Deputados voltam a escolher novo presidente da Assembleia da República às 21 horas

Representantes dos partidos acordaram que eventuais novas candidaturas para presidente da AR têm que ser apresentadas até às 20 horas. Plenário reúne pelas 21 horas para nova votação.

Com o impasse causado pela primeira votação, os representantes dos partidos decidiram que vão ser apresentadas novas candidaturas para presidente da Assembleia da República até às 20 horas desta terça-feira, anunciou António Filipe, deputado do PCP e presidente do Parlamento em exercício. Plenário reúne pelas 21 horas para nova votação.

Tendo em conta a premência na resolução deste problema, que é da eleição do presidente da AR, acordámos que devem ser apresentadas eventuais novas candidaturas até às 20 horas”, anunciou ao final da tarde António Filipe, deputado do PCP e presidente do Parlamento em exercício. Os deputados vão reunir em plenário “às 21 horas para proceder nova eleição do presidente da AR”, acrescentou.

António Filipe, que preside aos trabalhos, referiu também que a decisão resultou de uma “reunião informal” que contou com representantes de todos os partidos com assento parlamentar, tendo em vista arranjar uma “solução consensual”, após o impasse causado na primeira votação.

Esta terça-feira, o PSD decidiu retirar a candidatura de Aguiar-Branco para suceder a Augusto Santos Silva como presidente da Assembleia da República (AR), depois de o nome do antigo ministro da Defesa do do Governo de Pedro Passos Coelho ter sido chumbado na primeira reunião do novo Parlamento. Este foi um resultado inesperado, já que os social-democratas e o Chega tinham anunciado um acordo para viabilizar os cargos na “casa da democracia”.

Após os resultados da primeira votação, André Ventura falou aos jornalistas indicando que os dirigentes da AD esta manhã “apressaram-se a desmentir a existência de um acordo“. Apesar disso, o líder do Chega disse que, em privado, deu a indicação para os deputados votarem a favor, mas o voto é secreto e o PSD “tem de escolher as companhias”. “Esta é a primeira prova que governar em cima do muro não funciona”, reiterou Ventura, apontando ainda assim que o partido continua disponível para um acordo.

A eleição para presidente da Assembleia é feita por voto secreto, sendo eleito “o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções”.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h08)

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CA Seguros, Zurich e BPI VeP oferecem melhor experiência de cliente

  • ECO Seguros
  • 26 Março 2024

Entre o setor e subsetores de seguros, o ramo Vida apresenta a maior percentagem de clientes com experiências negativas, assim como de reclamações e a menor de clientes com experiências positivas.

A Zurich venceu a distinção “Melhor Experiência Digital 2023 – Seguros ramo Vida”, o BPI Vida e Pensões conquistou o prémio “Melhor Experiência do Cliente – Seguros ramo vida” e CA Seguros foi a galardoada com os prémios de “Melhor Experiência Digital 2023 – Seguros Não Vida” e “Melhor Experiência do Cliente – Seguros ramo Não Vida”.Os prémios foram atribuídos no âmbito do projeto BECX (Best European Costumer Experience) ou Melhor Experiencia do cliente, realizado pela NOVA IMS da Universidade Nova de Lisboa e a Associação Portuguesa para a Qualidade, que premeia organizações de vários setores de atividade que “mais se distinguem na oferta de uma experiência de excelência”, refere o projeto.

As seguradoras estudadas neste projeto deste ano foram a Ageas Portugal, BPI Vida, CA Seguros, CA Vida, Fidelidade, Generali, Ocidental, Tranquilidade e Zurich.

Para alcançar estes resultados, o projeto recorreu a amostras representativas das empresas estudadas, “selecionadas probabilisticamente com periodicidade trimestral”, tendo sido entrevistados cerca de 250 clientes de cada marca. Com base nestas entrevistas, analisou qual era o nível de satisfação dos clientes tendo em conta as variáveis qualidade, valor, emoções despertadas, esforço, canais, acidentes experiência e lealdade.

