Talkdesk dá formação em Portugal para dar salto na Europa

Já foram escolhidos os dez profissionais que receberão formação em produto e vendas pela Talkdesk, e mais serão bem-vindos. De Lisboa, a startup portuguesa quer partir para outros mercados na Europa.

A portuguesa Talkdesk disparou a formação em São Francisco e aterrou, agora, em Lisboa, onde vai dar formação a dez colaboradores a partir desta segunda-feira. Espanha e Inglaterra estão na mira da empresa e nas mãos deste novo grupo, que deverá incluir 50 pessoas até ao final do ano.

O programa chama-se Academia de Vendas e já formou 50 pessoas em São Francisco. É uma formação intensiva em vendas e em produto que, no caso da Talkdesk, inclui serviços cloud para PMEs. Terá também uma componente comercial. Começa hoje e prolongar-se-á pelos próximos três meses, com o apoio da equipa de São Francisco que também migrou em parte para a capital, para dar a formação.

Os dez formandos foram escolhidos entre 200 candidatos, internos e externos. Terão a responsabilidade de acelerar a expansão da startup pela Europa, sendo os primeiros destinos Espanha e Inglaterra. Esta é só a primeira edição da Academia de Vendas em Portugal, mas a Talkdesk pretende que a rede de colaboradores cresça de dez para 50 até ao final do ano. A próxima edição da Academia de Vendas será em julho e procura candidatos fluentes em inglês, espanhol ou alemão.

A expansão para os mercados europeus já havia sido iniciada com o lançamento da AppConnect, uma aplicação com engenharia “100% portuguesa” que facilita às empresas o teste e compra de apps e que se pretendia uma ponte digital para a Europa.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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PSD critica “austeridade encapotada” com cortes de 35% nas contratações na saúde

  • Lusa
  • 6 Junho 2017

Vice-presidente da bancada do PSD, Miguel Santos, referia-se a um decreto de execução orçamental que entra em vigor esta terça-feira.

O vice-presidente da bancada do PSD Miguel Santos defendeu esta terça-feira que existe uma “austeridade encapotada” que faz “apertar o cinto” na saúde, apontando para um decreto orçamental que implica cortes de 35% nas contratações.

“Estes cortes de 35% correspondem a um corte impositivo, uma vez que em termos de gestão este Governo não consegue introduzir medidas duradouras, estáveis, e estruturais, e vai ter repercussões negativas no acesso à saúde”, afirmou Miguel Santos, argumentando que se vive “uma austeridade encapotada”.

Referindo-se a um decreto de execução orçamental que entra hoje em vigor, o deputado para a área da saúde considerou que, com esta norma, “o que o Ministério da Saúde faz é apertar mais o cinto, introduzindo uma norma restritiva, que obriga a cortes de 35% na contratação na saúde”.

“Os resultados na área da saúde têm-se degradado. Todos temos, infelizmente, acompanhado esses resultados com a dívida, mês a mês a crescer, os atrasos de pagamento a acontecerem, a faltarem medicamentos nos hospitais, a faltarem enfermeiros, a venderem dispositivos médicos à consignação”, sustentou.

“Infelizmente, os portugueses, mais uma vez, estão perante uma circunstância de poder regressar a um passado que julgávamos ultrapassado e de termos de pagar os erros desta governação ou através do acesso ou através da assunção desses custos”, acrescentou.

Sublinhando que na semana passada os sociais-democratas apresentaram uma série de iniciativas que foram chumbadas pela maioria de esquerda, Miguel Santos prometeu que o PSD continuará atento e a apresentar propostas.

“Há uma coisa que o PSD, no entanto, não consegue fazer, que é governar”, declarou.

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Comissão Europeia investiga marca de roupa Guess

Uma restrição alegadamente imposta pela Guess limita a capacidade dos retalhistas de vender online aos consumidores de outros Estados-membros. A Comissão abriu investigação formal esta terça-feira.

A Comissão Europeia abriu esta terça-feira uma investigação formal às práticas de distribuição usadas pela marca de roupa norte-americana Guess. Em causa está uma alegada prática ilegal em que a Guess restringe os retalhistas de venderem as peças de roupa para vários Estados-membros dentro do mercado único europeu. Uma das premissas introduzidas pelas regras europeias de concorrência passa pelo direito dos consumidores à liberdade de comprarem produtos em qualquer país da União Europeia.

