Comissão técnica vai propor solução para problemas de curto prazo no aeroporto de Lisboa

A lista preliminar inclui 17 opções, mas a lista será bastante reduzida. A coordenadora da Comissão Técnica Independente afirma que intenção é estudar até mais três soluções além das cinco iniciais.

A coordenadora-geral da Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pela Avaliação Ambiental Estratégica sobre o reforço da capacidade aeroportuária de Lisboa, afirmou esta quarta-feira que serão tidas em conta soluções para resolver os constrangimentos do aeroporto no curto prazo, durante o período de transição e a longo prazo.

Rosário Partidário apontou, numa conferência esta quinta-feira, em Lisboa, que o trabalho da CTI está a ser orientado na resolução de três problemas de decisão: aumentar a capacidade da região de Lisboa em modelo dual ou único, fazer a evolução para um hub intercontinental e desativar ou não o Aeroporto Humberto Delgado.

Além disso, os peritos estão a trabalhar “com três prazos, o longo prazo, o curto prazo e o prazo de transição”. A resolução do Conselho de Ministros impõe que o novo aeroporto opere durante 50 anos, o longo prazo. Mas essa análise não chega.

“Tivemos hoje uma reunião na NAV e ficámos ainda mais conscientes dos sérios constrangimentos que existem no Aeroporto Humberto Delgado. No nosso trabalho nós queremos atender ao curto prazo. O que pode ser feito para minimizar os constrangimentos a curto prazo“, explicou Rosário Partidário.

“Porque qualquer solução tem um período de construção e desenvolvimento, consideramos que devemos atender também a uma solução para um período de transição, que terá de ser relativamente curto e corresponder a fase em que a solução definitiva ainda não está em operação”.

A CTI chegou a um total de 17 opções possíveis em resultado da resolução do Conselho de Ministros e das propostas recebidos no processo de auscultação pública. Rejeitando as críticas e salientando a participação dos portugueses, Rosário Partidário explicou que a intenção da CTI era “ficar com um conjunto alargado que pudesse ser selecionado e ficar com uma, duas ou três opções que pudessem ir de encontro ao objetivo e ao problema de decisão“.

Estas acrescem às cinco que constam da resolução do Conselho de Ministros de outubro: foram elas a manutenção da Portela em conjugação com o Montijo, nas versões como aeroporto principal ou secundário, uma nova infraestrutura no Campo de Tiro de Alcochete, Santarém e Portela mais Santarém.

A CTI acrescentou no final de janeiro o aeroporto de Beja e Portela+Alverca, depois de os projetos lhe terem sido apresentados. A 8 de abril foi adicionada a Base Aérea de Monte Real e, por iniciativa da comissão técnica, Alcochete+Portela.

No início desta semana foram acrescentadas mais oito opções para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa, na sequência da consulta aberta aos cidadãos no início de março: Ota, Rio Frio ou Poceirão, que já foram consideradas no passado, e ainda Apostiça, Évora, Sintra, Tancos e Pegões.

As opções “finalistas” serão conhecidas esta tarde, na conferência organizada pela CTI no auditório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. A terceira fase de avaliação arranca em maio e terá por base os 10 critérios críticos adotados. Os responsáveis pelas diferentes aéreas deram conta durante a tarde de algumas conclusões que resultaram das mesas temáticas onde participaram 69 especialistas.

O aeroporto ideal

Rosário Partidário deu ainda a conhecer o que a CTI definiu como o “conceito de aeroporto ideal, atendendo à resolução do Conselho de Ministros à reflexão que saiu das mesas temáticas e dos comentários recebidos”: ser “um hub, acessível, eficiente e inteligente, sustentável e resiliente“.

No início da sessão, Carlos Mineiro Aires, presidente da Comissão de Acompanhamento da AAE, quis “elogiar convictamente o trabalho que tem sido feito pela Comissão Técnica e a forma como tem conduzido o processo”. “Parabéns. Nunca ouve uma auscultação pública tão aberta e participada”, afirmou o também presidente do Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes.

Rosário Macário, coordenadora da área de Planeamento Aeroportuário, salientou que a discussão nas três mesas temáticas sobre as prioridades e critérios concluiu que “no longo prazo, a região de Lisboa deverá ser servida por um único aeroporto hub”.

