Tecnológica Alvo vai permitir trabalho remoto mesmo após pandemia

O objetivo é potenciar a colaboração e produtividade e, simultaneamente, oferecer um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional aos colaboradores.

Há mais uma empresa a apostar num regime de trabalho mais flexível e alinhado com o desejo dos colaboradores. A Alvo acaba de anunciar, mesmo num cenário pós-pandémico, que as suas pessoas vão poder continuar a trabalhar a partir de onde quiserem. O objetivo é potenciar a colaboração e produtividade e, simultaneamente, oferecer um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional aos colaboradores.

“A pandemia foi apenas um acelerador da nossa posição sobre a forma como os nossos colaboradores podem desempenhar as suas funções: o colaborador tem a flexibilidade para decidir onde quer trabalhar, se em casa, se no hub da Alvo ou a partir de um outro local que lhe seja mais conveniente. É uma flexibilidade baseada na confiança que depositamos e que nos é devolvida pelos nossos colaboradores”, afirma Carlos Couto, diretor da tecnológica portuguesa, em comunicado.

Mais do que uma tendência, a empresa quer mostrar que oferecer a autonomia necessária aos seus colaboradores para escolherem o seu local de trabalho, independentemente das suas funções, torna-os mais produtivos e realizados do ponto de vista pessoal e profissional.

Já no escritório, a Alvo reinventou o seu local de trabalho em Lisboa, a que chama, agora, de “Collaboration Hub”. Trata-se de um espaço equipado com diferentes tipos de ambiente, que promovem a criatividade dos colaboradores e auxiliam na realização de tarefas que exijam maior foco e concentração.

No hub não há lugares marcados e os espaços são diferenciados, adequando-se ao tipo de trabalho ou projeto que a pessoa tenha em mãos em determinado momento.

A tecnológica quer contratar 12 novos colaboradores até ao final do ano, aumentando a equipa atual para 45 elementos. O reforço visa dar resposta à forte procura por serviços de migração para a cloud, integração entre sistemas, racionalização e simplificação de processos e plataformas, tal como desenho de soluções colaborativas que facilitem o trabalho remoto e a digitalização dos processos.

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Ironhack e Landing.Jobs oferecem bolsas no valor de 200.000 euros

Querem promover o acesso à educação na área tecnológica entre aqueles que procuram uma mudança de carreira ou melhorar as suas competências, mas que não têm capacidade financeira para o fazer.

A Ironhack e a Landing.Jobs juntaram-se de novo para promover o acesso à educação na área tecnológica entre aqueles que procuram uma mudança de carreira ou melhorar as suas competências, mas não têm capacidade financeira para o fazer. As empresas irão atribuir bolsas de estudo, totais e parciais, num valor total de 200 mil euros.

“A procura por profissionais de tecnologia vai praticamente duplicar durante os próximos dez anos, o que é uma garantia de estabilidade profissional e bons salários nesta área. Grande parte das profissões atuais irá desaparecer durante o mesmo período. Os bootcamps de reconversão tecnológica da Ironhack são uma excelente ferramenta para profissionais de outras áreas fazerem uma mudança de carreira para TI”, afirma Pedro Moura, CMO na Landing.Jobs, em comunicado.

Os bolseiros poderão realizar um curso de desenvolvimento web, análise de dados, UX/UI design ou cibersegurança na escola de formação tecnológica, em formato presencial em Portugal, Espanha, Alemanha ou em formato remoto, em regime de full-time, durante nove semanas, ou em regime de part-time, durante 24 semanas.

“Acreditamos que a educação em tecnologia deve ser acessível a todos, independentemente da sua experiência anterior e da sua condição financeira. Como tal, ao longo dos anos temos criado diferentes métodos para converter o ensino em tecnologia o mais acessível possível. Estas bolsas, em conjunto com a Landing.Jobs fazem parte da nossa estratégia de apoiar quem pretende seguir uma carreira no mundo tecnológico”, diz Munique Martins, responsável pelo campus de Lisboa da Ironhack.

