Bancos da UE precisam de 24.500 milhões para cumprir requisitos de capitalização até 2027

  • Lusa
  • 4 Outubro 2018

O aumento da liquidez deve-se a "um aumento dos ativos líquidos de qualidade" entre os bancos, mas a ABE adverte para o risco de terem os seus ativos líquidos em diferentes divisas.

Os bancos da União Europeia precisam de 24.500 milhões de euros para cumprir os requisitos de capitalização fixados em Basileia III, novo marco regulador do setor financeiro que entrará em vigor em pleno em 2027, foi esta quinta-feira anunciado.

O número foi calculado pela Autoridade Bancária Europeia (ABE), que esta quinta-feira publicou dois relatórios, um sobre os requisitos de capital no contexto daquela nova normativa e outro sobre o estado de liquidez das entidades a 31 de dezembro de 2017.

“Para cumprir com o novo marco, os bancos da UE vão precisar de 24.500 milhões de euros de capital total, dos quais 6.000 milhões de euros serão de capital CET1 (comum) adicional“, sublinha a ABE.

Quanto ao “rácio de cobertura da liquidez”, a ABE, que analisou os dados de 158 bancos, sublinha que este era, em finais de dezembro de 145%, “materialmente acima do limite mínimo de 100%”.

O aumento da liquidez deve-se a “um aumento dos ativos líquidos de qualidade” entre os bancos, a maioria dos quais são dinheiro em ‘cash’ e reservas de bancos centrais acessíveis, assim como títulos financeiros.

A ABE adverte, contudo, para o risco de algumas entidades terem os seus ativos líquidos em diferentes divisas, o que poderia representar dificuldades no caso de ser preciso mudá-las, em momentos de crises adversas.

Em relação ao impacto da plena implementação da normativa Basileia III, a ABE, que para este exercício analisou os dados de 101 bancos, prevê que as entidades europeias terão de aumentar numa média de 16,7% o capital mínimo requerido – o “Tier 1”.

A normativa Basileia III, que se aplica em diferentes fases, é um marco regulador acordado a nível internacional como resposta à crise creditícia de 2007, com o objetivo de reforçar a solvência, a supervisão e a gestão do risco do setor bancário e financeiro.

Formada em 2011 para regular a banca europeia, a ABE tem atualmente sede em Londres, se bem que esta deverá ser mudada para Paris quando se concretizar o “Brexit” ou saída do Reino Unido da UE.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Novo Banco estará a pressionar Governo para que inclua no Orçamento uma verba para que o Fundo de Resolução possa voltar a injetar dinheiro na instituição. Mas ainda não é claro o impacto no défice. O banco CTT pôs a margem mínima que cobra para financiar a compra de casa em 1,1%, aproximando-se dos 1% em vigor no Bankinter. Também alargou até 90% o limite para o rácio de financiamento do imóvel.

O Novo Banco antecipa a necessidade de uma nova injeção do Fundo de Resolução. De acordo com o relatório e contas do primeiro semestre, a instituição liderada por António Ramalho prevê que será necessária uma nova injeção de 726 milhões de euros por parte do Fundo de Resolução. Caso o Fundo tivesse de recorrer a um empréstimo ao Estado deste montante isso poderia comprometer o défice de 0,2% que o Executivo espera registar no próximo ano. Em causa estaria um agravamento a rondar as 0,4 décimas, o que colocaria o desequilíbrio das contas públicas próximo do que é esperado este ano — 0,7%.

Mais um episódio na “guerra” do crédito à habitação. Quatro meses após a última descida, o Banco CTT volta a baixar a margem mínima que cobra para financiar a compra de casa. Colocou o spread mínimo do crédito à habitação em 1,1%, encurtando a distância para o Bankinter que tem a margem mínima mais baixa do mercado: 1%. Mas há mais novidades: o banco também aumentou para 90% o montante máximo da casa que se dispõe a financiar.