As opções duais não são recomendáveis porque significam partição de tráfego, diminuindo o potencial hub, não evitam tempo de espera até à construção de uma nova infraestrutura aeroportuária, não garantem capacidade no horizonte de 50 anos, requerendo a construção de um terceiro aeroporto, tendem a aumentar a o congestionamento do sistema de tráfego”, apontou Rosário Macário.

Por motivos ambientais, dificilmente seria possível ampliar esta infraestrutura a temos de pensar em alternativas.

Teresa Fidélis

Professora da Universidade de Aveiro

A manutenção da Portela foi admitida, mas com um funcionamento num horário reduzido, como acontece no aeroporto de London City. Teresa Fidélis, responsável pela área do Ambiente, destacou que “a situação atual do Humberto Delgado mostra que há um conjunto alargado de população afetada pelo ruído com consequências na saúde pública“. “Por motivos ambientais, dificilmente seria possível ampliar esta infraestrutura a temos de pensar em alternativas”, sublinhou. Acrescentou também que “as soluções duais são mais nocivas para o ambiente”.

Paulo Pinho, coordenador da área das Acessibilidades, retratou um “território difícil”, que limita o número de opções viáveis para o aeroporto. Para reflexão, apontou que a distância média por estrada até ao aeroporto é de 18,6 kms nas cidades europeias com mais de 500 mil habitantes. Se o universo for restringido apenas às capitais, a distância sobe para 22 kms. A infraestrutura não deve ficar nem demasiado próximo de uma zona de grande concentração populacional, devido ao impacto negativo, nem demasiado longe, o que acarreta custos financeiros, energéticos e de tempo.

Roger Vickerman, professor do Imperial College London, fez uma apresentação em que sublinhou que “o bom acesso ferroviário é vital” e que o efeito de aglomeração de um aeroporto (a sua área principal de influência) começar a cair de forma pronunciada a partir dos 30 a 50 quilómetros de distância. O especialista apontou também que “um grande hub provavelmente maximiza os benefícios totais” da infraestrutura, embora tenha custos, nomeadamente ambientais.

As redes de aeroportos parecem atrativas em dispersar efeitos negativos e maximizar a acessibilidade local, mas são provavelmente ineficientes em gerar efeitos de hub. Os vizinhos espanhóis adorariam proporcionar a capacidade aeroportuária para Portugal. Não lhes vou dizer isso”, gracejou Roger Vickerman.

(notícia atualizada às 18h)

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O vídeo português sobre cortiça que ganhou ouro no WorldMediaFestivals

  • + M
  • 27 Abril 2023

A produção é da Bro Cinema, com realização de André Caniços.

A APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça ganhou um ouro na categoria Marketing and Promotions: Marketing Strategies, pelo vídeo de promoção da cortiça The Corkologist’, no WorldMediaFestivals. A produção é da Bro Cinema, com realização de André Caniços.

O vídeo está inserido no projeto de comunicação internacional InterCork, que foi também distinguido, na passada sexta-feira, como vencedor no Prémio Nacional da Sustentabilidade 20/30, na categoria Comunicação em Sustentabilidade Micro, Pequenas e Médias Organizações.

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Sanções ditam queda de 50% nas transferências com bancos russos

Transferências de e para entidades localizadas na Federação Russa caíram mais de 50% em termos médios. Por outro lado, chegada de refugiados a Portugal fez disparar compras com cartões ucranianos.

As operações financeiras realizadas entre os bancos portugueses e russos sofreram uma redução de mais de 50% na sequência das sanções aplicadas a Moscovo por conta da invasão russa da Ucrânia, revela o Banco de Portugal.

Segundo o supervisor, durante o ano de 2022, registou-se no sistema TARGET2-PT um total de 289 milhões de euros em transferências de e para entidades localizadas na Federação Russa, sendo que um terço deste valor foi liquidado até à data de exclusão dos bancos russos da rede Swift, em março do ano passado, com uma média de 1,9 milhões de euros por dia.

A partir dessa data, a média diária de operações caiu mais de metade, para 900 mil euros diários, de acordo com o Relatório dos Sistemas de Pagamentos de 2022 divulgado esta quinta-feira.

