Lista negra de offshore da UE deverá ser reduzida

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

A 5 de dezembro, o Ecofin adotou uma lista negra de 17 paraísos fiscais, por serem consideradas jurisdições não cooperantes. Mas vários territórios deverão abandonar esta lista já na próxima semana.

Macau foi um dos 17 territórios que passou a integrar a lista de paraísos fiscais elaborada pela União Europeia em dezembro do ano passado, mas deverá sair desta lista negra na próxima reunião do Ecofin (que junta os ministros das Finanças da União Europeia), marcada para dia 23, noticiou estas terça-feira a AFP, citando fonte europeia.

“Salvo algum incidente, os ministros das Finanças da União Europeia [UE] deverão retirar da lista negra o Panamá, a Coreia do Sul, os Emirados Árabes Unidos, a Tunísia, a Mongólia, Macau, Granada e Barbados”, disse a mesma fonte. O assunto, disse à Lusa fonte da Comissão Europeia, está nas mãos dos Estados-membros, no grupo do Código de Conduta do conselho da UE.

Em 5 de dezembro, o Ecofin adotou uma lista negra de 17 paraísos fiscais, por serem consideradas jurisdições não cooperantes. A lista negra inicial inclui Samoa Americana, Bahrein, Barbados, Granada, Guão, Coreia do Sul, Macau, Ilhas Marshall, Mongólia, Namíbia, Palau, Panamá, Santa Lúcia, Samoa, Trinidad e Tobago, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.

Além desta lista de 17 jurisdições consideradas não cooperantes, a UE elaborou então uma lista “cinzenta” de 47 jurisdições que se comprometeram a cumprir os critérios exigidos e que serão reavaliadas, entre as quais se conta Cabo Verde.

O secretário de Estado precisou que o enquadramento jurídico nacional “será conformado” com a lista agora adotada pela UE, sendo que a lista elaborada por Portugal “é mais alargada”, mas passará a ter de incluir todas as 17 jurisdições agora consideradas não cooperantes pela UE.

O Governo de Macau reagiu então sublinhando que a inclusão do território na lista das jurisdições não cooperante para fins fiscais foi “uma decisão unilateral e parcial”, e que isso “não corresponde à situação real” do território, sublinhando a cooperação “de forma ativa com a sociedade internacional, incluindo a UE e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), no sentido de combater, em conjunto, a fuga e evasão fiscal transfronteiriça e de promover a justiça tributária.

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Conselho de Finanças valida expectativa de Costa. Défice vai mesmo ficar abaixo da meta do Governo

  • Margarida Peixoto
  • 16 Janeiro 2018

Com base nos dados até setembro de 2017, o Conselho das Finanças Públicas aponta para um défice abaixo da meta de 1,4%. E nota que o país nunca tinha tido um excedente primário tão elevado.

Já não é só o primeiro-ministro que o diz. O défice orçamental de 2017 deverá mesmo ficar abaixo da meta mais recente que tinha sido definida pelo Governo, de 1,4% do PIB, antecipa o Conselho das Finanças Públicas (CFP). O organismo liderado por Teodora Cardoso nota ainda dois recordes: o maior excedente trimestral desde 1995 e, entre janeiro e setembro, o maior excedente primário também desde que há registos.

O défice verificado até setembro “representa uma melhoria homóloga superior à prevista para a totalidade do ano, para que muito contribuiu o excedente orçamental verificado no terceiro trimestre, de 2,6% do PIB gerado no trimestre, o mais elevado desde de que estão disponíveis séries estatísticas comparáveis (1.º trimestre de 1995)“, lê-se no relatório, publicado esta terça-feira pelo CFP.

Traduzindo, quer dizer que nos primeiros nove meses do ano, o ministro das Finanças, Mário Centeno, conseguiu um corte no défice maior do que o que se espera para o ano completo. Além disso, nesse mesmo período, sem contar com os gastos com juros, as contas registaram um excedente — “ascendeu a 3,6% do PIB gerado no período” e foi “um excedente que constituiu igualmente um novo máximo da série estatística“, frisa o CFP.