A Comissão tem informação a indicar que a Guess, nos seus acordos de distribuição, pode banir as vendas aos consumidores entre fronteiras“, denunciou esta terça-feira a comissária responsável pela concorrência. Margrethe Vestager avançou que a Comissão Europeia irá investigar as práticas da Guess para “assegurar que está a jogar segundo as regras e não está a impedir os consumidores de adquirirem produtos além-fronteiras”, dentro do mercado único europeu.

“Um dos grandes benefícios do mercado único da União Europeia é que os consumidores podem fazer compras onde quiserem, à procura do melhor negócio”, explicou Vestager, apesar de cada empresa ter liberdade para montar o sistema de distribuição que melhor lhe serve, mas que não comprometa esse direito dos consumidores europeus.

Nesse sentido, a investigação terá como foco a venda online feita aos consumidores ou a outros retalhistas dos Estados-membros. Além disso, a Comissão irá investigar se a Guess restringe os grossistas de venderem aos retalhistas de outros Estados-membros.

Segundo um relatório recente sobre o setor do comércio online, um em cada dez retalhistas já enfrentou problemas relacionados com esta restrição imposta em alguns acordos com marcas. Essas restrições limitam a capacidade dessas empresas de vender online aos consumidores de outros Estados-membros.

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Metro Quadrado: Loja exclusiva no coração de Lisboa

  • ECO + JLL
  • 6 Junho 2017

Loja de 300 metros quadrados em pleno centro de Lisboa, uma zona dinâmica e cosmopolita da cidade.

Bem no coração de Lisboa, junto à Avenida da Liberdade, o Liberdade Terraces oferece a oportunidade de abrir uma nova loja num moderno edifício exclusivo localizado numa das zonas mais apetecíveis da capital portuguesa.

A loja – disponível para arrendamento ou venda – está a ser comercializada pela JLL e apresenta uma área de 300 m². Localiza-se na Rua Barata Salgueiro, uma zona dinâmica e cosmopolita muito frequentada por executivos e estrangeiros, devido à proximidade de diversas sedes de empresas nacionais e internacionais e de vários hotéis de 4 e 5 estrelas. Mesmo em frente deste espaço estão os restaurantes Guilty by Olivier e Sushi Café Avenida, duas referências em Lisboa, e a bem conhecida Cinemateca Portuguesa está também a poucos metros de distância.

Em plena Lisboa cosmopolita e rodeado pelos bairros históricos, o Liberdade Terraces é um exclusivo empreendimento constituído por 22 apartamentos de tipologias T0 a T3, com generosos terraços orientados a sul, e um espaço comercial. A componente residencial foi também comercializada pela JLL e encontra-se totalmente vendida, estando a conclusão do projeto prevista para o verão de 2018.

Saiba mais sobre a loja.

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BE: João Semedo desiste de candidatura ao Porto

  • ECO
  • 6 Junho 2017

Problemas de saúde afastam João Semedo da candidatura à câmara do Porto. O ex-coordenador do Bloco de Esquerda vai liderar a candidatura à assembleia municipal.

O candidato do Bloco de Esquerda à segunda maior autarquia do país vai mudar. João Semedo, nome anunciado em março, será substituído por João Teixeira Lopes, a quatro meses das eleições autárquicas, que se realizam a 1 de outubro. Segundo o Público, esta desistência de Semedo está relacionada com problemas de saúde, uma vez que o bloquista ultrapassou recentemente um cancro nas cordas vocais. O anúncio do afastamento foi feito esta terça-feira por Catarina Martins, no Porto.

A campanha vai continuar com mais força.

João Semedo

Ex-coordenador do Bloco de Esquerda

Apesar de desistir de ser número um da lista do Bloco ao Porto, João Semedo vai liderar a lista do partido à Assembleia Municipal do Porto. “A campanha vai continuar com mais força”, afirmou Semedo esta terça-feira. A substituição na campanha autárquica será feita por João Teixeira Lopes — que era o candidato do BE à assembleia municipal –, bloquista que já tinha sido candidato à câmara portuense em 2009. Além disso, foi deputado do Bloco de Esquerda de 2002 a 2006 eleito pelo círculo eleitoral do Porto, sendo doutorado em sociologia.

