A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Os contribuintes portugueses já submeteram um milhão de declarações de IRS relativo a 2017. A entrega começou no domingo passado. O governador do Banco de Portugal recordou o caso espanhol, ao lado do governador do Banco de Espanha, para alertar que contas públicas saudáveis podem ser “aparentes” se ancoradas no imobiliário.

Um milhão de declarações de IRS já foram entregues até esta sexta-feira, avançou o Ministério das Finanças em comunicado. “Atingiu-se hoje [sexta-feira] a marca de um milhão de declarações do Modelo 3 de IRS (automático e normal) entregues através do Portal das Finanças, sendo cerca de metade relativas ao IRS Automático”, lê-se no texto enviado às redações. O prazo acaba no dia 31 de maio.

“Se alguém olha para as contas públicas isoladamente sem olhar para a sustentabilidade macroeconómica comete um erro”. A frase foi dita por Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, esta sexta-feira numa conferência com o governador do Banco de Espanha, Luis Linde. Recordando o início da crise espanhola, Costa alertou que “as receitas do setor público associadas a impostos do imobiliário” podem criar uma situação “aparente” de contas públicas saudáveis.

Afinal, a prisão de Lula ainda não é certa. Ao contrário do que foi avançado, o Supremo Tribunal de Justiça ainda não decidiu o destino do segundo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do antigo presidente.

O CaixaBank quer impulsionar o crescimento do BPI este ano. Esta foi uma das prioridades definidas na assembleia geral de acionistas do banco catalão para a instituição financeira liderada por Pablo Forero. Gonzalo Gortázar, CEO do CaixaBank, aplaude os “esforços e trabalho” constante da equipa e define metas para 2020: o banco português deverá alcançar uma rentabilidade superior a 10%. Isto depois de os lucros do BPI terem afundado para 10 milhões no total do ano.

Rita Marques, diretora executiva do programa de MBA da Porto Business School, é o nome que se segue à frente da Portugal Ventures, apurou o ECO. Marques é a escolha do Ministério da Economia e da secretaria de Estado da Indústria. Rita Marques será a nova presidente da gestora de fundos de capital de risco pública, e sucede a Celso Guedes de Carvalho.

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23 mil notícias em 72 horas. Tudo por causa da “bicicleta” de Ronaldo

  • Rita Frade
  • 6 Abril 2018

Ronaldo bateu mais um recorde: em apenas 72 horas foram publicados mais de 23 mil artigos sobre o internacional português. Em Portugal, 1.053 foram dedicados ao famoso pontapé de "bicicleta".

Pontapé de “bicicleta” de Cristiano Ronaldo, no encontro que colocou frente a frente o Real Madrid e a Juventus.EPA/ANDREA DI MARCO

Em apenas 72 horas foram publicadas 23.160 notícias sobre Cristiano Ronaldo. Tudo por causa do famoso pontapé de “bicicleta” do internacional português, no encontro que colocou frente a frente o Real Madrid e a Juventus, que certamente irá ficar para a história.

De acordo com o estudo da Cision, a grande maioria dos artigos publicados em todo o mundo (exceto Portugal) “dava natural destaque à obra de arte com que CR7 bateu Buffon e ajudou o Real Madrid a bater a Juventus, em Turim, no jogo da primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões“, lê-se no comunicado.

em Espanha, “país onde o feito do jogador português teve maior eco”, foram produzidas 2.487 notícias com referência a Cristiano Ronaldo, seguindo-se dos Estados Unidos (com 2.391 menções) e de Itália (com 2.343).

em Portugal, foram feitas cerca de 1.540 referências a Cristiano Ronaldo: 1.053 em meios online (monitorizados pela Cision), 150 em órgãos impressos, 306 na televisão e 31 na rádio.

O estudo revela ainda que os canais televisivos dedicaram mais de 22 horas e meia, entre terça e quinta-feira, ao golo do internacional português, jogada que não durou mais do que alguns segundos.

