Wall Street sobe antes da Fed

  • ECO
  • 15 Março 2017

Wall Street abriu em alta, cortesia da recuperação do petróleo. Isto no dia em que as atenções estarão viradas para a subida das taxas de juro pela Fed.

As bolsas norte-americanas abriram em alta, no segundo e último dia da reunião da Fed. Todas as previsões apontam como certo o anúncio da primeira de três subidas das taxas de juro, mas o anúncio oficial só é feito às duas da tarde em Washington D. C. (às 18 horas em Lisboa).

“Pela primeira vez, a Fed e Wall Street parecem estar alinhados. Isso são boas notícias porque significa que a volatilidade vai continuar baixa. Não há necessidade de mudar as expectativas do mercado”, referiu Thomas Costberg, economista do Standard Chartered Bank, citado pela Bloomberg.

E as expectativas são boas. O Dow Jones abriu a sessão desta terça-feira a subir 0,18% para os 20.874,51 pontos. O Nasdaq abriu a valorizar 0,17% para os 5867,05 pontos. E também o S&P 500 começou a subir: ganha 0,21%, até aos 2.379,85 pontos, num dia em que também surgem boas notícias no mercado do “ouro negro”: o crude está a recuperar.

O WTI, negociado em Nova Iorque, chegou a negociar a menos de 48 dólares por barril, mas esta terça-feira está a subir 1,55% para os 48,46 dólares. Já o Brent, em Londres, que não chegou a ser tão afetado, está neste momento nos 51,61 dólares. A subida das cotações do petróleo ocorre no dia em que o American Petroleum Institute deve revelar que as reservas de crude da maior economia do mundo encolheram em 531 mil barris na semana passada, de acordo com os analistas consultados pela Bloomberg.

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José Almaça: Proposta do Governo dá resposta às fragilidades da supervisão financeira

  • Lusa
  • 15 Março 2017

O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros defende que mais do que criar uma entidade totalmente nova, é preciso reforçar o já existente Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF).

O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros (ASF), José Almaça, defendeu esta quarta-feira que a criação de um órgão de cúpula responsável pela estabilidade financeira, proposta pelo Governo, pode resolver as fragilidades existentes no atual modelo de supervisão.”Há questões cruzadas nos setores da banca, dos seguros e do mercado de capitais e é fundamental a partilha de informação entre as diferentes entidades de supervisão. Nas resoluções do BES e do Banif não houve essa partilha e isso tem que ser corrigido”, realçou à Lusa o líder da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Há questões cruzadas nos setores da banca, dos seguros e do mercado de capitais e é fundamental a partilha de informação entre as diferentes entidades de supervisão.

José Almaça

Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros

O responsável falava à margem do Fórum Seguros, promovido pelo Jornal Económico em Lisboa, considerando que o que está em causa, mais do que a criação de uma entidade totalmente nova, é um reforço do já existente Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), onde estão presentes o Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a ASF.

“A configuração do projeto recentemente anunciado pelo senhor ministro das Finanças, ainda que numa versão preliminar, parece vir dar resposta a algumas das fragilidades do atual modelo, nomeadamente no que diz respeito às questões do equilíbrio entre as três áreas do setor financeiro”, afirmou Almaça durante a sua intervenção no Fórum.

O presidente da ASF apontou para “a complexidade, as interligações e os canais de contágio entre operadores financeiros de diferentes setores”, bem como para “a crescente sofisticação dos produtos financeiros e a assimetria estrutural de informação entre os consumidores e os operadores”.

É absolutamente crucial garantir uma situação de plena paridade entre todas estas autoridades.

José Almaça

Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros

Tudo isto implica “a manutenção de uma visão alargada e inclusiva dos riscos, consubstanciada em elevados e profícuos níveis de cooperação e de partilha de informação entre as várias autoridades de supervisão financeira”, assinalou. E realçou: “Para tal, é absolutamente crucial garantir uma situação de plena paridade entre todas estas autoridades”.