(…) Os resultados observados até ao 3.º trimestre e a informação mais recente relativa ao 4.º trimestre (ainda que incompleta) permitem antecipar um défice inferior a 1,4% do PIB no conjunto de 2017.

Conselho das Finanças Públicas

Evolução orçamental até ao final do 3.º trimestre de 2017

Com a informação disponível até ao momento, e sem contar com o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos — cuja decisão das autoridades estatísticas nacionais e europeias só é esperada para o final de março — o CFP diz que é possível “antecipar um défice anterior a 1,4% do PIB no conjunto de 2017”. O primeiro-ministro António Costa já disse que o défice deverá ficar em 1,2%.

Corte no défice conseguido com menos medidas temporárias

A redução do défice obtida em 2017 foi ainda conseguida com uma ajuda menor de medidas temporárias. Conforme explica o CFP, o resultado beneficia da venda das aeronaves F-16 à Roménia, mas conta apenas com a recuperação de parte das garantias do Banco Privado Português (eram esperados 450 milhões de euros). Feitas as contas, são 0,1% do PIB a ajudar a baixar o défice — menos do que o inicialmente previsto.

Já no que toca ao comportamento das receitas e despesas estruturais, os resultados foram favoráveis às contas. O CFP diz que os números “continuam a mostrar um contributo da receita para a redução do desequilíbrio orçamental, em especial da receita fiscal e contributiva, proporcionalmente maior que o da despesa“. Mas adianta que a receita está a crescer a um ritmo mais acelerado do que o previsto (5,5%, contra uma meta de 4,8%), ao mesmo tempo que a despesa cai (0,4%) em vez de subir, como era esperado. A expectativa do Governo era a de que os gastos aumentassem 3,5%.

Do lado da receita, são os impostos e as contribuições que estão a dar a maior ajuda. Já no que toca à despesa, “todas as componentes da despesa primária registaram, até ao final de setembro, uma evolução abaixo da estimativa”, mas são os gastos com prestações sociais que deram o maior empurrão.

Ainda assim, o CFP nota que no último trimestre do ano deverão verificar-se efeitos mais negativos, que empurrarão o défice para valores mais próximos da meta de 1,4%, tal como já tinha explicado a UTAO. O Conselho de Finanças sublinha o diferente perfil de pagamento do subsídio de Natal nas administrações públicas, ou outros impactos, como os apoios financeiros aos lesados do BES/GES ou a conversão de impostos diferidos em créditos fiscais.

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Caldeira Cabral acompanha “com preocupação” situação na Autoeuropa

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

Manuel Caldeira Cabral espera que ainda possam ser alcançados acordos entre a administração e os trabalhadores da Autoeuropa.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou esta terça-feira que está a acompanhar “com preocupação” a situação na fábrica da Autoeuropa e adiantou que vai continuar a trabalhar “no sentido de promover” um acordo entre as partes.

“Acompanhamos [a situação na Autoeuropa] em articulação com o Governo, com o Ministério do Trabalho e com vários outros ministérios. Acompanhamos com preocupação“, afirmou o governante, em resposta a uma questão do PSD sobre o que é que está a ser feito perante o impasse que se vive na fábrica de Palmela, durante a sua audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Caldeira Cabral disse ainda que “o problema é mais complexo”, mas que “há um potencial e há uma plataforma em que esses acordos podem ser encontrados”.

Gostaria de saber qual a sugestão do PSD” sobre este tema, acrescentou o governante, que sublinhou: “O nosso trabalho tem sido no sentido de promover esse diálogo, de promover esse encontro de posições e é nesse sentido que vamos continuar a trabalhar. Não é politizando o caso e não é também lançando dúvidas ou tornando isto um caso inédito”.

Depois da rejeição pelos trabalhadores de dois pré-acordos sobre os novos horários negociados previamente com os representantes da Comissão de Trabalhadores (CT), a administração da Autoeuropa anunciou a imposição de um novo horário transitório, para vigorar no primeiro semestre de 2018, e a intenção de dialogar com a Comissão de Trabalhadores no que respeita ao horário de laboração contínua, que deverá ser implementado em agosto, depois do período de férias.

