“Portugal pode dar um salto, nesta revolução tecnológica”

Representantes da REN, Galp e EDP juntaram-se a especialistas trazidos pela EY para discutir o futuro da energia: dos preços ao impacto ambiental, passando pela Internet das Coisas e pelo blockchain.

Entre os desafios trazidos pela revolução tecnológica e aqueles motivados pela necessidade de continuar a garantir o melhor preço e qualidade aos consumidores, as empresas de energia pensam no seu futuro. Esta quinta-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, foram estes os temas em debate em mais uma conferência da Beyond 2017, uma iniciativa promovida pela EY. Pode acompanhar abaixo tudo o que foi avançado, do blockchain ao papel do património humano nesta revolução.

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CTT aceleram mais de 3% com plano de reestruturação à vista

Sob pressão depois de ter cortado o dividendo, ações dos CTT recuperam esta quinta-feira depois da notícia de que deverá avançar para um corte de 300 funcionários no âmbito do plano de reestruturação.

As ações dos CTT CTT 1,37% estão em recuperação na bolsa esta quinta-feira, depois de ter perdido metade do valor desde o início do ano, na sequência da intensa pressão vendedora que se abateu sobre a empresa depois dos resultados menos positivos nos primeiros nove meses do ano.

Em Lisboa, os títulos dos correios avançam 3,68% para 3,30 euros, registando a melhor sessão em mais de uma semana, após a notícia de que os CTT deverão avançar para o despedimento de 300 trabalhadores, medida que visa responder à necessidade de redimensionar a atividade da empresa devido à quebra acentuada no negócio da distribuição de cartas.

“Esperamos que o plano de reestruturação dos CTT seja anunciado nas próximas semanas”, dizem os analistas do Haitong. “Em termos de número de staff, os 300 despedimentos representam menos de 3% do total de trabalhadores, que eram mais de 10.000 no final de setembro. Em termos de redução de balcões, isto será a questão mais problemática”, lembram.

O banco explica que o regulador vai querer manter a densidade da presença dos CTT por todo o país. “Isso não é consistente com o fecho de 75 das 600 agências“, notam os analistas. “Uma possível transferência da gestão dos balcões para terceiros pode estar em cima da mesa. Pode ser uma alternativa mas será necessário a administração dar mais detalhes”, comentaram os especialistas.

De acordo com a Sábado, fonte da empresa indicou que “após algumas solicitações de reformas antecipadas”, a empresa comunicou “às estruturas representativas dos trabalhadores que estão disponíveis para, em duas etapas distintas, acolher até cerca de 300 rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas”.

Os CTT têm estado no olho do furacão dos investidores depois de terem cortado o dividendo em 20%, na sequência dos resultados menos positivos que espera alcançar em 2017, sobretudo por causa da queda na distribuição de correspondência, a atividade core da empresa.

"Esperamos que o plano de reestruturação dos CTT seja anunciado nas próximas semanas. Em termos de número de staff, os 300 despedimentos representam menos de 3% do total de trabalhadores, que eram mais de 10.000 no final de setembro. Em termos de redução de balcões, isto será a questão mais problemática.”

Haitong

Até setembro, o segmento “Correio” apresentou uma quebra de 1% para 393 milhões de euros, em reflexo de menor atividade na entrega de correio postal por causa do digital. Por outro lado, o negócio de entrega de encomendas (E&P) cresce 9% e as receitas de 92,6 milhões de euros obtidas nos primeiros nove meses do ano representam já 17% do total das receitas.

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Escalada do petróleo já ameaça contas do Estado

O preço da matéria-prima está a disparar nos mercados internacionais. Sobe mais de 37% desde o verão, levando o preço médio do barril a superar a estimativa do Governo para este ano.

O petróleo está longe dos três dígitos, mas tem vindo a valorizar. E a escalada desde os mínimos do verão colocou o preço do barril acima do que o Governo tinha projetado nas suas contas para este ano. A matéria-prima começa, assim, a ameaçar a execução orçamental, mas o impacto mais negativo pode vir no próximo ano. É que quase todas as projeções apontam para uma manutenção da tendência das cotações nos mercados internacionais.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2018, o Governo inscreveu nas suas projeções macroeconómicas — que permitiram “desenhar” a estratégia orçamental — um valor médio de 53,50 dólares para o preço do Brent, este ano. Se até aos últimos meses o valor estava bastante acima do que se verifica no mercado, agora já não. O barril tem vindo a subir, ganhando 37% desde o mínimo de junho. Está a 61,55 dólares.

