Marta Nodal é responsável da Crédito y Caución para Portugal, Espanha e Brasil

  • ECO Seguros
  • 5 Julho 2021

A seguradora de crédito e caução anunciou mudanças na equipa de topo, avançando na integração global com a marca Atradius.

Marta Nodal, até agora Diretora Comercial da Crédito y Caución, foi nomeada Regional Manager para Espanha, Portugal e Brasil.

O Management Board da Atradius N.V. ampliou a equipa de liderança (Atradius Leadership Team) com a inclusão de Marta Nodal, Gino Watty e José Luis Piédrola. Com estas nomeações, “os mercados sob a marca Crédito y Caución passam a ter uma estrutura organizativa similar a outras regiões e unidades de negócio da Atradius, o que se traduzirá numa maior eficiência e coordenação com o resto da companhia”, anunciou a empresa consolidada pelo grupo segurador Catalana Occidente.

Marta Nodal, até agora Diretora Comercial da Crédito y Caución, foi nomeada Regional Manager para Espanha, Portugal e Brasil, reportando diretamente ao Chief Market Officer da Atradius, Andreas Tesch. Gino Watty, até agora Diretor de Riscos da Crédito y Caución, foi nomeado Diretor de Risk Services 7, reportando diretamente ao Chief Market Officer, Chris van Lint. José Luis Piédrola, até agora Diretor de Tecnologia da Crédito y Caución, foi nomeado Chief Tecnnology Officer, reportando diretamente ao Chief Insurance Operations Officer, Marc Henstridge.

Estas nomeações ocorrem após a aposentação do Diretor Geral da Crédito y Caución (CyC), Jacinto Iglesias, que “põe fim a uma trajetória profissional de mais de 46 anos na companhia e de uma década à frente da atividade em Espanha, Portugal e Brasil”. O Chief Executive Officer (CEO) da Atradius, David Capdevila, agradeceu a dedicação de Iglesias e destacou o seu papel na consolidação da liderança da Atradius no seu maior mercado, Espanha.

Com as mudanças anunciadas, refere o comunicado da CyC, “avança, por um lado, uma maior integração tecnológica e, por outro, aprofunda-se a coordenação global de todos os aspetos associados à gestão de clientes e à vigilância do risco de crédito, salvaguardando o modelo de negócio e de distribuição da Crédito y Caución”.

Nesse sentido, Capdevila destacou a importância estratégica da rede de distribuição da Crédito y Caución: “Graças à capilaridade dos nossos agentes exclusivos conseguimos que o seguro de crédito seja um seguro acessível para todos os segmentos empresariais.”

A Crédito y Caución assume-se uma das marcas líderes em seguro de crédito interno e de exportação em Portugal, com 25% de quota de mercado, estando também presente em Espanha e no Brasil. No resto do mundo, a companhia opera sob a marca Atradius, posicionando-se como operador global de seguro de crédito presente em mais de 50 países.

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Bancários vão ao Parlamento no dia 13 para protestar contra despedimentos

Nos últimos meses foram várias as instituições financeiras a avançarem para planos de redução de pessoal, abrangendo mais de 3.000 trabalhadores do Banco Montepio, Novo Banco, BCP e Santander Totta.

Os sindicatos da banca marcaram uma ação de protesto contra os despedimentos no setor para o próximo dia 13 de julho, numa manifestação que terá lugar em frente à Assembleia da República, segundo anunciaram esta segunda-feira.

Nos últimos meses, foram várias as instituições financeiras a avançarem para planos de redução de pessoal, abrangendo mais de 3.000 trabalhadores do Banco Montepio, Novo Banco, BCP e Santander Totta.

O protesto reúne todos os sindicatos da banca: Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, MAIS Sindicato, Sindicato dos Bancários Norte, Sindicato Independente dos Bancários, Sindicato dos Bancários do Centro, STEC e SinTAF.

“A atual situação, com a injusta, inqualificável e injustificada destruição massiva de postos de trabalho em vários bancos, condenando milhares de bancários e suas famílias ao flagelo do desemprego, exige a união e intervenção de todos”, adiantam os sindicatos num comunicado enviado às redação.

A manifestação começará a partir das 16h30 da terça-feira da próxima semana, em frente à escadaria do Parlamento.

