Lesados do BPP consideram “escândalo” 4,1 milhões gastos pela comissão liquidatária em ordenados e custos

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

Os lesados do BPP consideram um “escândalo” os 4,1 milhões de euros gastos pela Comissão Liquidatária do BPP, em 2020, em ordenados e outros custos administrativos, segundo informação enviada à Lusa.

A associação de clientes lesados pelo BPP considera um “escândalo” os 4,1 milhões de euros gastos pela Comissão Liquidatária do BPP, em 2020, em ordenados e outros custos administrativos, segundo informação enviada à Lusa.

A Associação Privado Clientes consultou o processo da Comissão Liquidatária do Banco Privado Português (BPP) junto do Tribunal do Comércio e diz que, do último relatório de 2020, “consta como ‘custo com pessoal’ 2,0 milhões de euros”.

Refere ainda que na rubrica “outros gastos administrativos” está inscrito o valor de 2,1 milhões de euros, mas sem ser especificado pela Comissão Liquidatária a que se referem esses custos.

“O facto é que somado ao ‘custo com pessoal’ tem-se uma despesa administrativa de, no mínimo, 4,1 milhões de euros anuais, valor que representa um verdadeiro escândalo se levarmos em conta que os credores esperam há mais de 11 anos” por serem compensados, afirma a Associação Privado Clientes.

Os lesados dizem que o processo não indica quem são os 28 trabalhadores nem o valor de remuneração de cada um deles, acrescentando que se for feita “uma conta rápida”, então, “em média, cada um desses 28 colaboradores custa mais de 70 mil euros anuais, pagos com o dinheiro dos credores”.

Quanto a valores fixo mensais, refere que de concreto o processo apenas refere as remunerações mensais propostas pelo Banco de Portugal e que o tribunal aceitou e fixou para 2021: o presidente, Manuel Paulo, ganha 4.650 euros por mês e os vogais José Pedro Simões e José Vítor Almeida ganham cada um 3.500 euros mensais.

Em 2020, a Comissão Liquidatária do BPP teve um prejuízo de 4,2 milhões de euros, ainda segundo o último relatório desse ano consultado pelos lesados do BPP.

Os lesados terminam a informação enviada a Lusa criticando a Comissão Liquidatária do BPP por, “por costume, tentar justificar os seus incumprimentos processuais sob o argumento de que ‘são parcos os meios humanos disponíveis'”, quando, dizem os lesados, apresenta “valores astronómicos relativos à remuneração de pessoal e custos administrativos”.

Os lesados do BPP têm protestado contra a Comissão Liquidatária (fizeram mesmo uma manifestação em setembro), exigindo que apresente o mapa de rateio e que haja pelo menos pagamentos parciais aos credores.

Da consulta do processo, os lesados dizem que o tribunal tem determinado que a Comissão Liquidatária apresente o mapa de rateio mas que esta “se tenta desenvencilhar de todas as formas do cumprimento de tal obrigação”.

Para os lesados, esta atuação da Comissão Liquidatária dá a entender que “se quer se perpetuar no cargo às custas dos credores”.

Criticam ainda os lesados que não constem ainda no processo junto do Tribunal do Comércio os relatórios trimestrais de 2021.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, verificou-se em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa.

Apesar da sua pequena dimensão, o caso BPP teve importantes repercussões devido a potenciais efeitos de contágio ao restante sistema quando se vivia uma crise financeira, emergindo como caso judicial e de supervisão, pondo em causa a ação do Banco de Portugal. Deu-se então início ao processo de liquidação, que ainda decorre.

A Comissão Liquidatária do BPP, nomeada pelo Banco de Portugal, entrou em funções em maio de 2010, sendo então presidida por Luís Máximo dos Santos, o atual vice-governador do Banco de Portugal. Atualmente é presidida por Manuel Mendes Paulo, quadro do Banco de Portugal.

O antigo presidente do BPP João Rendeiro, arguido em vários processos judiciais, envolvendo burla qualificada, falsificação de documentos e falsidade informática, e já condenado a prisão, estava desde setembro fugido à Justiça.

No sábado foi detido num hotel em Durban, na África do Sul, numa operação que resultou da cooperação entre as polícias portuguesa, angolana e sul-africana.

Rendeiro foi esta segunda-feira presente no tribunal, tendo a sessão sido adiada para terça-feira.

A defesa pede a libertação do ex-banqueiro sob fiança. Já o Ministério Público sul-africano opõe-se ao pedido da defesa, devido ao historial do ex-banqueiro.

