Hoje nas notícias: Digitalização, globalização e imóveis

  • ECO
  • 5 Novembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Com o mercado imobiliário continua em alta, o Estado prepara-se para levar a hasta pública um conjunto de imóveis avaliados em quatro milhões de euros. Isto quando a caminho de Portugal estão 4,7 milhões do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEAG), destinados à formação e integração no mercado de trabalho de 1.460 jovens e antigos trabalhadores da indústria do vestuário. Do lado da banca, apesar de haver progressos, a Roland Berger diz que os bancos portugueses “ainda estão a aquecer para a corrida pela digitalização”.

Banca ainda está a aquecer na corrida da digitalização

“Os bancos portugueses ainda estão a aquecer para a corrida [pela digitalização], que se fará cada vez mais à escala internacional”, concluiu a consultora Roland Berger, após um estudo sobre a digitalização. A nível nacional, 83% das instituições financeiras incluídas no estudo indicaram que estão já a (ou decidiram) implementar a digitalização em toda a cadeia de produção. Contudo, embora Portugal esteja inserido nos 15% que indicam que este passo faz parte da agenda estratégica, ainda não foi concretizada essa intenção. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios

Estado vai vender 35 imóveis avaliados em quatro milhões

A Direção Geral do Tesouro e Finanças vai vender esta quinta-feira 35 imóveis, nos quais se incluem apartamentos, lojas, terrenos e moradias. Ao todo, este património está avaliado em quatro milhões de euros, sendo que o edifício mais valioso é constituído por seis escritórios e vale, pelo menos, 600 mil euros. Só na capital vão ser vendidas três moradias em ruínas. Os interessados devem apresentar as propostas até às 16h0 de quarta-feira, indicando o valor para a arrematação e anexando um cheque correspondente a 5% do valor. Leia a notícia completa no Correio da Manhã

Portugal garante maior apoio de sempre do fundo da globalização

O país prepara-se para receber 4,7 milhões do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEAG), destinados à formação e integração no mercado de trabalho de 1.460 jovens e antigos trabalhadores da indústria do vestuário. Após sete anos sem apresentar qualquer candidatura, Portugal voltou a recorrer a este fundo com um projeto que irá garantir o maior apoio de sempre concedido ao país. “É a candidatura mais elevada que alguma vez foi aprovada”, adiantou ao Público Paulo Feliciano, vice-presidente do IEFP. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Madeleine Albright alerta para ameaças reais à democracia

O novo livro de Madeleine Albright, antiga secretária de Estado de Bill Clinton, tem feito sucesso nos Estados Unidos, mas também em Portugal. Intitulado “Fascismo — um alerta”, é um grito de alerta nestes tempos dominados pelo ódio, como a própria explica. “A minha esperança, ao escrever este livro, é encorajar as pessoas a falar e a agir em defesa dos princípios que tornam possível o governo livre e aberto. (…) Não eliminámos as forças que podem produzir o fascismo, incluindo o nacionalismo, e a vontade de usar a violência para impor os privilégios de alguns à custa de outros”, diz a autora. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Investigação do Ministério Público à Yupido ainda decorre

Mais de um ano depois de a Yupido ter sido descoberta com um capital social de 29 mil milhões de euros, o Ministério Público (MP) continua a investigar a empresa. Em declarações ao DN, fonte da Procuradoria-Geral da República confirmou que têm estado a ser realizadas diversas diligências, entre as quais a inquirição de testemunhas. Contudo, para já, não há arguidos constituídos. Leia a notícia completa no Diário de Notícias

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Presidente chinês promete abrir mercado mas não refere políticas industriais

  • Lusa
  • 5 Novembro 2018

O Presidente chinês não respondeu às queixas de Washington e Bruxelas sobre transferência forçada de tecnologia e obstáculos ao investimento externo.

O Presidente chinês prometeu esta segunda-feira abrir a China aos produtos estrangeiros, no arranque de uma feira que promove o país como importador, mas não respondeu às queixas sobre transferência forçada de tecnologia e obstáculos ao investimento externo.

“É o nosso sincero compromisso abrir o mercado chinês”, afirmou Xi Jinping no discurso de abertura da Feira Internacional de Importações da China, perante uma audiência composta por vários chefes de Estado e de Governo, incluindo o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev. Xi prometeu “abraçar o mundo”.

O evento, que decorre em Xangai, faz parte dos esforços do país em promover a sua abertura ao comércio internacional, numa altura em que as potências ocidentais acusam as políticas industriais de Pequim de violar os seus compromissos de abertura do mercado.

Washington e Bruxelas condenam a transferência forçada de tecnologia por empresas estrangeiras, em troca de acesso ao mercado, a atribuição de subsídios a empresas domésticas e obstáculos regulatórios que protegem os grupos chineses da competição externa.

Grupos empresariais queixam-se de que Pequim está a ampliar as suas importações, visando atender à procura dos consumidores e fabricantes domésticos, mas que bloqueia o acesso a vários setores.

