Crédito pessoal através do smartphone? O Totta tem

O Santander Totta introduziu a possibilidade de os seus clientes contratarem um crédito pessoal através da app do banco, sem que seja necessário ir ao balcão.

Depois do Banco CTT, chegou a vez do Santander Totta também dar crédito através do smartphone. A instituição financeira liderada por Vieira Monteiro acaba de disponibilizar aos seus clientes a possibilidade de fazerem um crédito pessoal através da app do banco sem que, para tal, seja necessário que estes se dirijam ou falem com o banco.

Através desta nova funcionalidade, será possível aos clientes do Santander Totta fazerem simulações para o seu crédito pessoal, escolhendo o montante necessário e o prazo pretendidos. De seguida, são apresentadas pelo banco as condições do crédito bem como a respetiva documentação. “Após aprovação e aceitação do cliente, o montante do financiamento fica disponível na Conta do Cliente”, explica o Santander Totta.

Através do CrediSIMPLES, nome que designa o novo produto do banco, é possível obter financiamentos entre um mínimo de 2.500 e um máximo de 25.000 euros, para prazos que vão desde os 24 até aos 72 meses. Para o exemplo de um empréstimo de 7.500 euros para um prazo de 48 meses, as condições oferecidas pelo Totta implicam o pagamento de uma TAEG (taxa anual de encargos globais) de 12,4%.

O lançamento desta nova funcionalidade na app do Santander Totta surge poucos dias de pois de também o Banco CTT ter lançado uma app que permite a contratação de um crédito à habitação exclusivamente através do smartphone. Na ocasião, Luís Pereira Coutinho, CEO do banco justificou o lançamento da Casa Banco CTT como o resultado da constatação da forte adesão dos seus clientes aos meios digitais. “Temos uma posição relevante no segmento digital: 40% dos nossos clientes são ativos no digital”, disse o CEO na altura.

O mesmo tipo de argumento é utilizado pelo Santander Totta para justificar a possibilidade de contratar um crédito pessoal exclusivamente através da app do banco. “Este produto inovador vem de encontro ao objetivo do banco em tornar-se cada vez mais um banco digital, e ser cada vez mais simples, próximo e justo nos seus processos e na sua relação com os clientes”, diz o banco liderado por Vieira Monteiro, acrescentando que já tem mais de 500 mil clientes digitais.

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Carnaval não é só samba. Também é neve

O Carnaval é uma boa oportunidade para fugir às "altas temperaturas" e apostar nas emoções fortes de umas mini-férias na neve. Conheça algumas das melhores propostas para deslizar encosta abaixo.

O Carnaval está à espreita. Faltam pouco mais de duas semanas para que as ruas se inundem de cor, alegria e pessoas com pouca roupa a prestar homenagem o rei Momo. Mas o Carnaval também pode ser a desculpa perfeita para fugir do reboliço das comemorações e rumar a um destino onde a cor e alegria também imperam, mas em que a roupa quente é imprescindível. Ou seja, a neve.

Tendo em conta que fevereiro é o mês de eleição para a prática de desportos de inverno, quem tiver a possibilidade de juntar um dia de férias ao do Carnaval tem a desculpa perfeita para deslizar encosta abaixo num destino de neve mais ou menos próximo. A pensar nisso, o ECO reuniu um conjunto de propostas com destinos de neve para umas mini-férias neste carnaval. Entre 10 propostas selecionadas, incluímos também soluções para quem não pretende fugir às celebrações carnavalescas mais quentes.

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  • Serra da Estrela

A Serra da não é uma estância para grandes esquiadores, mas pode ser a escolha certa para quem prefere ficar por Portugal e aproveitar para praticar desportos de neve um pouco mais leves e ter um fim-de-semana de carnaval também mais calmo. A Pousada da Serra da Estrela, antigo sanatório das Penhas da Saúde recentemente convertido, pode ser o destino de eleição para o fazer.

A nova pousada dispõe de um programa específico para o Carnaval a partir de 118 euros, por noite, para quarto, com pequeno-almoço incluído. Depois só terá de usar a imaginação para preencher cada dia que por lá decidir passar. Para além de aproveitar a neve e a paisagem local, também poderá aproveitar para visitar algumas das atrações da zona da Serra da Estrela como o Museu Natural da Eletricidade ou o Museu do Pão, em Seia.

  • Andorra, Grandvalira

Andorra é uma das regiões mais procuradas pelos portugueses adeptos dos desportos de neve. A região dispõe de várias estâncias, sendo Grandvalira uma das mais populares. Esta nasceu da união de várias estâncias como Pas de la Casa – Grau Roig e Soldeu – El Tarter. No total, os turistas têm ao dispor cerca de 200 km de pistas de neve para percorrer.

