10 anos de Rock ‘n’ Law: advogados falam do projeto

Bernardo Diniz de Ayala e Francisco Proença de Carvalho contam à Advocatus como tudo começou. Evento será a 26 de outubro e donativos vão para a luta contra o cancro.

A próxima edição do Rock ‘n’ Law — que decorre a 26 de Outubro, na arena do Campo Pequeno, em Lisboa — assinala os 10 anos da iniciativa sem fins lucrativos que visa angariar fundos para projetos de solidariedade. Um evento que junta nove bandas em palco, compostas só por advogados e em que as receitas, este ano, terão como destino a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APLC).

Uma ideia original do atual sócio da Uría Menéndez – Proença de Carvalho (UMPC), António Villacampa, e que se concretizou, há nove anos, com Duarte Brito de Goes (primeiro coordenador do projeto e atual sócio da Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados) e com o “bom espírito de sete escritórios de advogados” que na altura se aventuraram na iniciativa, segundo explicou um dos coordenadores ao longo destas nove edições, Bernardo Diniz de Ayala, sócio da UMPC. Francisco Proença de Carvalho, também sócio da UMPC e que coordena o evento pelo sexto ano consecutivo, conta que “esta década é um marco, significa festejar e significa podermos mostrar à sociedade que com um coisa tão simples e divertida, conseguimos angariar bem mais de 500 mil euros para causas sociais meritórias”.

O valor arrecadado através dos donativos (https://www.rocknlaw.pt/) será utilizado para a construção da casa “Porto Seguro”, em Lisboa, pensada para assegurar alojamento a doentes que têm de se deslocar para fazer tratamentos, bem como os respetivos familiares.

Ao todo, serão nove as bandas de advogados a tocar no evento que ao longo dos últimos nove anos já juntou mais de 500 mil euros. No total, a edição deste ano conta com a colaboração da Abreu Advogados; CMS Rui Pena & Arnaut; Cuatrecasas, Gonçalves Pereira; DLA Piper ABBC; FCB & Associados; Garrigues; Gomez-Acebo & Pombo; Linklaters; Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; PLMJ; Sérvulo & Associados; SRS Advogados; Uría Menéndez – Proença de Carvalho e Vieira de Almeida.

Em vídeo, à Advocatus, os dois advogados contam como tudo começou.

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Pensões atribuídas este ano pela Segurança Social vão ser recalculadas. Pensionistas vão receber retroativos

  • Lusa
  • 16 Julho 2018

O novo cálculo permite revalorizar os salários que servem de base ao cálculo das pensões. Quem passou a receber reforma este ano vai ter direito a retroativos.

As pensões atribuídas este ano pela Segurança Social vão ser recalculadas, de acordo com a portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República, que permite revalorizar os salários que servem de base ao cálculo das pensões.

A portaria atualiza, assim, a tabela dos coeficientes para “aplicar na atualização das remunerações anuais registadas e que servem de base de cálculo às pensões iniciadas durante o ano de 2018”. A nova tabela entra em vigor “no dia seguinte ao da sua publicação e produz efeitos de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2018”, segundo o documento, o que significa que os pensionistas receberão agora retroativos relativamente aos valores recebidos desde o início do ano.

A legislação em vigor estipula a fórmula que deve ser aplicada à revalorização das remunerações anuais relevantes para o cálculo da remuneração de referência, e que é feita tendo por base a inflação apurada pelo INE, sem habitação.

“Tendo em conta que a taxa de variação média dos últimos 12 meses do IPC, sem habitação, verificada em dezembro de 2017, foi de 1,38% e que a taxa de evolução média dos ganhos subjacentes às contribuições declaradas à Segurança Social em 2017 foi de 1,6%, os coeficientes de revalorização das remunerações previstas no n.º 1 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, são atualizados em 1,38%, e os coeficientes de revalorização das remunerações previstas no n.º 2 do artigo 27.º, do citado diploma, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro, são atualizados em 1,44%”, refere o documento publicado em DR.

Compete ao Governo determinar os valores dos coeficientes de revalorização a aplicar na atualização das remunerações registadas e que servem de base de cálculo às pensões iniciadas durante cada ano.