Na semana passada, numa iniciativa conjunta, os sindicatos da banca anunciaram que vão pedir uma audiência ao primeiro-ministro para apresentar um conjunto de medidas para travar os despedimentos no setor, incluindo medidas reconversão profissional e a suspensão dos programas de redução de trabalhadores.

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Seguros enfrentam riscos prioritários, diz Moody’s

  • ECO Seguros
  • 5 Julho 2021

Descontentamento face à resposta dada aos estragos da Covid-19 afetou reputação das seguradoras. Alterações climáticas e cibersegurança são agora desafios prioritários.

A pandemia de Covid-19 alterou a perceção que os consumidores (particulares e empresas) têm das seguradoras, colocando ainda mais pressão à indústria para responder a questões consideradas prioritárias nas próximas décadas, aponta uma análise da agência Moody’s.

A recente disputa entre seguradoras e os segurados sobre cobertura de interrupção de negócios (BI-Business Interruption) relacionada com a Covid-19 realçou o desencontro, colocando o desempenho de muitas seguradoras aquém da expectativa dos seus clientes. Neste contexto, a agência de notação financeira espera que as seguradoras da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) se concentrem na inovação de produtos e na proteção contra riscos tais como cibercrime, alterações climáticas e pandemia.

Um dos desafios apontados pelos analistas da Moody’s Investors Service é como satisfazer a procura de proteção contra riscos que se estão a tornar mais difíceis de segurar, reduzindo ao mesmo tempo a lacuna de proteção (protection gap) existente entre o risco total e o risco segurado. Segundo observa a agência de rating, a pressão sobre o setor deverá aumentar significativamente ao longo dos próximos 30 anos, uma vez que o incremento do risco climático torna cada vez mais caro segurar propriedades em certas regiões.

Outra das áreas que deverão merecer atenção por parte das seguradoras é a mudança dos clientes para os canais digitais, e um possível aumento da atividade de fusões e aquisições. “Os bloqueios relacionados com a pandemia encorajaram os clientes a interagir digitalmente com as suas seguradoras, e esperamos que muitos se agarrem a estes novos hábitos”, sustenta a Moody’s.

Pandemia afetou reputação dos seguros

Uma sondagem recente da GlobalData, empresa britânica de análise e dados, mostra um declínio na reputação da indústria seguradora a nível mundial, em grande parte como resultado da resposta que os seguros deram à pandemia da Covid-19.

De acordo com os resultados do estudo, um terço dos inquiridos considera que as suas opiniões sobre as seguradoras globais se tinham agravado substancialmente devido à pandemia. Globalmente, um total de 41% sentiu que a reputação das seguradoras piorou, enquanto 31% indicou melhoria.

“A pandemia tem sido, sem dúvida, uma situação extremamente difícil para as seguradoras. As reclamações em algumas linhas dispararam e muitas linhas tornaram-se difíceis de segurar”, considera Ben Carey-Evans, analista de seguros na GlobalData.

O que mais pesou nos danos de reputação da indústria foram as disputas legais em torno de reclamações de interrupção de negócios” ao longo de 2020. “No Reino Unido, por exemplo, as principais seguradoras foram levadas a tribunal pela Financial Conduct Authority (FCA), por recusarem pagar pedidos de indemnização”, argumentando que a pandemia não estava coberta pelas apólices. “Acabaram por perder, mas a disputa e o atraso nos pagamentos terão causado alguns danos.”

Outros clientes tiveram de batalhar para obterem coberturas para viagens ou proteção de rendimentos, e é provável que isso também tenha contribuído para afetar a reputação do setor.

A confiança dos consumidores sempre foi uma questão-chave para as seguradoras (…). Por conseguinte, não se podem dar ao luxo de permitir mais danos à sua reputação”, acrescentou Carey-Evans.

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Arrancam as candidaturas a mais 116 casas de renda acessível da Câmara de Lisboa

Abrem esta segunda-feira as candidaturas ao Programa de Renda Acessível da Câmara de Lisboa. Há 116 habitações com rendas equivalentes a um terço do rendimento líquido.

A partir desta segunda-feira já pode inscrever-se em mais uma edição do Programa de Renda Acessível (PRA) da Câmara de Lisboa (CML), que promete “preços que as pessoas podem pagar”, como tem referido várias vezes Fernando Medina. Esta 7.ª edição conta com 116 habitações e o processo de candidaturas é feito através do site Habitar Lisboa, numa plataforma criada especialmente para esse efeito.

