A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Os CTT vão transferir os serviços do banco postal do edifício Adamastor para a sede do grupo, poucos metros ao lado, no Parque das Nações. Medida vai permitir poupança de 800 mil euros com a renda. A EDP já escolheu o nome que vai substituir o histórico Nuno Alves no lugar de administrador financeiro.

O Banco CTT está de saída do edifício Adamastor, no Parque das Nações, em Lisboa. O ECO apurou que a sede do banco postal vai ser transferida para o edifício onde o próprio grupo CTT está sediado, poucos metros ao lado, numa medida que deverá permitir uma poupança anual de 800 mil euros com rendas.

A assembleia-geral da Energias de Portugal (EDP) desta quinta-feira deu luz verde à continuação da nova administração liderada por António Mexia.

Há cada vez mais famílias que deixam de pagar a conta da luz. A EDP, o maior comercializador de energia em Portugal, vai somando calotes atrás de calotes, sendo a fatura em falta por parte dos clientes particulares já de várias centenas de milhões de euros. São, ao todo, 409 milhões de euros em falta, de acordo com as contas da empresa liderada por António Mexia. Com as empresas, mas também o Estado, as dívidas ascendem a quase 1,5 mil milhões. Mas as imparidades reconhecidas pela elétrica são menores: 367 milhões.

Elisa Ferreira, vice-governadora do Banco de Portugal (BdP) tem reticências relativamente à proposta do PS e do BE que prevê a aplicação de um crédito de juros nos empréstimos da casa com taxas negativas. A vice-governadora do BdP diz não estar preocupada com o impacto no “infra prazo” da proposta que os dois partidos pretendem ver aprovada no Parlamento, mas sim com o que poderá acontecer no futuro.

Após as férias da Páscoa, para além de um pico no tráfego, houve um pico no preço dos combustíveis, com a gasolina e o gasóleo a subirem para máximos de quase três meses. Na próxima semana, os condutores de veículos a gasolina vão poder “respirar de alívio”. É que abastecer com este combustível pode ficar até um cêntimo por litro mais barato. Já o preço do gasóleo fica inalterado.

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Como as marcas aproveitaram a “bicicleta” de Ronaldo

  • Rita Frade
  • 6 Abril 2018

O pontapé de bicicleta de Cristiano Ronaldo, frente à Juventus, mereceu destaque não só pela imprensa nacional, como internacional, mas também por diversas marcas, que decidiram assinalar o feito.

Cristiano Ronaldo marcou dois golos no encontro que colocou frente a frente o Real Madrid e a Juventus, a contar para a Liga dos Campeões. Um deles mereceu destaque não só na imprensa nacional, como internacional, mas também por diversas marcas, que assinalaram o feito com imagens e vídeos representativos do momento.

O próprio Cristiano Ronaldo diz que terá sido “seguramente” o melhor golo da sua carreira, uma vez que até fez levantar das suas cadeiras, num aplauso em uníssono, todos os adeptos no estádio, incluindo os da Juventus.

Super Bock, MEO, NOS, Bang Bang Agency foram, assim, algumas das marcas que decidiram “homenagear” o pontapé de bicicleta do internacional português, que colocou a redondinha no canto direito da baliza de Buffon, e que, certamente, irá ficar para a história do futebol.

A MEO diz no vídeo que “com golos destes, já ninguém acredita que o Melhor do Mundo é humano“:

A Super Bock representa o famoso golo através da sua cerveja, sendo que o copo corresponde ao pé de Ronaldo e a carica à bola:

A NOS utiliza cores do seu logótipo e figuras geométricas para representar o pontapé de bicicleta de Cristiano Ronaldo:

A agência de publicidade Bang Bang Agency pede desculpa à Nike, mas diz que “não conseguiu evitar” e colocou a imagem de Cristiano Ronaldo ao lado da de Michael Jordan, famoso jogador de basquetebol.