Lesados querem Rendeiro a cumprir pena

A associação de lesados do BPP quer que João Rendeiro cumpra a pena de prisão que transitou em julgado e que também se faça justiça nos processos de ex-clientes contra o Estado e o Banco de Portugal.

“A Privado Clientes agradece as palavras que o diretor da Polícia Judiciária dirigiu aos lesados e defende que João Rendeiro deve cumprir a pena de cinco anos, que já foi transitada em julgamento, de forma a fazer cumprir a justiça”, disse à Lusa o presidente da Privado Clientes, Jaime Antunes, numa declaração enviada à Lusa.

O responsável defendeu ainda que, “da mesma forma, os tribunais devem resolver os processos que estão parados há 10 anos, contra o Estado português e contra o Banco de Portugal”, interpostos por ex-clientes do BPP.

Este último processo, de que fala a Privado Clientes, é contra o Banco de Portugal e refere-se a uma ação judicial interposta pela empresa Liminorke (o maior credor privado do BPP, empresa de que Jaime Antunes é presidente) pois perdeu 53 milhões de euros em depósitos que tinha no BPP.

Segundo o presidente da Privado Clientes, Jaime Antunes, o processo desta empresa “que congrega investimentos de 250 cidadãos portugueses” já foi “julgado há quatro anos e ainda aguarda sentença”. Já contra o Estado a Privado clientes tem um processo por privilégio de credores.

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Anacom lança consulta pública para aferir “interesse” no 5G ultrarrápido

A Anacom vai auscultar o mercado para saber se existe interesse na disponibilização de frequências na faixa dos 26 GHz, que permite o fornecimento de serviços 5G ultrarrápidos.

A Anacom lançou uma consulta pública para saber se o mercado de telecomunicações português tem interesse na disponibilização da banda dos 26 GHz, uma faixa do espetro eletromagnético que permite desenvolver serviços de 5G ultrarrápidos. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo regulador num comunicado.

A faixa dos 26 GHz é uma das identificadas a nível europeu como de interesse para a quinta geração móvel. Por ser uma frequência “ultra-elevada”, tem muito mais capacidade de transmissão de dados, mas as ondas propagam-se por distâncias mais curtas, pois têm mais dificuldade em penetrar objetos físicos.

“A Anacom decidiu auscultar o mercado para aferir do interesse na disponibilização de espetro na faixa dos 26 GHz, uma das que integra o conjunto de faixas pioneiras/prioritárias para o desenvolvimento do 5G”, indica a Anacom na referida nota. Em concreto, a dos 26 GHz, “por ter uma cobertura geográfica mais reduzida que as restantes faixas de frequências, mas uma muito mais elevada capacidade de transmissão de dados, pode vir a ser utilizada em pontos específicos e localizados”, explica o regulador.

“Esta faixa poderá servir, portanto, de complemento às redes móveis em operação, para fornecer elevada capacidade em locais de área reduzida, mas também para os designados ‘verticais’ (empresas, indústrias e organizações públicas que operam num determinado setor) que, através da sua utilização, podem usufruir de redes de elevada capacidade em locais específicos (tais como portos, fábricas, etc.) sem necessidade de recorrer aos serviços prestados pelos operadores móveis”, acrescenta a Anacom.

Quando fez a consulta pública antes do leilão do 5G, a Anacom notou o “interesse relevante do mercado nesta faixa, numa perspetiva de implementação futura do 5G”. No entanto, esse interesse não era “acompanhado por uma perspetiva definida sobre a utilidade a curto prazo desta faixa e do modo como esta devia ser disponibilizada pelo regulador”.

Os 26 GHz poderão ser disponibilizados, por exemplo, por via de um novo leilão de frequências. A consulta pública sobre os 26 GHz vai decorrer até ao final de janeiro.

(Notícia atualizada pela última vez ás 14h19)

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Presidente da República promulga Lei de Bases do Clima

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

A Assembleia da República aprovou a 5 de novembro a Lei de Bases do Clima, que condensa orientações para a política climática portuguesa e admite a antecipação da neutralidade carbónica do país.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta segunda-feira a Lei de Bases do Clima aprovada pelo Parlamento, que condensa orientações para a política climática portuguesa e admite a antecipação da neutralidade carbónica do país.

Numa breve nota no site oficial da Presidência da República, pode ler-se apenas que Marcelo Rebelo de Sousa “promulgou o decreto da Assembleia da República aprovando a Lei de Bases do Clima”.