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Guerra aberta no Sporting: Bruno de Carvalho suspende jogadores. SCP joga com equipa B

  • ECO e Lusa
  • 6 Abril 2018

Bruno de Carvalho não gostou do jogo em Madrid. Criticou os jogadores, mas estes reagiram. E todos os que subscreveram a publicação foram suspensos. O Sporting vai a jogo, mas com a equipa B.

Há guerra entre os leões. Bruno de Carvalho criticou a atuação dos jogadores em Madrid, frente ao Atlético de Madrid, jogo que o Sporting perdeu por duas bolas a zero. Criticou em público, recebeu resposta também ela em público. E se não gostou do desempenho dentro das quatro linhas, gostou ainda menos das palavras que escreveram no Instagram. E respondeu. Chamou-os de “meninos mimados” e… suspendeu-os. O plantel ficou reduzido. O Sporting vai a jogo no fim de semana, mas com a equipa B.

O presidente do Sporting publicou no Facebook, após a derrota no jogo da Liga Europa, duras críticas à atuação dos jogadores de Alvalade. Bruno de Carvalho escreveu que a defesa do Sporting “não esteve concentrada” durante o jogo, acrescentando que, em vez de 11 jogadores, o Sporting jogou com nove. “Isso paga-se caro”, sublinhou.

Diz que foram cometidos “erros grosseiros” por parte de futebolistas experientes como Coates e Mathieu, criticando ainda Gelson Martins, por desperdiçar uma ocasião de golo, Fábio Coentrão e Bas Dost, por terem sido admoestados com cartão amarelo e falharem o segundo jogo.

O que vi [no jogo frente ao Atlético Madrid]: uma equipa com atitude mas com uma defesa que não esteve concentrada.

Bruno de Carvalho

Presidente do Sporting

Em resposta, o guarda-redes Rui Patrício, capitão da equipa, recorreu ao Instagram para criticar o presidente da própria equipa. “Espelhamos neste texto o nosso desagrado, por virem a público as declarações do nosso presidente, após o jogo de ontem [quarta-feira], no qual obtivemos um resultado que não queríamos”, referem.

"Espelhamos neste texto o nosso desagrado, por virem a público as declarações do nosso presidente, após o jogo de ontem [quarta-feira].”

Rui Patrício

Guarda-redes e capitão da equipa do Sporting

“A ausência de apoio, neste momento, daquele que deveria ser o nosso líder. Apontar o dedo para culpabilizar o desempenho dos atletas publicamente, quando a união de um grupo se rege pelo esforço conjunto, seja qual for a situação que estejamos a passar, todos os assuntos resolvem-se dentro do grupo”, lê-se numa mensagem divulgada nas redes sociais oficiais de vários jogadores leoninos.

Mas a equipa não ficou sem resposta. Recorrendo novamente às redes sociais, nomeadamente o Facebook, o presidente chamou-os de “meninos amuados”. Sem paciência para estes “meninos”, Bruno de Carvalho foi mais longe: “todos os atletas que escreveram o que eu abaixo escrevo estão imediatamente suspensos, tendo de enfrentar a disciplina o clube”, escreveu num post cuja privacidade foi rapidamente alterada, na sua página pessoal, para que apenas os seus amigos o pudessem ver, como avançou a SIC Notícias.

Fonte oficial do Sporting confirmou a suspensão de 19 jogadores e que o clube se prepara para jogar com a equipa B, domingo, frente ao Paços de Ferreira. Entre os subscritores da mensagem dos jogadores estão, entre outros, Rui Patrício, William Carvalho, Fábio Coentrão, Gelson ou Coates.

(Notícia atualizada às 21h25 com mais informação)

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Dos cineclubes às tunas, até ao esperanto, todos querem os 0,5% do seu IRS

Entre casas de povo, centros de apoio e associações de bombeiros, há entidades menos comuns na lista de beneficiários do seu IRS. Vão das tunas aos grupos de dadores de sangue, até ao esperanto.

Se está à procura de instituições fora da caixa às quais consignar parte do seu IRS ou a dedução do IVA a que tem direito por ter exigido fatura em determinados setores, a sua demanda termina aqui. O ECO passou a pente fino a lista de 3.700 entidades divulgada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e selecionou aquelas que são menos comuns. Há de (quase) tudo.