As bolsas de estudo vão desde 1.000 a 7.500 euros e serão atribuídas com base nos resultados do processo de seleção. Qualquer pessoa que tenha mais de 18 anos poderá candidatar-se até ao dia 31 de julho, através do site da Ironhack.

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Governo abre concurso em setembro para tirar carvão do Pego. Nova central produzirá energia renovável

Com o fim do carvão na central do Pego, em novembro, o Governo vai lançar um concurso para instalar no local um projeto de eletricidade renovável, gases renováveis ou combustíveis avançados/sintéticos

Depois do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, ter avançado a notícia esta quarta-feira no Parlamento, o Governo confirmou agora em comunicado que será lançado, em setembro, um concurso com vista à “atribuição do ponto de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) atualmente ocupado pela Central Termoelétrica a carvão do Pego”.

A adjudicação deste ponto de aceso à rede será feita a um “projeto exclusivamente focado na produção de energia de fontes renováveis”: produção de eletricidade renovável, gases renováveis, combustíveis avançados e/ou sintéticos, ou um mix destes, sendo ainda valorizada a inclusão de soluções de armazenamento de energia, frisou o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Serão valorizadas também as propostas que criem valor económico para a região, novos postos de trabalho no médio-longo prazo e que impliquem o menor tempo possível entre o fim da atividade da central a carvão e a implementação do novo projeto com base em energias renováveis.

Quem vencer o concurso terá de “fixar a sua sede social no concelho de Abrantes, valorizar do ponto de vista energético os recursos endógenos renováveis e manter os postos de trabalho existentes”. Além disso, terá como obrigação a implantação de uma zona piloto destinada à experimentação em ambiente real de novas tecnologias de I&D no âmbito das energias renováveis.

O objetivo, diz o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, é “assegurar uma transição justa, salvaguardar os postos de trabalho e de desenvolver um projeto em linha com as metas climáticas do país”.

“Considerando que o Contrato de Aquisição de Energia (CAE) da Tejo Energia cessa a 30 de novembro de 2021, tendo como consequência a caducidade das licenças correspondentes e a subsequente perda da capacidade de injeção na rede, importa proceder à atribuição deste ponto de injeção, mediante um procedimento concorrencial aberto, transparente e não discriminatório”, disse o MAAC em comunicado.

O Governo garante que está já em conversações com o Município de Abrantes, com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e com os representantes dos trabalhadores, de forma a acautelar as diversas preocupações na preparação do procedimento concorrencial.

Estas entidades terão lugar também na Comissão de Avaliação que será constituída com representantes do município, da região, dos trabalhadores e do Estado para avaliar os projetos submetidos a concurso.

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Greenvolt sobe quase 13% na estreia em bolsa. PSI-20 cai 1%

A sessão foi negativa para o PSI-20 com uma queda superior a 1%. Contudo, no PSI Geral, a estreia da Greenvolt entusiasmou os investidores, com a empresa a valorizar mais de 10%.

Foi uma estreia no “verde”. A empresa de energias renováveis da Altri, a Greenvolt, negociou pela primeira vez na bolsa nacional esta quinta-feira e os investidores ficaram entusiasmados: as ações subiram 12,94%, para 4,8 euros. Mas o PSI-20, onde a Greenvolt ainda não está (mas espera chegar já em setembro) fechou com uma queda de 1,08%, para 5.110,83 pontos.

A empresa estreou-se esta quinta-feira com uma cotação de 4,25 euros por título, tendo atingido um máximo logo nos primeiros momentos da negociação ao chegar aos 5,3 euros (quase +25%), acima do limite máximo do intervalo do IPO. A subida foi atenuando ao longo da sessão. Mas, ainda assim, a Greenvolt beneficiou do apetite dos investidores neta estreia, o qual já tinha ficado expresso pela procura registada durante a operação de colocação privada das ações.

