Apenas alguns passaportes ficam isentos de vistos a partir de janeiro na CPLP

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2021

Só os passaportes diplomáticos, oficiais, especiais e de serviço ficam isentos de vistos a partir de janeiro de 2022. Acordo abrange por enquanto 3 países: Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Os passaportes diplomáticos, oficiais, especiais e de serviço passam a estar isentos de vistos a partir de 1 de janeiro de 2022 para Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, que ratificaram o acordo de mobilidade da CPLP.

Segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), apenas uma das modalidades de mobilidade previstas no acordo – “a isenção de vistos a favor dos titulares de passaportes diplomáticos, oficiais, especiais e de serviço – decorre imediatamente da entrada em vigor do acordo”, no início do próximo ano.

O acordo de mobilidade, adianta a organização lusófona, entrará em vigor em 1 de janeiro apenas para Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, que já entregaram ao secretariado-executivo da organização os respetivos instrumentos de ratificação – como Portugal fez na quinta-feira, pelas mãos do primeiro-ministro, António Costa.

Ou seja, da entrada em vigor do acordo “não decorre a imediata aplicação de regime de isenção de vistos na CPLP, nem mesmo” para estes três países. “O acordo estabelece a base legal sobre a qual se construirá uma maior mobilidade e circulação no espaço da CPLP”, e que identifica, de forma “não exaustiva, as diferentes modalidades de mobilidade”.

De acordo com a mesma nota, a “aplicação de outras modalidades de mobilidade (como, por exemplo, isenção de vistos em passaportes comuns) exige o estabelecimento de instrumentos adicionais de parceria entre duas ou mais partes”.

“Nestes instrumentos, os Estados-parte (i.e., aqueles onde o acordo está em vigor) escolhem livremente as modalidades de mobilidade, os grupos abrangidos e as outras partes com as quais estabelecem a referida parceria, em linha como o princípio da flexibilidade previsto no acordo”, também chamado de “geometria variável”.

Para os restantes Estados-membros, e tal como previsto no acordo, a entrada em vigor ocorrerá após a entrega dos respetivos instrumentos de ratificação ao secretariado.

Em declarações à RTP, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, explicou esta sexta-feira que o novo regime, que exigirá ainda uma “adaptação da legislação nacional”, irá aplicar-se aos “cidadãos de todos os outros países de língua portuguesa”.

“A partir do próximo ano, aqueles que venham residir para fins de estudo ou de trabalho só precisarão de mostrar que são eles, portanto, com cartão de identidade, que têm o passaporte necessário para realizar a viagem e que têm a sua situação criminal bem”, referiu.

O acordo, acrescentou, “não significa a facilitação dos vistos de curta duração: os vistos Schengen, de turismo, continuarão a ser necessários”, mas “os vistos nacionais, para estudo ou trabalho, passarão a ser automaticamente concedidos”.

O acordo de mobilidade foi assinado em Luanda, em 17 de julho, na XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, na qual Angola assumiu a presidência da organização até 2023.

António Costa entregou na quinta-feira ao secretário-executivo da CPLP, Zacarias da Costa, o instrumento de ratificação por Portugal do Acordo sobre a Mobilidade entre os Estados-membros da organização, destacando tratar-se de “um ato de afirmação política muito importante”.

Dos restantes Estados-membros, Moçambique já ratificou o documento, mas ainda não formalizou a sua entrega junto da CPLP, e Angola e a Guiné-Bissau já o aprovaram ao nível do parlamento.

O acordo, para entrar em vigor, precisava de ser ratificado por três dos nove países da organização. A proposta de acordo sobre mobilidade estabelece um “quadro de cooperação” entre todos os Estados-membros de uma forma “flexível e variável” e, na prática, abrange qualquer cidadão.

Aos Estados é facultado um leque de soluções que lhes permitem assumir “compromissos decorrentes da mobilidade de forma progressiva e com níveis diferenciados de integração”, tendo em conta as suas próprias especificidades internas, na sua dimensão política, social e administrativa.

Neste contexto, têm a “liberdade (…) na escolha das modalidades de mobilidade, das categorias de pessoas abrangidas”, bem como dos países da comunidade com os quais pretendam estabelecer as parcerias.

O acordo define que a mobilidade CPLP abrange os titulares de passaportes diplomáticos, oficiais, especiais e de serviço e os passaportes ordinários.

