EDP Renováveis ganha 1 GW em leilão para construir parque eólico “offshore” na Escócia

Através da Ocean Winds, uma joint venture que detém com a Engie para o eólico offshore, a EDP Renováveis vai construir na costa da Escócia, até ao fim da década um novo parque com capacidade de 1 GW.

A EDP Renováveis anunciou esta segunda-feira que a Ocean Winds, a joint venture que detém com a Engie para projetos offshore, recebeu direitos exclusivos para desenvolver um projeto de cerca de 1 GW no bloco NE4, o parque eólico offshore Caledonia, na Escócia. Além da energia eólica offshore, está também a ser considerada a utilização de parte da produção de eletricidade para a componente de hidrogénio renovável.

A capacidade atribuída à Ocean Winds em leilão fica localizada no fundo marinho da Caledónia, junto aos parques eólicos offshore que desenvolveu e opera de Moray East (950 MW) e Moray West (900 MW). O primeiro é já o maior parque eólico deste tipo na Escócia e o segundo está praticamente pronto para dar os primeiros passos. Caledónia, com cerca de 1 GW, será comissionado até ao final da década, levando a Ocean Winds a contribuir com cerca de 2,9 GW para as metas daquele país.

O Reino Unido está entre os maiores mercados eólicos offshore a nível mundial, tendo aumentado recentemente a sua meta de capacidade offshore instalada para 40 GW até 2030, indica a EDP Renováveis.

“O sucesso no leilão da Crown Estate Scotland permite à joint venture alavancar experiência e sinergias no desenvolvimento, construção e operação deste novo projeto, que também irá explorar a componente de hidrogénio renovável”, disse a EDP Renováveis em comunicado.

“Ganhar este projeto reforça e consolida a nossa posição como um operador chave no Reino Unido, onde já temos atualmente os projetos de Moray East e Moray West, o que permitirá promover sinergias entre eles e melhorar a sua eficiência. A nossa presença há mais dez anos nesta zona posiciona-a como um mercado estratégico para o grupo e continuamos firmemente empenhados em cumprir o nosso plano de investimentos para impulsionar a transição energética“, comentou Miguel Stilwell d’Andrade, CEO da EDP e da EDP Renováveis, no mesmo comunicado.

A nova área atribuída de 440 km2 do fundo marinho da costa da Escócia atribuída à Ocean Winds está localizada, precisamente, junto aos projetos já existentes de Moray East e Moray West, permitindo, assim, aproveitar a experiência acumulada e sinergias no desenvolvimento, construção e operação deste novo empreendimento.

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OIT prevê recuperação mais lenta do mercado laboral do que o esperado

O impacto das novas variantes nas economias e a incerteza quanto ao futuro da pandemia levam a OIT a estimar que, afinal, a recuperação do mercado laboral será mais lenta do que se antecipava.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) prevê que a recuperação do mercado laboral será mais lenta do que se antecipava, uma vez que a pandemia continua a afetar de modo significativo as economias em todo o mundo. Para 2022, esta agência das Nações Unidas estima, assim, que o número de horas trabalhadas deverá ficar quase 2% abaixo dos níveis pré-pandemia, quando no relatório anterior projetava um recuo para uma diferença inferior a 1%.

“A perspetiva do mercado laboral global deteriorou-se desde as últimas projeções da OIT”, é explicado no relatório World Employment and Social Outlook Trends 2022, que foi publicado esta segunda-feira.

Com base nas previsões mais recentes relativas ao crescimento económico, a OIT estima agora que o total global de horas trabalhadas em 2022 “manter-se-á quase 2% abaixo do nível pré-pandemia, ajustado ao crescimento demográfico”, o que corresponde a um “défice” de 52 milhões de empregos a tempo inteiro face a 2019 (assumindo uma semana de trabalho de 48 horas).

Ora, esses números representam uma melhoria face a 2021, mas no relatório publicado em junho, a agência previa que, em 2022, a diferença entre as horas trabalhadas face a 2019 cairia para menos de 1%.

Esta revisão em baixa reflete, sublinha a OIT, o impacto das novas variantes do coronavírus (a Delta e, sobretudo, a Ómicron) no mundo do trabalho, mas também a incerteza que ainda existe quanto ao futuro da própria crise sanitária.