O líder do supervisor dos seguros reforçou que “a elevada interdependência entre os riscos inerentes à conduta dos operadores e a sua situação financeira demandam uma visão integrada e conexa das perspetivas prudencial e comportamental da supervisão”. Segundo Almaça, “quando problemas graves são detetados numa destas vertentes, é fundamental que as soluções a adotar tenham em devida conta o impacto potencial sobre a outra vertente”.

E, acrescentou, é através desse equilíbrio que se assegura a proteção dos interesses dos consumidores e a manutenção da estabilidade financeira em Portugal. “A vertente macroprudencial, que tem vindo a ganhar destaque ao longo dos últimos anos na esfera nacional e internacional, deve desempenhar um papel de relevo, mediante uma atuação independente e focada na dimensão transversal do sistema financeiro, adicionando assim uma nova perspetiva”, sublinhou.

Ainda assim, o responsável considerou que é “importante assegurar que, por um lado, são estabelecidos mecanismos eficientes de articulação com as autoridades de supervisão microprudencial e, por outro lado, que sejam plenamente apercebidas as diferenças entre a natureza e o grau de risco sistémico dos diversos atores”.

Ainda sobre o debate em curso sobre a revisão da arquitetura de supervisão do sistema financeiro português, José Almaça comentou que “nestas alturas é recorrente aparecerem alguns defensores do sistema ‘twinpeaks’ [assente em dois pilares] como se este tivesse evitado o que se passou no sistema bancário”. Mas o responsável salientou que “o setor segurador fez o seu trabalho de casa e passou quase incólume pela crise”.

E rematou: “Provavelmente se fosse este o sistema teríamos também de encontrar resposta para os lesados de várias companhias de seguros. Não é por acaso que dos 28 países de União Europeia somente quatro adotaram este modelo”. Na semana passada, o ministro das Finanças, Mário Centeno, anunciou no parlamento que está a ser preparada uma reforma da supervisão do sistema financeiro, que prevê a criação de uma nova entidade de cúpula, com a “responsabilidade última da estabilidade financeira”.

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CGD: Parlamento aprova audição de Mário Centeno e Paulo Macedo sobre prejuízos

  • Lusa
  • 15 Março 2017

Em causa estão os prejuízos de quase 1,9 mil milhões de euros em 2016, valor apresentado pela nova administração na passada sexta-feira. Paulo Macedo terá de ir ao Parlamento explicar estratégia.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, e o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, vão ser ouvidos no parlamento para prestarem esclarecimentos sobre o “agravamento drástico” dos prejuízos registados pelo banco público.

Na sexta-feira passada, o deputado do PSD Duarte Pacheco disse que a bancada social-democrata iria requerer a presença de Mário Centeno e de Paulo Macedo na comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública “com caráter de urgência”.

Hoje, segundo fonte do grupo parlamentar do PSD, a audição dos dois responsáveis foi aprovada por unanimidade.

Na altura, Duarte Pacheco defendeu que o “agravamento drástico dos resultados” da CGD devia “ser explicado a todos os portugueses”, considerando que “um agravamento dos prejuízos do banco público significa que os contribuintes poderão ser chamados a intervir mais neste banco”.

Na sexta-feira ao final do dia a CGD divulgou que teve um prejuízo histórico de 1.859 milhões de euros em 2016, mais de dez vezes superior aos resultados negativos de 171,5 milhões registados em 2015.

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Centeno: Decisão das 40 horas foi “altamente prejudicial”

  • Marta Santos Silva
  • 15 Março 2017

"Falta saber se a decisão foi discutida em Conselho de Ministros", pergunta o ministro, que lamenta não ter uma base de dados mais detalhada da Administração Pública trabalhador a trabalhador.

A decisão de alargar o horário de trabalho dos trabalhadores da Função Pública para 40 horas semanais foi “altamente prejudicial”, disse Mário Centeno, questionando mesmo se teria sido discutida em Conselho de Ministros, referindo-se à admissão de Assunção Cristas de que a resolução do BES e questões da banca não tinham passado por essa sede.