A questão da facilitação da circulação tem vindo a ser debatida na CPLP há cerca de duas décadas, mas teve um maior impulso com uma proposta mais concreta apresentada por Portugal na cimeira de Brasília, em 2016, e tornou-se a prioridade da presidência rotativa da organização de Cabo Verde, de 2018 a 2021.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP, organização que este ano comemora 25 anos.

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Depois de reforçar na EDP, fundo de pensões do Canadá entra na corrida ao malparado do Montepio

O Canada Pension Plan Investment Board foi um dos investidores que apresentou proposta firme para comprar uma carteira de crédito de 260 milhões do Banco Montepio.

O fundo de pensões do Canadá acabou que reforçar na EDP, onde já tem uma posição de 5% avaliada em mais de 900 milhões de euros, mas quer investir mais dinheiro em Portugal. É um dos investidores que estão na corrida para comprar uma carteira de crédito malparado de 260 milhões do Banco Montepio, segundo as informações recolhidas pelo ECO.

Os interessados no chamado “Projeto Gerês” tiveram de submeter as ofertas vinculativas até esta quarta-feira. Fontes do mercado adiantaram ao ECO que o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), um fundo de 500 mil milhões de dólares, apresentou uma binding offer, mas tem concorrência de pelo menos mais dois investidores: a Arrow e a Tilden.

O “Projeto Gerês” contempla uma carteira de crédito em incumprimento granular. Chegou ao mercado no final de outubro e está a caminho da reta final. A operação de venda está a ser gerida pela KPMG. O montante de 260 milhões diz respeito ao valor dos créditos em termos brutos, isto é, não inclui as imparidades registadas pelo banco para este conjunto de contratos de empréstimos.

O Banco Montepio tem sido pressionado pelo Banco de Portugal para resolver o seu problema com ativos problemáticos. Banco e o seu acionista, a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), estão a estudar a viabilidade de uma operação de grande envergadura que visa retirar uma carteira de mais de mil milhões de euros em malparado e imobiliário para um veículo especializado.

O presidente da mutualista, Virgílio Lima, afirmou em entrevista ao ECO que espera que a operação seja concretizada pois permitiria “uma recapitalização implícita do banco”, diminuindo as fragilidades da instituição financeira. Adiantou ainda que muitos investidores estão a olhar para a transação.

O Banco Montepio chegou a setembro com um rácio NPE (non performing exposures) de 9,3%, um dos mais elevados do sistema nacional, onde a média se encontra abaixo dos 5%. Por causa disso tem sido alvo de reparos da parte das agências de rating.

Contactado pelo ECO sobre a venda do “Projeto Gerês”, o banco não quis fazer qualquer comentário.

Esta semana, o banco anunciou uma operação de venda de 40 mil contratos de crédito ao consumo performing no valor bruto de 360 milhões de euros, através de uma operação de titularização de créditos colocada junto de investidores internacionais. Esta operação, que envolveu a participada Montepio Crédito, permitirá reduzir o volume de ativos ponderados pelo risco em cerca de 265 milhões de euros e reforçar os rácios de capital.

O Banco Montepio registou um prejuízo de 14,2 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, com o resultado a ser sobretudo penalizado pelos custos com a reestruturação em curso.

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Paulo Campos e Costa Pina acusados de participação económica em negócio

  • ECO e Lusa
  • 10 Dezembro 2021

Ministério Público acusou dois ex-secretários de Estado de terem prejudicado o Estado na negociação de concessões rodoviárias em regime de Parceria Público-Privada.

Nove ano depois de investigação, o Ministério Público (MP) encerrou a investigação do caso das Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias com uma acusação contra dois ex-secretários de Estado do Governo de José Sócrates: Paulo Campos (Obras Públicas) e Carlos Costa Pina (Tesouro), avança o Observador (acesso pago).

Paulo Campos foi acusado de dez crimes de participação económica em negócio pelo alegado benefício de várias concessionárias rodoviárias na negociação das subconcessões e na renegociação de várias autoestradas Sem Custos Para o Utilizador (SCUT).

Desses dez crimes, cinco ilícitos de participação económica em negócio são igualmente imputados a Carlos Costa Pina, atual administrador da Galp, em regime de coautoria com Paulo Campos. Um segundo grupo de cinco crimes de participação económica em negócio foi imputado a Rui Manteigas, ex-administrador da Estradas de Portugal.