Pico da estreia atingindo no início da sessão:

Fonte: Refinitiv. Negociação intradiária das ações da Greenvolt no dia 15 de julho.

Nesta primeira sessão da Greenvolt, o volume de ações negociadas atingiu 1,6 milhões de títulos. O turnover, que indica o valor das transações feitas na sessão, foi de 8,1 mil milhões de euros. Dado que a capitalização inicial da empresa era de 516 milhões de euros, a valorização desta primeira sessão impulsionou a capitalização bolsista para cerca de 583 milhões de euros.

No principal índice lisboeta, o PSI-20, foi o “vermelho” que reinou. A queda expressiva da EDP Renováveis, da Altri, do BCP e da EDP ditaram o recuo do índice, numa sessão em que também as principais praças europeias fecharam em baixa. Foi o caso dos índices alemão, francês e espanhol, os três com quedas superiores a 1%. O Stoxx 600, o principal índice europeu, ficou perto, com um deslize de 0,97%.

Em Lisboa, o destaque pela negativa vai para a EDP Renováveis com uma queda de 3,54%, para 19,9 euros. Seguiu-se a Altri, com uma desvalorização de 2,23%, para 5,25 euros — no dia em que a sua empresa de energias renováveis se estreou na bolsa –, e o BCP, com um deslize de 1,9%, para 12,92 cêntimos. Nota ainda para a queda da EDP, de 1,9%, para 4,59 euros; dos CTT, de 1,56%, para 5,04 euros; e da Galp Energia, de 1,01%, para 8,6 euros.

A travar uma queda mais expressiva do PSI-20 esteve a Ibersol, com uma valorização de 2,06%, para 5,94 euros. A Corticeira Amorim, a Navigator e a Mota-Engil também valorizaram, mas menos de 1%. A Jerónimo Martins manteve-se inalterada nesta sessão.

(Notícia atualizada às 17h10 com mais informação)

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RSA-LP estabelece parceria com o escritório francês CK Advocatus

A CK Advocatus passa a integrar a RSA-LP através de um acordo de parceria. O objetivo é estreitar a colaboração entre ambos e reforçar a rede jurídica das comunidades portuguesas em França.

A RSA-LP estabeleceu uma parceria com a CK Advocatus, escritório sediado em Paris, fundado por Karine Coelho. O objetivo é estreitar a colaboração entre ambos os escritórios e reforçar a rede jurídica das comunidades portuguesas em França, ou a clientes franceses que pretendam algum tipo de serviços jurídicos em Portugal.

“Promovendo uma cultura de apoio entre si e considerando os limites impostos pelo Direito francês e português, esta parceria não exclusiva presta-se à cooperação, à partilha de saberes, de experiências, de formas de prestação de serviços técnicos jurídicos necessários e adequados a cada cliente de ambos os países”, refere a firma em comunicado.

Em 2013, a RSA – Raposo Subtil e Associados fundou a Rede de Serviços de Advocacia de Língua Portuguesa (RSA LP), que constitui uma rede de sociedades de advogados/escritórios de advocacia associados, trabalhando em parceria, espalhados por vários países, como Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Espanha.

“A celebração deste acordo é mais um passo na aposta que a RSA-LP vem fazendo, de prestação de serviços jurídicos no espaço lusófono, confirmando o seu capital de confiança junto das comunidades portuguesas e lusófonas”, sublinham.

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Proibida venda de cosméticos e detergentes com microplásticos

A proposta foi apresentada pelo PAN no âmbito do Orçamento do Estado para 2021 e vai agora ser posta em prática, já que o Governo aprovou, esta quinta-feira, um decreto-lei nesse sentido.

Foi aprovado em Conselho de Ministros o decreto-lei que proíbe a comercialização de cosméticos e detergentes “aos quais tenham sido intencionalmente adicionados” microplásticos numa concentração de, pelo menos, 0,01% do peso do produto. O Governo põe assim no terreno uma das medidas que o PAN conseguiu incluir no Orçamento do Estado para este ano.