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Vice do Facebook diz que a empresa é muito lenta a reagir a crises

  • Juliana Nogueira Santos
  • 6 Abril 2018

Em entrevista, Sheryl Sandberg assume as dificuldades em lidar com momentos de crise, bem como a incapacidade de saber, até agora, o que aconteceu com os dados. 

Sheryl Sandberg é a responsável pelas operações do Facebook.World Economic Forum

Com o número de afetados pelo caso da Cambridge Analytica a avançar de 50 milhões para 87 milhões de utilizadores do Facebook, a rede social, pela voz da chefe operacional Sheryl Sandberg, assume as dificuldades em lidar com momentos de crise, bem como a incapacidade de saber, até agora, o que aconteceu com os dados.

“Quando tudo isto aconteceu, foi um erro meu e de Mark não falar mais cedo e mais rápido”, apontou Sandberg em declarações ao Financial Times. “Queríamos ter a certeza que sabíamos exatamente o que estávamos a fazer antes de falar.”

O público ficou a saber que os dados de 50 milhões de perfis tinham sido comprometidos através da utilização de aplicações de terceiros na rede social. Mark Zuckerberg demorou cinco dias a responder às acusações, admitindo-as e pedindo desculpa pela quebra de confiança.

"Até ao dia de hoje, ainda não sabemos que dados que é que Cambridge Analytica tem.”

Sheryl Sandberg

Chefe de Operações do Facebook

Sandberg afirmou ainda que a empresa não sabe exatamente o que aconteceu aos dados obtidos pela Cambridge Analytica, porque não foi capaz de conduzir a sua investigação até as autoridades envolvidas terminarem a sua. “Até ao dia de hoje, ainda não sabemos que dados que é que Cambridge Analytica tem”, confessou a responsável operacional da rede social.

Ainda assim, Sheryl garante que os utilizadores podem manter a confiança na rede social, tal como Mark já tinha apontado no seu pedido de desculpas, uma vez que estão a ser implementadas mudanças a cada dia que passa. Contudo, a gestora não descarta as suas responsabilidades neste campo, uma vez que é a chefe das operações da empresa.

“Errámos e eu assumi a responsabilidade, são-me imputados”, acrescentou ainda Sandberg. “São assuntos operacionais que precisamos de mudar nesta empresa e que estamos a mudar. Temos de aprender com os nossos erros e agir.”

Mais de 60 mil portugueses podem ter sido afetados

Ainda que o escândalo da Cambridge Analytica tenha começado em território norte-americano, este terá tantos tentáculos quanto um polvo. Esta semana a empresa avançou que os dados de mais de 60 mil utilizadores portugueses poderão ter sido comprometidos e passado para as mãos da empresa de análise política.

O número de utilizadores potencialmente afetados resulta de uma “metodologia expansiva” que inclui aqueles que utilizaram a aplicação “thisisyourdigitallife” e os seus amigos do Facebook. Ou seja, a esmagadora maioria dos utilizadores potencialmente afetados não só não interferiram no processo de recolha de dados, como nem tiveram conhecimento dele.

Este caso já levou à demissão do chefe de segurança de dados, um dia após ter sido conhecido, e fez com que a empresa baixasse da barreira dos 500 mil milhões de valor de mercado. Um coro de críticos tem também afirmado que está na altura de Mark Zuckerberg sair da liderança da empresa.

Um dos acionistas da empresas, Scott Stringer, disse ao Business Insider que “Zuckerberg deveria ser substituído por um presidente independente” e ainda que a equipa da empresa deveria integrar “três novos diretores com experiência em dados e ética para ajudar a fiscalizar os esforços do Facebook em privacidade”.

Também as empresas estão a aderir em massa ao movimento #deletefacebook, que incentiva os utilizadores a apagarem as suas contas não só por questões de segurança, para evitar a má utilização dos seus dados, mas também como forma de protesto.

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Três investigadores portugueses recebem 8,5 milhões em bolsas do Conselho Europeu de Investigação

Elvira Fortunato, da Universidade Nova de Lisboa, Rahul Pandharipande, do ETH Zurich, e Caetano Reis e Sousa, do Francis Crick Institute, foram os três investigadores portugueses distinguidos.

