a medida visa que esta adaptação constitua um “mecanismo facilitador do cumprimento voluntário” de obrigações fiscais e tem em conta a aplicação pela primeira vez de novas regras do regime da Lei Geral Tributária que “pode criar constrangimentos na operacionalização de certas medidas” de apoio às empresas, quer para os contribuintes quer para o Fisco, designadamente das medidas de flexibilização de pagamento de impostos.

Desde fevereiro, segundo a LGT, as obrigações tributárias cujo prazo termina no decurso do mês de agosto podem ser cumpridas até ao último dia desse mês independentemente de ser dia útil, sendo este o primeiro ano de vigência da nova disposição quanto ao IVA.

Os prazos limites previstos na lei para o envio de declaração periódica do IVA estão fixados em 10 e 15 para os regimes mensal e trimestral, respetivamente, enquanto o pagamento é até ao dia 15, no regime mensal, e 20 no trimestral.

O regime mensal do IVA abrange contribuintes que faturem mais de 650 mil euros por ano.

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Arcádia quer tornar verão mais doce com nova loja no Algarve

Com esta nova abertura no Fórum Algarve, a marca portuguesa de chocolates vai contar com 33 lojas de norte a sul do país.

A Arcádia continua o seu processo de expansão e acaba de inaugurar uma nova loja a sul, no Fórum Algarve. Este é o segundo espaço da Arcádia no Algarve, juntando-se ao quiosque do MAR Shopping em Loulé, inaugurado em 2017. Com esta nova abertura a marca portuguesa de chocolates vai contar com 33 lojas de norte a sul do país.

“A Arcádia tem vindo a traçar um caminho de expansão por todo o país, com a abertura de várias lojas de norte a sul, mantendo e promovendo os valores da Arcádia – a qualidade e a tradição aliada à inovação. O novo espaço no Fórum Algarve é um exemplo disso mesmo”, conta Francisco Bastos, administrador da Arcádia, citado em comunicado.

A nova loja em terras algarvias conta com um espaço exterior de esplanada com capacidade para 44 pessoas.

O ECO já tinha avançado, o mês passado, que a Arcádia estava a preparar-se para abrir mais duas no Norte e Sul do país este verão. Mesmo com quebras de 25% no volume de faturação, o administrador disse que “não estão a baixar os braços” e que missão passa por “continuar a apostar no crescimento da marca”.

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GreenVolt arranca construção de dois parques eólicos na Polónia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Agosto 2021

A empresa de energias renováveis vai construir dois parques eólicos de 50 megawatts na Polónia, através da subsidiária polaca V-Ridium. O fornecimento de turbinas é assegurado pela Vestas.

A GreenVolt, através da subsidiária polaca V-Ridium, vai construir dois parques eólicos na Polónia com uma capacidade total de 50 megawatts, prevendo-se que estejam operacionais no final de 2022. A construção dos projetos resulta “do terceiro leilão efetuado pelas autoridades polacas”, anunciou esta terça-feira a empresa de renováveis ao mercado.

Segundo indica o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), será construído um parque em Podlasek, com 15,4 megawatts, e outro em Wólka Dobryńska, com 34,5 megawatts. Para o fornecimento de turbinas, a empresa liderada por João Manso Neto escolheu a dinamarquesa Vestas, que assegurará também a manutenção dos parques “por um período de 30 anos”.

A empresa de energias renováveis, principal referência portuguesa em termos de produção de energia a partir de biomassa, tem em cima da mesa cerca de 2,8 gigawatts de projetos de produção de energia renovável a partir do sol e vento na Polónia, Roménia e Grécia.

De momento, em Portugal, a GreenVolt opera em cinco centrais de produção de energia termoelétrica a partir de biomassa florestal, com cerca de 978 megawatts de potência instalada. Conta ainda com uma central de produção de energia elétrica através de biomassa residual urbana no Reino Unido, com cerca de 42 megawatts.

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Há um novo recorde de casas decimais do Pi: são 62,8 biliões

  • Carolina Bento
  • 17 Agosto 2021

Este cálculo recorde foi feito por uma universidade suíça e está à espera de aprovação do Livro do Guiness.

De certo já ouviu falar do Pi, ou já viu a letra grega π nas aulas de matemática. É conhecido por ter muitas casas decimais, mas tem muitas mais do que se imagina. Uma universidade na Suíça conseguiu calcular o maior número de casas decimais de sempre do número Pi, chegando aos 62,8 biliões.

