Obras públicas regressam aos níveis de 2011

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2018

Os contratos de obras públicas atingiram um máximo de seis anos em 2017. Os concurso aumentaram 68% e os contrato celebrados subiram 38%.

O mercado das obras públicas obteve em 2017 o “melhor registo dos últimos seis anos”, informou esta segunda-feira a AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas na divulgação da última edição do barómetro do setor.

Em 2017, os concursos de obras públicas promovidos cresceram 68% para 2.952 milhões de euros, tendo sido o valor “mais elevado desde os 2.730 milhões registados no ano 2011”. “Ou seja, o atual volume de anúncios de concursos públicos sustenta expectativas positivas para o arranque de 2018”, segundo a associação, que acrescentou que os contratos celebrados, no âmbito de concursos públicos, subiram 38%.

Os contratos celebrados reportados no Observatório das Obras Públicas ascenderam a 1.199 milhões de euros, numa subida de 50% face a 2016. “Esta subida fica muito aquém da verificada ao nível dos concursos promovidos, o que eleva o diferencial entre anúncios de concursos de empreitadas de obras públicas e este volume de contratos celebrados para 1.752 milhões, ao longo de 2017”, lê-se no barómetro.

Por seu lado, os contratos celebrados na modalidade de ajuste direto totalizaram 713 milhões de euros, mais 23% face a 2016. O volume total de contratos celebrados no ano passado foi de 2.041 milhões de euros, numa subida de 38% face a 2016.

“Trata-se do melhor registo dos últimos seis anos, em matéria de contratos de obras públicas, superado apenas em 2011, ano em que se atingiram os 2.627 milhões de euros”, concluiu a associação.

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Broadcom sobe a parada: oferece 82 dólares por ação da Qualcomm

  • Margarida Peixoto
  • 5 Fevereiro 2018

A fabricante de chips Broadcom subiu a sua oferta em 24%, para mais de 121 mil milhões de dólares.

A Broadcom está determinada a iniciar negociações com a Qualcomm para comprar a empresa. Esta segunda-feira, a fabricante de chips subiu a parada para 82 dólares por ação, num aumento de 24% face ao primeiro preço avançado. Segundo a Reuters, a oferta fica agora acima dos 121 mil milhões de dólares.

Em novembro, a Qualcomm rejeitou uma oferta da Broadcom de 70 dólares por ação, o que avaliava a empresa em cerca de 103 mil milhões de dólares. Segundo cita o Wall Street Journal, a empresa disse que esta é a sua “melhor oferta” e a “oferta final” e sublinhou que representa um prémio de 50% face ao valor das ações da Qualcomm a 2 de novembro.

Se as duas empresas se unirem, tornam-se no terceiro maior fabricante de chips do mundo, a seguir à Intel e à Samsung, adianta ainda o jornal.

Apesar da vontade da Broadcom, a Qualcomm tem sublinhado aos seus acionistas que mesmo que o preço seja considerado aceitável, dificilmente a compra será aprovada pelos reguladores de mercado. Desde 2016 que a hipótese de as duas empresas se unirem se coloca, com a Broadcom claramente mais determinada perante a falta de vontade da Qualcomm. Nos últimos anos a Qualcomm tem enfrentado uma série de processos relacionados com regras de concorrência, com a Apple a processar a empresa em vários mercados. A China, a Coreia do Sul, a Tailândia e a União Europeia já multaram a Qualcomm.

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Amazon firma acordo com fisco francês sobre dívidas e multas

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2018

A empresa liderada por Jeff Bezos e o fisco francês chegaram a acordo para resolver uma dívida de 200 milhões de euros acumulada entre 2006 e 2010.

A Amazon anunciou esta segunda-feira que chegou a um acordo com as autoridades fiscais francesas referente a cerca de 200 milhões de euros em impostos em atraso e multas referentes aos anos de 2006 a 2010.

Em 2012, o Ministério da Economia notificou a filial francesa do gigante norte-americano do comércio eletrónico que teria que liquidar impostos em atraso e multas relativas aos anos de 2006 a 2010, segundo um documento citado pela agência AFP.

Contactada pela agência de notícias AFP, a Direção-Geral de Finanças Públicas francesa não quis comentar o acordo a que chegou com a Amazon, dizendo tratar-se de sigilo fiscal. No comunicado enviado pela Amazon, a empresa não quis revelar com exatidão o valor que pagou ao Estado francês.

“Chegámos a um acordo com as autoridades fiscais francesas sobre questões relacionadas com o passado”, referiu em comunicado a Amazon, lembrando que “todas as receitas, encargos, lucros e impostos relacionados com o negócio de retalho são agora contabilizados em França”.