A cientista Elvira Fortunato conseguiu um financiamento de 3,5 milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação para instalar um laboratório com o qual espera poder apresentar um trabalho de referência internacional. O anúncio foi feito na quarta-feira pela investigadora do Departamento de Ciência dos Materiais da Universidade Nova de Lisboa. Mas a cientista, que ficou conhecida pela invenção do transístor de papel, não foi a única portuguesa galardoada pelo Conselho Europeu. Rahul Pandharipande, do ETH Zurich, e Caetano Reis e Sousa, do Francis Crick Institute, são os outros dois investigadores de nacionalidade portuguesa que no seu conjunto arredaram um financiamento de 8,5 milhões de euros.

O Conselho Europeu de Investigação anunciou esta sexta-feira os nomes dos 269 vencedores do concurso de Bolsas Avançadas de 2017, onde constam três investigadores de nacionalidade portuguesa, avança um comunicado da Comissão Europeia hoje enviada às redações. “Estes cientistas de excelência, que elaboraram trabalhos de investigação relevantes nos últimos dez anos, foram contemplados com um total de 653 milhões de euros, dos quais perto de 8,5 milhões para portugueses, no âmbito do Programa de Investigação e Inovação da União Europeia, o Horizonte 2020″, acrescenta o mesmo comunicado.

O “Multifunctional Digital Materials Platform for Smart Integrated Applications – DIGISMAT” é o projeto com que Elvira Fortunato se propõe revolucionar não só a forma como se fabricam os circuitos integrados e componentes de eletrónica, sem recurso ao silício e explorando materiais “amigos do ambiente com propriedades excecionais à nanoescala”, mas também a possibilidade de ter o mesmo dispositivo a desempenhar mais do que uma função. Um dos principais aspetos subjacentes a todo o projeto é a utilização de materiais sustentáveis e “tecnologias amigas do ambiente”, descreve a Lusa.

A investigadora, Elvira Fortunato.

O outro projeto galardoado é o de Rahul Pandharipande, do ETH Zurich, um matemático por excelência que tem desenvolvido um amplo trabalho ao nível da geometria algébrica. O projeto Maci está a desenvolver trabalhos com módulos, ciclos algébricos e invariáveis.

O terceiro projeto, DCPOIESIS, é uma solução em estado estacionário e orientada para a produção de células dendríticas, está a ser desenvolvidos por Caetano Reis e Sousa, do Francis Crick Institute. “As nossas descobertas renovaram o nosso apreço pela importância das células dendríticas na resposta autoimune contra o cancro”, explica o investigador na sua página de Facebook, acrescentando, porém, que os trabalhos ainda estão numa fase inicial. Estes podem ser os primeiros passos para “uma nova imunoterapia para os doentes de cancro”, diz.

Estas bolsas premeiam investigação de excelência em todas as áreas científicas e os concursos estão abertos a investigadores de qualquer nacionalidade. As verbas atribuídas, segundo a Comissão Europeia, levam à criação de emprego para cerca de “dois mil pós-doutorados, estudantes de doutoramento e outros membros das equipas de investigação dos bolseiros“.

Segundo o balanço das autoridades comunitárias a procura por estas bolsas do Conselho Europeu de Inovação “continua a ser muito alta”. Nesta ronda houve 2.167 propostas a concurso, das quais foram selecionadas para financiamento 12%. A Comissão frisa que “17% dos premiados foram mulheres”. Além disso, os países com mais investigadores premiados foram o Reino Unido (50), a Alemanha (40), França (29) e Espanha (18).

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Rui Rio diz que prefere baixar impostos do que ter grandes “superavit”

  • Lusa
  • 6 Abril 2018

O presidente do PSD defendeu que será mais importante para Portugal baixar a carga fiscal do que ter grandes ‘superavits’.

