Sindicato dos bancários preocupado com “redução do negócio” da CGD

  • Lusa
  • 11 Junho 2018

“A Caixa, com muito menos agências e menos trabalhadores, necessariamente vai ter menos negócio”, afirmou Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), Rui Riso, manifestou preocupação com a “redução do negócio” da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em consequência do plano de encerramento de balcões do banco público.

A CGD anunciou em comunicado que vai fechar cerca de 70 agências este ano, a maioria já este mês e sobretudo nas áreas urbanas de Lisboa e Porto.

Em declarações à Lusa, o presidente do SBSI, Rui Riso, sublinhou que, embora o plano de encerramento de agências da CGD esteja “traçado há muito tempo”, ainda está por se saber “o que é que se pretende da Caixa”.

“A Caixa, com muito menos agências e menos trabalhadores, necessariamente vai ter menos negócio”, afirmou Rui Riso, que também é dirigente da Febase (estrutura que agrupa os sindicatos de bancários ligados à UGT) e deputado pelo PS.

Segundo acrescentou, a própria Caixa assume que há uma redução do negócio quando afirma que tem mantido 95% dos clientes, mas “não diz qual é a fatia de negócio dos outros 5%”.

“Tudo isto provoca algumas incomodidades entre os clientes, o que é lamentável, porque com certeza fará a Caixa perder negócio e perder importância e relevância no mercado”, defendeu o presidente do SBSI.

"A Caixa, com muito menos agências e menos trabalhadores, necessariamente vai ter menos negócio.”

Rui Riso

Presidente do SBSI

“Os compromissos que são assumidos são para cumprir, mas temos aqui estes constrangimentos que se podem refletir de forma clara na atividade da Caixa”, disse ainda.

Rui Riso disse estar também preocupado com o facto de a reestruturação ser feita “sempre à custa dos mesmos, dos trabalhadores e, neste caso, dos clientes”, mas garantiu que até agora não tem havido queixas sobre o plano de redução de trabalhadores.

“Há um plano de redução de trabalhadores que está a decorrer com algum equilíbrio, sem haver fortes pressões sobre os trabalhadores”, afirmou, adiantando que o sindicato não tem registos de pessoas que tenham apresentado queixa “por atitudes menos corretas por parte da Caixa”.

Porém, alertou que, normalmente “a conflitualidade surge na parte final” do processo, garantindo que o sindicato estará pronto a intervir para defender os trabalhadores caso isso aconteça.

A CGD tinha 587 agências em Portugal no fim de 2017 e quer chegar ao final deste ano com cerca de 517.

A redução da operação da CGD, incluindo com fecho de 180 balcões em Portugal até 2020, foi acordada entre o Estado português e a Comissão Europeia como contrapartida pela recapitalização do banco público feita em 2017.

Em 2017, tinha fechado 67 balcões, encerramentos que provocaram muita polémica e protestos, sendo o mais conhecido o caso de Almeida.

Assim, com o encerramento destes 70 balcões, a CGD terá ainda de fechar mais 43 balcões nos próximos dois anos.

Segundo informações recolhidas pela Lusa nas últimas semanas, entre as agências da CGD que irão fechar estão Darque (Viana do Castelo), Grijó e Arcozelo (Gaia), Pedras Salgadas (Vila Pouca de Aguiar), Prior Velho (Loures), Alhandra (Vila Franca de Xira), Abraveses e Rua Formosa (Viseu), Louriçal (Pombal) e Avanca (Estarreja).

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Empresas mais criativas? Está aberta a Buzziness

  • ECO
  • 11 Junho 2018

O publicitário João Gomes de Almeida lançou uma consultora de criatividade, com escritórios no Parque das Nações

Chegou a nova consultora de criatividade do publicitário João Gomes de Almeida. Vai atuar em inúmeras áreas, nomeadamente publicidade, branding, transformação digital, customer experience e consultoria estratégica de marketing.

O nome “é a junção das palavras Buzz e Business, ou seja junta o burburinho das novas tendências com o trabalho e os negócios”. A consultora Buzziness ambiciona ser o meio-termo entre as agências de publicidade, e as consultoras digitais.

A ideia terá surgido porque “o mercado da publicidade está a mudar a um ritmo absolutamente alucinante e é necessário percebemos que tipo de empresas no futuro irão fornecer às marcas os serviços de marketing e criatividade publicitária”, explica o fundador, João Gomes de Almeida, em comunicado enviado às redações.