A Assembleia da República aprovou a 5 de novembro a Lei de Bases do Clima, que condensa orientações para a política climática portuguesa e admite a antecipação da neutralidade carbónica do país.

O texto final da Lei, que juntou projetos de lei apresentados pelo PS, PSD, Verdes, PAN, Bloco de Esquerda e deputadas não-inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, foi aprovado em votação final global pelo PS, PSD, CDS-PP, Verdes, PAN, Chega deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, abstenção do PCP e voto contra da Iniciativa Liberal.

Além deste texto, o PCP apresentou um projeto de lei de bases do clima próprio, que foi rejeitado com os votos contra do PS, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega e abstenções do Bloco de Esquerda, PAN e deputadas não inscritas.

A lei estabelece que o parlamento aprovará “numa base quinquenal e num horizonte de 30 anos” metas nacionais de redução de emissões de gases de efeito de estufa”, assumindo que Portugal deverá reduzir – em relação aos valores de 2005 – as emissões em pelo menos 55% até 2030, entre 65% e 75% até 2040 e pelo menos 90% até 2050 e prevê-se a possibilidade de “antecipação da meta de neutralidade climática”, apontada para 2050 na estratégia nacional definida em 2019.

De acordo com o texto aprovado, as metas estabelecidas “devem ser revistas com vista a aumentar o seu grau de ambição, considerando, nomeadamente, os resultados obtidos em matéria de descarbonização e o novo conhecimento científico e tecnológico”.

A Lei prevê igualmente a adoção de uma meta de pelo menos 13 megatoneladas de dióxido de carbono a absorver pelo coberto florestal entre 2045 e 2050 O texto final da Lei de Bases do Clima começa por reconhecer uma “situação de emergência climática”, mas salienta que não se trata de “uma declaração de estado de emergência” como é previsto na Constituição.

Pretende-se que haja “uma transição rápida e socialmente equilibrada para uma economia sustentável” e para a neutralidade carbónica, “justiça climática” que assegure “a proteção das comunidades mais vulneráveis” e um caminho “sustentável e irreversível” para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

Todas as “medidas legislativas e investimentos públicos de maior envergadura” devem ser “avaliados estrategicamente” e devem ter-se em conta os seus “riscos associados às alterações climáticas” à luz dos pressupostos da lei aprovada.

Prevista na nova lei está a criação de um Conselho para a Ação Climática, um “órgão especializado composto por personalidades de reconhecido mérito” para fazer “estudos, avaliações e pareceres sobre a ação climática e legislação relacionada”, nomeadamente sobre o Orçamento Geral do Estado, e que terá funções consultivas “sobre o planeamento, a execução e a eficácia da política climática”.

A lei entrará em vigor no primeiro dia do segundo mês a seguir à publicação.

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Improove funde-se com a Impact e quer duplicar equipa em Portugal

A fusão é descrita com "um passo estratégico no sentido de manter a dianteira num mercado de alta competição". Nova empresa passa a ter 350 colaboradores em todo o mundo, 50 dos quais em Portugal.

A Improove vai fundir-se com a Impact, um “passo estratégico” para “manter a dianteira num mercado de alta competição” como o comércio eletrónico. A empresa resultante da operação, que adotará a designação Impact, será a “maior agência de comércio eletrónico independente a nível europeu”. Nos próximos dois anos, quer duplicar em Portugal o número de colaboradores, dos atuais 50 para 100.

“Com esta fusão passamos a ter em Portugal 50 colaboradores. Pretendemos duplicar a equipa nos próximos dois anos“, adianta José Balça, sócio-gerente da Improove em Portugal, em declarações à Pessoas.

A fusão é descrita com “um passo estratégico no sentido de manter a dianteira num mercado de alta competição”, informa numa nota de imprensa. “A união das duas empresas e respetivos talentos permite assegurar a cobertura de todas as principais plataformas tecnológicas, proporcionando ainda a atração de mais talento de topo para contribuir para a inovação das experiências comerciais”, refere a mesma nota.

Em conjunto, a companhia conta agora com mais de 350 colaboradores, 50 dos quais em Portugal — entre especialistas em comércio, engenheiros e designers –, distribuídos pelos sete escritórios em Portugal (Évora e Lisboa), Dinamarca, Suécia e Sérvia. O cofundador da Impact, Kasper Holst, será CEO do grupo, Per-Mattias Nordkvist (outro dos cofundadores) manterá a sua posição como sócio-gerente na Suécia e José Balça como sócio-gerente em Portugal.