Desde domingo que os contribuintes têm à sua disposição dois tipos de consignação: podem atribuir 0,5% do seu IRS liquidado (sem que isso represente qualquer custo para si) ou conceder às entidades escolhidas o benefício fiscal em sede de IVA a que têm direito por terem pedido fatura em determinados setores (restauração, alojamento, cabeleireiros e mecânicos).

Cineclubes são uma das opções menos comuns a quem pode consignar 0,5% do seu IRS.Pixabay

Entre centros de apoio, casas de repouso, cooperativas, casas do povo e instituições com fins ambientais, estão listadas também associações que surpreendem: dos cineclubes às tunas e ranchos folclóricos, passando por um grupo que se dedica à promoção do esperanto.

Em Faro e em Viseu, há dois cineclubes a quem pode entregar o seu contributo. O primeiro acolheu a sua primeira sessão a 6 de abril de 1956, sendo portanto um dos estabelecimentos deste tipo mais antigos do país. Já segundo nasceu um ano mais tarde e pretende partilhar com o público a arte cinematográfica e divulgar o cinema português. “Juntos mantemos a tradição de uma sala de cinema independente na cidade”, escreve, na sua página do Facebook, o Cine Clube de Viseu, apelando à consignação.

Da sétima à primeira arte — a música — na lista de quase quatro mil entidades a quem pode atribuir um pequeno presente, aparecem também o Rancho Folclórico “Os Canteiros Pedreira” de Tomar e a Tuna Musical Mozelense, de Vila Real. Esta última é uma instituição com mais de um século de história.

Se quiser ficar longe das artes, pode agraciar a Associação Portuguesa do Esperanto com a sua doação. A instituição sedeada em Queluz, Lisboa, tem como meta promover essa língua como solução ética e prática para a barreira existente entre os diferentes idiomas. Mas o que é o esperanto? É uma língua artificial e neutra que pretende ser consagrada como “língua universal”. De facto, já é mesmo a linguagem artificial mais falada em todo o mundo. Além de um vocabulário simples, tem uma gramática regular.

Profissionais dos casinos também estão incluídos na lista.Pixabay

Da cultura aos jackpots

Chama-se Associação Portuguesa dos Profissionais dos Casinos (APPC), foi fundada em 2002 em Cascais e tem como objetivo… ajudar crianças e idosos. Além disso — e mais próximo do que indica o seu nome — dispõe de um gabinete jurídico que age no âmbito do programa Jogo Responsável e trabalha com pessoas afetadas pelo problema do jogo. No blog da entidade, o seu líder destaca a importância de alertar as crianças e os jovens para os problemas que poderão surgir fruto de uma má abordagem ao jogo.

Longe das roletas e mais perto das agulhas, o ECO destaca, por último, os seis grupos de dadores de sangue aos quais pode consignar 0,5% do seu IRS: o Grupo de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho de Alpiarça (Santarém), a Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho da Nazaré, a Associação de Dadores de Sangue do Barlavento (Portimão), a Associação de Dadores de Sangue de Vendas Novas (Évora), a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Setúbal e o Grupo Humanitário de Dadores de Sangue da Covilhã;

 

Estas entidades promovem recolhas de sangue “para salvar a vida dos doentes”, explicam os diversos grupos, nos seus blogs. “Uma simples cruz na tua declaração de IRS faz a diferença”, refere ainda a Associação de Dadores de Sangue do Barlavento do Algarve, na sua página do Facebook.

As beneficiárias destes dois tipos de consignação disponíveis são as instituições religiosas, as instituições particulares de solidariedade social, as pessoas coletivas de utilidade pública e as pessoas coletivas de utilidade pública de fins ambientais.

Valor consignado sofreu apenas uma ligeira subida, nos últimos anos.Autoridade das Finanças

Em 2017, foram listadas 3.500 associações, tendo esse número subido para 3.700 este ano. Nos últimos anos, o número de instituições beneficiadas cresceu consideravelmente: de 2.601 em 2015 (ano fiscal de 2014) para 3.371 em 2017 (ano fiscal de 2016). De acordo com os dados cedidos ao ECO, apesar do aumento de entidades, o valor consignado sofreu apenas uma subida ligeira. No ano passado, os portugueses doaram, neste contexto, mais de 16 milhões de euros a 3.371 entidades.

