Ligações fluviais no Tejo paradas na sexta-feira à tarde devido a plenários de trabalhadores

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

A ligação fluvial entre as duas margens do Tejo vai estar parada nesta sexta-feira à tarde, altura em que os trabalhadores da Transtejo e Soflusa reúnem-se em plenários.

Os trabalhadores das empresas de transporte fluvial Transtejo e Soflusa, que fazem as ligações no rio Tejo, vão reunir da sexta-feira em plenários, que vão originar paralisações das carreiras, existindo a possibilidade de desconvocarem as greves.

“Recebemos algumas garantias do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente sobre uma das partes da revisão do Acordo de Empresa de 2016 que acabou chumbado pelas Finanças. Vamos apresentar a situação aos trabalhadores nos dois plenários”, disse à agência Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marinha Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

Segundo o sindicalista, em cima da mesa está a possibilidade de as greves agendadas para 11 e 12, vésperas do feriado de Lisboa, serem desconvocadas, mas referiu que essa será uma decisão dos trabalhadores.

O grupo Transtejo anunciou, em comunicado, que no âmbito do processo negocial dos Acordos de Empresa em vigor na Transtejo e na Soflusa, decorreu esta semana uma nova ronda de reuniões entre as comissões intersindicais e a administração das empresas, que contou com a presença do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Gomes Mendes.

“Esta nova ronda de reuniões levou à convocação de plenários gerais de trabalhadores para sexta-feira, 8 de junho, na sequência dos quais o secretário de Estado fará uma declaração pública, às 16:30, no Terminal Fluvial Cais do Sodré, em Lisboa”, acrescenta a empresa.

Os trabalhadores da Soflusa, que faz a ligação entre o Barreiro e Lisboa, agendaram uma greve para o dia 12 de junho, pelo período de 24 horas, bem como ao trabalho extraordinário, entre 11 de junho e 31 de dezembro de 2018.

Já os trabalhadores da Transtejo, que fazem as restantes ligações no Tejo, marcaram greve para os dias 11 e 12 de junho de 2018, três horas por turno de serviço, bem como ao trabalho extraordinário, entre 08 de junho e 31 de dezembro de 2018.

O tribunal arbitral decidiu não fixar serviços mínimos, com os trabalhadores de ambas as empresas, que pertencem ao Grupo Transtejo, a defenderem avanços nas negociações da revisão do Acordo de Empresa.

O plenário dos trabalhadores da Soflusa vai decorrer na sexta-feira no terminal fluvial do Barreiro, enquanto o plenário da Transtejo vai decorrer no terminal fluvial de Cacilhas, ambos ao início da tarde.

“Está prevista a paralisação da atividade nas duas empresas durante o tempo em que decorrem os plenários”, disse Carlos Costa.

Devido aos plenários, o grupo Transtejo prevê a interrupção das carreiras. Na Soflusa, as ligações devem parar entre as 13:25 e as 16:50.

Já na Transtejo, as diferentes carreiras têm horários distintos para a interrupção do serviço, começando as ligações a parar entre as 13:00 e as 14:30, sendo retomadas a partir das 17:35.

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Novas taxas sobre o plástico em dois ou três anos, admite ministro Ambiente

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

O ministro do Ambiente admite introduzir “dentro de dois ou três anos” novas taxas sobre o plástico, para além das atuais sobre os sacos.

O Governo admite introduzir “dentro de dois ou três anos” novas taxas sobre o plástico, além das atuais sobre os sacos, mas aposta para já na recolha seletiva e reciclagem, disse esta quinta-feira o ministro do Ambiente.

“Sabemos bem que, no domínio até da fiscalidade verde, podemos impor algumas taxas a outro tipo de plásticos que não só aqueles plásticos dos sacos mais simples. O que sentimos é que a sociedade, entre consumidores, produtores e embaladores, está cada vez mais consciente para este problema”, disse João Pedro Matos Fernandes. O ministro encerrou hoje na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, uma conferência sobre “Repensar os Plásticos na transição para uma Economia Circular”, no âmbito ainda do Dia Mundial do Ambiente, que se assinalou na terça-feira.

Questionado pela Lusa, João Pedro Matos Fernandes frisou que para já o Governo quer “pegar no problema ao contrário”. Faze-lo é “ter incentivos positivos, seja no domínio da recolha seletiva seja no domínio da reciclabilidade dos próprios produtos”, em vez de “andar a taxar, sem nunca perder de vista que essa possibilidade existe” e que está a ser guardada para “mais daqui a dois ou três anos”. Para já, afiançou, a recolha seletiva e a reciclabilidade dos produtos é o caminho que o Governo quer seguir.

