Rock in Rio “ainda mais saboroso” com ativação da Nobre

  • + M
  • 21 Maio 2024

A marca vai apostar num espaço "sustentável e inclusivo" para "proporcionar experiências memoráveis", convidando os festivaleiros a "enfrentarem o drama do jantar com gosto, num jogo desafiante".

A Nobre vai marcar presença no Rock In Rio, pelo que a edição que marca os 20 anos do festival “vai ser ainda mais saborosa”.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria, não só por todas as dinâmicas que vamos ter, mas também porque estamos totalmente alinhados com os valores e a ambição do Rock in Rio de construir um evento que tem a sustentabilidade e a responsabilidade social como pilares fundamentais. Tudo o que planeámos contribui para esse objetivo e vai motivar todos os festivaleiros que nos visitarem a celebrarem com gosto. Porque celebrar com gosto é Nobre”, diz Lia Oliveira, marketing & external communications director da Nobre.

“Enquanto marca que está presente na vida das famílias portuguesas desde sempre, a Nobre não podia ficar de fora de um momento tão especial como o Rock in Rio 2024. Uma edição que celebra os 20 anos de um festival que, também ele, já criou tantas memórias felizes nos portugueses”, refere também, citada em comunicado.

No recinto do festival, a marca vai contar com um espaço “sustentável e inclusivo” onde vai “proporcionar experiências memoráveis, convidando as famílias festivaleiras a enfrentarem o drama do jantar com gosto, num jogo desafiante e divertido”, refere-se em nota de imprensa.

A dinâmica do espaço da Nobre vai ser uma versão “mais apetitosa” do programa “O chão é lava”, onde se vai simular “o drama que é fazer o jantar diariamente”. Os festivaleiros, que terão acesso a vários brindes, serão assim desafiados a “enfrentarem esse drama num espaço onde produtos Nobre como salsichas, fiambres ou pizzas vão ser a solução para chegar à saída e resolver o problema do jantar, sem cair na piscina de espuma”, acrescenta-se na mesma nota.

O espaço da marca vai ainda contar com uma área de degustação. Aproveitando o mote da campanha da marca “O Drama das 17h30”, todos os dias, por essa hora, o chef Vasco Pereira vai “surpreender e fazer as delícias dos festivaleiros com petiscos criativos”.

Para isso, Vasco Pereira conta com a ajuda de alguns formandos da Cercicaper, associação sem fins lucrativos que se dedica à solidariedade social e ao desenvolvimento de atividades de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência ou incapacidade, visando “sensibilizar e promover a inclusão social de pessoas com deficiência”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

865 mil telespectadores acompanharam o quarto debate para as europeias

  • + M
  • 21 Maio 2024

De acordo com a análise elaborada pela Dentsu para o +M, o confronto entre Pedro Fidalgo Marques, João Oliveira, Tânger-Corrêa e João Cotrim de Figueiredo foi o segundo mais visto.

O debate que juntou na noite de segunda-feira os cabeça-de-lista do PAN, da CDU do Chega e da Iniciativa Liberal foi seguido por 788,4 mil telespectadores na SIC, aos aos se juntam mais 77 mil na SIC Notícias.

De acordo com a análise elaborada pela Dentsu para o +M, o confronto entre Pedro Fidalgo Marques, João Oliveira, Tânger-Corrêa e João Cotrim de Figueiredo foi acompanhado em média por 865,4 mil telespetadores, o que faz deste o segundo debate mais visto até ao momento.

Na reta final dos debates a quatro, esta noite defrontam-se os cabeças de lista do PS, AD, Chega e CDU (RTP). No dia 24 de maio é a vez do PS, AD, BE e PAN (TVI). Os representantes da coligação de direita e dos socialistas, como mostra o calendário, surgem juntos em todos os debates.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Francesa Fleet expande para Portugal e já tem mais seis outros mercados na mira

Ainda este ano, a scaleup de aluguer de equipamento informático e de escritório prevê instalar uma equipa em Portugal, um mercado que estima poder gerar 700 mil euros de faturação no primeiro ano.

Depois de ter entrado há mais de dois anos em Espanha, a francesa Fleet apontou a mira a Portugal. Um mercado que, acredita a scaleup de aluguer de equipamento informático e de escritório, poderá gerar 700 mil euros de receitas brutas no primeiro ano. E há planos para, ainda este ano, instalar uma equipa localmente. Presente em quatro mercados, este ano a companhia quer saltar para dez países. Itália, Irlanda, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Áustria estão na lista.