A agência de viagens Best Travel dispõe de um programa rumo a este destino a partir de 433 euros por pessoa, com estadia no Euroski Mountain Resort (4 estrelas), incluindo pequeno-almoço. Este programa prevê três dias de forfait. Estas condições são válidas para entradas a 25 de fevereiro.

  • Andorra, Vallnord

Vallnord é outra das estâncias mais conhecidas de Andorra, concentrando dois setores — Pal-Arinsal e Ordino-Arcalís — sendo este último vocacionado para os esquiadores mais experientes. A agência de viagens Abreu disponibiliza um programa rumo a este destino de Andorra a partir de 461 euros, por pessoa. Este preço é válido para cinco noites de alojamento, em regime de meia-pensão, no Hotel Magic La Massana (4 estrelas), que fica a 150 metros de distância da estância. O valor do programa inclui quatro dias de forfait e seguro Multiviagens Neve Abreu. As condições são válidas para entradas a 26 de fevereiro.gondola-1949683_1280

  • Sierra Nevada

O fator de proximidade leva a que muitos portugueses escolham a Sierra Nevada como um dos destinos favoritos para a prática de desportos de inverno. Em seu favor sobressai o facto de se tratar da mais alta estância da Península Ibérica, graças aos seus 3.300 metros de altitude, mas também se destacam os seus 104 km de pistas muito bem preparadas.

A agência Abreu propõe um programa de cinco noites rumo a este destino a partir de 493 euros por pessoa, com alojamento num estúdio para duas pessoas. A estadia é no Aparthotel Trevenque (3 estrelas), com o preço a incluir pequeno-almoço e forfait para quatro dias. A entrada é a 26 de fevereiro.

  • Espanha, Formigal

Formigal é o maior domínio esquiável de Espanha, graças aos seus 137 km e 97 pistas. Quem pretenda rumar a esse destino no Cranaval encontra uma proposta à medida na Sporski. São cinco noites de estadia no Hotel Saliecho (4 estrelas), a unidade hoteleira que fica mais próxima das pistas, a partir de 652 euros, por pessoa, em quarto duplo e em regime de meia-pensão. O preço inclui cinco dias de forfait e seguro de viagem neve/ski e transfer até às pistas.

  • Espanha, Baqueira Beret

Baqueira Beret é uma estância composta por três zonas distintas: Baqueira, indicada para iniciados, Beret, com pistas para esquiadores experientes e a zona de Bonaigua, com maior altitude. Aqui, tal como em outros locais, os preços diferem muito consoante o tipo de alojamento e o regime escolhido. Uma das sugestões de destinos de neve para o Carnaval da Top Atlântico, ruma precisamente a esse destino.

O programa inclui cinco noites de estadia, a partir de 26 de fevereiro, no Hotel Himalaia Baqueira (4 estrelas), com regime de meia-pensão. O custo é de 1.018 euros, por pessoa, em quarto duplo, incluindo cinco dias de forfait.

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  • França, Vars

Existem mais de 20 estâncias de ski de referência em França, o que torna a escolha uma tarefa difícil. A pensar em quem disponha de um pouco mais de tempo, do que apenas os dias em torno do Carnaval, este programa rumo a Vars pode ser uma opção. Trata-se de uma programa de sete noites com partida de Lisboa e entrada a 25 de fevereiro, disponível na agência Top Atlântico a partir de 875 euros, por pessoa. A estadia é em regime de só alojamento num apartamento T1 (lotação dois adiltos e duas crianças) nos Les Chalets des Rennes (3 estrelas) que dista 100 metros do teleférico de esqui em Vars. O preço inclui seis dias de forfait e aluguer de equipamento para ski.

  • Suíça – Zermatt

No espaço europeu seria quase um ultraje não fazer uma referência às estâncias suíças. Naquele que é um dos destinos de neve mais procurados internacionalmente, Zermatt e St. Moritz são as estâncias favoritas. Rumo a Zermatt, a agência de viagens Snowtrex oferece um programa de quatro noites com estadia, em quarto duplo, no Hotel City (3 estrelas) situado na zona central em Täsch, em regime de meia-pensão. É necessário fazer uma viagem de comboio de 12 minutos até à estância. O preço deste pacote é de 799 euros por pessoa e inclui forfait. A entrada é a 26 de fevereiro.