Petróleo já está acima da meta do Governo

 

Com a economia global a crescer, os cortes de produção da OPEP começam a ter efeito no mercado. Levaram a que o barril de Brent tenha passado, em pouco tempo, de menos de 45 para mais de 60 dólares, com o valor médio do barril a atingir os 53,52 dólares. Podia o efeito cambial atenuar esta evolução, mas neste caso até agrava ligeiramente. O Governo estimava um euro a 1,13 dólares, mas o euro está, em média, a 1,1225 dólares. Assim, o valor médio do petróleo está a 47,76 euros, acima dos 47,34 euros previstos por Mário Centeno.

“Portugal é importador líquido de energia e refinados e 100% importador de petróleo. Donde, o aumento dos custos com energia deprime a atividade económica (PIB) por aumentar as importações e a competitividade do país”, diz Filipe Garcia, economista da IMF – Informação de Mercados Financeiros, ao ECO. Ainda assim, o preço médio atual do Brent está pouco acima do que estava projetado pelo Executivo. Neste sentido, “aos preços atuais não creio que o impacto seja muito material”, afirma.

Portugal é importador líquido de energia e refinados e 100% importador de petróleo. Donde, o aumento dos custos com energia deprime a atividade económica (PIB) por aumentar as importações e a competitividade do país. Aos preços atuais não creio que o impacto seja muito material.

Filipe Garcia

Economista da IMF - Informação de Mercados Financeiros

No Orçamento do Estado para este ano, tal como é habitual, o Executivo apresentou as suas previsões, mas também simulou cenários adversos e respetivos impactos. “No caso do aumento [de 20%] do preço do petróleo, a simulação aponta para uma quebra do PIB real. Adicionalmente, assiste-se a um aumento dos preços no consumidor”, lê-se no documento.

 

Subida do petróleo? Tendência é para continuar

O verdadeiro impacto pode vir no próximo ano, mantendo-se a tendência de subida das cotações nos mercados internacionais. E existem cada vez mais analistas a apontarem nesse sentido. De acordo com uma sondagem realizada pela Bloomberg, o preço médio do “ouro negro” negociado em Londres pode chegar a 56,25 dólares no próximo ano, quando a projeção do Governo é de 54,80 dólares.

Fonte: Proposta de Orçamento do Estado para 2018

Mas há mesmo quem aposte que as cotações da matéria-prima vão alcançar os 90 dólares até 2019, o que já colocaria sérios entraves à economia portuguesa. “Penso que o preço do petróleo só colocaria as metas em risco a preços substancialmente mais altos de 90 a 100 dólares por barril“, nota Filipe Garcia.

De acordo com a proposta de Orçamento para o próximo ano, “se o preço do petróleo em 2018 aumentar 20% face ao inicialmente estimado, a simulação aponta para um impacto negativo no crescimento real do PIB na ordem dos 0,1 pontos percentuais”. A estimativa do Governo é de que o PIB cresça 2,2% em 2018, uma desaceleração face aos 2,6% previstos para este ano.

"Penso que o preço do petróleo só colocaria as metas em risco a preços substancialmente mais altos de 90 a 100 dólares por barril.”

Filipe Garcia

Economista da IMF - Informação de Mercados Financeiros

“Ao nível dos preços, este choque afetará negativamente o deflator do PIB por via de um impacto substancial nos termos de troca, que mais que compensará o aumento dos preços no consumidor”, já que “a capacidade de financiamento da economia face ao exterior será afetada negativamente por via de uma degradação do saldo da balança comercial”.

No próximo ano, esta subida expressiva dos preços do petróleo também não deve ter um impacto significativo no desemprego, assim como em 2017, “dado o desfasamento existente dos efeitos da atividade económica no emprego e por não se considerarem implicações adicionais sobre as condições de financiamento da economia”, diz o Executivo.