O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou esta sexta-feira que será mais importante para Portugal baixar a carga fiscal do que ter grandes ‘superavits’, embora defenda que se deve lutar para conseguir pequenos excedentes orçamentais nas contas públicas.

Numa conferência na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), com o tema “Portugal depois do ajustamento”, Rui Rio voltou a defender a importância dos acordos de regime entre os partidos, dizendo que essa foi uma das razões porque quis liderar o PSD. Na sua intervenção marcadamente económica, Rio defendeu que o objetivo no futuro deve ser reduzir a dívida pública e caminhar para “pequenos ‘superavits’ orçamentais”, para que o país continue num caminho de credibilização externa.

“E se de repente há uma conjuntura económica que até permite um orçamento português com 3% de ‘superavit’? Eu diria: Não quero, baixo a carga fiscal. Prefiro baixar os impostos e ficar com um ‘superavit’ de 0,5%”, sustentou, considerando que “esse toquezinho positivo” já será suficiente.

Em termos políticos, o presidente do PSD voltou a defender que só com acordos interpartidários Portugal conseguirá fazer as reformas estruturais de que necessita para ultrapassar os estrangulamentos. “Não faz sentido ser líder de um partido da oposição que não seja para pôr Portugal em primeiro lugar, essa é que uma regra de ouro para mim”, afirmou.

Rio salientou que, aos 60 anos, se sente “confortável” como líder do PSD para pôr em prática essa disponibilidade para acordos de regime “em nome de Portugal”. “Se é apenas para questões de tática partidária, eu sinceramente não me sinto confortável”, afirmou, dizendo que “enquanto for presidente será assim”, estejam os outros partidos também disponíveis para entendimentos.

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Banco de Portugal alerta: contas públicas assentes em receitas do imobiliário pode ser “miopia”

O governador do Banco de Portugal recordou o caso espanhol, ao lado do governador do Banco de Espanha, para alertar que contas públicas saudáveis podem ser "aparentes" se ancoradas no imobiliário.

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, ao lado de Luis Linde (à direita), governador do Banco de Espanha.PAULA NUNES / ECO

“Se alguém olha para as contas públicas isoladamente sem olhar para a sustentabilidade macroeconómica comete um erro”. A frase foi dita por Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, esta sexta-feira numa conferência com o governador do Banco de Espanha, Luis Linde. Recordando o início da crise espanhola, Costa alertou que “as receitas do setor público associadas a impostos do imobiliário” podem criar uma situação “aparente” de contas públicas saudáveis.

Foi uma “miopia”, má visão à distância. Esta foi a metáfora utilizada pelo governador do Banco de Portugal para explicar o que aconteceu na crise espanhola. “A saúde das contas públicas estava assente no desequilíbrio dos agentes económicos privados“, afirmou Carlos Costa, referindo-se à expansão do mercado imobiliário ancorada no crédito que aumentou as receitas do Estado de forma insustentável. Por sua vez, as contas públicas estavam saudáveis, mas essa era uma situação “aparente”.

Carlos Costa recuou ao final da década passada, classificando as contas públicas de “exemplares” e recordando a hipótese colocada pelo então ministro das Finanças espanhol de distribuir um cheque aos contribuintes para devolver receita de impostos. O problema, segundo o governador do BdP, é que o forte desempenho da receita fiscal estava em grande parte ligado ao “boom imobiliário que gerava receitas e criava emprego”.

“No dia em que a sustentabilidade do crédito à economia [em específico, o imobiliário] foi posta em causa, de um momento para o outro aumenta o desemprego, reduzem-se as receitas do setor público associadas aos impostos do imobiliário e aumenta a despesa pública resultante da entrada dos estabilizadores automáticos”, descreve Carlos Costa, assinalando que “uma situação orçamental aparentemente sustentável torna-se insustentável“.

