Novo Banco com prejuízos de mais de 130 milhões no trimestre

  • Rita Atalaia
  • 22 Maio 2017

O banco de transição manteve-se no vermelho. Mas conseguiu reduzir os prejuízos face ao mesmo período do ano anterior. Uma melhoria que resultou da diminuição dos custos e imparidades.

O banco que resultou da resolução do Banco Espírito Santo (BES) terminou os primeiros três meses do ano com um prejuízo de mais de 130 milhões de euros. Apesar de o resultado ainda ser negativo, melhorou em relação ao mesmo período do ano passado. Uma recuperação que resultou da diminuição dos custos e das imparidades.

“Os resultados do primeiro trimestre de 2017 confirmam a tendência de retoma da normalidade de funcionamento do Grupo Novo Banco e o seu posicionamento como um dos bancos com maior implantação no tecido empresarial nacional, mantendo adequados níveis de liquidez e solvabilidade e promovendo a constante melhoria dos níveis de rendibilidade e de eficiência, simplificando processos e otimizando a estrutura organizativa e funcional”, lê-se no comunicado enviado pelo Novo Banco à CMVM.

No primeiro trimestre do ano, o banco liderado por Nuno Amado manteve-se no vermelho. Mas conseguiu diminuir os prejuízos: 130,9 milhões de euros em relação ao resultado negativo de 249,4 milhões em março do ano passado.

Esta melhoria foi proporcionada pela redução dos custos. Os custos operacionais “situaram-se em 135,2 milhões de euros, evidenciando uma redução de 20 milhões de euros (-12,9%) face ao período homólogo do ano anterior, confirmando a tendência de redução que se vem verificando desde a criação do Novo Banco“.

Mas a diminuição das imparidades e provisões também contribuiu. “O montante afeto a provisões, no valor de 137,4 milhões de euros, representa uma redução de 210,8 milhões em relação ao valor registado no primeiro trimestre de 2016 (-60,5%), o qual incluía 109,6 milhões de provisões para reestruturação”, explica o banco.

Esta queda dos custos e imparidades ajudou a compensar a diminuição do produto bancário. “O produto bancário comercial ascendeu a 194,8 milhões, 7,6% abaixo do registado no primeiro trimestre de 2016, mas em linha com os restantes trimestres” do ano passado, esclarece a instituição financeira.

Já o rácio de capital Common Equity Tier 1 situou-se nos 10,8%, o que compara com 12% em dezembro de 2016. O banco apresenta resultados numa altura em que o processo de venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star ainda está dependente de uma operação para ficar concluído: uma troca de dívida sénior que permita ao banco de transição poupar 500 milhões de euros nos rácios de capital.

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PSI-20 acima da linha de água em dia calmo na Europa

  • Rita Atalaia
  • 22 Maio 2017

Portugal saiu do PDE. Mas isto não foi suficiente para animar os investidores. O PSI-20 encerrou logo acima da linha de água, acompanhando a tendência verificada no resto da Europa.

Portugal conseguiu sair do Procedimento por Défices Excessivos ao fim de 2.784 dias. Mas estas notícias não foram suficientes para animar os investidores. A bolsa nacional encerrou a sessão ligeiramente acima da linha de água, acompanhando o que aconteceu no resto da Europa. A praça lisboeta foi animada pelos ganhos da EDP. Mas esta subida acabou por ser limitada pela queda da Galp Energia.

O PSI-20, o principal índice português, avançou apenas 0,02% para 5.178,02 pontos, após ter fechado a sessão da última sexta-feira com um disparo de 2%, a melhor sessão em mais de um mês em Lisboa. Na Europa também houve poucas alterações, com o Stoxx 600 com perdas muito ligeiras.

Por cá, a EDP contribuiu para que a praça portuguesa se mantivesse à tona. A energética ganhou 1,65% para 3,15 euros. O mesmo não se pode dizer do restante setor energético. A EDP Renováveis perdeu 1,04% e a Galp Energia acompanhou. A petrolífera recuou 0,18% para 14,24 euros. Isto apesar de o barril de Brent, negociado em Londres, estar a ganhar 0,4% para 53,80 dólares.

Ainda do lado das perdas, a Jerónimo Martins limitou os ganhos do índice. A retalhista caiu 0,11%. O cenário repetiu-se na banca: o BCP recuou, num dia em que os juros portugueses renovaram mínimos desde outubro.