Segundo a TSF, na semana passada, João Semedo ficou a saber que tem um problema de saúde grave e que está obrigado a começar um tratamento inadiável, o qual é incompatível com a candidatura.

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Fórum para a Competitividade: Subida do PIB dá “maior margem” ao Governo no défice

O efeito do crescimento económico em Portugal, que tem surpreendido os economistas e superado as previsões do Governo, dará mais espaço orçamental, estima o Fórum para a Competitividade.

Os economistas do Fórum para a Competitividade preveem que o segundo trimestre deste ano vai ser ainda melhor do que o primeiro. E que essa aceleração da economia portuguesa vai dar “maior margem” ao Governo para atingir a meta de défice de 1,5% em 2017. Para o total do ano, o Fórum prevê que Portugal cresça entre 2,4% a 2,8%, o que irá melhorar o efeito do ciclo económico nas finanças públicas. Ainda assim, alerta que vai ser necessário manter o investimento público e as cativações de despesas na mesma dose de 2016.

A nota de conjuntura de maio, elaborada pelo Gabinete de Estudos do Fórum para a Competitividade, divulgada esta terça-feira, mostra mais otimismo face aos desenvolvimentos da economia nacional. A mudança é tal que, ao contrário do previsto em março, o segundo trimestre deverá ser o melhor do ano, com um crescimento homólogo de 3,1% e uma subida em cadeia de 0,5%. “Neste trimestre, grande parte do contributo positivo deverá vir novamente das exportações, que estarão a beneficiar da pujança dos principais parceiros económicos que pertencem à área do euro, e da variação de existências que deverá compensar a queda do primeiro trimestre”, explica a instituição liderada pelo economista Pedro Ferraz da Costa.

Depois de um avanço de 2,8% no primeiro trimestre, e a confirmar-se esta previsão do Fórum, a economia deverá crescer em 2017 entre 2,4% e 2,8%, registando-se uma desaceleração no segundo semestre dado que o termo de comparação com o final do ano passado é menos favorável. Além disso, o gabinete de estudos assinala que “grande parte do impacto dos estímulos internos (reposição de salários e pensões) e externos (efeito desfasado das políticas do BCE) irá diminuir”. Este último poderá ser um potencial ponto negativo, mas também existem fatores positivos no cenário macroeconómico: uma subida do rating da República é identificado como um dos mais decisivos.

A revisão do crescimento real para um valor acima de 2% e eventualmente uma subida do deflator darão maior margem ao Governo.

Fórum para a Competitividade

Nota de conjuntura de maio

Esta evolução positiva do lado da economia fará com que o défice das administrações públicas fique com “maior margem”, na opinião do Fórum para a Competitividade. “A revisão do crescimento real para um valor acima de 2% e, eventualmente, uma subida do deflator darão maior margem ao Governo“, lê-se na nota de conjuntura de maio. Contudo, continuam a existir condicionantes, com os economistas a questionarem se a capacidade das cativações estará a chegar ao seu limite. Nesse campo, o Fórum diz ser “necessário” manter o investimento público e as cativações de despesa ao nível do que se registou no ano passado.

A produtividade, os juros e o risco italiano

Na mesma linha da evolução positiva da economia, o Fórum também assinala a diminuição da taxa de desemprego e o crescimento do emprego em 3,2% no primeiro trimestre. Este é um percurso positivo no ponto de vista do mercado de trabalho, mas negativo do ponto de vista da produtividade da economia portuguesa: “O emprego continua a crescer mais do que o PIB, o que significa que a produtividade continua em queda“, escrevem os economistas.

O emprego continua a crescer mais do que o PIB, o que significa que a produtividade continua em queda.

Fórum para a Competitividade

Nota de conjuntura de maio

Apesar disso, o crescimento económico teve um impacto significativo na evolução dos juros da dívida portuguesa que afundaram para lá da barreira dos 3% na semana passada. “O forte crescimento português levou a nova redução do diferencial de taxas de juro em cerca de 40 pontos base“, sublinha a nota de conjuntura. E mesmo o risco do Banco Central Europeu acelerar a retirada dos estímulos, o que poderia ter um impacto negativos nos juros, parece estar longínquo: “Já no que diz respeito à inflação, os dados de maio mostraram uma desaceleração mais acentuada do que o esperado, reforçando a ideia de que qualquer remoção de estímulos por parte do BCE será sempre gradual“, explicam os economistas.

