Depois de dois chumbos, Lacão desiste do Conselho Superior de Segurança Interna

  • Lusa
  • 28 Novembro 2017

O deputado socialista, Jorge Lacão, desistiu da candidatura ao Conselho Superior de Segurança Interna. Isto depois de ter falhado por duas vezes a sua eleição pelo Parlamento.

O deputado socialista Jorge Lacão desistiu esta terça-feira da candidatura ao Conselho Superior de Segurança Interna (CSSI), um dia depois de ter falhado, pela segunda vez, a sua eleição pelo parlamento.

O anúncio foi feito por Jorge Lacão, na abertura da sessão desta terça-feira, na Assembleia da República, em que agradeceu ao grupo parlamentar socialista ter proposto a sua eleição, mas disse que desistia depois de duas eleições falhadas.

“Foi uma votação democrática e as votações democráticas devem ser respeitadas”, afirmou o deputado e vice-presidente do parlamento, aplaudido de pé por parlamentares do PS e alguns do PSD e do CDS-PP.

Apesar do acordo PSD-PS, que incluiu o nome a indicar pelo Parlamento para o Conselho Superior de Segurança Interna, o antigo ministro socialista obteve apenas 131 votos, dos 150 necessários, num total de 225 deputados votantes.

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S&P 500 em máximos no dia em que Powell vai a votos para a Fed

No dia em que Jerome Powell vai ser confirmado pelo senado norte-americano para assumir a presidência da Reserva Federal dos Estados Unidos, o principal índice mundial atinge máximos históricos.

As bolsas norte-americanas abriram esta sessão em alta, impulsionadas pelo cenário positivo que se vive nas praças europeias, no dia em que Jerome Powell deverá ser confirmado pelo senado americano como o próximo presidente da Reserva Federal norte-americana.

Destaque para o índice de referência mundial S&P 500, que abriu a subir 0,18% para 2.606,25 pontos, fixando um novo máximo de sempre. O bom momento estende-se aos outros dois principais índices de Wall Street: o industrial Dow Jones subia 0,27%, ao mesmo tempo que o tecnológico Nasdaq avançava 0,06%.

O Comité do Senado para os assuntos financeiros deverá anunciar esta terça-feira a confirmação de Jerome Powell para dirigir a Reserva Federal dos Estados Unidos. Peter Cardillo, economista-chefe do First Standard Financial, à agência Reuters, afirmou que “alguns dos seus comentários [de Jerome Powell] já foram publicados e basicamente ele vai seguir a atual política monetária”.

O barril de petróleo abriu em queda pelo segundo dia consecutivo, motivado pela incerteza do resultado da reunião da OPEP esta semana, onde os seus membros decidirão sobre a política de produção para o próximo ano. O Brent está a cair 0,50% para 67,51 dólares e o WTI caía 0,34% para os 57,92 dólares.

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PIB dá “prenda” de 2,06% aos investidores dos certificados

Taxa dos extintos Certificados do Tesouro Poupança Mais vai superar os 7% para quem subscreveu estes títulos há quatro anos. Fulgor da economia vai deixar uma prenda no sapatinhos dos portugueses.

Vem aí uma prenda no sapatinho de muitos investidores dos CTPM.

O fulgor da economia portuguesa vai deixar uma prenda no sapatinho de muitos portugueses que há quatro anos subscreveram os extintos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM). Em dezembro, quando receber os juros relativos à subscrição destes títulos em 2013, vai ser recompensado com um bónus de 2,06% pelo bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017. Isto acima da taxa de 5% prevista no quarto de aplicação, elevando a rentabilidade dos certificados para cima dos 7%.

Os primeiros CTPM estão a celebrar em 2017 o quarto aniversário com a promessa de um “brinde” para os investidores em função do desempenho da economia no último ano. Com o PIB português a dar bem conta de si ao longo deste ano, este prémio vai sair reforçado no próximo mês, depois de o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) ter revelado que Portugal registou um crescimento de 2,5%.

Feitas as contas, a riqueza produzida em Portugal cresceu a uma média de 2,575% nos últimos quatro trimestres. Mas como o prémio dos CTPM corresponde a 80% dessa taxa de crescimento, haverá assim lugar ao pagamento de um prémio final de 2,06%. Isto, claro, somado à taxa de 5% de remuneração base que estes certificados prometem no quarto ano de aplicação.