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Muitos golos e milhões de adeptos. Os números da Liga

Terminou a Liga portuguesa. Os tetracampeões foram para casa com o estatuto de equipa mais goleadora. O Desportivo de Chaves foi o empata de serviço. Foram marcados mais de 700 golos em 306 jogos.

1.390 amarelos. 80 empates. 3,6 milhões de adeptos nos estádios. Terminou a Liga portuguesa que consagrou o Benfica como campeão nacional. Ou tetracampeão nacional. Para trás ficam 34 jornadas e mais de 300 partidas de bom (e mau futebol). Polémicas e casos também não faltaram. São muitos números que vale a pena passar em revista.

Fonte: Liga Portugal

Um jogo do empata

Um quarto dos 306 jogos da Liga terminou com a divisão de pontos entre as duas equipas. Foram 80 empates. O maior contribuinte para esta estatística foi o Desportivo de Chaves: empatou por 14 ocasiões.

E as vitórias do Vitória

Já Rui Vitória liderou o Benfica na conquista do título tendo colecionado o maior número de vitórias na Liga, um total de 25 triunfos. Juntamente com outros sete empates, o desempenho encarnado foi traduzido em 82 pontos, seis pontos à frente do rival FC Porto. Em termos agregados, a Liga registou 225 vitórias (e o mesmo número de derrotas, naturalmente).

Muitos amarelos

Os árbitros não tiveram vida fácil. Além das polémicas, dentro de campo foram por 1.390 ocasiões ao bolso para distribuir cartões amarelos pelos jogadores — o que dá uma média de 4,56 cartões por jogo. Vítor Bruno (Feirense) foi admoestado por 13 vezes. Quanto a cartões vermelhos, foram expulsos 57 jogadores por esta via — apenas Ricardo Dias (Feirense) foi repetente.

Muitos golos

O futebol vive de golos. Os jogadores revelaram-se de pontaria afinada (ou os guarda-redes também terão ajudado a isso). Foram marcados 726 golos em toda a temporada, dando uma média de 2,4 golos por jogo. A equipa mais concretizadora foi o Benfica, com 72 tentos certeiros. E a equipa que mais golos consentiu foi o Nacional: o guarda-redes da equipa da Madeira foi buscar a bola ao fundo das redes por 58 vezes.

E milhões de adeptos nos estádios

Os portugueses gostam de bola. E fizeram questão de marcar presença nos estádios de futebol um pouco por todo o país. Mais de 3,6 milhões de adeptos assistiram in loco às mais de 300 partidas da liga, conferindo uma média de pouco mais de 11 mil adeptos em cada jogo. Só o Benfica levou quase um milhão de espetadores ao Estádio da Luz. O jogo mais visto foi o Benfica-Vitória de Guimarães, que contou com 64.591 adeptos na Luz para assistir à vitória dos encarnados na Liga.

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Centeno mantém a porta aberta à presidência do Eurogrupo

O ministro das Finanças Mário Centeno não descarta a hipótese de se sentar na cadeira de Jeroen Dijsselbloem como novo presidente do Eurogrupo, avançou a CNBC.

Mário Centeno mantém a porta aberta no que toca a ser o próximo presidente do Eurogrupo, um rumor que tem circulado nos últimos meses. À entrada da reunião desta segunda-feira, o ministro das Finanças português reconheceu que tem assuntos por concluir em Lisboa, mas reiterou que “não são necessariamente” assuntos seus.

Questionado pela CNBC sobre se prefere a gastronomia de Bruxelas à de Lisboa, Mário Centeno respondeu: “A comida em Lisboa é muito melhor mas, de qualquer modo, não vou ficar sem ela”. Face às declarações, na interpretação do canal norte-americano, Centeno deixa em aberto a hipótese de aceitar o cargo de presidente do Eurogrupo, mantendo-se como ministro em funções. Sobre isso, Centeno disse que o Eurogrupo decidirá “quando chegar o momento”. “É uma decisão a ser tomada pelos 19 membros do Eurogrupo”, sublinhou.