“No início, pensámos que poderíamos gerir [o mercado português] diretamente a partir de Espanha. Agora começamos a pensar que podemos realmente construir algo aqui e formar uma equipa porque gostamos muito do país, da cultura. Queremos construir equipa também aqui e crescer do zero. Precisamos de algumas pessoas locais”, adianta Carlos Andión, country manager da Fleet, em declarações ao ECO.

“Não temos um número de funcionários [fixo] por país, mas temos realmente de entender o volume [de negócio] deste país. Não desperdiçamos dinheiro porque somos uma empresa bootstrapped – o que significa que não precisamos levantar dinheiro –, então temos de realmente cuidar dos nossos custos. Mas é claro que teremos vendas e apoio ao cliente local”, diz quando questionado sobre a dimensão da equipa local.

Este ano poderemos contratar a primeira equipa. Vamos contratar vendedores e depois do verão chegaremos forte ao mercado em termos de apoio ao cliente. Neste momento, tudo é gerido a partir de Espanha, estamos perto, podemos fornecer rapidamente, temos todos os fornecedores locais para reparação local”, diz ainda.

A entrada no mercado português começou a ser estudada meses antes. “Vim para Lisboa há dois meses e comecei a falar com VC e esse tipo de parceiros do ecossistema. Portugal é um mercado que está a crescer muito. O Governo está a ajudar os empresários a crescer localmente. E gosto que aqui todas as startups tenham uma visão global. Isso dá-nos oportunidade de equipar todos os seus funcionários globalmente, porque podemos enviar dispositivos para todo o mundo, e, no momento, não há concorrência aqui. Portanto, achamos que há um bom ajuste do produto ao mercado. Existe um bom ecossistema. Há muitos empreendedores e muitas scaleups a crescer. Acho que podemos realmente agregar valor e mudar o comportamento de aquisição”, justifica o country manager.

Tecnológicas, startups ou scaleups estão na mira da empresa ao nível de clientes, mas também PME. A Fleet tem uma “plataforma que ajuda startups e scaleups, de dez a 600 funcionários, a adquirir todos os tipos de dispositivos: Monitores, laptops, telefones e até cabines telefónicas insonorizadas, qualquer material de escritório. Lançamos ainda uma solução MDM, uma solução de gestão de dispositivos móveis, que ajuda as empresas a aumentar a cibersegurança desses dispositivos. Depois também gerimos todo o atendimento, todo tipo de garantia, fica tudo coberto. Uma das vantagens de usar o Fleet é que as empresas construir políticas: por exemplo, a cada três ou quatro anos trocam-se os laptops. Durante esse tempo, está totalmente coberto. Assim, a equipa gasta menos tempo procurando alguém que faça a reparação do equipamento, o que vai fazer com os dispositivos antigos”, descreve.

“Basicamente, é uma solução de aluguer. As pessoas pagam apenas uma mensalidade com tudo incluído. Por exemplo, por um MacBook Air paga 49,90 por mês. Não há custos iniciais e quando termina o contrato há duas opções: podem comprar o equipamento ou enviamos novos equipamentos”, refere. Há um compromisso de 36 meses e, caso a empresa encerre antes desse período, terão de ser feitos os pagamentos remanescentes.

Metas de negócio e expansão a novos mercados

Carlos Andión mostra-se otimista com o potencial do mercado nacional. “Em Espanha tínhamos uma meta muito ambiciosa no início que atingimos perfeitamente. Em Portugal tínhamos um target inferior, porque não conhecíamos o mercado. Agora que conheço o mercado, acho que há mais série A a vir, mais investimentos e queremos muito crescer junto com as empresas. Se tudo correr bem, penso que, no primeiro ano gostaria de fazer cerca de 700 mil euros” de receitas brutas, aponta o country manager. “No segundo ano, vamos ver. Em Espanha, no segundo ano, faturámos 2,5 milhões de euros e crescemos muito rapidamente”, acrescenta.

Fundada em abril de 2019 por Alexandre Berriche e Sevan Marian, a scaleup francesa tem um volume de negócios de mais de 10 milhões de euros e mais de 1.000 clientes em Espanha, França, Alemanha e Reino Unido incluindo a Clarity, Seedtag, PropHero, Pimetag, entre outros.