Operações entre Portugal e Rússia afundam

Evolução das transferências enviadas e recebidas no TARGET2-PT de contrapartes russasFonte: Banco de Portugal (Valor em milhões de euros)

No âmbito das sanções aplicadas ao regime de Vladimir Putin, os bancos russos foram “desligados” do SWIFT a 12 de março de 2022. O sistema SWIFT é uma plataforma de troca de mensagens financeiras eficaz e segura, utilizada por bancos e infraestruturas de pagamentos, como é o caso do TARGET2, o sistema de pagamentos de grande montante do Eurosistema, para enviar dinheiro de forma rápida e segura entre fronteiras.

“De entre os 148 códigos de identificação de instituições financeiras (BIC) pertencentes a entidades localizadas na Federação Russa e para onde era possível enviar fundos através do TARGET2, apenas 31 se mantinham ativos no final de 2022, em consequência da implementação da referida sanção”, adianta o Banco de Portugal.

Pagamentos com cartões ucranianos em Portugal disparam 10 vezes

Ainda de acordo com o relatório, a chegada de refugiados ucranianos a Portugal refletiu-se num aumento expressivo do número e valor das operações de pagamento com cartões emitidos por bancos ucranianos.

“Esse aumento foi particularmente notório a partir de março, traduzindo-se, em termos anuais, num crescimento dez vezes superior à média observada entre 2018 e 2021”, refere o supervisor.

Disparam pagamentos com cartões emitidos por bancos ucranianos

Compras e levantamentos com cartões de pagamento ucranianos em PortugalFonte: Banco de Portugal ( Quantidade em milhares e valor em milhões de euros)

Este crescimento foi acompanhado por uma “alteração do perfil de consumo por setor de atividade económica”. “Observou-se, no caso dos cartões ucranianos, um desvio à habitual utilização associada a turismo ou a estadias de curta duração, para um perfil que se aproxima do comportamento de um residente, ainda que com traços diferenciados”, explica o Banco de Portugal.

Por exemplo, o valor das compras no setor do comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis, chegou a ser 54 vezes superior à média observada em 2021.

Aumentam compras no retalho e automóvel

Perfil de compras dos cartões de pagamento ucranianos por setor de atividade em PortugalFonte: Banco de Portugal (Peso em 2022 e variação face a 2021)

O comércio a retalho também registou um aumento significativo no valor dos pagamentos efetuados em 2022, enquanto se assistiu a uma redução do peso da restauração e alojamento, setores habitualmente ligados ao turismo.

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Clube da Criatividade apresenta programa da 10ª Semana Criativa de Lisboa

O festival também conta com uma app - “Clube da Criatividade” - onde pode ser encontrada toda a programação e links para as inscrições e bilhetes. O +M é media sponsor do evento.

“Traz outro amigo também” é o tema da 25ª edição do Festival do Clube da Criatividade de Portugal (CCP). Entre 19 e 26 de maio, Lisboa será palco de iniciativas que promovem a criatividade na publicidade e no design e de distinção dos melhores trabalhos, numa edição que marca os 25 anos do Festival CCP e a 10ª Semana Criativa de Lisboa.

Reforçar a importância da união na criatividade portuguesa é o mote da edição deste ano do Festival do Clube da Criatividade e da Semana Criativa de Lisboa. A programação conta com várias atividades de interesse para a indústria, sendo algumas de participação gratuita e outras não. Todos os detalhes da programação podem ser encontrados na página do Festival.

A inauguração da Semana Criativa de Lisboa, no dia 19 de maio, decorre no espaço Fábrica do Pão, no Hub Criativo do Beato, com o lançamento da quarta edição do livro Folha em Branco 2023, dedicado aos 25 anos de existência do CCP. O livro é uma oferta exclusiva para os sócios e parceiros estratégicos do Clube.

Segue-se a conferência “Presidentes ao Palco”, onde os presidentes de Júri desta edição apresentam as suas diferentes visões sobre as marcas e a criatividade na atualidade, ao que se segue uma conversa moderada por Pedro Mesquita (This is Pacifica), vice-presidente do Clube.

Ainda no dia 19 de maio é divulgada online a shortlist dos melhores trabalhos do ano de Publicidade, Design, Digital, Experiências de Marca, Criatividade em Meios, Craft em Publicidade e Integração e Inovação.

Abertas as hostilidades, o evento conta ao longo da semana com workshops e sessões de formação dirigidas aos profissionais do meio, como designers, publicitários, copywriters, estrategas, accounts e marketeers. Várias serão também as conferências e tertúlias ao redor do tema da criatividade.