O pior seria mesmo o rácio da dívida pública. “Aumentaria em consequência do menor crescimento do PIB nominal”, refere a proposta de OE, a mesma que prevê que no final de 2017 o rácio da dívida pública em percentagem do PIB deverá situar-se em 126,2%”. “Para 2018, em linha com o ano precedente, projeta-se uma redução da dívida pública em 2,8 pontos percentuais do PIB, atingindo 123,5% do PIB”, salienta.

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Investimento chinês no estrangeiro afunda 40%

  • ECO
  • 16 Novembro 2017

Pequim está a proibir investimentos irracionais em setores como o desporto e o entretenimento. Com isto, há menos capital a sair do país para investir fora de portas.

O investimento da China no estrangeiro está a afundar desde o início do ano, depois de Pequim ter imposto limitações às empresas do país em relação a negócios no desporto ou no entretenimento fora de portas.

Entre janeiro e outubro, o investimento estrangeiro não financeiro caiu para os 86,3 mil milhões de dólares, menos 41% face ao mesmo período do ano passado, revelou o Ministério do Comércio esta quinta-feira.

Na atualização mensal destes dados, o ministério nota que não houve novos investimentos no imobiliário, desporto e entretenimento. Por outro lado, serviços de leasing, indústria têxtil, retalho e tecnologia foram as áreas em que se registaram mais investimentos.

“A combinação de fatores como o controlo de capitais mais apertado na China e uma redução da atividade de M&A afetou o investimento chinês fora do país”, explicou Tom Orlik, economista chefe da Bloomberg Economics para a região da Ásia.

Os reguladores chineses emitiram este ano, no entanto, um raro comunicado conjunto, no qual advertiram para investimentos “irracionais” além-fronteiras, nos setores imobiliário, entretenimento e desporto, nos quais abundam “riscos e perigos ocultos”.

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Luaty Beirão: João Lourenço “está a meter a mão no ninho das vespas”

  • ECO
  • 16 Novembro 2017

O ativista diz-se satisfeito com a decisão de João Lourenço, numa governação que até agora está a ser de mudança. "Espero que não seja apenas uma operação de cosmética", afirmou também Luaty.

Mexer com a família Dos Santos é como “meter a mão no ninho das vespas”. A comparação é de Luaty Beirão, ativista angolano, que se afirma surpreso com a decisão de João Lourenço de retirar Isabel dos Santos da liderança da Sonangol e que, até agora, está satisfeito com a governação do presidente de Angola.

“Não estava à espera que fizesse isso tão depressa“, confessou Luaty em entrevista à TSF. “Posso arriscar que a maior parte dos cidadãos deste país estão muito satisfeitos com o que aconteceu hoje, mas espero que não seja apenas uma operação de cosmética. A desilusão poderia ter custos elevados para o ânimo e a tarefa que nos espera.”

Ainda que seja necessária alguma contenção no entusiasmo, o ativista afirma vê com ânimo as mudanças implementadas pelo novo Presidente, uma vez que “as pessoas e monopólios que ele está a desmantelar são pessoas que são entraves para a economia de Angola”. “A grande questão é: o que é que vem a seguir? Estes coisas só vamos saber com tempo, mas devemos-lhe o benefício da dúvida“, afirma.

Na entrevista ao ativista houve ainda lugar para apontar algumas mudanças que gostava de ver implementadas. Luaty Beirão gostava que as contas públicas fossem tornadas acessíveis, que fossem divulgadas as ideias para o Orçamento e houvesse um maior investimento na educação e saúde.

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BCP e Galp animam arranque da bolsa. Lisboa destaca-se na Europa

Bolsa de Lisboa regista o melhor desempenho entre as praças europeias, graças ao bom contributo do BCP e da Galp.

Arranque positivo na bolsa portuguesa, com os primeiros minutos de negociação em Lisboa a serem impulsionados pelos desempenhos dos pesos pesados BCP e Galp, que se apresentam com ganhos acima de 0,5%.

O PSI-20, o principal índice português, abriu a subir 0,97% para 5.311,20 pontos, registando para já uma das melhores performances entre os pares europeus. Seis cotadas não consegue acompanhar o bom ritmo em Lisboa. A EDP Renováveis, em baixa de 1,01% para 6,87 euros, e tem neste momento o pior registo.