A DBRS faz uma retrato positivo da banca nacional. Numa nota de research divulgada nesta quinta-feira, a agência de notação financeira considera que os “planos de reestruturação dos bancos já começam a dar frutos”. Diz que o primeiro semestre representou um “ponto de viragem” para a banca nacional, considerando que os desafios que enfrenta estão a reduzir-se.

Abuso de mercado, administração desleal e crimes societários em operações complexas. Estes são as acusações de que o CaixaBank está a ser alvo num processo interposto por dois acionistas na sequência da compra do BPI. A notícia é avançada pela EFE, que diz que o tribunal aceitou a ação.

O juiz sorteado para seguir com a fase de instrução da Operação Marquês, Ivo Rosa, vai reunir-se com os advogados e o procurador deste processo, Rosário Teixeira, no dia 25 de outubro, pelas 16h30, para decidir o calendário das diligências a realizar. Em causa está o prazo estipulado para esta fase (quatro meses), e que o juiz diz não chegar para a concluir, tendo em conta a complexidade e a dimensão do processo.

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Apple é a marca mais valiosa do mundo, mas foi a da Amazon que mais valorizou

  • Rita Frade
  • 4 Outubro 2018

A Apple, a Google e a Amazon são as três marcas mais valiosas do mundo, de acordo com o estudo da Interbrand. Duas delas já valem um bilião de dólares em bolsa.

A Interbrand já revelou quais as marcas mais valiosas do mundo. De acordo com o relatório anual da consultora, no top três estão duas empresas que já ultrapassaram o valor de mercado de um bilião de dólares em bolsa: a Apple e a Amazon.

Segundo o relatório, as tecnológicas norte-americanas, Apple e Google, continuam a liderar o ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo, ocupando, respetivamente, os primeiro e segundo lugares do pódio. A marca da “maçã” é avaliada em mais de 214 mil milhões de dólares e a Google em mais de 155 mil milhões de dólares.

Apesar de surgir em terceiro lugar no ranking, a Amazon foi a empresa que mais se destacou em termos de crescimento da marca (+56%). Está avaliada em mais de 100 mil milhões de dólares.

Conheça as 10 marcas mais valiosas:

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Autoeuropa paga mais ao fim de semana e dá bónus de 600 euros. Trabalhadores querem mais

  • Marta Santos Silva
  • 4 Outubro 2018

A administração e a Comissão de Trabalhadores da fábrica de Palmela continuam sem chegar a acordo. A empresa já terá proposto compensação adicional pelos fins de semana, mas ainda aquém do exigido.

A laboração contínua já está em vigor há mais de um mês na Autoeuropa, mas a Comissão de Trabalhadores (CT) e administração da fábrica da Volkswagen ainda não conseguiram chegar a um acordo. A empresa está a ceder em todos as exigências, mas as propostas ficam aquém tanto em termos da atualização salarial pretendida como da compensação adicional pelo trabalho ao fim de semana. A CT pede mais. As reuniões vão continuar.

Ao que o ECO apurou, a administração da Autoeuropa terá proposto que a compensação do horário de laboração contínua aumentasse dos 100% atuais pagos pelo fim de semana (que resultam de um pagamento adicional de 50% no sábado e 50% no domingo) para os 160%, num modelo de 80% adicionais no sábado e outros 80% no domingo.

Os trabalhadores, no entanto, mantêm a sua exigência de um pagamento de 100% pelo sábado e outros 100% pelo domingo. “As principais reivindicações apresentadas pelos trabalhadores estão ainda longe de estarem satisfeitas”, lê-se num comunicado enviado pela Comissão de Trabalhadores esta quarta-feira, a que o ECO teve acesso. A próxima reunião estará marcada para a próxima semana.

A empresa oferecerá ainda, no âmbito de um acordo a dois anos, e não a três como previsto, que seja pago prémio anual de 600 euros, e um aumento salarial de acordo com a inflação. Os trabalhadores reivindicavam, no entanto, um premio de 1.000 euros só para o início de 2019 e aumentos salariais de 4%, o que ficaria acima do nível da inflação. A CT refere mesmo no comunicado que “a administração insiste em não negociar um valor que aumente o poder de compra dos trabalhadores”.