Assim, no entender da entidade liderada por Guy Ryder, é provável que um regresso aos níveis pré-pandemia continue “fora da mesa” para a maioria dos países nos próximos anos. Aliás, a OIT estima mesmo que o desemprego, em termos globais, deverá continuar acima dos valores verificados antes da Covid-19, pelo menos, até 2023.

Por outro lado, o relatório agora divulgado avisa que o impacto da pandemia no desemprego pode ser superior ao descrito pelas estatísticas, uma vez que muitos trabalhadores deixaram o mercado de trabalho, tendo passado, por exemplo, à inatividade (o que significa que não têm emprego, mas não são contabilizados como desempregados). “Em 2022, a taxa de participação no mercado de trabalho deverá manter-se 1,2 pontos percentuais abaixo de 2019“, detalha a OIT.

Além disso, a agência liderada por Guy Ryder salienta — tal como o responsável já tinha dito numa entrevista ao ECO — que a crise sanitária está a ter diferentes impactos entre os vários países e os trabalhadores. “Estas diferenças estão a agravar as desigualdades entre os países e a enfraquecer o tecido económico, financeiro e social de quase todas as nações”, alerta-se no relatório agora tornado público, que refere também que estes “danos” podem mesmo ter consequências a longo prazo na participação no mercado de trabalho, nos rendimentos dos agregados familiares e até na coesão social e política.

Em resposta ao impacto da crise pandémica nas economias, os países têm lançado medidas extraordinárias para apoiar a manutenção dos postos de trabalho. Em Portugal, o Governo lançou, por exemplo, o lay-off simplificado e o apoio à retoma progressiva, estando os níveis de desemprego (taxa mensal), atualmente, abaixo dos números anteriores à pandemia. Ainda assim, o novo agravamento da crise sanitária, alimentado pela variante Ómicron, está a pressionar novamente os empregadores nacionais.

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Triagem Covid da linha SNS24 vai poder ser feita na internet

  • ECO
  • 17 Janeiro 2022

A linha SNS24 vai passar a funcionar simultaneamente a partir da linha telefónica e da internet. A triagem online será apenas para infetados com Covid-19 que não precisem de observação médica.

Por causa do elevado volume de chamadas relacionado com a Covid-19, a linha SNS24 vai passar a funcionar também na internet. Os infetados que não precisem de observação médica vão passar a poder responder a um formulário de triagem online, para acederem depois aos documentos de baixa de isolamento ou de doença.

A notícia foi avançada pela CNN Portugal (ligação indisponível). “Nós estamos agora em vias de disponibilizar outras soluções digitais em que os apoios de sistemas online serão usados quase de uma forma mista com a linha telefónica e o sistema digital, exatamente para tentar garantir um atendimento de qualidade em períodos de elevadíssimo pico“, disse o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Luís Goes Pinheiro, em declarações ao canal televisivo.

O novo formato, que se espera que entre em funcionamento já esta semana, vai estar articulado com a linha telefónica SNS24 caso seja necessário o utente falar com um profissional de saúde.

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Costa vai em campanha para os Açores a bordo da… Ryanair

  • ECO
  • 17 Janeiro 2022

O primeiro-ministro teve de apanhar um voo da companhia aérea "low cost" para chegar a Ponta Delgada a tempo da campanha. Ryanair tem liderado o coro de críticas ao plano da TAP.

A campanha do PS começou com uma pitada de ironia. António Costa, secretário-geral do partido, e a respetiva entourage socialista, tiveram de apanhar um voo da Ryanair para chegarem a horas aos Açores este domingo, conta o Observador (acesso condicionado).

De acordo com o jornal online, o também primeiro-ministro teve de embarcar num avião da Ryanair porque não havia nenhum voo além daquele para chegar a Ponta Delgada a tempo da primeira iniciativa marcada. A companhia aérea low cost é a que mais tem contestado o plano de reestruturação da TAP e já por várias ocasiões protagonizou acesas trocas de acusações com membros do Governo.

No final do ano passado, a Ryanair admitiu mesmo voltar ao Tribunal de Justiça da União Europeia para contestar aprovação do plano da TAP. Meses antes, o CEO da Ryanair, Michael O’Leary, acusou o Governo português de mentir sobre a companhia aérea low cost e chamou “pinóquio” a Pedro Nuno Santos.