Após quase uma década de investigação, o MP fez também um “arquivamento parcial” do inquérito que chegou a ter como arguidos os ex-ministros Mário Lino, António Mendonça e Fernando Teixeira dos Santos. Na investigação do MP foram analisados “diversos contratos de PPP do setor rodoviário, celebrados pelo Estado português” durante a governação de José Sócrates, segundo a nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República.

Estes contratos diziam respeito “à alteração dos contratos de concessão celebrados com o Grupo Ascendi, com a introdução de portagens nas ex-SCUT (Costa de Prata, Grande Porto e Beira Litoral e Alta) e a renegociação de 2010 das concessões portajadas do Norte e da Grande Lisboa”, bem como os “contratos de subconcessão celebrados, entre 2009 e 2010, pela EP – Estradas de Portugal, S.A. com as subconcessionárias do Algarve Litoral, Transmontana, do Douro Interior, do Baixo Alentejo e do Litoral Oeste”.

Em declarações à Lusa, Rogério Alves, advogado do ex-secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos, salientou a queda dos outros crimes pelos quais os arguidos chegaram a estar indiciados, nomeadamente corrupção e branqueamento de capitais. “Vou ler atentamente e digerir esta acusação, que levou 10 anos de investigação e que desaguou num único tipo de crime: participação económica em negócio. Em devido tempo no processo tomaremos as decisões adequadas”, afirmou Rogério Alves.

O ECO contactou a Galp sobre o impacto desta acusação no mandato do administrador Costa Pina, mas a empresa não quis fazer qualquer comentário sobre o assunto.

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Santander condenado a pagar 67,8 milhões por retirar convite a CEO

O banco Santander foi condenado, por um tribunal em Madrid, a pagar 67,8 milhões de euros pela retirada de um convite feito ao banqueiro italiano Andrea Orcel, para ocupar o cargo de CEO.

O banco Santander foi condenado, por um tribunal em Madrid, a pagar 67,8 milhões de euros pela retirada de um convite feito ao banqueiro italiano Andrea Orcel, para ocupar o cargo de CEO, de acordo com a Reuters (acesso condicionado e em inglês).

A decisão chega três anos depois do banco espanhol anunciar planos para fazer de Orcel, um dos investidores mais conhecidos da Europa e atual CEO do UniCredit italiano, o seu presidente executivo (CEO).

O Santander anunciou em 2018 a substituição do anterior presidente executivo, Jose Antonio Alvarez, por Andrea Orcel, sendo que a nomeação deveria entrar em vigor em inícios de 2019 após aprovação.

As reações dos analistas foram mistas, visto Orcel ser proveniente de um banco de investimento suíço e o Santander ser principalmente um banco de retalho. A chairman do banco espanhol, Ana Botin, assegurou que o banco espanhol não estava a planear nenhuma mudança de estratégia.

Depois de Orcel se demitir do banco suíço de investimento UBS, e aceitar a oferta do Santander em janeiro, o banco espanhol voltou atrás na sua oferta, argumentando que a compensação do banqueiro italiano excedia em muito as expectativas iniciais. O Santander ainda ofereceu em março uma posição sénior ao banqueiro, mas Orcel recusou a oferta e, em resposta, processou o banco espanhol por quebra de contrato.

Botin e Orcel foram a tribunal pela primeira vez em maio, e a audiência pública ficou concluída em outubro depois do presidente do UBS, Axel Weber, testemunhar que o banco suíço não pagaria qualquer indemnização a Orcel no caso de demissão em benefício do banco espanhol.

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PME: 7 razões para aderir ao UNI by Universo Negócios

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  • 10 Dezembro 2021

Os seus clientes precisam de soluções de pagamentos automáticos, simples e fraccionados? A gestão do negócio e um serviço a clientes rápido, simples e seguro pode estar na palma da sua mão.

Se é dono de um negócio, é provável que já se tenha deparado com pedidos de clientes por uma solução simples de aceitação e fracionamento de pagamentos. O UNI é um terminal de pagamentos que aceita todos os cartões com uma taxa única por cada transação e com um conjunto de aplicações úteis para gerir os negócios, sem ter de mudar de banco.

A partir de algumas situações reais, com as quais com certeza já se cruzou no dia-a-dia das operações, explicamos porque é que uma solução deste tipo pode ser fundamental para aumentar as vendas e prestar um melhor serviço aos clientes.

Este mês surge um cliente que pretende comprar um sofá. O custo completo de compra e entrega do sofá custa 600 euros e não lhe dá jeito pagar na totalidade. O que faz?