Na semana passada, os embaixadores da França e Alemanha em Pequim emitiram um comunicado conjunto a apelar a mudanças, incluindo o fim de regulamentos que forçam as empresas estrangeiras a fazer ‘joint-ventures’ com firmas estatais locais.

A China pratica um capitalismo de Estado, em que os setores importantes da economia são dominados por grupos estatais, enquanto as firmas chinesas compraram, nos últimos anos, empresas e ativos estratégicos em todo o mundo.

Um plano de modernização designado “Madein China 2025” visa transformar as firmas estatais do país em líderes globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Cerca de 3.600 empresas oriundas de 152 países, incluindo de Portugal, de todos os setores, desde tâmaras egípcias a maquinaria, participam no evento de cinco dias em Xangai.

O certame faz também parte de um esforço para desenvolver uma rede comercial centrada na China e aumentar a influência do país num sistema global dominado pelas potências ocidentais.

Xi não referiu as disputas comerciais com os Estados Unidos, em torno das ambições chinesas para o setor tecnológico, mas numa indireta ao líder norte-americano, Donald Trump, afirmou que “o sistema de comércio multilateral deve ser defendido“.

A China reduziu taxas alfandegárias e anunciou outras medidas este ano, visando impulsionar as importações, que aumentaram 15,8%, em 2017, para 1,8 biliões de dólares. Contudo, não endereçou as queixas de Washington, que levaram Trump a impor taxas alfandegárias de até 25% sobre cerca de metade das importações oriundas da China. Pequim retaliou com taxas sobre vários bens norte-americanos.

Na semana passada, dois conhecidos economistas chineses admitiram que o modelo chinês alimenta riscos de um conflito com o Ocidente. “O modelo chinês é para o Ocidente uma anomalia alarmante, e leva à discórdia com a China”, afirmou Zhang Weiying, professor da Universidade de Pequim, num discurso publicado no portal oficial da instituição, e entretanto apagado. “Aos olhos do Ocidente, o modelo chinês é incompatível com o comércio justo e a paz mundial, e não deve avançar triunfante”, observou.

Sheng Hong, diretor executivo da unidade de investigação Unirule Institute of Economics, com sede em Pequim, advertiu também as autoridades chinesas que, ao recuarem na política de Reforma e Abertura, lançada em 1978, e que abriu o país ao mercado livre, aumentam o potencial de conflito com o Ocidente.

A reforma e abertura da China é a garantia de cooperação estratégica entre a China e os Estados Unidos“, afirmou Sheng, num artigo difundido pelo jornal Financial Times, atribuindo à abertura da economia chinesa “a convergência de valores com o Ocidente”.

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Cinco dicas para tentar a sua sorte na maior feira de tecnologia do planeta

Empreendedores a postos. Passem a pente fino o programa, marquem as reuniões, preparem os programas noturnos e afinem os pitches que o Web Summit vai começar.

A maior feira de tecnologia do planeta arranca esta segunda-feira e transforma, assim, Lisboa na capital mundial do empreendedorismo. Pela capital vão andar, a partir de hoje e até quinta, muitos milhares de investidores e, claro, empreendedores. Como chamar a atenção e ter sorte no meio de tantas ideias brilhantes? O ECO foi procurar respostas (e dicas) junto de quem já tornou as oportunidades oferecidas pelo Web Summit em conquistas e mais-valias.

Da escolha dos painéis a que assistir à preparação do pitch ideal, passando pelos eventos paralelos, sistematização é a palavra de ordem, diz quem sabe.

E que arma é a mais poderosa nesta terra de empreendedores? “O cartão-de-visita”, responde Sebastião Lancastre, cofundador e CEO da fintech Easypay (que disponibiliza meios de pagamento entre empresas). Luís Ferreira Couto, da GoParity (fintech baseada no investimento sustentável), defende por sua vez um visual minimalista no meio de uma conferência marcada pelo “excesso de informação”. E reforça: os eventos paralelos são as melhores oportunidades para cultivar contactos.

“O Web Summit é um ótimo ponto de partida. Os eventos à noite servem para aprofundar as relações”, corrobora Jaime Jorge, fundador da Codacy (plataforma de análise de desempenho de código). “A conferência é muito importante, mas o potencial não fica aí”, acrescenta, por fim, André Forte, da Startup Portugal.

Foi em 2014, em Dublin, que a Codacy venceu a competição de pitches do Web Summit. Jaime Jorge teve, na altura, quatro minutos para impressionar o júri e arrebatar o prémio. Hoje, quatro anos depois, o empreendedor revela ao ECO os seus segredos.

“Tempo. É preciso não apressar a preparação do pitch, começa por explicar Jorge. Para o empreendedor, uma boa apresentação tem de responder às seguintes questões: qual o problema que a startup está a resolver, qual é o seu mercado, quais são as suas métricas, que equipa é a sua.

“É muito rápido perder a atenção das pessoas e é mais difícil voltar a ganhá-la”, alerta, referindo que o pitch é “quase um show de magia”.