Para o dia 22 está agendado um jantar no espaço A Praça. Já no dia 24 de maio, o Clube realiza a 11ª edição da Ilustra 33 Hackathon 2023 by EDP, com curadoria de Jorge Silva (silvadesigners), onde os estudantes de diversas universidades portuguesas são convidados a ilustrar ao vivo o tema do Festival.

Também no dia 24, e pela primeira vez, vai ser realizado o “Portfolio Doctor“, um speed dating gratuito de portfólio, entre estudantes ou recém-formados, com diretores criativos convidados, onde o objetivo é que os iniciantes na área possam mostrar o seu portfólio e receber dicas de melhoramento do mesmo.

Para os criativos e amigos, com especial gosto pela escrita e pela leitura, está agendado um encontro com autores convidados que lançaram livros recentemente e que irão ler excertos dos seus textos, no dia 25, no espaço Lounge Cerveja Sagres da Fábrica do Pão.

O espaço exterior da Fábrica do Pão será também o lugar que acolhe o Mercado Criativo, uma zona de bar e esplanada, pontos de venda com artigos de designers, ilustradores e artesãos, bem como food trucks. Já no Espaço Escolas, várias escolas criativas vão “expor os melhores trabalhos dos seus alunos e dar a conhecer todos os cursos e minicursos disponíveis”, refere-se em nota de imprensa.

O Dia Aberto CCP Empresas vai também regressar entre os dias 22 e 25 de maio, “onde mais de 15 empresas da criatividade abrem as suas portas para receber jovens de escolas criativas e apresentarem o seu trabalho”.

A Gala Entrega de Prémios CCP realiza-se no dia 26 de maio. Nessa mesma noite, também sobem ao palco os talentos Young Lions que vão representar Portugal em Cannes.

A Festa de Encerramento do festival decorre no espaço lounge da Fábrica do Pão, ao som da dupla The quiet times (Alberto Vieira, art director da Havas Portugal, e João Abreu, produtor executivo da Playground) da DJ Santanathe4th (Armanda Santana, account director da Funnyhow).

A programação completa (e demais informações) pode ser consultada aqui.

O festival também conta com uma app – “Clube da Criatividade” – a qual já está disponível, podendo ser descarregada para IOS ou Android. Lá pode ser encontrada toda a programação e links para as inscrições e bilhetes.

O Clube da Criatividade de Portugal assinala assim o seu 25ª aniversário, de 19 a 26 de maio, tendo como mote o tema “Traz outro amigo também”. As inscrições decorreram até 26 de abril e o prazo para a entrega de peças físicas é até 12 de maio. A votação decorre entre 28 de abril e 11 de maio (online) e a 17, 18 e 19 de maio em formato presencial. A Gala de Entrega de Prémios está marcada para o dia 26 de maio. O +M é media sponsor do festival.

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Câmara e Politécnico de Portalegre inauguram incubadora de empresas culturais e criativas

  • Lusa
  • 27 Abril 2023

A incubadora está vocacionada para acolher empresas de base não tecnológica, “preferencialmente” relacionadas com as áreas das artes e indústrias criativas, nos domínios da cultura e do património.

Uma incubadora de empresas culturais e criativas vai ser inaugurada no centro histórico de Portalegre, após reabilitação de um imóvel que se encontrava devoluto, num investimento de 830 mil euros por parte do município, foi divulgado esta quinta-feira.

A cerimónia de inauguração do espaço, denominado por C.BIP – Incubadora de Empresas Culturais e Criativas do Politécnico de Portalegre, vai decorrer na sexta-feira, a partir das 15:00.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho (PSD/CDS-PP), explicou que o espaço vai ser cedido ao Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), na sequência de “uma parceria” que foi estabelecida pelo antigo executivo municipal, liderado por Adelaide Teixeira, eleita pela Candidatura Livre e Independente por Portalegre (CLIP).

A autarca explicou ainda que uma das zonas térreas do imóvel, formado por três pisos, vai contar com uma gestão partilhada entre o IPP e o município, no sentido de acolher artesãos que aí se queiram instalar.

Numa nota enviada à Lusa, o IPP revelou que a incubadora está vocacionada para acolher empresas de base não tecnológica, “preferencialmente” relacionadas com as áreas das artes e indústrias criativas, nos domínios da cultura e do património cultural.

O espaço é constituído por ateliers individualizados para incubação de empresas, espaço de incubação em cowork, sala de reuniões e espaços de serviços comuns (sala de reuniões, copa, espaço expositivo, entre outros).