Se o seu estabelecimento aderir ao UNI, os seus clientes podem dividir os pagamentos no TPA ao pagar com o Cartão Universo (com possibilidades de 3x sem Juros; 6 x com juros; ou 12x com juros*). O cliente que pagar este valor de 600 euros com o Cartão Universo, escolhendo a modalidade 3x sem juros, irá na verdade pagar 200 euros por mês durante três meses. Já o seu estabelecimento, receberá no imediato o valor total da compra.

A solução UNI é mais simples do que as tradicionais soluções de financiamento?

Sim. Com o UNI não é necessário efetuar qualquer processo de adesão ou pedir ao cliente qualquer documento. Se o cliente tiver Cartão Universo, basta utilizar o mesmo para efetuar o pagamento (obrigatório pagar com chip) e selecionar a modalidade de pagamento que pretende (por exemplo, 3x sem juros).

Mas existem assim tantos clientes com Cartão Universo?

Neste momento, o Cartão Universo tem perto de 1 milhão de clientes, sendo o segundo maior emissor de cartões de crédito em Portugal. Este cartão não tem qualquer anuidade ou custo de manutenção associado.

Para além da solução de financiamento, o UNI inclui mais algum serviço?

Sim. O UNI inclui um Terminal de Pagamentos Automáticos que permite receber pagamentos com todos os cartões, tal como nos tradicionais TPA. Para além disso, incorpora sem qualquer custo adicional várias aplicações úteis para o seu negócio.

Dificuldades em receber pagamentos por cartões de crédito devido ao custo das operações?

Através do UNI by Universo, Terminal de Pagamentos Automáticos, consegue receber pagamentos com todos os cartões de crédito e débito nacionais e internacionais, Visa e Mastercard, com uma taxa fixa por transação. Na oferta da banca tradicional, existe uma taxa diferente para cada tipo de cartão – a solução UNI é simples: aceita todos os cartões com a mesma taxa.

Pretende contratar novos TPA mas não quer mudar de banco?

Na adesão ao UNI não precisa de abrir uma nova conta bancária. Basta indicar o IBAN onde pretende receber os fundos do TPA e estes serão disponibilizados na sua conta no dia útil seguinte.

Premiamos a utilização do UNI nos nossos clientes. Quer saber como?

O UNI premeia os clientes que utilizem o TPA com regularidade. Neste caso, os clientes que ultrapassem determinado patamar de transações no TPA, isentam a mensalidade ficando assim sem qualquer custo fixo associado ao UNI. O UNI oferece também uma aplicação de Sugestões Comerciais para sugerirem os produtos UNI a clientes e, caso estes adiram ao serviço, os clientes recebem uma comissão fixa mensal.

Gostava de premiar os seus clientes mais frequentes e informá-los das suas marcações?

Cada vez mais assistimos à criação de programas de fidelização para os clientes finais de modo a incentivar o seu retorno regular à loja. Através da aplicação Cliente Frequente pode criar cartões de clientes virtuais, atribuir e rebater pontos aos seus clientes mais frequentes. Por outro lado, é cada vez mais importante a componente de comunicação com os clientes. Com o UNI, pode utilizar a aplicação Agendamentos e Alertas, disponível no TPA, para efetuar marcações. A aplicação envia automaticamente os lembretes dos agendamentos através de um SMS para os clientes, sem qualquer custo adicional.

Achou o produto inovador e disruptivo? Poderá aderir ao UNI através do website www.universosnegocios.pt. Esta adesão não implica a abertura de nenhuma conta bancária adicional.

*Cartão Universo: TAEG 15,6%; exemplo para limite de crédito de 1.500€, reembolsado em 12 meses, TAN 14,27%. Crédito concedido pela Universo, IME, S.A.

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PRR assegura um terço do financiamento dos Centros de Tecnologia e Inovação

Centros de Tecnologia e Inovação vão ter financiamento plurianual. Cerca de um terço é suportado com verbas do PRR (186 milhões de euros) "para evitar sobressaltos na gestão", diz Siza Vieira.

O Governo aprovou o novo regime jurídico dos Centros de Tecnologia e Inovação, que fazem a interface entre o sistema científico e tecnológico e as empresas. Um terço do financiamento passa a ser assegurado de forma plurianual com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), revelou ao ECO o ministro da Economia. Estão reservados 186 milhões de euros para esta medida. A entrada em vigor deste regime é uma das reformas com que o Executivo se comprometeu nos últimos três meses do ano.