"É uma oferta absolutamente diferenciada: não somos uma agência de publicidade porque queremos estar mais próximos do pensamento estratégico dos negócios dos nossos clientes, mas também não somos uma consultora digital, porque acreditamos que a criatividade tem muito valor”

João Gomes de Almeida

O projeto iniciou-se há cerca de um mês, tem os escritórios no Parque das Nações, em Lisboa, e está a trabalhar em projectos com “quatro grandes marcas nacionais e uma grande marca internacional”, ainda por anunciar.

O capital de investimento inicial da Buzziness é 100% nacional e João Gomes de Almeida acumulará as funções de CEO e Chief Creative Officer do projeto. Para além disto, é ainda Coordenador da Academia de Criatividade da escola Flag, Non-Executive Chairman do Lisbon Awards Group e cronista dos jornais ECO e i.

 

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Fatura da crise em Alvalade já vai em 115 milhões de euros só com passes de jogadores

Sporting já perdeu cinco jogadores na sequência da crise que afeta o clube há um mês. Fatura vai em 115 milhões de euros só com passes dos jogadores.

Primeiro foi Rui Patrício, seguido de Podence. Agora foram quatro de uma assentada: Gelson Martins, William Carvalho, Bruno Fernandes e Bas Dost a apresentarem rescisão por justa causa. E, feitas as contas, a crise em torno de Bruno de Carvalho já passa uma fatura de 114,5 milhões de euros ao Sporting. Danos não deverão ficar por aqui.

À medida que se vai esgotando o prazo legal para a apresentação das rescisões de forma unilateral (termina esta quinta-feira), na sequência do ataque a Alcochete, mais jogadores deverão rescindir com o Sporting com justa causa. E maior será a fatura da crise diretiva em Alvalade.

De acordo com o site especializado Transfermarkt, os cinco jogadores que já rescindiram com o Sporting têm um valor de mercado de 95,5 milhões de euros. Gelson Martins é o mais valioso: 30 milhões de euros. Seguem-se William Carvalho e Bruno Fernandes, com os passes avaliados em 25 milhões e 20 milhões de euros, respetivamente, seguidos de Bas Dost, avaliado em 19 milhões. Rui Patrício, que foi o primeiro a abandonar o clube, está cotado em 16 milhões, enquanto Podence tem um valor de mercado de 4,5 milhões de euros.

Combinados, os passes dos seis atletas equivalem a mais de metade do valor do plantel leonino, que se encontra avaliado pelo Transfermarkt em 202,5 milhões de euros.

Se querem chantagear com rescisões, rescindam já, pois nunca vos será dada razão e eu não cederei a chantagens. Se é para fazer, façam já, e, em termos legais, cá estaremos para defender a verdade e o Sporting.

Bruno de Carvalho

Presidente do Sporting

Segundo a imprensa desportiva, os argentinos Marcos Acuña e Rodrigo Battaglia poderão ser os próximos jogadores a rescindirem contrato, invocando justa causa. Os passes dos dois atletas estão avaliados em 14 milhões e 6,5 milhões, respetivamente.

Com estas rescisões, complica-se o cenário para os lados de Alvalade. O Sporting tem em cima da mesa um empréstimo obrigacionista no valor de 15 milhões de euros, mas a operação continua congelada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) à espera que o clima de instabilidade e indefinição termine.

No Facebook, Bruno de Carvalho revelou no fim de semana que está “farto de chantagens de alguns advogados e agentes”, preanunciando mais rescisões de atletas. “Se querem chantagear com rescisões, rescindam já, pois nunca vos será dada razão e eu não cederei a chantagens. Se é para fazer, façam já, e, em termos legais, cá estaremos para defender a verdade e o Sporting”, disse na rede social.

Sobre as rescisões já apresentadas (de Rui Patrício e de Daniel Podence), “representam um crime gravíssimo de difamação e calúnia que não vai ser deixada em claro, pelo que, para além das questões desportivas e de indemnização ao Clube, ainda estarão a braços um processo-crime pelas acusações inacreditáveis que fizeram e que terão de provar em sede de processo cível”.

(Notícia atualizada às 21h41 com o valor de Bas Dost)

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Dieselgate: Mercedes faz recall de 774 mil carros na Europa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 11 Junho 2018

A fabricante de automóveis alemã chamar às oficinas os veículos Vito e Classe C, mas estima-se que os dispositivos de manipulação de emissões estejam em mais modelos.