Os contributos mais positivos vêm da banca e do petróleo. BCP avança 0,59% para os 0,2537 euros e a Galp ganha 0,69% para 15,99 euros. Curiosamente, são estas as duas cotadas nacionais onde a empresária angolana Isabel dos Santos tem maior presença. Ela foi exonerada da liderança da petrolífera do Estado de Angola, Sonangol, esta quarta-feira pelo recém-eleito Presidente do país, João Lourenço.

Sobre esta notícia, a Sonae, que tem negócios com Isabel dos Santos na operadora Nos, diz que a parceria com a empresária angolana “funciona bem”. “A parceria com a empresária Isabel dos Santos na Nos tem funcionado muito bem, há um alinhamento entre os acionistas. Não vemos nenhuma razão para isto ser alterado no futuro”, declarou ao ECO Luís Reis, Chief Corporate Center Officer (CCCO) da Sonae.

Tanto Sonae como Nos avançam esta quinta-feira: 1,44% e 0,17%, respetivamente. No caso da retalhista que detém a cadeia de hipermercados Continente, esta evolução positiva surge depois de ter reportado uma descida do lucro nos primeiros nove meses do ano, para os 133 milhões de euros.

“Apesar do ambiente competitivo desafiante no setor do retalho alimentar em Portugal, a Sonae tem apresentado uma performance consistente das suas vendas, sendo que as perspetivas macroeconómicas animadoras para o país deverão continuar a ser favoráveis à área não alimentar”, notam os analistas do BPI no comentário de abertura de bolsa.

Nota ainda para os CTT, cujos títulos ganham 1,23% para 3,22 euros, depois da notícia de que deverá avançar para o despedimento de 300 trabalhadores, medida que faz parte do plano de reestruturação anunciado recentemente pela administração da empresa para fazer face ao declínio no negócio da distribuição de cartas.

Lisboa destaca-se numa Europa a meio gás. Madrid, Paris e Frankfurt avançam até 0,5%. Em Milão, o FTSE-Mib perde ligeiros 0,01%.

(Notícia atualizada às 8h27)

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Governo tem agora última palavra sobre furo de petróleo da Galp

  • ECO
  • 16 Novembro 2017

O consórcio de empresas que quer furar a bacia do Alentejo adiou a ação para 2018, mas como regime foi alterado, as autarquias têm agora uma palavra a dizer. O Governo aprovará ou rejeitará o furo.

Por ter deixado passar a “janela de oportunidade” para a perfuração da bacia do Alentejo, o consórcio Galp/Eni pediu um adiamento ao Governo, tal como já tinha acontecido em 2016. Contudo, o regime que abrange esta operação mudou em julho deste ano, o que significa que a decisão final passa agora a estar nas mãos do Executivo de António Costa.

O Parlamento decidiu, em julho, que antes de furar passa a ser obrigatória a realização de uma consulta prévia às autarquias das zonas abrangidas pela prospeção, pesquisa e exploração de petróleo e gás natural. O Jornal de Negócios escreve esta quinta-feira que a janela de oportunidade para fazer este furo é entre abril e junho, visto que só aí estão reunidas todas as condições meteorológicas e marítimas para tal. Ao passar o furo para o próximo ano, as autarquias passam assim a ter uma palavra a dizer.

Jorge Seguro Sanches afirmou esta segunda-feira perante os deputados que o Governo já está a ouvir os municípios e que esses pareceres, ainda que não sejam vinculativos, serão uma parte vital na altura de tomar uma decisão. “Não se deve trabalhar em nenhuma área sem a participação e informação às populações e aos autarcas, muito menos numa área com impactos e visibilidade tão grande como a dos hidrocarbonetos”, apontou o secretário de Estado da Energia.

Questionado pelo diário sobre o pedido de prorrogação do furo para 2018, o consórcio, representado pela Galp, diz que “mantém o interesse no projeto uma vez que os pressupostos e fundamentos que estiveram na sua decisão permanecem atuais”. “O consórcio que a Galp integra está a desenvolver todos os esforços e a cumprir escrupulosamente todos os passos que um projeto desta natureza envolve, sendo que alguns destes passos têm vindo a ser introduzidos ou solicitados ao consórcio à medida que o processo se desenrola“, apontou também fonte oficial da petrolífera.