“Foi aprovado o decreto-lei que proíbe a colocação no mercado de produtos cosméticos e detergentes aos quais tenham sido intencionalmente adicionadas microesferas de plástico numa concentração igual ou superior a 0,01 % em peso, em cumprimento do disposto na Lei que aprovou o Orçamento do Estado para 2021”, explica o Executivo num comunicado.

Em causa está uma proposta apresentada pelo PAN, que foi aprovada com os votos a favor do PS e do Bloco de Esquerda. PSD, Iniciativa Liberal e PCP abstiveram-se. Segundo ficou definido no Orçamento do Estado, até 1 de julho, o Governo tinha de determinar a proibição de comercialização de cosmético, produtos de higiene pessoal, detergentes e produtos de limpeza com “partículas sintéticas com uma dimensão inferior a cinco milímetros”.

Ora, esse travão só foi aprovado esta quinta-feira, o que significa que o Governo está umas semanas atrasado. Aliás, esta terça-feira, à saída de uma reunião com o Governo sobre o Orçamento para 2021, a líder do PAN, Inês Sousa Real, fez questão de sublinhar que a execução estava ainda “muito curta” face ao que ficou acordado.

De todo o modo, agora que o decreto-lei já está aprovado, o Governo terá de proceder à regulamentação da proibição em causa no prazo de 90 dias após a entrada em vigor do diploma, que agora tem “luz verde” para avançar.

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Quem quiser comprar um banco terá de informar supervisor sobre capacidade e vontade de injetar dinheiro no futuro

Banco de Portugal colocou em consulta pública projeto de aviso sobre informações a prestar na aquisição de participações qualificadas em instituições financeiras.

A compra de um banco está sujeita a escrutínio e autorização da parte dos reguladores. O Banco de Portugal (BdP) densificou as regras para a aquisição de uma instituição financeira, o que já não fazia há dez anos. Entre outras novidades, quer saber se o comprador terá capacidade e vontade de aportar mais fundos no banco em caso de dificuldades no futuro.

Em concreto, o potencial adquirente de uma participação qualificada com alteração no controlo ou estabelecimento de relação de domínio passa a ter de prestar informação ao BdP “sobre a capacidade financeira e predisposição (…) para apoiar a instituição objeto da proposta de aquisição com fundos próprios adicionais, caso se revelem necessários para o exercício das suas atividades ou em caso de dificuldades financeiras”, lê-se no projeto de aviso que o supervisor bancário colocou em consulta pública esta quinta-feira.

Outro ponto adicional: o comprador terá de demonstrar “os fatores determinantes de criação de valor da proposta de aquisição, os quais poderão representar vantagens face à concorrência”.

Mantêm-se outros requisitos de informação e elementos a fornecer ao BdP, como por exemplo as razões que motivam a aquisição do banco ou se tem intenção de vender a participação a médio ou longo prazo.

O mesmo projeto estabelece ainda regras para a aquisição, reforço ou redução de participações qualificadas inferiores a 20%, e de participações qualificadas entre 20% e 50%.

O BdP justifica estas mudanças com a necessidade de atualizar o Aviso n.º 5/2010 “às abordagens mais exigentes decorrentes da evolução e densificação do quadro legal e regulamentar, de instrumentos de soft law e de práticas de supervisão mais intrusivas e, simultaneamente, dar transparência aos requisitos e expectativas do supervisor no âmbito da instrução e análise dos processos por este instrumento abrangidos”.

O projeto estará em consulta pública até 26 de agosto.

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Além dos filmes e séries, Netflix terá videojogos em 2022

  • Carolina Bento
  • 15 Julho 2021

A plataforma de "streaming" pretende expandir o seu domínio também para a área dos videojogos. Mike Verdu, ex-profissional do Facebook, é uma das contratações.

Depois dos filmes e das séries, a Netflix quer agora expandir-se para o mundo dos videojogos. O objetivo é que os clientes da plataforma de streaming possam usufruir desta nova funcionalidade já no próximo ano, de acordo com a notícia avançada pela Bloomberg (acesso condicionado).