"A insatisfação generaliza-se em todas as áreas e departamentos da empresa e o clima de tensão vai-se instalando. Perante os resultados que foram recentemente tornados públicos, todo este crescimento não pode apenas ser refletido nos bolsos dos acionistas da Volkswagen.”

Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa

Finalmente, os trabalhadores exigiam no caderno de encargos a integração de 400 trabalhadores precários nos quadros da empresa. A administração estará disposta, segundo sabe o ECO, a integrar 250 trabalhadores em 2018 e mais 250 em 2019.

Para a CT, conforme escreveu no comunicado, a posição da empresa não se justifica por falta de recursos. “A produção aumentou de forma exponencial e os horários de trabalho semanal foram alargados e alterados com implicações na vida dos trabalhadores”, lê-se no texto.

“A insatisfação generaliza-se em todas as áreas e departamentos da empresa e o clima de tensão vai-se instalando”, diz o documento. “Perante os resultados que foram recentemente tornados públicos, todo este crescimento não pode apenas ser refletido nos bolsos dos acionistas da Volkswagen”, remata.

Atualmente, os trabalhadores estão organizados em escalas que envolvem 19 turnos semanais: três por dia aos dias de semana (um das 7h00 às 14h00, um das 14h00 às 0h00, e um das 0h00 às 7h00), e dois ao sábado e ao domingo, dias em que não existe turno da noite.

Assim, a fábrica assegura a laboração contínua e uma produção cada vez maior do novo veículo T-Roc, o que já permitiu à Autoeuropa quebrar o seu próprio recorde de produção anual que já vigorava há 20 anos. Ainda não é certo durante quanto tempo vigorará este modelo laboral, que depende de vários aspetos, incluindo da evolução da procura dos automóveis fabricados em Palmela.

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Tarifas da ANA violam contrato de concessão. ANAC suspende aumentos no aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 4 Outubro 2018

A Autoridade Nacional da Aviação Civil suspendeu o processo de atualização das taxas aeroportuárias, iniciado pela ANA – Aeroportos de Portugal, por considerar que a proposta contraria o contrato.

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) suspendeu o processo de atualização das taxas aeroportuárias, iniciado pela ANA – Aeroportos de Portugal, por considerar que a proposta apresentada para o aeroporto de Lisboa contraria o contrato de concessão.

“Analisados os fundamentos invocados pela ANA, S.A., considerou a ANAC que a proposta tarifária apresentada para o Grupo de Lisboa para 2019, não cumpre as disposições previstas no contrato de concessão”, lê-se num comunicado publicado esta quinta-feira na página eletrónica daquela entidade.

O processo de “Consulta das Taxas Reguladas 2019”, visando a atualização das taxas aeroportuárias sujeitas a regulação económica (nos termos do Decreto-Lei n.º 254/2012, de 28 de novembro, que estabelece o regime jurídico de concessão do serviço público aeroportuário e respetivo modelo de regulação económica), foi desencadeado pela ANA em 10 de setembro.

“A ANAC, após análise preliminar dos elementos enviados pela ANA, S.A., e concretamente para a proposta tarifária para o aeroporto de Lisboa, verificou existir uma aparente contradição entre o disposto na alínea g) do ponto 6.2.1 do anexo 12 do contrato de concessão, celebrado entre a entidade gestora aeroportuária e o Estado português, e o cálculo efetuado e submetido pela concessionária a consulta pública”, lê-se no comunicado.

A ANAC diz ter então solicitado à concessionária “a fundamentação da opção tomada em sede de Processo de Consulta Pública sobre as Taxas Reguladas 2019, designadamente quanto à conformidade da proposta tarifária com as disposições contratuais previstas no contrato de concessão”, tendo deliberado “suspender de imediato o processo” após análise dos fundamentos invocados pela ANA.

No comunicado esta quinta-feira emitido, o Conselho de Administração da ANAC determina ainda que a ANA deverá alterar o sistema e a estrutura tarifária proposta para o ano 2019, para o Grupo de Lisboa, “no sentido de dar pleno cumprimento” ao contrato de concessão.