O valor médio da avaliação feita pelos clientes ao setor segurador, numa escala de 1 a 10, deu uma pontuação de 7.2 a emoções, 8 em qualidade, 7.6 nos incidentes, 7.9 em canais, 7.8 em esforço, 7.1 no valor, 7.6 no BECX e 7.6 em lealdade. Já no ramo Não Vida (também em termos médios) a avaliação foi de 7.3 em emoções, 8 na qualidade, 7.6 em incidentes, 8 em canais, 7.9 em esforço, 7.1 em valor, 7.6 em BECX e 7.7 em lealdade. Com valores ligeiramente inferiores, os clientes apresentaram uma avaliação média de 7.1 em emoções no ramo Vida, 7.9 na qualidade, 7.4 nos incidentes, 7.9 nos canais, 7.7 no esforço, 7 no valor, 7.6 em BECX e 7.5 em lealdade.

Dos setores em análise, o setor segurador ficou em segundo lugar no ranking da experiencia do cliente (com 7.6), seguido de Gás em Garrafa (7.7) e antes da Internet Móvel (7.5), eletricidade (7.4), serviço telefónico fixo (7.4), serviço telefónico móvel (7.4), banca (7.3), águas (7.2), televisão por subscrição (7.2) e Internet fixa (7.1).

Entre as empresas de seguros, as de ramo Não Vida foram as que proporcionaram mais experiências positivas aos clientes, com 35.8% a ter experienciado alguma situação com a empresa “que o fez sentir especialmente agradado”. O setor segurador aparece com 33.3% de clientes com experiências positivas e, em último, as empresas de seguros do ramo Vida com 32%.

Quanto aos clientes com experiências negativas com a empresa, também entre os seguros, o subsetor de seguros Vida é aquele que mais clientes tiveram uma situação “que o fez sentir especialmente desagradado” – 12.3% -, seguindo o setor segurador como um todo (10.2%) e, por fim, os seguros Não Vida (com 9.3%). Nesse âmbito, o ramo Vida foi aquele que recebeu mais reclamações dos clientes, cerca de 7.2%, seguindo-lhe o setor segurador (7%) e, por último, o subsetor de seguros do ramo Não Vida (6.9%).

Notícia atualizada a 27/03 com a informação que a CA Seguros foi a galardoada com os prémios de “Melhor Experiência Digital 2023 – Seguros Não Vida” e “Melhor Experiência do Cliente – Seguros ramo Não Vida”.

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IEFP e empresas unem-se para “responder à urgência da requalificação profissional”

Empresas, associação Business Roundtable, Confederação Empresarial de Portugal e IEFP têm encontro marcado esta quarta-feira. A agenda de trabalhos? Discutir o desafio da requalificação em Portugal.

Afinal, como pode Portugal responder e resolver a “urgência da requalificação profissional”? Esta quarta-feira, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) encontra-se com 50 empresas e associações para analisar esta temática e delinear os próximos passos a tomar, no âmbito do programa PRO_MOV, que oferece formações em várias áreas.

Empresas, associação Business Roundtable, Confederação Empresarial de Portugal e IEFP reúnem-se em torno da temática da requalificação profissional em Portugal. No primeiro encontro de 2024, a realizar esta quarta-feira, dia 27 de março, mais de 50 líderes vão analisar a atividade do PRO_MOV, identificar desafios e oportunidades, e delinear os próximos passos de expansão do programa com novos laboratórios, mais percursos formativos e a entrada de novos parceiros”, foi anunciado esta terça-feira.

Convém explicar que o PRO_MOV é um programa nacional de requalificação que se insere na iniciativa europeia Reskilling 4 Employment, que foi criada pelo European Roundtable for Industry, um fórum de alto nível que junta cerca de 60 CEO e presidentes de empresas, entre as quais Sonae, Nestlé e SAP. O objetivo dessa iniciativa é requalificar um milhão de europeus até 2025.

Neste âmbito, em novembro, o IEFP assinou um protocolo com mais de 50 empresas e associações, com as quais se reúne já esta quarta-feira.

“A prioridade é responder ao desafio e à urgência da problemática da requalificação profissional, desenvolvendo as competências profissionais que permitam responder às reais necessidades do mercado de trabalho e das empresas, garantindo às pessoas formações de qualidade que as capacitem para o mercado de trabalho atual e de futuro, especialmente num cenário de transição digital e verde”, é explicado numa nota enviada às redações.