  • Itália, Veneza

Veneza é considerado um dos destinos de eleição para os mais românticos, mas a cidade dos canais também é famosa pelo seu carnaval. Para quem não disponha de muito tempo ou prefira evitar as baixas temperaturas pode encontrar nesta cidade italiana uma forma alternativa de homenagear o rei Momo. A Top Atlântico, dispõe de um programa à medida dessas pessoas. Inclui três noites de estadia no Hotel Carlton on the Grand Canal (4 estrelas), a partir de 785 euros por pessoa, só com pequeno-almoço incluído. Há também a possibilidade de reservar jantar buffet com baile de máscaras no hotel por 140 euros por pessoa.

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  • Brasil, Rio de Janeiro

Há quem prefira não fugir ao óbvio e eleja as elevadas temperaturas e prefira celebrar o Carnaval na sua capital: o Rio de Janeiro. Para quem prefira essa opção, a agência Abreu disponibiliza um programa à medida. São sete noites de estadia, com partida marcada de Lisboa para 23 de fevereiro, num programa que custa desde 1.705 euros, por pessoa, com estadia no Hotel Vila Galé Rio de Janeiro. este preço apenas inclui alojamento e pequeno-almoço, bem como transfers.

Alguns conselhos a reter para a neve

  • Se é um estreante nestas andanças, não se agigante comece pelas pistas mais fáceis, para evitar dissabores físicos. Estas são classificadas por cores: verde, azul, vermelho e preto, do mais fácil para o mais avançado. Para os menos experientes provavelmente será preferível ficar no verde do que cair no negro.
  • O aluguer do equipamento através da própria agência, em vez de o fazer no local de destino, poderá poupar permitir uma poupança substancial. Na Sporski, por exemplo, uma agência especializada em destinos de neve, a reserva antecipada dos equipamentos permite uma poupança de 35%.
  • Para poupar uma quantia considerável opte também pelos pacotes de viagem que incluem o forfait, ou seja o passe que permite aceder às pistas da estância.
  • Há acessórios que não podem faltar na bagagem de viagem, quando o rumo é a neve. Inclua um par de luvas de boa qualidade e um gorro, se possível com pala, para se proteger tanto do frio como do sol. Não se esqueça também dos óculos de sol e/ou neve para proteger os olhos dos raios solares e do vento. Quanto à roupa, escolha peças com bom isolamento térmico, resistente e impermeáveis.
  • Se é estreante, talvez não seja má ideia investir num curso de ski. Mais uma vez, se fizer a contratação deste curso através de uma agência de viagens (e não no local) poderá poupar alguns euros.
  • A subscrição de um seguro específico para a neve é outro dos principais cuidados que os especialistas aconselham ter.

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Apenas o BCP sobreviveu em Lisboa

Inversão no sentimento dos investidores acabou por ditar perdas em toda a Europa. Lisboa não foi exceção e apenas as ações do BCP escaparam à maré vermelha. Riscos políticos em França pesaram.

Lisboa não foi exceção na inversão do sentimento dos investidores europeus. O otimismo da manhã deu lugar a maior pessimismo no final de sessão. Foram vários os fatores que pesaram na confiança dos mercados. Na bolsa nacional, as ações do BCP foram as únicas que escaparam à maré vermelha. Na dívida, os juros subiram em toda a Europa, pressionados pelo aumento dos riscos políticos.

O PSI-20, o principal índice português, caiu 0,56% para 4.597,07 pontos, com 17 das 18 cotadas que compõem o benchmark nacional a fechar em terreno negativo. Apenas o BCP encerrou acima da linha de água: as ações valorizaram 3,28% para 0,1734 euros, depois de o banco ter anunciado na sexta-feira que terminou com sucesso a operação de aumento de capital no valor de 1.300 milhões de euros.

Do lado negativo, as maiores quedas pertenceram à Jerónimo Martins (-1,11%), EDP (-1,48%) e Nos (-1,52%). Também a queda de 2% do BPI, um dia antes de terminar o período da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank, foi fonte de pressão para a bolsa nacional.

No mercado de dívida, os juros nacionais subiram em todos os prazos com a taxa associada às obrigações a 10 anos a escalar para o valor mais alto desde março de 2014. O BCE anunciou que comprou menos dívida portuguesa em janeiro, reforçando sinais de que está a ficar sem títulos nacionais disponíveis. E isto quando o Tesouro português se prepara para ir ao mercado tentar levantar até 1.250 milhões de euros em dívida a 5 e 7 anos, operações que vão ocorrer esta quarta-feira.

Juros a 10 anos em máximos de 2014

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Fonte: Bloomberg (valores em %)

Este comportamento foi semelhante na Europa. Os principais índices europeus desceram, com o IBEX-35 de Madrid (-1,12%) e o FTSE Mib de Milão (-2,21%) a apresentarem as maiores desvalorizações. Outro sinal de desconforto dos investidores veio dos mercados obrigacionistas, com as taxas da dívida a subirem em todos os países, incluindo a Alemanha.