Estabelece ainda que a concessionária deve “dar conhecimento” aos utilizadores de que o processo de consulta foi suspenso pela ANAC “até ao momento em que a ANA substitua os documentos objeto da consulta, após reanálise dos mesmos de acordo com o disposto na alínea g) do ponto 6.2.1. do anexo 12 do contrato de concessão, retomando-se a contagem do restante prazo que ora se suspende”.

Caso a ANA “decida voluntariamente suspender” o processo de consulta em relação aos restantes aeroportos não integrantes do Grupo de Lisboa, a ANAC determina que a concessionária “deverá dar disso conhecimento aos utilizadores”.

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Operação Marquês. Ivo Rosa diz que 4 meses não chegam para a instrução

Dia 25 de outubro Ivo Rosa, Rosário Teixeira e advogados da Operação Marquês reúnem-se para definir calendário da instrução do caso. Juiz diz que os quatro meses estipulados para esta fase não chegam.

O juiz sorteado para seguir com a fase de instrução da Operação Marquês, Ivo Rosa, vai reunir-se com os advogados e o procurador deste processo, Rosário Teixeira, no dia 25 de outubro, pelas 16h30, para decidir o calendário das diligências a realizar. Em causa está o prazo estipulado para esta fase (quatro meses), e que o juiz diz não chegar para a concluir, tendo em conta a complexidade e a dimensão do processo.

Segundo avançou a SIC Notícias, Ivo Rosa enviou ontem um despacho às várias defesas dos arguidos deste processo a dar conta de que os quatro meses definidos por lei para finalizar esta fase não vão ser suficientes. O juiz justifica o atraso com o facto de ter em mãos outro processo, também de grande complexidade.

Em causa o processo que envolve administradores do Colégio GPS em suspeitas de corrupção. O Ministério Público acusou cinco administradores do grupo de ensino particular GPS (Gestão e Participações Sociais) e dois decisores públicos de se terem apoderado de mais de 36 milhões de euros do Estado, que estavam destinados aos colégios que administravam através de contratos de associação, entre 2005 e 2013.

Segundo esse despacho, a que o ECO teve acesso, um dos objetivos desta reunião será definir um calendário para as diligências a realizar durante esta nova fase do processo, que ainda não se encontra na totalidade no Tribunal de Central de Instrução Criminal (TCIC). Além disso, servirá para agilizar a comunicação entre o tribunal e os envolvidos e pedir alguns elementos do processo, como as gravações dos interrogatórios.

Ivo Rosa, que assina o despacho, refere ainda que estão ainda 140 caixas relativas ao processo, com material apreendido no âmbito das buscas e outros objetos, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), facto para o qual não é dada nenhuma explicação.

O juiz foi sorteado a semana passada por via eletrónica, no TCIC, para seguir com a fase de instrução. O resultado foi um de dois, já que só divide este tribunal com Carlos Alexandre, juiz que já tinha tido em mãos a fase de inquérito deste processo.

A instrução é uma fase processual, meramente facultativa. Na prática consiste numa espécie de “pré-julgamento”, isto é, visa confirmar ou não os indícios recolhidos na fase de investigação e pode ser requerida pelos arguidos como forma de tentar impedir que cheguem a julgamento. Poderá, por isso, resultar no fim do processo, caso Ivo Rosa decida dar razão às defesas e não seguir para a próxima fase.

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BCP processa Bruxelas por causa do Novo Banco

  • ECO
  • 4 Outubro 2018

Comissão Europeia errou "ao não ter iniciado o procedimento formal apesar das sérias dúvidas levantadas quanto à compatibilidade do mecanismo com o direito da União Europeia", diz o BCP.

O BCP foi para a Justiça portuguesa por causa do contrato de capital contingente do Novo Banco. Mas não só. Avançou também com uma ação no Tribunal Geral da União Europeia com o objetivo de anular a decisão da Comissão Europeia que permitiu a criação deste mecanismo que pode custar até 3,89 mil milhões de euros ao Fundo de Resolução, para o qual todos os bancos contribuem.