Mais de um ano e meio depois da 1.ª edição, a 12 de dezembro de 2019, a CML arranca esta segunda-feira, 5 de julho, com a 7.ª edição do PRA, abrindo candidaturas aos interessados que queiram morar numa casa disponibilizada pela autarquia, cuja renda será de um terço do rendimento líquido do agregado familiar.

Algumas destas habitações são de proprietários privados e estão arrendadas à Câmara de Lisboa através do Programa Renda Segura. Por sua vez, a autarquia subarrenda estes imóveis a preços mais baixos, através do PRA. As tipologias das habitações vão de T0 a T4 e as características, localização e fotos podem ser consultadas na Plataforma Habitar Lisboa.

Os interessados em arrendar uma das 116 habitações disponíveis podem inscrever-se a partir das 18h de hoje e até às 17h de 26 de agosto. Os futuros inquilinos serão escolhidos por sorteio cerca de uma semana depois de terminar o prazo. A última edição do PRA terminou a 18 de junho, com 41 habitações.

Rendimento bruto máximo anual de 35 mil euros por pessoa

Na hora de efetuar a candidatura, esta deve ser feita de acordo com as necessidades de cada agregado: uma pessoa pode concorrer a um T0 ou T1, enquanto duas pessoas têm direito a um T0, um T1 ou um T2. No caso de três ou quatro pessoas, o máximo é um T3 e, para famílias numerosas (cinco ou mais pessoas), o mínimo é um T3 e o máximo um T5.

Para ser elegível ao PRA, o valor do rendimento bruto do agregado habitacional deve situar-se entre o salário mínimo nacional (8.400 euros por ano por pessoa) e um máximo de 35 mil euros por ano por pessoa. Já no caso de duas pessoas, o máximo são 45 mil euros anuais e, no caso de mais de duas pessoas, o teto máximo é de 45 mil euros anuais mais 5.000 euros por ano por cada dependente.

O valor mensal da renda acessível da CML corresponde a 30% (taxa de esforço) multiplicado pelo rendimento mensal líquido do agregado, em duodécimos. Caso o agregado inclua dependentes (conforme a declaração do IRS), a taxa de esforço é reduzida em 2% por cada pessoa dependente.

No caso de um T0, a renda mínima que poderá ser cobrada é de 150 euros, enquanto a máxima será de 400 euros. Já no caso de um T1, a renda variará entre um mínimo de 150 euros e um máximo de 500 euros. Um T2 poderá custar, no máximo 600 euros e, a partir de T3, a renda máxima nunca poderá ultrapassar os 800 euros.

  • Como calcular o valor da renda?

No caso de uma pessoa que ganhe o salário mínimo mensal (534 euros líquidos), aplicando-lhe uma taxa de esforço de 30%, isso corresponderá a uma renda de 187 euros mensais para um T0 ou um T1.

Já um casal com um filho, que receba 800 euros mensais líquidos cada um, pagará uma renda de 523 euros mensais por um T2 ou um T3. Enquanto um casal com dois filhos, em que o salário conjunto dos pais é de 2.200 euros líquidos mensais, pagará 600 euros por um T2 ou 667 euros por um T3.

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Reino Unido levanta restrições da Covid a 19 de julho. Máscaras serão opção pessoal

O primeiro-ministro britânico apontou que a última fase do levantamento de medidas deverá avançar a 19 de julho. O plano, a confirmar mais próximo da data, permitirá a reabertura de todos os negócios.

O Reino Unido vai avançar com o levantamento das restrições aplicadas devido à pandemia a 19 de julho, confirmou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. A obrigatoriedade de utilizar máscara vai terminar, mas as recomendações vão continuar, pelo que as pessoas poderão escolher o que fazer. Já os negócios fechados vão poder reabrir, incluindo discotecas.

Boris Johnson aponta que é necessário “equilibrar os riscos”, da doença e também para as pessoas de continuar com as restrições, mesmo numa altura em que a variante Delta leva a um aumento nos casos. “Se não podemos reabrir a nossa sociedade nas próximas semanas, quando seremos ajudados pela chegada do verão e das férias escolares, devemos questionar ‘quando poderemos reabrir?’”, argumenta, em declarações citadas pela BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

No plano do Executivo britânico, as pessoas vão poder “tomar as suas próprias decisões sobre o que é seguro, em vez de o comportamento ser determinado por leis”. Assim, a obrigação legal de usar uma cobertura facial irá desaparecer, a 19 de julho, sendo ao invés fornecidas orientações sobre quando as pessoas são aconselhadas a usá-los.

