Hoje nas notícias: TAP, distribuidoras e Salgado

  • ECO
  • 9 Setembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As conversas para a privatização da TAP estão a avançar, sendo que o Governo tem em vista avançar com o processo ainda este ano. No contexto de subida de preços, o Executivo decidiu pedir à ASAE para averiguar se as distribuidoras estão a aumentar os preços de forma especulativa. Nas notícias desta sexta-feira encontra-se também Ricardo Salgado, que, a par de ex-gestores do banco, vai ter de pagar coimas de 7,8 milhões. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Privatização da TAP acelera, com disputa entre franceses e alemães

O Governo quer avançar com a privatização da TAP ainda este ano, tendo em vista concluir o processo nos primeiros meses de 2023. Entre as favoritas à compra da companhia aérea encontram-se a alemã Lufthansa e o grupo que junta a francesa Air France e a holandesa KLM. Já a IAG, liderada pela britânica British Airways e a espanhola Iberia, chegou a sinalizar interesse, mas deverá ser descartada por ser uma ameaça para o hub de Lisboa. O Governo tem tido conversas com os assessores financeiros e as companhias candidatas nos últimos meses com alguma regularidade e discrição.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Governo pede à ASAE para investigar ganhos das distribuidoras

Após queixas sobre as subidas dos preços praticados por várias cadeias de supermercados e outras retalhistas, o Governo decidiu pedir à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para investigar eventuais ganhos excessivos das empresas de distribuição. O organismo irá assim averiguar se as empresas estão a aumentar os preços de forma especulativa.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Salgado e ex-gestores vão pagar coimas de 7,8 milhões

Ricardo Salgado, dois ex-administradores do banco e um antigo quadro da Espírito Santo Financial Group (ESFG) vão ter mesmo de pagar os 7,8 milhões de euros a que foram condenados no âmbito da impugnação do processo de contraordenação do Banco de Portugal e cuja sentença foi definida pelo Tribunal da Relação em fevereiro deste ano. O Tribunal Constitucional rejeitou no final de agosto os últimos recursos dos arguidos, transitando agora em julgado a sentença de fevereiro.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Pais com IRS separado recebem apoio dos filhos isoladamente

O complemento de 50 euros por cada filho que o Governo vai dar às famílias será pago aplicando os princípios do cálculo do IRS de um casal, em função da declaração de rendimentos em conjunto ou em separado. Isto é, se o casal com um filho tiver optado pela tributação conjunta na declaração de rendimentos de 2021, os 50 euros vão ser depositados na conta cujo IBAN ficou associado ao processo de entrega da declaração de rendimentos de 2021 (ou a um outro IBAN que, entretanto, os contribuintes validem no Portal das Finanças).

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Juros de crédito das habitações abatem no IRS

O Governo afirmou esta semana que estava a pensar numa maneira de ajudar as famílias com crédito à habitação e isso poderá passar pela dedução no IRS dos juros do crédito. A eventual adoção dessa medida será alargada aos novos contratos celebrados a partir de 2012, uma vez que os contratos anteriores a essa data já beneficiam dessa dedução fiscal.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

O INE passa a "pente fino" os dados relativos à balança comercial, enquanto o Eurostat divulga a evolução dos voos comerciais na UE. Standard and Poor's pronuncia-se sobre o rating de Portugal.

O Instituto Nacional de Estatística divulga os dados relativos à balança comercial, enquanto o Eurostat dá a conhecer a evolução dos voos comerciais na União Europeia (UE). Ainda no plano económico, a Standard and Poor’s pronuncia-se sobre o rating de Portugal. Há conselho extraordinário dos ministros da energia da UE.

INE divulga dados da balança comercial

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar uma estimativa rápida sobre a balança comercial, referentes a julho. Em junho, as exportações portuguesas de bens dispararam 37,1%, face ao mesmo período do ano passado, sendo que os preços subiram 18,6%. Já as importações também aumentaram, 41,6%, com os preços a crescer 26%.

Como está a recuperar a aviação na UE?