Os valores dos coeficientes a utilizar na atualização das remunerações anuais a considerar para a determinação da remuneração de referência servem de base de cálculo das pensões de invalidez e velhice do sistema previdencial e das pensões de aposentação, reforma e invalidez do regime de proteção social convergente.

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Rolls-Royce vai construir táxis voadores. Entra na batalha com a Uber e a Airbus

  • Juliana Nogueira Santos
  • 16 Julho 2018

A fabricante de motores de avião britânica quer um pedaço de um mercado que poderá atingir os 70 mil milhões de dólares quando estiver a funcionar com toda a força.

Primeiras imagens do táxi voador da Rolls-Royce.Rolls-Royce

É um pássaro? É um avião? Não. Em breve vão cruzar os céus das cidades os novos táxis voadores da Rolls-Royce, uma inovação que vai pôr até os mais céticos de cabeças viradas para cima. A fabricante de motores de avião britânica anunciou que se vai focar na transformação elétrica das cidades, com novos modelos e novas funcionalidades.

“O projeto do EVTOL — veículo de descolagem e aterragem vertical elétrico –– da Rolls-Royce é uma parte da nossa estratégia para a eletrificação campeã e concretiza a nossa ambição de nos tornarmos a empresa líder em tecnologia industrial”, aponta a marca em comunicado. “Cresce da experiência obtida com a produção de propulsores elétricos para comboios, navios e outros veículos e o nosso conhecimento com turbinas a gás”.

O objetivo da marca é que este primeiro modelo consiga transportar de quatro a cinco pessoas e atinja uma velocidade de 400 quilómetros por hora. As baterias deste veículo terão autonomia para 800 quilómetros, conseguindo utilizar as infraestruturas já existentes para o carregamento, descolagem e aterragem, ou seja, a maioria os heliportos e aeroportos do mundo.

A Rolls-Royce entra assim para um mercado que conta já com grandes nomes como a Uber — que quer ter mais de 500 mil táxis voadores em todo o mundo –, a Airbus ou a Kitty Hawk e que se prevê que vá atingir os 70 mil milhões de dólares.

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BCE vai comprar 100 mil milhões em dívida após fim dos estímulos

  • ECO
  • 16 Julho 2018

Apesar do fim dos estímulos previsto para o final do ano, o BCE vai continuar ativo no mercado. Autoridade liderada por Draghi deverá investir 17 mil milhões por mês na primeira metade de 2019.

O Banco Central Europeu (BCE) vai aplicar mais de 100 mil milhões de euros na aquisição de ativos nos primeiros seis meses após o fim do programa de compras de dívida pública, que expira no final do ano, o que significa que os investimentos mensais do banco central no próximo ano vão superar os 15 mil milhões de euros de estímulos que estão previstos para cada um dos últimos três meses de 2018

Em concreto, o BCE deverá investir 102,4 mil milhões de euros na compra de ativos entre janeiro e junho de 2019, segundo o jornal espanhol Expansión (acesso livre/conteúdo em espanhol). Isto dá uma média mensal de mais de 17 mil milhões de euros, um montante claramente acima dos 15 mil milhões de euros que a autoridade monetária vai investir em cada um dos últimos três meses do seu programa de compras no setor público (o chamado PSPP, Public Sector Purchase Programme, iniciado em março de 2015).

A instituição liderada por Mario Draghi vai manter a sua intervenção no mercado através do reinvestimento do dinheiro dos títulos adquiridos no âmbito do programa APP (assets purchase programme) que forem vencendo naquele período, incluindo 84 mil milhões de euros em obrigações que foram compradas naquele programa.

Depois, entre junho de 2018 e maio de 2019, o BCE vai proceder a reinvestimentos mensais de um agregado de 181 mil milhões de euros, no que vai originar aplicações mensais de 15,1 mil milhões de euros.

Além dos reinvestimentos dos vencimentos que têm origem no PSPP, o BCE deverá ainda reinvestir nos seis primeiros meses de 2019 um total de 2,4 mil milhões de euros em dívida das empresas (400 milhões de euros por mês), aos quais se somam 11,8 mil milhões de euros em títulos hipotecários (1,97 mil milhões mensais) e cerca de 3,7 mil milhões de euros em vencimentos do seu programa de compra de dívida titularizada (600 milhões por mês).