O novo horário transitório, que entra em vigor nos últimos dias deste mês, com 17 turnos semanais, prevê o pagamento dos sábados a 100%, equivalente ao pagamento como trabalho extraordinário, acrescidos de mais 25%, caso sejam cumpridos os objetivos de produção trimestrais.

Os trabalhadores da Autoeuropa, unidade da construtora automóvel Volkswagen em Palmela, aprovaram em dezembro uma proposta para uma greve de dois dias, em 2 e 3 fevereiro. A CT e a administração têm novas reuniões sobre os novos horários marcadas para esta semana.

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CPAS: Advogados enviam carta aberta a Marcelo

Governo já assumiu ao ECO que o assunto ainda está a ser analisado. Grupo de 600 advogados já assinou carta dirigida a PR, PM, ministra da Justiça, ministro do Trabalho e bastonário dos advogados.

“Tenho cancro. Sou advogada há 15 anos numa pequena cidade do interior. Devido à doença há quase um ano que não consigo trabalhar. A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores não me atribui qualquer subsídio quando estou doente mas exige-me que pague 243,60 euros por mês para assegurar a minha reforma. Que provavelmente nem chegarei a receber”.

A queixa ilustra um dos casos de um total de 33 mil beneficiários da Caixa de Previdência de Advogados e Solicitadores (CPAS) que estão sujeitos às novas regras que entraram em vigor no ano passado. E que reforçaram a revolta de uma classe que, a partir de janeiro deste ano, tem de pagar no mínimo 243 euros a essa mesma CPAS para garantir uma reforma no futuro. Independentemente do valor que recebam no final do mês. Para já, e perante a inércia do Governo, reuniram a sua posição numa carta aberta que será enviada ao Chefe de Estado Marcelo Rebelo de Sousa, ao chefe do Executivo António Costa, à ministra da Justiça Francisca Van Dunem, ao minsitro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Vieira da Silva e ao bastonário dos advogados Guilherme de Figueiredo.

O presidente da CPAS, António Faustino, já garantiu em dezembro que enviou ao Ministério da Justiça um conjunto de alterações mas a verdade é que, para já, está tudo ainda na gaveta. Contactado pelo ECO, fonte do gabinete de Francisca Van Dunem garantiu que essas propostas e o resultado de um grupo de trabalho constituído há um ano, em que estão ainda presentes membros do gabinete de Vieira da Silva, estão ainda a ser estudadas.

Atualmente, os 243,60 euros são a contribuição mínima exigida a quem tem mais de quatro anos de profissão. “Um montante que não tem praticamente qualquer contrapartida”, queixam-se os signatários da carta que já conta com 600 assinaturas. “Ao contrário dos restantes cidadãos, os advogados não recebem subsídio se estiverem de baixa. Não recebem subsídio parental, se tiverem filhos. Numa situação de baixa normal não só não têm qualquer assistência digna como é obrigatório cumprir com o referido pagamento, apesar das dificuldades.”

“O regulamento da Caixa de Previdência presume que um advogado com mais de quatro anos de profissão recebe em média dois salários mínimos mensais, ou seja, 1160 euros. Isto não é verdade”, asseguram, exigindo que a questão seja discutida ainda no pacto para a justiça que os agentes do setor entregaram recentemente ao Presidente da República. O grupo dos 600 advogados admite que estas novas regras estão feridas de uma inconstitucionalidade “flagrante, por violação dos princípios da igualdade, da proporcionalidade e da capacidade contributiva”.

“Exerço advocacia há oito anos. Recebo em média 800 euros por mês. Para exercer sou obrigado a ter um escritório, computador, pagar quotas à Ordem dos Advogados. Sobram 600 euros que poderia levar para casa. Mas tenho ainda de pagar 243,60 euros mensais. No final, levo 356, 40 euros para casa”, é outro dos exemplos referidos na carta aberta.

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Moedas virtuais com quebras bem reais. Afundam até 33%

Quebras de 18%, 23% e até 33%. Os mercados foram abalados pela Coreia do Sul, que irá avançar medidas para contrariar o entusiasmo "irracional".