Já o Eurostat divulga esta sexta-feira a evolução dos voos comerciais na Zona Euro e União Europeia (UE), referentes a agosto. No segundo trimestre deste ano, o número de passageiros movimentados pelos aeroportos nacionais praticamente quadruplicou. Passaram pelos aeroportos nacionais 16 milhões de passageiros entre abril e junho, isto é, um aumento de 299,2%, mas que fica 4,3% aquém de 2019.

Ministros da Energia da UE debatem crise energética

Esta sexta-feira, os ministros da Energia da UE, reúnem-se num conselho extraordinário para abordar a situação energética na Europa. Neste encontro, os governantes deverão discutir possíveis medidas de emergência para mitigar os elevados preços da energia, bem como o estado de preparação de cada Estado-membro para o próximo inverno. Na quarta-feira, a presidente da Comissão Europeia apresentou cinco medidas urgentes para lidar com a crise energética, onde se inclui a fixação de limites aos preços do gás natural que vem da Rússia.

Avaliação do rating de Portugal pela Standard and Poor’s

A agência de notação financeira Standard and Poor’s vai pronunciar-se esta sexta-feira sobre o rating de Portugal. Na semana passada, a DBRS reviu em alta o rating da dívida portuguesa, passando-o de “BBB” para “A”, ao fim de 11 anos. A agência canadiana justificou que “as vulnerabilidades de crédito a Portugal associadas a choques externos estão a diminuir e as perspetivas macroeconómicas estão a melhorar”.

DGS faz ponto de situação da pandemia

A Direção-Geral da Saúde faz o habitual ponto de situação semanal da pandemia com a divulgação de um novo boletim relativo à evolução do número de infeções, óbitos e internamentos em enfermaria geral e unidades de cuidados intensivos na última semana. De acordo com o último boletim semanal, houve menos casos de Covid-19, mas mais óbitos, tendo este indicador voltado a subir, após três meses em queda. Recorde-se que esta semana arrancou a vacinação sazonal da Covid e da gripe.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entrevista de emprego marcada? Cinco estratégias para garantir que está preparado

Para evitar que a entrevista seja um momento de tensão, os candidatos devem preparar-se o melhor possível, nomeadamente familiarizando-se com a empresa e com os seus objetivos.

Da análise do currículo até ao onboarding, o processo de recrutamento de novos profissionais é composto por diferentes fases. A entrevista é, muitas vezes, aquela que provoca maior nervosismo no candidato. “Isto porque permite à empresa analisar ao detalhe o perfil do profissional, que, por seu lado, terá de responder a perguntas diversas, mas que lhe permitirão mostrar que está apto e preparado para exercer a função à qual se candidata”, explica o ManpowerGroup.

Para evitar que este seja um momento de tensão, os candidatos devem preparar-se o melhor possível para a fase da entrevista de emprego, nomeadamente familiarizando-se com a empresa, com os seus objetivos estratégicos, com os membros da empresa com quem se vão encontrar e com os seus próprios pontos fortes e fracos.

Neste sentido, o ManpowerGroup dá a conhecer cinco passos para os candidatos se prepararem para as entrevistas de emprego, de forma a terem uma melhor prestação.

1. Investigue a empresa e os entrevistadores

“Antes da primeira entrevista, o profissional deve fazer uma análise cuidada da empresa à qual se está a candidatar, percebendo os seus valores, missão, estrutura, bem como em que se traduz a sua atividade e qual o seu impacto na sociedade”, começa por aconselhar o grupo especializado em recursos humanos, citado em comunicado.

Poderá fazê-lo, através da consulta da página da empresa e das suas redes sociais, mas também – se possível – conversando com quem já lá trabalha. Desta forma, conseguirá “ligar-se de forma mais eficaz à organização e direcionar o seu discurso, no decorrer da entrevista, para os pontos que têm em comum com a empresa”.

Por outro lado, deve também explorar mais ao detalhe o perfil de quem o irá entrevistar, percebendo qual a sua posição e percurso na empresa, principais funções, bem como a anterior experiência de trabalho e académica.

2. Prepare as respostas para perguntas comuns

Apesar do candidato não conhecer as questões que lhe serão colocadas no momento de entrevista, é possível antecipar algumas daquelas que são as mais comuns neste processo, assim como preparar algumas histórias que reflitam as suas competências.