Esta fusão é uma grande oportunidade para escalarmos as nossas operações em Portugal. Juntos, teremos meia centena de colaboradores no país com forte experiência em projetos internacionais. É também uma grande oportunidade para expandirmos o nosso portefólio de serviços e experiência para os nossos clientes e para o mercado português. Este é ainda um grande momento para atrair mais talentos que queiram juntar-se a esta grande viagem e ajudar a moldar um dos mais recentes players do e-commerce na Europa”, realça José Balça, sócio-gerente da Improove em Portugal, citado em comunicado.

“Ambas as empresas têm recebido múltiplas ofertas ao longo dos anos. Mas, em vez de vender ou abrir capital, optámos por fazer as coisas de forma diferente, ao reclamar a propriedade. Queremos concentrar-nos nas pessoas, na preservação da nossa cultura e em atrair ainda mais talento. Ao fazê-lo, estamos a preparar-nos para vencer a batalha contra os grandes players internacionais no mercado”, diz Kasper Holst, cofundador da Impact.

EPOS/Sennheiser, Arla, Jabra, Acne Studios e Marimekko, Tiffosi, Renova e hôma são alguns dos clientes das duas empresas.

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“Oncologista virtual” da Dioscope vence prémio internacional na luta contra o cancro

A startup portuguesa, que criou sistemas de apoio à decisão clínica em hospitais, arrecadou o prémio de "Top Project" e venceu o desafio de empreendedorismo "Hackathon".

A startup portuguesa Dioscope, que criou uma plataforma para a formação médica e criação de sistemas de apoio à decisão clínica em hospitais, foi a grande vencedora da competição internacional “Building Bridges, Beating Cancer”, organizada pela farmacêutica Novartis e pelo grupo nórdico Scanbalt. O “Top Project” vencedor da Dioscope é o “oncologista virtual”.

“Neste momento, as doenças oncológicas são a primeira causa de morte na Europa, enquanto em Portugal, são diagnosticados anualmente cerca de 40 mil casos de cancro. Para combater a falta de médicos especialistas em cancro que se faz sentir a nível global, a Dioscope criou o ‘oncologista virtual’, uma solução inovadora que presta ajuda aos médicos de família em tempo real, melhorando o diagnóstico e tratamento precoce dos doentes com cancro”, lê-se em comunicado.

Segundo a startup, os sistemas de apoio à decisão clínica são uma forma de melhorar a eficácia dos serviços hospitalares, previnem o erro médico e melhoram a articulação entre as várias especialidades. No entanto, o custo e a adaptação dos sistemas para cada hospital são ainda limitações para uma implementação generalizada. “Com a criação de uma plataforma de criação de sistemas de decisão customizáveis, a Dioscope conseguiu eliminar o esforço de desenvolvimento de um sistema próprio para cada hospital, mantendo a autonomia das equipas médicas na gestão e adaptação de cada algoritmo de decisão.”

O “Building Bridges, Beating Cancer” é um evento e uma competição internacional de empreendedorismo que procura soluções inovadoras no âmbito da saúde digital para eliminar as diferenças e desigualdades no acesso ao tratamento do cancro na Europa. Entre faculdades, centros de pesquisa e startups, a Dioscope foi a única vencedora das duas competições a concurso: arrecadou o prémio de “Top Project”, para a melhor iniciativa que está a quebrar barreiras no acesso às terapias oncológicas, e venceu o desafio de empreendedorismo “Hackathon”, que decorreu entre os dias 22 e 26 de novembro.

Fundada em 2018 pelo médico Tomás Pessoa e Costa, a Dioscope é uma startup de formação médica e criação de sistemas. No ano passado, foi a primeira empresa portuguesa a vencer os “WSA European Young Innovators”, iniciativa do âmbito da ONU que premeia os projetos europeus com maior impacto social.

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ARS-Norte desaconselha aglomeração de pessoas a partir desta segunda-feira

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

A Administração Regional de Saúde do Norte desaconselhou esta segunda-feira os eventos, festas e jantares que promovam a aglomeração de pessoas, dada a imprevisibilidade da evolução da Covid-19.

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) desaconselhou esta segunda-feira a realização de eventos, festas e jantares que promovam a aglomeração de pessoas, com efeitos imediatos, dada a imprevisibilidade da evolução epidemiológica da Covid-19.