Ainda que se afirme convencido que Portugal vai cumprir as metas fixadas no domínio da reciclagem, João Pedro Matos Fernandes admitiu também que no futuro se tenha de pagar uma tara por uma garrafa de plástico. “Acreditamos que não é por aí que conseguimos ter resultados melhores, porque estamos mesmo a apelar a um consumo consciente num tempo em que as pessoas têm cada vez mais consciência do problema ambiental que os plásticos podem causar”, acrescentou.

O ministro lembrou que esta quinta-feira foram assinados acordos, no âmbito da conferência, com empresas que produzem embalagens de plástico no sentido de trabalhar para que se consiga recolher 90% das embalagens de bebidas de plástico.

Mas, se por um lado elogiou o plástico, um material que faz parte da vida das pessoas, salientou que é fundamental reduzir “o abuso do plástico” e garantir que esse mesmo plástico é reciclável. “Um exemplo muito concreto que complica a reciclagem é o facto de uma simples garrafa de água ou de refrigerante ter três tipos de plástico, corpo da garrafa, tampa e rótulo. Se tudo for feito do mesmo material e mais fácil reciclar”, salientou.

Perante os conferencistas, o ministro já tinha avisado que sem alterações comportamentais teria de ser introduzida uma taxa que penalizasse os consumidores, e disse que máquinas de recolha de plásticos já estarão disponíveis no próximo ano em locais como supermercados.

E, lembrando que se fazem por dia milhares de reuniões no país, perguntou porque é que cada uma não tem uma garrafa de vidro e copos em vez de garrafas de água (a Gulbenkian assinou um acordo com a EPAL e a partir de agora passa a disponibilizar água da torneira nos auditórios e salas de congressos), como perguntou que sentido ainda faz copos e talheres descartáveis ou palhinhas. É que, lembrou, “a cada minuto um camião de plástico é despejado nos oceanos”.

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Dona da AKI quer abrir 18 lojas e recrutar 1.000 colaboradores até 2021

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

A ADEO, proprietária do AKI e do Leroy Merlin, está a reorganizar a sua estrutura empresarial com o objetivo de “acelerar o desenvolvimento de diferentes modelos de negócio e ser mais competitiva”.

O grupo ADEO, dono das lojas AKI e Leroy Merlin, anunciou, esta quinta-feira, que quer abrir mais 18 lojas e contratar 1.000 colaboradores em Portugal até 2021, iniciando um processo de convergência entre as várias marcas.

“O plano de expansão para os próximos anos continua ambicioso, prevendo-se, até 2021, a abertura de mais 18 lojas e o recrutamento de mais de 1.000 colaboradores”, disse, em comunicado, o grupo.

Em simultâneo, a ADEO está a reorganizar a sua estrutura empresarial com o objetivo de “acelerar o desenvolvimento de diferentes modelos de negócio e ser mais competitiva”.

Em resposta à Lusa, o grupo esclareceu que o processo de convergência entre a AKI e a Leroy Merlin visa ainda “aumentar a capacidade de resposta para as necessidades atuais do mercado e do consumidor”, não adiantando o valor do investimento associado a esta opção.

A ADEO referiu ainda que não está decidido se vai proceder à eliminação de uma das marcas, sublinhando que essa opção será definida até ao final do terceiro trimestre deste ano.

“O processo de convergência para uma estrutura empresarial única encontra-se em curso, envolvendo ambas as empresas, com apoio de entidades externas. Será um processo de transformação e integração gradual a realizar durante os próximos três anos, seja a nível da estrutura central, seja a nível das lojas”, indicou.

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Nem “excessiva” nem “desproporcionada”. Os argumentos do Governo para o período experimental de 180 dias

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 7 Junho 2018

O Governo quer aplicar o período experimental de 180 dias a trabalhadores à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração. E explica porquê na exposição de motivos da proposta de lei.

A aplicação do período experimental de 180 dias no caso de trabalhadores à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração deve ser vista em articulação com outras mudanças na legislação laboral, entende o Governo. Na proposta de lei que altera o Código do Trabalho, o Executivo defende que a medida não é “excessiva” nem “desproporcionada”. E apresenta um conjunto de argumentos em defesa desta alteração. Em 2008, o Tribunal Constitucional (TC) chumbou outra iniciativa, também do ministro Vieira da Silva, que previa o alargamento do período experimental mas para a generalidade dos trabalhadores. Agora, o Governo faz referência a esse acórdão.