“Questões como quais os pontos fortes e fracos, o que sabe sobre a organização, porque o devem contratar, como ultrapassou o maior desafio da sua carreira, como resolve problemas, ou trabalha em equipa são alguns exemplos cujas respostas podem ser preparadas. Desta forma, conseguirá transmitir os pontos mais importantes e relevantes do seu perfil.”

3. Defina questões a fazer ao entrevistador

Uma entrevista de emprego não deve ser um momento unilateral de pergunta-resposta. É importante que o candidato também esclareça dúvidas junto do seu entrevistador para conhecer mais sobre a empresa, a cultura organizacional, o cargo a que se candidata, ao mesmo tempo que demonstra interesse pela vaga. Este momento acontece habitualmente no final da entrevista, quando o recrutador pergunta: “Tem alguma pergunta que me queira fazer?”.

É normal que, ao longo da entrevista, vá reunindo algumas questões, de acordo com aquilo que for ouvindo, mas não descarte um planeamento prévio, no qual inclua perguntas específicas sobre a função e a empresa. “O candidato também deve ter atenção ao que o entrevistador diz em contexto de entrevista, já que inquirir sobre algo que já foi destacado previamente não é aconselhável”, alerta o ManpowerGroup.

4. Melhore a apresentação

“Em contexto de entrevista, não é apenas o que é dito que é tido em conta. A forma como é dito tem também grande relevância para o entrevistador. É necessário que o candidato preste atenção e pense previamente sobre a sua postura corporal, que deve demonstrar confiança e profissionalismo, principalmente em contexto presencial.”

Além disso, sugere o grupo de RH, o candidato deve também refletir sobre a roupa com que se vai apresentar, praticar o seu contacto visual, a forma como dá o seu aperto de mão e até como ouve outra pessoa e presta atenção ao que lhe está a ser dito.

Já no caso de uma entrevista online, deve-se testar o som e posicionar a câmara no melhor ângulo, avaliando a luminosidade e o fundo que irá aparecer na imagem.

5. Faça uma simulação da entrevista

Mesmo que pense antecipadamente sobre a forma como pode responder a cada pergunta, é importante que o candidato faça uma simulação da entrevista, pedindo a algum familiar ou amigo que se coloque na posição de entrevistador e lhe faça algumas perguntas esperadas.

“Esta estratégia permitirá perceber se as informações estão a ser bem transmitidas e como poderão ser percecionadas pelo empregador, podendo ajustar o discurso caso não esteja a ter o impacto que procura”, justifica o ManpowerGroup.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Millennium bcp é naming sponsor do Estoril Open por mais três anos

O banco liderado por Miguel Maya torna-se assim o patrocinador principal da etapa portuguesa do circuito ATP até 2025, ano em que se assinalam 10 edições desta parceria.

O Millennium bcp vai ser, durante mais três anos, naming sponsor do Estoril Open. O banco liderado por Miguel Maya torna-se assim o patrocinador principal da etapa portuguesa do circuito ATP até 2025, ano em que se assinalam 10 edições desta parceria.

“É com entusiasmo que celebramos a renovação desta parceria de sucesso, que projeta 10 anos ao serviço do desporto e da promoção do melhor que se faz em Portugal. O profissionalismo, a superação e o respeito pelos outros são valores intrínsecos ao ténis com os quais o Millennium bcp se identifica e que nos inspiram a desenvolvermos as nossas capacidades e a colocarmos o nosso talento ao serviço da sociedade”, diz, citado em comunicado, Miguel Maya, presidente da comissão executiva do Millennium bcp.

A renovação do acordo com o principal patrocinador representa, acrescenta João Stilwell Zilhão, sócio e diretor de torneio do Millennium Estoril Open, “a prova do sucesso e da sustentabilidade do evento. No circuito ATP a manutenção de um naming sponsor por longos períodos é sinónimo de sucesso e isso para nós tem um significado muito especial porque revela que não só conseguimos manter o evento vivo em Portugal como conseguimos fazê-lo evoluir num sentido positivo e proveitoso para todas as partes envolvidas”.