E ainda antes desse grande momento, Jorge recomenda que se repita, pelo menos, 50 vezes a apresentação. Até porque, como dizem os ingleses, o treino faz a perfeição. “Da prática vem a naturalidade e a confiança. É preciso muita calma e treinar”.

A estas dicas, André Forte, da Startup Portugal, acrescenta a necessidade de se preparar o pitch em inglês e de forma “curta, incisiva e direta”.

Sebastião Lancastre sublinha, ainda, que é importante evitar os “superlativos vazios de significado” e que “não fazem a diferença”, como “fomos os primeiros a”. “A Apple não foi a primeira a fazer telemóvel, pois não? O que é que isso interessa?”, atira.

Longa vida às t-shirts com logótipos ou tais artigos de vestuário já eram? As opiniões dividem-se. A certeza é que está no branding uma das escolhas mais importantes que terá de fazer ao visitar o Web Summit.

“É preciso testar novas armas e ser criativo para que se consiga distinguir”, diz ao ECO André Forte, responsável da Startup Portugal. Essa tarefa é, contudo, deveras complicada, nota Jaime Jorge, já que nesta feira “toda a gente quer ser original”. O empreendedor não usará uma camisola com a representação gráfica da sua empresa e escolhe o cartão-de-visita como arma de eleição.

“O cartão-de-visita continua a ser uma ferramenta de marketing fundamental”, sublinha, do mesmo modo, Sebastião Lancastre, que explica ser assim mais fácil estabelecer contactos do que usar a funcionalidade de Código QR oferecida pela app do Web Summit.

Portanto, o veredicto parece não ser muito favorável às tradicionais t-shirts da companhia. É que num mundo que peca pelo “excesso de informação”, o minimalismo é a chave e a aposta da GoParity de Luís Ferreira Couto, este ano. Na edição passada, as camisolas pouco resultado deram, diz. Portanto vão agora apostar num visual mais sóbrio e ver se, afinal, conseguem ou não responder a essa pergunta milionária: como fazer uma apresentação única?

Outra das dicas de ouro dada por estes empreendedores é, claro, já chegar com o trabalho de casa feito, que é como quem diz com as reuniões marcadas.

André Forte chama a atenção para verificar se as pessoas com quem se marcaram reuniões são realmente as mais acertadas para o negócio, enfatizando que os famosos “cafés” são muito requisitados e, portanto, difíceis de marcar.

“É difícil fazer matching, mesmo com a app do Web Summit”, concorda Sebastião Lancastre. Por isso, o empreendedor aconselha a manter os olhos bem abertos e a andar de cartão-de-visita a postos, para o caso de um contacto valioso cruzar o seu caminho.

No Web Summit, os palcos são às dezenas. Por este dias, os pavilhões da FIL e o Altice Arena transformam-se num mar de ideias, discussões e pitches, sendo humanamente impossível acompanhar tudo o que acontece nos muitos cantos da maior feira de tecnologia do mundo.

Como garantir que não está a perder nada que lhe possa valioso? Luís Ferreira Couto, da GoParity, aconselha o uso da app do evento para organizar a agenda. “A dificuldade é selecionar dentro de uma imensidão de eventos os mais adequados”, diz ao ECO o empreendedor. Portanto, Ferreira Couto, armado da aplicação móvel que acompanha a conferência de Paddy Cosgrave, decide-se pelos oradores internacionais “mais interessantes” e depois filtra os painéis por temas.

“Organizo a agenda à volta das pessoas que quero encontrar”, nota, por outro lado, Jaime Jorge, da Codacy. Para este empreendedor, a prioridade é o encontro com as pessoas, sendo a seleção das “sessões” a que assistir guiada pelo tempo que sobra entre “cafés”.

“É preciso estudar detalhadamente a agenda e cruzar com as pessoas quero ouvir”, aconselha, por fim, Sebastião Lancastre. Segundo o fundador e CEO da Easypay, a escolha em questão deve ser guiada pelos oradores que representam “oportunidades mais raras” e pelos temas que gerem maior interesse.

Desengane-se quem pensa que o Web Summit (e a terra de oportunidades nele implicada) terminam nas quatro paredes da FIL. É à noite, mais perto da baixa lisboeta do que do Parque das Nações, que acontecem esses valiosos apertos de mãos, sublinha quem sabe.

“O Web Summit é um ótimo ponto de partida. Os eventos à noite servem para aprofundar”, enfatiza Jaime Jorge. “A conferência é muito importante, mas o potencial não fica aí”, corrobora André Forte.

É que, dizem, sob o luar, o ambiente é mais “descontraído”, menos “confuso” e, portanto, mais propício ao aprofundamento das relações. “O networking funciona melhor na Night Summit do que na Web Summit, porque o ambiente é mais relaxado e intimista”, defende Luís Ferreira Couto.

E como chegar às melhores festas ou, melhor, às festas certas? O fundador da Codacy explica que é tudo uma questão de word of mouth, isto é, de conhecer pessoas que conhecem pessoas que sabem de um tal evento. Ou seja, a chave está nas relações que se iniciam durante o dia para se “fortalecerem” durante a noite, diz Jorge.