Na exposição de motivos da proposta de lei, o Governo elenca as alterações em causa no âmbito do Código do Trabalho, mas dedica especial atenção à questão do período experimental — que pretende fixar em 180 dias no caso de contratos sem termo com trabalhadores à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração. A medida pretende “promover a contratação sem termo” destas pessoas e “estimular a sua inserção no mercado de trabalho de forma mais estável do que a que resultaria da sua contratação em regime de contrato de trabalho a termo”, indica a proposta de diploma.

O prazo de 180 dias já existe na lei, vinca o documento. Aplica-se atualmente a trabalhadores que desempenhem funções de confiança, bem como aos que exerçam cargos de complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou que pressuponham uma especial qualificação — “basta que a função a exercer implique que o trabalhador seja licenciado ou ainda, por exemplo, manobrador de máquinas agrícolas e florestais”, nota o Governo. A lei também já hoje prevê um período experimental de 240 dias para cargo de direção ou quadro superior e de 90 dias para a generalidade dos trabalhadores.

Para o Executivo, a alteração agora proposta pretende garantir acesso ao mercado de trabalho “a esta categoria específica de pessoas que tradicionalmente têm maior dificuldade de inserção”, através de “contrato de trabalho por tempo indeterminado que, por definição, é a modalidade contratual que melhor se adequa ao princípio constitucional da segurança no emprego”.

Em 2008, quando o TC chumbou o alargamento do período experimental, fez referência aos princípios da segurança no emprego e da proporcionalidade. Mas o que foi travado na altura foi o aumento, de 90 para 180 dias, do período experimental quando aplicado a trabalhadores que exercem trabalho indiferenciado. O ministro do Trabalho já frisou que esta proposta “não é nada igual”. Porém, e de acordo com especialistas contactados pelo ECO, a medida continua a ter riscos de inconstitucionalidade.

Também em 2008, o TC notava que a justificação de motivos da proposta de lei apresentada ao Parlamento era omissa quanto à questão do período experimental. Agora, o Governo apresenta os seus argumentos. E nota na exposição de motivos que a alteração não deve ser analisada “de uma forma isolada, mas antes de forma integrada”, tendo em conta outras medidas previstas.

Depois de fazer referência ao “elevado número de contratos de trabalho a termo resolutivo”, a proposta afirma que se afigura “como provável” que alguns estejam a ser usados como falso período experimental e com “a agravante” de “poder ser de 18 meses”. Esta é, aliás, outra questão abordada: ao mesmo tempo que alarga o período experimental para grupos específicos, o Governo elimina da legislação a possibilidade de contratar a termo, mas para postos permanentes, trabalhadores à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração (por um período máximo de 18 meses e dois anos, respetivamente), ainda que admita esta regra para desempregados há mais de dois anos. Enquanto retira da lei aquela possibilidade, o Governo inclui — “de forma coerente e articulada”, refere o documento –, trabalhadores à procura de primeiro emprego e desempregados há mais de um ano no período experimental de 180 dias.

O Governo admite como “razoável” a “incerteza dos empregadores em celebrarem um contrato de trabalho sem termo” com alguém que “nunca teve uma verdadeira experiência real de trabalho”, um “fator fundamental para garantir a sua capacidade de se integrar numa estrutura organizada, com subordinação”, e ainda com alguém “que está sem contacto com o mercado de trabalho há mais de 12 meses, fator que pode gerar uma inegável insegurança ao empregador”.

E recorda as palavras do próprio acórdão de 2008 do TC, quando diz que “é legítimo que se entenda que relações como estas [por tempo indeterminado], longas e duradouras, necessitem — e em princípio para benefício de ambas as partes — de uma via de respiração, conferida pela previsão legal de um tempo durante o qual tanto trabalhador quanto empregador se possam livremente desvincular de um compromisso que, no seu entendimento, se não antevê viável”. Tendo isto em conta, “tem-se que a inclusão desta categoria específica de trabalhadores” no período experimental de 180 dias “concorre para mitigar a referida incerteza por parte dos empregadores no momento da contratação”, refere a exposição de motivos das alterações à lei laboral.

Além disso, o contrato de estágio profissional — para a mesma atividade e com o mesmo empregador — também passa a relevar na contagem do período experimental, de forma que um trabalhador “não possa ser artificialmente submetido a novo período «de prova», já que o rácio da figura encontra-se cumprido com qualquer um daqueles vínculos – permitir às partes ponderar a viabilidade da situação laboral criada numa experiência real de trabalho”.