O Millennium bcp assumiu o naming sponsorship do torneio em 2015, ano em que a permanência da etapa em Portugal chegou a estar posta em causa. Em 2022 a transmissão do torneio chegou a 120 países, com um total de 2.200 horas de transmissão televisiva, avaliada, de acordo com a organização, em mais de 86 milhões de euros de advertising value equivalence. Em 2023 a prova decorre entre os dias 1 e 9 de abril, no Clube de Ténis do Estoril.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O que tem de acontecer para a Zona Euro entrar em recessão, segundo o BCE

O cenário base do banco central aponta para uma estagnação da atividade na Zona Euro entre o final deste ano e os primeiros meses do próximo. Mas já há um guião para o que levará o PIB a cair.

Um inquérito da agência Bloomberg aos economistas atribuía, em meados de agosto, uma probabilidade de 60% a uma recessão na Zona Euro no próximo ano, perante a subida da inflação e os preços muito elevados da energia. Uma visão que continua a ser disputada pelo BCE, que admite apenas uma estagnação no seu cenário central de projeções. Mas, pela primeira vez, essa hipótese surge no cenário adverso traçado pelo banco central.

Além de anunciar uma subida histórica de 75 pontos base na taxa diretora, o BCE divulgou projeções frescas para a economia da Zona Euro. As estimativas para a inflação foram revistas em alta, passando a apontar para uma taxa de inflação média de 8,1% em 2022, 5,5% em 2023 e 2,3% em 2024. Já as previsões de crescimento foram cortadas.

Os dados mais recentes apontam para um abrandamento significativo da economia da Zona Euro, com a economia a estagnar mais para o fim do ano e no primeiro trimestre de 2023″, afirmou Christine Lagarde no discurso em que anunciou as decisões de política monetária. Os novos números são 3,1% este ano, 0,9% em 2023 e 1,9% em 2024. Nenhum com sinal menos.

A presidente do BCE foi confrontada na conferência de imprensa com a dessintonia entre a perspetiva da maioria dos economistas e o aparente otimismo do banco central. A responsável apontou então para a existência de um cenário adverso nas projeções, onde se assume uma contração do PIB de 0,9% no próximo ano.

O que tem de acontecer para que isso aconteça? Um dos pressupostos assumidos é que “a guerra na Ucrânia seja muito prolongada, implicando tensões geopolíticas persistentes”. Um conflito prolongado é, de resto, o que esperam muitos observadores. Presume-se também que todos os regimes de sanções são mantidos, resultando em choques maiores e mais duradouros para a área do euro.

O aumento da incerteza resultaria num aumento substancial dos spreads dos títulos de dívida empresarial, à queda dos mercados de ações, bem como uma deterioração das condições de crédito dos bancos, tanto no mercado interno como no global.

Em relação à crise energética, o principal fator que motiva o disparo da inflação na Zona Euro, o cenário adverso pressupõe “um corte completo dos fluxos de petróleo marítimo para a área do euro e do gás russo”, algo que é já praticamente uma realidade no caso do gás, embora não se saiba por quanto tempo. Assume também que os países do bloco não conseguem fontes alternativas de abastecimento de gás e muito limitadas no caso do petróleo. Tudo isto, num contexto de um inverno particularmente rigoroso.

As consequências seriam preços da energia ainda mais elevados e racionamentos. A cotação média do gás natural seria de 360,6 euros por MWh, face a 202,3 euros este ano. O petróleo custaria em média 138,2 dólares, muito acima dos 89 dólares a que o Brent cotou na quinta-feira. O cenário adverso inclui ainda preços das matérias-primas agrícolas 24% acima do cenário base, devido a um corte de 30% nas exportações da Rússia e Ucrânia e ao impacto de custos mais altos na energia e dos fertilizantes.

O cenário adverso contabiliza ainda o impacto de um crescimento inferior do PIB mundial. “A atividade económica no resto do mundo e o comércio seriam afetados negativamente, pesando bastante na procura externa direcionada à Zona Euro”, afirma o BCE.