A Amazon recordou também que “investiu [em França] mais de 2.000 milhões de euros desde 2010 e criou mais de 5.000 empregos”.

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BdP aplicou 911 milhões de euros em coimas no último trimestre

O valor resulta de 108 processos de contraordenação decididos pelo regulador. Maioria dos processos resultam de infrações de natureza comportamental: 77.

A atividade sancionatória do banco de Portugal resultou na aplicação de cerca de 900 mil euros em coimas no último trimestre do ano. Montante que resultou de 108 processos de contraordenação decididos pela entidade liderada por Carlos Costa.

No contexto das decisões proferidas foram aplicadas 11 admoestações e aplicadas coimas que totalizaram 911 mil euros, dos quais 336,5 mil euros suspensos na sua execução“, refere o regulador nesta segunda-feira.

Do total de processos decididos, a maioria respeitou a infrações de natureza comportamental: 77 segundo o Banco de Portugal. Houve ainda lugar a 23 processos relacionados com infrações de natureza prudencial, cinco sobre infrações a deveres respeitantes à prevenção de branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, dois sobre atividade financeira ilícita e um sobre infrações às regras em matéria de recirculação de numerário.

Para além dos 108 processos de contraordenação, o regulador da banca instaurou ainda 23 novos processos.

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SMMP alerta para poder político condicionar investigações

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2018

Congresso do Ministério Público no Funchal: Sindicato dos Magistrados Públicos alerta para intenção do poder político condicionar o Ministério Público.

O Sindicato dos Magistrados Públicos alertou para a intenção do poder político condicionar a autonomia do Ministério Público e lembrou que o mandato do Procurador-Geral da República termina por exoneração, e não por caducidade.

Quanto à duração do mandato do PGR e à sua configuração constitucional há que sublinhar que o mesmo não tem a duração de seis anos, pode ter menos em caso de acordo entre ambos os órgãos do poder executivo no sentido da exoneração, mas também pode ter mais de seis anos se não houver acordo. O mandato não termina, pois, por caducidade, mas sim pela exoneração”, referem as conclusões do XI Congresso do Sindicato dos Magistrados Públicos.

No documento, com 37 pontos, o sindicato denuncia que “no que respeita à participação do Ministério Público na execução da política criminal, definida pelos órgãos de soberania, há uma intenção clara do poder político em condicionar a autonomia do Ministério Público na investigação criminal”.

O Sindicato dos Magistrados Públicos conclui ainda que “a garantia da autonomia e independência do Ministério Público confronta-se com diversificados problemas” tais como défice de magistrados, falta gritante de funcionários para dar apoio à execução das decisões dos magistrados e de assessorias especializadas na criminalidade complexa, designadamente económico-financeira.

Adverte também para a “depauperização dos quadros da Polícia Judiciária, com consequências para a investigação criminal e para o apoio a quem tem a responsabilidade de dirigir a investigação, além de problemas de relacionamento e harmonização entre a dependência funcional e orgânica”.

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Estratégia do Governo aumentou resiliência da dívida pública, diz Moody’s

A agência de notação financeira antecipa que "é difícil que se verifique um aumento significativo do custo médio da dívida a curto prazo".

Os reembolsos antecipados que Portugal tem feito ao Fundo Monetário Internacional (FMI) vão favorecer o país no que toca ao custo da dívida. A conclusão é da Moody’s, que reconhece que a gestão que o Governo tem feito aumentou a resiliência da dívida pública portuguesa aos eventos de mercado, mas que continua a alertar para o elevado nível de endividamento do país.

“As políticas ativas de gestão de dívida do Governo melhoraram a resiliência da dívida à evolução do mercado”, pode ler-se numa nota emitida, esta segunda-feira, pela agência de notação financeira, a única que mantém o rating de Portugal num nível de “lixo” e que irá rever a nota atribuída à dívida portuguesa a 20 de abril.

A contribuir para esta melhoria estiveram, sobretudo, os reembolsos antecipados feitos ao FMI ao longo do ano passado. Em 2017, Portugal pagou dez mil milhões de euros do empréstimo concedido pelo fundo. Mais importante, com o último reembolso, feito já em janeiro deste ano, Portugal ficou a dever apenas cerca de 4.500 milhões de euros, um montante que já se situa dentro da quota do país no FMI — aquilo que o país paga para pertencer à instituição — e que permitirá baixar o custo do empréstimo oficial.