“A atual situação epidemiológica nacional e regional, relativa à pandemia por Covid-19, é caracterizada por um elevado grau de incerteza, devido à dinâmica de circulação de vários vírus nos meses de inverno e à emergência de uma nova variante de preocupação de SARS-CoV-2”, refere a ARS-Norte.

Em comunicado, a ARS-Norte considera que “esta imprevisibilidade da evolução epidemiológica da Covid-19, implica uma avaliação de risco contínua e, de acordo com o nível de risco apurado, a reavaliação das medidas de saúde pública implementadas”.

“Independentemente do cumprimento integral de todas as medidas de saúde pública preconizadas, o risco de transmissão de infeção por SARS-CoV-2, particularmente em eventos de cariz social favorecedores de aglomeração de pessoas, de comportamentos de proximidade e de contacto físico, é real e não pode ser anulado”, sublinha.

A autoridade de saúde do Norte lembra que “continuam a ocorrer casos/surtos relacionados com eventos sociais promotores da agregação de pessoas, dada a circulação de pessoas infetadas, com ou sem sintomas, ainda que com um esforço de testagem prévia”.

Defende, por isso, que é “fundamental que todos aqueles que pretendem realizar eventos durante a pandemia, ainda que nos limites do enquadramento legal, ponderem o risco a que se estão a submeter, assim como aos demais participantes, tendo a responsabilidade de aplicar as medidas de redução de risco e de cumprir, promover e garantir o cumprimento da legislação vigente aplicável, bem como das normas, orientações e recomendações da Direção-Geral da Saúde”.

Refere que as autoridades de saúde da região Norte manterão o acompanhamento da situação epidemiológica, ajustando a intervenção em saúde pública, de acordo com a avaliação de risco.

A ARS-Norte reitera que é “fundamental manter elevada atenção ao aparecimento de sintomas de Covid-19, nomeadamente, febre, tosse (de novo, agravada ou associada a dores de cabeça ou dores generalizadas do corpo), dificuldade respiratória ou perda total ou parcial do olfato ou do paladar, de início súbito”, e no caso do aparecimento destes sintomas, contactar o Centro de Contacto do SNS 24 (808 24 24 24), bem como dar cumprimento às medidas de prevenção e controlo determinadas pelas autoridades de saúde territorialmente competentes.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, entre mais de 269,02 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.658 pessoas e foram contabilizados 1.192.288 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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É oficial. UEFA vai repetir sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões

Após um erro técnico ocorrido durante o sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões, a UEFA anuncia que repetirá o sorteio esta segunda-feira à tarde.

A UEFA anunciou que o sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões vai ser repetido esta segunda-feira à tarde, após ter ocorrido um erro técnico durante o evento para decidir a próxima fase da prova milionária.

Num comunicado publicado nas plataformas oficiais, o organismo que tutela as competições europeias revelou ter existido um “problema técnico com o software de um fornecedor de serviços externos” durante o sorteio da Liga dos Campeões.

“Na sequência de um problema técnico com o software de um fornecedor de serviços externos, que dá instruções aos funcionários sobre quais as equipas elegíveis para jogar entre si, ocorreu um erro no sorteio dos oitavos de final da UEFA Champions League“, afirmou a UEFA.

O organismo liderado por Aleksander Čeferin acrescentou ainda que um novo sorteio vai realizar-se esta segunda-feira, às 14 horas, na cidade de Nyon.

Perante a insólita situação, os destinos que tinham ficado traçados esta manhã para o Sporting (que iria enfrentar a Juventus) e Benfica (Real Madrid) ficam sem efeito.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h14)

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Comissão que acompanha PRR terá apoio técnico

A Comissão Nacional de Acompanhamento, liderada por António Costa e Silva, vai ter direito a apoio técnico através da estrutura de missão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A Comissão Nacional de Acompanhamento (CNA) do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai ter direito a um funcionário para apoiar os trabalhos desta comissão. O apoio logístico e administrativo é da responsabilidade da estrutura de missão Recuperar Portugal, que é o braço executivo da gestão do PRR nacional.

“Para o desempenho cabal das funções que foram legalmente atribuídas à Comissão Nacional de Acompanhamento torna-se necessário que a mesma disponha de um elemento com funções de apoio aos respetivos trabalhos, pelo que para o efeito procede-se à alteração da Resolução do Conselho de Ministros n.º 46-B/2021, de 4 de maio, que criou a Estrutura de Missão «Recuperar Portugal»”, lê-se na resolução de Conselho de Ministros publicada esta segunda-feira em Diário da República.