Os últimos números que se conhecem do Pi, graças ao trabalho da Universidade de Ciências Aplicadas dos Grisões, na Suíça, são 7817924264, divulgou a universidade em comunicado. Esta é uma descoberta importante nos campos da matemática e tecnologia, ainda que seja impossível descobrir todas as casas decimais do Pi.

O anterior número recorde de casas decimais conhecido era 50 biliões. Mas, agora, descobriram-se mais 12,8 biliões de números novos. Todos esses números só serão divulgados quando a universidade souber o resultado do pedido de aprovação do recorde mundial por parte do Livro do Guiness.

O cálculo foi executado por um computador de alto desempenho, do Center for Data Analytics, Visualization and Simulation (DAViS). A operação demorou 108 dias e 9 horas, menos ainda do que o recorde anterior atingido pela Google. “É, portanto, quase duas vezes mais rápido que o recorde que o Google estabeleceu em sua nuvem em 2019, e cerca de 3,5 vezes mais rápido que o último recorde mundial de 2020”, refere o comunicado.

Com este desafio, a universidade pretendia atingir vários objetivos, afirmou o professor Dr. Heiko Rölke, chefe do DAViS. Mais ainda do que os contributos para o mundo da matemática, esta descoberta, segundo Thomas Keller, demonstrou a capacidade da universidade para “o uso intensivo de dados e computação em pesquisa e desenvolvimento”. Este conhecimento pode ser usado em várias àreas, como “análises de RNA, simulações de fluxo e análises de texto”, diz a universidade. Contudo, também pôs a nu “fragilidades na infraestrutura, como capacidades insuficientes de backup”, avisou Keller.

O número Pi é genericamente conhecido como 3,14 e serve para calcular o volume de objetos redondos e o comprimento de uma circunferência. É irracional e infinito e a fórmula de cálculo vigente hoje em dia foi descoberta em 1988 pelos irmãos Chudnovsky. Contudo, esta não foi a primeira vez que se conseguiu calcular o número Pi: os matemáticos debruçam-se sobre o número infinito desde o tempo dos Egípcios. O número 3,1429 foi calculado pela primeira vez por Arquimedes e, mais tarde, no século II d.C, Ptolomeu conseguiu uma aproximação melhor, com 3,1416, e o número tem sofrido alteralções desde então.

Atualmente, o número Pi é usado no funcionamento das redes móveis, na criação de mapas para GPS e rotas para aviões, entre outros. Para celebrar esta ferramenta tão importante na matemática e tecnologia, criou-se o Dia do Pi, celebrado a 14 de março.

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Empresas portuguesas preveem aumentar salários em 2,2% no próximo ano

O aumento previsto no último relatório da Willis Towers Watson representa uma melhoria de 2% em relação ao aumento médio registado este ano.

Com o mercado laboral a dar sinais de fortalecimentos, os trabalhadores do setor privado português deverão receber aumentos salariais médios de 2,2% em 2022. Esta é a conclusão do relatório “Salary Budget Planning Report” da Willis Towers Watson, no qual participaram 276 empresas nacionais.

O aumento previsto representa uma melhoria de 2% em relação ao aumento médio registado este ano e, com a inflação de 1,2% projetada para 2022, resulta num aumento em termos reais de 1%. Já o número de empreas que preveem congelar totalmente os salários deve cair dos 9,4% este ano para 1,9% em 2022.

“Os empregadores enfrentam sempre grandes desafios quando se trata de remunerações”, afirma Sandra Bento, talent & reward associate director da Willis Towers Watson, citada em comunicado. “Apesar dos aumentos resultantes de uma certa recuperação económica à medida que a ameaça da Covid diminui, as empresas precisam de continuar a gerir com eficácia os seus custos fixos durante este processo de retoma. Alguns setores estão a sair-se melhor do que outros, mas as perspetivas em geral são animadoras”, alerta.

Os aumentos médios em 2022 deverão ser maiores nos setores hitech, fintech e fabrico (aumento de 2,4%), produtos de consumo e retalho (2,3%) e farmacêutica e ciências da saúde (2,2%). Os trabalhadores dos serviços financeiros são os que terão o menor aumento (2,1%).

Reter talento, o grande desafio

Motivar e reter os seus melhores talentos é, para a Willis Towers Watson, o maior desafio que as empresas portuguesas enfrentam, “recompensando os melhores desempenhos com um aumento salarial 2,7 vezes superior ao concedido aos que obtiveram classificações de desempenho inferiores”, lê-se em comunicado.