De acordo com a ação datada de 7 de maio, citada pelo Jornal de Negócios, o BCP pede a anulação do “contrato de capital contingente acordado e celebrado entre o Fundo de Resolução português e o Grupo Lone Star, no âmbito da venda, pelo primeiro ao segundo, do Novo Banco um auxílio de Estado compatível com o mercado interno”.

Entende o banco que a Comissão Europeia errou “ao não ter iniciado o procedimento formal apesar das sérias dúvidas levantadas quanto à compatibilidade do mecanismo de capital contingente com o direito da União Europeia, privando desta maneira os recorrentes dos seus direitos processuais”.

Este mecanismo prevê que o Fundo de Resolução, do qual o BCP é um dos maior contribuintes, pode ter de injetar até 3,89 mil milhões de euros no Novo Banco em resultado de perdas em ativos tóxicos. Já foram utilizados 791 milhões, sendo que o Novo Banco estima que no próximo ano sejam necessários mais 726 milhões.

Caso o Fundo de Resolução tenha de recorrer a um empréstimo ao Estado deste montante isso poderá comprometer o défice de 0,2% que o Executivo espera registar no próximo ano. Em causa está um agravamento a rondar as 0,4 décimas, o que poderá colocar o desequilíbrio das contas públicas próximo do que é esperado este ano — 0,7%.

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Acionistas processam CaixaBank pela compra do BPI. Tribunal vai investigar

O tribunal espanhol aceitou um processo contra o CaixaBank, o seu ex-presidente e restantes administradores, interposto por dois acionistas. CaixaBank já negou as acusações de abuso de mercado.

Abuso de mercado, administração desleal e crimes societários em operações complexas. Estes são as acusações de que o CaixaBank está a ser alvo num processo interposto por dois acionistas na sequência da compra do BPI. A notícia é avançada pela EFE, que diz que o tribunal aceitou a ação.

Para além do CaixaBank, a ação tem como alvo Isidro Fainé — presidente da Fundação La Caixa e ex-presidente do grupo –, bem como outras seis pessoas. Nomeadamente, o conselheiro delegado do CaixaBank, Gozalo Gortázar, o ex-diretor geral de relações internacionais, António Massanell, dois assessores da presidência, Alejandro García Bragado e Oscar Calderón, e o diretor das regras normativas, Juan Álvarez García, avança a EFE.

As acusações incidem sobre o processo de compra do BPI pelo CaixaBank em 2017. O banco espanhol que detinha uma participação minoritária no BPI desde 1995, lançou uma Oferta Pública de Aquisição no ano passado sobre o banco agora liderado por Pablo Forero, tendo garantido o controlo de 84,5% do seu capital, graças a um investimento de 644,5 milhões de euros.

O alvo das investigações associadas a essa queixa centram-se no possível uso de informação privilegiada, bem como numa suposta falsificação das contas anuais e de documentos que deveriam refletir a situação jurídica e económica do banco.

De acordo com os autos do juiz, divulgados pela imprensa espanhola, entre a qual o El Mundo, a queixa adverte para uma série de operações supostamente ilegais em torno do contrato de permuta entre o CaixaBank e a Criteria Caixa, holding que controla o banco, e cujo fim último era a aquisição do BPI. Envolve ainda o crédito de 400 milhões de euros concedido pelo Banco de Fomento de Angola para eliminar restrições à aquisição do banco português. Mais especificamente que Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola na altura, e que controlava cerca de 10% do BPI, apoiasse a entrada dos catalães no banco português.

O Juiz José de La Mata alerta para um possível prejuízo de centenas de milhões de euros para os acionistas do CaixaBank.

CaixaBank rejeita ilegalidades

Entretanto, o CaixaBank já reagiu. O banco espanhol rejeita que tenha havido irregularidades na compra do banco português BPI, assegurando que todas as operações “foram efetuadas no estrito cumprimento das obrigações legais”.

“O CaixaBank reafirma que todas as operações realizadas na tomada do controlo do BPI, bem como a permuta das ações da BEA e da GF Inbursa com Criteria, foram efetuadas no estrito cumprimento das obrigações legais e com o conhecimento ou as autorizações dos reguladores”, disse fonte oficial do CaixaBank à agência Lusa.