Contactado pela Lusa, o presidente do IPP, Luís Loures, revelou que a partir de sexta-feira vai também começar a entrar em funcionamento naquela incubadora o Laboratório de Inovação Social do Alentejo (LISA), estrutura que foi criada em novembro de 2022.

Este projeto de “inovação social” resulta de uma parceria entre o IPP, o Instituto Padre António Vieira, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo.

“Criámos um género de um observatório, um laboratório vivo sobre o impacto das questões sociais no desenvolvimento dos territórios de baixa densidade”, disse.

Luís Loures explicou ainda que, numa outra fase, se pretende alargar este projeto a outros parceiros, como a Segurança Social e o Instituto do Emprego e Formação Profissional.

No decorrer da sessão inaugural, o IPP vai ainda celebrar um protocolo com a multinacional canadiana Empowered Startups, com vista à “promoção de cooperação” de âmbito científico e técnico.

“Este protocolo vai servir para que esta multinacional posicione na incubadora empresas, investimento e capital estrangeiro que se queira desenvolver aqui. Serve para captar empresas para aquele espaço”, explicou.

No documento, o IPP relembra ainda que as candidaturas para incubação “decorrem em contínuo”, em formulário próprio disponível no site da C.BIP, que será lançado no dia da inauguração.

O IPP indica também no comunicado que a inauguração da incubadora vai contar com um momento musical e a apresentação da marca gráfica do novo espaço.

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Crescimento da economia dos EUA desacelera para 1,1% no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 27 Abril 2023

O crescimento da economia norte-americana ficou abaixo do esperado pelos analistas, que apontavam para um crescimento de 2% entre janeiro e março.

O crescimento da economia norte-americana abrandou no primeiro trimestre, desacelerando para um ritmo anualizado de 1,1%, sob efeito de uma diminuição dos investimentos, anunciou esta quinta-feira o Departamento do Comércio.

Nos três meses anteriores, a economia registou uma expansão de 2,6%, de acordo com dados definitivos. O crescimento ficou abaixo do esperado pelos analistas, que apontavam para um crescimento de 2% entre janeiro e março.

Mas os gastos do consumidor, que representam cerca de 70% da atividade económica dos Estados Unidos, permaneceram resilientes, crescendo a um ritmo anualizado de 3,7%, a taxa mais rápida em quase dois anos.

A desaceleração da economia reflete o impacto das sucessivas subidas das taxas de juro da Reserva Federal para travar a inflação, desde março do ano passado.

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Cabaz de bens essenciais desce pela terceira vez consecutiva. Está 17 cêntimos mais barato

Deco revela que o preço do cabaz de produtos essenciais ficou 17 cêntimos mais barato na última semana. É a terceira semana a encolher de preço.

Pouco mais de uma semana depois da entrada em vigor da isenção do IVA num conjunto de 46 produtos alimentares, o preço do cabaz de bens essenciais voltou a diminuir, mas, esta semana, apenas 17 cêntimos, passando a custar 222,78 euros, de acordo com as contas da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). É a terceira semana consecutiva a encolher de preço.

Entre 20 e 26 de abril, o cabaz de bens alimentares monitorizado pela Deco – que acompanha 63 produtos alimentares –, baixou 17 cêntimos, passando de 222,95 euros para 222,78 euros. É a terceira semana consecutiva que o preço do cabaz baixa. Na semana passada, com a entrada em vigor do IVA a 0%, a queda no preço foi, contudo, bastante mais significativa — 3,47 euros.

A pescada fresca foi o produto que mais subiu, registando um aumento de 22% (quase dois euros). Segue-se o salmão e o fiambre de perna extra, ambos com subidas de 9%, que resultam, respetivamente, em aumentos de 1,36 euros e 0,23 euros no preço ao consumidor. Perca (8%); cereais, trigo, arroz e aveia integrais (6%); esparguete (4%); arroz carolino (4%); massa espirais (3%); iogurte líquido de morango (3%); e polpa de tomate (3%) também registaram aumentos face à semana anterior.

Ainda assim, face há um ano (27 de abril 2022) este cabaz está 19,84 euros mais caro, isto é, um aumento de 9,78%. A polpa de tomate, a cebola e o arroz carolino lideram as subidas de preço durante este período, tendo disparado 77%, 66% e 61%, respetivamente.