António Costa e Silva é o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento (CNA) do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) desde maio deste ano. Dentro da comissão há representantes dos parceiros sociais, associações empresariais, sindicatos, CCDR, comunidades intermunicipais, a presidência da associação dos municípios e das freguesias, a representação do Conselho de Reitores, dos politécnicos, do Conselho Científico Nacional e depois de todos os órgãos do setor social, das mutualidades, as misericórdias.

Álvaro Fernando de Oliveira Costa, Carlos Farinha Rodrigues, João Abel Peças Lopes, José Manuel dos Santos Fernandes, Maria Júlia Fonseca Seixas, Maria Leonor Prata Cerqueira Sopas, Maria Manuela Magalhães de Albuquerque Veloso, Rogério dos Santos Carapuça e Teresa Sá Marques foram as personalidades escolhidas para fazer parte da CNA. Haverá dois a três plenários por ano, de acordo com o presidente da estrutura.

O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, já disse que a CNA “tem toda a legitimidade para fazer todo o tipo de recomendações que ajudaram a corrigir o tiro” da execução do plano. A comissão terá, como o próprio nome indica, “uma função de acompanhamento e de análise da evolução da execução” do PRR, disse o ministro do Planeamento, referindo que o seu papel será sinalizar “o que vai bem, o que vai menos bem e também identificar os casos que vai mal”. “Em função dessa análise, cabe com toda a liberdade emitir recomendações”, disse.

Anteriormente, o autor da visão estratégia da recuperação pós-pandemia, um documento que antecedeu ao PRR, disse que a “comissão de acompanhamento do PRR deve poder travar projetos”. Além disso, “pode haver projetos que são executados, depois faz-se o balanço e podem ser corrigidos”, especificou.

Na versão final do PRR lê-se que “à Comissão Nacional de Acompanhamento, sede privilegiada para a parceria institucional, económica e social, cabe a verificação da execução do PRR e dos seus resultados, a promoção da sua adequada divulgação junto dos cidadãos, empresas e outras organizações, bem como a análise dos fatores que afetam o desempenho da execução, podendo propor recomendações“. São cinco as tarefas definidas:

  • Acompanhar a execução do PRR, desenvolvendo as iniciativas que considere oportunas, designadamente na esfera territorial, envolvendo os atores regionais e locais;
  • Acompanhar as medidas de informação, comunicação e de promoção de uma maior transparência, participando ativamente na definição dos modelos a utilizar;
  • Acompanhar os progressos na implementação do PRR e propor recomendações de melhoria dos mecanismos de implementação;
  • Emitir parecer sobre os relatórios semestrais ou anuais de monitorização apresentados pela estrutura de missão “Recuperar Portugal”, podendo efetuar recomendações;
  • Analisar os relatórios de avaliação de resultados e de impacto do PRR.

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Após estagnação em 2020, produções agrícolas floresceram este ano

O rendimento da atividade agrícola deverá crescer 11,1% em 2021, face a 2020, ano de estagnação das produções agrícolas.

Depois de ter estagnado (-0,1%) em 2020, ano marcado pela incerteza da pandemia, o rendimento da atividade agrícola deverá crescer 11,1% em 2021, de acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE). As colheitas foram mais proveitosas este ano, assim como a produção animal, num período de aumento generalizado de preços.

“De acordo com a primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura (CEA) para 2021, o Rendimento da atividade agrícola, em termos reais, por unidade de trabalho ano (UTA), deverá registar um aumento de 11,1%, em consequência dos acréscimos previstos para o Valor Acrescentado Bruto (VAB) (+9,0%) e para os Outros subsídios à produção (+9,7%), após uma quase estagnação em 2020 (-0,1%)”, revela esta segunda-feira o gabinete de estatísticas.

O peso do VAB, o valor acrescentado bruto, do ramo agrícola — o qual deverá atingir um máximo histórico este ano — deverá aumentar de 1,9% em 2020 para 2% em 2021.

Na produção vegetal, o crescimento de 16,5% “decorre de acréscimos em volume e em preço (+10,1% e +5,8%, respetivamente)”, destacando-se os vegetais e produtos hortícolas — em especial o tomate para indústria com o volume a crescer 25% e o rendimento unitário em “níveis historicamente elevados” — e os frutos, entre os quais se sobressai a maçã, pera, cereja, amêndoa, frutos tropicais e azeitona.