A regra de um metro sobre o distanciamento social vai acabar, e os limites legais para ajuntamentos no interior e exterior serão eliminados, desaparecendo também as orientações para o teletrabalho. O primeiro-ministro anunciou ainda que está prevista, nesta próxima fase do plano, que ainda terá de ser confirmada mais próximo do seu arranque, que todos os negócios poderão reabrir, incluindo discotecas.

Já o teste e o rastreamento continuarão, mas o Governo quer substituir o isolamento por testes diários. O Executivo decidiu ainda que as segundas vacinas para menores de 40 anos serão aceleradas, ocorrendo após oito semanas, em vez de 12, como estava definido.

Quanto às viagens internacionais, o primeiro-ministro britânico apenas sinalizou que os planos para substituir o isolamento de pessoas totalmente vacinadas que regressam de países da lista “âmbar” serão anunciados no final desta semana.

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Cooperativas, micro e PME podem suspender até 100% os 1.º e 2.º pagamentos por conta do IRC

  • Lusa
  • 5 Julho 2021

As empresas podem “proceder sem quaisquer ónus ou encargos, à respetiva regularização do imposto até ao termo do prazo do terceiro pagamento por conta".

As cooperativas e as micro, pequenas e médias empresas vão poder limitar até 100% os primeiro e segundo pagamentos por conta do IRC, segundo um despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais agora divulgado.

O diploma assegura a aplicação da dispensa dos pagamentos por conta definida no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), permitindo “a aplicação da limitação a que se refere o artigo 107.º do Código do IRC, com as necessárias adaptações, até 100% do primeiro e segundo pagamentos por conta que sejam devidos relativos ao período de tributação que se inicie em ou após 01 de janeiro de 2021”.

A medida contempla os sujeitos passivos que sejam uma cooperativa ou tenham obtido em 2020 um volume de negócios “até ao limite máximo da classificação como média empresa”.

O diploma prevê ainda que, “caso o sujeito passivo verifique, com base na informação de que dispõe, que o montante dos pagamentos por conta já efetuados é igual ou superior ao imposto que será devido com base na matéria coletável do período de tributação, mantém-se a possibilidade, nos termos do artigo 107.º do Código do IRC [Limitações aos pagamentos por conta], de deixar de efetuar o terceiro pagamento por conta”.

O despacho assinado por António Mendonça Mendes esclarece que as empresas podem “proceder sem quaisquer ónus ou encargos, à respetiva regularização do imposto até ao termo do prazo do terceiro pagamento por conta”.

A limitação dos pagamentos por conta do IRC integra o leque de medidas extraordinárias que têm sido tomadas no sentido de mitigar o impacto das restrições impostas pela pandemia na tesouraria das empresas, sendo que o despacho agora publicado vem permitir a limitação até 100% do primeiro e segundo pagamentos por conta, ajustando à lei do OE2021 o regime previsto no decreto-lei nº. 10-F/2020, de 30 de março que apenas contempla uma limitação até 50%.

Habitualmente as empresas fazem três pagamentos por conta do IRC (até 31 de julho, até 30 de setembro e até 15 de dezembro), ou seja, procedem a um adiamento do imposto, sendo este calculado com base no IRC do período de tributação anterior.

O Código do IRC obriga a que o primeiro e o segundo pagamentos sejam sempre realizados, permitindo que, em determinadas condições, o terceiro possa ser suspenso. Em 2020 e de novo este ano, as regras foram excecionalmente alteradas de forma a que as cooperativas, micro, pequenas e médias empresas possam suspender até 100% os dois primeiros pagamentos.

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Tem mais de 27 anos? Já pode agendar a vacina contra a Covid-19

O alargamento do auto-agendamento permite que as pessoas entre os 27 e os 30 anos, inclusive, possam também agendar a vacina contra a Covid-19. Até agora estava disponível para maiores de 30 anos.

As pessoas com idade igual ou superior a 27 anos podem, a partir desta segunda-feira, fazer o auto-agendamento para serem vacinados contra a Covid-19. Esta ferramenta permite escolher a data, bem como o local onde pretendem ser inoculados.