Já se a comparação for feita com o dia anterior ao início da guerra na Ucrânia (23 de fevereiro de 2022) a diferença é ainda maior: encareceu 39,15 euros, o que representa um aumento de 21,32%. Só este ano, este cabaz encareceu 1,54% (mais 3,38 euros).

A Deco Proteste acaba de lançar a campanha “Cabaz Controlado”, que pretende monitorizar os preços dos mais de 40 alimentos isentos de IVA e garantir que a implementação desta medida se traduz numa efetiva redução dos preços ao consumidor. Basta aceder a www.cabazcontrolado.pt e criar um cabaz virtual com os bens alimentares essenciais que habitualmente compra, entre os mais de 40 isentos de IVA. Personalizada a sua própria lista de compras, passará a receber, semanalmente, as oscilações de preços dos produtos abrangidos pela medida IVA 0%.

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82% das jovens portuguesas têm competências digitais gerais básicas ou superiores

Na União Europeia, 70% das raparigas entre os 16 e 19 anos revela competências digitais gerais básicas ou superiores. Hoje, 27 de abril, é o Dia Internacional das Raparigas nas TIC.

Mais de metade (52%) das mulheres na União Europeia (UE) possui competências digitais gerais básicas ou superiores, sendo essa percentagem substancialmente mais elevada (70%) nas raparigas entre os 16 e 19 anos. Em Portugal, esse valor é acima da média europeia, com 82,38% das mulheres mais jovens nesse patamar, indicam os dados do Eurostat referentes a 2021. Hoje, 27 de abril, é o Dia Internacional das Raparigas nas TIC.

Este dia realça a necessidade de “promover oportunidades de carreira na tecnologia para as raparigas e jovens mulheres no setor com maior crescimento mundial”, refere o Eurostat: “É particularmente importante realçar quão importante são as competências digitais são para as raparigas prosperarem em carreiras de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) e para se transformarem em utilizadores de ITC e criadores no mundo digital.”

Em 2021, mais de metade (54%) das pessoas na UE tinham competências digitais gerais básicas ou superiores, isto é, revelavam ter competências ao nível literacia de informação e data; de comunicação e colaboração; capacidade de criação de conteúdo digital; competências ao nível de segurança e de resolução de problemas.

Junto das mulheres da UE esse valor é na ordem dos 52%, mas entre as jovens entre os 16-19 essa percentagem sobe para 70%. Malta (96%), Croácia Finlândia (ambos com 93%), Chéquia (89%) e Áustria (87%) são os países onde essa percentagem é mais elevada.

No polo oposto estão países como a Alemanha e Roménia (ambos com 47%), Bulgária (51%), Itália (59%) e Luxemburgo (60%).

Portugal, regista 55,31% de pessoas com competências digitais gerais básicas ou superiores e 82,38% entre as mulheres de 16-19 anos.

“A percentagem de raparigas com competências digitais gerais básicas ou superiores era mais elevada em todos os países membros da UE do que a fatia de todos os indivíduos com o mesmo nível de competências. A única exceção é Luxemburgo (64% de todos os indivíduos vs 60% raparigas) e a Alemanha (49% vs 47%). Em 15 dos países membros da UE a diferença percentual entre raparigas com competências digitais gerais básicas ou superiores e a percentagem de todos os indivíduos era de 20 ou mais pontos percentuais mais elevada para as raparigas”, pode ler-se.

A UE tem como objetivo que, até 2030, 80% dos cidadãos entre os 16-74 anos tenham competências digitais gerais básicas ou superiores.

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Banco de Portugal volta a apertar com dona do Multibanco

Supervisor avançou com segunda determinação específica à SIBS para separar o sistema de pagamentos e a entidade de processamento. Quer ver problemas corrigidos até final do próximo ano.

O Banco de Portugal voltou a apertar com a dona do Multibanco. O supervisor decidiu avançar com uma segunda determinação específica contra a SIBS. Pretende separar o sistema de pagamentos com cartões e a entidade de processamento, que coloca entraves aos novos operadores no mercado, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO. Ainda não há uma decisão final, até porque ainda decorre o prazo de audição prévia, que termina esta sexta-feira.

Atualmente, as empresas estrangeiras que queiram aceder ao sistema de pagamentos em Portugal têm de aceder ao esquema MB, operado pela SIBS.