Mário Centeno disse também acreditar que a saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos (PDE) dará uma ajuda nas discussões com as três agências de rating que atribuem o nível de lixo à dívida pública portuguesa. “Não sei se é uma surpresa ou não, mas este passo, a saída do PDE, é um muito importante no sentido de melhorar os ratings“, referiu o ministro. Centeno explicou que as agências diziam estar à espera da Comissão, e que a Comissão dizia estar à espera das agências, criando um impasse que, agora, poderá ver um desbloqueio.

O ministro das Finanças falou ainda de como a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos não terá impacto estatístico na economia, pois os quatro mil milhões de euros não foram considerados ajuda de Estado ao abrigo de uma decisão da Comissão Europeia. “Não esperamos que tenha impacto no défice”, disse Centeno. Recorde-se que as estimativas de crescimento económico de 1,5% para este ano não incluem a recapitalização do banco público.

(Notícia atualizada às 16h51 com mais informação)

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Saída do PDE é simbólica. É preciso mais reformas, diz DBRS

Agência canadiana aplaude recomendação de Bruxelas de retirar Portugal do Procedimento por Défices Excessivos. O país dá um forte sinal de consolidação orçamental aos mercados, mas...

Sair do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) permite a Portugal enviar ao mercado um forte sinal de consolidação orçamental, mas são necessárias mais reformas estruturais e mais investimento para que sejam reforçadas as projeções de crescimento económico do país. A DBRS aplaude a recomendação da Comissão Europeia, mas deixa um “mas” quanto ao impacto que essa decisão pode ter no rating da República.

“Em termos simbólicos, a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo seria um importante sinal de uma posição orçamental forte”, disse Fergus McCormick, o economista daquela agência canadiana, ao ECO. “Mas o nosso olhar é sempre no longo prazo. Suspeitamos que para que as perspetivas de crescimento de longo prazo melhorem, é necessário mais investimento e reformas estruturais para aumentar a produtividade”, respondeu ainda depois de questionado sobre a influência que a saída do PDE pode ter no rating do país.

"Suspeitamos que para que as perspetivas de crescimento de longo prazo melhorem, é necessário mais investimento e reformas estruturais para aumentar o crescimento da produtividade.”

Fergus McCormick

Economista da DBRS

Na prática, para a DBRS, Portugal reforça a sua perceção positiva junto dos investidores, numa altura em que os juros da dívida portuguesa estão numa correção acentuada no mercado secundário desde meados de março. A taxa de juro das obrigações a dez anos negoceiam atualmente em torno dos 3,2%, o patamar mais baixo desde outubro do ano passado. E o prémio de risco do país, medido pelo spread face aos juros alemães, está em mínimos de mais de um ano.

“Além do reforço do excedente primário, as projeções de crescimento mais robustas, pressões altistas na inflação e a queda dos juros das obrigações são encorajadores para colocar o rácio da dívida sobre o PIB num sólido caminho descendente”, sublinha McCormick.

Em abril, a agência canadiana, que manteve a notação de Portugal em BBB (low) e o outlook estável, considerou as perspetivas de crescimento do governo como “otimistas”, tendo alertado para os baixos níveis de investimento público e privado, bem como a baixa produtividade do trabalho, que continuam a comprometer o crescimento potencial.

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Bundesbank: Corte de impostos nos EUA pode ter efeitos negativos em países da Zona Euro

  • Lusa
  • 22 Maio 2017

As autoridades monetárias alemãs argumentam que o projeto de alívio fiscal anunciado pelo presidente dos Estados Unidos subiria o poder aquisitivo dos norte-americanos e fortaleceria o dólar.

O planeado drástico corte de impostos nos Estados Unidos poderia ter efeitos negativos nalgumas economias da zona euro, assegura o Bundesbank no relatório mensal de maio hoje divulgado.

As autoridades monetárias alemãs argumentam que o projeto de alívio fiscal anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiria o poder aquisitivo dos norte-americanos, o que teria como consequência aumentar as importações de bens e serviços de outros países para a maior economia do mundo. O plano, adianta o relatório, fortaleceria o dólar face às outras divisas.

“Nalguns países o efeito conjunto poderia inclusivamente ser negativo”, segundo o documento, que não cita países concretos, com os resultados obtidos no NiGEM (um modelo informático que simula projeções macroeconómicas).

O Bundesbank considera que o plano pode ter um efeito positivo a curto e médio prazo para a economia norte-americana, apesar de não dar como seguro, mas assegura que este impulso não teria continuidade no tempo.