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Idosos portugueses são menos saudáveis que os de outros países europeus

  • Lusa
  • 16 Julho 2018

Em Portugal, apenas 9% dos idosos foram considerados saudáveis “à primeira visita clínica”, um valor muito inferior aos outros países europeus que participaram no estudo.

A população idosa portuguesa tem baixos níveis de saúde, em comparação com a de outros países europeus, de acordo com “o maior estudo” sobre envelhecimento realizado na Europa e divulgado esta segunda-feira pela Universidade de Coimbra (UC).

Os resultados preliminares de DO-HEALTH, o maior estudo europeu sobre envelhecimento, que procura formas de melhorar a saúde dos idosos com mais de 70 anos, concluem que, “à primeira visita clínica”, “51% dos idosos são considerados saudáveis na Suíça, na Áustria, 58%, na Alemanha, 38%, em França, 37%, e, em Portugal, apenas 9%”, afirma a UC, numa nota enviada esta segunda-feira à agência Lusa.

Globalmente, 42% dos 2.157 participantes no estudo foram “considerados idosos saudáveis”, de acordo com a mesma pesquisa, que envolve mais de meia centena de investigadores de sete centros universitários da Alemanha, da Áustria, de França, de Portugal e da Suíça. A participação portuguesa é assegurada por um grupo de investigadores da Clínica Universitária de Reumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), liderado por José António Pereira da Silva.

Os investigadores do projeto, que foi iniciado em 2012 e é coordenado por Heike Bischoff-Ferrari, professora da Universidade de Zurique, consideram “idosos saudáveis os seniores que não apresentam doenças crónicas e têm uma boa saúde física e mental”.

Ao longo de três anos de ensaio clínico foi pedido aos participantes que cumprissem, “três vezes por semana, um plano de exercício simples em casa e tomassem diariamente suplementação de vitamina D e/ou ácidos gordos ómega 3 e/ou placebo”, para avaliar o efeito da vitamina D, do ómega 3 e do exercício físico na saúde cognitiva e física dos idosos.

Os dados recolhidos vão ser “analisados de forma a determinar os efeitos destas três intervenções em cinco principais dimensões: risco de fratura, função muscular dos membros inferiores, função cognitiva, tensão arterial e taxa de infeções”, de modo a que a informação obtida permita desenhar “estratégias que possibilitem aos mais velhos terem uma vida mais ativa e saudável”, explicita José António Pereira da Silva.

Sobre o facto de Portugal apresentar níveis de saúde inferiores aos observados nos outros seis centros participantes, o docente e investigador da FMUC afirma, citado pela UC, que estes resultados não “surpreendem, mas preocupam”.

"Temos os idosos menos saudáveis a todos os níveis, cognitivo e físico. É, sem dúvida, um problema relevante de saúde pública.”

José António Pereira da Silva

Quanto a possíveis causas, embora ainda não tenham sido devidamente avaliadas no estudo, José António Pereira da Silva acredita que “há a considerar todo um conjunto de recursos sociais com efeito na saúde dos idosos, que vão desde o valor das pensões até à facilidade de acesso à saúde. Há ainda um fator que eu presumo ser muito determinante, que é o nível educacional”.

Na opinião do especialista, a título pessoal, “há alguns sinais preocupantes em Portugal do ponto de vista do serviço de saúde”. “Por um lado, vai diminuindo a acessibilidade aos serviços públicos – por exemplo, a redução do acesso aos transportes de doentes – e, por outro, uma aposta que me parece deliberada dos partidos do arco de governação na medicina privada”.

A qualidade do Serviço Nacional de Saúde, reconhecida a nível internacional, “é excelente por comparação com o custo que ele tem”, salienta José António Pereira da Silva. “Para as pessoas mais carenciadas, e muitos dos nossos idosos estão inseridos neste grupo, este movimento não pode deixar de ser pernicioso, porque a maior parte dessas pessoas não pode pagar cuidados de saúde privados”, sustenta.