“Afigura-se, pois, que esta medida, articulada com o conjunto de medidas integradas na proposta de lei, é adequada por equilibrada, exigível por ser manifestamente o meio mais idóneo para alcançar os fins em vista — diminuir a segmentação do mercado de trabalho e reconduzir” as contratações “a termo resolutivo ao seu escopo legal, isto é, para a satisfação de necessidade temporária da empresa e pelo período estritamente necessário à satisfação dessa necessidade e não como um «falso período experimental» — não sendo nem excessiva, nem desproporcionada, na medida em que apenas se permite um tempo razoável (o já previsto na lei) para [que] as partes possam ponderar a viabilidade da situação laboral criada numa experiência real de trabalho, para públicos que podem gerar alguma incerteza aos putativos empregadores, e desta forma criar uma real e efetiva possibilidade de serem contratados com contrato de trabalho sem termo”, remata o Governo na exposição de motivos.

E conclui comparando este regime com o que se aplica no setor público, referindo que “no âmbito do Código do Trabalho, um trabalhador poderá ter um período experimental de 180 dias, enquanto, na Administração Pública, esse mesmo trabalhador, para exercer uma função similar terá, necessariamente, 240 dias de período experimental”.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Os sindicatos das forças de segurança e dos funcionários judiciais vão juntar-se aos dos professores e pedir que as progressões nas carreiras tenham em conta o tempo de serviço congelado. Grandes associações mutualistas, como o Montepio, passam para a supervisão do regulador dos seguros. Mas há mais mudanças que o novo código traz para o mundo mutualista.

Funcionários judiciais, guardas prisionais, polícias, e profissionais da GNR juntaram-se aos professores para exigir a contagem integral dos nove anos de serviço congelados para progressão na carreira e querem ser recebidos pelo primeiro-ministro e deputados parlamentares. Se o Governo aceitar contar o tempo de serviço que esteve congelado entre 2011 e 2017 de todas as carreiras em que aquele é o elemento determinante para a progressão, a despesa aumenta em 1.000 milhões, afirmou fonte governamental.

O Conselho de Ministros aprovou o novo Código das Associações Mutualistas, introduzindo novas regras sobretudo para as grandes mutualistas, como a Associação Mutualista Montepio Geral, que passam a estar sob a alçada da supervisão da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

A administração da Autoeuropa vai voltar a negociar com a comissão de trabalhadores os novos horários na fábrica de Palmela. A decisão foi tomada depois de uma reunião os trabalhadores com a equipa de gestão da Autoeuropa, liderada por Miguel Sanches. O diálogo entre as duas partes será retomado ainda este mês e deverá, assim, ser evitada uma greve ao trabalho extraordinário na fábrica que produz os modelos da Volkswagen, entre eles o T-Roc.

A Galp Energia fez uma nova aquisição no Brasil. A petrolífera anunciou ao mercado que adquiriu, através da Petrogal Brasil, uma posição minoritária em mais um bloco petrolífero.

O BCP não para de subir. Desde que atingiram mínimos, os títulos do banco encetaram uma forte valorização. São já sete sessões consecutivas de ganhos em bolsa. Há um movimento de recuperação, mas também um sinal de confiança dos investidores numa nova gestão que se compromete em aumentar a rentabilidade do banco. Com lucros, há dividendos à espreita.

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Governo francês vai proibir telemóveis nas escolas

A medida vai abranger o ensino básico e secundário e as escolas vão poder decidir a melhor forma de a aplicar.

O Ministério francês da Educação aprovou esta quinta-feira uma “interdição efetiva” que proíbe os alunos de levarem telemóveis para a escola. O Governo defende esta medida como sendo um “sinal para a sociedade”, de acordo com o jornal Le Monde (conteúdo em francês).

A partir do próximo ano letivo, todos os alunos do ensino básico e secundário vão ter de deixar os telemóveis em casa. A proposta de lei foi aprovada com os votos a favor dos partidos A República em Marcha (LRM), de Emmanuel Macron, do Movimento Democrático (MoDem) e da União dos Democratas e Independentes (UDI). Para os restantes partidos, esta proposta é “inútil” e “uma simples operação de comunicação”.

De acordo com o jornal francês, o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, referiu uma “lei do século XXI” e uma “medida de desintoxicação”, que irá combater a distração nas salas de aula e também o “bullying“. “Estar aberto às tecnologias do futuro não significa aceitá-las para todos os efeitos”, disse. Por sua vez, o ministro da Justiça, François Bayrou, referiu ainda o aumento dos roubos de telemóveis e a obsessão com as marcas da moda.