E não faltam planos de expansão. “Este ano vamos de quatro para 10 países. Da Espanha, estamos abrindo em Portugal e Itália, daqui a cinco meses. Vou gerir o Sul da Europa. Depois, da Alemanha, abriremos na Holanda e na Áustria, da França, expandimos para Bélgica e Luxemburgo. E do Reino Unido, para a Irlanda”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conheça a lista de convocados de Portugal para o Euro2024

  • ECO
  • 21 Maio 2024

O selecionador Roberto Martínez divulgou a lista de 26 futebolistas convocados para representar a seleção na fase final do Euro2024. Confira as escolhas, que incluem João Neves e Francisco Conceição.

O selecionador Roberto Martínez divulgou esta terça-feira a lista de 26 futebolistas convocados para representar a seleção na fase final do Euro2024, em que Portugal vai defrontar a República Checa (18 de junho, em Leipzig), a Turquia (22 de junho, em Dortmund) e a Geórgia (26 de junho, em Gelsenkirchen).

Guarda-redes: Diogo Costa, Rui Patrício e José Sá

Defesas: António Silva, Danilo, Diogo Dalot, Gonçalo Inácio, João Cancelo, Nelson Semedo, Nuno Mendes, Pepe e Rúben Dias.

Médios: Bruno Fernandes, João Palhinha, João Neves, Otávio, Rúben Neves, Vitinha e Bernardo Silva.

Avançado: Cristiano Ronaldo, Diogo Jota, Francisco Conceição, Gonçalo Ramos, João Félix, Rafael Leão e Pedro Neto.

O Euro2024 vai decorrer de 14 de junho a 14 de julho. Antes de partir para solo germânico, a seleção nacional vai realizar três jogos de preparação, frente a Finlândia (4 de junho, no Estádio José Alvalade), Croácia (8 de junho, no Estádio Nacional) e República da Irlanda (11 de junho, em Aveiro).

A lista de Martínez inclui apenas quatro campeões da Europa de 2016: Cristiano Ronaldo, Rui Patrício, Pepe e Danilo Pereira. Em relação ao Euro2020, além destes quatro, há dez outros repetentes: Nélson Semedo, Rúben Dias, Nuno Mendes, Palhinha, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Rúben Neves, Diogo Jota, João Félix e Diogo Dalot (substituiu João Cancelo, excluído devido a um teste positivo à Covid-19).

Em conferência de imprensa, o selecionador deixou elogios a Cristiano Ronaldo e Pepe, lembrando o peso dos dois veteranos no balneário de Portugal e a importância que ainda têm no relvado. Já Francisco Conceição foi apresentado como um “espalha-brasas de nível excecional”, o que, a somar ao “bom momento de forma” levou Martínez a convocador o extremo do FC Porto para o Euro2024 de futebol.

A seleção portuguesa vai marcar presença na fase final de um Europeu pela nona vez, depois de ter sido campeã em 2016, finalista vencida em 2004, terceira em 1984, 2000 e 2012, eliminado nos quartos-de-final em 1996 e 2008, e nos oitavos-de-final em 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista Humanista chega ao fim em junho ano e meio após o lançamento

  • Lusa
  • 21 Maio 2024

"Nasceu há ano e meio, é uma morte muito precoce. A Amnistia Internacional tinha a expectativa de alcançar a sustentabilidade financeira em pouco tempo, mas no papel, é impossível", diz o diretor.

A Humanista lançada há ano e meio terá em junho a sexta e última edição, disse à agência Lusa o diretor que lamentou o fecho da revista trimestral dedicada aos direitos humanos e da responsabilidade da Amnistia Internacional.

Nasceu há ano e meio, é uma morte muito precoce. A Amnistia Internacional tinha a expectativa de alcançar a sustentabilidade financeira em pouco tempo, mas no papel, nos dias de hoje, isso é impossível”, disse Victor Hugo Carmo.

Em declarações à agência Lusa, o diretor apontou como “pecha” para o fim da Humanista “a falta de uma promoção e divulgação online” da revista que, em junho, estará nas bancas pela sexta e última vez.

Sendo um produto ‘premium’, uma revista com 156 páginas, trimestral, merecia ser divulgado e promovido e não tivemos essa componente. Infelizmente, a direção da Amnistia Internacional decidiu não continuar, com o pesar dos envolvidos”, apontou.

O alerta para o fim da revista foi dado por jornalistas que viram trabalhos seus premiados pelo Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED), na gala da Associação de Jornalistas Desportivos (CNID), que decorreu esta segunda-feira, em Viseu.