Para o governador do Banco de Portugal era o modelo económico assente na expansão do imobiliário que estava a sustentar as contas públicas. Isso é visível na evolução das contas públicas em Espanha: entre 2000 e 2007 o défice esteve sempre abaixo dos 3% e entre 2005 e 2007 houve mesmo um excedente orçamental. Contudo, quando a crise chegou, o défice disparou, tendo atingido os 10% entre 2009 e 2012. Em 2017, o défice ficou nos 3,1%.

Sem mencionar o caso de Portugal, Carlos Costa alerta que não é sustentável olhar isoladamente para um dos dois lados da questão: a sustentabilidade das contas públicas e a sustentabilidade macroeconómica. Em Portugal, 2017 foi um ano de recuperação do mercado imobiliário ao nível do investimento e há quem alerte para o risco da criação de uma nova bolha. A receita fiscal relacionada com imóveis tem vindo a aumentar, nomeadamente o IMT que deu um brinde de 852 milhões de euros às autarquias no ano passado.

Carlos Costa referiu também que o caso de Espanha é diferente do português porque o mercado espanhol tinha mais “grandes promotores” que tiveram um “impacto de grande dimensão” nos balanços dos bancos. Isto porque o imobiliário estava assente em “grandes projetos” que tinham financiamento “desde a compra do terreno até à venda do imóvel”, ainda antes de “haver qualquer perspetiva de venda” do imóvel. “Os grandes promotores em Espanha foram o fenómeno de aceleração da expansão e tiveram um efeito multiplicador na crise”, explicou o governador do BdP. Ou seja, o fenómeno do imobiliário acelerou a expansão, mas também aprofundou a crise.

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Miguel Stilwell de Andrade é o novo administrador financeiro da EDP

A elétrica já escolheu o nome que vai substituir o histórico Nuno Alves no lugar de administrador financeiro.

A assembleia-geral da Energias de Portugal (EDP) desta quinta-feira deu luz verde à continuação da nova administração liderada por António Mexia.

Agora chegou a altura de distribuição dos pelouros e o ECO apurou que Miguel Stilwell de Andrade foi o escolhido para ficar com o cargo de CFO, um dos mais sensíveis e importantes na administração.

Miguel Stilwell de Andrade transitou da administração anterior e, na altura, ocupava o cargo de presidente da EDP Comercial. Agora vai para o lugar de Nuno Alves que acumulava o cargo de administrador financeiro e representante para as relações com o mercado e com a CMVM. Nuno Alves sai da maior elétrica nacional para se dedicar a projetos pessoais.

Os acionistas da EDP aprovaram a nova administração da empresa liderada por António Mexia com 99,7% dos votos. Estes são os outros nomes que vão fazer parte da gestão da elétrica:

  • João Manuel Manso Neto
  • António Fernando Melo Martins da Costa
  • João Manuel Veríssimo Marques da Cruz
  • Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas
  • Rui Manuel Rodrigues Lopes Teixeira
  • Maria Teresa Isabel Pereira
  • Vera Pinto Pereira

O Conselho Geral e de Supervisão será presidido por Luís Amado, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo socialista de José Sócrates. Amado ocupará o cargo até agora de Eduardo Catroga que continuará neste órgão como representante do maior acionista da EDP, os chineses da China Three Gorges.

(Notícia atualizada às 12h44)

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Puigdemont libertado após pagamento de fiança

O ex-líder catalão pagou uma fiança de 75 mil euros e foi libertado esta tarde da prisão alemã em que se encontra detido.

Carles Puigdemont foi libertado esta sexta-feira da prisão alemã onde está detido, depois de ter pago uma fiança de 75 mil euros, escreve a Reuters. O Tribunal Supremo de Schleswig-Holstein tomou a decisão de não admitir o delito de rebelião contra o ex-líder catalão.

Puigdemont está na prisão de Neumünster desde o passado dia 25 de março mas, esta sexta-feira, pagou a sua fiança ao tribunal alemão, adiantou um responsável daquele estabelecimento prisional. Saiu da prisão pouco antes das 14h00 (13h00 em Lisboa), depois de mais de dez dias confinado.