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Segundo pacote de sanções dos Estados Unidos contra o Irão entra em vigor

  • Lusa
  • 5 Novembro 2018

Este segundo pacote sancionatório incide sobre os setores do petróleo e gás. O ministro iraniano diz que as sanções vão afetar economicamente o país, mas não vão mudar as políticas iranianas.

O segundo pacote de sanções económicas dos Estados Unidos contra o Irão entra hoje em vigor. Este segundo pacote sancionatório incide sobre os setores do petróleo e gás, mas Teerão já disse que serão inúteis.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu sanções “em força” contra o Irão, por desrespeito do acordo nuclear e apelando à solidariedade internacional para boicotar totalmente a compra de petróleo àquele país árabe.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohammad Javad Zarif, admitiu terça-feira que as sanções vão afetar economicamente o país, mas acrescentou que elas não vão mudar as políticas iranianas, considerando-as “inúteis e fúteis”, em declarações a um programa da estação de televisão norte-americana CBS.

“Os Estados Unidos estão viciados em sanções e acreditam que elas são uma panaceia que resolve todos os problemas. Não resolvem. Na realidade, magoam pessoas e, enquanto governo, temos a obrigação de minimizar o seu impacto. Mas as sanções nunca mudarão as políticas”, afirmou o responsável da diplomacia de Teerão.

O Irão garante que tem cumprido com o acordo nuclear que estabeleceu com os Estados Unidos, no mandato de Barack Obama, e apela à Agência Internacional de Energia Atómica para confirmar o seu compromisso.

Mas o executivo de Donald Trump não se impressiona com estas palavras e a nova vaga de sanções segue uma outra, introduzida em agosto passado, que afetou o comércio de divisas, metais e o setor automóvel.

Com esta nova fase de sanções, os Estados Unidos esperam que todos os países reduzam a zero a importação de petróleo do Irão, o que é um duro golpe numa Economia que tem no setor energético uma base fundamental.

Em Washington, os opositores de Donald Trump acusam o Presidente de estar a ajudar os russos, já que eles serão os principais beneficiários destas sanções ao Irão, num momento em que os países árabes produtores de petróleo anunciaram que não vão aumentar as suas quotas de produção.

O Irão já tem vindo a reduzir as vendas de petróleo, com quebras de cerca de 800 mil barris diários, comparativamente aos números do início do corrente ano.

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Candidaturas ao 3.º período da medida Contrato-Emprego do IEFP terminam hoje

  • Lusa
  • 5 Novembro 2018

A medida do Instituto do Emprego e Formação Profissional consiste num apoio financeiro à contratação de desempregados. A dotação orçamental prevista é de 15 milhões de euros.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) termina hoje o prazo de candidaturas ao terceiro e último período da medida Contrato-Emprego, de acordo com a informação disponível no portal.

O período de candidaturas à medida, que consiste num apoio financeiro à contratação de desempregados, arrancou em 2 de outubro, e termina hoje às 18:00, segundo a informação do IEFP.

A dotação orçamental prevista é de 15 milhões de euros, sendo 5,7 milhões para o Norte, quatro milhões para Lisboa e Vale do Tejo, 3,7 milhões para o Centro, 1,1 milhões para o Alentejo e 500 mil euros para o Algarve.

A candidatura é efetuada no Portal Iefponline, na área de gestão de cada entidade. Será também possível a formalização dos pedidos do Prémio de Conversão dos contratos de trabalho a termo certo anteriormente apoiados em contratos sem termo, que tenham sido convertidos entre 1 de junho e 5 de novembro.

A medida Contrato-Emprego visa a concessão, à entidade empregadora, de um apoio financeiro à celebração de contratos de trabalho com desempregados inscritos no IEFP.

O apoio financeiro é atribuído aos empregadores que celebrem contratos de trabalho sem termo ou a termo certo, por prazo igual ou superior a 12 meses, com a obrigação de darem formação profissional aos trabalhadores contratados.

No caso de contratos sem termo, o apoio corresponde a nove vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS), ou seja, a 3.860 euros. Já no caso de contratos a termo, o apoio do IEFP é de três vezes o IAS, isto é, de 1.287 euros.

O apoio financeiro pode ser majorado em algumas situações, como é o caso de contratação de desempregado beneficiário do Rendimento Social de Inserção, pessoa com deficiência, pessoa que integre família monoparental ou no caso do posto de trabalho estar em território economicamente desfavorecido.

Já o Prémio Conversão corresponde a duas vezes a retribuição base mensal prevista no contrato, até ao limite de cinco vezes o IAS (2.144,5 euros).

Segundo dados avançados em junho pelo Ministério do Trabalho, em 2017 e 2018, foram aprovadas 21 mil candidaturas aos estágios profissionais do IEFP, correspondentes a 25.500 estágios e a uma dotação orçamental de 183,6 milhões de euros.