Ainda na Europa, o Fórum para a Competitividade diz que o risco político passou de França para Itália. “Agora, os riscos europeus estão mais concentrados nas eleições antecipadas em Itália, que poderão ter lugar no outono, não muito longe das eleições legislativas na Alemanha”, lê-se na nota de conjuntura de maio.

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Catroga: “Os acionistas estão solidários com o seu presidente”

Eduardo Catroga, representante dos acionistas no board da EDP, demonstrou apoio a António Mexia, constituído arguido num caso sobre compensações financeiras.

Eduardo Catroga na conferência de imprensa sobre CMEC, na EDP, na sequência de António Mexia e João Manso Neto terem sido constituídos arguidos pelo Ministério Público.Paula Nunes/ECO

Eduardo Catroga, representante dos acionistas no board da EDP, demonstrou esta terça-feira apoio à administração e ao presidente da empresa, António Mexia, constituído arguido pelo Ministério Público, na sexta-feira passada.

“Os acionistas estão solidários com a administração e com o seu presidente”, disse Eduardo Catroga, na conferência de imprensa que António Mexia, presidente da EDP, está a realizar para explicar o contexto das compensações financeiras atribuídas à elétrica nacional, que estão a ser investigadas.

 

Eduardo Catroga, presidente do conselho geral e supervisão, garantiu que todos membros daquele conselho “manifestaram por unanimidade solidariedade com a comissão executiva da EDP” e adiantou que alguns membros até defenderam que se averiguassem eventuais responsabilidades e a possibilidade de ações contra os responsáveis dessas denúncias anónimas. “Não se brinca com empresas cotadas”, frisou o representante dos acionistas.

Catroga voltou ainda a sublinhar a necessidade de se cumprir os contratos feitos no passado, uma vez que os acionistas adquiriram ações com base nessas receitas que já estavam contratualizadas.

Também João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis, foi constituído arguido pelo Ministério Público. Na sequência das buscas realizadas pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público, os dois gestores estão envolvidos em suspeitas de corrupção ativa e passiva e participação económica em negócio.

Em comunicado, a EDP confirmou na sexta-feira que a sede da empresa foi objeto de uma visita de um Procurador da República do DCIAP e de vários inspetores da PJ, numa investigação que “teve origem numa denúncia anónima” e que se reporta a “matéria relacionada com os Contratos de Aquisição de Energia (CAE) e a sua substituição pelo regime dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMECs) — iniciada no ano de 2004″. António Mexia e João Manso Neto foram constituídos arguidos por terem sido os representantes da EDP que à data assinaram os contratos, garantiu a empresa.

(Artigo atualizado às 11h20 com mais declarações de Eduardo Catroga)

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EDP recupera e já soma 2% em bolsa

As ações da elétrica valorizam após duas sessões de quedas, no dia e que o António Mexia diz não ter havido benefício para a EDP em resultado dos CMEC.

As ações da EDP recuperam após duas sessões de fortes quedas, período em que foram penalizadas pela investigação aos CMEC, processo onde o seu CEO é arguido. As ações da elétrica valorizam em torno de 2%.

As ações da EDP avançam 2,05%, para os 3,232 euros, corrigindo assim parte das perdas de 3,5% registadas desde que na sexta-feira passada foi tornada pública a notícia de que a EDP e a REN estariam a ser investigadas por suspeitas em torno dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual, mais conhecidos por CMEC, e que levaram António Mexia e Manso Neto a serem constituídos arguidos.

Nessas duas sessões, a elétrica liderada por António Mexia encolheu em 267 milhões de euros de valor de mercado. A subida registada nesta sessão já permitiu recuperar 226 milhões face a essa perda.

“Os mercados não gostam de incerteza, e nós também não”, disse António Mexia, durante a conferência de imprensa desta manhã, a propósito das fortes perdas acumuladas nas duas últimas sessões pelas ações da empresa que lidera.