Sendo assim, quem subscreveu os CTPM em dezembro de 2013 vai receber agora uma remuneração total de 7,06%, acima da taxa que o IGCP pagou aos primeiros subscritores destes certificados em outubro e novembro — o prémio situou-se nos 1,88%, elevando a taxa total para os 6,88%.

Simulações simples para quem investiu em dezembro 2013: uma aplicação do mínimo exigível de 1.000 euros vai render um juro bruto de 70,6 euros, dos quais 20,6 euros correspondem ao prémio pelo bom desempenho da economia.

O prémio não deixa de surpreender pela magnitude porque o seu pagamento coincide com contexto em que as taxas dos produtos de poupança oferecidos pelo Estado estão cada vez mais deprimidos. No final do mês passado, o Governo decidiu acabar com estes CTPM (que já tinham visto a sua remuneração encurtada em janeiro de 2015) para passar a vender os novos Certificados do Tesouro Poupança Crescente (CTPC), cuja taxa de remuneração média se fixa nos 1,35% em sete anos — embora comece a pagar um prémio relativo à economia a partir do segundo ano.

Por outro lado, a última emissão das Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) foi para venda nos balcões dos bancos com uma taxa de 1,1%, a mais baixa de sempre.

Em relação aos primeiros CTPM subscritos, importa ainda sublinhar o IGCP vai voltar a fazer as contas ao prémio em fevereiro do próximo ano, quando o INE publicar de novo as estimativas para a expansão do PIB no último trimestre do ano. Os economistas antecipam um crescimento de 2%, taxa igual à verificada no mesmo trimestre de 2016. Ou seja, o prémio de 2,06% deverá manter-se.

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Hospital de Lisboa Oriental avança. Governo liberta verbas

  • Lusa
  • 28 Novembro 2017

O Executivo de António Costa deu luz verde à despesa inerente à construção do Hospital de Lisboa Oriental. Para o Governo, é uma "iniciativa essencial" para a eficiência da rede hospitalar.

O Governo deu luz verde à realização de despesa inerente ao projeto de construção do Hospital de Lisboa Oriental, segundo uma resolução do Conselho de Ministros publicada esta terça-feira em Diário da República.

Depois de ter sido publicado na segunda-feira a abertura do concurso internacional para construir o novo hospital, no documento consta que o Conselho de Ministros autorizou a despesa inerente à concretização da futura unidade, a instalar na freguesia de Marvila e que deverá estar pronta em 2023, substituindo os hospitais de São José, Capuchos, Santa Marta, Curry Cabral, Dona Estefânia e a maternidade Alfredo da Costa.

Para o Governo, “a necessidade de reorganizar a oferta hospitalar na cidade de Lisboa e de, nesse contexto, se construir uma nova infraestrutura hospitalar já se encontra sinalizada como prioritária há mais de uma década”.

A necessidade de reorganizar a oferta hospitalar na cidade de Lisboa e de, nesse contexto, se construir uma nova infraestrutura hospitalar já se encontra sinalizada como prioritária há mais de uma década.

Diário da República

“O HLO [Hospital de Lisboa Oriental] consubstancia uma iniciativa essencial para a obtenção de ganhos de racionalidade e eficiência no desempenho e funcionamento da rede hospitalar da cidade de Lisboa e que, a médio prazo gerará importantes benefícios para as populações por ele abrangidas, ao nível da modernização da prestação dos cuidados de saúde”, justifica.

O Conselho de Ministros deliberou, então, “autorizar a realização da despesa inerente à celebração do contrato de gestão para a conceção, o projeto, a construção, o financiamento, a conservação, a manutenção e a exploração do Hospital de Lisboa Oriental, em regime de parceria público-privada no montante máximo de 415.110.130 euros, repartida por 27 anos, com início previsto para 2023, ao qual acresce IVA à taxa legal em vigor”.

Os encargos com a despesa, indica o Governo, não podem exceder, em cada ano económico, de 2023 a 2049, mais de 15.374.449 euros. Segundo a publicação, devem ainda ser adotadas medidas para o aproveitamento máximo de todo o equipamento transferível das seis unidades cuja atividade irá ser substituída para o novo hospital.

O Conselho de Ministros determinou ainda que deve determinar-se como prioritária a candidatura a fundos europeus para a aquisição do novo equipamento necessário e a escolha do modelo mais adequado de financiamento para as restantes necessidades de investimento.

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Pharol afunda. Perde um quarto do valor em três sessões

Com o plano de reestruturação da Oi encalhado, a Pharol acentua a queda em bolsa. Já cai mais de 25% em apenas três sessões.