Esta informação consta já na página do Governo dedicada à Covid-19. Nesse sentido, este alargamento vai permitir que as pessoas entre os 27 e os 30 anos, inclusive, possam também agendar a vacina contra a Covid-19, já que até então o auto-agendamento estava disponível para os utentes com idade igual ou superior a 30 anos.

O auto-agendamento online para a toma da vacina contra a Covid-19 passa agora também a estar disponível para as pessoas entre os 27 e os 30 anos, inclusive.

Esta possibilidade surge, após a vacinação da faixa etária dos 18 aos 29 anos ter arrancado no domingo, também por ordem decrescente, e numa fase inicial por agendamento central. Se até agora, Portugal estava a administrar cerca de 100 mil vacinas por dia, a task force vai acelerar a vacinação durante as próximas duas semanas.

Tendo em conta a rápida disseminação da variante Delta da Covid-19, a entidade pretende inocular até 140 mil doses por dia, pelo que a meta é chegar às 850 mil inoculações por semana. Não obstante, o organismo liderado por Henrique Gouveia e Melo alerta que aceleração vai “aumentar imenso a pressão” sobre os centros, pelo que se espera um aumento do tempo de espera nos centros de vacinação.

Ao ritmo atual, e de acordo com a estimativa mais recente apresentada por Gouveia e Melo, poderá ser possível chegar à meta de 70% das pessoas com pelo menos uma dose no arranque de agosto. A meta dos 85%, apontando como a que permite a imunidade de grupo à luz das novas variantes do vírus, pode ser alcançada em “meados de setembro”. A variante Delta, associada à Índia e que se estima ser cerca de 60% mais transmissível que o vírus original, é já responsável por 70% dos novos casos identificados em território nacional.

Lançada a 23 de abril, esta ferramenta permite que as pessoas possam escolher o ponto de vacinação em que pretendem ser vacinados. Além disso, podem também escolher as datas que lhes são sugeridas e, caso não exista vaga, optarem por ficar em lista de espera ou até escolherem outro ponto de vacinação.

Em Portugal, há já mais de 5,3 milhões de portugueses vacinados com uma dose da vacina (o que representa 52% da população), dos quais mais de 3,2 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (32% da população), de acordo com o último relatório divulgado na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal já ultrapassou a fasquia das nove milhões de doses administradas.

(Notícia atualizada às 17h41)

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João Oliveira diz que Assis tem de se pôr “no seu lugar”. “CES não é um órgão de soberania, a AR é”

O líder parlamentar do PCP, João Oliveira, ataca o presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, por ter criticado a viabilização de mudanças à lei laboral no Parlamento.

O PCP não gostou de ver o presidente do Conselho Económico e Social (CES) criticar o grupo parlamentar do PS por ter viabilizado, na semana passada, uma proposta dos comunistas que vai contra um acordo alcançado entre os parceiros sociais em 2019. “É importante que o presidente do CES, seja ele quem for, se ponha no seu lugar“, reage João Oliveira, líder parlamentar do PCP, em declarações ao ECO.

A história começou esta quarta-feira quando o PS viabilizou um projeto de lei do PCP que “combate a precariedade laboral e reforça os direitos dos trabalhadores”, limitando, por exemplo, os contratos a prazo. Uma das medidas passa pela revogação do alargamento do período experimental para 180 dias para trabalhadores sem experiência à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração, o qual foi introduzido na revisão de 2019 do Código do Trabalho acordada entre os parceiros sociais (à exceção da CGTP).

A proposta do PCP baixou à comissão parlamentar do Trabalho e Segurança Social e, por isso, ainda poderá ser mudada na especialidade, mas o presidente do CES reagiu ao sinal dado pela viabilização do PS na sexta-feira em declarações ao Expresso: “É altamente negativo“, classificou, argumentando que as alterações “colidem” com o acordo do CES e “geram desconfiança e incomodidade entre os parceiros sociais”. “Prejudica todo o processo de Concertação” Social, afirmou Francisco Assis, atacando diretamente a descoordenação entre o grupo parlamentar do PS e o Governo.

Estas declarações de Assis, que já foi líder parlamentar do PS, não caíram bem no proponente das alterações à lei laboral: “O presidente do CES, que ainda por cima é eleito na Assembleia da República, devia em relação à AR e aos grupos parlamentares guardar o devido respeito“, reage João Oliveira, argumentando que “o lugar do CES não é o lugar de um órgão de soberania como a Assembleia da República”.