Porém, para processar essas operações, os operadores estão obrigados a recorrer também aos serviços SIBS, através da SIBS FPS, situação que contestam pois querem a ter liberdade de serem eles ou contratarem outro fornecedor para processar a operação — por exemplo, colocar um terminal de pagamento numa loja sem ser da dona do Multibanco.

Depois de ter avançado com uma primeira determinação específica no ano passado, o Banco de Portugal tem outra medida que está prestes a ser concretizada para impor à SIBS correções ao nível do funcionamento da SIBS FPS (entidade processadora) e SIBS MB (responsável pelo scheme MB).

Designadamente, o supervisor financeiro pretende que estas duas entidades sejam independentes entre si e, para o efeito, exige uma separação em termos de contabilidade, organização e processo decisório, entre outras correções em termos de interoperabilidade do sistema, da apresentação de preços não agrupada e da aplicação de taxas de intercâmbio dentro dos limites definidos.

Na primeira determinação específica, que foi acolhida pela SIBS e no âmbito da qual foi criado um grupo de trabalho para dar cumprimento à medida, o Banco de Portugal determinou que os pagamentos de serviços, os pagamentos ao Estado e as transferências em caixas automáticos, incluindo as operações MB Way eram operações de pagamento baseadas em cartões, ficando, desde modo, sujeitos à legislação aplicável.

Agora, em relação a esta segunda, que só será efetivada após obter as respostas da SIBS, o objetivo passa por ter as desconformidades corrigidas até final de 2024.

Em março, na conferência New Money, organizada pelo ECO, o administrador do Banco de Portugal Hélder Rosalino já tinha anunciado que o supervisor tinha “um conjunto de ações em curso” depois de ter “detetado um conjunto de desconformidades” na SIBS relacionadas com operações de pagamento de serviços, “designadamente no retalho e nas operações cujo acesso não está a ser permitido a outros operadores que querem entrar em Portugal e aceder ao serviço”.

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CAP classifica reprogramação do PRR de exercício de “atualização”

Agricultores consideram que a consulta pública foi um "mero cumprimento de uma obrigação formal" e lamenta que o reforço das verbas do PRR não tenha sido usado no combate à escassez de água.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) considera que o exercício de reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cuja consulta pública terminou a 21 de abril, não foi mais do que um simples exercício de “atualização das grandes opções que foram tomadas na conceção” e lamenta que se “perpetue a ausência de verdadeiras reformas estruturais e a utilização do PRR como forma de ampliar a atuação do Estado e do seu Setor Empresarial”.

A CAP reitera a convicção de que, “depois de aplicado o PRR, não se identificarão mudanças relevantes no tecido económico e social do país”.

No documento a que o ECO teve acesso, a CAP reitera que quando foi conhecido o reforço da contribuição financeira – “um aumento da dotação disponível próximo de 25%: de 16.644 para 20.600 milhões de euros” — propôs a sua afetação às alterações climáticas e ao combate à escassez de água. “Não houve disponibilidade do Governo para analisar e discutir propostas — e, uma vez mais, esta consulta pública afigura-se como o mero cumprimento de uma obrigação formal –, o PRR limita a sua intervenção na gestão dos recursos hídricos ao Alentejo, ao Algarve e à Madeira e, ainda assim, com limitações na implementação que se vêm constituindo como importantes perdas de oportunidade”, lê-se no documento com data de 21 de abril, o último dia da consulta púbica que recebeu cerca de 150 contributos.

O presidente da CAP, em entrevista ao ECO, já tinha sublinhado que a confederação considera o PRR uma oportunidade perdida para a agricultura, considerando que esta é “praticamente excluída do PRR, inclusivamente em desafios e iniciativas que deveriam ser de âmbito transversal como a transição energética e o RePowerEU, respetivamente, o que é incompreensível”.

Numa nota positiva, a confederação que vai a eleições a 17 de maio, “reconhece o esforço” do Executivo em reforçar as agendas mobilizadoras, para assegurar o financiamento de todas as que obtiveram avaliação favorável. Foram 53 as agendas mobilizadoras escolhidas, mas como inicialmente havia apenas uma dotação de 930 milhões de euros, foi necessário reforçá-las com 1,9 mil milhões de euros: 700 milhões em subvenções e 720 milhões em empréstimos.