As pressões regulatórias voltam a fazer sombra sobre os mercados de criptomoedas. Notícias de uma regulação mais apertada vindas da Coreia do Sul levaram a bitcoin a afundar 18%, a maior quebra intradiária em três anos. E foi a que menos caiu: Ethereum e Ripple sofrem perdas bem mais pesadas.

Esta terça-feira, a moeda digital mais badalada desvalorizou 18% para os 11,191 dólares — distanciando-se em cerca de 40% do pico dos 19.000 dólares, que a moeda atingiu em dezembro. É uma quebra de cerca de 130.000 dólares em valor de mercado. Mas a bitcoin não ficou sozinha nas descidas. Outra criptomoeda, a Ethereum, caiu 23%, e a Ripple segue a perder 33%, de acordo com o site Coinmarketcap.

Os investidores retraíram-se após o ministro das Finanças sul-coreano, Kim Dom-yeon, ter revelado em entrevista a uma rádio local que o Governo irá apresentar medidas para contrariar o entusiasmo “irracional” em torno das moedas digitais.

Para além do comportamento dos mercados, já foram algumas as personalidades do mundo financeiro a revelar desconfiança quanto a estes ativos digitais. Mais recentemente, foi Warren Buffett a pronunciar-se. “nunca investirei em criptomoedas“, assegurou o investidor, vaticinando que estas “terão um mau fim”.

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Revista de imprensa internacional

Economia do Reino Unido não vai crescer nos próximos dois anos. Zapatero diz que Catalunha nunca será independente. Macron vai mudar leis migratórias. UE diz que Brexit ainda é reversível.

No Reino Unido, as expectativas económicas não são muito positivas. Em Espanha, há quem pense que a Catalunha nunca será independente. Mais acima, em França, Macron prepara-se para mudar as leis migratórias. Nos mercados, a China e a Coreia do Sul têm prejudicado a bitcoin. Em Bruxelas, Tusk deixou uma mensagem aos britânicos, dizendo que o Brexit ainda é reversível.

Bloomberg

Economia do Reino Unido vai manter-se baixa durante os próximos dois anos

De acordo com um estudo feito pela Bloomberg, as perspetivas não são muito positivas para a economia do Reino Unido nos próximos dois anos. A previsão de crescimento para este ano mantém-se nos 1,4%, sem que esteja prevista qualquer aceleração para 2019. Embora o PIB tenha ganho 1,6% o ano passado, mais do que o estimado, continua a ser o mais lento dos últimos cinco anos. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

Zapatero disse que Catalunha nunca será independente

O ex-presidente do Governo espanhol, José Zapatero, disse que a Catalunha “nunca” será independente e que este conflito territorial “terminará com um acordo”. Em entrevista, acrescentou ainda que está convencido que o próximo Governo da Generalitat, apesar de ser independente, irá “aceitar um processo de negociação” com o executivo central. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

El País

União Europeia diz que Brexit ainda é reversível

Donald Tusk, o mais alto representante dos Estados-membros em Bruxelas, deixou uma mensagem ao Reino Unido sobre o divórcio com a União Europeia, dizendo que este é reversível e que, caso queira desistir: “Os nossos corações ainda estão abertos para vocês”. Tusk nunca escondeu a insatisfação com o Brexit e apela agora ao povo britânico. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The Guardian

Macron pretende rever as políticas de imigração do país

O Presidente francês vai reunir-se com Theresa May esta quinta-feira, para discutir as políticas de imigração dos países. Macron já adiantou que pretende limitar o número de imigrantes que entram no país e acertar pontos sobre as fronteiras migratórias entre os dois países. A França vai ainda pedir ao Reino Unido mais dinheiro para essas questões. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Bitcoin cai 14% depois dos travões da Coreia do Sul e da China

A bitcoin está a perder 14,39% para os 11.631,28 dólares, depois de a Coreia do Sul ter anunciado que pretendia bloquear todas as transações com moedas virtuais, e de a China ter bloqueado plataformas alternativas que permitiam operações com estas moedas. Esta queda é a maior das últimas quatro semanas. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

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BCE falha em identificar bancos em crise, conclui Tribunal de Contas Europeu

Os auditores europeus concluíram que a instituição liderada por Mario Draghi não tem indicadores "objetivos" para determinar quando um banco entra em situação de crise.