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George Soros diz que a Bitcoin é uma “bolha”. Mas vai comprar

George Soros disse em janeiro que as criptomoedas são uma "bolha". Cerca de dois meses depois, o seu fundo obteve aprovação de Soros para transacionar criptomoedas.

George Soros vai investir em criptomoedas, cerca de dois meses depois de ter dito que estes ativos eram uma bolha prestes a implodir. No início do ano, o multimilionário tinha dito no Fórum Económico Mundial que as criptomoedas, como a bitcoin, nunca poderiam funcionar como moedas reais dada a sua volatilidade. Mas já terá dado autorização ao seu fundo, o Soros Fund Management, para que possa comprar e vender este tipo de ativos no mercado.

A posição do empresário norte-americano terá mudado desde janeiro. Segundo a Bloomberg, Adam Fisher, gestor do Soros Fund Management, obteve aprovação interna para passar a transacionar moedas virtuais. No entanto, a mesma agência refere que o fundo de George Soros ainda não terá comprado quaisquer criptomoedas.

Desde que George Soros discursou no Fórum Económico Mundial, o valor da bitcoin caiu mais de 40%, nota a Bloomberg. Em causa, pressões regulatórias na China e na Coreia do Sul, dois dos principais mercados para a bitcoin. Aliás, este primeiro trimestre foi o pior arranque de ano de sempre para a conhecida moeda virtual, que se popularizou e chegou a Wall Street no ano passado, depois de multiplicar por 11 o seu valor.

Evolução do preço da bitcoin desde o início do ano

Fonte: Reuters

Em janeiro, Soros afirmou que “enquanto houver ditaduras em crescimento, o fim [da bitcoin] será diferente, porque quem manda nesses países vai voltar-se para a bitcoin” como forma de refúgio. Ainda assim, o investidor não acreditava no projeto subjacente à moeda virtual, tendo em conta a sua volatilidade.

De qualquer forma, o magnata tem beneficiado da crescente popularidade da bitcoin. O seu fundo detém uma participação na Overstock, uma empresa de comércio eletrónico que passou a aceitar pagamentos com criptomoedas em agosto do ano passado e que tem planos para abrir uma espécie de corretora de moeda virtual.

George Soros tem 87 anos e uma fortuna avaliada em oito mil milhões de dólares. É dono do Soros Fund Management, que soma mais de 284 posições em empresas de dimensões significativas, como a Time Warner, a General Motors e a Netflix.

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EDP paga dividendo a 2 de maio, EDP Renováveis um dia depois

  • Rita Atalaia
  • 6 Abril 2018

A empresa liderada por António Mexia vai dar um dividendo de 19 cêntimos por ação. O pagamento aos acionistas será feito a 2 de maio. Já a EDP Renováveis paga seis cêntimos um dia depois.

A EDP vai pagar os dividendos já no início do próximo mês. Será a 2 de maio que a empresa liderada por António Mexia entregará um dividendo de 19 cêntimos por ação aos seus acionistas, de acordo com que foi aprovado em assembleia geral. Isto depois de a elétrica ter fechado o ano de 2017 com lucros de 1.113 milhões de euros, um crescimento de 16% face ao ano de 2016. A EDP Renováveis entrega os dividendos um dia depois.

“Informa-se que a assembleia geral anual da EDP, realizada em 5 de abril de 2018, aprovou a proposta do conselho de administração executivo de aplicação de resultados relativos ao exercício de 2017, tendo determinado a distribuição de um dividendo bruto de 0,19 euros por cada ação. Os dividendos estarão a pagamento a partir do dia 2 de maio de 2018″, lê-se no documento enviado à CMVM pela empresa liderada por António Mexia.