O diploma aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira cria a figura dos Centros de Tecnologia e Inovação, que integram o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e sucedem aos Centros Tecnológicos do têxtil, do calçado, da metalomecânica, etc, e aos Centros de Interface. Estes novos centros “são entidades que atuam no espaço intermédio do sistema de inovação dedicando-se à produção, difusão e transmissão de conhecimento, orientado para as empresas e para a criação de valor económico, contribuindo para a prossecução de objetivos de política pública”, pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.

O conjunto de centros tecnológicos que o país tem “têm vindo a permitir às pequenas e médias empresas crescer na cadeira de valor, desenvolvendo novos produtos e certificando novos produtos”, sublinha Siza Vieira.

“O que fizemos foi rever esse regime”, regulando o seu processo de reconhecimento, os princípios gerais da sua atividade, os métodos de avaliação e o modelo de financiamento. Assim, agora “prevê-se que tenham um financiamento de base plurianual” – “cerca de um terço do seu financiamento será suportado com verbas do PRR para evitar sobressaltos na gestão destes centros”, explicou o responsável pela pasta da Economia. A medida tem reservados 186 milhões de euros no PRR.

Para além do financiamento plurianual, o regime jurídico determina a realização de “uma avaliação externa e uma auditoria interna à atividade dos centros”, precisou Siza Vieira.

É uma reforma com que nos comprometemos no âmbito do PRR e que visa também permitir um financiamento mais estável de base a estes centros.

Siza Vieira

Ministro da Economia

É uma reforma com que nos comprometemos no âmbito do PRR e que visa também permitir um financiamento mais estável de base a estes centros”, acrescentou Siza Vieira. O comunicado do Conselho de Ministros já sublinhava que a “aprovação do presente regime concretiza uma das reformas previstas no Plano de Recuperação e Resiliência, antecipando o cumprimento de umas das metas contratualizadas com a Comissão Europeia”.

Mas na proposta de Decisão de Execução do Conselho da União Europeia, aprovada pelo colégio de comissários, onde estão descritas todas as reformas e investimentos que Portugal se propõe executar até agosto de 2026, com os respetivos custos e calendarização, o Executivo compromete-se não só a aprovar, mas também com a “entrada em vigor do novo regime jurídico aplicável aos centros de tecnologia e inovação” no quarto trimestre de 2021. Recorde-se que é com base no cumprimento desses compromissos que a Comissão aprovará os reembolsos.

“O objetivo da reforma consiste em melhorar as ligações entre os meios académico e empresarial, a fim de reforçar os fluxos de conhecimentos e a transferência de tecnologia”, sendo que estes centros ligam organizações de investigação (incluindo instituições de ensino superior) e empresas, a fim de apoiar a transferência de conhecimentos e de tecnologia.

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PSI-20 acompanha descidas na Europa e cai 0,55%

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2021

Das 19 cotadas que integram o PSI-20, 13 ficaram em baixa, quatro em alta e duas inalteradas.

A bolsa de Lisboa acompanhou esta sexta-feira as descidas das principais praças europeias e encerrou a sessão com o índice PSI-20 a cair 0,55% para 5.491,59 pontos.

Das 19 cotadas que integram o PSI-20, 13 ficaram em baixa, quatro em alta e duas inalteradas. A EDP Renováveis liderou as descidas e perdeu 2,71% para 21,58 euros e a EDP recuou 1,18% para 4,77 euros.

A EDP e a China Three Gorges (CTG), maior acionista da elétrica portuguesa com mais de 19% do capital, vão atualizar os termos da parceria estratégica, de acordo com um comunicado enviado est sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As principais bolsas europeias fecharam em terreno negativo, com Madrid a perder 0,47%, Londres 0,40%, Milão 0,36%, Paris 0,24% e Frankfurt 0,10%.

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João Lourenço reeleito presidente do MPLA com 98,04% dos votos

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2021

O presidente angolano foi o único candidato à liderança do MPLA. Teve o apoio de 2.610 delegados, 13 votos contra e quatro abstenções.

O presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e chefe de Estado angolano, João Lourenço, foi esta sexta-feira reeleito com 98,04% dos votos, conquistando 2.610 delegados num universo de 2.662 votantes.