O ministro das Finanças criticou duramente a decisão do anterior Executivo, afirmando que “os cortes cegos afastam os melhores das organizações, quem tem mais alternativas, e afastam a eficiência e a produtividade”. Referindo que a motivação é um fator importante na produtividade das organizações, aproveitou para fazer uma crítica dura ao anterior Governo: “Já sabemos que a banca não era discutida no Conselho de Ministros. Falta saber se a decisão das 40 horas foi, porque a decisão das 40 horas foi altamente prejudicial”.

O ministro das Finanças falava na Comissão de Trabalho e Segurança Social, na Assembleia da República, sobre o relatório Regresso ao período normal de trabalho de 35 horas – Análise do impacto, que foi apresentado no mês de fevereiro. Com base neste relatório, Mário Centeno assinalara na reunião de 1 de fevereiro desta mesma comissão que a mudança de horário não tinha representado custos adicionais para o Estado. Os deputados chamaram agora o ministro para comentar e esclarecer discrepâncias encontradas no relatório.

O deputado do PSD Álvaro Baptista questionou Mário Centeno sobre discrepâncias nalguns dos números do relatório, por exemplo, o facto de o estudo referir a necessidade de contratar mil enfermeiros quando num quadro anexado se lê uma necessidade de pessoal na ordem de 2011 trabalhadores.

O ministro afirmou que esta e outras discrepâncias do género deveriam ser avaliadas no contexto da origem dos valores, que eram calculadas com diferentes critérios, e que não incluíam todas as carreiras: “Houve entidades que não responderam, isso está explicitado no relatório, e também é verdade que nem a defesa nem a administração interna nem os docentes nem a administração local nem regional nem os médicos fazem parte do universo assinalado porque, como têm regimes próprios, muitos deles trabalham e continuam a trabalhar 40 horas”.

“Não vale a pena começar a tirar conclusões porque os números que aqui estão refletidos são os que estão nas bases de dados disponíveis da Administração Pública”, afirmou Mário Centeno. Mas o ministro aproveitou para lamentar que não exista ainda uma base de dados centralizada e completa com todos os trabalhadores da Administração Pública. “Não há essa informação”, referiu, mas o trabalho está a ser feito.

 

O Governo foi fortemente criticado pelo PSD e pelo CDS por apresentar tardiamente o relatório que calculou os impactos da mudança para um horário normal de trabalho de 35 horas que, considerou o deputado centrista Filipe Anacoreta Correia, não serviu para informar a decisão mas sim para a justificar depois de já ter sido tomada. “Foi elaborado para justificar uma medida que já foi tomada e implementada, mas podemos tê-lo como instrumento para avaliar a implementação”, acrescentou.

35 horas abrandaram retoma económica?

O PSD também sublinhou que a medida das 35 horas “penalizou a retoma do país”, já que ficou assinalado no destaque do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o PIB que a redução do horário normal de trabalho tinha influenciado o cálculo da produtividade. “Fica claro que a implementação da medida das 35 horas penalizou a retoma no país”, afirmou Álvaro Baptista, do PSD. “Fica claro que esta foi uma má decisão”.

Para o ministro das Finanças, porém, a discrepância justifica-se pela metodologia. O INE, afirma, de acordo com as regras europeias usa o horário normal de trabalho para calcular o impacto em contas nacionais da despesa do estado com a Administração Pública, como único indicador para a produtividade, visto que não existem outras metodologias.

“A partir do momento em que se toma a decisão de passar para as 35 horas, independentemente da produtividade, de forma absolutamente mecânica e direta, o INE reflete o impacto dessa redução nas contas nacionais”, argumenta, um efeito que diz ser refletido também nas contas públicas de 2014 mas no sentido inverso, quando o horário normal de trabalho foi alterado para as 40 horas.

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Renault também enganou os consumidores sobre os motores diesel

  • ECO
  • 15 Março 2017

O Libération divulgou o relatório dos serviços anti-fraude franceses, onde é revelada a mentira quanto às emissões dos motores a diesel da marca gaulesa. A Renault não quer comentar as investigações.