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CMS reforça a presença em Angola

A Silvino Domingos – Sociedade de Advogados passa este mês a integrar a LBR, escritório associado da CMS em Angola, reforçando a equipa da África Lusófona da firma.

A equipa da África Lusófona da CMS reforçou a sua presença em Angola com a integração pela LBR – escritório associado da CMS em Angola – da Silvino Domingos – Sociedade de Advogados. A Silvino Domingos, que conta com ampla experiência em direito societário e seguros, e a sua equipa composta por Justina Samuel, Cláudia Vilengalenga, Cássia Silva e Gilberto Manuel passam a integrar a LBR a partir deste mês.

“Em 2019 definimos uma clara estratégia de crescimento na África Lusófona com a integração do Alberto Galhardo Simões e da sua equipa. Agora, junto com o nosso parceiro local em Angola, a LBR, liderada pelo Luís Borba Rodrigues, reforçamos essa aposta com a integração da Silvino Domingos e a sua equipa. Trata-se de reforçar a nossa presença num mercado que é de extrema importância para a nossa economia e para os nossos empresários“, sublinha José Luís Arnaut, managing partner da CMS Rui Pena & Arnaut.

Para Alberto Galhardo Simões, sócio coordenador do departamento de África Lusófona da CMS: “O Silvino Domingos e a sua equipa trazem muita experiência local em vários setores, como o direito societário, laboral e contencioso, bem como um conhecimento especializado em seguros e regulação. Esta integração está, claramente, em linha com a estratégia de crescimento definida pela Equipa de África Lusófona da CMS, dando ao escritório de Luanda plena capacidade para aconselhar os clientes em qualquer projeto ou transação, e colocando-o entre os escritórios de advocacia mais fortes de Angola”.

Já Luís Borba Rodrigues, managing partner da LBR, considera que a experiência que os novos membros da equipa trazem à sociedade é uma mais-valia. “Vem solidificar o projeto que temos vindo a desenvolver, cujo objetivo passa por dar uma resposta de excelência ao nossos clientes e parceiros locais e internacionais. É, por isso, com grande entusiasmo que damos as boas-vindas ao Silvino e à sua equipa, com a certeza de que nos vão ajudar a potenciar, ainda mais, este projeto”, acrescentou.

Por fim, Silvino Domingos afirma que “é com grande alegria e expectativa que nos juntamos a uma das maiores organizações jurídicas do mundo, com mais de 80 escritórios em 45 países e mais de 5.000 advogados em todo o mundo, que nos permite, de forma ímpar, oferecer, a partir de agora, um profundo entendimento do mercado local com uma perspetiva global”.

A LBR, que mudou a sua morada para o Edifício Kimpa Vita em outubro do ano passado, reforça-se como espaço que “promove a colaboração de diferentes áreas de prática e a oferta de serviços multidisciplinares”.

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Portugal, um país Unicórnio. O que nos falta?

  • PESSOAS + EY
  • 17 Janeiro 2022

Tânia Ribeiro, Senior Manager EY, People Advisory Services, fala das apostas que Portugal deve fazer para investir no futuro e tornar-se cada vez mais competitivo.

Em tempo de eleições, muitas contas e análises têm sido feitas sobre o país. Gerámos cinco unicórnios nos últimos anos. O que, considerando a dimensão do país, é um feito assinalável. No entanto, outros números ilustram um país diferente. Olhando para as últimas duas décadas, a nossa economia foi a terceira mais lenta da zona euro. Fomos ultrapassados, em termos de riqueza média, por países dentro e fora da Europa. A nossa dívida aumentou, a produtividade é inferior à que tínhamos há 20 anos e o salário médio em Portugal é o quarto mais baixo da UE.

As causas

O Global Competitiveness Index do World Economic Forum identifica áreas onde não somos competitivos: qualificações dos trabalhadores, baixa mobilidade interna do trabalho, gestão e cultura empresarial, complexidade de impostos e tarifas, eficiência do sistema legal na resolução de conflitos. Adicionalmente, outros aspetos já estão há muito identificados, tais como: estrutura produtiva especializada em produtos de baixo valor acrescentado e reduzida tecnologia, competição em mercados internacionais através de preços baixos, tecido empresarial caracterizado sobretudo por PME (gestão pouco profissionalizada e menos produtivas), falta de investimento estrangeiro, dificuldade de acesso a linhas de financiamento, mercado interno de pequena dimensão, e universidades que não preparam para competências fundamentais no mercado.