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5 coisas que vão marcar o dia

O arranque do Web Summit, a assembleia-geral de acionistas do BCP para discutir dividendos e o Eurogrupo que se vai focar sobre o tema "Itália". Estes assuntos vão marcar o dia esta segunda-feira.

Começa hoje a semana do Web Summit, a terceira edição do evento em Lisboa. Neste dia, o foco também vai estar no BCP e na política de dividendos do banco liderado por Miguel Maya. Lá fora, o Eurogrupo reúne sob a batuta de Mário Centeno, para discutir o problema do Orçamento de Itália.

Arranca o Web Summit em Lisboa

Esta é a semana em que se volta a realizar em Lisboa, pela terceira vez, o maior evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo. O Web Summit está de regresso à capital portuguesa e começa esta segunda-feira, sendo que a cerimónia oficial de abertura está marcada para as 18h00. A conferência decorre na FIL e na Altice Arena, no Parque das Nações. Termina na próxima quinta-feira.

BCP abre portas aos dividendos

O BCP tem agendado para esta segunda-feira uma assembleia geral que vai abrir caminho para que o banco possa pagar novamente dividendos. Em cima da mesa vão estar apenas dois pontos: o primeiro diz respeito à alteração de um artigo dos estatutos para clarificar que é a assembleia geral quem toma decisões sobre a distribuição de lucros; no segundo ponto propõe-se a redução do capital social em quase 900 milhões de euros para permitir que a situação líquida do banco exceda em 20% o seu capital social, o que vai possibilitar a existência de fundos para distribuir pelos acionistas e trabalhadores.

Eurogrupo reúne para discutir Itália

Mário Centeno, ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, vai encabeçar esta segunda-feira mais um encontro daquele organismo europeu. Desta vez, o assunto é Itália, que apresentou uma proposta de Orçamento do Estado que desafia as regras europeias e foi chumbado pela Comissão Europeia numa decisão inédita.

Galamba apresenta OE 2019 no Porto

O Governo vai continuar o périplo pelo país, depois de apresentada a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano. Desta vez, a missão de explicar os planos do Governo cabe ao novo secretário de Estado da Energia, João Galamba, que foi porta-voz do PS. Galamba estará no distrito do Porto e tem palestra marcada para as 21h30, no auditório da Biblioteca Municipal de Gaia.

Fim das candidaturas ao Contrato-Emprego

Termina esta segunda-feira, às 18h, o terceiro período de candidaturas à medida Contrato-Emprego do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Esta fase arrancou a 2 de outubro e a medida visa a concessão, às entidades empregadoras, de um apoio financeiro à celebração de contratos de trabalho com desempregados inscritos no instituto. Com uma dotação orçamental de 15 milhões de euros, o programa prevê chegar a cerca de 4.000 pessoas.

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BCP compra banco do Société Générale na Polónia. Vai pagar 428 milhões de euros

O Crédit Agricole recuou, ficou o Alior, mas o banco liderado por Miguel Maya acabou por bater a concorrência na compra do banco polaco. Vai pagar 428 milhões de euros.

O BCP comprou o banco do Société Générale na Polónia. Em comunicado enviado à CMVM, a instituição liderada por Miguel Maya revela que através do Bank Millennium ficou com a instituição polaca do banco francês num negócio feito integralmente em dinheiro. O valor da operação ascendeu a 428 milhões de euros.

O Bank Millennium chegou “a acordo para a aquisição à Societe Generale Financial Services Holding, uma subsidiária do Société Générale de uma participação de 99,79% no Euro Bank por um valor total estimado em 1.833 milhões de zlotys“. De acordo com a taxa de conversão do banco, é o equivalente a 428 milhões de euros.

O valor da compra tem “implícito um múltiplo P/BV [preço sobre o valor contabilístico] de 1,20 vezes (preço final de aquisição sujeito aos ajustes habituais ao valor líquido dos ativos na data da transação), a ser pago em cash e totalmente financiado por meios próprios do Bank Millennium”, acrescenta o banco liderado por Miguel Maya.

Um dos “seis maiores bancos na Polónia”

O BCP teve de enfrentar alguma concorrência para comprar o Euro Bank, mas acabou por levar a melhor. Esta “a aquisição do Euro Bank permite reforçar a posição do Bank Millennium na banca polaca. Levará, adicionalmente, a um aumento da sua base de clientes, e torná-lo-á um dos seis maiores bancos na Polónia em número de clientes de retalho, reforçando a presença geográfica do Bank Millennium em cidades polacas de menor dimensão”, diz o BCP.

"Esta aquisição contribuirá para reforçar a rendibilidade e a qualidade dos ativos do BCP.”

Miguel Maya

Presidente executivo do BCP

“Esta transação representa também uma aplicação lucrativa dos excessos de capital e de liquidez do Bank Millennium, estimando-se que incremente os resultados do Bank Millennium em 26% já a partir de 2021”, diz o banco, acrescentando que o rácio CET1 do Bank Millennium deverá encolher “para 15,9% após a concretização da transação (17,2% nos primeiros nove meses de 2018), excedendo confortavelmente os requisitos regulamentares”.