Sobre esta nova lei, as escolas terão poder para decidir a forma como aplicá-la, podendo optar por colocar os telemóveis em bolsas específicas dentro das mochilas, podendo estes ser acedidos em casos mais urgentes, ou então proibi-los totalmente, sob a pena de sanções.

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Ilha em Menorca esteve oito anos à venda. Foi comprada por 3,2 milhões… com 50% de desconto

Com 58 hectares, a ilha d'en Colom tem duas praias, duas casas do século XVIII, um armazém, dois poços de água doce e uma casa de barcos.

Nas vendas imobiliárias vale tudo, até ilhas. Esta faz parte das Baleares (Espanha), mais exatamente em Menorca. Esteve à venda há oito anos e, finalmente, encontrou comprador. O valor inicial pedido pelos proprietários foi descendo ao longo do tempo, e acabou por se fixar em metade — 3,2 milhões de euros. De acordo com o El País (conteúdo em espanhol), o comprador é um magnata cubano-americano.

Situada a apenas 200 metros da costa de Menorca, em pleno Mediterrâneo, a ilha d’en Colom foi posta à venda pelos proprietários — mais de 15 –, em 2010 por mais de seis milhões de euros. No entanto, a agência Ses Moreres acabou por decretar, o ano passado, que não havia interessados. O preço foi revisto em baixa para 5,2 milhões de euros. Nessa altura, o anúncio tornou-se viral, recebendo 100 mil visualizações em apenas uma hora, mas não houve ninguém pronto para a adquirir, escreve o jornal espanhol.

Ilha d’en Colom, em Menorca. Vendida por 3,2 milhões de euros ao fim de oito anos

Face a esta falta de interesse, os proprietários reduziram ainda mais o valor para 3,7 milhões de euros mas, mesmo assim, continuava a não haver comprador. Até que, finalmente, a semana passada, a venda aconteceu por um total de 3,2 milhões de euros. “Até ao último momento houve duas ofertas em cima da mesa”, disse José Carrasco, diretor da Ses Moreres, citado pelo El Confidencial.

Apesar de, inicialmente, a identidade de comprador ser um mistério, a imprensa espanhola apontava o dedo a Álex Meruelo. “Só posso dizer que, para já, os novos donos ainda não têm nenhum projeto em mente para a ilha. São pessoas muito respeitadoras, ambientalistas e têm noção de que a ilha é extremamente protegida, daí o único objetivo seja serem apenas proprietários“, diziam os proprietários. Contudo, o nome acabou por ser confirmado pelo El País e por vários jornais cubanos, que noticiavam a venda à empresa Meruelo Investments, representante do empresário cubano-americano.

A propriedade, com 58 hectares, foi comprada em 1904 por Antonio Roca Várez por um total de 7.850 pesetas, cerca de 47 euros. Desde aí, a área foi sendo vendida em partes, alcançando os 16 proprietários atuais, incluindo três cidadãos franceses. Contempla duas praias de areia branca — Tamarindos e Arenal d’en Morro — e ainda duas casas inseridas num pinhal, de acordo com o Diário Imobiliário. Uma delas, construída no século XVIII, tem 100 m2 e seis quartos. A outra, um anexo em madeira, conta com dois quartos, cozinha, sala e casa de banho.

A ilha conta ainda com um armazém de 30 metros quadrados, um estábulo, uma casa de barcos na praia e ainda dois poços de água doce. Em tempos, chegou-se a extrair cobre e chumbo daquele território.

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FMI diz que negociações para empréstimo à Argentina estão avançadas

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

"As conversações estão a correr bem e estão avançadas", declarou Gerry Rice, acrescentado que espera "que a direção do FMI se reúna em breve"

As negociações entre a Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) tendo em vista um programa de assistência financeira ao país estão avançadas, indicou esta quinta-feira o porta-voz da instituição, Gerry Rice.

As conversações estão a correr bem e estão avançadas“, declarou Gerry Rice em conferência de imprensa. “Fizemos muitos progressos e espero que a direção (do FMI) se reúna em breve” para um acordo, acrescentou.

O porta-voz do FMI disse não estar em condições de divulgar o montante do empréstimo ou qualquer prazo, mas disse ter esperança num reforço da economia argentina após chegar a acordo com a instituição.

No passado dia 8 de maio, numa mensagem em vídeo publicada no Facebook, Mauricio Macri confirmou que a Argentina estava, mais uma vez, a pedir ajuda financeira ao FMI: “Falei com Christine Lagarde, diretora da instituição, e ela confirmou que vamos começar a trabalhar num acordo hoje”, sublinhou o presidente, referindo que com esta decisão pretende prevenir “uma grande crise económica”.