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Grupo Rego lança plataforma para ajudar empresas a compensar colaboradores

  • ECO Seguros
  • 26 Março 2024

O administrador do grupo espera que a plataforma chegue até ao final do ano com, pelo menos, 10 mil trabalhadores a usufruir dos seus serviços.

A marca do setor de benefícios flexíveis e gestão da compensação de recursos humanos, PeopleInBest, prepara-se para entrar no mercado ibérico. Segundo o comunicado enviado pelo Grupo Rego, fundador da marca em conjunto com o corretor espanhol IberAssekuranz, a empresa apresenta uma plataforma digital em vários idiomas destinada às empresas que procuram otimizar as compensações aos colaboradores através de um plano de benefícios flexíveis e já conta com mil empresas aderentes.

Pedro Rego referiu que “a plataforma arrancou em Portugal com uma multinacional líder no mercado”.

De acordo com o grupo, o modelo “é personalizável a cada cliente, a plataforma possibilita a organização dos Colaboradores por grupos, a sincronização dos respetivos calendários e o carregamento de qualquer produto ou serviço que a empresa pretenda disponibilizar às suas equipas”. Além disso, a marca estará constantemente a desenvolver parcerias, tendo já estabelecido “uma colaboração estreita com a Ticket Serviços” para que os colaboradores possam usufruir “de descontos e preços competitivos”.

“A aposta numa plataforma de benefícios flexíveis é uma resposta natural a uma necessidade clara do mercado. A PeopleInBest surge exatamente nesse contexto dinâmico dos Recursos Humanos, onde observamos tanto a vontade crescente dos Colaboradores em usufruir de modelos flexíveis de compensação quanto a necessidade das empresas de atrair, reter talentos e digitalizar os seus processos”, disse Pedro Rego, Administrador do Grupo Rego. Esta área de negócio já era explorada internamente, mas opera atualmente de forma autónoma para responder à crescente procura do mercado. “Contamos com equipas altamente especializadas na indústria seguradora e em benefícios flexíveis, além de estarmos em contacto permanente com os principais operadores do mercado, pelo que estamos, desde o primeiro dia, totalmente preparados para desenvolver um plano de compensação adaptado a cada organização”.

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Europa tem de ser “mais proativa” para ser verdadeiramente competitiva, diz Elisa Ferreira

“A Europa está muito mais consciente de que não pode ser um ator passivo no quadro global” e que “tem de ter uma abordagem estratégica no mercado aberto e globalizado”, disse Elisa Ferreira.

A Europa tem de ser “mais proativa” “para construir uma competitividade real”, defendeu a comissária europeia Elisa Ferreira. “A concorrência é muito, muito alta com os EUA e a China. Temos plena consciência de que a Europa tem de ter um objetivo de autonomia estratégica, algo que desapareceu há algum tempo”, acrescentou a responsável pela reforma da UE e pelos fundos de coesão em declarações ao Financial Times (conteúdo em inglês, acesso pago).

Antes da publicação esta terça-feira de um relatório da Comissão Europeia onde elenca os novos projetos de reformas que podem contar com o apoio técnico de Bruxelas – Portugal terá 16 projetos –, Elisa Ferreira sublinhou que “a Europa está muito mais consciente de que não pode ser um ator passivo no quadro global” e que “tem de ter uma abordagem estratégica no mercado aberto e globalizado”.

“A Europa tem de permanecer aberta, mas é menos ingénua quando joga o jogo que todos os outros também jogam”, frisou a comissária portuguesa que cessa funções em junho, depois das eleições europeias.

Elisa Ferreira diz que o bloco está mais consciente da necessidade de ser menos dependente de cadeias de abastecimento externas, especialmente na China, por isso, a Europa tem de ser “mais proativa na segurança das cadeias de abastecimento para construir uma competitividade real”, defendeu.

Outra das preocupações da Comissão reside no cumprimento das novas leis verdes, que pretendem evitar a “lavagem verde” por empresas ou países já que dizem estar a tornar-se mais sustentáveis, mesmo que não o sejam. “Estamos preocupados”, reconheceu Elisa Ferreira. “Quando a classificação é muito complexa e é necessário confiar no mercado de que o que está a ser feito é adequado, então a interpretação e como implementá-la é crucial”, acrescentou.