Neste cenário adverso, a economia cresceria menos já este ano, apenas 2,8%, e sofreria a tal contração de 0,9% em 2023, mas mantendo o crescimento de 1,9% em 2024. O rumo da inflação seria também diferente, para pior: 8,4% este ano, 6,9% em 2023 e 2,7% no ano seguinte.

Um dos temas que tem dominado as discussões dos economistas sobre a política monetária do BCE é até que ponto a quebra do PIB não acabará por refrear a subida das taxas de juro. Por ora, Christine Lagarde está claramente mais preocupada em baixar a inflação para 2% e cumprir o mandato da instituição.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pacote contra a inflação vale 80% do que foi gasto na pandemia

A resposta orçamental à inflação supera em 12% o encargo do Estado com subsídios e outras medidas relacionadas com a pandemia em 2021, o ano em que a fatura com a covid-19 foi mais elevada.

O Conselho de Ministros reuniu extraordinariamente esta segunda-feira no Palácio da Ajuda, de onde o primeiro-ministro fez a apresentação ao país, em direto nos telejornais, do plano de resposta ao aumento de preços. O mesmo lugar onde, nos anos anteriores, António Costa comunicou aos portugueses as medidas de confinamento e os apoios a famílias e empresas por causa da pandemia. Não é só o local que se repete: os anúncios com muitos zeros também.

No seu retrato da evolução orçamental das contas do Estado em 2021, o Conselho de Finanças Públicas (CFP) detalha o impacto das medidas relacionadas com a covid-19 em 2020 e 2021. Na rubrica “subsídios” são contabilizados gastos de 2,97 mil milhões de euros no ano passado e 2,15 mil milhões no anterior com a pandemia. O dinheiro foi para medidas bem conhecidas como o layoff simplificado, o Apoio Extraordinário à Retoma Progressiva de Atividade, os programas Apoiar, Adaptar, Ativar ou o que permitiu baixar o preço dos passes sociais.

Em dois anos foram 5,13 mil milhões, segundo as contas da entidade liderada por Nazaré Costa Cabral. As medidas para mitigar o impacto da inflação anunciadas este ano pelo Governo já vão em 4,08 mil milhões, de acordo com as Finanças. O que significa que em apenas um ano o Executivo já gastou com o “pacotão” de resposta ao aumento dos preços 79,6% da despesa com subsídios relacionados com a covid-19 em dois.

Se a análise for feita por anos, a cifra de 2022 supera em 1,11 mil milhões a de 2021, o ano em que a despesa com a covid-19 foi maior. Mesmo juntando medidas que o CFP coloca na rubrica “outras despesas”, como o Apoio Extraordinário ao Rendimento de Trabalhadores (AERT), a escola digital ou o IVAucher, a fatura orçamental (3,64 mil milhões) do plano de resposta ao aumento de preços é superior em 12%. As contas não incluem despesas relacionadas com a Saúde.

Com aqueles itens, o pacote para mitigar a inflação equivale a 72% da verba para a pandemia em dois anos. Fica ainda a faltar o plano para as empresas, que só será desvendado após o conselho europeu de ministros da Energia, que se realiza no dia 9.

A diferença fica espelhada também quando se consideram os montantes em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). O ministro das Finanças afirmou na conferência de imprensa de terça-feira que o pacote de 2,4 mil milhões equivalia a 1% do PIB. O que significa que os 4,08 mil milhões rondam os 1,7% do PIB. Nos dois anos da pandemia os apoios somaram 2,5% do PIB, que na altura era mais baixo.

As medidas da pandemia vieram em vagas sucessivas, à medida que o país fechava e reabria. O Governo contabiliza o “Famílias Primeiro” como a quarta vaga de apoios. Durante a covid-19, os apoios mais volumosos destinaram-se a preservar postos de trabalho e empresas e, dessa forma, os rendimentos — o layoff simplificado custou 1.191 milhões e o apoio à retoma da atividade 707 milhões em dois anos — ou a ajudar a tesouraria dos setores mais afetados, como os programas Apoiar (1.229 milhões).