Os mecanismos criados pelo Banco Central Europeu (BCE) para identificar e lidar com bancos em crise são satisfatórios, mas têm “falhas”. A instituição liderada por Mario Draghi não tem indicadores “objetivos” para determinar quando um banco entra em situação de crise, não é eficaz no que toca ao planeamento inicial de um cenário destes e falha em afetar recursos humanos para lidar com casos urgentes. A conclusão é do Tribunal de Contas Europeu, que fez uma auditoria à “eficiência operacional da gestão de crise” por parte do BCE.

“A estrutura organizacional do BCE e os seus recursos para avaliar os planos de recuperação, bem como para supervisionar os bancos em crise, são satisfatórios”, conclui o Tribunal de Contas Europeu no relatório publicado esta terça-feira. Contudo, acrescenta, há “fragilidades no planeamento inicial”, assim como uma “necessidade de melhorar a alocação de técnicos para as situações mais urgentes”.

Os auditores reconhecem que o processo seguido pelo BCE para avaliar os planos de recuperação dos bancos é positivo, ainda que possa ser melhorado.O enquadramento operacional do BCE para gestão de crises tem algumas falhas e há sinais de implementação ineficiente”, refere o relatório. “As orientações para uma intervenção antecipada estão pouco desenvolvidas e não definem critérios ou indicadores objetivos para determinar que um banco entrou em situação de crise”, acrescenta. Como exemplo, o Tribunal de Contas Europeu aponta que o BCE não define que medidas devem ser implementadas em casos específicos.

"As orientações do BCE para uma intervenção antecipada estão pouco desenvolvidas e não definem critérios ou indicadores objetivos para determinar que um banco entrou em situação de crise.”

Tribunal de Contas Europeu

Perante este cenário, o Tribunal de Contas Europeu recomenda que o BCE melhore a coordenação com entidades terceiras e que reforce a regulação dos planos de recuperação dos bancos.

A instituição liderada por Mario Draghi deverá ainda arranjar forma de intervir mais cedo em situações de crise e definir indicadores para identificar deterioração na situação financeira de um banco. Por fim, o Tribunal de Contas recomenda que o BCE passe a monitorizar sistematicamente a qualidade dos ativos, bem como a garantir que os problemas de um banco sejam quantificados antes de serem decididas as medidas de resposta à crise.

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Benfica é o clube mais lucrativo entre os campeões das ligas europeias

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 16 Janeiro 2018

Estudo da KPMG compara o desempenho financeiro dos campeões nacionais de 12 ligas europeias. Lucro de 44,5 milhões de euros coloca o Benfica na dianteira.

Entre os campeões nacionais de 12 ligas europeias, o Benfica é o mais lucrativo, superando clubes como o Real Madrid ou Chelsea. A conclusão é do estudo da KPMG “The European Champions Report”.

Nesta segunda edição, a consultora compara o desempenho financeiro dos campeões nacionais de 12 ligas europeias — AS Monaco FC, Beşiktaş JK, Celtic FC, Chelsea FC, FC Basel 1893, FC Bayern München, FC Spartak Moscou, FC Viitorul Constanţa, Feyenoord Roterdão, Juventus FC, Real Madrid CF e SL Benfica.

Ainda que todos os clubes analisados tenham aumentado as receitas operacionais, o lucro de 44,5 milhões de euros coloca o Benfica na dianteira. “O vencedor da Liga portuguesa — SL Benfica — conseguiu mesmo duplicar os lucros depois de impostos, registando um valor de 45 milhões de euros, sendo que na época 2015/2016 apresentou lucros depois de impostos no valor de 20 milhões”, avança a KPMG em comunicado.

De acordo com o estudo, “em larga medida” os lucros dos encarnados “devem-se à compra e venda de jogadores, destacando-se as transferências de Victor Lindelöf para o Manchester United”, com um lucro líquido de 23 milhões de euros, e de Gonçalo Guedes para o Paris Saint Germain (26 milhões de euros). O clube contou com um crescimento anual de 2% nas receitas operacionais e está, como outros, “bastante dependente das receitas das competições da UEFA”, nota ainda o estudo.