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Acionistas da Mota-Engil votam em abril alargamento da administração

  • Lusa
  • 26 Março 2024

Os acionistas da empresa irão ainda analisar o alargamento do Conselho de Administração dos atuais 17 para 19 membros na assembleia-geral de 18 de abril.

Os acionistas da Mota-Engil votam em assembleia-geral no dia 18 de abril a reeleição do Conselho de Administração para o mandato 2024-2026, bem como o seu alargamento para 19 membros, segundo a convocatória, divulgada esta terça-feira.

No documento, publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no qual dá conta também das propostas, o grupo destacou que entre os pontos está “discutir e deliberar sobre a eleição, para um novo mandato correspondente ao triénio” 2024/2026, dos membros do Conselho de Administração, bem como da comissão de vencimentos. Os detentores de títulos da empresa irão ainda analisar o alargamento do Conselho de Administração para 19 membros, face aos atuais 17.

Os nomes propostos são os seguintes: António Mota, Wang Jingchun, Gonçalo Moura Martins, Carlos Mota dos Santos (atual presidente e presidente executivo), Manuel António da Mota, Xiao Di, Maria Paula Mota de Meireles, Ping Ping, Feng Tian, Ana Paula Chaves e Sá Ribeiro, Francisco Manuel Seixas da Costa, Helena Sofia Salgado Fonseca Cerveira Pinto, Isabel Maria Pereira Aníbal Vaz, Vai Tac Leong, João Pedro dos Santos Dinis Parreira, José Carlos Barroso Pereira Pinto Nogueira, Paulo Portas, Guangsheng Peng e Clare Akamanzi.

Os acionistas da Mota-Engil irão ainda votar nos documentos relativos às contas de 2023 e sobre a proposta de aplicação de resultados. Os detentores de participações da Mota-Engil votam ainda o relatório sobre as práticas de governo societário, incluindo o relatório de remunerações da administração e fiscalização e irão proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade.

Os acionistas têm ainda na agenda a discussão e deliberação sobre a política de remunerações e sobre a fixação do montante da caução a prestar pelos membros do Conselho de Administração eleitos. Na reunião magna, os acionistas irão ainda discutir e deliberar sobre a aquisição e alienação, pela sociedade, de ações e obrigações próprias. A Mota-Engil obteve um lucro de 113 milhões de euros em 2023, mais do dobro face a 2022.

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BPI faz nova mexida na administração

Maria Inês Valadas foi nomeada para o conselho de administração do BPI na sequência da renúncia de Sandra Santos. Ainda há um mês o banco fez duas trocas na comissão executiva.

O BPI anunciou esta quinta-feira que o conselho de administração decidiu cooptar como novo vogal não executivo membro da comissão de riscos Maria Inês Valadas, que iniciará funções depois de ter autorização dos reguladores, segundo anunciou ao mercado.

A nomeação de Maria Inês Valadas como nova administradora “resulta do pedido de renúncia apresentado pela administradora Sandra Santos”, justifica o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa.

De acordo com o mesmo comunicado, o conselho de administração nomeou Joana Oliveira Freitas para presidente da comissão de nomeações, avaliação e remunerações. Joana Oliveira Freitas mantém-se como membro da comissão da auditoria, mas deixará de exercer funções de membro da comissão de riscos.

Há pouco mais de um mês o banco anunciou a saída dos então administradores executivos Pedro Barreto e Francisco Barbeira, tendo nomeado para os seus lugares Ana Rosas Oliveira e Afonso Fuzeta Eça.

Segundo o Expresso, Barreto e Barbeira renunciaram devido a desentendimentos que “atingiram um ponto de não retorno”.

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Arena Media Portugal conquista a 12ª posição no ranking WARC Effective 100

  • + M
  • 26 Março 2024

A par da Arena, a Initiative, do grupo IPG Mediabrands, é a única entre as agências portuguesas que também integra o ranking. Ambas melhoraram as suas classificações em relação ao ano passado.

A Arena Media Portugal conquistou a 12ª posição entre as agências de meios mais eficazes do mundo no ranking global de eficácia do WARC. Melhorando a sua classificação face ao ano passado, em que alcançou o 15.º lugar, esta é também a melhor agência a nível global dentro da rede Havas Media Group, à qual pertence.