PCP espera que PS não tenha viabilizado apenas para ter “florzinha na lapela”

Além de criticar Francisco Assis, João Oliveira avisa também o PS de que nada serve viabilizar na generalidade uma proposta do PCP se depois for para a desvirtuar na especialidade.

Esperamos que o Governo e o Partido Socialista não tenham tomado esta posição de aprovação do projeto de lei do PCP apenas com o objetivo de meter uma florzinha na lapela e agora, na especialidade, deixarem cair todas as soluções ali defendidas”, afirma o líder parlamentar do PCP, exigindo que “as soluções vejam mesmo a luz do dia para não que haja frustrações de expectativas relativamente a essa questão“.

O grupo parlamentar do PCP diz estar aberto a negociar com o PS e que essa discussão “terá o seu lugar próprio na especialidade”, longe da negociação do Orçamento do Estado para 2022, tal como garantiu Jerónimo de Sousa no Parlamento: “Nem que o PS aprovasse todas as nossas iniciativas, iria determinar a nossa posição em relação ao próximo OE”.

Durante o debate parlamentar, a direita, que votou contra o projeto de lei do PCP, acusou o Governo, o PS e o PCP de “instrumentalizarem” a lei laboral como “moeda de troca” para a viabilização do Orçamento do Estado para 2022.

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Galp Energia e papeleiras levam PSI-20 a terceira sessão consecutiva de ganhos

O dia começou com perdas nas principais praças europeias, mas a tendência acabou por inverter e a sessão terminou no verde. O índice de referência português sobe há três sessões consecutivas.

A bolsa nacional arrancou a semana em alta, registando assim a terceira sessão consecutiva de ganhos. A praça lisboeta seguiu assim o sentimento vivido nas congéneres europeias, que começaram o dia com perdas mas acabaram por inverter a tendência e valorizar. A Galp Energia e as papeleiras ajudaram a impulsionar o desempenho nacional, enquanto o grupo EDP travou maiores ganhos.

O PSI-20 avançou 0,32% para 5.163,24 pontos. Entre as 18 cotadas nacionais, a grande maioria terminou a sessão em “terreno” verde, enquanto cinco desvalorizaram e uma – a F. Ramada – manteve-se inalterada.

A impulsionar o principal índice de referência português encontra-se o setor da pasta e do papel, bem como alguns “pesos pesados” da bolsa.

A Altri destaca-se ao somar 3,58% para os 5,645 euros, enquanto a Navigator avançou 1,49% para os 2,996 euros. Já a Galp Energia subiu 0,64% para os 9,48 euros, em dia de subidas dos preços do petróleo, e o BCP ganhou 0,45% para os 0,1351 euros.

Já a Pharol lidera os ganhos no PSI-20, registando uma valorização de 8,79% para os 0,1114 euros. Nota ainda para a Nos, que subiu 1,08% para os 3,006 euros, e para a Jerónimo Martins, que somou 0,74% para os 16,27 euros, máximos de final de março do ano passado.

No extremo oposto, o grupo EDP desvaloriza e impede maiores ganhos da bolsa nacional. A subsidiária EDP Renováveis caiu 1,50% para os 19,69 euros e a casa-mãe EDP perdeu 0,46% para os 4,565 euros. Destaque ainda para a Corticeira Amorim, que recuou 0,38% para os 10,74 euros.

Pelo Velho Continente, o dia terminou em “terreno” verde para as principais praças, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a somar 0,34%. O alemão DAX subiu 0,09%, o francês CAC-40 ganhou 0,22% e o espanhol IBEX-35 valorizou 0,31%. Já o britânico FTSE 100 subiu 0,57%, tendo atingido um novo recorde durante a sessão.

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CMS com receitas globais de 1.475 mil milhões de euros em 2020

Em 2020, a CMS registou um valor de receitas globais de 1.475 mil milhões, um crescimento de 3%.  Já em Portugal, a sociedade cresceu 5% face ao período homólogo mas não avançam valor.

A CMS contabilizou em 2020 um valor total de 1.475 milhões de euros de receitas, um crescimento de 3% ao ano. Já em Portugal, a sociedade cresceu 5% face ao período homólogo. Mas não é referido qual o valor em concreto. Em comunicado, a firma, o crescimento representa uma “performance estável e sólida durante um período altamente exigente como foi o ano de 2020”.