Na base deste pedido estão as dificuldades que o país atravessa, nomeadamente a desvalorização da moeda e um défice orçamental elevado. De acordo com o político, a “linha de apoio financeiro” em causa irá permitir à Argentina apostar no seu “crescimento e desenvolvimento”.

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A Premier League inglesa já chegou ao streaming da Amazon

  • ECO
  • 7 Junho 2018

É a primeira vez na história que a liga inglesa de futebol vai ser transmitida em direto numa plataforma de streaming.

A Amazon comprou os direitos para exibir jogos da Premier League inglesa na sua plataforma de streaming. É a primeira empresa tecnológica a entrar na transmissão direta dos jogos da liga inglesa, a mais lucrativa da Europa.

O pacote adquirido pela empresa americana inclui um total de 60 jogos ao longo das próximas três épocas, ou seja 20 por época, a partir de agosto de 2019. Vão ser transmitidos em direto as partidas de uma jornada durante a semana e outra num feriado, permitindo aos utilizadores escolher o jogo que querem ver.

Os jogos vão estar disponíveis para os assinantes da Amazon Prime, sem custos extra. Os subscritores vão também poder ver destaques semanais das partidas ao longo da época. O valor do acordo não foi revelado mas o presidente executivo da Premier League, Richard Scudamore, deu as boas vindas à Amazon em comunicado “como um entusiasmante novo parceiro”. Disse ainda que “o Prime Video vai ser um excelente serviço onde os fãs podem consumir a Premier League”.

Esta ação “não é uma ameaça imediata para as estações de televisão que também têm os direitos da liga inglesa”, a Sky Sports e a BT Sports, porque ainda é uma fatia pequena dos jogos, explicou Richard Broughton, um analista da Ampere Analysis, à Bloomberg. “Mas mostra uma intenção de perceber qual é a rentabilidade da aposta” para um possível aumento dos jogos exibidos no futuro, disse o analista.

A aposta da Amazon nos desportos ao vivo já se verificou noutras modalidades. Conseguiu também os direitos para a emissão do US Open Tennis no Reino Unido, pelos quais batalharam com a Sky Sports, num negócio de 40 milhões de dólares. Nos EUA tem um acordo com a NFL para passar jogos de futebol americano nas noites de quinta pelas duas próximas épocas. Para além disto também vai lançar um documentário de behind the scenes sobre a época de 2017/18 do Manchester City.

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Três razões para a escalada do BCP. Subiu 13% em sete dias

Depois de queda atrás de queda, o BCP tem vindo a recuperar. Não é uma, nem duas ou três sessões de ganhos. Vai em sete sessões consecutivas a subir. Já ganha 13%.

O BCP não para de subir. Desde que atingiram mínimos, os títulos do banco encetaram uma forte valorização. São já sete sessões consecutivas de ganhos em bolsa. Há um movimento de recuperação, mas também um sinal de confiança dos investidores numa nova gestão que se compromete em aumentar a rentabilidade do banco. Com lucros, há dividendos à espreita.

A correção dos mínimos de setembro, mas também a distribuição de resultados não são, contudo, as únicas explicações para esta evolução das ações do banco que acabou de mudar de gestão. O BCE também está a ajudar.

Conheça, em detalhe, três motivos para a subida dos títulos do banco.

 

BCP recupera após mínimos

O banco tocou os 23,92 cêntimos na semana passada. Chegou a um mínimo de setembro de 2017. Em cinco dias, o valor de mercado do BCP emagreceu 650 milhões de euros por causa da instabilidade política em Espanha e Itália.

A tensão nos mercados ditou uma desvalorização de 15,3% dos títulos num curto espaço de tempo. Por norma, depois de um mínimo, os títulos tendem a recuperar. E foi o que aconteceu no caso do BCP.

As ações terminaram a sessão desta quinta-feira em alta de 0,56% para 27,05 cêntimos. Chegaram a cotar nos 27,42 cêntimos por ação, o que representou uma valorização acumulada de quase 15%. O saldo destas sete sessões de ganhos está em 13%.

Ações do BCP estão a recuperar 13% desde mínimos de setembro

BCP promete dividendos. Sonangol diz que “seria muito bom”

A ajudar à recuperação têm estado as perspetivas dos investidores para a evolução do negócio do banco, isto numa altura em que a gestão mudou, mas os compromissos mantêm-se.

Na semana passada, os acionistas do BCP aprovaram várias mudanças, nomeadamente com Miguel Maya a assumir o cargo de CEO, enquanto Nuno Amado passou para chairman, mais focado na atividade internacional. Mas foi a promessa de pagamento de dividendos que animou os títulos do BCP.