“Este é um marco extraordinário para nós na Arena Media Portugal. Avançar para a 12ª posição no WARC Effective 100 é um testemunho do compromisso incansável das nossas equipas em ultrapassar os limites da eficácia“, diz Rodrigo Albuquerque, managing partner da Arena Media Portugal, citado em comunicado.

“Continuamos dedicados a impulsionar o crescimento dos nossos clientes através de estratégias inovadoras e soluções de comunicação que não apenas capturam a atenção, mas também entregam resultados mensuráveis”, acrescenta.

Entre os principais clientes da Arena Media encontram-se marcas como Continente, Nos, Worten, Wells, Prio, Unibanco ou Ageas Seguros.

A Initiative, do grupo IPG Mediabrands, é a única entre as agências portuguesas que também integra o ranking de eficácia da WARC. A agência liderada por Rui Freire conseguiu este ano alcançar a 20.ª posição, tendo subido três lugares face ao ano passado.

O ranking global de eficácia do WARC de 2024 é liderado pela Mindshare (EUA), Wavemaker (Índia) e Starcom (EUA). A quarta e quinta posição são ambas ocupadas pela EssenceMediacom, dos EUA e da Índia, respetivamente.

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Algarve é a quarta região do mundo com as casas de luxo mais caras

  • Ana Petronilho
  • 26 Março 2024

Com um milhão de euros dá apenas para comprar 67 metros quadrados na Quinta do Lago, enquanto que com o mesmo valor é possível comprar uma residência de luxo com 110 metros quadrados em Barcelona.

O mercado residencial de luxo em Portugal continua em alta, com o Algarve, Porto e Lisboa em destaque entre as cem cidades ou regiões de todas as zonas do mundo analisadas no The Wealth Report da consultora Knight Frank. Segundo o relatório, entre os cem destinos mais procurados no mundo para investir em casas de luxo, o Algarve ocupa a quarta posição da tabela com os preços mais elevados em 2023, tendo subido 12,3%, ultrapassando Atenas, Ibiza, Miami, o Lago de Como, Singapura ou Barcelona, por exemplo.

O relatório anual da consultora, que é parceira da imobiliária Quintela e Penalva desde 2021, revela também que um milhão de euros dá apenas para comprar 67 metros quadrados na Quinta do Lago, enquanto que com o mesmo valor é possível comprar uma residência de luxo com 110 metros quadrados em Barcelona ou 90 metros quadrados no Lago de Como, em Itália.

O ranking dos cem destinos mais procurados para habitação de luxo (incluindo cidades, destinos de sol e de esqui), revela ainda que a região sul do país fica apenas atrás de cidades como Manila, nas Filipinas, onde os preços subiram 26,3% no ano passado, do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com um aumento de 15,9% nas e Bahamas onde a subida ascendeu a 15%.

Mais abaixo na tabela estão Lisboa e Porto, “com aumentos de preços de 2,2% e 5%, respetivamente”.

O Porto surge na 29ª posição, à frente de cidades como São Paulo, Roma, Barcelona, Milão ou Paris. Já Lisboa, está no 60º lugar, e supera cidades como Dublin, Viena, Tóquio, Berlim ou Nova Iorque, sendo que o estudo da Knight Frank revela ainda que o preço dos imóveis de luxo na capital deverá ainda crescer, “em 2024, na ordem dos 2,5%, sendo precedida de Seul, na Coreia do Sul, Zurique, Nova Iorque ou Paris”.

Além disso, o The Wealth Report aponta ainda que o número de indivíduos em Portugal “com um património líquido igual ou superior a 30 milhões de dólares aumentará 25%, atingindo mil indivíduos até 2028”, lê-se no documento.

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Privatização da Azores Arlines vai ser retomada rapidamente

  • Lusa
  • 26 Março 2024

José Manuel Bolieiro, presidente do Governo Regional, deu indicações para que o júri do concurso retome o processo.

O Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) espera que o júri do concurso para a privatização da Azores Airlines apresente o “mais depressa possível” o seu relatório, depois de terem sido dadas orientações para que aquele processo seja retomado.

Em declarações aos jornalistas, o presidente do executivo açoriano disse que deu orientações ao secretário regional das Finanças, que tem a tutela financeira da empresa, e à secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, que tutela o negócio, para que se deem indicações à SATA [holding] “para o fim da suspensão do processo de privatização e que o júri possa apresentar o respetivo relatório o mais depressa possível”.