A Pharol continua a afundar em bolsa. Depois de a Anatel ter travado o acordo firmado entre a Oi com os seus credores por considerar que este vai contra os interesses da empresa, a cotada liderada por Luís Palha da Silva acentuou a queda. A empresa portuguesa, que detém 27% do capital da operadora brasileira, já perdeu mais de um quarto do valor em três sessões.

Depois de recuar mais de 5% no final da semana passada, a Pharol cedeu mais de 12,37% no arranque desta. E nesta sessão, a tendência negativa continua, com a cotada portuguesa a cair 11,61% para 27,40 cêntimos. Esteve já a cair um máximo de 12,90% para os 27 cêntimos, um mínimo desde junho.

Ações da Pharol afundam

Esta queda, que eleva para 26,9% a descida acumulada em três sessões, reflete a decisão do regulador das telecomunicações brasileiro, a Anatel, que bloqueia o plano de reestruturação da empresa por poder ser danoso para os interesses da companhia.

A proposta acordada pela administração da Oi prevê o pagamento de uma taxa aos detentores de dívida em troca da participação no aumento de capital da empresa de telecomunicações. Enquanto alguns credores apoiam este acordo, grandes grupos de obrigacionistas da empresa afirmaram que é improvável que a proposta ganhe uma ampla aceitação, tendo em conta que os atuais acionistas mantêm-se no controlo.

De acordo com um documento divulgado esta terça-feira pela Anatel citado pela Bloomberg, o regulador brasileiro das telecomunicações diz que a Oi enfrentará sanções caso dê seguimento ao acordo ou algo que se aproxime.

De recordar que a Oi fez um pedido de proteção contra credores por um período de 17 meses, com uma dívida avaliada no equivalente a 16 mil milhões de euros. A Pharol detém 27% do capital da companhia brasileira.

Pharol vai ao aumento de capital

Em declarações à agência Reuters, Palha da Silva referiu que a Pharol pretende participar no aumento de capital da Oi, tendo indicado que está a estudar a forma como vai financiar essa operação. O presidente da empresa portuguesa disse mesmo que a Pharol pretende manter a maior posição na operadora brasileira que o processo de recuperação judicial permitir.

“A Pharol tem a intenção de manter a participação máxima que o processo de recuperação judicial aprovado possa permitir”, afirmou o CEO, em entrevista à Reuters. “Para isso, está disposta, obviamente dentro dos termos do plano que venha a ser aprovado, encontrar, caso seja necessário, alguns recursos financeiros que permitam ir a uma menor diluição”.

“Sim, queremos manter participação, estamos à procura dos recursos que forem possíveis”, disse.

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Incêndios. Conselho fixa em 70 mil euros indemnização das vítimas mortais

  • Lusa
  • 28 Novembro 2017

Provedora de Justiça fica responsável por estipular valor a atribuir de acordo com sofrimento da vítima antes da morte e danos próprios dos familiares mais próximos.

O Conselho para a atribuição de indemnizações às vítimas dos incêndios entregou, esta terça-feira, o relatório ao primeiro-ministro, fixando em 70 mil euros o valor mínimo para privação de vida, ao qual se somam ainda mais dois critérios.

Em declarações aos jornalistas, tanto o primeiro-ministro, António Costa, como o membro deste conselho Sousa Ribeiro, ex-presidente do Tribunal Constitucional, salientaram que, a partir da fixação dos critérios constantes no relatório agora entregue, caberá a seguir à provedora de Justiça estabelecer o valor a atribuir em relação a cada um dos casos mortais resultantes dos incêndios de Pedrógão Grande (em junho) e de outubro na região Centro.

Nos casos de morte em consequência dos incêndios, além do critério base relativo à perda de vida — cujo patamar mínimo é de 70 mil euros –, o professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra Sousa Ribeiro frisou que, para efeitos indemnizatórios, ainda importará juntar mais dois critérios: Sofrimento da vítima antes da morte e danos próprios dos familiares mais próximos.

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Aicep assegura que projeto turístico em Pedras Salgadas está a ser cumprido

  • Lusa
  • 28 Novembro 2017

A AICEP assegurou que o projeto turístico em Pedras Salgadas foi reformulado e está a ser cumprido. O objetivo era transformar os parques termais de Vidago e de Pedras Salgadas num destino turístico.

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) explicou esta terça-feira no Parlamento que o projeto turístico para Pedras Salgadas (Vila Real) foi reformulado e que os novos objetivos estão a ser cumpridos.