“A promessa de dividendos ajudou a suster a queda das ações na semana passada, e ajudou na recuperação”, refere Pedro Lino, CEO da Dif Broker, ao ECO.

"A promessa de dividendos ajudou a suster a queda das ações na semana passada, e ajudou na recuperação.”

Pedro Lino

Dif Broker

Após a assembleia-geral de acionistas, o segundo maior acionista do banco afirmou que “seria muito bom” começar a ver retorno. Carlos Saturnino, o representante da Sonangol no banco, disse ainda que espera que o banco dê um salto e alcance resultados “melhores e maiores” de maneira a começar a devolver dividendos aos investidores.

Miguel Maya, o novo CEO do BCP — ainda aguarda a aprovação do BCE –, viu este pedido do acionista com normalidade. “A Sonangol teve um papel muito importante na estabilização do banco”, por isso é “normal que os acionistas que fizeram esse esforço peçam mais”, referiu o gestor à saída da assembleia-geral, reforçando a confiança dos investidores em receberem parte dos lucros.

Inversão dos juros do BCE dá um novo impulso

Além destes fatores, há um outro. O economista-chefe do BCE, Peter Praet, revelou que a autoridade monetária vai discutir na próxima semana a retirada gradual dos estímulos monetários. Declarações que tiveram impacto nos bancos europeus, nomeadamente no BCP.

“A sinalização da inversão da politica monetária, ou seja retirada de estímulos e eventual subida lenta dos juros, sustentou a subida dos bancos da Zona Euro e do próprio BCP”, refere Pedro Lino.

“Após um longo período de taxas de juro negativas, é normal que o BCE queira colocar os juros em terreno positivo, o que ajudará os bancos a recuperarem uma parte da sua margem financeira”, acrescenta o especialista. A subida dos juros vai refletir-se numa melhoria da rentabilidade, permitindo aos bancos aumentarem os lucros. E, por fim, garantir dividendos aos investidores.

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Forças de segurança e funcionários judiciais juntam-se aos professores. Governo prevê fatura de mil milhões

Os sindicatos das forças de segurança e dos funcionários judiciais vão juntar-se aos dos professores e pedir que as progressões nas carreiras tenham em conta o tempo de serviço congelado.

Funcionários judiciais, guardas prisionais, polícias, e profissionais da GNR juntaram-se aos professores para exigir a contagem integral dos nove anos de serviço congelados para progressão na carreira e querem ser recebidos pelo primeiro-ministro e deputados parlamentares. Se o Governo aceitar contar o tempo de serviço que esteve congelado entre 2011 e 2017 de todas as carreiras em que aquele é o elemento determinante para a progressão, a despesa aumenta em 1.000 milhões, afirmou fonte governamental.

A contagem do tempo de serviço é o elemento relevante para a progressão nas carreiras especiais, onde se incluem os professores, mas também os funcionários judiciais, guardas prisionais, políticas, entre outros. Segundo contas do Executivo, contabilizar todo o tempo de serviço dos professores que esteve congelado entre 2011 e 2017 tem um impacto financeiro “superior a 600 milhões de euros“.

Se aos professores se juntarem outras carreiras com um regime de progressão semelhante, ou seja, assente no tempo de serviço, o custo adicional aumenta em mais 400 milhões de euros, elevando para 1.000 milhões de euros a fatura da contabilização do tempo de serviço congelado.

Estas contas mais globais, e que dão uma ideia do impacto total de uma decisão de descongelamento mais transversal, fazem parte do documento que o Governo entregou aos sindicatos dos professores na reunião de 15 de dezembro de 2017.

Este é aliás um dos argumentos que o Governo usa para evitar ceder mais aos professores, já que abriria a porta a ter de fazer o mesmo com outras carreiras.

Nos últimos meses, os professores têm sido o rosto mais visível da luta pela contagem dos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço congelados dos funcionários públicos que têm carreiras especiais.

Agora, aos professores juntam-se também os funcionários judiciais, os guardas prisionais, os polícias e os profissionais da Guarda Nacional Republicana, que também têm carreiras com regras próprias de progressão e promoção.

Representantes sindicais e associativos daqueles profissionais estiveram hoje reunidos em Lisboa e decidiram pedir reuniões ao primeiro-ministro e à comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública da Assembleia da República para debater esta questão, segundo um comunicado conjunto hoje divulgado.