As ações da EDP fecharam a última sessão da semana nos 3,087 euros. Por isso, com base na cotação atual, a remuneração oferece uma rentabilidade de 6,15%. A empresa vai distribuir um total de 695 milhões de euros em dividendos pelos acionistas.

"Informa-se que a assembleia geral anual da EDP – Energias de Portugal, realizada em 5 de abril de 2018, aprovou a proposta do conselho de administração executivo de aplicação de resultados relativos ao exercício de 2017, tendo determinado a distribuição de um dividendo bruto de 0,19 euros por cada ação. Os dividendos estarão a pagamento a partir do dia 2 de maio de 2018.”

EDP

Apenas um dia depois, a 3 de maio, será a vez de a EDP Renováveis pagar um dividendo de seis cêntimos por ação aos seus acionistas, de acordo com um outro comunicado enviado à CMVM. Isto depois de a subsidiária da EDP ter multiplicado por cinco os lucros no ano passado.

As ações da EDP Renováveis fecharam a última sessão da semana nos 8,00 euros, depois de terem atingido um máximo histórico de 8,04 euros na quinta-feira. Com base na cotação atual, a remuneração oferece uma rentabilidade de 0,75%.

A EDP Renováveis aprovou na assembleia geral de acionistas a distribuição de um dividendo de seis cêntimos por ação referente ao ano de 2017. A empresa vai distribuir um total de 52,3 milhões de euros em dividendos pelos seus acionistas. Ou seja, um quinto do que lucrou em 2017 (276 milhões).

A EDP Renováveis informa ainda que a partir do dia 30 de abril de 2018 (inclusive), as ações representativas do capital social da empresa serão transacionadas em mercado regulamentado sem conferirem direito a dividendos. No caso da EDP, será a partir de dia 27 de abril.

Atenção à dupla tributação dos dividendos

É preciso relembrar que a EDP Renováveis é uma empresa espanhola. Ou seja, ao abrigo da lei fiscal espanhola, o dividendo estará sujeito a uma taxa de retenção na fonte em Espanha de 19%. Contudo, a tributação final dependerá, em última instância, da residência fiscal de cada acionista.

De acordo com a legislação fiscal portuguesa, o dividendo estará também sujeito a uma taxa liberatória de retenção na fonte de 28% no caso das pessoas singulares e de 25% no caso das empresas.

Por isso, a empresa liderada por Manso Neto nota que os acionistas que não sejam residentes em Espanha deverão entregar um documento que comprove que já pagaram o imposto no país de origem. Estes documentos terão de ser enviados ao Banco Santander até ao dia 1 de junho.

(Notícia atualizada às 18h00 com o comunicado da EDP)

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Ano recorde nos seguros dá lucro de quase mil milhões à Ageas

  • Lusa
  • 6 Abril 2018

A Ageas Seguros registou um resultado líquido de 960 milhões de euros em 2017, mais 239 milhões do que no ano anterior. Um aumento que se deve aos níveis recorde nas atividades de vida e não-vida.

A Ageas Seguros registou um resultado líquido de 960 milhões de euros em 2017, mais 239 milhões do que no ano anterior, segundo o relatório anual do grupo segurador hoje divulgado. Este resultado representa um aumento de 33,1% face aos 721 milhões de euros de lucros registados em 2016.

No documento, a Ageas explica que os resultados se devem, em parte, aos níveis recorde conseguidos nas atividades de vida e não-vida, bem como de capital resultante da atividade italiana.

O resultado líquido das atividades de vida passou de 505 milhões de euros em 2016 para 623 milhões de euros em 2017, incluindo um ganho de 199 milhões de euros resultantes das operações em Hong Kong.

Por área, na Bélgica o resultado líquido passou de 288 milhões em 2016 para 292 milhões em 2017. Na Europa Continental, registou-se uma subida de cerca de 30%, passando de 49 milhões de euros para 62 milhões, potenciado, em parte, pelos resultados obtidos em Portugal. Já na Ásia, o lucro fixou-se em 269 milhões de euros, face aos 167 milhões registados em 2016.

Por sua vez, os resultados obtidos nas atividades de não-vida foram impulsionados pelos desempenhos na Bélgica (146 milhões de euros) e na Europa Continental (130 milhões de euros), a que acresce o capital resultante das atividades italianas (77 milhões de euros).