José Manuel Bolieiro falava em Ponta Delgada, à margem da receção ao secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas, para a apresentação dos dados referentes ao défice orçamental e à dívida pública dos Açores em 2023.

O Governo dos Açores suspendeu em dezembro os processos de privatização da companhia de aviação Azores Airlines e dos hotéis das ilhas das Flores e da Graciosa, devido à situação política na região.

Questionado sobre o facto de os resultados da SATA não integrarem o resultado líquido, Bolieiro referiu que vai “exigir, enquanto presidente do Governo, que o grupo possa cumprir os prazos que estão estabelecidos para que o executivo também cumpra com a Assembleia Legislativa Regional, até 31 de agosto, com a apresentação das contas consolidadas do setor público empresarial regional”.

O líder do executivo açoriano afirma que “felizmente, tem-se ao longo desses anos melhorado muito as contas e o desempenho das empresas do setor público empresarial”, não escondendo que “a situação da SATA é difícil face ao legado que existe” e isso “não se resolve com o estalar dos dedos”.

De acordo com um comunicado emitido em 19 de março passado, a Azores Airlines registou um prejuízo de 24,3 milhões de euros em 2023, uma melhoria face ao resultado líquido negativo de 32,4 milhões reportado no ano anterior.

“Ao longo de 2023, a Azores Airlines registou resultados líquidos positivos durante cinco meses consecutivos, tendo o resultado líquido de 2023 apresentado uma melhoria de 8,1 milhões de euros face a 2022, apesar de impactado por custos de reestruturação e por custos financeiros decorrentes de dívida contraída maioritariamente em anos anteriores”, informou na altura o grupo aéreo, sem avançar o resultado líquido das companhias aéreas.

Tendo em conta que as companhias aéreas do grupo – Azores Airlines e Air Açores – comunicaram resultados líquidos negativos de 32,4 e 2,5 milhões de euros, respetivamente, em 2022, foi possível perceber que o prejuízo da Azores Airlines foi de 24,3 milhões de euros em 2023.

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Aguiar-Branco falha eleição para presidente da Assembleia da República. PSD retira candidatura

O ex-ministro da Defesa não conseguiu, à primeira votação, ser eleito para presidente da Assembleia da República, tendo 89 votos a favor e 134 em branco. PSD retirou candidatura.

O antigo ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco não foi eleito presidente da Assembleia da República, na primeira reunião do novo Parlamento, para suceder a Augusto Santos Silva. O candidato proposto pelo PSD para o cargo, que era o único nome no boletim, obteve 89 votos a favor, 134 brancos e sete nulos. O PSD decidiu então retirar a candidatura, alegando que o PS e Chega não iriam viabilizar o nome.

Este foi um resultado inesperado, já que o PSD e o Chega tinham anunciado um acordo para viabilizar os cargos no Parlamento, mas nesta primeira volta tal não se verificou. É de recordar que nesta votação, onde o voto é secreto, não há votos contra.

A eleição para presidente da Assembleia é feita por voto secreto, sendo eleito “o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções”. Todos os 230 deputados foram chamados para votar um a um em plenário, depositando o boletim na urna, a que se seguiu a contagem durante cerca de 20 minutos. Concluiu-se então que o ex-ministro não foi eleito nesta primeira volta.

Os boletins de voto apenas têm um quadrado com o nome do candidato, pelo que não há votos contra. O PSD tem 78 deputados, a que acresce dois do CDS: são 80 votos em princípio garantidos. Aguiar-Branco teve mais nove votos, oito dos quais terão sido da Iniciativa Liberal.

O Chega tinha feito um acordo com o PSD, para viabilizarem os candidatos aos cargos da Assembleia da República. Mas o partido tem 50 deputados, pelo que seria matematicamente impossível terem votado todos a favor (a não ser que vários deputados social-democratas tivessem votado em branco). Já a Iniciativa Liberal tem oito deputados. O PS tem 78 deputados, o BE cinco, o PCP e o Livre têm quatro cada e o PAN tem uma deputada única.