Luís Filipe Castro foi ouvido esta manhã na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas sobre o projeto Aquanatur em Pedras Salgadas, concelho de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, na sequência de um requerimento do Partido Ecologista “Os Verdes”. O projeto data de 2005 e foi lançado pela Unicer, classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN), que tinha como objetivo transformar os parques termais de Vidago (Chaves) e de Pedras Salgadas, num destino turístico de referência a norte do Douro.

Em Pedras Salgadas o empreendimento dividia-se em duas vertentes: a relacionada com a área industrial que chegou a concretizar-se e uma segunda mais vocacionada ao turismo que incluía um hotel com assinatura de Siza Vieira, a requalificação de um segundo espaço hoteleiro, arranjo das fontes e criação de um jardim temático.

Contudo, em 2010 foi reinaugurado, em Vidago, o Hotel Palace, mas o projeto para a zona de Pedras Salgadas não chegou a concretizar-se na totalidade, o que gerou manifestações por parte da população da vila termal. Em 2011, os moradores da freguesia de Bornes de Aguiar ameaçaram boicotar as eleições presidenciais, acabando por optar por um apelo à abstenção.

Há uma semana, no Parlamento, o presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, ameaçou avançar para as vias judiciais por sentir-se enganado relativamente às pretensões iniciais do projeto para a região. Esta manhã, na comissão, o presidente da AICEP assegurou que a UNICER está a cumprir os objetivos em Vidago e Pedras Salgadas, tendo em conta os objetivos que foram renegociados no contrato de investimento, entre 2010 e 2012.

Luís Filipe Castro explicou que essa renegociação foi justificada com a crise internacional e que a UNICER reduziu o investimento inicial de 48,7 milhões de euros para 33,5 milhões. No entanto, o presidente do AICEP ressalvou que, “à luz deste aditamento no contrato”, houve também uma redução de seis milhões de euros nos incentivos ao projeto, passando os 15 milhões de euros inicialmente previstos para nove milhões.

No âmbito da renegociação, os 110 postos de trabalho que estavam previstos serem criados na região, no âmbito do projeto Aquanatur, passarão a 58. Dos deputados que intervieram na discussão, a voz mais crítica foi a do deputado do Partido Ecologista “Os Verdes” José Luís Ferreira, que afirmou estar “estupefacto” com as garantias do AICEP de que os objetivos da UNICER estavam a ser cumpridos, tendo em conta as queixas dos autarcas e da população de que “tudo está ao abandono”.

Por seu turno, o deputado do PSD Emídio Guerreiro lamentou existir um “défice de informação relativamente aos objetivos que foram renegociados com a UNICER. “Nós só conhecíamos o projeto inicial. Percebemos as dificuldades de percurso, mas desconhecemos quais são os novos objetivos e o que resultou da renegociação”, apontou. No final da audição o presidente da AICEP referiu que será possível apresentar no Parlamento “uma avaliação final deste projeto” em março ou abril do próximo ano.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 28 Novembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Não faz mal. Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, num minuto.

A manhã desta terça-feira ficou marcada pela previsão de um crescimento do PIB português em 2018, por parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), e pela união dos maiores partidos políticos do Porto, para exigir uma clarificação da situação do Infarmed.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) alerta, no Economic Outlook de novembro, que a economia portuguesa será “particularmente” desafiada, caso exista um impacto externo. A Organização diz que há uma reduzida capacidade de suportar um choque económico.

No Porto, os maiores partidos políticos unem-se a Rui Moreira e exigem uma clarificação da situação. O tema vai mesmo marcar a reunião camarária que tem lugar esta terça-feira. O ECO sabe que é intenção da autarquia fazer um documento conjunto entre os principais partidos políticos a endurecer a posição e, deixando claro que o Porto não vai aceitar “meias decisões”.

O líder parlamentar do PS, Carlos César, afirma que o Partido Socialista mudou de posição sobre a proposta do Bloco de alagar a CESE às empresas de renováveis tal como “todos os partidos políticos mudaram de posições de voto dezenas de vezes”. Reforça, ainda, que não está “refém de nenhum lóbi”.

O preço a que os bancos avaliam as casas na hora de concederem crédito à habitação não para de aumentar. Em outubro, o valor da avaliação bancária atingiu um novo máximo de maio de 2011. O rumo deste indicador acompanha a tendência de subida dos preços das casas em Portugal.