"O montante total de prémios ressegurados na atividade de não-vida atingiu os 58 milhões de euros, [o que se traduz] numa contribuição de oito milhões de euros para o resultado global, que corresponde a um rácio combinado de 75,7%.”

Ageas Seguros

“O montante total de prémios ressegurados na atividade de não-vida atingiu os 58 milhões de euros, [o que se traduz] numa contribuição de oito milhões de euros para o resultado global, que corresponde a um rácio combinado de 75,7%”, lê-se no relatório.

O grupo Ageas está presente em 16 países (sobretudo Europa Central e sudeste Asiático), contando com 12 mil trabalhadores e com um volume de negócios de cerca de 27 mil milhões de euros, segundo informação da empresa. Em Portugal, a Ageas ocupa a segunda posição no mercado de seguros, a seguir à Fidelidade, referem.

Por segmentos, acrescentam, a Ageas Portugal ocupa a segunda posição em seguros do ramo vida (em que se inserem os seguros vida/risco, muito usados nos créditos à habitação, PPR – Planos de Poupança Reforma e produtos de capitalização), sendo o líder de mercado a Fidelidade, e a terceira posição em seguros não-vida (seguros de trabalho, automóvel e de saúde), após a Fidelidade e a Tranquilidade.

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Trump acusa OMC de ser injusta com os Estados Unidos

  • ECO
  • 6 Abril 2018

O presidente norte-americano voltou a usar o Twitter para lançar críticas relacionadas com a "guerra comercial". Desta vez, criticou o funcionamento da Organização Mundial do Comércio.

O presidente norte-americano Donald Trump, que está envolvido numa guerra comercial com a China, criticou esta sexta-feira o funcionamento da Organização Mundial do Comércio (OMC) que acusou de ser “injusta” com os Estados Unidos.

“A China, que é uma grande potência económica, é considerada como um país em desenvolvimento no seio da OMC. Por isso, beneficiam de imensas vantagens, sobretudo em comparação com os Estados Unidos. A OMC é injusta com os Estados Unidos”, escreveu Donald Trump na sua conta da rede social Twitter.

O presidente norte-americano, que é um crítico habitual das organizações multilaterais, da OMC à NATO, lançou estas acusações um dia depois da China apresentar queixa na OMC para contestar o aumento das taxas alfandegárias que a administração Trump que impor sobre vários produtos chineses.

Pequim mostrou-se preparada para ir “até ao fim” e “qualquer que seja o preço” de uma guerra comercial com os Estados Unidos, após ameaçar também aumentar as tarifas alfandegárias sobre as importações norte-americanas.

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VdA: sociedade de excelência para a Global RepScore Pulse

A VdA é a sociedade com o índice de reputação mais elevado no mercado. A conclusão é do estudo da Global RepScore Pulse, que avalia todos os anos a reputação das marcas no mercado nacional.

A VdA é a sociedade com o índice de reputação mais elevado no mercado. A conclusão é do estudo da Global RepScore Pulse, elaborado todos os anos pela OnStrategy em parceria com Corporate Excellence Foundation, que avalia todos os anos a reputação das marcas no mercado nacional através de um estudo realizado junto de mais de 40 mil cidadãos.

No ranking das marcas dos setores de atividade mais relevantes em 2018, a Delta foi uma das marcas nacionais a atingir o pódio de excelência, ficando em primeiro lugar (com 86,70 pontos) juntamente com a Olá, que ficou em terceiro (84,20). Em segundo lugar, ficou a gigante Google, líder nos anos anteriores, com 84,67 pontos.

A VdA é a primeira sociedade de advogados a surgir na lista, que de resto conta com marcas como a Nívea, a Disney ou a Super Bock, com 76,46 pontos, ficando assim marca líder com maior índice de reputação no setor dos serviços jurídicos.

A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) surge como segunda e última sociedade a constar do ranking, no título de “robustez moderada”, somando 73,35 pontos.