Madrid pede a sua extradição para Espanha pelos crimes de rebelião e peculato (uso fraudulento de dinheiros públicos), mas a Audiência territorial do estado federal alemão em que Puigdemont se encontra decidiu descartar do pedido o crime de “rebelião”. A justiça alemã ainda terá de tomar uma decisão sobre se extradita ou não Puigdemont, se bem que apenas pelo crime de peculato.

O ex-presidente da Generalitat agradeceu hoje todas as demonstrações de “apoio” e “solidariedade” recebidas enquanto esteve na prisão de Neumünster (norte da Alemanha) e apelou de novo ao diálogo de Madrid com a Catalunha. A justiça espanhola acusou Puigdemont de crimes de rebelião, sedição e peculato por este ter declarado unilateralmente a independência da Catalunha e organizado um referendo ilegal, a 1 de outubro de 2017, com o mesmo objetivo.

(Notícia atualizada às 13h30)

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Preços da gasolina desaceleram. Podem descer até 1 cêntimo

Os preços da gasolina vão descer na próxima semana, acompanhando a tendência de queda do petróleo nos mercados internacionais. O gasóleo deverá manter-se inalterado.

Após as férias da Páscoa, para além de um pico no tráfego, houve um pico no preço dos combustíveis, com a gasolina e o gasóleo a subirem para máximos de quase três meses. Na próxima semana, os condutores de veículos a gasolina vão poder “respirar de alívio”. É que abastecer com este combustível pode ficar até um cêntimo por litro mais barato. Já o preço do gasóleo fica inalterado.

Segundo as fontes do setor, encher o depósito dos veículos a gasolina compensará mais a partir da próxima segunda-feira, dia a partir do qual a descida no preço do litro de gasolina pode ir até um cêntimo. O valor médio vai recuar assim para os 1,495 euros, depois da trajetória ascendente que se verificou nas últimas três semanas e atirou o preço médio para cima dos 1,50 euros.

Já os condutores de veículos a gasóleo não terão a mesma sorte, pois os preços deverão manter-se em máximos de três meses. A semana passada o preço de venda ao público fixou-se nos 1,284 euros, o valor mais alto desde meados de fevereiro. Estas previsões apoiam-se, contudo, em valores médios, pelo que poderão existir diferenças entre os vários postos espalhados pelo país.

A evolução do preço da gasolina é, desta forma, a única a alinhar-se com a tendência dos mercados internacionais. A semana abriu com uma queda expressiva do preço da matéria-prima, que recuou perto de 2%, com uma guerra comercial entre os EUA e a China a ganhar forma. Esta sexta-feira o petróleo encontra-se a desvalorizar na ordem dos 0,35%, com o barril de Brent — referência para a Europa — a cair para os 68,09 dólares.

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Lisboa vai ter 150 carros elétricos para circular pela cidade. Emov chega dia 18

Depois das bicicletas elétricas, chegam os carros movidos a eletricidade. Vão estar disponíveis em vários pontos da capital, que se estendem desde a zona de Belém até ao Parque das Nações.

Circular pela capital vai passar a ser possível num carro elétrico alugado. Dentro de dias, Lisboa vai receber 150 Citroën C-Zero, movidos a eletricidade, que vão estar disponíveis em vários pontos da cidade. Desde o Parque das Nações até à zona de Belém, os condutores vão poder chegar mais rapidamente aos destinos, sem prejudicar o ambiente.

A rede emov vai trazer a partir de 18 de abril veículos elétricos disponíveis para todos. Este novo serviço 100% elétrico vai englobar uma área com mais de 39 quilómetros quadrados, onde se inclui o Aeroporto Humberto Delgado. “A partir dessa data, a a nova proposta de carsharing vai disponibilizar uma frota totalmente elétrica composta por 150 veículos Citroën C-Zero de quatro lugares, uma solução ideal para as deslocações diárias pela capital“, explica a empresa em comunicado.