O Governo alemão ordenou a chamada às oficinas de 774 mil veículos a diesel da Mercedes devido às irregularidades encontradas nas emissões de gases poluentes. A decisão vem depois de uma segunda reunião entre a marca e o Governo, que quer estabelecer um padrão de atuação após o escândalo da Volkswagen.

A fabricante de automóveis alemã irá modificar os softwares dos modelos Vito e Classe C, mas estima-se que os dispositivos de manipulação de emissões estejam em muitos mais veículos. Em causa estarão ainda os motores que equipam os veículos 1.6 da Mercedes das Classes A e B.

Depois da reunião, o ministro dos Transportes alemão, Andreas Scheuer, sublinhou como obrigatório este “recall formal imediato devidos à utilização de dispositivos proibidos”.

Na semana passada, os meios de comunicação social já avançavam o número de veículos afetados, existindo ainda uma dúvida. Como existem vários motores a equipar os carros da Mercedes que são produzidos pela Renault, não é sabido se a responsabilidade é imputável à marca alemã ou à francesa.

Ainda assim, o Governo alemão vai continuar a pressionar a marca para que esta divulgue a lista completa de veículos que precisam de voltar às oficinas. A marca já negou qualquer prática errada, tal como a Volkswagen tinha feito nos primeiros alertas.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

A CGD vai compensar os clientes dos 70 balcões que irão fechar este mês. Mais três jogadores rescindiram contrato com o Sporting. Os serviços mínimos assegurados pela CP, para a greve de amanhã, levam os trabalhadores a marcar nova paralisação e mais duas notícias que marcaram a tarde deste primeiro dia da semana.

A Caixa Geral de Depósitos vai fechar 70 balcões até ao fim do mês de junho. Para compensar os clientes afetados, o banco liderado por Paulo Macedo vai oferecer, durante o período de um ano, um cartão de débito. Do total de balcões que irão encerrar, apenas são conhecidos dez.

O Sporting perdeu mais três jogadores esta tarde. William Carvalho, Gelson e Bruno Fernandes também apresentaram os pedidos de rescisão por justa causa, depois dos ataques na academia do clube, há cerca de um mês. Juntam-se assim a Patrício e Podence, aumentando para cinco o número de jogadores a querer abandonar o Sporting de forma unilateral.

Os trabalhadores da CP apresentaram um pré-aviso para a greve de 23 e 24 de junho, depois de terem sido declarados os serviços mínimos para a paralisação desta semana. O Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante (SFRCI) lamentou as definições dos serviços mínimos da greve desta terça e quarta-feira da CP e da Medway.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) colocou 12 apartamentos disponíveis para arrendamento jovem. Os dois prédios situados nas freguesias da Misericórdia e Santa Maria Maior, deverão ter rendas entre os 400 e os 966 euros. O processo funciona através de candidaturas, que arrancam dia 18 de junho. Até lá, os interessados podem marcar uma visita aos imóveis durante esta semana.

Os Santos Populares de Lisboa já arrancaram, e à semelhança dos outros anos a sardinha vende-se a 1,50€. Embora este preço não tenha aumentado, os comerciantes queixam-se que o número de pessoas nos arraiais diminuiu.

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António Ramalho alerta que plano de reestruturação ainda vai “custar tempo e dinheiro”

  • Rita Atalaia
  • 11 Junho 2018

O presidente do Novo Banco está satisfeito com o regresso do banco aos lucros. Mas admite que o trabalho não acabou, reconhecendo que o plano de reestruturação ainda vai "custar tempo e dinheiro".

O presidente do Novo Banco está satisfeito com o regresso do banco aos lucros. Mas admite que o trabalho não acabou. António Ramalho reconhece que o plano de reestruturação vai “custar tempo e dinheiro”, sublinhando que tem o foco virado para uma “recuperação sustentável” e não para “lucros imediatos”.

“Apesar do resultado positivo, o banco continuará a dar total prioridade ao seu plano de reestruturação”, afirma António Ramalho, depois de o Novo Banco ter regressado aos lucros nos primeiros três meses do ano. Registou um resultado positivo de 60,9 milhões de euros, em comparação com o prejuízo de 130,9 milhões no período homólogo.