"A reputação é um ativo essencial da nossa atividade, que resulta de muitos anos de trabalho árduo e de uma cultura muito forte e distintiva. Atingir este grau de notoriedade no mercado em geral, ao lado de grandes marcas portuguesas e internacionais, é uma grande responsabilidade e, naturalmente, fator de enorme satisfação.”

João Vieira de Almeida

Managing partner da VdA

Segundo João Vieira de Almeida, managing partner da VdA, a reputação “é um ativo essencial” para a atividade desta sociedade e “que resulta de muitos anos de trabalho árduo e de uma cultura muito forte e distintiva”. Assim, “atingir este grau de notoriedade no mercado em geral, ao lado de grandes marcas portuguesas e internacionais, é uma grande responsabilidade e, naturalmente, fator de enorme satisfação”, remata o advogado.

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Cuatrecasas nomeia cinco sócios em Portugal

A Cuatrecasas - sociedade ibérica presente em 12 países - promoveu novos sócios em oito das suas sedes. Em Portugal foram nomeados quatro sócios de quota e um sócio profissional.

A Cuatrecasas, sociedade de advogados ibérica com presença em 12 países, promoveu hoje novos sócios e consultores nos seus escritórios de Lisboa, Madrid, Barcelona, Valência, Bilbau, San Sebastián, Bogotá e Nova Iorque. Em Portugal foram nomeados quatro sócios de quota, um sócio profissional, uma consultora e duas associadas sénior.

João Mattamouros Resende, Francisco Santos Costa (ambos de Direito Societário e M&A), Paulo Costa Martins e Manuel Requicha Ferreira (os dois de Direito Bancário & Financeiro e Mercado de capitais) foram nomeados sócios de quota e Frederico Bettencourt Ferreira, até agora associado sénior, é o novo sócio profissional da Cuatrecasas em Portugal.

Já Sandra Lima da Silveira, de Direito Laboral, foi nomeada consultora e Sara Quaresma (Direito Imobiliário) e Marta Duarte Silva (Direito Fiscal) foram promovidas a associadas sénior.

"O reforço do núcleo de sócios, consultores e associados sénior é, para além do justo reconhecimento do mérito destes profissionais, uma mensagem importante e um passo significativo no crescimento e renovação geracional da sociedade em Portugal.”

Maria João Ricou

Managing partner da Cuatrecasas

Para Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas em Portugal, “o reforço do núcleo de sócios, consultores e associados sénior é, para além do justo reconhecimento do mérito destes profissionais, uma mensagem importante e um passo significativo no crescimento e renovação geracional da sociedade em Portugal.”

Assim, a Cuatrecasas alcança um universo total de 209 sócios e 54 consultores, dos quais 28 sócios e 6 consultores são portugueses.

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Trump volta a afundar bolsas. Mota-Engil lidera quedas em Lisboa

Donald Trump ameaçou a China com mais tarifas aduaneiras e os mercados tremeram. Na última sessão da semana, apenas seis das cotadas nacionais escaparam ao vermelho.

Na última sessão da semana, Donald Trump voltou a fazer tremer as bolsas do Velho Continente. Depois de uma quinta-feira de ganhos significativos, a ameaça norte-americana de imposição de novas tarifas aduaneiras à China fez regressar o vermelho às praças europeias. Por cá, a tendência negativa também se fez notar, com doze das dezoito cotadas nacionais a negociarem abaixo da linha de água.

O principal índice bolsista nacional fechou a sessão a desvalorizar 1,37% para 5.410,36 pontos. Esse cenário negro repetiu-se nas restantes praças europeias, com o Stoxx 600, o índice de referência da Europa, a recuar 0,5% para 374,25 pontos.

Esta tendência negativa explica-se pelos novos receios em torno de uma guerra comercial entre os Estados Unidos e China. Depois do conselheiro económico de Donald Trump ter anunciado que a administração do empresário nova-iorquina estava a negociar com Pequim, o próprio Presidente norte-americano pôs em cima da mesa novas tarifas aduaneiras.

Donald Trump perguntou à representação dos EUA para o comércio internacional se a imposição de mais 100 mil milhões de dólares em tarifas seria apropriada e, se assim for, pediu que se identifiquem os produtos a serem taxados.