“Os acontecimentos de 2020 foram, esperançosamente, únicos nas nossas vidas, e para muitos representaram um período muito difícil. Neste contexto, a nossa abordagem virada para o futuro, impulsionada pela tecnologia e com foco em setores económicos chave que requerem apoio global, permitiu-nos obter um desempenho financeiro robusto. Continuaremos a apoiar o nosso pessoal e os nossos clientes na sua adaptação à vida numa lógica de recuperação”, refere o presidente Pierre-Sébastien Thill.

O ano fica marcado, igualmente, pelo aumento da abrangência da sociedade, com a incorporação da CMS Kluge: uma sociedade norueguesa com escritórios em Bergen, Oslo e Stavanger. O Grupo passa assim contar com 79 escritórios, em 44 países, e mais de 5.000 advogados em todo o mundo. Este é o ano em também se registou a promoção de 52 novos sócios, abrangendo 22 cidades da Europa, América Latina e África. As mulheres representaram 43% das promoções de novos sócios no Reino Unido e 37% dos novos sócios a nível mundial”, refere a firma em comunicado.

Para CMS, o ano ficou ainda marcado pelo acelerador do investimento em novas ferramentas, como a Lupl, uma plataforma industrial aberta para assuntos legais e que conta com a capacidade de sincronizar tudo o que abrange um assunto legal num único espaço, com toda a segurança.

“Este surge como parte de um investimento da CMS com a Cooley LLP e Rajah & Tann Asia. Também o Breach Assistant, uma plataforma tecnológica que dá às empresas afetadas por uma potencial violação de dados uma vantagem durante as primeiras horas críticas, foi uma das novidades do ano transato”, acrescenta.

“Dizer que o ano passado foi desafiante, seria um understatement. No entanto, neste ano tão importante para a CMS Rui Pena & Arnaut, em que nos mudámos para a Castilho 50, tivemos sempre no topo das nossas prioridades apoiar as nossas pessoas, salvaguardar o negócio e reforçar a confiança dos clientes. Foi um ano de crescimento, mas de também de investimento. Investimento em tecnologia de ponta, que nos permite dotar a Sociedade de ferramentas de última geração, sempre com o intuito de continuar a prestar um serviço de excelência aos nossos clientes”, nota José Luís Arnaut, managing partner da CMS Rui Pena & Arnaut.

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Barbie alarga período de inscrições para programa “Meninas na Ciência”

As estudantes do sexo feminino que frequentarem o 12.º ano de escolaridade em Portugal têm até 15 de agosto para apresentar a sua candidatura ao programa da Barbie.

O período de inscrições para o programa da Barbie “Meninas na Ciência” foi alargado até ao dia 15 de agosto. O objetivo é valorizar as mulheres do passado e do presente que continuam a brilhar no ramo científico e a inspirar as raparigas a serem aquilo que quiserem.

“No âmbito do ‘Dream Gap’, iniciativa global que procura combater a desigualdade e influenciar positivamente as mulheres de amanhã, a Barbie juntou-se à Dra. Elvira Fortunato, cientista, investigadora e professora catedrática na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa (FCT), para criar a iniciativa que irá oferecer a uma estudante matriculada no 12º ano de escolaridade, em Portugal, uma bolsa de estudo, no valor de 3.000€, para ingressar em qualquer curso de Ciências e/ou Tecnologias da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa”, lê-se em comunicado.

Elvira Fortunato é cientista, investigadora e professora catedrática na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa.

O programa é destinado a todas as estudantes do sexo feminino que frequentarem o 12.º ano de escolaridade, em Portugal. Para participar as alunas terão de desenvolver um projeto de inovação e criatividade que as ajude a responder à questão “De que forma poderias mudar o mundo através da Ciência?”. Esse projeto deverá ser enviado através de correio eletrónico (meninasnacienciabarbie@gmail.com).

As dez finalistas serão convidadas a apresentar, no próximo dia 2 de setembro, a sua ideia ao júri, que as avaliará mediante a criatividade e exequibilidade da proposta, sendo anunciada a grande vencedora no dia 20 de setembro.

“Materializando a sua promessa de marca, a Barbie continua a contribuir para o favorecimento da igualdade real e efetiva entre as crianças, destacando, através do programa ‘Meninas na Ciência powered by Barbie’, o papel da mulher na área científica, na esperança de encontrar e apoiar as cientistas de amanhã.”