A fonte do dono do BPI insistiu ainda que “isto não tem sentido” e que se estão a “misturar” coisas diferentes.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h47 com reação do CaixaBank)

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Poupança e investimento das famílias da Zona Euro sobem no segundo trimestre

  • Lusa
  • 4 Outubro 2018

No segundo trimestre do ano, a poupança das famílias subiu tanto em relação ao mesmo período do ano anterior, como face ao primeiro trimestre, revelam os dados do Eurostat.

A taxa de poupança das famílias na Zona Euro subiu para os 12,1% no segundo trimestre do ano, quer face ao período homólogo quer na comparação com os primeiros três meses do ano, segundo o Eurostat.

Entre abril e junho de 2017, a taxa de poupança das famílias foi de 11,8% e no primeiro trimestre deste ano fixou-se nos 12,0%.

Por outro lado, de acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia, a taxa de investimentos das famílias foi, por seu lado, de 9,0%, registando um crescimento na comparação homóloga (8,7%), mas estável face ao trimestre precedente.

Estes dados são divulgados conjuntamente pelo Eurostat e o Banco Central Europeu.

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Revista de imprensa internacional

Em Espanha, por um lado, os contratos locais na Ryanair estão mais perto, por outro, a fábrica da Mercedes Benz vai parar a produção. Na Alemanha, o setor bancário está preocupado com despedimentos.

Esta quinta-feira traz novidades ao nível das empresas. Em Espanha, a Ryanair vai optar por contratos locais e a fábrica da Mercedes Benz, em Vitoria, vai fazer uma paragem adicional a produção adicionalmente durante cinco dias. Na Alemanha, o setor bancário está preocupado com os despedimentos. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

El Mundo

Ryanair: contratos locais em Espanha no início de 2019

A companhia aérea irlandesa diz que vai fazer contratos locais em Espanha, já no início do próximo ano. Ainda assim, a Ryanair salienta que continua a haver a “ambiciosa possibilidade” de chegar a um acordo com os pilotos “antes do final do ano” e, também, com os tripulantes de cabine. “Há três coisas sobre as quais antes não falávamos e às quais agora estamos a dizer que sim, como os contratos locais, pagar impostos em Espanha e os empregos diretos (não por agências de recrutamento)”, diz Kenny Jacobs, responsável de marketing da empresa. A companhia aérea low cost considera, por isso, que está a ser “razoável” e “flexível”. “Queremos continuar a voar, não queremos greves”, acrescenta. Leia a notícia completa em El Mundo (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Setor bancário alemão espera mais cortes, mesmo depois dos 188 mil empregos perdidos

Na Alemanha, depois dos cortes — que já vêm desde o ano 2000 — de cerca de 188 mil empregos, muitos funcionários do setor bancário veem a digitalização como a próxima grande ameaça ao emprego. Só no setor bancário privado do país, cerca de 40% dos funcionários acreditam que a digitalização vai piorar a estabilidade no emprego a longo prazo. Uma pesquisa de 2015 concluiu que apenas 31% dos entrevistados esperavam uma deterioração. Por outro lado, a percentagem daqueles que esperam melhorias continuou quase constante, rondando os 25%. Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Sanções dos EUA podem atingir Índia por negócio com Rússia

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente russo, Vladimir Putin, deverão fechar esta sexta-feira o acordo para a compra de 400 mísseis de defesa aérea russos pela Índia. O valor do negócio é de cinco mil milhões de dólares. As sanções norte-americanas, que têm como alvo a indústria da defesa russa e aqueles que fazem negócio com o país, podem assim atingir a Índia. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago).