Mesmo assim, o relatório defende que a subida da inflação nos Estados Unidos provocaria uma subida das taxas de juro, encarecendo assim o financiamento da dívida pública norte-americana.

Numa década, estima o Bundesbank (banco central da Alemanha), a dívida pública poderia subir em 30 pontos percentuais em relação ao produto Interno Bruto (PIB).

A autoridade bancária alemã reconhece que estes números apenas são uma estimativa, já que a reforma fiscal nos Estados Unidos ainda não está definida.

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Wall Street: Trump fora, dia santo nas bolsas

Trump está em Israel e os investidores têm esperança de assistir a menos polémicas esta semana. Num dia de preços do petróleo em alta, a tranquilidade sobrepõem-se aos problemas nos EUA e Brasil.

As bolsas norte-americanas abriram esta segunda-feira com ganhos entre 0,30% e 0,70%, continuando a recuperar das perdas do início da semana passada com algumas polémicas que afetaram o Presidente Donald Trump. Desde quinta-feira que os índices estão no verde e, nesta sessão, no verde continuam.

O S&P 500 avançava cerca de 0,68% no início da sessão e, nos últimos três dias, os ganhos ultrapassam já um ponto percentual. O industrial Dow Jones subia 0,36% e o tecnológico Nasdaq somava também 0,36% à hora de abertura.

Os preços do petróleo reforçavam ainda os ganhos em Wall Street, com a matéria-prima a valorizar 0,79% em Nova Iorque, para 50,73 dólares por barril, na expectativa da reunião dos países da OPEP agendada para esta semana.

Com Donald Trump em Tel Aviv, Israel, na sua primeira grande viagem oficial depois de tomar posse, os investidores parecem estar tranquilos face ao crescimento global da economia, mesmo face às tensões políticas nos Estados Unidos e no Brasil.

“Com Trump a viajar, a nossa esperança é a de vermos menos notícias ao longo dos próximos dois dias — uma chance para as águas estagnarem”, sumarizou Andrew Sullivan, do Haitong International Securities Group, citado pela Bloomberg.

A par disso, esta semana, os mercados vão estar atentos à divulgação das atas da última reunião da Reserva Federal, na expectativa de antecipar um possível aumento das taxas de juro já no próximo mês.

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Horta Osório é um dos primeiros 200 nomes do cartaz do Web Summit

Português e CEO do Lloyds Banking Group volta a Lisboa como orador do maior evento de tecnologia e empreendedorismo, que decorre de 6 a 9 de novembro.

O CEO do Lloyds António Horta Osório, a comissária europeia para a Concorrência Margrethe Vestager e a CEO da Booking.com Gillian Tans são três nomes dos 200 de peso anunciados esta segunda-feira pelo Web Summit, e que farão parte do cartaz da maior conferência de tecnologia e empreendedorismo do mundo, que se realiza em Lisboa entre 6 e 9 de novembro.

Os primeiros 200 nomes de um total de 1000 para a edição de 2017 foram anunciados esta tarde, na sede da organização na capital portuguesa. Mais uma vez, o evento junta nomes ligados à política, ao desporto e à indústria tecnológica.

“Queremos trazer para a conferência grandes empresas tecnológicas que possam falar sobre o futuro no setor”, disse Eleanor McGrath, responsável de comunicação do Web Summit, na conferência de imprensa, em Lisboa.

“Mais nomes serão anunciados nos próximos meses, sendo que alguns dos grandes CEOs da tecnologia e titãs do mundo empresarial irão estar nos nossos palcos. Lançámos, no ano passado e pela primeira vez, o Forum como um local para discutir o futuro da tecnologia e a forma como está a mudar o mundo. É com entusiasmo que vemos o potencial que o Forum tem este ano de se assumir como o local que une este grupo de figuras proeminentes para discutir os vários desafios que nos afetam diariamente”, explica Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, citado em comunicado.

Entre os nomes estão ainda Brian Krzanich, CEO da Intel, a maior tecnológica a nível mundial, Dara Khosrowshahi, CEO da Expedia, e Jean-Bernard Lévy, Chairman & CEO da EDFA EDF Energy, é o maior fornecedor de energia a nível europeu e tem vindo a realizar esforços relevantes para alterar a mentalidade do setor.