Para já, não se prevê que existam custos adicionais para os consumidores. A Netflix pretende que os videojogos sejam um benefício extra e que não aumentem o valor da mensalidade.

Como tal, a Netflix contratou profissionais da Electronic Arts (EA) e do Facebook para cumprir o objetivo de disponibilizar videojogos aos seus utilizadores em 2022. Entre as novas contratações está Mike Verdu, que se junta à equipa da Netflix como vice-presidente de desenvolvimento de videojogos.

Antes, Verdu trabalhava no Facebook, onde desenvolveu conteúdos e ferramentas de realidade virtual e de realidade aumentada. Antes de ter passado para o Facebook, foi chefe da EA Mobile, tendo estado responsável pelo desenvolvimento de aplicações para smartphones, nomeadamente de videojogos.

Fica assim confirmado o que já vinha a ser avançado pela imprensa há cerca de um mês. A Netflix já procurava um profissional para gerir os seus planos de expansão, noticiou o The Information. Além disso, a Forbes, no início do mês, tinha noticiado que a plataforma iria conciliar a disponibilização de videojogos já existentes com a criação de alguns originais.

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Investimentos com critérios ESG vão triplicar para 6,5 biliões de dólares até 2025

  • Capital Verde
  • 15 Julho 2021

O estudo ‘Wealth & Asset Management: Competing for Growth’ aponta o crescimento dos critérios ESG como uma oportunidade para os gestores das grandes fortunas e de ativos.

O estudo ‘Wealth & Asset Management: Competing for Growth’, realizado pela consultora Oliver Wyman e pelo banco norte-americano Morgan Stanley, concluiu que os ativos globais sob gestão em matéria de ESG (critérios ambientais, sociais e de governance) vão passar de dois biliões para 6,5 biliões de dólares até 2025.

O investimento em mercados privados, os investimentos ESG — de acordo com critérios ambientais, sociais e de governance –, a área das criptomoedas e a personalização crescente das soluções de investimento e assessoria são as quatro áreas em que modelos de gestão de grandes fortunas e de gestão de ativos competem, de acordo com as conclusões do relatório ‘Wealth & Asset Management: Competing for Growth’.

O estudo aponta ainda o crescimento dos critérios ESG como uma oportunidade para os gestores das grandes fortunas e de ativos. A Oliver Wyman e o Morgan Stanley preveem que os ativos globais em matérias de ESG irão passar dos atuais dois biliões de dólares para 6,5 biliões de dólares em 2025, com um especial protagonismo dos Estados Unidos e com uma evolução orientada para investimentos temáticos e impactantes.

no caso dos mercados privados, a gestão de ativos fechou 2020 com sete biliões de dólares sob gestão e na expectativa de vir a alcançar os 13 biliões em 2025.

Também as criptomoedas representam uma oportunidade para os gestores de grandes fortunas e de ativos. No entanto, a incerteza, a instabilidade e as preocupações sobre a sustentabilidade nesta área são ainda considerados importantes obstáculos de entrada.

Para resolver esses entraves, o ‘Wealth & Asset Management: Competing for Growth’ deixou claro que os gestores dos ativos devem ter em conta uma série de respostas em relação ao produto, nomeadamente a inclusão de criptoativos como parte de um fundo multiativo existente, a atribuição de produtos a criptoativos passivos ou ativos, ou, ainda, a oferta de soluções estruturadas, bem como a preocupação com a cibersegurança.

Com todas estas conclusões, o relatório anual da Oliver Wyman e do Morgan Stanley determinou, ainda, que os gestores das grandes fortunas e de ativos terão de concorrer para ampliar o acesso dos seus clientes aos mercados privados, captar próxima vaga de ESG, responder ao interesse pelas criptomoedas e disponibilizar assessoria e investimentos crescentemente personalizados.