A Renault foi formalmente acusada no relatório dos serviços antifraude do Ministério da Economia francês de enganar os clientes dos seus automóveis quanto às emissões dos motores a diesel. A informação é avançada pelo jornal francês Libération. A marca não comenta, mas diz que está a cooperar com as autoridades.

 

“A Renault SAS enganou os consumidores sobre os controlos efetuados e, em particular, no controlo regulamentar de homologação das emissões contaminantes”, lê-se no relatório citado pela publicação francesa (conteúdo em francês). “Estes resultados permitem reconhecer a instalação de um dispositivo fraudulento que modifica especificamente o funcionamento do motor, para reduzir o número de emissões nas condições específicas dos testes de aprovação, de modo a que as emissões respeitassem as regulamentações”, acrescenta.

O grupo francês já veio a público defender-se, num comunicado onde acusa o artigo doLibération de ser “desequilibrado” e de usar apenas “excertos selecionados do relatório” dos serviços antifraude do Ministério da Economia. Mas também não quer comentar a acusação que lhe é feita.

 

“A Renault não vai comentar uma investigação que ainda está a decorrer, que é, por natureza, confidencial, e à qual, por isso mesmo, a Renault ainda não tem acesso”, lê-se ainda no comunicado oficial da companhia. “Por conseguinte, a Renault não pode confirmar a veracidade, plenitude e fiabilidade da informação publicada no artigo mencionado. A Renault vai provar a sua cooperação com a regulação e guardará as suas explicações para os júris destacados para a investigação deste caso”.

Os modelos que terão apresentado emissões falsas são o Captur e o Clio IV. O Kadjar e o Talisman também chumbaram, num segundo teste realizado, diz o Libération. A Renault diz que nenhum dos seus produtos “quebrou as legislações europeias ou francesas”. “Os automóveis da Renault não estão equipados com programas que enganem os sistemas antipoluição”.

O Libération afirma, citando um documento datado de novembro e que serviu para abrir uma investigação judicial em janeiro, que, com este sistema fraudulento, já foram vendidos mais de 900 000 veículos, e que o número representa 16,8 mil milhões de euros para a Renault. Além da marca francesa, também a Fiat se viu envolvida num escândalo semelhante que começou com a Volkswagen.

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Uniplaces vai dar prémios aos melhores senhorios

  • ECO
  • 15 Março 2017

A primeira edição do prémio "Melhor Senhorio de Portugal" vai premiar senhorios em cinco categorias diferentes, sendo o prémio mais elevado de dois mil euros e os restantes de mil.

A Uniplaces, plataforma online para alojamento de estudantes universitários, veio esta terça-feira anunciar a primeira edição do Prémio “Melhor Senhorio de Portugal”, que virá distinguir os senhorios e proprietários de imóveis que mais se destacarem, no nosso país, em cinco categorias distintas: Melhor Senhorio Uniplaces, Senhorio 2.0, Senhorio Verde, Design&Estilo e Preço-Qualidade.

É através do site da empresa que os senhorios podem apresentar as suas candidaturas, até 15 de abril. Os inquilinos também podem inscrever os seus senhorinhos, se eles autorizarem. Os vencedores são depois anunciados no dia 23 e a cerimónia de entrega dos prémios acontece na sede da Uniplaces, em Lisboa, no dia 27 de abril, às 18h30.

Das cinco categorias, a que tem mais destaque nesta primeira edição é a “Melhor Senhorio Uniplaces”, cujo prémio será de dois mil euros. O vencedor será distinguido por ter dado aos seus inquilinos a melhor experiência de arrendamento e que tenha “contribuído diariamente para tornar a Uniplaces numa marca de referência”, como pode ler-se no comunicado de imprensa enviado às redações. As restantes categorias têm prémios no valor de mil euros.

A escolha dos vencedores é feita por um painel constituído por seis júris: Miguel Santo Amaro, co-fundador da Uniplaces; Maria Empis, da JLL; Marcos Sá, da Epal; Rui Pinto, do Novo Banco; Cláudia Domingues, do IKEA; e Tiago Vieira, da EDP. No comunicado da Uniplaces, a empresa explica ainda que pretende “premiar as melhores práticas de arrendamento no nosso país, quer sejam ou não propriedades arrendadas através da Uniplaces”.