Para a implementação do DO-HEALTH em Portugal foi criado um centro dedicado na FMUC, que implicou um financiamento da UC na ordem dos 200 mil euros, representando no total, com a contribuição da União Europeia, um orçamento de mais de 800 mil euros, refere na mesma nota, adiantando que o total do DO-HEALTH foi de 17,6 milhões de euros.

A equipa da UC, constituída por três enfermeiros, quatro médicos, dois fisioterapeutas e uma farmacêutica, recrutou e seguiu 301 idosos da região de Coimbra, que perfizeram três consultas anuais e nove contactos telefónicos trimestrais.

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Portugal vai vender mais cinco caças F16 à Roménia

  • ECO
  • 16 Julho 2018

Governo português já vendeu 12 caças F16 aos romenos nos últimos anos, num negócio de 180 milhões de euros. Agora deverá vender mais cinco destas aeronaves, revelou o ministro da Defesa da Roménia.

Portugal deverá vender mais cinco caças F16 à Roménia, isto depois de a Força Aérea romena ter adquirido 12 destes aviões ao Governo português nos últimos anos num negócio avaliado em 181 milhões de euros.

Foi o ministro da Defesa da Roménia, Mihai Fifor, quem revelou que ambos os governos tiveram conversações nos últimos meses no sentido de reforçar a Força Aérea romena com mais F16. “Há alguns dias, o secretário de Estado Mircea Dusa realizou uma visita a Portugal. Teve uma conversa lá e eu continuei-a na Cimeira da Nato com os parceiros portugueses para completar o nosso esquadrão de F16. E vamos discutir no futuro sobre 36 caças F16 que queremos comprar para a Força Aérea romena”, adiantou Fifor citado pela BBC.

Em 2013, Portugal celebrou um contrato com os romenos para a venda de 12 caças F16 por 181 milhões de euros, resultando num encaixe líquido para as contas nacionais de 78 milhões de euros. Estas alienações enquadram-se na lei de programação militar desde 2006, depois de as autoridades portuguesas terem decidido vender parte das 39 aeronaves da sua frota.

"Há alguns dias, o secretário de Estado Mircea Dusa realizou uma visita a Portugal. Teve uma conversa lá e eu continuei-a na Cimeira da Nato com os parceiros portugueses para completar o nosso esquadrão de F16. E vamos discutir no futuro sobre 36 caças F16 que queremos comprar para a Força Aérea romena.”

Mihai Fifor

Ministro da Defesa da Roménia

Em setembro de 2016, após a entrega dos primeiros aviões ao Governo romeno, o ministro da Defesa nacional, Azeredo Lopes, disse que Portugal não estava em condições de vender mais F16 (de origem norte-americana), dado que a Força Aérea nacional dispunha já do número adequado de aeronaves para fazer face às suas responsabilidades operacionais.

Na altura, Azeredo Lopes adiantou que Portugal tem interesse em manter esta parceria, indicando que o país poderia comprar “carcaças” aos EUA e proceder à atualização dos equipamentos, isto no caso de os norte-americanos não estiverem disponíveis parar vender estas aeronaves.

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Está vendido o quarteirão da Baixa. BPI vende o conjunto de edifícios por 66 milhões de euros

Passados seis meses de ter sido colocado à venda, o BPI já tem o negócio praticamente fechado. O edifício, que ocupa um quarteirão inteiro na Baixa, foi comprado por 66 milhões de euros.

O BPI vendeu o seu conjunto de edifícios na Baixa de Lisboa, que ocupa um quarteirão inteiro, delimitado pelas ruas mais históricas da cidade. O emblemático imóvel foi vendido por mais de 66 milhões de euros a um fundo internacional, num “processo bastante disputado”.

O Augusta Lisbon, considerado um dos maiores ativos para reabilitação urbana na Baixa, será vendido “nas próximas semanas” a um fundo alemão gerido pela Norfin, gestora portuguesa de fundos de investimento imobiliário detida por João Brion Sanches e Alexandre Relvas. Propriedade do Fundo de Pensões do BPI, este conjunto de edifícios estiveram envolvidos num “processo competitivo, que se revelou num dos mais disputados do mercado“, adianta a JLL, consultora responsável pela comercialização dos imóveis, em comunicado.