Soluções possíveis

O importante agora é, compreendendo o contexto, investir no futuro. Existem medidas estruturais importantes e sobejamente discutidas, tais como, reduzir a carga fiscal, aumentar eficiência do sistema jurídico, atrair investimento estrangeiro de qualidade, gerir de forma mais eficiente as contas públicas, aumentar o investimento público em atividades produtivas.

"É essencial que cada português acredite. (….) É necessário acreditar em unicórnios para nos transformarmos num.”

Tânia Ribeiro

Senior Manager EY, People Advisory Services

Para além disso devemos apostar em:

  • Inovar e gerar valor acrescentado. Com os desafios que a pandemia trouxe, ficou claro a necessidade de apostar na reindustrialização da Europa. Portugal deve capitalizar essa oportunidade, investindo e modernizando o setor, com recurso à tecnologia, ciência e inovação, para gerar produtos de maior valor acrescentado. A componente intangível associada ao setor dos serviços, com soluções diferenciadoras, digitais e experienciais, será também uma boa oportunidade de construir valor. Áreas de futuro, como a energia verde ou a economia do mar, são setores estratégicos onde o país se deve posicionar.
  • Profissionalizar PME. Ao terem um peso substancial no nosso tecido empresarial (as grandes empresas não chegam aos 0,8%), não conseguimos fazer a transformação desejada, sem apoiar as PME. Deve ser criada uma academia especializada que promova a profissionalização das equipas de gestão, faculte acesso a informação, conhecimento e tecnologia, e a participação em fóruns de discussão. O acesso a linhas de crédito e a redução da carga fiscal são também aspetos críticos.
  • Construir dimensão através de redes. As nossas empresas têm uma dimensão reduzida, mas podem associar-se para ganhar escala, eficiência e acesso a canais, tecnologias, I&D, capitais e mercados internacionais, que lhes estão vedados à partida. Projetos colaborativos, uma cadeia de valor bem montada e uma rede robusta e profissional, potenciando associações já existentes, vão alavancar oportunidades.
  • Ganhar escala em mercados internacionais. Num mundo global, a dimensão do mercado interno não deve ser uma barreira ao crescimento económico. Se apostarmos na inovação e em produtos e serviços de maior valor acrescentado, se construirmos uma rede robusta onde as nossas empresas se encontrem associadas, conseguimos alterar o nosso posicionamento competitivo, ganhando quota de mercado não pelos preços baixos, mas por uma oferta diferenciadora e de qualidade.
  • Qualificar talento. As qualificações dos portugueses aumentaram, mas tal não se refletiu na produtividade nacional. Porquê? Os programas ministrados pelas universidades estão desajustados das necessidades do mercado. Projetos ambiciosos que liguem universidades e empresas, criando aceleradores de competência e ideações de projetos, são essenciais (e já temos alguns bons exemplos). Mesmo nas grandes empresas, que investem na qualificação, existe um gap no que se refere às competências de futuro e novas formas de trabalhar. Para fazer a transformação necessária, é essencial fazer evoluir a cultura organizacional e os key drivers, e apostar em programas disruptivos de desenvolvimento de talento.

Mindset Unicórnio

Contudo, para fazer a transformação desejada no país, não basta garantir os aspetos já enunciados. É essencial que cada português acredite. Que tenha ousadia, ambição, pragmatismo, e que pelo trabalho e em colaboração com os outros, arrisque, aprenda e implemente. Que assuma um papel ativo na sociedade, em redor deste propósito maior. É necessário acreditar em unicórnios para nos transformarmos num.

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TAP e Portugália têm de iniciar negociações para novos acordos de empresa este semestre

Despacho das Finanças determina que as negociações dos novos acordos de empresa da TAP, Portugália e Cateringpor têm de começar no primeiro semestre de 2022.