Sara Dias Oliveira e Maria João Gala foram as autoras de “O silêncio também é racismo”, que ganhou o primeiro prémio de imprensa desportiva ou generalista e, na mesma categoria, em segundo lugar ficou “Traficantes de sonhos”, de Simão Freitas, Tomás Guerreiro e Paulo Pimenta, ambas reportagens publicadas na Humanista.

Contactado pela agência Lusa, Victor Hugo Carmo reconheceu que a Humanista “era mais do que uma revista, era também uma ferramenta para alertar para as questões dos Direitos Humanos” em Portugal.

“É uma revista e uma ferramenta que deixa de estar disponível para chamar à atenção para várias questões que preocupam e alertar para os Direitos Humanos em Portugal, através de exemplos e testemunhos de vítimas de violação desses direitos”, lamentou.

Neste sentido, Victor Hugo Carmo defendeu que “é uma perda incalculável no mundo editorial” e na própria Amnistia Internacional, “porque não há nenhuma igual” nesta organização não-governamental (ONG).

Tudo o que está relacionado com Direitos Humanos tem a ver com ativismo e a revista era exatamente a ponte entre o ativismo e o jornalismo“, defendeu o diretor, já que “mais nenhum órgão de comunicação social trabalhava esta área”.

Isto, porque, “permitia que fossem feitos trabalhos de investigação e se revelassem casos relacionados com violação dos Direitos Humanos e questões prementes em Portugal que precisam de ser trabalhados”.

Este responsável reforçou que a publicação “é praticamente como um livro, com reportagens, trabalhos aprofundados, fotografias, ilustrações e uma vertente artística muito atraente” mas que, “infelizmente, não teve a promoção que merecia e devia”.

A revista vivia de colaboradores, num total de 80, desde jornalistas, fotojornalistas, ilustradores e infografistas. Bons profissionais que fizeram com que, num só ano, a Humanista fosse premiada oito vezes“, sublinhou Victor Hugo Carmo.

A última edição será dedicada à habitação, com “uma narrativa fotográfica de nove fotojornalistas” e, anteriormente, dedicaram-se a temas como as alterações climáticas, a liberdade religiosa, a liberdade de expressão em contexto laboral, os 50 anos do 25 de Abril e os direitos humanos no desporto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fidelidade prepara emissão de dívida verde perpétua até 500 milhões de euros

A Fidelidade prepara-se para emitir obrigações subordinadas Tier 1 "verdes" para financiar projetos sustentáveis e podem ser recompradas pelo grupo segurador a partir de 2030.

A Fidelidade prepara-se para se financiar no mercado obrigacionista até 500 milhões de euros através de uma emissão de obrigações subordinadas Tier 1 “verde” e, com isso, com objetivos de financiarem operações que promovam a sustentabilidade. A notícia foi avançada pelo portal International Financing Review e confirmada pelo ECO junto de fontes conhecedoras da operação.

Estes títulos de dívida têm a particularidade de serem um instrumento de dívida perpétua e, por isso, sem data de vencimento definida, com a possibilidade de o pagamento do cupão poder ser cancelado pelo emissor sob determinadas condições. Na operação que está a ser montada pela equipa da Fidelidade, que só deverá ser concluída amanhã, os títulos só poderão ser recomprados pela Fidelidade aos obrigacionistas após 5,5 anos da data da sua emissão — a partir de 2030.

Estes títulos são também estruturados para se qualificarem como fundos próprios restritos de Tier 1 da Fidelidade sob Solvência II e são valores mobiliários perpétuos de taxa de reajuste não cumulativos.

A emissão de dívida decorre no dia em que a Fitch confirmou uma classificação de “BBB-” às obrigações subordinadas restritas perpétuas de Tier 1 propostas pela Fidelidade. Esta avaliação está três níveis abaixo do rating de incumprimento de emissor de longo prazo (IDR) da Fidelidade, que é “A-“.

Note-se ainda que esta é a primeira emissão de dívida deste género realizada pela Fidelidade e acontece numa altura em que o grupo segurador já arrancou com o processo para abrir o seu capital em bolsa no próximo ano e pouco tempo depois de a Luz Saúde, detida na totalidade pela Fidelidade, decidiu suspender os planos para avançar com a sua oferta pública inicial (IPO, na sigla anglo-saxónica), devido às “condições de mercado adversas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

João Bento admite venda de 100% do Banco CTT

O líder do grupo CTT disse numa entrevista que a venda da totalidade do Banco CTT é uma possibilidade em cima da mesa, embora a preferência seja manter uma minoria do capital.