“Há um senso de incerteza geral e não estou certo de que podemos citar alguma coisa em particular”, referiu Orlando Green, estratego do Crédit Agricole. “Podemos dizer que os mercados estão um pouco nervosos com o cenário político na Europa e nos EUA e também há alguma incerteza em relação à próxima subida dos juros da parte da Fed”, acrescentou.

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Marcelo deu posse a novo secretário de Estado

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2017

Álvaro Novo é o novo secretário de Estado do Tesouro. Assim, Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado que acumulava a pasta do Tesouro, fica destacado para as Finanças.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (D), cumprimenta o novo secretário de Estado do Tesouro,  Álvaro Novo, no final da cerimónia de tomada de posse que decorreu no Palácio de Belém, Lisboa, 06 de fevereiro de 2017. ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (D), cumprimenta o novo secretário de Estado do Tesouro, Álvaro Novo, no final da cerimónia de tomada de posse que decorreu no Palácio de Belém, Lisboa, 06 de fevereiro de 2017. ANTÓNIO COTRIM/LUSAANTÓNIO COTRIM/LUSA

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu posse aos secretários de Estado Adjunto e das Finanças e também do Tesouro, numa curta cerimónia no Palácio de Belém que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

O até agora responsável pela área do Tesouro, Ricardo Mourinho Félix, assume agora o cargo de secretário de Estado Adjunto e das Finanças, e Álvaro Novo, que até agora desempenhava as funções de economista-chefe no gabinete do ministro das Finanças, Mário Centeno, tomou esta segunda-feira posse como secretário de Estado do Tesouro.

Na cerimónia, que durou cerca de cinco minutos, ambos os governantes asseveraram lealdade no cumprimento das suas funções perante o olhar dos vários responsáveis do ministério das Finanças, Mário Centeno inclusive, e também do chefe do Governo, António Costa. Como é tradição nestes eventos, nem os governantes empossados nem o Presidente da República prestaram declarações à imprensa.

A nova equipa do ministro Mário Centeno é agora constituída por Ricardo Mourinho Félix (secretário de Estado Adjunto e das Finanças), Fernando Rocha Andrade (secretário de Estado dos Assuntos Fiscais), João Leão (secretário de Estado do Orçamento), Carolina Ferra (secretária de Estado da Administração e do Emprego Público) e Álvaro Novo (secretário de Estado do Tesouro).

No sábado, o Ministério das Finanças justificou a entrada de um novo secretário de Estado para a sua equipa com a necessidade de intensificar a execução da estratégia para o setor empresarial do Estado prevista no Programa do Governo. Álvaro Novo assume as competências relacionadas com o Setor Empresarial do Estado e a gestão do património público, que ficarão autonomizadas.

Fonte do Ministério das Finanças disse à agência Lusa que “o aumento da eficiência do Setor Empresarial do Estado implicará a intensificação da implementação da estratégia delineada no Programa do Governo para esse setor”, designadamente na execução de “medidas que conduzam a uma utilização mais eficiente do património do Estado”.

“No ano de 2017 é essencial completar a estabilização do sistema financeiro, intensificar o trabalho com os participantes nos mercados financeiros e agências de notação financeira, mas também com a Comissão Europeia”, disse a fonte do Governo à Lusa.

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Parparticipadas vende participação no BPN Brasil por 13 milhões de euros

A empresa do universo BPN vendeu a sua participação na holding que detém o BPN Brasil por cerca de 13 milhões de euros. Negócio ainda tem de ser aprovado pelo Banco Central do Brasil.

A Parparticipadas, uma das empresas do universo BPN, vendeu a participação de 93,65% que detinha na dona do banco BPN Brasil. A alienação da participação no capital da holding BPN Participações Brasil foi assinada pela empresa esta segunda-feira, informou a companhia numa nota submetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O Estado vende assim o BPN Brasil à empresa brasileira Crefipar Participações e Empreendimentos. O negócio, que deverá valer cerca de 13 milhões de euros, ainda precisa de luz verde do Banco Central do Brasil.

“O valor da transação corresponderá ao valor dos capitais próprios nesta data, acrescido de um ágio de dois milhões de euros, sendo o valor de referência dos capitais próprios (de 30 de novembro de 2016) de 11,03 milhões de euros”, indica a Parparticipadas em comunicado.