Para usufruir do serviço, o utilizador tem de se registar no site da emov ou na respetiva aplicação. Nesta área inicial, “os utilizadores terão a possibilidade de deixar a viatura estacionada em áreas reguladas, sem ter de pagar por isso“.

Até ao dia 17 de abril, a emov vai oferecer aos utilizadores um registo gratuito e ainda 20 minutos de utilização para que possam experimentar o serviço. Para isso basta introduzir o código “Lisboa20” no momento de preenchimento do formulário de registo.

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De escritórios a condomínio de luxo no centro de Lisboa

No centro de Lisboa, um edifício de escritórios vai transformar-se num condomínio de luxo com 13 apartamentos e duas penthouses. Habitações estão em fase de pré-venda.

No centro da capital não chegam duas mãos para contar os prédios que foram transformados. Em breve, vai somar-se mais um. Numa rua paralela à Avenida da Liberdade vai nascer um condomínio residencial, constituído por 13 apartamentos de luxo. Adaptado de um antigo prédio de escritórios, o imóvel representa um investimento superior a oito milhões de euros e as pré-vendas já arrancaram.

Vai começar a ser construído brevemente no número 11 da rua Rodrigo da Fonseca, a escassos metros de uma das maiores artérias de Lisboa. O mais recente projeto da consultora imobiliária Louvres Properties contempla 13 apartamentos de luxo, de tipologias T1 a T3 duplex, com áreas entre os 95 e os 425 m2, e ainda duas penthouses. Com a assinatura da Frederico Valsassina Arquitetos, as habitações do The Nest Lisbon começaram esta quinta-feira a ser vendidas e deverão estar concluídas no final do próximo ano.

O The Nest Lisbon trata-se de um empreendimento muito discreto por fora, o verdadeiro efeito surpresa está no interior”, diz Augusto Homem de Mello, da Louvres Properties.

“Gostamos que os nossos projetos tenham identidade. Neste caso, a denominação The Nest, palavra inglesa para ninho, porque o espaço e a imaginação permitiram que fossemos muito além do óbvio, criando um segundo bloco de apartamentos mais recuado e, protegidos pelos dois volumes, amplos espaços verdes e jardins com piscinas, um produto pouco comum mesmo no centro da cidade”, acrescenta.

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Contribuintes deviam “esperar duas a três semanas” para entregar IRS, diz Paulo Ralha

  • ECO
  • 6 Abril 2018

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos diz que os contribuintes deviam esperar algumas semanas para entregar a declaração de IRS para evitar erros.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) diz que os contribuintes deviam esperar duas a três semanas para entregarem a declaração de IRS, por forma a evitarem erros ou falhas. Em entrevista ao jornal i, refere ainda que ficará surpreendido se o Governo pagar os reembolsos em 12 dias e acha natural que algumas juntas de freguesia queiram ser ressarcidas por ajudarem os contribuintes a entregar o IRS.

Paulo Ralha recorda que a grande afluência ao sistema informático gera constrangimentos, mas salienta ainda que “podem existir erros nos primeiros dias que, depois de detetados, serão corrigidos”. E foi isso que aconteceu no ano passado, nota. Por isso, em entrevista publicada esta sexta-feira no jornal i, aconselha: “Os contribuintes deveriam esperar duas a três semanas para fazerem a entrega da declaração, para evitar esse tipo de erros ou falhas”.

A corrida às entregas de declarações não surpreendeu Paulo Ralha. “Ficarei surpreendido se o Governo fizer o reembolso em 12 dias e conseguir cumprir os prazos”, acrescenta, porém, o líder do STI.

Na entrevista, Paulo Ralha também diz que “é legítimo” que as juntas de freguesia que se disponibilizam a apoiar contribuintes na entrega da declaração do IRS queiram ser ressarcidas por isso, já que “não é uma função delas”. “Ou seja, podem querer algum tipo de compensação”, refere. Este ano, as declarações de IRS só podem ser entregues através do Portal das Finanças, mas há pontos de apoio aos contribuintes com maiores dificuldades.

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