“Este mercado tem verificado uma dinâmica muito interessante no nosso país, pelo que é importante destacar a excelência e reconhecer o mérito de quem mais tem contribuído”, refere Miguel Santo Amaro, co-fundador da startup.

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New York Film Academy recruta em Portugal

  • ECO
  • 15 Março 2017

A academia de cinema norte-americana vai passar por Lisboa, Madrid e Barcelona à procura dos próximos grandes talentos da sétima arte que queiram passar pela sua escola.

A New York Film Academy (NYFA) vem a Portugal e a Espanha, entre 8 e 12 de maio, recrutar novos alunos, avaliar portefólios e dar aos fãs a oportunidade de interagirem individualmente com os seus elementos.

As audições e a avaliação de portefólios dará aos concorrentes “a oportunidade de demonstrarem as suas habilidades aos nossos recrutadores e poderem ser escolhidos para usufruírem de um desconto nas propinas da NYFA”, lê-se no comunicado publicado no site oficial da academia.

Já os One-On-One Meetings vão dar a possibilidade de cada pessoa, de forma individual, poder aprender sobre os programas da academia, os seus estúdios e restantes localizações e os processos de inscrição.

A passagem por Lisboa está marcada para os dias 8 e 9 de maio. Já em Madrid, a NYFA vai estar nos dias 10 e 11 de maio e, em Barcelona, nos dias 11 e 12.

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Costa: Capitalização da CGD fechada até abril

  • Lusa
  • 15 Março 2017

CGD "tem o seu quadro de capitalização aprovado pela União Europeia e, ao longo deste mês, será concluída a segunda fase de capitalização", diz o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro defendeu hoje que os problemas no sistema financeiro estão a resolver-se, com redução elevada do crédito malparado, adiantando que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) entrará em abril com o seu processo de capitalização concluído.

António Costa falava na sessão de abertura da conferência sobre investimento público em Portugal, na Fundação Calouste Gulbenkian – uma iniciativa do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro afirmou que uma das prioridades imediatas do seu Governo foi a estabilização do setor financeiro nacional, considerando ser hoje consensual que a diferença entre Portugal e Espanha, em termos de situação económica, reside no facto de o país vizinho ter colocado como primeiro objetivo no seu programa de ajustamento “a estabilização do seu sistema financeiro”.

Depois desta crítica ao Governo anterior, o primeiro-ministro falou em síntese sobre a atual conjuntura do sistema financeiro português.

“Ao longo deste ano foram dados passos muito importantes em Portugal, com dois grandes bancos privados – o Millennium/BCP e o BPI – a resolverem a sua situação. A CGD tem o seu quadro de capitalização aprovado pela União Europeia e, ao longo deste mês, será concluída a segunda fase de capitalização”, declarou António Costa.

Tal, de acordo com o primeiro-ministro, permitirá que a CGD “chegue ao mês de abril com o processo de capitalização devidamente concluído”.

António Costa citou depois as posições oficiais do Banco de Portugal, segundo as quais “está em fase de conclusão o processo de negociação para a venda do Novo Banco”.

“Mesmo a questão sistémica sinalizada em relatórios internacionais relativamente ao nível muito elevado de NPL (crédito malparado) tem hoje na banca portuguesa um peso efetivamente muito menor, visto que os mecanismos de capitalização da CGD e do BCP contribuíram muito positivamente para diminuir a relevância desse problema do lado do setor bancário”, sustentou ainda o primeiro-ministro.

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TAP. “Acordo com a banca é positivo para ambos”

Humberto Pedrosa, acionista da TAP confirma que a renegociação com a banca foi concluída. Com o 'closing' da operação entra em funções a nova administração. Chineses da HNA nomeiam um administrador.