“O Governo quer eliminar os quase nove anos e meio em que as carreiras estiveram congeladas”, referem o comunicado assinado pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Fenprof.

Estes trabalhadores querem recuperar os dois períodos em que as carreiras dos funcionários públicos estiveram congeladas: entre 2005 e 2007 e, posteriormente, entre 2011 e 2017.

As progressões foram congeladas durante o Governo de José Sócrates no âmbito de um dos pacotes de austeridade que entrou em vigor em janeiro de 2011, altura em que deixou também de ser possível qualquer valorização remuneratória.

Na Administração Pública há carreiras especiais, com regras próprias de progressão e promoção como a dos professores, e as carreiras gerais, cujo regime de progressão está definido no Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP).

Nas carreiras gerais, os trabalhadores são alvo de avaliação e, regra geral, mudam de escalão de dez em dez anos, ao passo que nas carreiras especiais as regras são diferentes.

No caso dos professores, por exemplo, podem mudar de escalão de quatro em quatro anos, sendo que a progressão na carreira tem por base o tempo de serviço, mas também depende da obtenção de “bom” na avaliação e da frequência de um número mínimo de horas de formação. Em dois escalões é ainda obrigatória a observação de aulas por professores exteriores à escola.

Assim, um professor pode progredir de quatro em quatro anos, enquanto um técnico superior demora cerca de dez anos, apesar de também ser licenciado.

O Governo decidiu que no dia 1 de janeiro de 2018 todos os trabalhadores da Administração Pública teriam as suas carreiras descongeladas. Nos casos em que se registou uma progressão na carreira, esse acréscimo está a ser devolvido de forma gradual até dezembro do próximo ano.

No caso dos professores, cerca de 50 mil docentes subiram de escalão em janeiro: 46 mil mudaram porque quando começou o último período de congelamento já estavam em condições de progredir, mas tal não aconteceu e outros 7 mil subiram de escalão porque vincularam durante o período de congelamento, mas não foram colocados no escalão correspondente (entraram todos para o 1.º escalão).

Estas organizações sindicais decidiram unir-se depois de constatar “que as respetivas tutelas recusaram, até agora, recuperar integralmente o tempo de serviço que esteve congelado, ora justificando com o facto de não ser matéria da sua exclusiva responsabilidade, ora argumentando que a resolução do problema em determinado setor abriria um precedente para os restantes”.

Na próxima semana, dirigentes de todas as estruturas sindicais representativas destes profissionais vão entregar na residência oficial do Primeiro-Ministro um pedido de reunião. Para já, vão iniciar o debate sobre iniciativas e ações conjuntas que poderão vir a desenvolver.

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E vão sete sessões de ganhos. Papeleiras e Galp puxam por Lisboa

A bolsa nacional já soma sete sessões de ganhos. O PSI-20 encerrou a ganhar 0,21% com as papeleiras e a Galp a puxarem por Lisboa.

Pelo sétimo dia consecutivo, Lisboa fechou em terreno positivo. Na penúltima sessão da semana, o bom desempenho das papeleiras e o entusiasmo dos investidores pelos títulos da Galp puxaram pelo PSI-20, que acabou a ganhar 0,21%.

O índice de referência nacional fechou a valorizar para 5.625.33 pontos. Piores momentos tiveram as restantes praças do Velho Continente. O Stoxx 600 recuou 0,11% para 386,26 pontos.

Em sentido contrário, a dar gás à bolsa lisboeta estiveram sobretudo as ações da Altri, que atingiram um nove recorde ao ganharem 4,16% para 8,52 euros. No mesmo setor, os títulos da Semapa avançaram 1,54% para 23,10 euros e dos da Navigator valorizaram 0,98% para 5,695 euros.

Na energia, destaque para a Galp, cujas ações subiram 1,42% para 16,405 euros, acompanhando o preço do petróleo. A conquista de uma participação de 14% num bloco petrolífero no Brasil — anunciada esta quinta-feira pela empresa — contribuiu também para animar os investidores.

Cenário diferente foi registado na família EDP, cujos títulos fecharam no vermelho, mesmo com o anúncio de que a China Three Gorges quer entregar à empresa liderada por António Mexia os seus ativos no Brasil, Alemanha e sudeste asiático. Neste sentido, as ações da EDP recuaram 1,17% para 3,37 euros e as da EDP Renováveis caíram 0,24% para 8,20 euros.

Já o BCP manteve-se no verde (está a ganhar há sete dias consecutivos). Os seus títulos avançaram 0,56% para 0,27 euros.

Nesta sessão, das 18 cotadas nacionais, oito fecharam em terreno negativo.

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