Também conhecido como quarteirão do BPI, o Augusta Lisbon será vendido por um valor acima dos 66 milhões de euros. Está delimitado por quatro das mais importantes ruas da Baixa de Lisboa — Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua do Comércio e Rua de São Julião –, contemplando uma área bruta de construção de 11.100 metros quadrados, totalizando cinco edifícios, quatro dos quais ocupados pelo BPI. O valor deste ativo aumenta por, em termos de desenvolvimento imobiliário, permitir conjugar usos de habitação, retalho e hotelaria, lê-se no comunicado.

Este desinvestimento permite realizar uma importante mais-valia que reforçará os capitais do Fundo de Pensões, abrindo-lhe novas opções de investimentos imobiliários alternativos, com potencial de valorização e rendimento”, comenta Manuel Puerta da Costa, administrador da BPI Gestão de Ativos e gestor do Fundo de Pensões do banco que detém o imóvel.

O conjunto de edifícios, localizado mesmo em frente ao Museu do Design e a poucos metros do Arco da Rua Augusta e da praça do Terreiro do Paço, já estava à venda desde o início do ano. Conforme explica Pedro Lancastre, diretor da JLL, “este imóvel é aquilo a que, no setor, chamamos de edifício troféu. É uma peça única e, portanto, foi muito bem vendido, mas também foi muito bem comprado porque tem um grande potencial de valorização”.

A operação ficou praticamente concluída em apenas seis meses. No final do ano passado, a consultora foi mandatada, em meados de janeiro colocou o imóvel no mercado e, na semana passada, o contrato promessa foi assinado. Para fechar o negócio, fica a faltar a escritura, que será assinada ainda este mês ou, no máximo, no próximo mês de agosto, avança o Expresso.

(Notícia atualizada às 12h17)

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Revista de imprensa internacional

  • Juliana Nogueira Santos
  • 16 Julho 2018

Novo CEO no Goldman Sachs, 90 milhões para a campanha Trump 2020 e novos táxis voadores. Esta e outras notícias nos jornais internacionais.

Na sede do Goldman Sachs, em Nova Iorque, o nome do próximo presidente executivo poderá ser conhecido ainda esta segunda-feira. Já o presidente dos Estados Unidos tem 90 milhões de dólares angariados para voltar à carga em 2020. Esta e outras notícias que marcam as manchetes dos jornais internacionais.

The New York Times

David Solomon será o próximo CEO do Goldman Sachs

O Goldman Sachs irá anunciar esta semana um novo presidente executivo, que irá substituir Lloyd Blankfein como um dos banqueiros mais poderosos de Wall Street. O nome escolhido será o de David Solomon, agora presidente do banco norte-americano, que passará assim para a posição de CEO. Blankfein esteve 12 anos à frente do Goldman e é um dos presidentes executivos com mais tempo de serviço em Wall Street. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Washington Post

Trump já tem 90 milhões de dólares para a sua recandidatura

Faltam dois anos para as próximas presidenciais, mas o presidente dos Estados Unidos, que admitiu que vai voltar a candidatar-se em 2020, tem já 90 milhões de dólares para a campanha. Ao contrário dos antigos presidentes, Trump começou a angariar fundos para a recandidatura desde que ganhou as eleições em 2016, com três equipas no terreno em contacto com os investidores. Ainda assim, mais de metade das doações foram de 200 dólares ou menos. Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Expansión

BCE investirá mais de 100 mil milhões após terminar programa de compra de dívida

O Banco Central Europeu conta investir mais de 100 mil milhões de euros à compra de ativos nos primeiros seis meses após a conclusão do programa de compra de dívida iniciado aquando da crise financeira de 2008. A instituição liderada por Mario Draghi vai canalizar os juros recebidos através deste programa em dívida soberana, divida de empresas e outros ativos. Com esta medida, a média mensal de investimento vai ser mais alta do que é atualmente. Leia a notícia completa no Expansión (acesso condicionado/conteúdo em espanhol).