Veja todos os nomes anunciados aqui.

Pela primeira vez, o Web Summit terá 18 palcos e vai usar, além da FIL, a zona da marina do Parque das Nações.

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Nuno Amado acredita em alteração do rating se economia crescer e endividamento cair

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 22 Maio 2017

Saída do PDE é uma boa notícia mas é preciso pensar no futuro, diz o presidente executivo do BCP.

O presidente executivo do BCP entende que as agências de rating poderão alterar a avaliação sobre o país se a economia continuar a crescer e, ao mesmo tempo, o endividamento público encetar uma trajetória clara de redução.

À margem da conferência do Millennium bcp “Crescimento da Economia Portuguesa – Mitos e Realidades”, Nuno Amado afirmou que a saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos atribui “não só a nível de reputação, mas a nível prático, um grau de liberdade e vantagens” que serão “relevantes”. E salientou que isso aconteceu “depois de um esforço enorme” de todos, incluindo dos governos “pós-início da intervenção troika”.

Portanto, “é um dia bom para todos nós”, notou Nuno Amado, deixando porém a mensagem de que é preciso pensar no futuro. Para o presidente da Comissão Executiva do Millennium bcp, o “próximo passo” determinante para o país, e que permitirá gerar uma “rede de segurança adequada para todos”, é trabalhar para continuar “uma melhoria sustentável do produto e uma redução da dívida por forma a que as entidades de rating possam, numa segunda fase, alterar a sua avaliação sobre o país”, frisou.

Nuno Amado não quer antecipar se isso acontecerá já este ano, mas entende que tal depende do desempenho do país. “Se este ano o produto continuar a crescer a um nível mais elevado do que era a perspetiva inicial das entidades internacionais — e a probabilidade é grande que isso aconteça — em simultâneo com o início de uma redução clara do sentido do endividamento da dívida pública, eu creio que ficarão claras as condições para que possa haver essa redução e seria possível fazê-lo este ano”, disse.

“Mas não creio que se houver só uma das condições sem a outra, seja fácil isso acontecer e portanto repito, sem ser uma empresa de rating mas dialogando com elas, entendo que essas duas condições são essenciais e portanto é necessário percebermos que esse caminho é possível mas ainda vai demorar algum tempo, e a dívida tem que começar a descer”, adiantou Nuno Amado. O presidente do BCP apontou então para uma trajetória consistente de descida da dívida, “durante dois, três trimestres”.

“Se a dívida pública diminuir ou começar a diminuir, as condições para uma melhoria do rating, que é essencial, estão feitas”, notou.

Para Nuno Amado, o Governo tem agora de “orientar os instrumentos públicos, que têm que ser muito inferiores aos do passado, para as áreas com maior eficiência para a economia” e não pode “aumentar a despesa pública novamente depois deste esforço” que foi feito.

Questionado sobre o diploma que, de acordo com o secretário de Estado Rocha Andrade, vai permitir aos bancos abater ao IRC as perdas pelo reconhecimento de imparidades, Nuno Amado não se pronunciou, indicando que ainda não conhece o diploma.

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Passos Coelho: “Valeu bem a pena termo-nos esforçado”

O PSD alerta para que não haja um "solavanco histórico" novamente, preocupação partilhada pelo CDS. PS congratula os portugueses pela vitória, mas parceiros à esquerda pedem mais margem para gastos.

O líder da oposição reagiu à notícia de que a Comissão Europeia recomendou a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) com um alerta: é preciso “evitar que esta data volte, no calendário nacional e europeu, a ser mais um marco deste solavanco histórico em que temos vivido e seja, pelo contrário, um marco decisivo para não repetir o passado e fazer diferente”. Isto porque o país já saiu e entrou no procedimento várias vezes, algo que deve ser evitado. Uma preocupação partilhada pelo CDS que alerta: “Esta oportunidade não pode ser desperdiçada”.

À esquerda, o Partido Socialista ficou isolado a classificar a saída de Portugal do PDE como “uma grande vitória para os portugueses”. O Bloco de Esquerda considerou que “sair do PDE é importante para investir na economia e nas pessoas”. Já o PCP recusou-se a classificar de boa esta notícia uma vez que a “lógica de chantagem” da Comissão irá continuar e que continua a existir “um défice da produção, da criação da riqueza e a dependência externa do país”. O PEV afirmou que a saída do PDE “vem confirmar sobretudo que é possível crescer sem castigar as pessoas”.