Aliás, “cinco clubes apresentam uma dependência significativa da distribuição financeira da UEFA, com esta a representar mais de 25% das receitas operacionais: AS Monaco FC (45%), Celtic FC (30%), Beşiktaş JK (28%), Juventus FC (27%) e FC Basel 1893 (26%)”.

Destaque ainda para o Real Madrid CF, que regista as maiores receitas operacionais (excluindo receitas de negociação de jogadores e outras atividades extraordinárias), no valor de 671 milhões de euros. No entanto, o clube fica “ligeiramente atrás” do Manchester United FC, excluído do estudo por não ter sido campeão no seu país.

A seguir ao Real Madrid, surge o Bayern München, com 588 milhões de euros “apesar da estagnação das suas receitas, em resultado de não ter participado nas meias-finais da Liga dos Campeões pela primeira vez em seis anos”, frisa o comunicado.

Já o AS Monaco FC, com 144 milhões de euros, conta com o maior crescimento anual, na ordem dos 86%.

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Leitão Amaro não quer liderança do grupo parlamentar do PSD

"Digo de uma forma frontal. Essa questão não existe, nem há essa conversa, nem há esse convite, nem nunca falei com Rui Rio sobre esse assunto", diz Leitão Amaro.

António Leitão Amaro garante que não está interessado em assumir a liderança parlamentar do PSD e que o grupo parlamentar do PSD não vai desestabilizar a liderança de Rui Rio.

Questionado pela SIC Notícias, na segunda-feira à noite, no espaço habitual de comentário, se seria está disponível para ser líder da bancada parlamentar do PSD, Leitão Amaro foi perentório: “Digo de uma forma frontal. Essa questão não existe, nem há essa conversa, nem há esse convite, nem nunca falei com Rui Rio sobre esse assunto”. Leitão Amaro perante a insistência dos jornalistas, disse mesmo que não está interessado no cargo. “Não tenho interesse nesse cenário”, frisou.

Digo de uma forma frontal. Essa questão não existe, nem há essa conversa, nem há esse convite, nem nunca falei com Rui Rio sobre esse assunto. Não tenho interesse nesse cenário.

António Leitão Amaro

Vice-presidente da bancada parlamentar do PSD

Recorde-se que foi José Eduardo Martins, um dos críticos internos de Pedro Passos Coelho, que lançou o nome de Leitão Amaro para a presidência da bancada, durante o fim de semana. À TSF, o social-democrata sugeriu que Leitão Amaro será um melhor líder parlamentar para o PSD, chegando a comentar “António Costa que se cuide”. “Há uma maioria da população que não se revê nesta governação de António Costa”, assegurou José Eduardo Martins.

O vice-presidente da bancada do PSD deixou ainda uma nota de tranquilidade quanto aquela que será a atuação do grupo. “O grupo parlamentar do PSD é e vai ser um elemento de estabilidade e nunca de desestabilização”, disse. Leitão Amaro lembrou que o atual presidente, Hugo Soares, se vai encontrar com Rui Rio. Um encontro que está agendado para as próximas duas semanas, mas que ainda não tem data marcada. “Confio em ambos que vão chegar a uma conclusão”, disse, recordando que Hugo Soares está em funções e que “o grupo parlamentar sempre atuou de forma leal”.

O grupo parlamentar do PSD é e vai ser um elemento de estabilidade e nunca de desestabilização.

António Leitão Amaro

Vice-presidente da bancada parlamentar do PSD

A SIC Notícias avançou que dificilmente o presidente da bancada será o mesmo, citando fontes próximas do partido. A permanência de Hugo Soares na liderança da bancada tem suscitado divisões no seio do partido. Por exemplo Marques Mendes no seu espaço de comentário semanal na SIC defendeu que Hugo Soares deveria colocar o seu cargo à disposição. Já Paula Teixeira da Cruz, antiga ministra da Justiça, defendeu que seria um erro Rui Rio afastá-lo já que este é um órgão eleito recentemente e que goza de autonomia.