“Atrair e reter colaboradores continua a ser um grande desafio para os empregadores, embora hoje o mercado de trabalho pareça otimista e as perspetivas sejam melhores do que muitos esperavam. As empresas precisam de apresentar uma proposta de valor sólida para os seus colaboradores, apoiada por programas completos de remuneração total. Além de salários competitivos, as empresas devem concentrar os seus gastos num conjunto diversificado de programas de saúde, bem-estar e carreira para impulsionar o nível de compromisso dos seus colaboradores“, diz Sandra Bento.

Ao nível da contratação, 26% das empresas planeiam recrutar mais colaboradores nos próximos 12 meses, enquanto 10% preveem reduzir o atual número de elementos da sua equipa. As posições disponíveis são, sobretudo, na área das vendas, embora a engenharia (36%), as tecnologias da informação (36%) e as funções técnicas qualificadas (33%) também sejam funções críticas para as empresas portuguesas.

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Tem um pensamento inovador? Cinco dicas para melhorar essa capacidade

Procurar formas de pensar diferentes para produzir melhores práticas empresariais que trazem mais-valias, tanto para colaboradores como para clientes, é cada vez mais valorizado pelos empregadores.

Resolução de problemas através de novos métodos e soluções criativas é uma competência cada vez mais valorizada pelos empregadores. Procurar formas de pensar diferentes para produzir melhores práticas empresariais que trazem mais-valias, tanto para colaboradores como para clientes, é imprescindível. E isso traduz-se numa skill: o pensamento inovador.

“Estas competências de pensamento inovador são tão valorizadas no mercado de trabalho que devem ser incluídas num currículo ou carta de apresentação e discutidas durante uma entrevista de emprego. Podemos enfatizar competências como a criatividade ou a resolução de problemas, que serão bem acolhidas pelos empregadores”, refere a Adecco Portugal, em comunicado.

Estes são os conselhos da empresa especializada em recursos humanos para melhorar a sua capacidade de pensamento inovador e ser mais atrativo no mercado de trabalho:

1. Fomente a criatividade

Procure oportunidades para ser criativo no trabalho e na sua vida pessoal“, aconselha a Adecco. Na prática, pode fazê-lo quando, por exemplo, é confrontado com um desafio no trabalho. Experimente fazer uma lista de soluções para o problema que encontrou, usando a sua imaginação para gerar ideias.

2. Aprenda com o fracasso

Muitos inovadores acreditam que o fracasso é o melhor instrumento de ensino. “Dar a si próprio espaço para falhar e avaliar os erros pode aumentar a sua capacidade de pensar de forma criativa. Pense nas tentativas falhadas como uma forma de testar uma ideia e avançar para a solução seguinte”, refere empresa de recursos humanos.

3. Considere todas as ideias

“Os pensadores inovadores deixam as suas ideias fluir sem limites.” Criar uma mentalidade onde cada conceito tenha potencial durante o processo de pensamento inicial é fundamental para não excluir nenhuma solução que pode ser mais interessante do que pensou no início. Além disso, o contributo de outros pode também ser uma parte importante da formação de ideias.

4. Expanda a sua base de conhecimentos

Os inovadores reconhecem que as ideias podem vir de qualquer fonte e, por isso mesmo, deve concentrar-se em aumentar os conhecimentos através do desenvolvimento profissional e pessoal, defende a Adecco.

5. Reconheça a inovação

Finalmente, celebre também o pensamento nos outros. Experimente explorar métodos de resolução criativa de problemas e descubra como outros inovadores geram ideias. Isso servirá de inspiração para a sua própria criatividade.

Pensamento inovador em ação

Os profissionais que inovam são valorizados pela forma como prosseguem ativamente iniciativas que melhoram a eficiência e trazem novas ofertas aos clientes e colegas. Demonstre as suas competências a este nível fornecendo soluções para problemas e partilhando ideias com o seu gestor de equipa sobre como melhorar determinada situação; agindo de acordo com as suas próprias ideias; aprendendo a incorporar novas competências; e solicitando feedback sobre essas mesmas ideias que lhe vão surgindo.

“Os pensadores inovadores raramente trabalham sozinhos. Precisam de ajuda para implementar novas ideias com competências que podem não possuir. Pense em ideias inovadoras com colegas de trabalho e faça um plano para atingir um objetivo comum”, finaliza a Adecco.

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