O serviço da UberEATS, considerado a “galinha dos ovos de ouro” da empresa multinacional, chega a Lisboa esta terça-feira. A entrega das refeições, feita num período máximo de trinta minutos, contempla uma área de serviço entre Alcântara e a Penha de França, e desde a Baixa a Telheiras.

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A menos de um ano do Mundial, FIFA não encontra patrocinadores

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Novembro 2017

A Federação Internacional de Futebol não está a conseguir atrair empresas para patrocinar o campeonato do mundo de futebol. A culpa é das suspeitas de corrupção.

Sendo o futebol o ‘desporto rei’, milhões de empresas querem ver o seu nome ao lado das grandes caras da modalidade, como Cristiano Ronaldo ou Lionel Messi. Seria de esperar que, a um ano de começar o Campeonato Mundial de 2018, os patrocinadores estivessem todos escolhidos — e as receitas arrecadadas. Mas os mais recentes golpes na reputação da FIFA não estão a facilitar o trabalho.

A três dias do sorteio da fase de grupos, a FIFA está com dificuldades em encontrar patrocinadores, o que se traduzirá numa diminuição significativa dos lucros.O New York Times avança como principais motivos para esta falta de interesse por parte das marcas o envolvimento da instituição em processos judiciais e suspeitas de corrupção.

Seis meses antes do sorteio final do Mundial de 2014, a FIFA vinha a público afirmar que não havia mais espaço para patrocinadores. Este ano, os “slots” de patrocinadores oficiais já foram ocupados por empresas russas, chinesas e do Qatar, mas apenas uma das vinte vagas para patrocinadores regionais foram adquiridas.

O envolvimento da FIFA num processo judicial por subornos que põe três antigos responsáveis no banco dos réus, o afastamento de Sepp Blatter em 2015 pelas mesmas acusações e as suspeitas que continuam a pairar sobre a instituição serão os principais motivos pelos quais as empresas ocidentais — norte-americanas e europeias — se estão a afastar dos grandes cartazes da FIFA.

Em declarações ao jornal, Patrick Nally, gestor de patrocínios e responsável pela primeira estratégia de marketing internacional da FIFA, não se mostra surpreendido com esta falta de procura. “Não é surpreendente porque tem sido, e continua a ser, uma marca tóxica“, considera. “A não ser que seja chinesa ou de algum país parecido, onde as notícias do processo e as ligações à corrupção não são levadas tão a sério, nenhuma empresa vai considerar o envolvimento com a FIFA seguro.”

Os lucros com patrocínios no ano de 2014, em que o Brasil recebeu o campeonato do mundo, totalizaram os 1,6 mil milhões de dólares, mais 650 milhões de dólares que no ano de 2010. Se a situação assim se mantiver, a FIFA pode esperar resultados bem mais modestos.

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Sonae estreia-se na venda de produtos de poupança para a reforma

A MDS, braço segurador do grupo Sonae lançou o primeiro Plano Poupança Reforma de um segurador ou corretor de seguros. O fundo PPR MDS Equilíbrio foi desenvolvido em parceria com a SGF e o Banco BiG.

A Sonae acaba de entrar no negócio dos produtos de poupança para a reforma. A aposta é feita através da MDS, o seu braço para o negócio dos seguros, estando em causa o lançamento de um fundo PPR, que será o primeiro a ser introduzido em Portugal por um mediador ou corretor de seguros.

O PRR MDS Equilíbrio, é um Plano Poupança Reforma (PPR) sob a forma de fundo de investimento que se dirige a particulares, mas também a empresários em nome individual e empresas que os podem fazer em nome dos seus colaboradores, que se destaca pelo facto de não ter associados encargos de subscrição, transferência ou reembolso.

Este produto foi desenvolvido em parceria com a SGF – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões e o BiG Banco de Investimento Global, sendo indicado para aforradores com perfil de risco moderado, tal como explica a MDS em comunicado enviado às redações. “A gestão é orientada para a estabilidade do retorno de médio e longo prazo, através de uma adequada diversificação de riscos e de uma política de investimento diversificada”, especifica ainda a corretora de seguros.

Perante este contexto, este produto aplica o seu património na sua maioria em títulos de rendimento fixo, como é o caso das obrigações e dos títulos de dívida, mas não descarta a possibilidade de investir noutras classes de ativos.