A nível nacional, as perdas foram ainda justificadas pela decisão do Barclays de cortar o preço-alvo das ações da Jerónimo Martins dos 14,50 euros para os 14 euros. No fecho da sessão, os títulos da retalhista estavam, por isso, a recuar 4,06% para 14,29 euros.

Também a Mota-Engil sofreu perdas consideráveis, no dia em que anunciou uma queda de 96% dos seus lucros, isto é, de 50 milhões de euros para dois milhões de euros. As ações da cotada recuaram 7,65% para 3,08 euros.

Do lado das perdas, estiveram ainda os títulos do banco liderado por Nuno Amado. Depois de uma quarta-feira de ganhos significativos, as ações do BCP desvalorizaram 2,20% para 0,27 euros. No fecho da última sessão da semana, também os títulos da Nos acompanharam o tendência negativa, recuando 0,58% para 4,83 euros.

O vermelho pintou ainda as ações das energéticas, com os títulos da EDP a perderem 0,61% para 3,09 euros, os da EDP Renováveis a recuarem 0,5% para 8,00 euros e os da Galp a desvalorizarem 1,13% para 15,80 euros. Só a REN escapou à razia deste setor, com as suas ações a crescerem 0,56% para 2,536 euros.

A escapar às perdas desta sexta-feira estiverem, por outro lado, as ações da Altri — que a subiram 2,39% para 5,58 euros — e as da Corticeira Amorim — que valorizaram 3,2% para 10,980 euros. Os títulos da Sonae Capital também se juntaram à festa, tendo valorizado 0,33% para 0,92 euros, no fecho desta sessão. As ações da Ibersol também fecharam em terreno positivo, tendo crescido 0,89% para 11,3 euros.

Fora do PSI-20, o Sporting destacou-se. As ações da SAD verde e branca subiram 5%, para 63 cêntimos, isto na sequência de uma subida de mais de 40% no valor dos títulos na sessão anterior, seguida de uma queda superior a 30%.

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Já foram entregues um milhão de declarações de IRS na primeira semana

Os contribuintes portugueses já submeteram um milhão de declarações de IRS relativo a 2017. A entrega começou no domingo passado.

Um milhão de declarações de IRS já foram entregues até esta sexta-feira, avançou o Ministério das Finanças em comunicado. “Atingiu-se hoje [sexta-feira] a marca de um milhão de declarações do Modelo 3 de IRS (automático e normal) entregues através do Portal das Finanças, sendo cerca de metade relativas ao IRS Automático“, lê-se no texto enviado às redações. O prazo acaba no dia 31 de maio.

Segundo as Finanças, “encontra-se normalizada a entrega de declarações através do Portal das Finanças“. Nos primeiros dias após a entrega ter começado foram reportados alguns problemas no acesso ao Portal. Vários contribuintes reclamaram nas redes sociais sobre as dificuldades que enfrentaram na entrega de IRS. Este é o primeiro ano em que a entrega exclusivamente online é obrigatória, mas há pontos e apoio aos contribuintes com maiores dificuldades.

Cerca de 500 mil declarações de IRS já entregues correspondem ao IRS Automático que este ano deverá abranger três milhões de agregados familiares. Segundo o Correio da Manhã desta quinta-feira, as ordens para efetuar reembolsos ou notas de cobrança do imposto seguiram já para 100 mil declarações e deverão chegar aos contribuintes na próxima semana.

Na passada terça-feira, Mário Centeno revelou no Parlamento que já tinha sido entregues 452.195 declarações de IRS, sendo que metade também foram entregues através do IRS Automático. O ministro das Finanças detalhou que, em relação ao mesmo período do ano passado, o número de declarações de IRS entregues subiu “mais de 20%”.

Esta sexta-feira, em declarações ao jornal i, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Paulo Ralha, aconselhou os contribuintes a esperar duas a três semanas até entregar a declaração de IRS “para evitar esse tipo de erros ou falhas”.

(Notícia atualizada às 17h06 com mais informação)

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