Por fim, a firma recorda que esta transação é mais um passo no sentido de dar “continuidade ao processo de venda das participações sociais” que passaram do antigo Banco Português de Negócios (BPN) para o Estado “em fevereiro de 2012”.

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Cavaco apela à responsabilidade dos líderes europeus, 25 anos depois de Maastricht

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2017

O ex-Presidente da República apela à responsabilidade dos líderes europeus, admitindo recear a ignorância de alguns em relação “às consequências dramáticas” de uma rutura da união monetária.

O ex-Presidente da República Cavaco Silva apela à responsabilidade dos líderes europeus, admitindo recear, no 25º aniversário da assinatura do Tratado de Maastricht, a ignorância de alguns em relação “às consequências dramáticas” de uma rutura da união monetária.

Numa declaração escrita enviada à agência Lusa a propósito da passagem dos 25 anos da assinatura do Tratado de Maastricht, Cavaco Silva diz tratar-se de “um dos mais importantes marcos da história da construção europeia”, defendendo que, um quarto de século depois, “as liberdades que são timbre da União devem ser defendidas e proclamadas pelo conjunto das nações europeias, cientes de que a União as faz mais fortes”.

Espero que os líderes europeus estejam à altura das suas responsabilidades e correspondam, dessa forma, às expectativas dos cidadãos. Receio, no entanto, a ignorância de alguns deles em relação às consequências dramáticas que uma rutura da união monetária teria na vida dos cidadãos”, sublinha Cavaco Silva, que, a 07 de fevereiro de 1992, presidiu à cerimónia de assinatura do Tratado de Maastricht na qualidade de presidente do Conselho da União Europeia.

Espero que os líderes europeus estejam à altura das suas responsabilidades e correspondam, dessa forma, às expectativas dos cidadãos. Receio, no entanto, a ignorância de alguns deles em relação às consequências dramáticas que uma rutura da união monetária teria na vida dos cidadãos.

Cavaco Silva

Ex-Presidente da República

Recordando que, nessa cerimónia, alertou para o facto de o tratado que iria ser assinado representar “o começo de um novo ciclo” e não “uma etapa final”, Cavaco Silva, que em 1992 desempenhava também o cargo de primeiro-ministro, faz uma retrospetiva das negociações “particularmente duras” então levadas a cabo, com “momentos de tensão e de grande incerteza” quanto à possibilidade de se chegar a um acordo.

Mas, lembra, “na Cimeira de Maastricht, a 9 e 10 de dezembro de 1991, o espírito de solidariedade da construção europeia prevaleceu sobre as divergências”.

O Tratado da União Europeia, como passou a designar-se, congregou pela primeira vez as vertentes económica, monetária e política. A grande novidade foi a instituição da união monetária, que viria a tornar-se uma realidade na vida dos cidadãos europeus em janeiro de 1999 com a criação da moeda única. Um passo de gigante do processo de integração europeia. Uma verdadeira revolução”, relata o antigo Presidente da República.

Portugal, conta, conseguiu naquela negociação a criação de um novo fundo de coesão para financiar projetos nas áreas do ambiente e das redes transeuropeias, para além do reforço dos fundos estruturais.

Num tempo em que a ‘espuma dos dias’ ocupa grande parte da atenção, é difícil recordar a transformação que Portugal sofreu desde a nossa adesão às Comunidades, em 1986”, sublinha.

Considerando que Maastricht foi determinante neste processo, “mesmo que não tenham sido evitadas novas crises, seja por políticas erradas seguidas pelos diferentes Estados, seja por deficiente supervisão por parte das instituições europeias”, Cavaco Silva reconhece, contudo, que “não se avançou devidamente, como estava previsto, na coordenação das políticas económicas dos Estados-Membros”.

“Considero um erro assacar às insuficiências de Maastricht e ao euro a responsabilidade pela crise com que os países da União Europeia se vêm defrontando nos últimos anos. Como afirmei em 1992, o Tratado não era um fim, mas o começo de um novo ciclo”, escreve o antigo Presidente da República.

Considero um erro assacar às insuficiências de Maastricht e ao Euro a responsabilidade pela crise com que os países da União Europeia se vêm defrontando nos últimos anos. Como afirmei em 1992, o Tratado não era um fim, mas o começo de um novo ciclo.

Cavaco Silva

Ex-Presidente da República

Pois, acrescenta, “as dificuldades não terminaram, nem vão terminar” e os “desafios adiante são muitos e as incertezas parecem avolumar-se”, com a crise dos refugiados, a falta de crescimento, o terrorismo, os novos protecionismos, o ‘Brexit’ ou as alterações climáticas.