O reforço da posição do Estado para 50% no capital da TAP está cada vez mais perto de acontecer. A companhia concluiu o processo de renegociação da dívida junto da banca, confirmou Humberto Pedrosa, acionista da TAP, ao ECO, depois de o Público ter avançado com a notícia na edição desta quarta-feira.

“O processo de renegociação da dívida com os bancos está concluído, num acordo benéfico para ambas as partes”, adianta Humberto Pedrosa.

Para Humberto Pedrosa o “fecho da operação está cada vez mais próximo”. Sobre as negociações com a banca, o presidente do grupo Barraqueiro e acionista do consórcio Atlantic Gateway refere: “Claro que não conseguimos tudo o que pretendíamos mas penso que o acordo é benéfico para ambas as partes. O prazo foi alargado para a data que pretendíamos [novembro de 2022] e conseguimos uma redução da taxa de juro”.

Segundo avança o Público, a renegociação da dívida, de perto de 700 milhões de euros, com a banca aconteceu em duas fases. Primeiro foi renegociada com os três principais bancos que tinham maior peso na dívida — CGD; BP e Novo Banco — a que se seguiu a renegociação com outras cinco instituições com quem havia contratação de empréstimos.

"Durante as próximas semanas poderá ser aprovado em conselho de ministros a resolução que permite ao Governo avançar com o OPV junto dos trabalhadores e, depois, disso dá-se a entrada do Estado.”

Humberto Pedrosa

Acionista da TAP

Chineses da HNA entram para a administração

Com o ‘closing’ da operação ficam criadas as condições para a entrada do novo conselho de administração. Humberto Pedrosa refere que “o novo conselho de administração da SGPS será composto por 12 elementos, seis por parte do Estado e seis por parte do consórcio Atlantic Gateway”. Sem querer falar em nomes, Pedrosa confirma apenas que será um dos administradores da SGPS e adianta que os chineses da HNA nomeiam um administrador e que os três administradores da TAP SA sobem à administração da SGPS.

Assim, o conselho de administração da TAP será composto por parte dos privados por: Humberto Pedrosa, David Neeleman, Fernando Pinto, David Pedrosa, Maximilian Otto Urbahn e um representante da HNA. Já por parte dos Estado até agora apenas são conhecidos os nomes de Miguel Frasquilho para chairman e de Lacerda Machado.

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Schäuble: “Garantam que não precisam de um novo resgate”

Regressaram os avisos da Alemanha a Portugal. E novamente pela palavra do ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble: "O meu alerta para Portugal é: garantam que não precisam de um novo programa".

Voltaram os avisos da Alemanha a Portugal. E novamente pela voz do ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble: “O meu alerta para Portugal é: garantam que não precisam de um novo programa de resgate”.

O ministro alemão falava aos jornalistas sobre as vantagens dos resgates que ocorreram em vários países na Zona Euro nos últimos anos. Salientou que os programas de ajustamento ajudaram estes países, como Portugal, a regressar ao crescimento económico e a cimentar as suas finanças públicas, mostrando que a pressão exercida por estes programas “funcionaram”, declarou esta quarta-feira Schäuble numa conferência de imprensa em Berlim, citado pela Bloomberg.

Comentários que surgiram numa sessão após a apresentação do orçamento de Estado alemão para 2018 e do plano orçamental de médio prazo. Questionado sobre a Zona Euro e os programas de austeridades, Schäuble elogiou a forma como os resgates ajudaram os países problemáticos a voltarem ao rumo certo, mencionando vários países do Euro, incluindo Portugal.

Palavras duras que Portugal já está habituado a ouvir da parte de Schäuble.

Ainda em outubro do ano passado, em Bucareste, o ministro alemão considerou que “Portugal estava a ser muito bem-sucedido até entrar um novo Governo, depois das eleições […], declarar que não iria respeitar o que os compromissos com que o anterior Governo se comprometeu”, disse o responsável, já depois de ter deixado o aviso de que, se o Executivo português liderado por António Costa não honrasse os compromissos assumidos, o país estaria a arriscar um novo pedido de ajuda internacional.