A petrolífera terá já todas as autorizações necessárias para avançar com o furo. Com esta operação, a Galp pretende avaliar se existe petróleo e, se se confirmar, se há quantidade suficiente para avançar para a exploração comercial. Se a Galp encontrar petróleo, o início da exploração iniciar-se-á três a seis anos mais tarde.

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É acionista do Montepio? Acaba hoje o prazo para vender as ações

Acaba esta quinta-feira o prazo para os acionistas venderem os títulos à Associação Mutualista Montepio Geral, que detém 99,7% do banco. A entidade vai pagar um euro por cada ação.

É acionista do Montepio? Não se esqueça: tem até esta quinta-feira para vender os títulos à Associação Mutualista Montepio Geral, que detém 99,7% do banco. A entidade liderada por Tomás Correia propõe-se a pagar um euro por cada título, através de uma oferta voluntária de aquisição.

Não são muitos os investidores que ainda mantêm ações do banco, mas ainda há alguns. Esses investidores não venderam durante o período da OPA, mas a Associação Mutualista manteve a oferta no mercado até hoje. A liquidação financeira da operação ocorrerá na sexta-feira, 17 de novembro, de acordo com um anúncio publicado pela dona do Montepio no Diário de Notícias.

Depois de terminado este período, a Associação Mutualista exercerá o seu direito potestativo de aquisição das ações dos acionistas que não aceitem voluntariamente a oferta de compra.

Em setembro, a Associação Mutualista concluiu com sucesso a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o Montepio Geral. A entidade liderada por Tomás Coreia conseguiu comprar 98,28% do fundo do banco, o suficiente para retirar o Montepio de bolsa e abrir a porta aos acionistas da economia social. Nesta oferta, a Associação Mutualista pagou um euro por cada título não detido. Com esta compra, e a participação direta que já detinha, a Associação ficou com 99,7% do capital do banco.

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Pensionistas do Estado recebem sexta-feira metade do subsídio de Natal

  • Lusa
  • 16 Novembro 2017

Primeiro são os pensionistas do Estado e depois, a 7 de dezembro, os da Segurança Social. Vão receber 50% do subsídio de Natal, pago juntamente com a reforma desse mês.

Os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações (CGA) recebem esta sexta-feira, dia 17, com a sua pensão, metade do subsídio de Natal, depois de quatro anos a receberem a totalidade do subsídio em duodécimos.

No dia 7 de dezembro será a vez dos pensionistas da Segurança Social receberem 50% do subsídio de Natal, pago juntamente com a reforma desse mês, confirmou fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social à Lusa.

O ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, gravou um vídeo a explicar as alterações no valor das pensões.

A mensagem é dirigida aos cerca de 2,8 milhões de pensionistas, da CGA e da Segurança Social, que desde 2012 veem o 13º mês a ser pago, na totalidade, em duodécimos, ou seja, ao longo dos 12 meses do ano.

Este ano, as regras alteraram-se: metade da prestação começou a ser paga em janeiro, em duodécimos, sendo a outra metade para agora.

Na mensagem, Vieira da Silva lembra que, no próximo ano, “haverá novo aumento das pensões já em janeiro, mas o subsídio de Natal será pago por completo nos meses de novembro e dezembro”. “Voltaremos assim a ter uma forma normal de pagar as prestações aos pensionistas. O subsídio de Natal será pago como sempre foi: próximo do Natal”, diz o ministro no vídeo.

Com o pagamento de metade do subsídio de Natal deverá ainda ser feito um acerto, já que a maior parte das pensões (de valor até 842 euros) foram, entretanto, atualizadas em 0,5% em janeiro. Além disso, em agosto, houve um aumento extraordinário de seis ou dez euros para as pensões até 632 euros, consoante tenham ou não sido atualizadas entre 2011 e 2015. Porém, fonte oficial do Ministério não esclareceu sobre este eventual acerto.

Os funcionários públicos também recebem este mês, juntamente com o salário, metade do subsídio de Natal.