PSD felicita portugueses, mas chumba estratégia do Governo

Em conferência de imprensa, Pedro Passos Coelho afirmou esta segunda-feira que, apesar de não subscrever a estratégia orçamental do atual Executivo, ficou “satisfeito” por Portugal ter conseguido atingir a meta orçamental e, por isso, sair do Procedimento por Défices Excessivos. “São sobretudo os portugueses quem hoje quero fecilitar“, disse o líder do PSD, referindo que “foram eles ao longo de vários anos quem viveu com as consequências” e “foram eles a quem coube a parte de leão de um esforço imenso”. “Durante esses três anos [2011, pedido de ajuda externa até 2014, saída limpa] os portugueses viveram um tempo de enorme severidade, mas também de enorme superação”, afirmou Passos.

Passos Coelho congratulou-se por ter descido o défice de 11,2% em 2011 para 3% em 2015, referindo que “valeu bem a pena termo-nos esforçado”. Contudo, “se é importante enaltecer o que é positivo”, disse Passos, também “é do mais elementar bom senso, realismo positivo e construtivo” referir que “sair do PDE não resolve tudo e não dispensa o imenso trabalho” que o país tem fundamental. Assim, o líder do PSD pediu ao Governo “menos calculismo eleitoral e mais arrojo e abertura ao reformismo”. “Vale a pena recordar que é sempre hoje que se escolhe o futuro que nos vai bater à porta”, afirmou.

O ex-primeiro-ministro fez uma retrospetiva histórica daquilo que foi o percurso do país, tendo entrado e saído deste procedimento por diversas vezes, algo que não quer que aconteça atualmente. “É indispensável que desta vez seja diferente”, afirmou Passos Coelho, argumentando ser necessário um crescimento sustentado e não fruto da conjuntura, tal como a descida do défice. O alerta é, por isso, para que não se repita o passado. Os próximos passos para o líder da oposição é a melhoria da notação de risco do nosso pais — “objetivo essencial para obter mais recursos” e “para aceder a custos de financiamento mais baixos” — e a luta pelas desigualdades.

PS: “A saída de Portugal do PDE é uma grande vitória para os portugueses”

No Parlamento, em declarações transmitidas pela SIC Notícias, João Galamba classificou esta recomendação da Comissão Europeia como um “resultado da maior importância para o país e para a nossa economia”. Mas é aos cidadãos que o porta-voz do Partido Socialista se dirige: “A saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos é uma grande vitória para os portugueses”. Galamba viu esta notícia como um “voto de confiança” de Bruxelas, referindo que o “mérito é de todos”.

É muito importante que, depois de um ano de muita dificuldade, em que muitos desconfiavam da alternativa política implementada em Portugal“, afirmou o deputado socialista, “através dos resultados Portugal conseguiu demonstrar que esta alternativa era a correta”. Para Galamba este é o “reconhecimento de uma retoma sustentável” e um “sinal muito encorajador para o país e para o Governo”. Contudo, alertou também que “este resultado não é o fim da linha”.

BE: “O que é que o país vai fazer com a margem acrescida que esta saída nos dá?”

A pergunta foi deixada por Mariana Mortágua numa altura em que o Bloco está a negociar com o Governo o próximo Orçamento de Estado. Na Assembleia da República, a deputada bloquista disse ser necessário “proteger quem foi mais castigado por estas regras” da Comissão Europeia, onde se incluir o PDE, de onde Portugal saiu esta segunda-feira. “Sempre que Portugal conseguiu contrariar esses princípios ficou melhor”, considerou Mortágua e, por isso, “sair do PDE é importante para investir na economia e nas pessoas”.

Para a bloquista, a prioridade do país deve ser investir na saúde, educação, serviços públicos e nos trabalhadores pobres. Para Mariana Mortágua é ideia de que “as pessoas fizeram sacrifícios que valeram a pena é errada”. A deputada do BE afirma que “vai demorar muito tempo até reconstruir o que foi destruído” e “fazê-lo no âmbito das regras europeias demorará muito mais tempo”. “Toda a margem tem de ser utilizada para reganhar direitos, dignidade, democracia, capacidade de investimento no SNS, educação, rendimentos”, concluiu.