“Mas é importante recordar sempre que a Europa nunca teve tanto tempo de paz e de prosperidade como este que conhecemos nas últimas seis décadas. Cabe por isso aos líderes de hoje permanecerem firmes na defesa dos ideais europeus – os valores de uma sociedade tolerante e humanista, onde cada um possa viver em segurança e respeito mútuo”, defende.

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Estado: número de novos reformados cai 23% no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2017

São 1.357 os funcionários públicos que vão passar à reforma nos primeiros três meses do ano.

O número de funcionários públicos que passam para a reforma no primeiro trimestre deste ano caiu 23% face a 2016, para um total de 1.357 pessoas.

De acordo com a lista mensal de aposentados da Caixa Geral de Aposentações (CGA) hoje publicada em Diário da República, relativa a março, até ao final do próximo mês vão passar mais 367 funcionários da Administração Pública para a reforma.

Estes somam-se aos restantes 990 funcionários que já passaram para a reforma este ano, perfazendo um total, entre janeiro e março, de 1.357 pessoas, de acordo com as contas feitas pela agência Lusa.

O número de novos pensionistas para o primeiro trimestre representa uma quebra de 23% relativamente ao número apurado para o mesmo período de 2016, quando o número de aposentados já tinha caído 63% em termos homólogos.

De acordo com um relatório divulgado em abril passado pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP), no conjunto de 2015, o número de novos aposentados foi o mais baixo desde 2001 e muito aquém da média de cerca de 22 mil, registada na última década.

O valor médio das pensões atribuídas em 2015 diminuiu 10,7% face ao ano anterior, fixando-se nos 1.112 euros, segundo a análise feita pela instituição liderada por Teodora Cardoso.

Esta quebra, segundo CFP, resulta das alterações ao regime de pensões feitas nos últimos dois anos e que agora começam a produzir efeito, nomeadamente, o aumento da idade da reforma e as penalizações por aposentação antecipada.

Hoje, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirmou que as reformas de pensões em Portugal foram feitas à custa dos jovens e dos futuros reformados e que os pensionistas atuais, em particular no setor público, têm benefícios “significativamente mais generosos”.

Num relatório sobre a economia portuguesa, a organização refere que “tanto a desigualdade como a pobreza têm estado a aumentar desde a crise”, sendo as crianças e os jovens os grupos mais afetados, com um aumento de três pontos percentuais, ao passo que a pobreza entre os pensionistas caiu quase seis pontos percentuais desde 2009.

De acordo com o Relatório de Acompanhamento da Execução Orçamental da Segurança Social, divulgado em agosto do ano passado pelo Tribunal de Contas (TdC), o número de funcionários públicos aposentados ultrapassou, pela primeira vez, em 2015, o número de subscritores da CGA, ou seja, os trabalhadores que estão no ativo e pagam quotas para efeitos de reforma.

Segundo o TdC, o total de aposentados da CGA ascendia, no final do ano passado a 486.269 pessoas mais 23,5% que em 2006, enquanto o número de subscritores era de 473.446, menos 235.551 que em 2006 (33,2%).

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Merkel já é a candidata oficial do partido, mas desce nas sondagens

A atual chanceler foi confirmada oficialmente como a candidata do seu partido às eleições alemãs de setembro. No dia 24 desse mês, Angela Merkel tentará ser eleita pela quarta vez.

Apesar de as sondagens não lhe serem favoráveis, Merkel decidiu recandidatar-se a um quarto mandato à frente da política alemã e o seu partido confirmou-a como candidata esta segunda-feira. A atual chanceler alemã foi aprovada tanto pelo seu partido, os democratas cristãos, como pelos partidos cristãos que apoiam o Governo, apesar de criticarem a política de refugiados, avança a Reuters.

O bloco conservador alemão está pronto para apoiar a chanceler, mas as últimas sondagens não abonam em seu favor. Segundo a Bloomberg, desde 2013 que o SPD, outro dos partidos da atual solução governativa mas que é de centro-esquerda, não aparecia à frente da CDU, o partido de Merkel, nas sondagens.

Se a eleição fosse hoje o SPD conseguia 31% contra 30% da CDU. O candidato do SPD — Martin Schulz, o ex-presidente do Parlamento Europeu, que substituiu Sigmar Gabriel — foi anunciado em janeiro e desde aí que o partido tem recuperado nas sondagens. Em apenas duas semanas, Schulz fez subir as sondagens em quatro pontos percentuais. No mesmo período, Merkel desceu três pontos percentuais.

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BCE: Novo travão nas compras de dívida portuguesa

Banco Central Europeu (BCE) voltou a travar a fundo na compra de dívida portuguesa no início do ano, uma evolução que sugere que está a ficar sem obrigações nacionais no mercado.