Questionado porque revelou tão tarde o seu apoio a Rui Rio, Leitão Amaro explicou que “a principal razão” que o fez “optar pelo voto em Rui Rio foi sentir nele um sentido de urgência em avançar com reformas estruturais no país e no partido”. E demorou porque não conhecia bem os dois candidatos à liderança, sendo importante a campanha “para perceber a opinião de ambos”.

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Morreu a cantora Madalena Iglésias

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2018

Cantora morreu esta terça-feira aos 78 anos, numa clínica em Barcelona. Madalena Iglésias venceu o Festival da Canção em 1966 com a música "Ele e Ela".

A cantora Madalena Iglésias, que venceu o Festival da Canção em 1966 com a música “Ele e Ela”, morreu hoje aos 78 anos numa clínica em Barcelona, Espanha, disse à Lusa uma fonte familiar.

O velório da cançonetista realiza-se hoje a partir das 18:00 locais (17:00 em Portugal), na sala 18 do Tanatório de Collserola, em Barcelona.

Madalena Lucília Iglésias Doval nasceu a 24 de outubro de 1939 na freguesia de Santa Catarina, em Lisboa.

Madalena Iglésias iniciou carreira no Centro de Preparação de Artistas, na ex-Emissora Nacional, e em 1966 venceu o Festival RTP da Canção com o tema “Ele e Ela”, de Marco Canelhas.

Na altura, a artista já se tinha apresentado em 1959 na televisão espanhola e em 1960 foi eleita por votação popular, através de subscritos, Rainha da Rádio e da Televisão.

Em 1962 representou Portugal no Festival de Benidorm, que lhe abriu definitivamente as portas do mercado internacional. Realizou digressões por Espanha e pela América do Sul, gravou para a discográfica Belter e concorreu a diferentes festivais internacionais, como o Palma de Maiorca e o de Aranda del Duero, que venceu em 1964.

Em 2008, em declarações à Lusa, a propósito da publicação da sua fotobiografia “Meu nome é Madalena Iglésias”, de autoria de Maria de Lourdes de Carvalho, a intérprete afirmou que sempre se sentiu perseguida pelo complexo da beleza, apesar de reconhecer que “estava à frente” do seu tempo.

No texto de abertura da sua fotobiografia, a cantora referiu-se à sua carreira, que ultrapassou as fronteiras nacionais, como “um caminho percorrido com entusiasmo, alegria, êxitos e algumas nuvens”, e garantia: “Tenho um pouco do que vibrei!”.

“Ao escolher a minha profissão/vocação, a procurei cumprir sempre com rigor e muita dignidade”, afirmou.

Além de “Ele e Ela”, do repertório da cantora fazem parte, entre outras, as canções “Silêncio Entre Nós”, “Poema de Nós Dois”, “Canção para um poeta”, “Canção Que Alguém Me Cantou”, “É Você, “Oração Na Neve” e “De Longe, Longe, Longe…”, “Canção de Aveiro”, “Cuando Sali de Cuba”, “Ven esta noche”, “La frontera” e “La más bella del baile”.

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Processo de Manuel Vicente põe em causa exportações para Angola

  • ECO
  • 16 Janeiro 2018

Depois de Portugal ter recusado transferir o processo de acusação contra Manuel Vicente para Angola, João Lourenço ameaça avançar com um conjunto de medidas de retaliação.

As relações entre Angola e Portugal poderão estar prestes a passar por dias turbulentos. Depois de a Justiça portuguesa ter recusado transferir o processo que envolve o pagamento feito a Orlando Ferreira pelo ex vice-Presidente angolano para obter decisões favoráveis, Luanda não está contente com a decisão. Somado a consequências nas relações unilaterais e bilaterais, está uma possível redução significativa das importações, para além de outras medidas de retaliação.

O caso remonta a 2016, mas os pagamentos terão acontecido muito antes. Na altura, Orlando Ferreira assumia o cargo de procurador do Ministério Público no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), e terá aceite um pagamento de 760 mil euros por parte de Manuel Vicente para a obtenção de decisões favoráveis. Esta é uma das muitas acusações que surgiram no âmbito da Operação Fizz, onde constam como arguidos o advogado Paulo Blanco e Armindo Pires, acusados de corrupção ativa e branqueamento de capitais em coautoria.