Business Insider

Rolls-Royce vai construir taxis voadores

A fabricante de motores de avião britânica Rolls-Royce vai entrar na batalha dos táxis voadores, ao ter planos para construir estes veículos. O objetivo é que o modelo da marca consiga transportar de quatro a cinco pessoas e atinja uma velocidade de 400 quilómetros por hora. A Rolls-Royce tem como principais concorrentes a Airbus e a Uber. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre/conteúdo em inglês).

Le Monde

Ex-engenheiro da Apple acusado de espionagem industrial

Xiaolang Zhang, antigo engenheiro da Apple, foi preso num voo para a China, por levar com ele documentos confidenciais da marca da maçã. Segundo o FBI, os documentos estavam relacionados com o projeto de carros autónomos da Apple e tinham como destino final o novo empregador do engenheiro, uma startup de tecnologia chinesa. Leia a notícia completa no Le Monde (acesso condicionado/conteúdo em francês).

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Ronaldo é apresentado hoje. Adeptos da Juve recebem craque em festa

  • ECO
  • 16 Julho 2018

Cristiano Ronaldo chegou a Turim. E hoje é o grande dia: vai ser apresentado como reforço para as próximas quatro temporadas. Antes da cerimónia, CR7 foi recebido em festa pelos adeptos.

Depois de França ter conquistado o Mundial, as atenções voltam-se para Itália, mas propriamente para Turim, cidade que está em festa com a chegada de um reforço de peso para a equipa da Juventus. Cristiano Ronaldo já assinou contrato para as próximas quatro temporadas, mas a apresentação oficial só é feita hoje. Antes da cerimónia, o craque português levou os adeptos ao delírio.

Cristiano Ronaldo chegou a Turim durante o fim de semana, mas é esta segunda-feira o “CR7Day”, como diz a Juventus. Com muitos tifosi à sua espera, a estrela do futebol fez questão de dirigir a eles, distribuindo sorrisos e muitos autógrafos.

Uma receção em festa junto dos adeptos que antecede uma cerimónia mais formal de apresentação do novo reforço do campeão italiano, num dia em que Ronaldo terá ainda almoço com o presidente Andrea Agnelli, mas também um encontro com o treinador, Massimiliano Alegri, seguindo-se um encontro com o plantel.

Mais tarde, às 17h30, hora de Lisboa, chega a hora de Ronaldo ser oficialmente apresentado. “Por uma questão de igualdade entre todos os atletas” a Juventus resolveu realizar a apresentação de CR7 só com a presença de jornalistas, ou seja, fechada aos adeptos.

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Mundial da Rússia ficou a dois golos do recorde. Foram marcados 169 golos

  • Lusa
  • 16 Julho 2018

As 32 seleções presentes marcaram, pelo menos, dois golos durante a prova que fechou com um total de 169 tentos. Faltaram dois para bater o recorde do Mundial do Brasil.

O Mundial de futebol de 2018 terminou com 169 golos, o terceiro melhor registo de sempre em termos absolutos, apenas a dois do recorde da prova, partilhado pelas edições de 1998 e 2014.

Após uma final com seis golos, o triunfo da França sobre a Croácia por 4-2, a edição russa fechou com a média de 2,64 golos por encontro, sendo que todas as 32 seleções presentes marcaram, pelo menos, dois golos.

Os 169 tentos passam a ocupar a última posição do pódio, oito acima dos 161 da edição de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão.

Em termos de média, os 5,38 tentos por encontro de 1954 – com 140 golos em 26 jogos – continuam a liderar, sendo um registo aparentemente insuperável.

Coletivamente, a Bélgica foi a seleção mais goleadora, ao concluir a prova com 16 golos, contra 14 das duas finalistas, a França e a Croácia.

Individualmente, brilhou acima de todos Harry Kane, que marcou seis tentos, tornando-se o segundo inglês a coroar-se o ‘rei’ dos marcadores, 32 anos depois de Gary Lineker, no México, na edição de 1986.

O ponta de lança do Tottenham marcou mais dois tentos do que um quinteto, formado pelo belga Romelu Lukaku, os franceses Antoine Griezmann e Kylian Mbappé, o português Cristiano Ronaldo e o russo Denis Cheryshev.

Destaque ainda para os 22 penáltis concretizados, dos 29 assinalados, muitos com intervenção decisiva do VAR, e os 12 golos na própria baliza.