Como resultado desta estratégia, aponta ainda a Moody’s, “o custo médio da dívida caiu de um pico de 4,1% em 2011 para um custo estimado de 3% em 2017”. A Moody’s considera, tendo em conta os testes de stress que implementou, que “é difícil que se verifique um aumento significativo do custo médio da dívida a médio prazo“.

Contudo, alerta, “o fardo da dívida continua demasiado elevado relativamente aos pares de Portugal, nos 127% do PIB, e esperamos que os títulos da dívida portuguesa se mantenham mais sensíveis a mudanças no sentimento dos investidores do que a maioria das dívidas soberanas dos países periféricos da Europa”.

Dívida pública ficou 242,6 mil milhões em 2017

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SRS e Lexdebata entregam prémio Pessoa Jorge

Numa iniciativa conjunta, a SRS e a LexDebata, lançam o Prémio Fernando Pessoa Jorge para estudantes de Direito de universidades portuguesas e universidades dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

A SRS recebe a cerimónia de atribuição do Prémio Pessoa Jorge, que decorre no próximo dia 7 de Fevereiro, pelas 11.30, na sede do escritório, em Lisboa.

“Este prémio foi criado em homenagem ao Professor Doutor Fernando Pessoa Jorge, grande figura do Direito no nosso País e visa promover a investigação nesta área do saber e o investimento na promoção de novos talentos na área do Direito. Esta aposta na formação de jovens tem sido a base da nossa sociedade, desde sempre”, realça Pedro Rebelo de Sousa, sócio sénior da SRS Advogados.

O prémio destina-se a galardoar anualmente o melhor trabalho de investigação, em português e inglês, apresentado com uma análise crítica inédita (de doutrina, jurisprudência ou legislação), em todas as áreas do Direito e terá um valor de três mil euros, ao qual acresce a eventual publicação do trabalho e de um estágio na sociedade. O júri é constituído por especialistas nas diversas áreas do Direito e esta será a primeira atribuição.

O júri é presidido pelo Professor Manuel Porto (Universidade de Coimbra), e composto pelos professores Carlos Santos Ferreira, Joana Farrajota (Universidade Nova de Lisboa), Manuel Almeida Ribeiro (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa), Paula Rosado Pereira (Universidade de Lisboa) e Rita Lynce de Faria (Catolica Research Centre for the Future of Law).

Foram recebidas 19 candidaturas de variadas universidades de Direito do país e também de países como o Brasil e Moçambique.

 

 

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Valadas Coriel & Associados é patrocinadora da ‘Dealmakers’

A Valadas Coriel & Associados é patrocinadora da Conferência 'Dealmakers' - IR Global, que terá lugar em Lisboa, entre 8 e 10 de Fevereiro.

A Valadas Coriel & Associados é patrocinadora da Conferência ‘Dealmakers’ – IR Global, que terá lugar em Lisboa, entre 8 e 10 de Fevereiro.

O IR Global é uma rede profissional que agrega 900 profissionais de várias áreas legais, em mais de 155 jurisdições. A VCA é um dos membros mais activos nesta rede internacional; o seu sócio, João Valadas Coriel, faz parte dos Comités de “Private Clients” e de “Real Estate”.

A Conferência, realizada no Hotel Tivoli, vai trazer a Lisboa quase 150 participantes, de mais de 30 países. As apresentações e sessões de “networking”, juntamente com os momentos sociais que caracterizam os eventos do IR Global são uma oportunidade para a Valadas Coriel uma vez mais conhecer profissionais jurídicos que trabalham em questões transnacionais, estabelecendo contactos e fomentando o seu crescimento internacional.

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Isabel dos Santos: “No mundo de amanhã, os carros não vão ter volante”

A empresária em Angola, que está presente na cerimónia de inauguração da unidade de mobilidade elétrica da Efacec, enalteceu a qualidade os engenheiros portugueses.

Isabel dos Santos, acionista maioritária da Efacec, afirmou esta segunda-feira que “Portugal é um país de inovação”, o que atribui aos talentos que o país tem na área da engenharia.

As declarações da empresária foram proferidas durante a inauguração da unidade de mobilidade elétrica que decorre na manhã desta segunda-feira, na Maia.

Três anos depois de ter entrado no capital da empresa, Isabel dos Santos afirma que “a mobilidade elétrica é o futuro”. Na inauguração da unidade de mobilidade elétrica da Efacec, Isabel dos Santos recordou que foi já sobre a sua alçada, que a Efacec regressou aos lucros, o que aconteceu no exercício de 2016 e não deixou de afirmar que a empresa está à frente do seu tempo.