No entanto, segundo apurou o Jornal de Negócios (conteúdo pago), Angola está convicta de que o seu ex vice-Presidente não será julgado no âmbito dessa operação, devido o facto de o tribunal português ter falhado a notificação de Manuel Vicente. Contudo, o caso não fica por aqui, nomeadamente no que diz respeito às retaliações por parte de Luanda. Assim, restam duas hipóteses: ou Manuel Vicente é julgado de forma separada dos restantes arguidos ou é emitido um mandado de captura internacional.

Independentemente disso, a postura do país africano não é das mais calmas. Após ter pedido a Portugal para o processo ser transferido para lá e a Justiça portuguesa ter recusado, Angola passou a encarar isso como uma “ofensa”, algo que trará implicações nas relações bilaterais. De acordo com informações reveladas ao Negócios, o caso vai deixar uma “ferida política” que terá impacto nas relações diplomáticas e económicas entre os dois países.

Portugal é acusado pelo Governo angolano de não respeitar os acordos bilaterais e unilaterais assinados no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ao recusar o pedido de transferência do processo. João Lourenço, na altura afirmou que a intenção não era livrar Manuel Vicente das culpas nem pedir o arquivo do processo.

Para além de uma possível saída de Angola da CPLP, as consequências poderão ir bem além disso. O país está a pensar, segundo fontes ouvidas pelo Negócios, reduzir de forma substantiva as importações, acabando por beneficiar outros países em detrimento de Portugal, como por exemplo Espanha ou Itália. Angola representa um dos principais destinos das exportações portuguesas, com mil milhões de euros registados em 2016. Para além disso, poderá ocorrer um atraso nos pagamentos às empresas portuguesas, um problema que já se colocou no passado, além de que as empresas portuguesas podem passar a ser preteridas de forma sistemática nos concursos e empreitadas lançadas pelo Governo de Angola.

Mais ainda, poderão ser impostas barreiras aos bancos com capital português. O Presidente angolano não falou sobre o assunto mas, num encontro com jornalistas, deu a entender que essas medidas de retaliação estão pensadas: “Não posso revelar”. Mas João Lourenço já mandou avaliar as participações detidas pelo Estado angolano ou por empresas públicas em bancos nacionais e estrangeiros, incluindo o Millennium BCP, a realizar por um grupo de trabalho liderado pelo ministro das Finanças.

O primeiro-ministro, António Costa, tem tentado colocar alguma água na fervura neste dossiê, garantindo que “as relações entre Portugal e Angola vão decorrer com toda a normalidade possível, num contexto em que há um problema“. Mas, o caso parece preocupar o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Augusto Santos Silva disse estar “muitíssimo preocupado, porque há aqui um ‘irritante’ que afeta o relacionamento bilateral, com a agravante de que a solução não depende do Governo português”.

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ECS vende Temahome aos franceses Moreau

  • ECO
  • 16 Janeiro 2018

Fundo gerido pela ECS Capital, de Fernando Esmeraldo e António de Sousa, vendeu a portuguesa Temahome. Valor da operação não foi revelado.

O Fundo de Recuperação, gerido pela ECS Capital, vendeu a portuguesa Temahome, empresa da indústria do mobiliário, aos franceses Moreau, avança esta terça-feira o Jornal de Negócios.

Citando um comunicado da Moreau, o jornal indica que o objetivo da aquisição é “fortalecer e desenvolver um negócio mundial” de mobiliário, sustentados em “duas marcas fortes, num design contemporâneo, um canal de distribuição e serviços logísticos customizados”. As duas marcas são a Symbiosis e a Temahome.

A Temahome foi comprada em 2012 pelo Fundo de Recuperação, gerido pela ECS Capital de Fernando Esmeraldo e António de Sousa (ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos). Em 2016 faturou 12 milhões de euros. Passa agora para as mãos da Moreau, mas o valor da operação não foi revelado. Porém, a empresa francesa espera que a conjugação das marcas gerem “receitas superiores a 30 milhões de euros nos próximos cinco anos”.

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