Em vários destes produtos registou-se a campanha mais produtiva das últimas três ou mais décadas. Por exemplo, no caso da maça “esta campanha posiciona-se, assim, como a segunda mais produtiva dos últimos 35 anos (apenas ultrapassada pela de 2019)”. “Em grande parte dos frutos verificou-se uma boa qualidade do produto, com forte procura e aumento de transações“, diz o INE.

No que respeita ao preço dos frutos, estima-se um aumento (+8,7%), para o que contribuíram especialmente a maçã, o kiwi, os frutos de pequena baga, a castanha e o abacate. Em contraciclo esteve a cereja que, com uma produção três vezes superior à de 2020, registou uma queda acentuada do preço (-37,5%).

A produção animal também vai crescer face a 2020, mas a um ritmo inferior (+2,9%), “em resultado do aumento, quer do volume (1,4%), quer dos preços de base (+1,4%)”, explica o INE, notando que as “produções de bovinos, ovinos e caprinos, aves, leite e ovos deverão ser determinantes para aquela evolução em termos nominais”.

Houve um maior abate de animais, quer jovens quer adultos, transversal a todas as categorias, o que é explicado pela “recuperação relativamente às dificuldades de escoamento sentidas por este setor em 2020, como consequência da conjuntura gerada pela COVID-19”. A exceção foram os suínos com uma queda tanto em volume (-0,2%) como em preço (-6,1%) face a 2020.

“A produção revela alguma recuperação do impacto da pandemia, sobretudo no subsetor da carne de leitão, particularmente afetado pelo encerramento da restauração”, começa por dizer o INE, explicando, porém, que “as boas perspetivas verificadas no início do ano” foram prejudicadas pelo “aparecimento de focos de Peste Suína Africana na Europa”, além da diminuição das importações de carne de porco pela China.

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Morais Leitão começa a usar ferramenta de time capture

A Morais Leitão adotou o TIQ Time, que assenta em tecnologia avançada para permitir a captura e organização do registo do tempo dedicado à prestação de clientes.

A Morais Leitão adotou recentemente uma nova ferramenta de time capture, o TIQ Time, que assenta em tecnologia avançada para permitir a captura e organização do registo do tempo dedicado à prestação de serviços dos clientes.

“O TIQ Time desempenhará a partir de 2022 um papel fundamental na otimização dos tempos alocados à prestação de serviços jurídicos, permitindo maior transparência e uma gestão de assuntos e projetos mais eficiente”, segundo comunicado do escritório.

Esta solução integra-se com todas as ferramentas de trabalho (Microsoft Office, Outlook, Teams, iManage, Acrobat Reader, entre outros), capturando o movimento ou ação em documentos ou ficheiros.

“A escolha do TIQ Time reafirma a aposta contínua da Morais Leitão no desenvolvimento tecnológico e inovador, simplificando cada vez mais a necessária componente de gestão de projeto”, diz a mesma nota.

Magda Viçoso, sócia e administradora da Morais Leitão, comenta que “a integração das ferramentas certas na gestão da relação com o cliente fará cada vez mais a diferença para reafirmar diariamente os nossos valores de foco no cliente, eficiência e rigor. A integração com o TIQ Time já demostrou trazer uma mais valia para esta reafirmação.”

Para Nick Schils, CEO e fundador da TIQ, “a inovação jurídica não se cinge apenas à utilização de novas tecnologias, permite também às empresas a prestação de um serviço melhor aos seus clientes. Neste projeto, e para alcançar precisamente este objetivo, a nossa equipa trabalhou de perto com as equipas de inovação e TI da Morais Leitão. O resultado traduziu-se numa forma mais segura e eficiente de captura e registo de tempos, adaptada à natureza inovadora da empresa”.

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FC Porto contra Lazio e Sp. Braga com o Sheriff no playoff da Liga Europa

  • ECO e Lusa
  • 13 Dezembro 2021

A equipa de Sérgio Conceição e o conjunto minhoto ficaram a conhecer esta segunda-feira os clubes que irão defrontar na próxima fase da Liga Europa.

Depois de conhecidos os destinos das equipas portuguesas na Liga dos Campeões, foi a vez do FC Porto e Sp. Braga ficarem a saber os adversários que irão enfrentar no playoff de acesso aos oitavos de final da Liga Europa. O sorteio desta segunda-feira, realizado na cidade de Nyon, colocou a Lazio na rota dos dragões e o Sheriff na dos arsenalistas.