De acordo com os números divulgados esta sexta-feira entre os 2.965 delegados ao VIII Congresso do MPLA, partido do poder em Angola, foram validados 2.662 boletins, dos quais 2.610 com votos a favor. Foram também contabilizados 33 votos contra, 13 abstenções, quatro votos nulos e dois em branco, em votação secreta.

Os resultados foram apresentados pelo coordenador da comissão eleitoral, Francisco Queirós, também ministro da Justiça, no último dia do congresso e saudados efusivamente num Centro de Conferência de Belas “vestido” de vermelho e amarelo, com acenos de balões, apitos e gritos de “JLO”, e algumas vaias aos votos contra.

João Lourenço, que também é o chefe do executivo angolano, foi o único candidato aprovado ao congresso, não tendo sido aceite a candidatura do militante António Venâncio.

O Presidente entrou às 17:30 (16:30 em Lisboa) no Centro de Conferência de Belas, onde se realiza o conclave, para a sessão solene de encerramento, acompanhado da primeira-dama, Ana Dias Lourenço. A comissão eleitoral considerou que o processo eleitoral decorreu de acordo com os estatutos e regulamentos de partido e de forma justa e transparente, realçou Francisco Queirós.

Durante a jornada foram também aprovados os nomes para o Comité Central. Com 2.655 delegados votantes, foram considerados válidos 2.644 votos, dos quais 2.466 a favor, 97 contra e 40 abstenções.

O novo Comité Central sai assim mais jovem, com uma proposta de 35% de jovens, com idades entre 18 e 35 anos.

O congresso do MPLA termina este sábado, com um ato de massas para comemorar o 65.º aniversário do partido, a realizar no estádio nacional 11 de novembro.

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Augusto Santos Costa assume administração da Almgene Pharma

O consultor de 36 anos vai acumular com as funções de diretor técnico que desempenha, desde 2017, na farmacêutica portuguesa Biojam Holding Group. 

Augusto Santos Costa é o novo líder da Almgene Pharma.

Augusto Santos Costa assume a administração da Almgene Pharma, cargo que vai acumular com as funções de diretor técnico que desempenha, desde 2017, na farmacêutica portuguesa Biojam Holding Group.

“A Almgene Pharma é uma empresa de capitais 100% portugueses que ambiciona ser capaz de implementar a marca OPFC e os seus serviços de saúde em todo o território português, por intermédio de expansão de instalações e corpo clínico próprio ou por intermédio de parceiros bem definidos, tendo sempre como objetivo fazer a diferença nos cuidados de saúde ao doente”, começa por explicar Augusto Santos Costa.

“No que à OK Pharma diz respeito, o futuro passa pela sua afirmação nos mercados europeus e países terceiros, através de parcerias locais estratégicas ao nível da logística e distribuição. Na área da consultoria estratégica o desafio é fazer da HASC uma marca reconhecida pelos seus clientes em Portugal e nos outros países onde já opera pela competência, eficiência e profissionalismo dos seus peritos nacionais e internacionais”, acrescenta.

A Almgene Pharma é detentora da OPFC-Clínica Médica do Porto, prestadora de serviços médicos, de enfermagem e de exames complementares de diagnóstico e análises clínicas, da OK Pharma, especializada em e-commerce de produtos de saúde, e da HASC, que presta serviços de consultoria para o setor da saúde.

Augusto Santos Costa, de 36 anos, é formado em ciências farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e conta, ainda, com um executive master in management na Católica Lisbon School of Business & Economics e uma pós-graduação em project management do Instituto Bissaya Barreto.

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França quer mudar cálculo do preço da eletricidade na UE

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2021

Não queremos que o preço da eletricidade em França, em Espanha ou em qualquer outro lugar dependa do custo marginal das fábricas de gás no leste da Europa", disse o ministro das Finanças francês.

A França pretende aproveitar a sua presidência da União Europeia (UE) no primeiro semestre de 2022 para reclamar uma reforma do mercado energético que se traduza na mudança da forma de cálculo do preço da eletricidade.

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, disse que esta reforma que o país quer impulsionar em conjunto com Espanha, até agora sem êxito, é “indispensável” porque o aumento do custo da energia não vai ser algo transitório e considerou que é preciso “estabilidade”.

Não queremos que o preço da eletricidade em França, em Espanha ou em qualquer outro lugar dependa do custo marginal das fábricas de gás no leste da Europa”, afirmou, num encontro com jornalistas para apresentação das suas prioridades durante o semestre de presidência francesa da UE.