O presidente executivo dos CTT CTT 1,80% admite que o grupo pode decidir vender a totalidade do Banco CTT, apesar de preferir manter uma minoria do capital da instituição que fundou em 2015, disse o próprio gestor durante uma entrevista à Bloomberg.

“Estamos a considerar todas as possibilidades, até vender a totalidade do banco. A minha preferência seria nós mantermos uma posição minoritária no banco, visto que ele irá operar na nossa rede de lojas”, afirmou João Bento, citado pela agência financeira, situando o valor contabilístico do Banco CTT no final do ano passado nos 270 milhões de euros.

Apesar de ainda deter 100% do Banco CTT, o grupo acordou em 2022 vender 8,71% do capital à Generali Seguros através de um aumento de capital de 25 milhões de euros, mas a operação aguarda aprovação do Banco de Portugal desde então. À Bloomberg, João Bento diz que a transação deve ser aprovada pelo regulador antes deste verão.

Na mesma entrevista, o líder dos CTT mostra-se focado na operação logística e está à procura de potenciais aquisições no mercado espanhol: “Estamos à procura de oportunidades de consolidação. Não é garantido que sejamos bem-sucedidos, mas estamos ativos”, afirma o responsável.

A empresa está de olho, especificamente, em empresas de last mile, responsáveis pela última fase das entregas de encomendas, e que controlem a totalidade da respetiva operação. O objetivo é tirar vantagem do boom no negócio da entrega de encomendas, visto como o futuro do negócio dos CTT, que ainda depende bastante do correio tradicional, que está em queda acelerada.

À mesma agência, João Bento diz que os CTT estão a apontar para a distribuição de 35 a 50% dos lucros, intervalo que deverá aumentar à medida que a empresa se for focando cada vez mais no negócio da logística. Admite ainda o lançamento de mais programas de recompra de ações próprias.

Em meados deste mês, a empresa concluiu um programa desse tipo, iniciado em junho do ano passado, tendo investido um total de 20 milhões de euros na compra de 5.475 milhões de ações que “serão oportunamente canceladas”, anunciou ao mercado nessa altura.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h25)

Desempenho das ações dos CTT na bolsa de Lisboa:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Continente continuou a liderar investimento publicitário em abril

No acumulado dos quatro primeiros meses, Continente, Ediclube e Nos foram os maiores anunciantes. A Dentsu Media lidera nas agências de meios e a VML nas criativas.

O Continente manteve-se em abril como o maior anunciante do país. A posição foi alcançada em março, mês em que foi lançada a nova linha de comunicação, e manteve-se no último mês: a insígnia investiu 48,8 milhões de euros a preços de tabela – ou seja, sem os descontos negociados com os meios –

Na segunda posição, com 47,2 milhões de euros, surge agora a Nos, e no terceiro posto o Ediclube. Lidl, Unilever Fima, L’Oreal Portugal, McDonald’s, Vodafone, Altice e Reckitt Benckiser encerram o top 10 dos maiores anunciantes.

Entre as agências de meios, a liderança mensal foi da Arena, com um investimento, também a preços de tabela, de 142,1 milhões de euros. De acordo com ranking elaborado todos os meses pela MediaMonitor, a segunda posição foi ocupada em abril pela OMD, surgindo a Wavemaker no terceiro lugar. Dentsu Media, Zenith, Initiative, Mindshare, Havas Media, Universal McCann e Starcom Media Vest Group completam as posições seguintes do Top 10.

Nas agências criativas, a primeira posição é d’O Escritório. Seguem-se, no top 3, a VML e a Fuel. Publicis, Havas Worldwide, Santa Fé Orange, McCann Erickson, TBWA Lisboa, Dentsu Creative e Bar Ogilvy ocupam as posições seguintes.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, Modelo Continente, Nos e Ediclube são os maiores anunciantes e a Dentsu Media, a Arena e a OMD as agências de meios que movimentaram mais investimento. Nas agências criativas as três primeiras posições são da VML, Fuel e Havas Worldwide.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP emitiu 750 milhões de euros em dívida híbrida

As obrigações em causa têm a maturidade de 30 anos e a taxa de juro fixou-se nos 4,875%.

A EDP emitiu 750 milhões de euros em dívida verde híbrida, de acordo com o site de informação financeira IFR.

As obrigações em causa têm a maturidade de 30 anos e a taxa de juro deveria situar-se entre 4,875% e os 5%, de acordo com as primeiras projeções. No fecho da operação, a taxa fixou-se no patamar mais baixo do intervalo, os 4,875%. A operação contou com ordens de 3,3 mil milhões de euros, quatro vezes acima do valor que a EDP pretendia emitir.