“Este plano vai-nos custar tempo e dinheiro”, alerta o presidente do Novo Banco, uma vez que “queremos reduzir a nossa carteira de NPLs (crédito vencido), reduzir o custo do nosso passivo de mercado e reduzir os nossos ativos não estratégicos”. Entre março de 2017 e março de 2018, o crédito malparado caiu de 11.180 milhões de euros para 9.301 milhões de euros. Ou seja, uma queda de 16,8% entre os dois períodos.

Segundo o gestor, estes objetivos de longo prazo “ainda vão afetar a nossa rentabilidade por mais algum tempo”. É, por isso, necessário que os resultados sejam sustentáveis antes de se considerar que o Novo Banco conseguiu regressar à rentabilidade. “No Novo Banco, estamos focados na recuperação sustentável e não nos lucros imediatos”, afirma Ramalho.

“Francamente positivo é a contínua redução de custos e sinais de estabilização da margem bancária ainda com sinais de alguma redução da margem financeira e com aumento da receita de serviços”, remata o presidente da instituição financeira que foi vendida aos norte-americanos do Lone Star em outubro.

(Notícia atualizada às 18h46 com mais declarações)

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Costa lança programa MIT Portugal até 2030, virado para a inteligência artificial

  • Lusa
  • 11 Junho 2018

Inteligência artificial é a principal componente na próxima década do "programa 20/30", lançado esta segunda-feira por António Costa.

O primeiro-ministro lançou esta segunda-feira, no Massachusetts Institute os Technology (MIT), o “programa 20/30” de cooperação desta instituição norte-americana com universidades portuguesas, que terá como principal componente na próxima década a área da inteligência artificial.

António Costa visitou a prestigiada instituição universitária do estado do Massachusetts na companhia do ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, no primeiro ponto do seu segundo dia de presença nos Estados Unidos.

De acordo com os responsáveis do programa de cooperação Portugal/MIT Dewa Newman e Bruce Tidor, a segunda fase do programa 20/30 de cooperação, depois de uma vocacionada para doutoramentos, será agora virada para as áreas da investigação, designadamente datascience e machinelearning – dois setores de ponta no domínio da automação.

“O futuro chega mais cedo do que o previsto. Só os que se prepararem para o futuro podem beneficiar”, declarou o primeiro-ministro no final da sua visita ao MIT, perante uma plateia de cerca de duas centenas de estudantes.

Antes, o ministro da Ciência e do Ensino Superior referiu que o programa até 2030 envolverá cerca de 120 milhões de euros (60 milhões no MIT e outros 60 milhões em Portugal) e procurou deixar uma garantia sobre a linha política do Governo português. “Queremos virar a nossa cooperação para o futuro, para a criação de novos trabalhos, trabalhos que neste momento ainda desconhecemos que possam existir”, declarou o ministro da Ciência e do Ensino Superior.

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Novo Banco arranca o ano com lucros de 61 milhões de euros

  • Rita Atalaia
  • 11 Junho 2018

O banco liderado por António Ramalho entrou no verde no início do ano. Registou lucros de 60,9 milhões de euros nos primeiros três meses, face a prejuízos de 130,9 milhões no período homólogo.

O Novo Banco passou de prejuízos a lucros nos primeiros três meses do ano. Registou um resultado positivo de 60,9 milhões de euros, em comparação com um prejuízo de 130,9 milhões de euros no período homólogo. Uma recuperação que, segundo a instituição financeira liderada por António Ramalho, se deve sobretudo à venda do ramo segurador.

“Este resultado inclui um efeito positivo das atividades em descontinuação resultante, nomeadamente, da classificação da GNB Vida como atividade em descontinuação (+51,2 milhões de euros) que é compensado com uma variação negativa em reservas de igual valor”, refere o banco num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

O processo de venda do ramo segurador está na reta final. Nesta corrida, a Global Bankers foi a única instituição que passou à fase final de negociações direta para comprar o GNB Vida, colocado à venda no ano passado.

Mesmo sem esta venda, o resultado teria sido positivo. “Sem este último efeito, o Grupo Novo Banco teria apresentado um resultado positivo de 9,7 milhões de euros no trimestre”, refere a instituição liderada por António Ramalho.

De acordo com o banco, o resultado operacional totalizou 130,2 milhões de euros no primeiro trimestre, “mais do dobro do valor registado no período homólogo do ano anterior, essencialmente devido aos resultados de mercado e outros resultados de exploração”. Já o produto bancário foi de 252,2 milhões de euros.