La Vanguardia

Mercedes Benz Vitoria para produção mais cinco dias

A fábrica da Mercedes Benz de Vitoria, em Espanha, vai parar a sua produção durante cinco dias adicionais aos que já vai parar este mês. A justificação, segundo fontes sindicais, prende-se com a incerteza em torna da venda de veículos diesel no mundo. Assim, em novembro, a produção vai estar suspensa durante os dias 2, 9, 16 e 23. No mês seguinte, em dezembro, a produção também para, no dia 21. Estes dias vão, assim, juntar-se a paragem que vai acontecer já na próxima semana na maior fábrica do País Basco. Leia a notícia completa em La Vanguardia (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

May quer acelerar aprovação do acordo do Brexit

A equipa da primeira-ministra britânica está a desenvolver uma estratégia para conseguir passar o acordo do Brexit pelo Parlamento rapidamente. O objetivo é que a aprovação do plano sem demoras evite uma revolta dentro do partido. Depois de assinar os termos da saída com Bruxelas, os planos apontam para que em duas semanas o acordo seja ratificado, e que os membros do Parlamento votem pelo início de dezembro do próximo ano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado).

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Team Genesis, da MLGTS, patrocina o Venture Summit

A equipa da Team Genesis da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados, focada na assessoria a empresas emergentes, investidores e startups vai patrocinar o Venture Summit.

A equipa da Team Genesis da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) patrocina o Venture Summit, um evento que reúne os investidores mais influentes dos principais fundos internacionais,leadingangels, aceleradores e LP para um evento exclusivo de um dia.

Realizado na véspera do Web Summit, e de acesso reservado apenas a quem seja convidado, este dia será composto por palestras e discussões em mesas redondas que se traduzem numa oportunidade de partilhar experiências com algumas das pessoas que mais impulsionam a mudança no investimento.

Um dos objetivos é proporcionar a oportunidade de fazer networking entre os principais líderes tecnológicos, investidores e alguns dos mais proeminentes influenciadores do setor de inovação. Os investidores poderão também ter o contacto privilegiado com empreendedores e empresas emergentes – um momento essencial para a troca de impressões sobre a emergência de novas tecnologias e a sua influência nos modelos de negócios futuros.

A Team Genesis, da MLGTS, é um equipa multidisciplinar focada na assessoria jurídica a empresas emergentes e investidores, através do incentivo à promoção e ao desenvolvimento de empreendimentos, à escala global. Além disso, presta assessoria a investimento em startups com potencial de crescimento em escala e com modelos de negócio disruptivos. É composta por advogados especializados em diversas áreas do direito, com um know-how consolidado ao longo de mais de uma década.

No momento em que Lisboa está classificada, pelo PeoplePerHour Startup City Index, como a quarta melhor cidade, entre uma lista global de locais, para começar um negócio, o Venture vem reconhecer o crescimento não só da cidade, mas também do país, através dos avanços tecnológicos e do seu potencial a médio e longo prazo.

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Ministro da Defesa garante que não sabia do encobrimento no caso Tancos

  • ECO e Lusa
  • 4 Outubro 2018

Azeredo Lopes desemente as alegações do major Vasco Brazão de que teve conhecimento da operação de reaparecimento de armas furtadas de Tancos.

O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, negou esta quinta-feira “categoricamente” ter tido conhecimento de qualquer “encobrimento” no caso da recuperação do material militar furtado nos paióis em Tancos. E o primeiro.-ministro reiterou a sua confiança no ministro da Defesa.

“Queria dizer categoricamente que é totalmente falso que eu tenha tido conhecimento de qualquer encobrimento neste processo. Não tive conhecimento de qualquer facto que me permitisse acreditar que terá havido um qualquer encobrimento na descoberta do material militar de Tancos”, garantiu aos jornalistas em Bruxelas.

o primeiro-ministro António Costa, disse ao Expresso, desconhecer “em absoluto o que tenha sido dito por qualquer pessoa em qualquer depoimento, que aliás presumo que esteja em segredo de justiça”. “Conheço o que de modo inequívoco o ministro da Defesa Nacional já declarou em público e que não suscita qualquer quebra de confiança”, acrescentou.

O Expresso noticiou esta quinta-feira que o ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar, major Vasco Brazão, assegurou ao juiz de instrução do caso Tancos ter dado conhecimento a Azeredo Lopes da encenação montada na Chamusca mais de um mês após a recuperação das armas.