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Quadro de Leonardo da Vinci vendido por recorde de 380 milhões em leilão

  • Lusa
  • 16 Novembro 2017

Até agora, o preço mais elevado alguma vez pago por uma peça de arte num leilão foi 152 milhões de euros. O "salvador do Mundo" bateu um novo recorde mundial ao ser vendido por 380 milhões de euros.

Um quadro de Leonardo da Vinci, que mostra Cristo a segurar um globo de cristal, foi vendido por um valor recorde de 450 milhões de dólares (380 milhões de euros) num leilão na quarta-feira, batendo o anterior recorde.

O “Salvador do Mundo” de Leonardo da Vinci leiloado pela Christie’s e arrematado por 450 milhões de dólares. EPA/ANDY RAIN

O quadro, chamado “Salvator Mundi” ou “Salvador do Mundo”, é um dos menos de 20 quadros de Leonardo da Vinci existentes e o único em mãos privadas. Foi vendido pela leiloeira Christie’s, que não identificou o comprador.

O preço mais elevado alguma vez pago por uma peça de arte num leilão foi 179,4 milhões de dólares (152 milhões de euros), pelo quadro de Pablo Picasso “Women of Algiers (Version O)” em maio de 2015, também na Christie’s, em Nova Iorque. O preço mais alto pago por qualquer peça de arte foi 300 milhões de dólares (253 milhões de euros), pelo quadro Willem de Kooning “Interchange”, vendido diretamente a particulares em setembro de 2015 pela Fundação David Geffen ao gestor de um fundo Kenneth C. Griffin.

A pintura de 66 centímetros data de cerca de 1500 e mostra Cristo envergando vestes de estilo renascentista, com a mão direita levantada em bênção e a mão esquerda em baixo segurando uma esfera de cristal.

“Salvator Mundi” pertencia ao rei Carlos I da Inglaterra em meados de 1600 e foi leiloado pelo filho do duque de Buckingham em 1763. Depois disso, o quadro desapareceu completamente até 1900, altura em que ressurgiu, tendo sido adquirido por um colecionador britânico. Na época, pensou tratar-se de uma obra de um discípulo de Leonardo, e não do próprio mestre.

A pintura foi vendida novamente em 1958 e foi depois adquirida em 2005, seriamente danificada e parcialmente pintada por um consórcio de comerciantes de arte que pagou menos de dez mil dólares. Estes comerciantes restauraram amplamente a pintura e documentaram a sua autenticidade como sendo uma obra de Leonardo da Vinci.

Veja o vídeo do leilão.

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5 coisas que vão marcar o dia

O INE divulga dados sobre o comércio internacional por características das empresas relativo a 2016, enquanto será também conhecida a inflação da Zona Euro relativa a outubro.

Esta quinta-feira é dia de conhecer mais em detalhe o perfil das empresas portuguesas no que respeita ao comércio internacional, no mesmo dia em que a Sonae Indústria e a Sonae Capital prestam contas relativas ao terceiro trimestre e termina o prazo para os acionistas do Montepio venderem as suas ações à Associação Mutualista Montepio Geral. Referência ainda para os dados da inflação da Zona Euro que devem confirmar uma desaceleração em outubro. No outro lado do Atlântico, a Tesla apresenta mais um modelo movido totalmente a eletricidade. Desta vez será um camião.

Termina prazo para os acionistas do Montepio venderem ações à Mutualista

Esta quinta-feira é o último dia em que os acionistas do Montepio podem vender os seus títulos à Associação Mutualista Montepio Geral, que já detém 99,7% do banco. O banco propõe-se a pagar um euro por cada título detido, através de uma oferta voluntária de aquisição. Depois desse prazo, a associação mutualista liderada por Tomás Correia exercerá o seu direito potestativo de aquisição sobre as ações dos acionistas que não aceitem voluntariamente a oferta de compra.

Cotadas do universo Sonae apresentam contas trimestrais

A Sonae Indústria e a Sonae Capital marcaram para esta quinta-feira a divulgação dos seus resultados relativos ao terceiro trimestre do ano. Depois de ter posto fim a oito anos de prejuízos ao fechar o ano de 2016 com lucros de 11 milhões de euros, a Sonae Indústria tem conseguido destacar-se pela positiva este ano. A empresa presidida por Paulo Azevedo encerrou a primeira metade de 2017 com um lucro de 14,1 milhões de euros, invertendo face aos prejuízos de 27,5 milhões de euros apresentados no mesmo período do ano passado. Será que a boa performance se manteve no terceiro trimestre.

