EDP: Mexia recebeu dois milhões em 2016
O presidente da EDP acumulou à sua remuneração fixa e ao prémio do desempenho de 2015 um outro prémio relacionado com a atividade da empresa em 2013.
O presidente executivo da EDP EDP 0,00% , António Mexia, recebeu, o ano passado, 2,03 milhões de euros brutos relativos à remuneração fixa e variável, de acordo com o relatório e contas divulgado hoje ao mercado.
Segundo o documento, o presidente da EDP recebeu uma remuneração fixa de 983 mil euros, acrescida de uma remuneração variável de 395,9 mil euros, relativa ao desempenho de 2015. Adicionalmente, foi-lhe atribuído um prémio de 656,2 mil euros relativo ao desempenho de 2013, perfazendo um total de mais de dois milhões.
O montante global bruto, pago pela EDP, aos membros do conselho de administração executivo em 2016 foi de 10,87 milhões de euros, sendo a remuneração variável anual relativa à avaliação de desempenho em 2015. Já o administrador financeiro (CFO) da EDP, Nuno Alves, auferiu em 2016 um total de 1,5 milhões de euros, entre remuneração fixa e a variável, relativa a 2015 e 2013.
O administrador Manso Neto, que preside à EDP Renováveis, recebeu por sua vez cerca de 1,5 milhões de euros.
Os acionistas da EDP reúnem-se em assembleia-geral em 19 de abril, pelas 15:00, para aprovação das contas relativas a 2016 bem como da proposta de distribuição de dividendos.
A EDP fechou 2016 com lucros atribuíveis aos acionistas de 961 milhões de euros, um acréscimo de 5% face aos 913 milhões de euros em 2015. Os resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) atingiram os 3.759 milhões de euros em 2016, uma redução de 4% em termos homólogos, que teria aumentado 6% excluindo os efeitos não recorrentes.
“2016 foi um bom ano para o grupo EDP”, afirmou António Mexia, em conferência de imprensa, em Lisboa, aquando da divulgação dos resultados, realçando o aumento dos proveitos regulados em Espanha, a produção hídrica acima da média e as melhorias de eficiência.
A EDP vai propor aos acionistas um dividendo de 19 cêntimos por ação relativo ao exercício de 2016, um acréscimo de 3% face à remuneração do ano anterior.
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