Contudo, neste período, o grupo reduziu a sua carteira de crédito em cerca de 2,2 mil milhões de euros face aos primeiros três meses do ano passado, “com especial incidência no crédito não produtivo/non performing loans (-1,9 mil milhões de euros)”. Isto ao mesmo tempo que o depósitos dos clientes aumentaram 3,4 mil milhões de euros, dos quais 1,8 mil milhões resultam da operação LME. “Face a dezembro de 2017 os depósitos reduziram-se 1,1 mil milhões de euros.”

(Notícia atualizada às 18h27 com mais informação)

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José Pedro Aguiar-Branco é orador na Conferência Enduring Alliances na Georgetown University

Aguiar-Branco participa como orador convidado na Conferência Enduring Alliances, promovida pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, a 22 de Junho, na Georgetown University.

José Pedro Aguiar-Branco participa como orador convidado na Conferência Enduring Alliances, promovida pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, que se realiza no dia 22 de Junho, na Georgetown University, em Washington D.C..

O sócio fundador da JPAB-José Pedro Aguiar-Branco irá intervir na Sessão II, com o tema “Aliança Duradoura: Portugal e Estados Unidos”.

“Para além do interesse científico, esta iniciativa tem como objetivo promover a visibilidade de Portugal nos Estados Unidos”, segundo comunicado do escritório.

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DBRS prepara subida do rating à espera de redução de malparado do BCP

  • Rita Atalaia
  • 11 Junho 2018

A agência canadiana melhorou a perspetiva do rating do BCP para "positivo". Ou seja, pode subir a notação em breve. Mas, para isso, banco tem de reduzir ainda mais o crédito malparado.

A DBRS está preparado para subir o rating do BCP, podendo tirá-lo de “lixo”. A agência canadiana melhorou a perspetiva do banco ainda liderado por Nuno Amado (falta a aprovação do Banco Central Europeu para Maya assumir o cargo) para “positivo”, na expectativa de que a instituição financeira continue a reduzir o peso do crédito malparado e o risco no seu balanço. Isto vai permitir, diz a agência, “gerar mais capital de forma orgânica”.

“A tendência positiva reflete a expectativa da DBRS de que, graças às boas condições económicas em Portugal, forte posição de franchise e melhoria da gestão de risco, o BCP vai continuar a reduzir os NPL [malparado] e o custo do risco. Este último vai traduzir-se numa maior capacidade para gerar capital organicamente”, refere a DBRS numa nota de investimento.

Para a DBRS, o BCP tem feito progressos significativos a nível da melhoria do perfil de risco e redução dos empréstimos em incumprimento nos últimos 15 meses. “A redução de NPL acelerou em 2017 e esta tendência continuou no primeiro trimestre de 2018, graças à gestão ativa do portefólio, mas também beneficiando da melhoria da economia portuguesa.”

"A tendência positiva reflete a expectativa da DBRS de que, graças às boas condições económicas em Portugal, forte posição de franchise e melhoria da gestão de risco, o BCP vai continuar a reduzir os NPL [malparado] e o custo do risco. Este último vai traduzir-se numa maior capacidade para gerar capital organicamente.”

DBRS

Apesar de reconhecer os progressos feitos a nível da “limpeza” do balanço, a agência considera que este trabalho tem de continuar. E, por isso, manteve o rating em BB high (um nível abaixo do patamar de investimento), podendo subi-lo a qualquer momento a partir do momento que passa a perspetiva para “positivo“. “O rating continua a refletir o nível elevado de NPL e o rácio de NPL não provisionado, que é mais elevado em comparação com a maioria dos bancos europeus”, refere a DBRS, alertando ainda para as “almofadas de capital modestas” relativamente aos requisitos mínimos.

“O rating pode ser melhorado caso o banco continue a reduzir os NPL a um ritmo significativo e a melhorar a rentabilidade em Portugal, através de um crescimento das receitas e redução do custo de risco”, afirma a agência de notação. “O rating ficará sob pressão caso haja uma deterioração significativa da qualidade dos ativos e do capital. E a tendência pode regressar a ‘estável’ caso o banco não seja capaz de cumprir os planos de redução de NPL”, remata.

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8º Congresso dos Advogados portugueses começa na quinta-feira

O 8ª Congresso dos Advogados Portugueses vai decorrer nos próximos dias 14, 15 e 16 de Junho, no Hotel Montebelo, em Viseu, subordinado ao tema “Uma Advocacia Forte numa Sociedade Mais Justa”.

