CaixaBank quer impulsionar crescimento do BPI
O CEO do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, elogia a evolução "positiva do BPI", mas quer que o banco cresça ainda mais. O objetivo é que a instituição financeira alcance uma rentabilidade de 10% até 2020.
O CaixaBank quer impulsionar o crescimento do BPI este ano. Esta foi uma das prioridades definidas na assembleia geral de acionistas do banco catalão para a instituição financeira liderada por Pablo Forero. Gonzalo Gortázar, CEO do CaixaBank, aplaude os “esforços e trabalho” constante da equipa e define metas para 2020: o banco português deverá alcançar uma rentabilidade superior a 10%. Isto depois de os lucros do BPI terem afundado para 10 milhões no total do ano.
Gonzalo Gortázar não poupa elogios à equipa de Pablo Forero. O CEO do CaixaBank afirma que o BPI “evoluiu muito positivamente” e “conseguiu manter a atividade comercial graças aos esforços e trabalho constantes, conquistou clientes e reforçou a sua posição no mercado”.
O responsável catalão salienta, contudo, que este crescimento não vai ficar por aqui. O CaixaBank tem um objetivo bem definido para o BPI: “alcançar uma rentabilidade superior a 10% e um rácio de eficiência perto dos 50%” até 2020. No ano passado, o BPI atingiu um Retorno sobre capital tangível (ROTE) em Portugal de 9,6%, excluindo não recorrentes, de acordo com a apresentação de resultados do banco, prevendo alcançar “um ROTE sustentável superior a 10% em 2020”. Já o rácio cost to income, ou rácio de eficiência, recuou para 63%.
"[O BPI deverá] alcançar uma rentabilidade superior a 10% e um rácio de eficiência perto dos 50% [até 2020].”
Tanto o CEO como o presidente da instituição financeira catalã já tinham destacado que a atividade do banco português estava a evoluir de forma positiva, tendo sido “um dos êxitos” de 2017. O objetivo passa agora por “criar valor” no BPI, disseram os dois responsáveis no relatório sobre o impacto socioeconómico de 2017 divulgado pelo banco.
No ano passado, o BPI contribuiu com 176 milhões de euros para os resultados do CaixaBank. Isto apesar de o banco liderado por Pablo Forero ter obtido lucros de apenas 10,2 milhões no ano passado, o que representa uma quebra de 96,7% em relação aos 313,2 milhões de euros que tinha registado em 2016, num ano em que a instituição financeira ainda contou com o contributo do Banco de Fomento Angola (BFA).
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