Foi precisamente a 29 de junho que o disse. “Portugal está a cometer um erro grave se não cumprir os compromissos assumidos”. “Os portugueses não querem [um segundo resgate], e também não precisarão dele se cumprirem as regras europeias”. Mas “têm de cumprir as regras europeias, caso contrário enfrentarão dificuldades”, salientou.

(Notícia em atualizada às 13h08)

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Taxa de segurança alimentar continua nos 7 euros por metro quadrado

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 15 Março 2017

Portaria fixa o valor da taxa nos 7 euros por metro quadrado, o mesmo valor aplicado em 2016.

A taxa de segurança alimentar mais vai continuar a ser de sete euros por metro quadrado de área de venda. A portaria que fixa este valor, sem alterações face a 2016, foi publicada em Diário da República na terça-feira.

Esta taxa é uma contrapartida à garantia de segurança e qualidade alimentar, e foi criada no âmbito do Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Mais. O fundo, explica a portaria hoje publicada, tem “o objetivo de assegurar o financiamento das ações necessárias no âmbito da defesa da saúde animal e da garantia da segurança dos produtos alimentares de origem animal e vegetal”.

Em regra, a taxa é paga pelos estabelecimentos com uma área de venda superior a 2.000 metros quadrados, a não ser que estejam integrados em grupo que disponha de uma área de venda acumulada acima de 6.000 metros quadrados no país. Em causa estão estabelecimentos de comércio alimentar de produtos de origem animal e vegetal, frescos ou congelados, transformados ou crus, a granel ou pré-embalados.

“Observe-se, entretanto, que a despesa previsional a realizar com os controlos oficiais de saúde animal e segurança alimentar para 2017, se manterá idêntica à do ano transato, pelo que a contribuição para o seu financiamento deverá manter o valor da taxa de 2016”, continua ainda a portaria, que produz efeitos a partir de janeiro.

Muito contestada, o Tribunal Constitucional já veio dizer que esta taxa não viola a Constituição.

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EDP prepara emissão de dívida em dólares

Nuno Alves, administrador financeiro da EDP, adiantou esta quarta-feira que a elétrica pretende tirar partido do ambiente de juros baixos para obter financiamento de pelo menos 500 milhões de dólares.

A EDP EDP 0,00% está a preparar uma emissão de obrigações denominadas em dólares, revelou esta quarta-feira o administrador financeiro da elétrica nacional, Nuno Alves, em declarações à agência Bloomberg.

Em vista está uma operação de financiamento de pelo menos 500 milhões de dólares em títulos a sete ou dez anos e vai permitir à EDP financiar dívida anterior e alongar as maturidades das suas responsabilidades.

“Estamos a emitir dívida de longo prazo neste momento e, apesar de não precisarmos de dinheiro, estamos a refinanciar algumas das obrigações já existentes e estendendo as maturidades”, declarou o administrador. “Para ter dinheiro hoje em dia é um pesadelo porque os bancos não pagam nada”, disse ainda.

Esta operação surge num contexto em que as empresas estão a procurar fechar contratos de financiamento num ambiente de baixas taxas de juro, quando os bancos centrais quer na Europa quer nos EUA se preparam para retirar do terreno algumas medidas mais expansionistas que tem permitido às empresas financiarem-se a custos mais reduzidos. No caso da Reserva Federal norte-americana, por exemplo, deverá ser anunciado esta quarta-feira uma subida da taxa diretora, a primeira subida de três que o mercado espera que aconteça este ano.

Desde novembro, a EDP já arrecadou 600 milhões de euros em obrigações com maturidade em 2023 e recomprou obrigações num montante 500 milhões de dólares que tinham maturidade em 2019, juntamente com 250 milhões de euros em títulos com taxa variável com maturidade em 2018.

Nuno Alves acrescentou que a EDP poderá mudar de ideias e emitir dívida em euro, “se for muito mais barato” emitir na moeda única. “Será o que for mais barato mas temos de estar preparados para testar o mercado em dólares”, frisou o responsável.

As ações da EDP avançam pelo terceiro dia, seguindo em alta de 0,11% para 2,83 euros.

EDP em alta

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