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Há 44 concelhos que recuam no desconfinamento. Veja quais

A lista de concelhos de "risco muito elevado" passou de 33 para 47, enquanto a lista de concelhos de "risco elevado" passou de 27 para 43. Feitas as contas, 44 recuam no desconfinamento.

O número de concelhos em “risco muito elevado”, sujeitos às restrições mais apertadas, passou de 33 para 47, enquanto a lista de municípios de “risco elevado” aumentou de 27 para 43, anunciou o Governo esta quinta-feira. São, por isso, 44 os concelhos que recuam no desconfinamento.

“O ritmo de transmissão [da Covid-19] é mais baixo do que na semana passada, parecendo verificar-se alguma diminuição da velocidade de crescimento”, começou por referir a ministra de Estado e da Presidência, após o Conselho de Ministros. Contudo, Mariana Vieira da Silva avisou que “a incidência ainda é muito elevada”, pelo que o país continua na zona vermelha da matriz de risco e há cada vez mais concelhos com regras mais apertadas.

Assim, na lista de concelhos em “risco muito elevado” — por registarem uma incidência cumulativa superior a 240 por 100 mil habitantes (ou 480 casos por 100 mil habitantes no caso dos municípios de baixa densidade) há duas avaliações consecutivas –, constam agora 47 concelhos, ou seja, mais 14 do que na semana anterior (eram 33). São eles:

  • Albergaria-a-Velha
  • Albufeira
  • Alcochete
  • Almada
  • Amadora
  • Arruda dos Vinhos
  • Aveiro
  • Avis
  • Barreiro
  • Benavente
  • Cascais
  • Elvas
  • Faro
  • Ílhavo
  • Lagoa
  • Lagos
  • Lisboa
  • Loulé
  • Loures
  • Lourinhã
  • Mafra
  • Matosinhos
  • Mira
  • Moita
  • Montijo
  • Nazaré
  • Odivelas
  • Oeiras
  • Olhão
  • Oliveira do Bairro
  • Palmela
  • Peniche
  • Portimão
  • Porto
  • Santo Tirso
  • São Brás de Alportel
  • Seixal
  • Sesimbra
  • Setúbal
  • Silves
  • Sines
  • Sintra
  • Sobral de Monte Agraço
  • Vagos
  • Vila Franca de Xira
  • Vila Nova de Gaia
  • Viseu

Destes 47 concelhos, 31 municípios já estavam neste patamar na semana anterior, pelo que vão continuar sujeitos às mesmas regras. Mas há 16 novos concelhos sujeitos a estas regras mais apertadas.

Assim, entre as medidas que vigoram nestes 47 municípios está a obrigatoriedade do teletrabalho (sempre que as funções o permitem) e os restaurantes só podem funcionar até às 22h30 durante a semana e a partir das das 19h00 às sexta-feira e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados, mediante apresentação do certificado digital ou de um teste negativo à Covid (sendo que esta exigência só é aplicada em espaços interiores). Estas duas medidas funcionam também para os concelhos de risco “elevado”. Nos estabelecimentos de restauração só podem estar até quatro pessoas por grupo no interior ou seis na esplanada.

Já espetáculos culturais têm de acabar às 22h30, o comércio a retalho alimentar encerra às 21h00 durante a semana, enquanto o comércio a retalho não alimentar e serviços só podem funcionar até às 21h00 durante a semana e até às 15h30 ao fim de semana e feriados, e os casamentos e batizados só podem ter 25% da lotação do espaço.