A TAP, a Portugália e a Cateringpor “devem dar início, no primeiro semestre de 2022, ao processo negocial para a revisão ou para a revogação e substituição” dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho, determina um despacho do Governo publicado esta segunda-feira em Diário da República.

O Executivo tinha renovado, a 29 de dezembro, a declaração de “situação económica difícil” das três empresas até ao final deste ano. O regime permitiu às companhias aéreas suspenderem os acordos de empresa no âmbito do plano de reestruturação do grupo, já aprovado pela Comissão Europeia.

Nesse contexto, o diploma agora publicado fixa junho como o prazo para iniciar as negociações que deverão resultar em novos acordos de empresa, prazo esse que já tinha sido adiado no ano passado. Isto acontece “na sequência da apresentação das linhas gerais do plano de reestruturação aos sindicatos, adaptando” esses acordos “à nova realidade competitiva das empresas e do setor, podendo esse processo negocial ser acompanhado por representantes” do Governo, lê-se no documento.

Além disso, o despacho renova por um ano a delegação de competências nos conselhos de administração da TAP, Portugália e Cateringpor “no que respeita à faculdade de suspensão, total ou parcial”, destes acordos, mas baliza essas competências.

Só podem ser “objeto de redução ou suspensão” as prestações pecuniárias; o tempo de trabalho; as férias, feriados, faltas, descanso diário e semanal, descanso compensatório e tempos de repouso; a organização da prestação de trabalho; as carreiras, promoções, anuidades e diuturnidades; os prémios de qualquer espécie, seguros e outros benefícios do mesmo género; e as reformas e benefícios sociais.

“A redução ou suspensão de cláusulas” descrita está ainda “limitada ao estritamente necessário para o cumprimento dos objetivos” do plano de reestruturação do grupo TAP, refere o diploma assinado pelo ministro das Finanças, João Leão, e pelos secretários de Estado Miguel Cabrita e Hugo Santos Mendes.

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Carros elétricos superam modelos a diesel pela primeira vez na Europa

  • ECO
  • 17 Janeiro 2022

Mais de 20% dos novos carros vendidos em 18 mercados europeus, incluindo o Reino Unido, eram elétricos, contra menos de 19% dos modelos a diesel, incluindo os híbridos.

As estimativas preliminares das vendas de carros na Europa em dezembro apontam para que tenham sido vendidos mais modelos elétricos do que carros a diesel, de acordo com o Financial Times.

É a primeira vez que isso acontece, numa altura em que os automobilistas escolhem cada vez mais veículos sem emissões, subsidiados pelos Estados.

Mais de 20% dos novos carros vendidos em 18 mercados europeus, incluindo o Reino Unido, eram elétricos, o que compara com menos de 19% dos modelos a diesel, incluindo os híbridos.

Esta tendência intensificou-se no final do ano passado, por causa da maior entrega de viaturas por parte da Tesla — 309 mil carros elétricos.

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Nas notícias lá fora: Carros elétricos, fortunas e China

  • ECO
  • 17 Janeiro 2022

Os dez homens mais ricos do mundo viram a sua fortuna acumulada duplicar para 1,5 biliões de dólares desde o início da pandemia. Em França, Macron vai mesmo "chatear" os franceses não vacinados.

As vendas de carros elétricos na Europa superaram as dos modelos a diesel, incluindo os híbridos, pela primeira vez em dezembro. Na China, a política de “zero Covid” do Governo chinês poderá colocar mais problemas na cadeia global de abastecimento, condicionando a operação de muitas empresas. Em França, a vida dos não vacinados vai ficar mais complicada.

Financial Times

Vendas de carros elétricos na Europa superam as dos modelos a diesel pela primeira vez

As estimativas preliminares das vendas de carros na Europa em dezembro apontam para que tenham sido vendidos mais modelos elétricos do que carros a diesel, de acordo com o Financial Times. É a primeira vez que isso acontece, numa altura em que os automobilistas escolhem cada vez mais veículos sem emissões, subsidiados pelos Estados. Mais de 20% dos novos carros vendidos em 18 mercados europeus, incluindo o Reino Unido, eram elétricos, o que compara com menos de 19% dos modelos a diesel, incluindo os híbridos. Esta tendência intensificou-se no final do ano passado, por causa da maior entrega de viaturas por parte da Tesla.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