O Banco Central Europeu (BCE) voltou a diminuir o ritmo de compra de obrigações portuguesas em janeiro, reforçando a ideia de que está a ficar sem títulos nacionais disponíveis para compra no âmbito do seu plano de aquisição de dívida dos governos da zona euro.

A entidade liderada por Mario Draghi comprou “apenas” 688 milhões de euros em Obrigações do Tesouro de Portugal no mês passado, abaixo dos 725 milhões que havia comprado em dezembro e ainda mais aquém dos 1.000 milhões com que havia comprado mensalmente nos meses anteriores. No total, o BCE detinha 25,3 mil milhões de euros em dívida portuguesa a 31 de janeiro de 2017.

O BCE decidiu em dezembro estender este programa até final de 2017, prevendo baixar o ritmo de aquisições dos 80 mil milhões de euros por mês para os 60 mil milhões de euros mensais a partir de abril. Ainda assim, o Conselho de Governadores manteve o limite de compras por emitente/emissão nos 33%, uma decisão que acabou por penalizar sobretudo Portugal, que tem menos obrigações elegíveis para o programa do BCE.

A escassez de títulos disponíveis já tinha sido sinalizada pelo mercado, refletindo esse cenário de ausência do BCE na subida dos juros da dívida portuguesa. A yield implícita nas obrigações a 10 anos atingiu esta segunda-feira o nível mais elevado desde março de 2014.

(Notícia em atualizada às 15h54)

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Draghi promete mais estímulos se preços vacilarem

Em defesa do programa de compra de dívida pública, Mario Draghi admite aumentar poder de fogo da bazuca do Banco Central Europeu (BCE) se os preços na região ameaçarem a retoma económica.

A economia da zona euro continua em retoma, mas ainda é cedo para o Banco Central Europeu (BCE) considerar a retirada do seu programa de estímulos monetários, declarou esta segunda-feira o presidente da autoridade monetária, Mario Draghi, perante a Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários, no Parlamento Europeu.

“O apoio das nossas medidas de política monetária ainda é necessário para as taxas de inflação convergirem rumo aos nosso objetivo com confiança suficiente e de uma forma sustentada”, referiu Draghi, fazendo a defesa do seu plano de compra de dívida dos governos da zona euro, numa altura em que endurece a oposição (sobretudo alemã) em relação ao quantitative easing.

O BCE decidiu em dezembro prolongar as aquisições de obrigações públicas até final de 2017, prevendo baixar o ritmo de aquisição dos 80 mil milhões mensais para os 60 mil milhões a partir de abril.

Draghi reconhece que a inflação está a caminho do objetivo para o qual o BCE está mandatado — uma taxa perto, mas inferior a 2% –, mas sublinha que é sobretudo a energia que está a impulsionar os preços na região, quando tanto a economia como o mercado de trabalho se apresentam em melhores condições.

"O apoio das nossas medidas de política monetária ainda é necessário para as taxas de inflação convergirem rumo aos nosso objetivo com confiança suficiente e de uma forma sustentada.”

Mario Draghi

Presidente do BCE

“A subida da inflação em dezembro e janeiro reflete em larga medida um efeito de base considerável e ainda as recentes subidas dos preços de energia. Até ao momento, as pressões da inflação subjacente continuam bastante baixas e só deverão aumentar apenas gradualmente”, precisou Draghi, que admite reforçar as compras caso o outlook para a inflação seja mais negativo.

“A abordagem da nossa política monetária atual antecipa que, caso as perspetivas para a inflação sejam menos favoráveis, ou caso as condições financeiras se tornem inconsistentes com os progressos rumo a um ajustamento sustentado no caminho da inflação, o Conselho de Governadores está preparado para aumentar o tamanho ou duração do programa de compra de ativos“, frisou ainda.

Os preços na zona euro terão crescido 1,8% em janeiro, de acordo com o Eurostat, acima das previsões dos analistas. Já a taxa de inflação subjacente — que exclui os preços mais voláteis da energia e alimentação — de janeiro ficou apenas nos 0,9%, abaixo da taxa de 1% verificada há um ano. A economia do bloco da moeda única cresceu 0,5% no quarto trimestre do ano passado, um desempenho que ficou em linha com o esperado.

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OCDE: Portugal tem polícias e professores a mais

Em Portugal há áreas do Estado com falta de pessoal e outras com excesso. É o caso das forças de segurança e da educação, identifica a OCDE. Emprego público volta a aumentar.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) é categórica: Portugal tem polícias e professores a mais. Constatando que as despesas com pessoal no Estado “estão novamente a aumentar”, a instituição alerta que é necessário vigiar de perto se a ‘regra do dois por um’ está a ser cumprida.