Ao mesmo tempo, na lista de concelhos em “risco elevado” — por terem registado uma incidência cumulativa superior a 120 casos por 100 mil habitantes (ou 240 casos por 100 mil habitantes no caso dos municípios de baixa densidade) em duas avaliações consecutivas –, estão agora 43 municípios, mais 16 comparativamente com o balanço anterior (eram 27). São eles:

  • Alcobaça
  • Alenquer
  • Arouca
  • Arraiolos
  • Azambuja
  • Barcelos
  • Batalha
  • Bombarral
  • Braga
  • Cantanhede
  • Cartaxo
  • Castro Marim
  • Chaves
  • Coimbra
  • Constância
  • Espinho
  • Figueira da Foz
  • Gondomar
  • Guimarães
  • Leiria
  • Lousada
  • Maia
  • Monchique
  • Montemor-o-Novo
  • Óbidos
  • Paredes
  • Paredes de Coura
  • Pedrógão Grande
  • Porto de Mós
  • Póvoa de Varzim
  • Rio Maior
  • Salvaterra de Magos
  • Santarém
  • Santiago do Cacém
  • Tavira
  • Torres Vedras
  • Trancoso
  • Trofa
  • Valongo
  • Viana do Alentejo
  • Vila do Bispo
  • Vila Nova de Famalicão
  • Vila Real de Sto António

Destes 43 concelhos, 15 municípios estavam neste patamar na semana anterior, pelo que vão manter as mesmas regras, enquanto que há 28 novos concelhos a juntarem-se a esta lista. Ao contrário da semana anterior, neste âmbito não há nenhum concelho a melhorar a sua situação epidemiológica.

Entre as regras que vigoram para estes municípios, está a obrigatoriedade do teletrabalho sempre que as funções o permitem e os restaurantes cumprem os mesmos horários que nos conselhos de “risco muito elevado”, isto é, só podem funcionar até às 22h30 durante a semana e a partir das das 19h00 às sexta-feira e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados, mediante apresentação do certificado digital ou de um teste negativo à Covid. Não obstante, a lotação da restauração é um pouco mais alargada, permitindo um máximo de seis pessoas por grupo no interior ou dez na esplanada.

Além disso, os espetáculos culturais têm de acabar às 22h30, o comércio encerra às 21h00 e os casamentos e batizados só podem ter 50% da lotação do espaço.

Feitas as contas, um total de 44 concelhos ficam sujeitos a novas restrições nos próximos dias. Portugal, continua, assim a desconfinar a três “velocidades”, sendo que na maioria do território continental (188 concelhos) continuam a vigorar regras mais aliviadas, que permitem aos restaurantes funcionarem até à uma da manhã e sem imposições de horários ao comércio.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h54)

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Governo aprova venda de autotestes em supermercados

  • ECO e Lusa
  • 15 Julho 2021

Decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros permite a venda de autotestes rápidos nos supermercados. Governo não sabe ainda quando estarão disponíveis.

Em breve será possível comprar autotestes de diagnóstico da Covid-19 nos super e hipermercados. A medida foi aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, mas o Governo ainda não sabe quando é que passarão a estar disponíveis nestas superfícies comerciais.

O Governo aprovou um decreto-lei que “permite a venda dos autotestes nos supermercados”, disse a ministra de Estado e da Presidência, durante a conferência de imprensa após o final da reunião de Conselho de Ministros, à semelhança do que tinha sido avançado na semana passada pelo ministro Pedro Siza Vieira.

Desde o início de abril que o Governo permite que os testes rápidos de antigénio possam ser adquiridos por pessoas com mais de 18 anos, sem a supervisão de um profissional de saúde, nas farmácias ou outros locais autorizados à venda de medicamentos não sujeitos a receita médica. Não obstante, esta medida vem agora alargar os espaços de venda dos autotestes, dado que estes testes são agora utilizados para o acesso a alguns espaços.

Segundo Mariana Vieira da Silva, o objetivo é reforçar a identificação de casos positivos de Covid-19, numa altura em que Portugal se mantém na zona vermelha da matriz de risco e a situação epidemiológica continua a preocupar o Executivo.

Na semana passada, o Governo anunciou que passa a ser exigida a apresentação de um teste negativo ou certificado digital para o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local, em todo o território continental e todos os dias da semana. Além disso, nos concelhos de maior risco, os testes ou o certificado digital também passaram a ser exigidos para o acesso ao interior dos restaurantes, ainda que apenas a partir das 19h00 de sexta-feira e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados.