The New York Times

Problemas na cadeia de abastecimento podem piorar com novos bloqueios na China

Muitas empresas estão a preparar-se para mais uma onda de perturbações na cadeia global de abastecimento, à medida que a China impõe bloqueios no país numa tentativa de controlar a propagação da variante Ómicron da Covid-19. Atualmente, a China tem pelo menos 20 milhões de pessoas isoladas, ou cerca de 1,5% da população do país, numa tentativa de travar a propagação do vírus, ao abrigo de uma política a que chamou de “zero Covid”. Devido aos confinamentos, a Volkswagen e a Toyota anunciaram na semana passada que suspenderam as operações em Tianjin.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Guardian

Dez homens mais ricos do mundo duplicaram fortunas na pandemia

Os dez homens mais ricos do mundo viram a sua fortuna acumulada duplicar para 1,5 biliões de dólares desde o início da pandemia, devido ao bom desempenho dos mercados financeiros e da valorização do imobiliário, de acordo com um relatório da Oxfam divulgado esta segunda-feira. O movimento global que luta contra a desigualdade e a pobreza pede aos Governos que criem um imposto único de 99% na riqueza acumulada durante a Covid-19, para ajudar os cidadãos abaixo do limiar de pobreza, uma franja da população que aumentou significativamente durante o mesmo período.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Parlamento francês aprova lei para “chatear” franceses não vacinados

A polémica frase de Emmanuel Macron sobre “chatear” os franceses não vacinados vai mesmo concretizar-se. O Parlamento francês deu a aprovação final ao aperto do cerco aos não vacinados, com 215 votos a favor e 58 contra, sendo que a lei entrará em vigor nos próximos dias. O que muda? Para entrar em espaços públicos como restaurantes, cafés, cinemas e comboios de longa distância, os franceses terão de apresentar um certificado de vacinação (“passe sanitário”) — ou seja, já não bastará um teste negativo. Atualmente, cerca de 78% da população francesa está totalmente vacinada.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Verge

Apple obriga trabalhadores a reforço da vacina Covid ou teste para acesso ao escritório

A fabricante do iPhone vai exigir aos trabalhadores que apresentem uma prova de que receberam a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, até quatro semanas após serem elegíveis, a partir de 15 de fevereiro. A alternativa é testarem-se para entrar em Apple Stores e nos escritórios, uma regra que passará a ser obrigatória a partir de 24 de janeiro. Esta é a resposta da Apple à propagação veloz da Ómicron nos Estados Unidos, o que está a criar dificuldades a algumas empresas por causa dos períodos de isolamento.

Leia a notícia completa no The Verge (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Candidaturas ao ponto de injeção da central do Pego terminam esta segunda-feira

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

O prazo do concurso público promovido pelo Governo para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, termina esta segunda-feira.

O prazo do concurso público promovido pelo Governo para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, termina esta segunda-feira, após quase quatro meses aberto para receção de candidaturas.

O fim da produção de energia a carvão da central termoelétrica da Tejo Energia estava oficialmente marcado para 30 de novembro de 2021, mas com o esgotamento dos stocks de carvão na empresa, no dia 19 de novembro, a central já não foi reativada.

O Governo iniciou um processo de concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica, que abriu o prazo para receção de candidaturas em 20 de setembro.

O Contrato de Aquisição de Energia (CAE) da Tejo Energia cessou em 30 de novembro de 2021, tendo como consequência a caducidade das licenças correspondentes e a subsequente perda da capacidade de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP).

“Assim, importava proceder à atribuição deste ponto de injeção, mediante um procedimento concorrencial aberto, transparente e não discriminatório”, lê-se no comunicado do Governo, divulgado na altura da publicação do despacho de abertura do procedimento.

De acordo com a mesma nota, “o procedimento concorrencial terá como objeto a adjudicação de um projeto exclusivamente focado na produção de energia de fontes renováveis e na redução de emissões de gases com efeito de estufa”.

Adicionalmente, o Governo explicou que o projeto “pode assumir várias formas: produção de eletricidade renovável, produção de gases renováveis, produção de combustíveis avançados e/ou sintéticos (ou um mix destes), sendo ainda valorizada a inclusão de soluções de armazenamento de energia”.