Isabel dos Santos fez questão de agradecer à equipa de engenheiros e de colaboradores, mantendo sempre o foco e anunciou que até 2025, a nova fábrica irá empregar cerca de 400 trabalhadores. “Queremos ser um empregador de referência em Portugal, cativando os melhores e acolhendo também maiores talentos mundiais. Até ao final deste ano, iremos passar de 112 trabalhadores para os 190 e até ao final de 2025 iremos empregar 400 colaboradores”.

Sobre o futuro, Isabel dos Santos acredita que este “é apenas o início da mobilidade elétrica e do veículo elétrico”. A empresária disse ainda acreditar que, “no mundo de amanhã, os carros não terão volantes, nem depósitos de combustíveis”. “O futuro começa aqui hoje”, destaca a empresária.

Também presente na cerimónia de inauguração, o ministro da Economia começou por agradecer o investimento realizado pela empresária angolana em Portugal, numa altura em que nem todos os investidores internacionais o faziam. Acreditando que a Efacec é um bom exemplo do que se faz na indústria portuguesa, Caldeira Cabral enaltece o investimento na área da mobilidade elétrica, “é uma área forte de crescimento mundial, para o qual uma solução portuguesa está a ganhar espaço”.

O ministro disse ainda que são investimentos destes que irão criar postos de trabalho altamente especializados.

A Efacec assume-se como um dos principais fabricantes mundiais de infraestruturas de carregamento de veículos elétricos com presença em mais de 40 países, repartidos por cinco continentes. Esta tarde, a empresa promove uma conferência sobre o tema, Plug in Talks sobre “O futuro da mobilidade elétrica”, que será encerrada por Mário Leite Silva. A mobilidade elétrica pesa já 6% do volume de negócios da Efacec, cerca de 26 milhões de euros, e tem a ambição de atingir os 15% num futuro próximo.

A conferência terá como oradores Helena Braga, investigadora da nova geração de baterias sólidas, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos; Pedro Silva, diretor-geral da mobilidade elétrica da Efacec; Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto; e Ricardo Oliveira, fundador do WorldShopper e autor do estudo “2025 Automative 360º Vision”.

(Notícia atualizada)

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MC&A presta assessoria ao grupo japonês Mitsui

  • ADVOCATUS
  • 5 Fevereiro 2018

A sociedade de advogados MC&A prestou assessoria jurídica ao grupo japonês Mitsui no âmbito da operação de aquisição da participação de 15% da construtora de autocarros CaetanoBus.

A sociedade de advogados portuguesa MC&A prestou assessoria jurídica ao grupo japonês Mitsui, no âmbito da operação de aquisição da participação de 15% da construtora de autocarros CaetanoBus, que é agora detida por uma das principais empresas mundiais de comércio e investimento em conjunto com o grupo Salvador Caetano. Em causa está a expansão para novos mercados e o reforço da aposta na mobilidade elétrica.

O sócio fundador da MC&A, Vítor Marques da Cruz, e os advogados Ricardo Nery, Luís Leão Neves e Marco Correia Gadanha acompanharam o processo, dando apoio nas várias fases desenvolvidas no Reino Unido, na Alemanha e em Portugal.

Através desta nova operação, com a participação estratégica da Mitsui, a CaetanoBus terá a possibilidade de se promover e expandir a sua presença a nível mundial, com especial enfoque no mercado europeu e na Ásia.

A empresa portuguesa de construção de autocarros tem apostado no desenvolvimento da mobilidade elétrica com a sua linha de autocarros elétricos City Gold, comercializados por toda a Europa, e através da Cobus no segmento de autocarros de aeroporto, onde é líder mundial e para o qual começou, em 2015, a produzir unidades 100% elétricas.

"O resultado desta operação vai trazer grandes benefícios para a nossa economia: estamos a falar de uma parceria estratégica que trará mais investimento para uma nova unidade de produção, como já foi anunciado pela empresa, e potenciará a entrada da CaetanoBus noutros mercados, com todas as vantagens que daí advirão no que respeita às exportações e à criação de emprego.”

Vítor Marques da Cruz

Sócio fundador da MC&A Advogados

“Foi um processo bastante desafiante, mas que de forma geral decorreu com grande naturalidade”, conta Vítor Marques da Cruz, que explica que o processo, desenvolvido em várias etapas, foi acompanhado “com um envolvimento profundo em todas as questões”.

O advogado considera ainda que o resultado desta operação vai trazer benefícios para a economia nacional: “estamos a falar de uma parceria estratégica que trará mais investimento para uma nova unidade de produção, como já foi anunciado pela empresa, e potenciará a entrada da CaetanoBus noutros mercados, com todas as vantagens que daí advirão no que respeita às exportações e à criação de emprego“.