CDS: Mérito é dos dois governos

João Almeida afirmou que “o mérito é dos dois Governos que politicamente conduziram a situação do país” para que fosse possível sair do PDE. O centrista disse que o partido sente “orgulho de ter participado nesse esforço na altura mais difícil” — ainda que “com custo do ponto de vista de popularidade” –, elogiando o “contributo decisivo das famílias” para esta boa notícia para todo o país. “O PS no essencial manteve a trajetória que já existia”, afirmou.

O PS no essencial manteve a trajetória que já existia.

João Almeida

Deputado do CDS

Contudo, o deputado do CDS alertou que “esta oportunidade não pode ser desperdiçada”, pelo que Portugal deve ter “de uma vez por todas” um crescimento sustentado e uma situação de finanças públicas “diferente da que tivemos até hoje”. João Almeida considerou que o país tem de aproveitar a “melhor conjuntura que existiu até hoje”, incluindo a política monetária do Banco Central Europeu e a diminuição do preço do petróleo. Tudo isto “possibilitará a breve prazo” uma subida de ratings e a revisão das metas do crescimento.

PCP: Lógica de chantagem da Comissão vai prosseguir

João Oliveira disse que a saída do PDE “provavelmente não será motivo suficiente para que a União Europeia deixe de chantagear Portugal”. O líder parlamentar do PCP afirmou que este era “um instrumento de impor a Portugal medidas de destruição da capacidade produtiva”. Por isso, o deputado comunista considerou que a “lógica de chantagem e ameaça” continuará.

Para os comunistas o mais importante é acabar com o “défice da produção, da criação da riqueza e a dependência externa do país”. “É preciso que se dê resposta adequada a isso”, alertou o deputado comunista, além de ser necessário resolver o problema da renegociação da dívida. “Sempre considerámos que aquilo que era prioritário era dar resposta aos problemas do país”, concluiu.

PEV: “É possível crescer sem castigo”

José Luís Ferreira considerou que “esta notícia vem confirmar sobretudo que é possível crescer sem castigar as pessoas”. Agora é necessário que “Portugal continue a resistir a eventuais pressões por parte da Comissão Europeia”, afirmou o deputado ecologista, referindo que o Governo deve implementar “políticas de combate ao desemprego e à precariedade”, mais investimento público, tudo medidas que o PEV vai continuar a “exigir” por considerarem ser “justas”.

Ferro Rodrigues: Saída do défice excessivo é “excelente notícia”

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, definiu esta segunda-feira como uma “excelente notícia” a indicação de que a Comissão Europeia decidiu recomendar o encerramento do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) aplicado a Portugal desde 2009. “Enquanto estivéssemos no Procedimento por Défice Excessivo tínhamos margem de manobra diminuída e um controlo excessivo por parte das instituições europeias em relação à evolução das nossas políticas“, assinalou Ferro Rodrigues, classificando a recomendação de Bruxelas ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) de “excelente notícia”.

O presidente da Assembleia da República falava à Lusa e à Antena 1 em Vila Real, à margem da sessão de abertura do Fórum Parlamentar Luso-Espanhol, que junta deputados dos dois países e aborda a presença de Portugal e Espanha na Europa, antecipando a cimeira ibérica da próxima semana com os chefes de Governo de ambos os países. “É uma bela notícia para coroar esta sessão de abertura”, declarou ainda Eduardo Ferro Rodrigues.

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Número de desempregados registados nos centros de emprego volta a cair de forma histórica

  • Lusa
  • 22 Maio 2017

Abril traz uma queda homóloga de 19,9% no número de desempregados: nunca houve uma maior, nem mesmo igual. O alívio recai ainda nos casais inscritos, com uma redução que dita mais finais felizes.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou 19,9% em abril, face a igual mês de 2016, representando a maior redução em termos homólogos desde que há registo. Os números do desemprego salientam as melhorias para o sexo masculino, os recém-desempregados, os jovens e os casais. O Algarve foi a conseguiu o seu lugar ao sol e superou o resto do país com a maior redução entre as regiões.