A REN, cotada que também está a ser investigada no âmbito da mesma investigação também vê as suas ações a recuperarem nesta sessão. O título é o que mais ganha no PSI-20, imediatamente à frente da EDP, ao somar um avanço de 2,79%, para os 2,911 euros.

No mesmo sentido segue também a EDP Renováveis, cujo CEO, Manso Neto, também é arguido no mesmo processo. Os ganhos dessa cotada são, contudo, mais modestos. As ações da energética avançam 0,45%, para os 6,96 euros.

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Presidente turco tenta resolver crise entre vizinhos do Golfo

  • Lusa
  • 6 Junho 2017

Erdogan, um aliado próximo do Qatar, está a fazer todos os esforços diplomáticos para tentar resolver a crise entre Doha e os seus vizinhos do Golfo, revelou o porta-voz da presidência turca.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, um aliado próximo do Qatar, está a fazer todos os esforços diplomáticos para tentar resolver a crise entre Doha e os seus vizinhos do Golfo, revelou o porta-voz da presidência turca.

“O Presidente Erdogan lançou esforços diplomáticos para resolver a disputa entre amigos e irmãos, no espírito do mês sagrado do ramadão”, declarou o porta-voz da presidência turca Ibrahim Kalin, em comunicado.

O responsável afirmou que a Turquia está prestes a “assumir as suas responsabilidades nos próximos dias e semanas” para facilitar um acordo, exortando os países do Golfo a resolverem os seus problemas “através de negociações, diálogo e comunicação”.

O vice-primeiro ministro Numan Kurtulmus indicou na segunda-feira que Erdogan tinha falado ao telefone “com diversos dirigentes estrangeiros” para tentar encontrar uma solução para o diferendo.

Arábia Saudita e cinco dos seus aliados (Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iémen e Líbia), além das Maldivas, anunciaram na segunda-feira o rompimento de relações diplomáticas com o Qatar acusando-o de apoiar o terrorismo e provocando uma crise diplomática no Médio Oriente.

Tomaram igualmente medidas para isolar o país, fechando fronteiras e cortando ligações terrestres, marítimas e aéreas.

A Qatar Airways anunciou hoje a suspensão de todos os voos de e para a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito. Num comunicado publicado no seu ‘site’ na Internet, a companhia aérea indica que a suspensão dos voos para os quatro países vai vigorar “até nova ordem” e que os passageiros afetados podem pedir o reembolso dos bilhetes de avião ou optar por reservar passagens para outros destinos.

A medida surge depois de sete companhias aéreas terem anunciado, na segunda-feira, a suspensão dos voos de e para Doha.

O corte de relações diplomáticas culmina anos de tensões na aliança entre os produtores de petróleo do Golfo e reflete uma irritação crescente dos países vizinhos com o apoio do Qatar a organizações que os outros Estados árabes consideram terroristas.

A Turquia mantém relações privilegiadas com o Qatar, mas também boas relações com outras monarquias do Golfo, nomeadamente a Arábia Saudita.

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Revista de imprensa internacional

A dois dias das eleições britânicas, May perde gás perante as críticas de Corbyn relacionadas com o investimento em segurança. Stephen Hawking também é crítico da primeira-ministra.

Os Estados Unidos voltam a discutir a segurança nacional, depois de ter sido revelado um relatório secreto da NSA que traz mais suspeitas sobre o envolvimento de Moscovo nas eleições norte-americanas do ano passado. Também do outro lado do Atlântico, a Apple apresentou uma série de novos produtos, incluindo um novo serviço de transferência de dinheiro entre utilizadores. Na Alemanha, o Lidl decidiu avançar com uma linha de roupa de Heidi Klum.

Reuters

May perde vantagem nas sondagens

A primeira-ministra britânica — que marcou eleições antecipadas para esta quinta-feira — está a perder a vantagem que tinha perante Jeremy Corbyn nas sondagens. Esta terça-feira, a diferença entre os conservadores e os trabalhistas britânicos é de apenas 1%, segundo uma sondagem da empresa Survation para a estação televisiva ITV. Contudo, é de ressalvar que este estudo foi realizado antes do ataque de sábado, em Londres, que vitimou sete pessoas e fez 48 vítimas. Desde então que Corbyn tem atacado Theresa May por causa dos cortes no investimento em defesa enquanto ministra do Interior.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