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Onze prédios da Segurança Social vão ser transformados em habitação a preços acessíveis

  • ECO
  • 16 Julho 2018

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e a Câmara de Lisboa vão assinar um acordo de cedência de 11 prédios, que agora são escritórios da Segurança Social, para habitação.

Ainda estão ocupados com serviços da Segurança Social, mas no próximo ano os prédios localizados no centro de Lisboa serão usados para arrendamento abaixo dos valores de mercado, de acordo com a TSF. O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e a Câmara de Lisboa vão assinar esta segunda-feira um acordo de cedência de 11 prédios, com o objetivo de aumentar a oferta de habitação a preços acessíveis.

Os prédios cedidos serão adaptados para habitação. Depois das obras, espera-se que sejam arrendados 250 apartamentos em 10 prédios e 226 quartos para estudantes numa residência na Alameda D. Afonso Henriques, dos quais 43 serão quartos simples e 183 quartos duplos. Um arrendamento que promete ter preços mais acessíveis.

Os habituais escritórios da Segurança Social, que no final deste ano serão centralizados num edifício, comprado no passado mês de junho, na Avenida 5 de Outubro, vão dar origem a apartamentos que vão de T0 a T4, com rendas que dos 200 aos 600 euros.

Os 11 prédios ficam todos localizados no centro da cidade, nas freguesias de Santo António, das Avenida Novas, do Areeiro e de Alvalade. As primeiras casas serão entregues já no próximo ano e as últimas em 2020.

Apesar das rendas mais acessíveis, os apartamentos destinam-se a famílias da classe média, ou seja, de acordo com Fernando Medina, famílias com rendimentos médios. Caso preencham este requisito, as famílias poderão candidatar-se a um concurso para a atribuição das casas.

As famílias interessadas nos apartamento terão de ter uma taxa de esforço com a renda que não ultrapasse os 30%, o que significa que, mensalmente, o valor da renda não pode ultrapassar os 30% dos seus rendimentos.

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Casa Eficiente ainda não financiou nenhum projeto

  • ECO
  • 16 Julho 2018

As condições de financiamento apresentadas permitem concluir que os custos dos empréstimos são muito elevados e as exigências são muito próximas às requeridas pelos bancos para o crédito à habitação.

O programa Casa Eficiente, financiado pelo Banco Europeu de Investimento, arrancou há três meses, mas ainda não beneficiou nenhum proprietário. As condições de financiamento apresentadas permitem concluir que os custos dos empréstimos são muito elevados e as exigências são muito próximas às requeridas pelos bancos para o crédito à habitação ou ao consumo.

Como escreve esta segunda-feira o jornal Público (acesso condicionado), apenas duas das três entidades bancárias que se associaram à iniciativa apresentaram as condições de financiamento, sendo elas a Caixa Geral de Depósitos e o BCP. No caso da CGD, pedir 40 mil euros emprestados para melhorar a eficiência energética de uma casa, a pagar a 20 anos, implica o pagamento de 5.385 euros em comissões, no mínimo.

Já a nível de burocracia, o processo envolve pedidos de orçamentos que só podem ser feitos após visita ao local, a emissão de certidões depois de escolhida uma empresa a fazer a intervenção. Para além disso, as obras só podem ser feitas pelas empresas que estiverem inscritas no portal. Atualmente são 556.

Ainda assim, muitos portugueses mostraram interesse neste programa, que prometeu 200 milhões de euros para quem quisesse transformar o seu imóvel para que este fosse mais eficiente a nível energético. Segundo os números da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, foram feitas 18.890 simulações no Portal Casa Eficiente, o que corresponde a 57.194 intervenções. Os custos e as burocracias foram, então, o fator decisivo para que o planeamento não passasse à ação.

Anunciado em abril, o programa Casa Eficiente conta com uma verba de 200 milhões de euros para o período de 2018 a 2021 e que visa suportar intervenções na envolvente construída do edifício, em paredes, coberturas e janelas, e nos seus sistemas, desde logo ao nível da iluminação, rega, ventilação, produção de água quente sanitária, redes prediais e dispositivos sanitários.

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