“No concurso serão ainda privilegiadas propostas que se distingam ao nível da criação de valor económico para a região, que partilhem eletricidade renovável produzida com o município de Abrantes, financiem programas de formação e reconversão profissional, a manutenção dos postos de trabalho existentes e que impliquem um menor hiato temporal entre o término da atividade da atual Central a carvão e o novo projeto”, lê-se também no comunicado.

O adjudicatário ficará ainda obrigado a fixar a sua sede social no concelho de Abrantes e operacionalizar uma zona piloto destinada às novas tecnologias de Investigação e Desenvolvimento (I&D) de energias renováveis.

A comissão de avaliação dos projetos submetidos a concurso é composta pelo município de Abrantes, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, entre outras entidades.

A Central Termoelétrica do Pego é o maior centro produtor nacional de energia, com uma potência instalada de 628 megawatts (MW) na central a carvão, e de 800 MW na central a gás, que prosseguirá em atividade, com contrato válido até 2035.

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Galp e BCP dão energia à bolsa de Lisboa

A praça lisboeta negoceia em terreno positivo na primeira sessão da semana, acompanhando a tendência das bolsas europeias. Destaque para a subida da Galp e do BCP.

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta segunda-feira a valorizar 0,30%, para 5,653.760 pontos, acompanhando a subida da generalidades das bolsas europeias. Entre as cotadas em destaque está a Galp Energia, cujos títulos valorizaram 1,26%, para 9,93 euros.

A puxar pelo índice de referência nacional está também o BCP. O banco liderado por Miguel Maya sobe 0,88% para 0,1720 euros. A EDP está a valorizar 0,38% para 4,514 euros, e contribui igualmente para os ganhos na praça nacional.

No retalho, a Jerónimo Martins sobe 0,62%, para 21,05 euros, e a EDP Renováveis soma 0,63%, para 19,30 euros por ação.

Do lado das perdas, os CTT destacam-se a cair 1,03%, para 4,335 euros, enquanto a Greenvolt perde 0,49%, para 6,12 euros.

Entre as congéneres europeias, o dia também começa com ganhos: o Stoxx 600 valoriza 0,3%, o francês CAC-40 sobe 0,4%, o alemão DAX avança 0,4% e o espanhol IBEX-35 sobe 0,5%.

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Governo reduz advogados oficiosos nas escalas sem aval dos tribunais

São cerca de 13 mil e 500 advogados que estão inscritos como oficiosos, que defendem arguidos que não podem pagar do próprio bolso. Ordem repudia o que chama de "postura economicista" do Governo.

O Ministério da Justiça reduziu o número de advogados oficiosos que, todos os dias, estão de escala nos tribunais para patrocinar os arguidos que chegam e que não têm condições para pagar a um advogado do próprio bolso.

Por ano, o Estado gasta, em média, cerca de 30 milhões para pagar aos milhares de advogados que estão inscritos no Sistema de Acesso ao Direito enquanto advogados oficiosos. No total, são cerca de 13 mil e 500 advogados (de um total de 33 mil) que estão inscritos como advogados oficiosos. Agora, através de uma portaria da Direção Geral da Administração da Justiça, o Governo pretende poupar o que já paga a estes advogados.

Em comunicado, a Ordem dos Advogados (OA) já veio repudiar esta decisão, pedindo à DGAJ volte atrás no sistema de escalas presenciais, “considerando que as novas regras em vigor carecem de racionalidade funcional e não têm em conta nem os cidadãos – que ficam privados da possibilidade de ter um advogado disponível quando dele necessitam – nem os advogados – que veem alterado, sem qualquer justificação ou informação prévia, o mapa de escalas há muito praticado”. O ECO/Advocatus tentou obter uma explicação do Ministério da Justiça sobre esta questão, mas sem sucesso.

Segundo o líder dos advogados, Luís Menezes Leitão, “efetivamente, na maioria das comarcas e tribunais onde existem escalas presenciais, a DGAJ procedeu à redução, ou mesmo à supressão, do número de advogados escalados para as mesmas”. E sustenta: “É mais que tempo da tutela abandonar a perspetiva economicista e miserabilista que a tem caracterizado nos últimos tempos, passando a encarar os custos da justiça como fazendo parte de um serviço público que deve ser prestado aos cidadãos, sem exceção”.