De acordo com fontes do processo, citadas pelo semanário na sua edição online, Vasco Brazão garantiu no tribunal ter entregue pessoalmente no final do ano um memorando com a explicação de toda a operação ao chefe de gabinete de Azeredo Lopes. E Expresso online acrescenta que o chefe de gabinete contactou telefonicamente o ministro, à frente dos dois militares da PJM, para o informar da situação.

“Não vou comentar declarações de uma pessoa que eu, tanto quanto sei, nem conheço”, acentuou Azeredo Lopes, referindo-se ao major Vasco Brazão, preferindo não se alongar sobre “um alegado facto que está segredo de Justiça”.

Ministro recusa demitir-se

Por outro lado, o ministro considerou que o pedido de demissão do CDS “não faz sentido nenhum”, e constituiu “uma espécie de ‘bullying’ político”, mas disse encarar “com normalidade” a constituição de uma comissão de inquérito sobre Tancos.

“Neste caso, já tenho um bocadinho a pele dura, porque o CDS pede a minha demissão desde 3 de julho de 2017. Ao fim de um ano, três meses e dois dias, já criei alguma resistência. Sem querer fazer ironia, acho que não faz sentido nenhum. Se tivesse sentido, obviamente já teria apresentado a minha demissão, não tenho apego a cargos que não me leve a ter a lucidez de analisar o que faço”, sustentou.

Azeredo Lopes pronunciava-se, à margem da reunião dos ministros da Defesa da NATO em Bruxelas, sobre a proposta de comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos para apurar responsabilidades políticas do Governo, quem falhou e por que falharam as medidas de segurança, com os centristas a defenderem também a demissão do ministro.

“Que fique muito claro: aquilo que o CDS pede, pede legitimamente. É um partido político, está a fazer oposição, considera que eu devo demitir-me, por isso encaro isso sem quaisquer hard feelings, sem críticas pessoais, embora às vezes até pareça uma espécie de bullying político”, observou, acrescentando encarar “com toda a normalidade” a constituição de uma comissão de inquérito.

“Embaraço” pelo envolvimento de militares

O ministro da Defesa reconheceu esta quinta-feira que preferiria “mil vezes” que se pudesse olhar para Tancos como “uma questão bem resolvida”, e assumiu o embaraço causado pelo envolvimento de militares numa investigação criminal.

“Se me pergunta se é agradável todo o conjunto de situações que tem vindo a lume, não, não é. Estaria a mentir. Preferia mil vezes que tudo isto não tivesse ocorrido, preferia mil vezes que a investigação já pudesse estar concluída, preferia mil vezes que pudéssemos olhar para Tancos como uma questão bem resolvida”, declarou aos jornalistas em Bruxelas.

Todavia, Azeredo Lopes defendeu que, numa perspetiva mais otimista, prefere que, após a descoberta do material militar furtado dos paióis de Tancos, se esteja mais perto da solução.

Questionado sobre se a detenção do major Vasco Brazão, que estava na República Centro-Africana em serviço com o contingente português da força das Nações Unidas, foi motivo de embaraço durante o encontro dos ministros da Defesa da NATO, o governante argumentou que esta causou apenas “o embaraço e o lado desagradável de qualquer militar que esteja envolvido numa investigação criminal”.

“É o único embaraço que essa situação causa. Agora, repito, respeito muito duas coisas: primeiro, aquilo que está sob segredo de Justiça, segundo a presunção de inocência. O aspeto que é menos bom é qualquer militar ver-se envolvido em qualquer investigação criminal”, completou.

Segundo o Ministério Público, em causa estão “factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas”.

A Polícia Judiciária deteve, em 25 de setembro, no âmbito da Operação Húbris, que investiga o caso da recuperação das armas furtadas em Tancos, o diretor e outros três responsáveis da Polícia Judiciária Militar, um civil e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.

Na sexta-feira, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decretou prisão preventiva para o diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, e para o civil.

O furto de material militar dos paióis de Tancos – instalação entretanto desativada – foi revelado no final de junho de 2017. Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.

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