Presentemente, Portugal tem “falta de pessoal em algumas áreas”, reconhece a OCDE, no relatório divulgado esta segunda-feira em Lisboa. Mas simultaneamente “há provas de excesso de pessoal noutras, como forças de segurança e educação”. Citando um exemplo, a organização liderada por Angel Gurría, aponta os 432 polícias por 100 mil habitantes, um valor que torna a polícia portuguesa 36% mais bem equipada do que as polícias na média dos países europeus. Já na educação, “a queda do número de alunos não tem sido totalmente refletida nos ajustamentos no número de pessoal técnico”, aponta a OCDE.

Apesar desta avaliação e de apontar o dedo ao facto de as despesas com pessoal estarem a subir — há, contudo, uma constatação de que os cortes nos salários da Função Pública não poderiam ser tornados permanentes –, a OCDE frisa que “o congelamento transversal dos consumos intermédios tem sérios riscos de implementação e poderá não implicar uma contenção sustentável da despesa, já que os consumos intermédios podem, em princípio, ser reduzidos contratando pessoal para desempenhar tarefas que antes eram feitas em outsourcing“.

A OCDE constata que o emprego público aumentou 0,8% em termos anuais, até meados de 2016, “revertendo” a tendência de queda que se vinha a verificar e que consistia na materialização das recomendações que a OCDE tinha feito em 2014. Com a reintrodução da semana de 35 horas para a maior parte dos funcionários públicos e este aumento no emprego público, a OCDE sublinha a necessidade de “monitorar de perto para verificar se o compromisso de contratar um funcionário por cada dois que saem será cumprida”.

Emprego público aumentou 8% nos últimos 12 meses

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Fonte: OCDE

O Executivo está a levar a cabo uma revisão ao nível da saúde, educação, concursos públicos e setor empresarial do Estado.”os resultados desta análise devem ser implementados”, sugere a OCDE, “para garantir ganhos de eficiência”.

Em termos de emprego, a OCDE deixa ainda uma nota de dúvida quanto à eficiência das descida do IVA na restauração. “A redução do IVA recentemente introduzida na restauração dificilmente gerará os efeitos positivos esperados no emprego”. Por isso, “a questão deve ser cuidadosamente avaliada”, para além de que esta medida “vai reduzir ainda mais a eficiência do IVA”. A organização cita o exemplo francês de que medidas deste tipo têm efeitos muito fracos.

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Hater: quando o ódio leva ao amor

  • Juliana Nogueira Santos
  • 6 Fevereiro 2017

Costuma-se dizer que há gostos para tudo, mas os ódios podem dizer mais de uma pessoa que os seus gostos. Há uma nova aplicação de encontros que acredita nisto e o ajuda a encontrar o amor.

Não odeia quando as pessoas chegam atrasadas aos compromissos? Ou quando os condutores passam com o carro mesmo numa poça só para molhar quem vai no passeio? Ou a discografia completa da Taylor Swift? E brócolos, não são horríveis? Há por aí alguém que odeia exatamente as mesmas coisas e pode ser o amor da sua vida. Agora pode encontrar esse alguém.

Chama-se Hater e é a nova aplicação de encontros que permite encontrar pessoas parecidas consigo, deixando os gostos para trás e dando destaque aos ódios comuns. Através da classificação de 3.000 tópicos escolhidos a dedo, é possível fazer as melhores combinações, tendo também em conta a localização.

O método por si só já promete desbloqueadores de conversa automáticos, ainda assim o esforço por acabar pelos clichés das primeiras conversas foi ainda maior, com a aplicação a mostrar uma pergunta de escolha múltipla antes de cada conversa começar. É suposto que, se os ódios em comum não sejam suficientes, a resposta ajude a dar o primeiro passo.

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“Não odeias quando…”Hater

A ideia é de Brandan Alper, um ex Goldman Sachs que desistiu da carreira na banca para se tornar comediante. Primeiro usava-a como piada, mas depois de se aperceber como os ódios aproximam as pessoas, encontrou um bom ponto de partida.

“O que odiamos é uma parte importante de quem nós somos, mas é varrida para debaixo do tapete em nome da nossa persona pública“, afirmou Alper num comunicado. “Queremos que as pessoas se expressem com mais honestidade. Além disso é mais fácil começar uma conversa se souberes que ambos detestam pickles.

Com o mote, já transformado em hashtag, “love through hate”, a aplicação está disponível em versão beta para o iOS, mas estará oficialmente disponível para download no dia 8 de fevereiro.

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