CNBC

Stephen Hawking diz que vitória de May seria um “desastre”

Um dos cientistas mais conhecidos do mundo, Stephen Hawking, demonstrou o seu apoio ao Partido Trabalhista, apesar de achar que não vai ganhar as eleições para o Governo britânico. “Vou votar nos trabalhistas porque mais cinco anos com um Governo conservador seria um desastre para o NHS (Sistema Nacional de Saúde britânico), a polícia e outros serviços públicos”, afirmou Hawking num encontro com um representante da zona onde reside. No entanto, o cientista também tem críticas a fazer a Corbyn: Hawking acha que este não explicou as suas ideias de forma clara.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Business Insider

Apple Pay permitirá transferências de dinheiro entre amigos

A conferência anual da Apple realizou-se esta segunda-feira e trouxe várias novidades, nomeadamente a Apple Pay, uma funcionalidade que estará integrada diretamente no serviço de mensagem iMessage. Desta forma, os utilizadores vão poder enviar dinheiro diretamente dentro de uma conversa com um ou vários amigos. O reconhecimento será feito através do Touch ID de forma a tornar as transferências mais seguras, segundo a Apple.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Lidl passa a vender roupa de Heidi Klum

A cadeia de supermercados alemã decidiu contratar a modelo para desenvolver uma nova linha de roupa, expandindo assim o seu negócio na área têxtil. Segundo o comunicado da empresa, as novas peças de roupa serão vendidas nas lojas europeias e norte-americanas no final deste ano. O Lidl planeia continuar a expandir-se nos Estados Unidos, abrindo mais 20 lojas este mês.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

The Intercept

NSA: sistemas de voto sofreram ataque russo

A poucos dias dias da eleições norte-americanas de novembro do ano passado, hackers russos lançaram um ataque informático em pelo menos um software de voto, segundo um relatório secreto, datado de 5 de maio, da Agência para a Segurança Nacional norte-americana (NSA), divulgada pelo site The Intercept. Desde que as suspeitas se levantaram, este é o documento que divulga dados de forma mais detalhada sobre a interferência de Moscovo nas eleições dos Estados Unidos.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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António Mexia: “Se alguém pondera demissão? Não!”

Constituído arguido na semana passada, o presidente da EDP explica esta manhã pormenores dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) que estão no centro da investigações.

António Mexia na conferência de imprensa para explicar caso de CMEC.Paula Nunes/ECO

António Mexia e João Manso Neto, presidentes da EDP e EDP Renováveis, foram constituídos arguidos num caso relacionado com as compensações financeiras atribuídas à elétrica nacional a partir de 2007. O Ministério Público, que fez buscas na sede da empresa na passada sexta-feira, suspeita dos crimes de corrupção e participação económica em negócio.

 

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Dono da Altice na lista de lesados do BES

  • ECO
  • 6 Junho 2017

O nome de Patrick Drahi surge no processo de liquidação do BES, que reclama o reembolso do investimento feito em obrigações do antigo banco através de um tribunal suíço.

Patrick Drahi, fundador e dono da Altice, faz parte da lista de “lesados” do BES. O nome do empresário francês consta no processo de liquidação do BES, que decorre no Tribunal do Comércio de Lisboa, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Em causa estará um investimento realizado há vários anos, a título pessoal, em obrigações emitidas pelo grupo BES, segundo apurou o jornal junto de uma fonte próxima do processo. Não é avançado o valor, o ano em que o investimento terá sido realizado bem como se este foi feito em obrigações seniores ou subordinadas.

Patrick Drahi, que detém a maioria do capital da Altice — grupo que é dono da PT Portugal (Meo) –, surge no processo através de uma ação coletiva, tendo o empresário encarregue uma mandatária para defender os seus direitos no processo. O reembolso estará a ser reclamado através de um tribunal suíço.

O empresário francês faz assim parte de uma lista de 22.900 reclamações de crédito que, até agora, já constam do processo de liquidação do BES. O BES está em liquidação desde julho do ano passado, quando perdeu a licença bancária, com o buraco nas suas contas a ser de cerca de 5,6 mil milhões de euros. Desde essa data, a entidade que ficou com os ativos e passivos considerados tóxicos está a citar os seus credores, para que possam reclamar os seus investimentos.

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