Durante três dias a cidade de Viseu vai acolher cerca de 600 advogados e personalidades nacionais e internacionais do setor da Justiça para
debater temas como a boa administração da justiça, bem como os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

O 8º Congresso dos Advogados Portugueses vai decorrer nos próximos dias 14, 15 e 16 de Junho, no Hotel Montebelo, em Viseu, subordinado ao tema “Uma Advocacia Forte numa Sociedade Mais Justa”. O Congresso dos Advogados Portugueses é um dos mais importantes momentos da Advocacia portuguesa, que contará na sessão de abertura (dia 14) com a Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e na sessão de encerramento (dia 16) com a Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

Para além do Bastonário da Ordem dos Advogados, Guilherme Figueiredo, dos Presidentes dos Conselhos Superior e Fiscal, e dos membros do Conselho Superior, do Conselho Geral e do Conselho Fiscal, dos Presidentes dos Conselhos Regionais e de Deontologia, estarão presentes vários representantes de ordens internacionais, entre os quais, o Presidente da UIA (Union Internationale des Advocats), Pedro Pais de Almeida, o Presidente da UIBA (União Iberoamericana de Advogados), o argentino Carlos Andreucci, Cláudio Lamachia, simultaneamente Presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da UALP (União dos Advogados de Língua Portuguesa), Luis Marti Mingarro, ex-Decano dos Advogados de Madrid e actual Presidente do CIAR (Centro Iberoamericano de Arbitraje), os Bastonários de Angola, Cabo Verde, Guiné- Bissau, São Tomé e Príncipe, Macau, Moçambique e a representante do Barreau des Avocats de Paris.

Durante a sessão de abertura será prestada homenagem ao General Ramalho Eanes, antigo Presidente da República e figura central da vida política portuguesa, e ao Professor Manuel da Costa Andrade, Presidente do Tribunal Constitucional, aos quais será atribuída a Medalha de Ouro da OA pelo Bastonário.

No Congresso estarão representados os 31 mil advogados inscritos, através dos 309 Delegados eleitos para esse efeito. Os temas em debate foram organizados em quatro Secções: Identidade da profissão (1a Secção), A tutela dos direitos (2a Secção), Administração da Justiça (3a Secção) e Aperfeiçoamento da Ordem jurídica (4a Secção). As conclusões serão debatidas e votadas em cada uma das secções e submetidas a votação final numa sessão plenária que aprovará as conclusões do Congresso.

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A tempo do Mundial, Placard salta das papelarias para a internet com apostas a partir de dez cêntimos

  • Juliana Nogueira Santos
  • 11 Junho 2018

Se deposita todas as suas esperanças na equipa portuguesa, saiba que já pode apostar nela através do Placard, sem sair de casa.

Já não precisa de sair de casa para apostar nas suas equipas favoritas. O Placard passou esta segunda-feira das papelarias e casas de apostas para o online, permitindo agora aos utilizadores registarem os seus boletins através da internet.

A plataforma Placard.pt, que não vem substituir o jogo nos mediadores da SCML, é lançada mesmo a tempo do Mundial 2018. Foi lançado pela SAS Apostas Sociais, Jogos e Apostas Online, contando com quatro acionistas além da Santa Casa: União das Misericórdias Portuguesas, a Fundação Montepio Geral, a Cáritas Portuguesa e a ACAPO.

Como já acontece com os restantes jogos da Santa Casa, uma parte das receitas desta nova plataforma de apostas será canalizada para instituições de solidariedade social. O Placard.pt está já pronto a receber as suas apostas em 22 modalidades diferentes, incluindo o ténis, o basquetebol e o futebol americano. O montante mínimo para qualquer aposta é de dez cêntimos.

E como estão as probabilidades para Portugal nesta plataforma 100% nacional? Na página dedicada ao Mundial, a seleção nacional não é a favorita no primeiro confronto, que será com Espanha, mas vai à frente na partida contra Marrocos. Em caso de vitória da equipa das quinas no primeiro jogo, os ganhos poderão ir aos 4,5 euros por euro apostado, enquanto no segundo serão de 1,62 euros.

Em 2017, o Placard deu às contas da Santa Casa da Misericórdia um impulso de 502 milhões de euros, um valor que avançou 30% relativamente ao ano anterior. “A nossa oferta ficou essencialmente marcada pelo crescimento do Placard que, mais uma vez, veio superar as melhores perspetivas sobre a evolução deste jogo”, pode ler-se no Relatório de Contas da instituição.

(Notícia atualizada)

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