Após ser conhecido o resultado da votação, Joaquim Miranda Sarmento pediu uma interrupção dos trabalhos. A votação podia ser repetida com o mesmo nome, mas o PSD acabou por decidir retirar a candidatura, já que o PS e Chega não iriam mudar o sentido de voto. “Assistimos à primeira coligação negativa”, disse o líder da bancada parlamentar socia-democrata, após anunciar que iriam retirar o nome.

André Ventura tinha falado aos jornalistas após os resultados indicando que os dirigentes da AD durante manhã “apressaram-se a desmentir a existência de um acordo“. Apesar disso, o líder do Chega diz que, em privado, deu a indicação para os deputados votarem a favor, mas o voto é secreto e o PSD “tem de escolher as companhias”.

“Esta é a primeira prova que governar em cima do muro não funciona”, reiterou Ventura, apontando ainda assim que o partido continua disponível para um acordo.

O presidente da Iniciativa Liberal reagiu acusando o Chega de fazer uma aliança com o PS, em declarações transmitidas pelas televisões. Esta situação mostra que André Ventura “a qualquer momento rói a corda, não cumpre aquilo que publicamente tinha dito há poucas horas”, reitera Rui Rocha, apontando que assumiram uma “maioria de bloqueio”.

Já Eurico Brilhante Dias, antigo líder parlamentar do PS, salientou que o partido foi informado “que havia acordo à direita”, tendo por isso decidido não votar favoravelmente o nome. “Aquilo que acontece hoje é que o acordo à direita não funcionou”, disse.

Os partidos vão agora ter de apresentar as novas candidaturas e decidir quando será feita nova votação.

Esta reviravolta traz à memória o que aconteceu em 2011, quando o primeiro Governo de Passos Coelho, sem maioria absoluta de deputados, indicou o médico e fundador da AMI (Assistência Médica Internacional), Fernando Nobre, para líder do Parlamento. Nobre não conseguiu ser eleito nem à primeira nem à segunda volta, porque não obteve a maioria absoluta dos votos, algo que nunca tinha acontecido em 35 anos de Parlamento. O médico decidiu então desistir de uma terceira ronda e o Executivo social-democrata apresentou a candidatura de Assunção Esteves, que foi eleita, em junho de 2011, com 186 votos.

(Notícia atualizada às 18h20)

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Campanha em loja da Fnac realça importância do fator humano num mundo cada vez mais tecnológico

  • + M
  • 26 Março 2024

A iniciativa marca presença em todas as lojas Fnac e pode ser vista nos coletes utilizados pelos funcionários que apresentam mensagens que remetem para a valorização da experiência humana.

A Fnac apostou numa nova campanha em loja que visa “realçar a importância da emoção, curiosidade e experiência humana”, num mundo cada vez mais marcado pelo digital, algoritmos e inteligência artificial (IA).

A campanha “A nossa inteligência tem coração” tem por base a ideia de que a inteligência artificial, “por mais poderosa que seja, não substitui a emoção e o conhecimento humano”, evidenciando que os clientes Fnac podem contar com os colaboradores da marca para os ajudar a tomar decisões através de aconselhamento personalizado.

A iniciativa marca presença em todas as lojas Fnac e pode ser vista nos coletes utilizados pelos funcionários que apresentam mensagens que remetem para a valorização da experiência humana.

Vivemos cada vez mais numa bolha digital, influenciados por algoritmos, mas a Fnac acredita que é importante, mais do que nunca, sermos curiosos e livres, e lembrarmo-nos de que as verdadeiras descobertas só se fazem com emoção“, diz Inês Condeço, diretora de marketing e comunicação da Fnac Portugal, citada em comunicado.

Esta campanha valoriza aquilo que nos distingue enquanto marca, que é a componente humana e conhecimento dos nossos colaboradores, e que nos permite oferecer aos nossos clientes uma experiência única e memorável“, acrescenta.

A Fnac “acredita que a IA é uma ferramenta poderosa que pode potenciar os superpoderes humanos, mas que nunca poderá substituir o toque pessoal que só as pessoas podem dar”, refere a marca em comunicado, pelo que a campanha “é um convite à reflexão dos consumidores, para que explorem o seu lado mais humano e façam as suas próprias descobertas, podendo contar sempre com a ajuda dos experts Fnac”.

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