As obrigações híbridas verdes seguem as mesmas linhas guia que as obrigações verdes, espelhadas na Green Bond Framework. No entanto, são assim designadas por combinarem características das obrigações (pagam cupão) e das ações (sem data de vencimento ou maturidade muito longa e o emitente pode decidir não pagar cupão).

A EDP tem-se distinguido como a maior emissora de dívida verde em Portugal. A energética foi a primeira empresa em Portugal a financiar-se com este tipo de instrumento, em 2018. Entretanto, metade da dívida da elétrica já é verde, uma fasquia alcançada em 2023, dois anos antes da data que tinha sido comunicada.

Agora, pretende que 60% da sua dívida seja verde até 2026, sendo que todas as suas novas emissões serão verdes. “A EDP tem intenção de voltar a emitir durante o ano, caso o mercado esteja favorável”, indicou, em março, o responsável financeiro (CFO) da energética, Rui Teixeira. E explicou o porquê: “ao emitir em formato verde, a EDP beneficia de uma procura superior, face a emissões convencionais”, o que “permite otimizar o preço”.

(Notícia atualizada com os resultados da emissão)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD mantém redução do 7.º e 8.º escalões do IRS e quer “apressar” votação final da proposta esta sexta-feira

Sociais-democratas insistem na baixa do imposto sobre rendimentos mais elevados, mas o PS ameaça chumbar já esta quarta-feira a admissão do projeto se o partido de Montenegro não quiser negociar.

O PSD e o CDS mantêm a redução do IRS das taxas dos rendimentos mais elevados, do 7.ºe 8.ºescalões, que correspondem a salário brutos entre 3.100 e mais de 6.000 euros brutos mensais, à revelia da posição do PS, e querem “apressar” a votação final global do projeto já esta sexta-feira, iniciativa que irá substituir a proposta de lei do Governo, anunciou esta terça-feira o líder do grupo parlamentar social-democrata, Hugo Soares.

Antes de subir a plenário, a admissão do projeto terá de passar, esta quarta-feira, pelo crivo da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP). “Amanhã, será votado o texto de substituição como alternativa de consenso de diálogo à proposta inicial do Governo”, afirmou o parlamentar. “Já mostrámos que em cinco matérias fizemos um esforço de aproximação aos outros partidos. Não há mais tempo para atrasar. É tempo de decidir para que os portugueses possam sentir, já em julho, o alívio na retenção na fonte”, atirou.

“Se o texto de substituição for admitido, a proposta base do Governo desaparece e o que fica a valer é a nossa proposta que depois subirá a plenário na sexta-feira para votação na generalidade, votação na especialidade e votação final global”, anunciou o líder da bancada laranja. E lançou um desafio ao PS e ao Chega: “Na sexta-feira, no plenário, que se levantem juntos para chumbar a redução do IRS”.

A proposta de substituição do PSD e do CDS iguala os projetos do PS e do Chega na redução das taxas do 3.º e 4.º escalões, ou seja, passam de 22,50% para 22% e de 25,50% para 25%, respetivamente, e em comparação com a proposta inicial do Executivo. Este alívio fiscal beneficia rendimentos entre cerca de 1.100 e 1.800 euros mensais brutos.

A este respeito, Hugo Soares lembra que o Chega disse, no Parlamento, “que se o PSD fosse ao encontro deles, que votaria favoravelmente”.

Para além disso, o diploma “foi ao encontro do PS no 6.º escalão, fazendo uma redução menor”, que passou então de 37% para 35%. Este recuo permitirá ainda, segundo Hugo Soares, cumprir com a margem orçamental, de 348 milhões de euros, que o Governo tem para a baixa deste imposto, não violando a norma-travão.

Em relação ao 6.º escalão, que corresponde a rendimento mensais brutos entre 2.200 e 3.100 euros mensais, os socialistas apresentaram uma proposta inicial em que baixavam esta taxa para 36%, depois corrigiram para 35,50%, numa aproximação aos sociais-democratas. Contudo, o líder da bancada laranja desvalorizou tal esforço, que considerou “insignificante e residual”.

Hugo Soares continuou a elencar as medidas que o PSD e CDS incluíram de outros partidos na proposta: “atualização dos escalões de IRS de forma automática a partir de 2025, atualização do mínimo de existência, indo ao encontro do PS e Chega, inclusão de duas normas programáticas, indo ao encontro do BE e PCP, para a valorização da dedução específica com no Indexante dos Apoios Sociais (IAS) e avaliar a dedução à coleta dos juros com crédito à habitação”.