E também vai puxar pelas contas do próprio BCP. “A transação deverá ser concluída no segundo trimestre de 2019, sujeita a autorizações
regulamentares, e deverá traduzir-se num acréscimo dos resultados consolidados do Millennium bcp a partir de 2020, já considerando custos de integração”, diz o banco, notando que até lá haverá um reflexo negativo nos rácios de capital: “-40 pontos base no rácio CET1 e de -30 pontos base no rácio de capital total fully implemented, ambos em base consolidada”.

Uma compra. Não se perspetivam outras

Miguel Maya, presidente executivo do BCP, diz que desde o verão que o banco assumiu perante o mercado “que iria iniciar um ciclo de crescimento assente no reforço das suas competências distintivas, nomeadamente o dispor de um modelo de banca de relação em que é dada primazia ao cliente”, mas também “permanecer como uma referência em termos de eficiência de modelo de negócio e beneficiar de um portfólio de negócios internacional diversificado e com elevado potencial”.

Esta aquisição é efetuada num mercado com elevado potencial de crescimento, tendo sido analisada com o máximo detalhe dada a relevância que a gestão rigorosa do capital e dos riscos de negócio assumem para a Comissão Executiva do BCP“, nota, acrescentando que “o banco não perspetiva qualquer aquisição adicional”. O “crescimento previsto no plano estratégico está exclusivamente suportado no desenvolvimento orgânico”, nota, salientando que “esta aquisição contribuirá para reforçar a rendibilidade e a qualidade dos ativos do BCP”.

(Notícia atualizada às 7h11 com mais informação)

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Promotores em protesto. Vendem bilhetes para espetáculos com IVA a 6%

  • Lusa
  • 4 Novembro 2018

Entre as 10h00 e as 24h00, vão ser vendidos bilhetes para mais de 200 espetáculos ao vivo com IVA a 6% para mostrar que “os preços vão baixar” com a redução do imposto.

Os promotores de espetáculos vão vender, na segunda-feira, entre as 10h00 e as 24h00, bilhetes para mais de 200 espetáculos ao vivo com IVA a 6% para mostrar que “os preços vão baixar” com a redução do imposto.

Esta a segunda vez que a Associação de Promotores, Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) lança uma iniciativa deste género, depois de no passado dia 13 de abril ter também protestado desta forma contra a aplicação da taxa de IVA a 13%.

A proposta de Orçamento do Estado para 2019 prevê uma descida do IVA de 13% para 6% em espetáculos de “canto, dança, música, teatro e circo”, desde que tenham lugar em “recintos fixos de espetáculo de natureza artística ou em circos ambulantes”, o que, segundo a APEFE, leva a que um mesmo conteúdo artístico possa ter taxas diferentes de IVA, “dependendo do local onde é apresentado”.

A APEFE contesta ainda que a reposição integral da taxa de IVA a 6% tenha efeitos apenas a partir do dia 01 de julho de 2019.

“Entendemos que nenhum espetáculo ou artista é mais ou menos importante e que o público deverá ter os mesmos direitos de poder comprar um bilhete com a taxa de IVA de 6%, independentemente do espetáculo se realizar na Altice Arena, no Jardim de Serralves, no Coliseu, no Jardim de Seteais, no Claustro dos Jerónimos, no Multiusos de Gondomar, no Palácio da Bolsa, no Castelo de Leiria, ou num teatro municipal em qualquer ponto do país”, defende a APEFE em comunicado.

A APEFE acrescenta que “não há nem pode haver cultura nem público de “primeira” ou de “segunda”” e diz que a medida viola a Constituição negando “o acesso a todos os cidadãos à fruição cultural” e o combate “às assimetrias existentes”, já que os concelhos e freguesias que “não dispõem de salas de espetáculos e utilizam outros recintos para garantirem oferta cultural aos seus concidadãos e visitantes, vão ser discriminados”.

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Elas saem de casa, casam-se e reformam-se primeiro do que os homens… E vivem mais anos

Os números são do Eurostat. As mulheres saem de casa dos pais mais cedo e comem melhor. Os homens, por outro lado, têm a mais elevada taxa de emprego e fazem mais exercício físico.

Sair de casa dos pais, estudar, casar, ter filhos e, até, entrar na reforma são acontecimentos comuns na vida da maioria dos europeus. Mas, há diferenças e a maior diz respeito ao género. De acordo com um estudo do Eurostat, ser homem ou mulher influencia cada uma destas e outras decisões ou hábitos de vida.

As mulheres ficam com os títulos de sair de casa dos pais mais cedo, de possuir mais habilitações e de comer de forma mais saudável. Os homens, por outro lado, têm a mais elevada taxa de emprego, os salários mais altos e a maior percentagem de prática de exercício físico.

As mulheres são as primeiras a fazer as malas e a “juntar os trapinhos”

Sobre os marcos mais importantes na vida dos homens e das mulheres, o estudo do Eurostat destaca o facto de serem elas que cumprem mais cedo certos passos. Por exemplo, no que toca a sair da casa dos pais, as mulheres são as primeiras a fazer as malas, aos 25 anos, dois anos antes dos homens.