No que toca à modalidade de testes que são aceites servem os seguintes testes: Testes PCR realizados nas 72 horas anteriores à sua apresentação; Testes de antigénio com relatório laboratorial, realizado nas 48 horas anteriores à sua apresentação; Testes rápidos de antigénio na modalidade de autoteste, realizado nas 24 horas anteriores à sua apresentação na presença de um profissional de saúde ou da área farmacêutica que certifique a sua realização e o seu resultado; Teste rápido de antigénio na modalidade de autoteste, realizado no momento, à porta do estabelecimento que se pretende frequentar, sob verificação dos responsáveis por estes espaços.

De acordo com as recomendações das autoridades de saúde, os utentes que tenham um autoteste positivo ou inconclusivo devem, depois de registarem na plataforma o respetivo resultado, contactar a linha SNS24 e seguir as orientações emanadas pelos profissionais de saúde. Já no caso de o resultado ser negativo, os utentes devem apenas comunicar o resultado na plataforma online.

Estes testes geram resultados em 15 a 30 minutos, sendo que só em junho é que os autotestes passaram a integrar a estratégia nacional de testagem. No entanto, na atualização à norma, publicada a 7 de junho, a DGS sublinha que sua utilização não substitui, mas complementa, a utilização dos restantes testes laboratoriais para SARS-CoV2, pelo que “não devem ser considerados como testes de diagnóstico em pessoas com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 (pessoas sintomáticas) ou pessoas com contactos com casos confirmados de Covid-19”. Nestes casos, o utente deve contactar o SNS24 independentemente do resultado do teste.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h31)

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Governo deixa 30 concelhos em alerta por causa da Covid. Estão em risco de recuar no desconfinamento

São 30 os concelhos que, embora não tenham sido agora forçados a recuar no desconfinamento, estão em risco de ter de o fazer na próxima revisão.

O Governo deixou 30 concelhos em alerta, anunciou a ministra de Estado e da Presidência, depois da reunião do Conselho de Ministros que se realizou esta quinta-feira. Caso registem um nível de incidência superior aos limites definidos, pela segunda vez consecutiva, terão de recuar no desconfinamento, tendo em conta as regras divulgadas no início do mês. A próxima atualização terá lugar na próxima semana.

As três dezenas de concelhos em causa têm mais de 120 ou 240 casos por 100 mil habitantes (120 para os municípios de alta densidade e 240 para os de baixa densidade), o que levou o Governo a deixá-los em alerta, para que as autarquias e a população tentem controlar rapidamente a propagação do coronavírus.

Na última semana, estavam 33 concelhos em alerta (eram 34, mas a Direção-Geral da Saúde corrigiu a incidência das Caldas da Rainha, que fica agora em alerta). No total estão agora 30 concelhos em alerta. Veja quais:

  • Águeda
  • Alcoutim
  • Aljustrel
  • Amarante
  • Anadia
  • Cadaval
  • Caldas da Rainha
  • Castelo de Paiva
  • Estarreja
  • Fafe
  • Felgueiras
  • Guarda
  • Marco de Canaveses
  • Marinha Grande
  • Mogadouro
  • Montemor-o-Velho
  • Murtosa
  • Ourém
  • Ovar
  • Paços de Ferreira
  • Penafiel
  • Santa Maria da Feira
  • São João da Madeira
  • Serpa
  • Valpaços
  • Viana do Castelo
  • Vila do Conde
  • Vila Real
  • Vila Viçosa
  • Vizela

Estes concelhos continuam na fase de 14 de junho do plano do Executivo de António Costa, como a maior parte do país, uma vez que o Governo decidiu continuar com estas regras e não avançar mais no desconfinamento devido ao agravamento da situação epidemiológica. Na próxima revisão, estes municípios podem ter mesmo de recuar e, consequentemente, regras mais apertadas serão aplicadas.

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