“Temos cinco matérias em que vamos ao encontro dos outros partidos. Se isto não é abertura para o diálogo e consenso, então não sei o que é. Que esforço de consenso fez o PS? Onde é que o PS foi ao encontro daquilo que era o projeto do Governo e das propostas do PSD e CDS? Em absolutamente nada”, atirou.

“Acolhemos as propostas dos demais partidos e agora é a hora da clarificação. Não contem com o PSD e CDS para andar a empalear o IRS, para atrasar a baixa de impostos e fazer disso jogo partidário”, jogo partidário, fazendo mira ao PS e Chega.

Portugueses que ganham salários líquidos entre 1.300 e 2.800 euros mensais são ricos? Não são ricos. Não queremos uma sociedade nivelada por baixa.

Hugo Soares, líder da bancada do PSD

Consciente de que a principal divergência face ao PS reside na descida do IRS para os rendimentos mais elevados, do 7.º e 8.º escalões, o presidente do grupo parlamentar frisou que o partido quer “reduzir o IRS sobretudo para a classe média”. “Portugueses que ganham salários líquidos entre 1.300 e 2.800 euros mensais são ricos? Não são ricos”, defendeu. E acrescentou: “Não queremos uma sociedade nivelada por baixa”.

Hugo Carneiro, vice-presidente da bancada do PSD, detalhou depois que, “no 6.º escalão estão salários líquidos de 1.700 euros”. “São ricos? Não São ricos.”, afirmou. “No 7.º escalão, estão salário líquidos de 2.200 euros, no 8.º escalão, estão salário líquidos de 2.700 euros. São ricos? Não são ricos”, destacou.

O líder da bancada do CDS e antigo secretário de Estados dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, apresentou mais número para sustentar a proposta dois partidos: “85% da redução do IRS está concentrada nos cinco primeiros”.

PS ameaça chumbar proposta caso PSD mantenha posição “unilateral”

Mas o PS ameaça chumbar a admissão do projeto de substituição do PSD e CDS já esta quarta-feira, na reunião da COFAP, impedindo-o de subir a plenário para votação final global, caso o partido de Luís Montenegro não volte às negociações. “Um texto de substituição é um consenso não é apresentado de forma unilateral”, afirmou o deputado e vice-presidente da bancada do PS, António Mendonça Mendes, logo a seguir à conferência de imprensa do PSD.

Sem nunca responder diretamente se o PS viabiliza ou não a admissão da iniciativa da AD, Mendonça Mendes afirmou repetidamente: “Um texto de substituição deve refletir os projetos que foram aprovados e ainda não chegámos ao fim da negociação parlamentar. Uma imposição unilateral não é estar a negociar e a proposta que a AD faz de texto de substituição é unilateral, não é o resultado de esforços negociais”.

O PSD e o CDS continuam a insistir que 50% da margem disponível seja distribuída pelos 10% que recebem mais. Não é equilibrado que os restantes 90% recebam o mesmo que os 10% que recebem mais.

António Mendonça Mendes, vice-presidente do grupo parlamentar do PS

A divergência de fundo entre AD e PS passa pelo alívio dos impostos para os rendimentos mais altos, relativos ao 7.º e 8.º escalões. “O PSD e o CDS continuam a insistir que 50% da margem disponível seja distribuída pelos 10% que recebem mais. Não é equilibrado que os restantes 90% recebam o mesmo que os 10% que recebem mais”, argumentou.

O PS já cedeu no 5.º e 6.º escalões e a AD continua a defender que rendimentos brutos de 7.000 mensais euros tenham um alívio de 566 euros por ano, quando já tiveram este ano uma redução de 832 euros de imposto. Acham justo gastar metade dos 348 milhões nestes rendimentos mais altos?”, atirou. E indicou que o “PS defende que quem ganha 7.000 euros deva ter uma redução do imposto menor, de 300 euros”.

Por outro lado, Mendonça Mendes levantou uma questão regimental sobre a admissibilidade do projeto: “A proposta do Governo desceu sem votação durante 15 dias e esse prazo já terminou”. Questionado se era possível então apresentar um texto de substituição para uma proposta que já teria expirado, o deputado preferiu remeter essas considerações para o presidente da COFAP, Filipe Neto Brandão, do PS.