Mas não é só, também são as mulheres que casam mais cedo, aliás, em todos os Estados-Membros se verificou o mesmo. Em Portugal, tal como na Irlanda e no Reino Unido, a diferença de idades entre homens e mulheres aquando do seu primeiro casamento quase não chega a dois anos; no entanto, em países como a Bulgária, a Roménia e a Grécia, a diferença ultrapassa os três anos.

Quanto a ter filhos, em 2016, as mulheres da União Europeia tiveram o primeiro filho aos 29 anos de idade, em média.

Na idade de reforma as mulheres também se adiantam, apesar de a diferença não ser muito significativa. A reforma para elas é, em média, aos 58,8 anos e para eles é aos 59,4 anos. Outro dado interessante neste estudo tem a ver com a esperança média de vida, que é mais alta para as mulheres (até aos 83,6 anos). De acordo com os resultados do Eurostat, as mulheres vivem mais 5,4 anos do que os homens. Na Letónia e na Lituânia, a diferença alcança os dez e 11 anos. Já na Dinamarca, Irlanda, Malta, Holanda, Suécia e Reino Unido, a diferença não é tão expressiva, ficando-se pelos quatro anos ou menos.

Os homens estudam menos, mas têm mais emprego e ganham mais

Vamos ao percurso escolar e profissional. Começando pela educação, só quando se olha para o ensino universitário é que as diferenças aparecem. Há mais mulheres com licenciatura, ou outro grau do ensino superior, do que homens. Na União Europeia, em média, considerando a população com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos, 29,5% dos homens possui ensino universitário, enquanto há 33,4% de mulheres na mesma condição.

Só há dois países que contrariam a tendência, a Suíça e a Áustria, sendo que no primeiro a diferença é mais notória. Há 47,2% de homens suíços com ensino superior, que comparam com 37,9% de mulheres. Na Áustria, a percentagem de homens nesta condição é 32,9% e a de mulheres é de 31,9%. Contudo, em todos os outros países há sempre mais mulheres com ensino superior do que homens.

Uma vez no mercado de trabalho, a taxa de emprego dos homens é superior à das mulheres, 73% em comparação com 62% (média da UE de 2017). No entanto, é de referir que a diferença entre as taxas de emprego aumenta com o número de filhos. Ou seja, quantos mais filhos têm, menor a taxa de emprego das mulheres. No caso dos homens, o número de filhos não faz diminuir essa taxa. Este padrão foi observado na grande maioria dos Estados-Membros da UE.

Olhando apenas para as mulheres que estão empregadas, de todos os gestores da UE, apenas um terço eram mulheres em 2017. Os homens ocupam, normalmente, posições mais altas. A percentagem de mulheres que assumem este cargo não ultrapassou nem os 50% em nenhum dos Estados-Membros.

Por último, quanto aos salários, as mulheres ganham, em média, menos 16% do que os homens. “A disparidade salarial entre homens e mulheres dá uma visão global das desigualdades de género em termos de pagamento por hora”, pode ler-se no estudo.

Dos ecrãs dos computadores aos talões de compras

Os hábitos de vida dos homens e das mulheres apresentam, também, diferenças significativas. Os homens consomem mais álcool, fumam mais e têm mais excesso de peso. Em contrapartida, são os que fazem mais exercício físico. As mulheres, por sua vez, comem de maneira mais saudável, incluindo mais vegetais e fruta na sua alimentação.

Quanto à vida social e cultural, não há diferenças muito expressivas entre os géneros. Na União Europeia, ir ao cinema, visitar locais turísticos, conviver com amigos, assistir a espetáculos e ler livros são atividades que se revelam muito semelhantes entre homens e mulheres. Apenas a leitura de livros apresenta algumas diferenças, com as mulheres a serem as mais adeptas da leitura (42% em comparação com 31%). Em Portugal, ainda que também não se registem diferenças muito significativas, o cenário é oposto. São os homens que têm uma maior participação neste tipo de atividades, incluindo na leitura (11,4% para 10%).

Na Internet, as utilizações são diversificadas. As mulheres ligam o Wi-Fi ou os dados móveis para, normalmente, darem uma espreitadela nas redes sociais. Já os homens preferem ler notícias online. Mas não só, tanto homens como mulheres são adeptos das compras online, ainda que comprem produtos diferentes. Em Portugal, e acontece na maior parte dos Estados-Membros, as mulheres compram principalmente roupa e os homens equipamentos eletrónicos.

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Mike Pompeo vai reunir-se esta semana com o braço direito do líder da Coreia do Norte

  • Lusa
  • 4 Novembro 2018

Secretário de Estado norte-americano revelou que tem encontro agendado para esta semana com Kim Young Chol, o braço direito do líder norte-coreano Kim Jong Un, em Bova Iorque.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, vai reunir-se “esta semana” em Nova Iorque com Kim Yong Chol, o braço direito do líder norte-coreano Kim Jong Un, disse este domingo numa entrevista à cadeia de televisão Fox News.