Desta vez, o plano de reposta ao aumento de preços incide sobretudo nos rendimentos. O apoio excecional que dará 125 euros a cada adulto (rendimentos brutos até 2.700 euros mensais) e 50 euros por cada criança vale 840 milhões. Somando os mil milhões do complemento aos pensionistas chega-se a 76,7% do pacote anunciado esta semana.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolsas norte-americanas com ganhos à boleia da banca e da saúde

Os principais índices norte-americanos terminaram a sessão desta quinta-feira com ganhos ligeiros impulsionados pelas cotadas ligadas ao setor financeiro e da saúde.

As bolsas norte-americanas encerraram a sessão desta quinta-feira em terreno positivo, impulsionadas pelas cotadas ligadas ao setor financeiro e da saúde. Os investidores digeriram ainda as declarações do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos.

O S&P 500 valorizou 0,58% para 4.002,93 pontos, enquanto o industrial Dow Jones somou 0,61% para 31.772,42 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq ganhou 0,45% para 11.844,54 pontos.

Nesta sessão, os investidores digeriram as declarações do presidente da Fed, que discursou esta quinta-feira na 40.ª conferência monetária anual do Cato Institute, em Washington, e da presidente do Banco Central Europeu. Jerome Powell garantiu que o banco central está “fortemente comprometido” em controlar a inflação, abrindo a porta a novos aumentos das taxas de juro. Os analistas apontam que há 90% de possibilidade de o banco central norte-americano voltar a subir as taxas de juro em 75 pontos base na reunião deste mês.

Christine Lagarde admitiu que inflação poderá subir mais nos próximos meses, o que forçará o BCE a novos aumentos das taxas de juro, e avisou que a economia vai registar “abrandamento significativo”. Esta quinta-feira, o BCE subiu as taxas de juro na Zona Euro em 75 pontos base.

Face à perspetiva de novos aumentos das taxas de juro nos EUA, o setor bancário esteve entre os mais beneficiados. A título de exemplo o JPMorganChase subiu 2,33% para 118,60 dólares, o Morgan Stanley somou 1,82% para 88,44 dólares e o Goldman Sachs ganhou 1,46% para 335,38 dólares.

Além disso, também o setor da saúde esteve alta, depois de ter sido revelado que o tratamento anti-cegueira da Regeneron Pharmaceutical também funciona quando administrado numa dose mais elevada e com um intervalo mais longo entre as injeções. Face a esta notícia, as ações da farmacêutica dispararam 18,85% para 708,85 dólares.

Os investidores estão ainda a digerir os dados relativos ao mercado laboral, que atingiram mínimos de três meses. Na semana terminada a 3 de setembro, houve uma quebra de seis mil pedidos de desemprego, com o valor atual a situar-se nos 222 mil pedidos, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA. Este balanço supera as expectativas dos analistas consultados pela Reuters, que apontavam para 240 mil pedidos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

João Lourenço toma posse no dia 15 de setembro

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

A cerimónia de investidura de João Lourenço, reeleito Presidente da República de Angola, vai realizar-se, a 15 de setembro, em Luanda.

A cerimónia de posse de João Lourenço, reeleito Presidente da República de Angola, depois de o Tribunal Constitucional validar esta quita-feira os resultados eleitorais que dão vitória ao MPLA, vai realizar-se a 15 de setembro, anunciou a Presidência.

A cerimónia de investidura do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, e da vice-presidente da República, Esperança Maria Eduardo Francisco da Costa, vai ter lugar em Luanda, na Praça da República, segundo uma nota divulgada na página da Presidência angolana no Facebook.

O Tribunal Constitucional negou esta quinta-feira provimento ao recurso interposto pela União Nacional para a Independência Total de Angoa (UNITA), maior partido da oposição angolana, realçando que os elementos de prova apresentados “não permitem colocar em causa os resultados globais” das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Segundo a juíza presidente, Laurinda Cardoso, está concluída a fase de contencioso eleitoral e devem ser investidos nas respetivas funções o Presidente da República, João Lourenço, a vice-presidente, Esperança da Costa, e os deputados à Assembleia Nacional eleitos.

Na semana passada, o presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, divulgou a ata de apuramento final das eleições gerais de 24 de agosto, que proclamou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e o seu candidato, João Lourenço, como vencedores com 51,17% dos votos, seguido da UNITA, com 43,95%.