Sobre a necessidade de o PSD “apressar” a votação do projeto para que os contribuintes sintam o alívio fiscal já em julho, Mendonça Mendes desdramatizou, esclarecendo que “basta haver um acordo parlamentar para que o ministro assine o despacho para reduzir as tabelas de retenção na fonte a 1 de julho”. E lembrou que “a data limite para a entrega de propostas de alteração só termina a 31 de maio”.

Porém, PSD e CDS querem fechar o assunto antes da campanha eleitoral para as eleições europeias de 9 de junho que arranca na próxima semana, a 27 de maio.

Recorde-se que, a 24 de abril, a Assembleia da República debateu pela primeira vez, em plenário, várias propostas de redução do IRS a reboque de uma proposta de lei do Governo. Perante a iminência do chumbo da iniciativa, o Executivo de Luís Montenegro decidiu baixar o projeto, sem votação, para ser debatido depois na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).

Os diplomas do Chega e da IL também desceram à especialidade sem terem sido votados em plenário. Já as propostas do PS, BE e PCP, foram aprovadas na generalidade, sendo que a iniciativa dos socialistas passou com a abstenção do Chega.

(Artigo atualizado às 13h57)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal avança com emissão de dívida a 30 anos

IGCP contratou bancos para lançar uma nova linha de referência de obrigações com o prazo de 30 anos.

Portugal está nos mercados para avançar com uma emissão de dívida sindicada com o prazo de 30 anos, de acordo com o site de informação financeira IFR.

A operação vai criar uma nova linha de referência de Obrigações do Tesouro naquele prazo. Os títulos contam com um rating de A3 da Moody’s, A- da Standard & Poor’s e Fitch e A da DBRS, adianta a mesma fonte.

Ainda não há dados sobre a taxa de juro indicativa da operação, nem o montante da emissão.

Em mercado secundário, os títulos portugueses a 30 anos estão a transacionar com uma taxa de juro de 3,587%.

BBVA, BNP Paribas, Bank of America Securities, Deutsche Bank, Novobanco e Santander são os bancos que estão a organizar a operação.

Portugal emitiu a 30 anos pela última vez em fevereiro de 2021, tendo na altura avançado também para uma emissão sindicada que permitiu um financiamento de três mil milhões de euros com uma taxa de juro a rondar os 1%.

As circunstâncias do mercado mudaram substancialmente deste então, com a escalada das taxas de juro oficiais do Banco Central Europeu (BCE) para travar a inflação nos últimos dois anos.

(Notícia atualizada às 12h40)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Yellen desafia UE a juntar-se aos EUA no combate às exportações chinesas

Os Estados Unidos, que aprovaram recentemente um agravamento das tarifas às importações de carros elétricos chineses, recusam as acusações de Bruxelas de protecionismo.

A secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, pediu à União Europeia que se junte aos Estados Unidos nos esforços para reprimir as exportações chinesas de tecnologia verde, alertando que os produtos baratos provenientes da China podem ameaçar a sobrevivência de fábricas em todo o mundo.

Os Estados Unidos e os seus aliados ocidentais devem reagir “de forma unida” à crescente crise da China, defendeu Yellen num discurso realizado na Alemanha, citado pelo Financial Times. A responsável avisou que, caso não sejam tomadas medidas, a entrada de bens baratos chineses pode colocar em risco as próprias indústrias destes países.

Na semana passada, a administração de Joe Biden anunciou um aumento das taxas alfandegárias impostas aos produtos importados da China, com o agravamento mais significativo a ser aplicado sobre os veículos elétricos — dos atuais 25% para 100% já a partir deste ano.

A Casa Branca justifica a medida com a necessidade de proteger os fabricantes norte-americanos do que considera serem “práticas comerciais injustas” do gigante asiático – que, através do Ministério do Comércio, já prometeu retaliar e instou os EUA a cancelar a subida das taxas.

Face a estas tarifas mais elevadas, vários responsáveis europeus criticaram os Estados Unidos. Numa reação ao agravamento das tarifas sobre produtos chineses, o chanceler alemão, Olaf Scholz, alertou para os riscos do “protecionismo”.

Yellen rejeitou essas críticas de protecionismo, justificando que estes aumentos das tarifas foram medidas “estratégicas e direcionadas”, adiantou num discurso em Frankfurt perante uma audiência onde se encontrava o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner.

Apesar dos apelos de Yellen para a União Europeia se juntar aos EUA num movimento para travar as exportações chinesas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já deixou bem claro que Bruxelas não irá juntar-se ao país na imposição de barreiras às exportações chinesas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.