A formação comandada por Sérgio Conceição, que caiu da Liga dos Campeões, ao ser terceira do Grupo B, atrás de Liverpool e Atlético de Madrid, joga o primeiro jogo no Dragão, em 17 de fevereiro, e o segundo em Roma, em 24.

Os azuis e brancos disputaram o acesso aos ‘oitavos’ cinco vezes, qualificando-se em 2010/11 (Sevilha) e 2013/14 (Eintracht Frankfurt) e sendo eliminados em 2011/12 (Manchester City), 2015/16 (Borussia Dortmund) e 2019/20 (Bayer Leverkusen).

Já o conjunto de Carlos Carvalhal, segundo do Grupo F, atrás do Estrela Vermelha, que se qualificou diretamente para os ‘oitavos’, joga o primeiro jogo fora, em 17 de fevereiro, e o segundo em casa, a 24 do mesmo mês.

Os arsenalistas disputaram o acesso aos ‘oitavos’ seis vezes, qualificando-se em 2010/11 (Lech Poznan) e 2015/16 (Sion) e sendo eliminados em 2011/12 (Besiktas), 2017/18 (Marselha), 2019/20 (Rangers) e 2020/21 (Roma).

Fique a conhecer os restantes duelos do playoff de acesso aos oitavos de final da Liga Europa:

  • Sevilha – Dínamo Zagreb
  • Atalanta – Olympiacos
  • Leipzig – Real Sociedad
  • Barcelona – Nápoles
  • Zenit – Betis
  • Dortmund – Rangers
  • Sheriff – Sp. Braga
  • FC Porto – Lazio

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Negócios nos serviços aumentam 15,7% em outubro ultrapassando valor de 2019

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

Comércio por grosso, reparação de veículos automóveis e motociclos e as atividades de informação e comunicação mantiveram-se em patamares superiores ao período pré-pandemia.

O índice de volume de negócios nos serviços aumentou 15,7% em outubro, em termos homólogos, e pela primeira vez desde o início da pandemia apresentou um valor superior (1,4%) ao homólogo no ano de 2019, revelou o INE.

O Instituto Nacional de Estatística (INE), na publicação divulgada esta segunda-feira, explica que o aumento em outubro de 2,7 pontos percentuais (PP) face a setembro, reflete em larga medida um efeito de base dado que a comparação incide em meses de 2020 ainda afetados pela pandemia, muito em particular nas atividades de transportes e alojamento e restauração.

Desde o começo da crise sanitária, outubro é o primeiro mês a registar um valor superior ao homólogo no ano de 2019 (1,4%), tendo todas as secções contribuído positivamente para a variação do índice total, mas a do comércio por grosso, comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos foi a que deu maior contributo, ao registar uma subida homóloga de 11% (11,6% em setembro).

Índice de Volume de Negócios nos Serviços (2015=100)

O comércio por grosso, reparação de veículos automóveis e motociclos e as atividades de informação e comunicação mantiveram-se em patamares superiores ao período pré-pandemia, aumentando o comércio por grosso 16,2%, menos 0,2 pontos percentuais do que no período precedente, e o comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos voltou a diminuir (5,3%), tendência que se regista desde julho, e acima da queda de 3,2% em setembro.

Os transportes e armazenagem e as atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares registaram níveis de atividade sensivelmente semelhantes ao período anterior à crise pandémica, segundo o instituto.

Os transportes e armazenagem subiram 33,1% (14,8% no período anterior), destacando-se os transportes aéreos, que continuaram o processo de recuperação, registando uma subida homóloga de 142,4% (70,5% no mês anterior), mas ainda assim, o índice desta divisão foi 30,2% inferior ao de outubro de 2019.

O alojamento, restauração e similares registou um aumento de 45,8%, superior ao de 26,5% no período anterior, tendo o alojamento subido 159,4% (82,6% no mês precedente) e a restauração e similares 29,4% (16,9% em setembro). Comparativamente com outubro de 2019, o índice desta secção foi ainda inferior em 8,8%.

A variação em cadeia do índice global foi 3,7%, acelerando face a setembro (variação de 2,9%).

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, apresentaram subidas homólogas de 2,3%, 3,7% e 0,9%, respetivamente, contra 1,9%, 2,9% e 0,4% em setembro, pela mesma ordem.

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