Mike Pompeo afirmou “não se preocupar” com o aviso de Pyongyang, que admitiu considerar “seriamente” regressar à estratégia política de desenvolvimento de seu arsenal nuclear.

A Coreia do Norte advertiu, na sexta-feira, que poderá reativar uma política de Estado dirigida a fortalecer o seu arsenal nuclear se os EUA não suspenderem as sanções económicas contra Pyongyang.

O comunicado divulgado pelo ministério dos Negócios Estrangeiros, na noite de sexta-feira, surge no meio de uma sensação de desconforto entre Washington e Seul, entre a aplicação de sanções e a pressão para que o Norte renuncie ao seu programa nuclear.

O ministério avisa, na mesma nota, que o Norte poderá trazer de volta a sua política de avançar, simultaneamente, com a sua força nuclear e o desenvolvimento económico, isto se os Estados Unidos não mudarem de posição.

No mês passado, a Coreia do Sul voltou atrás na proposta de levantar algumas sanções unilaterais contra Pyongyang, para criar espaço diplomático, depois do Presidente Donald Trump afirmar que Seul não poderia “fazer nada” sem a aprovação de Washington.

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Pizza Hut vai ter robôs-pizzaiolo… a caminho de sua casa

  • ECO
  • 4 Novembro 2018

Depois de uma parceria com a Toyota, a cadeia de restaurantes vai criar robôs, instalados em carrinhas, capazes de produzir pizzas em andamento. Tudo para o produto chegar mais quente a sua casa.

Pizza Hut está a trabalhar com a Toyota no desenvolvimento de pick-ups que servem de “cozinha” e “forno” a robôs cozinheiros.Pixabay

Decidida a destacar-se face à concorrência, a Pizza Hut está a desenvolver robôs que funcionarão como verdadeiras fábricas de pizzas. Instalados em carrinhas de caixa aberta, estarão robôs capazes de fazer pizzas em poucos minutos e, tudo em movimento, durante o caminho até à casa do cliente. A ideia é aproximar o forno do consumidor, diz a empresa, citada pela Bloomberg (conteúdo em inglês).

A ideia tem sido desenvolvida em parceria com a Toyota, através da utilização de carrinhas pick-up. Os primeiros testes já estão a acontecer nos Estados Unidos e a ideia é reduzir os tempos de entrega, ao mesmo tempo que a marca se posiciona face a uma concorrência cada vez mais forte.

Instalado numa carrinha pick-up vai estar um robô a produzir pizzas em andamento, que demorarão entre seis a sete minutos a estarem prontas. Com isto, as pizzas chegarão mais rapidamente a casa do cliente e, o principal, ainda quentes.

“Estamos a levar o forno para mais perto do cliente. E isso ninguém está a fazer”, disse Nicolas Burquier, chefe de operações e clientes da Pizza Hut, durante uma entrevista, citado pela Bloomberg. “Estamos muito empenhados em melhorar a experiência do cliente. Quanto mais nos aproximamos de casa do consumidor ou do ponto de entrega, melhores e mais quentes serão os nossos produtos“.

Embora não haja uma data prevista para a estreia destes robôs nas ruas, a notícia surge na sequência de um acordo alcançado com a Toyota no início do ano, que está interessada em desenvolver veículos totalmente autónomos. Mas, alertou Burquier, o veículo usado para produzir e levar as pizzas não será autónomo.

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Morreu Alain Chevalier, um dos fundadores da francesa Louis Vitton

  • Lusa
  • 4 Novembro 2018

Alain Chevalier, um dos fundadores da empresa de moda de luxo Louis Vuitton, morreu, anunciou a Presidência da República francesa em comunicado, elogiando o "homem visionário".

Alain Chevalier, um dos fundadores da empresa de moda de luxo Louis Vuitton, morreu, anunciou a Presidência da República francesa em comunicado, elogiando o “homem visionário”.

Ele colocou sua inteligência e talento ao serviço da política e da indústria, contribuindo com sua visão e determinação para colocar a França no primeiro lugar do universo do luxo”, indica o comunicado enviado do Palácio do Eliseu, referindo-se ao fundador da atual LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy).

Citada pela Agência France Presse (AFP), a Presidência da República destaca que Alain Chevalier estava à frente da Moët Hennessy quando, em 1987, esta se uniu ao grupo Louis Vuitton, então presidido por Henry Racamier.

A nova empresa, designada LVMH, passa dois anos depois para Bernard Arnault, que ainda é o seu maior acionista.

As empresas Moët Hennessy e Louis Vuitton, “que já apresentaram algumas das mais prestigiadas marcas nas áreas de vinhos e destilados, moda, perfumes e cosméticos, são maravilhosas embaixadoras de elegância, qualidade e refinamento francês”, descreve o Eliseu.

Segundo a Presidência da República, Alain Chevalier foi “acima de tudo um homem de cultura e liberdade, fiel não a um homem ou a um partido, mas ao que ele acreditava ser certo e verdadeiro”.

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