“A elevada adesão às Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes é sintomática de uma dinâmica que inclui o tecido empresarial privado, que deveria ter sido potenciado na configuração inicial do Plano”, diz a CAP numa referência às 144 candidaturas inicialmente submetidas de consórcios formados entre empresas, universidades e politécnicos.

A CAP lança ainda um alerta para a taxa de execução do PRR, já que pagou apenas 11% aos beneficiários finais, “a três anos do final do período de programação”.

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Cuatrecasas assessora a Fnac na aquisição da MediaMarket em Portugal

A operação, que envolveu uma equipa multidisciplinar de 20 advogados da Cuatrecasas, foi liderada por João Mattamouros Resende, sócio da área de Societário e M&A.

A Cuatrecasas assessorou juridicamente a Fnac Darty na aquisição da MediaMarket Portugal, que no país conta com 10 lojas físicas e uma online. O objetivo da Fnac Darty em Portugal é reforçar a trajetória de crescimento, consolidando a posição de liderança, segundo comunicado de imprensa da multinacional de origem francesa.

A operação, que envolveu uma equipa multidisciplinar de 20 advogados da Cuatrecasas, foi liderada por João Mattamouros Resende, sócio da área de Societário e M&A, e incluiu os sócios Sara Quaresma, de Imobiliário, Pedro Marques Bom, da área de Concorrência e Direito da União Europeia, Sónia Queiroz Vaz, de Propriedade Intelectual, Tecnologias e Meios Digitais, Lourenço Vilhena de Freitas, de Público, e Miguel de Almada, de Litígios e Arbitragem. A equipa contou ainda com o apoio das consultoras Marta Pereira da Silva, de Societário e M&A, e Ana Sofia Silva, de Bancário & Financeiro e Mercado de Capitais.

“A conclusão da aquisição fica subordinada à satisfação das condições habituais neste tipo de transação, entre as quais as necessárias autorizações regulatórias. Segundo a Fnac Darty, Portugal é um mercado dinâmico e relevante para o grupo. Com esta operação, a empresa replica o modelo de eficiência e complementaridade já demonstrado pela fusão entre a FNAC e a Darty em França, em 2018, e permite, em Portugal, diversificar e expandir para as categorias de grandes e pequenos eletrodomésticos, segundo o mesmo comunicado de imprensa”, segundo comunicado do escritório.

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Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing lança certificação profissional para sócios

"A certificação é uma mais-valia para os profissionais de marketing que pretendam destacar-se no mercado e assumir novos desafios na sua carreira", defende a APPM.

A APPM – Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing está a lançar uma certificação profissional para os profissionais de marketing (CPM).

A iniciativa, que fazia parte dos projetos da direção liderada por Carlos Sá, pretende “reforçar a capacidade de afirmação dos profissionais junto dos empregadores, clientes e demais entidades relevantes“.

Com esta certificação, os membros com Certificado CPM serão reconhecidos como profissionais que “atingiram a qualificação, credibilidade e competências necessárias para um desempenho adequado de diversas funções na área do marketing”, explica a associação.

A certificação atribuída pela APPM está dividida em quatro níveis, de acordo com o perfil dos profissionais: Marketing Technician, Marketing Executive, Head of Marketing e Senior Marketer.

Pode ser também atribuída, após análise da candidatura, uma especialização em Communication, Digital, Branding ou Academy.

Os certificados, prossegue a APPM, têm validade de três anos e serão emitidos em formato digital.

A certificação é uma mais-valia para os profissionais de marketing que pretendam destacar-se no mercado e assumir novos desafios na sua carreira. A APPM reforça, assim, o seu compromisso com a qualificação e a excelência na área do Marketing, contribuindo para o desenvolvimento do setor e da economia em geral”, justifica em comunicado.

De acordo com o site da APPM, para obter a certificação, o primeiro passo é ser ser membro ativo da associação, ter formação em marketing ou áreas adjacentes e concordar com o Código de Conduta dos Profissionais de Marketing.

O processo de inscrição e avaliação da candidatura tem um custo de 50 euros. A emissão do primeiro certificado custa 100 euros e a renovação 75 euros.

A APPM tinha, em setembro, cerca de mil associados. O objetivo, como avançou Carlos Sá em entrevista ao ECO, era triplicar o número. Sei que quando damos um número o melhor é não pôr uma data… Mas em março de 2024 gostávamos de ter na ordem dos três mil associados”, afirmou.

Os interessados podem consultar mais informação aqui.

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