Com estes resultados, o MPLA elegeu 124 deputados e a UNITA 90 deputados, quase o dobro das eleições de 2017. O Partido do PRS e o estreante Partido Humanista de Angola (PHA) elegerem dois deputados cada.

A CASA-CE, a Aliança Patriótica Nacional (APN) e o P-Njango não obtiveram assentos na Assembleia Nacional, que na legislatura 2022-2027 vai contar com 220 deputados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo lança estudo sobre práticas do mercado de arrendamento e de regulação

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

O diagnóstico da situação atual do mercado do arrendamento habitacional, identificando os constrangimentos, é um dos objetivos do estudo lançado pelo ministério das Infraestruturas.

O Ministério das Infraestruturas determinou a realização de um estudo para a elaboração de propostas sobre promoção da transparência e regulação do mercado habitacional, determinando um prazo de 18 meses para a sua conclusão, foi anunciado esta quinta-feira.

O objetivo deste estudo, refere o Ministério das Infraestruturas e Habitação em comunicado, é “analisar as práticas internacionais em matéria de regulação e os respetivos resultados, bem como a situação atual do mercado de arrendamento em Portugal e respetivo regime legal”.

A realização do estudo – que consta de um despacho publicado em Diário da República – ficará a cargo do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) em conjunto com entidades representativas do setor, nomeadamente associações representativas dos inquilinos e dos proprietários, bem como dos promotores e dos mediadores imobiliários, Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Arquitetos ou o Conselho Nacional de Juventude, entre outras.

Assim, determina o despacho, além de proceder à identificação e análise comparada de práticas internacionais em matéria de regulação do mercado habitacional, avaliando os seus objetivos, efeitos e resultados, o estudo deve ainda apresentar um modelo global e recomendações quanto à adequação das práticas identificadas à realidade e ordenamento jurídico-constitucional português.

Proceder ao diagnóstico da situação atual do mercado do arrendamento habitacional, identificando os constrangimentos decorrentes da aplicação da regulamentação vigente e apresentar um modelo global e linhas orientadoras para revisão e simplificação do respetivo regime legal é a terceira meta deste estudo.

Desta forma, o ministério tutelado por Pedro Nuno Santos pretende que o estudo traga informação que permita perceber de que forma é que outros países enfrentam o problema que Portugal tem em comum, e que tem a ver com um contexto de difícil acesso das famílias a uma casa a preços compatíveis com os seus rendimentos.

No início desta semana, o Conselho de Ministros aprovou uma medida que limita a 2% o aumento anual das rendas em 2023, estando sujeitas a este travão as que poderiam ser atualizadas com base no coeficiente anualmente publicado e que é calculado por via da inflação média anual sem habitação, apurada relativamente ao mês de agosto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Extrema-direita mais próxima do poder na Suécia

  • ECO
  • 8 Setembro 2022

Desde 2014 que a Suécia é governada por sociais-democratas. Contudo, as sondagens para as eleições do próximo domingo revelam que o SD, partido nacionalista de extrema-direita, está a ganhar terreno.

Os suecos são chamados às urnas no próximo domingo, em umas eleições que prometem ser muito renhidas. Pela primeira vez, um partido populista de extrema-direita tem uma oportunidade de participar no Governo, caso faça uma coligação com a direita tradicional no Parlamento.

Desde 2014 que a Suécia é governada por sociais-democratas. Contudo, as sondagens para as eleições do próximo domingo revelam que o partido dos Democratas Sueco (SD), partido nacionalista de extrema-direita, está a ganhar terreno.

Segundo o Politico, uma sondagem recente releva que o apoio ao SD está a aumentar, com cerca de 22% dos inquiridos a referirem que votariam no partido, colocando-o como o segundo maior partido nas intenções de voto e apenas atrás do sociais-democratas. Já o Poll of Polls do Politico, que agrega várias sondagens, coloca o partido de extrema-direita com 20% das intenções de voto e os sociais-democratas com 29%.