No âmbito da estratégia de desenvolvimento para a mobilidade elétrica e expansão para novos
mercados, a CaetanoBus iniciou recentemente um processo de recrutamento para contratar novos colaboradores para a sua unidade de produção de Vila Nova de Gaia. O novo projeto fabril da CaetanoBus irá criar 80 novos postos de trabalho, afetos sobretudo às áreas de engenharia de produção.

Tendo registado um volume de negócios na ordem dos 55 milhões de euros no ano de 2016, a CaetanoBus apresenta-se como o maior fabricante de carroçarias e autocarros em Portugal, exportando cerca de 90% da produção.

 

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Atividade económica da zona euro em máximos de quase 12 anos

A atividade económica nos países da moeda única continua a mostrar sinais saudáveis. Um dos frutos desse crescimento económico é a criação de emprego que não era tão forte desde 2000.

O arranque de 2018 foi positivo para a zona euro. Após 2017 ter confirmado a recuperação económica dos 19 países que partilham o euro, o novo ano parece dar continuidade às boas notícias. O índice de compras de gestores da IHS Markit, divulgado esta segunda-feira, atingiu um máximo de quase 12 anos, acompanhado por uma criação de postos de trabalho sem comparação desde o final de 2000.

O índice PMI — que mede a atividade económica da indústria e dos serviços — aumentou de 58,1 pontos em dezembro de 2017 para 58,8 pontos em janeiro de 2018, a maior pontuação desde junho de 2006. Há 55 meses consecutivos que este índice relativo à zona euro continua a registar subidas. Se este nível se mantiver em fevereiro e março, o PMI indicará que no primeiro trimestre o PIB vai registar uma variação homóloga de aproximadamente 1%”, estima o economista-chefe do IHS Markit, Chris Williamson.

“A economia da zona euro continuou o seu recente avanço no início de 2018”, explica a empresa de serviços de informação financeira IHS Markit, assinalando que a criação de “novos negócios” tem sido sólida. O desempenho do crescimento da produção industrial superou a dos serviços, tendo atingido máximos de agosto de 2007.

Fonte: IHS Markit.

Chris Williamson prevê que as variações do PIB tanto no quatro trimestre de 2017 como no primeiro trimestre de 2018 sejam revistas em alta. “A recuperação forte [da zona euro] é ampla, o que aumenta o potencial da sustentabilidade do crescimento económico à medida que a procura sobe em toda a área da moeda única, alimentando uma maior criação de emprego”, afirma o economista-chefe.

França, Alemanha, Itália, Irlanda e Espanha são os países onde a atividade económica está a acelerar mais neste início de ano. O índice alemão, por exemplo, está em máximos de quase sete anos e o índice italiano em máximos de mais de 11 anos. “As perspetivas [futuras] para a economia da zona euro mantêm-se promissoras, com a confiança dos empresários a melhorar para um máximo de oito meses”, refere também a IHS Markit.

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Ronaldo no Super Bowl. “I’ve never seen anything like it”

  • ECO
  • 5 Fevereiro 2018

Num anúncio de 30 segundos, Ronaldo pontua para a sua equipa com um movimento de cabeça, como num jogo de futebol... europeu.

Cristiano Ronaldo entrou em campo para um jogo de futebol americano. Tal como o ECO avançou, o internacional português protagonizou o anúncio que a Altice lançou no intervalo do milionário Super Bowl, que decorreu este domingo.

Num anúncio de 30 segundos, Ronaldo pontua para a sua equipa com um movimento de cabeça, como num jogo de futebol… europeu. Ao longo do vídeo, o narrador canta “nunca vi algo assim”. No fim, aparece a frase: “porque nunca houve algo assim”.

No ano passado, o jogo do Super Bowl teve uma audiência de 111,3 milhões de espetadores. Como termo de comparação, veja-se que uma cerimónia dos Óscares tem, em média, um público que ronda os 35 milhões.

Cristiano Ronaldo tornou-se embaixador das marcas da Altice em todos os países onde o grupo está presente em novembro de 2015. “Esta parceria com o Cristiano Ronaldo — CR7 — é o testemunho de uma nova etapa para a Altice. A nossa ambição para o sucesso do nosso projeto industrial é ilustrada ao associar o nosso grupo um dos maiores desportistas do mundo”, dizia, na altura, Michel Combes, ex-CEO da Altice, sobre a parceria com o internacional português.

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