A redução homóloga para 450,961 pessoas (correspondente a 112 mil pessoas), que ultrapassou a registada no mês de março (18%), coloca o desemprego registado ao nível de janeiro de 2009, alcançando-se a maior diminuição homóloga do desemprego registado desde que há registo (1989). Segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em relação ao mês anterior, o número de desempregados registados diminuiu 4,4%, o que representa menos 20,5 mil pessoas.

Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2016, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as reduções observadas nos homens (21,6%), os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos (18,7%), os inscritos há menos de um ano (22,9%), os que procuravam novo emprego (19,5%) e os que possuem como habilitação escolar o secundário (19%).

Segundo o IEFP, o desemprego afetava em abril 50.694 jovens, o que representa uma redução homóloga de 28,4% (menos 20,2 mil jovens) e uma redução mensal de 8,3% (menos 4,6 mil jovens). Já o número de desempregados de longa duração foi de 223,7 mil no mês de abril, diminuindo 16,6% em relação ao mês homólogo (menos 44,5 mil pessoas) e 1,9% em termos mensais (menos 4,3 mil pessoas).

A nível regional, comparando com o mês de abril de 2016, o desemprego diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se o Algarve e o Centro com as descidas percentuais mais acentuadas, respetivamente 27,9% e 22,2%. Em relação ao mês anterior, o desemprego diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se o Algarve com a descida percentual mais elevada, 21,6%.

Número de casais desempregados também diminuiu

O número de casais em que ambos os cônjuges estão inscritos nos centros de emprego desceu 17,8% em abril em termos homólogos e 3,6% face a março, para 9.982.

No final de abril, estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente 422.249 desempregados, dos quais 45,2% eram casados ou viviam em situação de união de facto, perfazendo um total de 191.023.

De acordo com a informação disponível na página do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em abril, do total de desempregados casados ou em união de facto, 19.964 (10,5%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no serviço de emprego. Assim, no final de março, o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados era de 9.982, menos 17,8% (o equivalente a 2.160 casais) do que no mês homólogo e menos 3,6% (372 casais) do que no mês anterior.

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Bankinter aposta no crédito ao consumo. Tem 500 milhões

O Bankinter lançou a sua unidade de crédito ao consumo, em Portugal, prevendo disponibilizar 500 milhões de euros em empréstimos com essa finalidade o longo dos próximos cinco anos.

Um total de 500 milhões de euros, é quanto o Bankinter tem em crédito ao consumo para disponibilizar ao longo dos próximos cinco anos. Este valor estará disponível através da Bankinter Consumer Finance, unidade que agora inicia atividade em Portugal, para gerir a atividade de crédito ao consumo — cartões de crédito e crédito pessoal — do banco espanhol junto de clientes nacionais.

Cerca de um ano após a sua entrada no mercado português, num arranque marcado pela forte aposta no crédito à habitação, chega assim a vez de o banco espanhol focar as suas atenções também na concessão de crédito a consumo. “É nosso objetivo trazer para Portugal o dinamismo que o Bankinter Consumer Finance tem apresentado em Espanha e as soluções mais adequadas para os Clientes portugueses”, afirma António Seixas, responsável pelo Bankinter Consumer Finance em Portugal, em comunicado. Entre os objetivos traçados pela unidade de crédito ao consumo do Bankinter está o alagamento, a partir do segundo trimestre deste ano, da disponibilização deste tipo de crédito também a clientes de outros bancos.

"É nosso objetivo trazer para Portugal o dinamismo que o Bankinter Consumer Finance tem apresentado em Espanha e as soluções mais adequadas para os Clientes portugueses.”

António Seixas

Responsável pelo Bankinter Consumer Finance em Portugal

O valor total de concessão prevista pelo Bankinter ao longo dos próximos cinco anos — 500 milhões – representa o equivalente ao total do crédito ao consumo que é disponibilizado, por mês, pelo sistema financeiro português, em termos médios. Esta aposta do Bankinter acontece numa altura que a concessão de crédito ao consumo regista níveis elevados de crescimento em Portugal.

De acordo com dados disponibilizados pelo Banco de Portugal, só nos primeiros três meses deste ano, os portugueses foram buscar aos bancos mais de 1,5 mil milhões de euros de crédito com essa finalidade. Trata-se do valor mais elevado, em termos homólogos, dos últimos quatro anos. De forma simplista, estes números significam que, por minuto, os portugueses pediram 12 mil euros em crédito ao consumo ao longo do primeiro trimestre do ano.

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