Assim, as sondagens divulgadas nos últimos dias de campanha sugerem que o apoio demonstrado ao partido em exercício, liderado por Magdalena Andersson, e dos seus aliados de esquerda está taco a taco com o apoio demonstrado a um bloco de direita com quatro partidos coligados e que incluí o SD.

De acordo com o mesmo jornal, se o bloco de oposição vencer, Jimmie Åkesson, do SD, procurará garantir a máxima influência, seja como rosto de um governo minoritário ou como ministro de uma nova coligação mais ampla.

Ainda assim, é improvável que Åkesson se torne primeiro-ministro mesmo que o partido de extrema-direita seja o partido mais votado, dado que os outros partidos de direita – os moderados de centro-direita, os democratas-cristãos e os liberais – já manifestaram a intenção de apoiar o líder moderado Ulf Kristersson para assumir o cargo, mesmo que este tenha menos votos do que o SD. Não obstante, o surgimento do SD poderá ser uma peça-chave na política sueca, podendo garantir influência em áreas como a imigração e policiamento.

Recorde-se que o governo sueco, a par com a Finlândia, avançou com um pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na sequência da invasão Russa à Ucrânia, pondo um fim a uma posição de neutralidade histórica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CP alerta para perturbações nos comboios nos dias 12, 14 e 16 devido a greve na IP

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

A greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, marcada para 12, 14 e 16 de setembro, pode causar perturbações na circulação de comboios. Estão previstos serviços mínimos.

A CP alertou esta quinta-feira os clientes para perturbações na circulação de comboios nos dias 12, 14 e 16 deste mês devido à greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP), adiantando que se preveem serviços mínimos.

“Informamos que por motivo de greve, convocada por organização representativa de trabalhadores da IP – Infraestruturas de Portugal (gestor da infraestrutura ferroviária), preveem-se perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, nos dias 12, 14 e 16 de setembro de 2022”, avisou, num email enviado aos clientes.

A empresa disse ainda que está prevista a realização de serviços mínimos durante a greve, que serão definidos pelo Tribunal Arbitral. Os clientes que já tenham comprado bilhetes para viagens em comboios Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional podem solicitar o reembolso do total ou a revalidação dos mesmos.

Os pedidos de reembolso podem ser feitos através do site da CP ou nas bilheteiras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal Constitucional angolano chumba recurso da UNITA

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

"O Tribunal Constitucional conclui que os elementos de prova apresentados e considerados conformes não permitem que se possa colocar em causa os resultados globais", indicou.

O Tribunal Constitucional negou provimento ao recurso interposto pela UNITA, maior partido da oposição angolana, realçando que os elementos de prova apresentados “não permitem colocar em causa os resultados globais” das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

“O Tribunal Constitucional conclui que os elementos de prova apresentados e considerados conformes não permitem que se possa colocar em causa os resultados globais do apuramento nacional dos votos apresentados pela Comissão Nacional Eleitoral”, lê-se no acórdão.

No acórdão, aprovado no plenário de dez juízes, votou vencida a juíza Josefa Neto, indicada pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que na sua declaração menciona que o mais importante seria aferir a verdade eleitoral refletida nas urnas, na medida que o que está em causa é a legitimação dos poderes políticos, o que, sustenta, não foi atingido.

Na semana passada, o presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, divulgou a ata de apuramento final das eleições gerais de 24 de agosto, que proclamou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e o seu candidato, João Lourenço, como vencedores com 51,17% dos votos, seguido da União Nacional para a Independência Total de Angoa (UNITA) com 43,95%.

Com estes resultados, o MPLA elegeu 124 deputados e a UNITA 90 deputados, quase o dobro das eleições de 2017. O Partido do PRS e o estreante Partido Humanista de Angola (PHA) elegerem dois deputados cada. A CASA-CE, a Aliança Patriótica Nacional (APN) e o P-Njango não obtiveram assentos na Assembleia Nacional, que na legislatura 2022-2027 vai contar com 220 deputados.

A UNITA juntamente com o Bloco Democrático (BD) interpôs um recurso contencioso eleitoral junto do Tribunal Constitucional angolano apontando alegadas “irregularidades no processo”, cujo acórdão deve ser tornado público hoje, quando o órgão não deu provimento ao recurso da CASA-CE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.