Esta decisão foi da DGAJ — nos termos de uma portaria de 2008 — que diz que esta direção geral é o órgão legalmente habilitado a determinar não só o número de advogados em escala presencial, em cada período da manhã ou da tarde, mas também quais os tribunais que devem dispor deste tipo de escalas, informação essa que deve transmitir mensalmente à Ordem dos Advogados. “É assim, apenas com base nas determinações da DGAJ que a Ordem dos Advogados cria as escalas presenciais para os tribunais, de acordo com o número de advogados solicitado por aquela entidade”, explica ainda fonte da OA.

“O Conselho Geral da Ordem dos Advogados apenas tomou conhecimento desta decisão da DGAJ, quando esta lhe pediu para indicar a lista dos advogados inscritos em escalas presenciais a partir de Janeiro de 2022, anexando um mapa do qual se podia constatar uma referida diminuição do número de advogados a indicar para essas escalas presenciais, nos tribunais do país em que as mesmas existem. Esse mapa foi naturalmente dado a conhecer a todos os Conselhos Regionais que, por sua vez, o transmitiram às Delegações de Comarca em que funcionam escalas presenciais”, disse a mesma fonte.

Só que, defende a OA, “os pedidos de escalas presenciais devem ser efetuados pelos Presidentes dos Tribunais à própria DGAJ, devendo ser o mapa elaborado pela DGAJ com base nesses pedidos. Ora, tanto quanto se sabe, os senhores Juízes não solicitaram tal diminuição, ou sequer foram consultados nesse sentido, sabendo a Ordem dos Advogados que alguns deles até se encontram já a tomar diligências no sentido de solicitar a reposição do número de escalas presenciais anteriores”, conclui.

Aumento com atraso de um ano e só de oito cêntimos

No verão de 2020, o Ministério da Justiça aumentou em oito cêntimos a tabela de referência que serve de base de pagamento aos advogados pagos pelo Estado para a defesa de cidadãos que não tenham possibilidade de pagar do seu próprio bolso. A portaria atualizava a Tabela de Honorários do Acesso ao Direito e aos Tribunais, que não era atualizada desde 2009. Publicação essa que já chegava com um ano de atraso.

Por cada processo que um advogado oficioso patrocina, é aplicada a tabela de unidade de referência (UR) correspondente a cada tipo de processo. Ou seja: os mais complexos correspondem a mais unidades de referência e aos mais simples correspondem unidades mais baixas. Sendo que cada unidade tinha o valor de 25,50 euros. Desde esse aumento, as UR passaram a valer 25,58 euros. Concretizando: se um processo corresponder a oito unidades de referência, um advogado recebe 204,64 euros. Mais 64 cêntimos que antes de a portaria ser publicada.

Em 2020, de janeiro a dezembro, foram gastos 42 mil e 827 mil euros para pagar estes honorários. Em 2018 cerca de 49 milhões e em 2017 cerca de 55 milhões. No total, de 2010 a 2019 foram pagos pelo Estado cerca de 485 milhões de euros a advogados oficiosos.

Estado gasta 389 euros por advogado oficioso

Dados recentes divulgados no Relatório Justiça 2015-2020 do Ministério da Justiça mostram que um advogado oficioso em Portugal recebe, em média, 389 euros por cada apoio.

Relativamente ao número de apoios judiciários por 100.000 habitantes, em Portugal são feitos cerca de 1.503 apoios. Os países com um maior número de apoios são Escócia, com 3.535, Lituânia, com 3.002, Reino Unido, com 2.340, Países Baixos, com 2.159, e Mónaco, com 2.149. Marrocos (9), Hungria (139) e Turquia (177) são os países com menor número de casos.

Por outro lado, o valor médio pago por cada apoio judiciário é mais alto no Reino Unido, com um montante a rondar os 1.325 euros, o triplo do que é pago em Portugal. Entre os países que pagam mais aos advogados oficiosos estão ainda os Países Baixos (1.270 euros), a Irlanda (1.107 euros) e a Áustria (963 euros). Já a Ucrânia (20 euros), Moldávia (22 euros) e Marrocos (49 euros) são os países que menos pagam aos advogados oficiosos.

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