O ministro francês disse ainda que outra das suas prioridades será a adoção pelos 27 países que integram a UE de um texto sobre o chamado mecanismo de ajuste de carbono nas fronteiras externas.

Le Maire indicou que também quer uma reforma das regras do Pacto de Estabilidade e sobre este ponto assinalou que “pode levar tempo”, porque tem de ser feito “o possível para se alcançar um consenso”.

Na sua opinião, esse debate tem de partir da atual situação de divergência nos níveis de endividamento dos países membros, o que significa que a regra que impõe um limite de 60% do produto interno bruto “está desatualizada” .

A França, que vai organizar um Ecofin informal nos dias 24 e 25 de fevereiro, pretende avançar com mecanismos para o financiamento de empresas europeias, o que passa por mais progressos na união bancária e na união do mercado de capitais e também pelo projeto de euro digital.

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Dê um brilho sustentável à sua árvore de Natal

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  • 10 Dezembro 2021

Os CTT associaram-se à ToBeGreen, uma spin-off da Universidade do Minho, para promover a reciclagem e valorização de máscaras descartáveis usadas, estendendo a vida útil destes produtos.

Esta iniciativa dos CTT, em associação com a To Be Green, visa a redução do impacte ambiental associado à utilização das máscaras de proteção contra a pandemia Covid-19, habitualmente depositadas nos caixotes de lixo comum (resíduos indiferenciados), através do seu processamento e da criação de novos produtos, em detrimento do envio das mesmas para aterro sanitário. As máscaras usadas são, desta feita, recicladas e convertidas em placas poliméricas de polipropileno, resistentes e que permitem a utilização deste material para diversos fins. Todo o processo de recolha, transporte e processamento destes resíduos é feito de acordo com as mais rigorosas condições de segurança, para garantir a não contaminação pelo vírus. Do ponto de vista da reciclagem, o impacto é muito positivo. Os primeiros produtos novos, criados através das máscaras usadas, surgem em formato de pequenos enfeites de Natal, tais como, trenós, estrelas, árvores e flocos de neve, para pendurar na árvore de Natal.

Este é um projeto que promove uma economia mais circular, assente na reutilização de materiais usados e apadrinhado pelo Ministério do Ambiente e pela Agência Portuguesa do Ambiente. Além do mais, este projeto tem também um carácter solidário. As caixas, em cartão reciclado, são produzidas pelo Centro Juvenil de São José de Guimarães, uma IPSS dedicada ao acolhimento e inserção social de crianças e jovens em risco de exclusão social. Os packs de 4 brindes estão disponíveis em 50 Lojas CTT espalhadas pelo país e também na loja online. Por cada pack vendido, 2 euros revertem para a Cáritas Diocesana de Viseu.

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ECO do Dinheiro. Saiba as mudanças nos tarifários da Via Verde

  • ECO
  • 10 Dezembro 2021

A Via Verde vai criar dois serviços diferentes de subscrição, o básico, para portagens, e um segundo, mais caro, para serviços como o estacionamento ou abastecimento de combustíveis.

  • Saiba as mudanças nos tarifários da Via Verde. Veja aqui o vídeo.

https://videos.sapo.pt/LoCdhGFZdqjmDBeuSS6r

Sabia que a Via Verde vai fazer mudanças à sua política tarifária a partir de 5 de janeiro de 2022? Se é utilizador da Via Verde, fique a saber que as regras vão mudar. Com os atuais identificadores, os condutores podem pagar portagens e também estacionamento ou até abastecimento nas bombas de gasolina.

A partir de 2022, a Via verde passará a ter dois serviços, com preços diferentes. Quem ficar apenas com o serviço básico para pagar as portagens, manterá a subscrição que já pagava e que será de 49 cêntimos por mês ou 5,75 euros por ano, a que acrescem os custos do próprio serviço, claro

Quem quiser ter todos os serviços extra-portagens já disponibilizados pela Via Verde, como o estacionamento, passará a pagar o dobro, ou seja, 99 cêntimos por mês.

Mas, atenção, se recebe o extrato em papel, o custo da subscrição é mais elevado.

A mudança de condições será automaticamente aplicada aos clientes da Via Verde, a não ser que estes comuniquem por escrito que não querem. Haverá três meses promocionais, pelo que a subscrição mais cara só começará a ser cobrada a partir de 1 de abril.

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