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Portuguesa BiLD Analytics levanta 500 mil euros. E lança nova edição da academia de formação

Com esta ronda a empresa de análise e gestão de dados pretende aumentar a equipa, investir na internacionalização e desenvolver produtos próprios. Quer fechar o ano com uma faturação de 2 milhões.

A BiLD Analytics acaba de fechar uma nova ronda de financiamento no montante de 500 mil euros, avança a empresa de análise e gestão de dados à Pessoas. Um dos destinos do investimento é o aumento da equipa de gestão e técnica, para os 50 colaboradores. A ronda coincide com o lançamento da terceira edição da primeira academia de formação em databricks em Portugal.

“Pretendemos investir na nossa capacidade de execução, aplicando este valor num crescimento da nossa equipa de gestão e técnica, que é o nosso maior desafio neste momento. Além disso, queremos também investir na internacionalização da BiLD Analytics, recorrendo, num primeiro estádio, à estratégia de nearshore. No entanto, temos também já perspetivas de abertura de um escritório em Bruxelas no terceiro trimestre do ano. Por fim, tencionamos desenvolver produtos próprios”, conta Diogo Dias, cofundador da empresa, sobre a aplicação do montante levantado.

Depois de, em 2020, ter duplicado a equipa para os 40 colaboradores, a BiLD Analytics tenciona continuar a aumentar o número de funcionários. “Este ano somos menos ambiciosos. Até ao final do ano, pretendemos chegar aos 50 colaboradores e dobrar novamente a faturação”, para os dois milhões de euros.

Vem aí nova edição da academia de formação em databricks

A par do anúncio do fecho desta ronda de investimento, a empresa que nasceu como spin-off da Universidade Nova de Lisboa, está lançar uma nova edição da academia de formação em databricks, um software em ascensão que permite às organizações aumentarem a performance do processamento de dados na cloud, não precisando de ter infraestrutura física e tendo a possibilidade de trabalharem em ambiente colaborativo e centralizado.

“A academia oferece um programa intensivo de formação de quatro meses a engenheiros e recém-licenciados de cursos de STEM (ciência, tecnologia, economia e matemática). Este programa é proprietário, totalmente ‘desenhado’ em casa. Queremos com isto dizer que tanto os materiais como as aulas são respetivamente fornecidos e lecionadas por profissionais internos, e é esse o fator decisivo para a taxa de sucesso do programa”, diz Diogo Dias.

A empresa já realizou duas edições da academia e, até final de 2021, pretende avançar com a terceira. Os interessados têm de passar por um processo de seleção, que consiste, em primeiro lugar, numa fase de assessement de programação e de línguas, seguindo-se uma entrevista generalista de RH para avaliar as capacidades técnicas e lógicas dos candidatos.

“Depois de serem selecionados, os formandos têm, de manhã, aulas teóricas que, à tarde, são complementadas com aplicações práticas de use cases reais, muitas vezes, cedidos por clientes, que são verdadeiros parceiros durante todo o processo de formação”. Durante o período de formação, os formando são contratados pela BiLD Analytics, assinando contrato e recebendo uma bolsa mensal.

No fim dos quatro meses do curso, ficam a trabalhar para projetos da empresa e de respetivos clientes. Cerca de 30% dos formandos são mulheres, o que é um número interessante, dada a falta de mão-de-obra feminina nesta área. “Este ano, temos como objetivo aumentar este número e atingir os 50%”, avança o cofundador.

A academia surgiu com o objetivo de combater a escassez de talento na área tech, e mais especificamente na área de analytics, seja de cloud ou de data science. “A academia de formação em databricks aparece exatamente para atrair mais pessoas das áreas de engenharia, de matemática, de ciência e de economia, para esta área em específico.”

“Como os formandos não vêm exatamente da área de analytics, procuramos com a academia resolver esta escassez enorme, ao mesmo tempo que complementamos o que é lecionado nas universidades, transmitindo a experiência no mercado de trabalho que põe em prática a teoria aprendida pelos estudantes. Ao terem contacto com consultores seniores e com o dia a dia de trabalho numa empresa tecnológica, conseguimos fazer a ponte entre o estudado nas universidades e o início das carreiras profissionais dos formandos”, conclui Diogo Dias.

As candidaturas para a terceira edição ainda não estão abertas, mas o objetivo é abrirem durante os próximos meses.

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