“O atual estado do sistema de Segurança Social português traduz-se já hoje numa perda real de rendimento das reformas e diminuição dos valores das pensões, mas vai tornar-se ainda mais problemático no futuro. Assim, para manter na reforma um nível de vida equivalente ao da vida ativa, os portugueses estão obrigados a poupar desde já para a reforma”, salienta Ana Mota, diretora de Employee Benefits da MDS, justificando assim a aposta da corretora.

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Cortar a água? Ministro do Ambiente diz que aumenta o consumo

  • Lusa
  • 28 Novembro 2017

João Pedro Matos Fernandes alerta que a racionalização da água nunca é uma medida positiva. O ministro do Ambiente diz que o corte da água torna o consumo mais abundante.

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse que a racionalização da água, no sentido do corte, nunca é uma medida positiva porque o consumo torna-se depois mais abundante.

“Nunca achamos que seja uma medida positiva a racionalização no sentido do corte porque a experiência mostra abundantemente que, quando isso acontece, o consumo torna-se ainda mais irracional. As pessoas na iminência de ficar sem água enchem a banheira e os recipientes que têm e, no dia a seguir, quando têm água esvaziam tudo”, afirmou à margem do workshop sobre a “Gestão da Água nos rios internacionais: novos desafios e oportunidades”, que contou a presença da sua homóloga espanhola, no Porto.

"Nunca achamos que seja uma medida positiva a racionalização no sentido do corte porque a experiência mostra abundantemente que, quando isso acontece, o consumo torna-se ainda mais irracional. As pessoas na iminência de ficar sem água enchem a banheira e os recipientes que têm e, no dia a seguir, quando têm água esvaziam tudo.”

João Pedro Matos Fernandes

Ministro do Ambiente

O governante reafirmou, como tem feito nos últimos tempos, que o Governo “tudo está a fazer” para que não falte água na torneira dos portugueses. “Mas, para conseguirmos ter sucesso, precisamos do empenho de todos os portugueses para que racionalizem ao máximo os seus consumos”, frisou.

Por isso, João Pedro Matos Fernandes apelou aos portugueses para pouparem água, sobretudo aqueles que vivem em zonas onde a seca é mais evidente como é o caso do distrito de Viseu. O Governo está a fazer um acompanhamento “muito fino” dos distritos onde as albufeiras não têm a quantidade de água que deveriam ter nesta altura do ano, sublinhou.

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Montepio vende seguros aos chineses da CEFC Energy

A Associação Mutualista, dona do Montepio, anunciou em setembro uma parceria com o grupo chinês, que acabou por resultar na venda de uma participação maioritária do Montepio Seguros.

O Montepio vendeu uma participação maioritária da sua unidade de seguros ao grupo chinês CEFC China Energy. A operação, cujo valor não foi revelado, vem no seguimento de uma parceria assinada entre os chineses e a Associação Mutualista, dona do Montepio, num acordo que envolve várias participações em empresas financeiras da entidade liderada por Tomás Correia.

“O acordo será feito através de um aumento de capital” da seguradora, afirma o grupo chinês um comunicado divulgado no site, citado pelo Mergermarket. Mas “a transação está ainda sujeita à aprovação dos acionistas e do regulador português”, acrescenta o CEFC China Energy. O Montepio Seguros inclui a Lusitânia Seguros, Lusitânia Vida e N Seguros.

Ao ECO, fonte oficial da Associação Mutualista confirma que foi vendida uma participação maioritária na seguradora à empresa chinesa e que ainda falta a luz verde da entidade reguladora, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, e do conselho geral da Associação. Mas a entidade liderada por Tomás Correia não avança qual é o valor do aumento de capital nem da participação maioritária vendida ao grupo chinês.

Foi em setembro que a Associação Mutualista assinou uma parceria estratégica com o grupo chinês CEFC Energy. Este acordo assinado entre a entidade liderada por António Tomás Correia e a empresa de energia chinesa envolve várias participações em empresas financeiras da Associação, mas exclui qualquer investimento na Caixa Económica Montepio Geral.

Este acordo, assinado entre o vice-presidente da empresa chinesa, Hongbing Wu, e o CFO da Associação Mutualista, Miguel Teixeira Coelho, deve resultar, disse a entidade, numa “parceria estratégica de longo prazo para uma potencial cooperação empresarial multidimensional”, num acordo vantajoso para ambas as partes. Esta parceria foi assinada depois de a Associação Mutualista ter colocado a seguradora Lusitânia à venda.

(Notícia atualizada às 14h46 com a resposta da Associação Mutualista.)

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