Qual foi o perfil das empresas exportadoras portuguesas? O INE diz

O Instituto Nacional de Estatística divulga nesta quinta-feira estatísticas sobre o comércio internacional por características das empresas relativas a 2016. Estes dados permitem traçar um perfil das empresas que mais exportaram no ano passado, de acordo com a sua dimensão e atividade económica, bem como o número de países clientes e o nível de concentração do valor transacionado. Entre outras conclusões, os últimos dados disponíveis relativos a 2015, mostraram que as 100 maiores empresas exportadoras concentraram perto de 44% das exportações. A maior parte das empresas transacionou bens com apenas um país: 69,7% no caso das empresas exportadoras e 86,9% no caso das importadoras.

Como vai a inflação na Zona Euro?

O Eurostat divulga os dados finais sobre a inflação na Zona Euro. O número que será divulgado deverá confirmar a leitura preliminar divulgada no final de outubro que apontava para uma taxa de inflação de 1,4%. Ou seja, uma desaceleração face aos 1,5% registados no mês anterior. A inflação é um dado determinante para o Banco Central Europeu (BCE) que tem sido pressionado a retirar os estímulos económicos. O primeiro passo nesse sentido foi dado em outubro, quando a entidade liderada por Mario Draghi anunciou a redução para metade o montante das compras mensais de dívida — de 60 mil milhões para 30 mil milhões de euros — apesar de ter estendido para pelo menos até setembro de 2018 esse programa. Já a taxa de juro mantém-se no mínimo histórico de 0%. A desaceleração da inflação reduz a pressão sobre o BCE.

Tesla – dos automóveis para os camiões

Depois dos automóveis, chega a vez de a Tesla estender o elétrico aos camiões. A empresa liderada por Elon Musk vai revelar esta quinta-feira a sua primeira gama de camiões totalmente movidos a eletricidade. A divulgação acontecerá num evento a decorrer em Hawthorne, na Califórnia. A data para a revelação deste novo modelo foi alterada duas vezes, mexidas que tiveram como objetivo dar margem para que a empresa pudesse gerir os problemas do Model 3. Para além do impacto nos apreciadores dos elétricos, os mercados também poderão reagir à divulgação deste novo camião que vem alargar o âmbito da atividade da Tesla.

 

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Popular: Vieira Monteiro é o novo presidente do Conselho de Administração

Presidente executivo do Santander Totta passa a presidir também o Conselho de Administração do Banco Popular.

António José Vieira Monteiro, até agora presidente executivo do banco Santander Totta, foi esta quarta-feira eleito presidente do conselho de administração do Banco Popular, informou a instituição bancária em comunicado à CMVM. De acordo com o documento, a acompanhá-lo como vogais, Vieira Monteiro vai ter José Carlos Brito Sítima e Manuel António Amaral Franco Preto.

A entrada de Vieira Monteiro na presidência do Banco Popular surge na sequência da fusão entre os dois bancos, anunciada em junho deste ano.

“Nos termos do disposto no Regulamento n.o 5/2008 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Banco Popular Portugal, S.A. informa que nesta data, o Senhor Dr. Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares, o Senhor Dr. Pedro Miguel da Gama Cunha, a Senhora Dra. Susana de Medrano Boix e o Senhor Dr. Hugues Victor Albert Pfyffer, respetivamente, cessaram funções de Presidente e de Vogais do Conselho de Administração do Banco Popular Portugal, S.A”, avança o banco em comunicado à CMVM.

Os novos membros do Conselho de Administração do Banco Popular foram eleitos em Assembleia Geral, “para completar o mandato em curso 2015/2018, devidamente autorizados para o exercício das respetivas funções”, acrescenta ainda o comunicado.

Este ano, o banco liderado por Vieira Monteiro aumentou os lucros para 332 milhões de euros até setembro. Em Portugal, os bancos conseguiram multiplicar por 12 os lucros, nos primeiros nove meses do ano.

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