Caixa tem liquidez e capacidade para apoiar investimento
Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos, garantiu que o banco público tem liquidez e capacidade para ajudar as empresas e famílias a investirem em "negócios com rentabilidade"
O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, garantiu esta terça-feira, no Algarve, que a entidade bancária tem rácios, liquidez e capacidade para ajudar empresas e particulares a investirem em “oportunidades de negócio com rentabilidade”.
Na intervenção que realizou a encerrar o VII Encontro Fora da Caixa, promovido pela CGD em Faro, Paulo Macedo disse ser no Algarve que a entidade bancária “tem a sua maior quota de mercado” em todo o país e “trabalha com a generalidade das empresas, de uma forma mais sólida, mais robusta”.
O presidente da Comissão Executiva da CGD afirmou que é “no Algarve que a Caixa tenta trabalhar cada vez com maior número de empresas de excelências” e assegurou o que o banco “está disponível para fazer crédito às empresas e aos particulares”.
"A Caixa tem os rácios de capital, tem a liquidez necessária, tem as pessoas, as agências, tem o conhecimento do mercado e tem também uma coisa muito importante, que é a procura internacional.”
“A Caixa tem os rácios de capital, tem a liquidez necessária, tem as pessoas, as agências, tem o conhecimento do mercado e tem também uma coisa muito importante, que é a procura internacional”, acrescentou, frisando que o banco “tem nesta região do Algarve cerca de 15 mil milhões de linhas de crédito para renovar ou conceder” através de leasing, de médio e longo prazo ou outras modalidades.
Paulo Macedo disse haver claramente “uma vontade e um compromisso de crescer e apoiar esta procura” de oportunidades de investimento, mas considerou como “importante que o Estado faça o seu trabalho” e “continue a fazer as suas reformas, que o país precisa, na área da justiça, acelerando a resolução de conflitos, as insolvências, quando aplicável, que reduza o desbalanceamento que existe ao nível macroeconómico”.
“Mas é muito importante que a banca diga e continue a evidenciar uma elevada liquidez”, contrapôs, exemplificando com a evolução registada em Portugal, onde “há uns anos na banca havia rácios maus de crédito para depósitos de cerca de 160%” e “hoje existem rácios abaixo dos 100%”.
O presidente da Caixa disse que, em termos de saúde financeira, “a banca fez claramente um percurso de diminuição do seu endividamento e tem hoje um menor rácio, mais saudável e tem a liquidez necessária”, assim como a “capacidade para financiar bons projetos”.
Paulo Macedo disse que a Caixa se propõe a financiar “projetos de boa qualidade e projetos de bom risco” e que as empresas podem “tirar partido de taxas de juro historicamente baixas” e “de Portugal estar na moda” para “aproveitar as oportunidades de negócio que existem”, porque “há vários investidores sentados em cima de liquidez e à procura de oportunidades de negócio com rentabilidade”, considerou.
"A banca fez claramente um percurso de diminuição do seu endividamento e tem hoje um menor rácio, mais saudável e tem a liquidez necessária.”
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