Estará a sua empresa preparada para contratar um cidadão estrangeiro?

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  • 26 Agosto 2019

Inês Galvão, EY Manager, acredita que o apoio ao cidadão ajuda a dar-lhe motivação para um melhor desempenho e é, consequentemente, uma mais valia para a empresa.

Cumpre-se o lema “Um por todos e todos por um”

O fenómeno da globalização não se fez sentir apenas na economia e na política, mas, também, na procura e oferta de emprego a nível internacional, nomeadamente no que concerne a mão-de-obra qualificada. Seja através de familiares, amigos, conhecidos ou os mídia, somos confrontados, diariamente, com a contratação de cidadãos estrangeiros por períodos de longa duração, sem muitas vezes termos consciência do que efetivamente implica contratar um cidadão estrangeiro.

Nesta senda, também conceitos como short-term assignments, secondments ou job rotations, tornaram-se frequentes no nosso quotidiano, independentemente de estarmos a falar de países onde a circulação de pessoas é livre ou não.

Porém, nem sempre é facilmente percetível para as empresas contratantes o impacto que uma má gestão na contratação de cidadãos estrangeiros pode ter na sua performance e, consequentemente, na atividade da empresa. Este é um dado que pode, e deve, ser gerido de forma atenta.

 

Atualmente, a contratação de cidadãos estrangeiros não se resume simplesmente à definição das funções que devem ser exercidas, das condições remuneratórias aplicáveis e à assinatura do contrato de trabalho. Na realidade, cada vez mais, a contratação de cidadãos estrangeiros impõe, pelo menos, seguir alguns passos fundamentais:

(i) a prévia identificação da necessidade de vistos ou autorizações de trabalho ou residência e a sua duração (e prazos para eventuais prorrogações),

(ii) a prestação de informações referentes a impostos e contribuições que possam ter de ser liquidados no país de acolhimento e/ou no país de origem,

(iii) a possibilidade de os trabalhadores serem acompanhados pelos seus familiares e em que circunstâncias,

(iv) o alojamento ou condições de acomodação, temporária ou permanente, em nome próprio ou da empresa,

(v) a facilidade do uso de transportes públicos ou a necessidade de transportes privados,

(vi) informações sobre a realidade que se vai encontrar, gerindo as expectativas dos envolvidos,

(vii) os registos consulares ou outros que sejam compulsórios, entre outras situações.

E é, efetivamente, neste aspeto que a maioria das empresas, incluindo multinacionais, falham em não estarem preparadas para contratar um cidadão estrangeiro.

À primeira vista, seria de crer, numa perspectiva da entidade contratante, que que cabe ao próprio cidadão analisar previamente as condições necessárias para trabalhar no estrangeiro, principalmente tendo em consideração que as regras variam de país para país; contudo, é incontestável que o cidadão estrangeiro precisa de apoio ou de guidelines que facilitem esta transição. Este apoio por parte das empresas contratantes evitará que o trabalhador esteja, constantemente, preocupado em garantir o cumprimento de obrigações, ainda que pessoais, alheias às suas funções.

 

Esta preocupação é, também, relevante quando nos apercebemos que, hoje em dia, as empresas – no seu conceito lato sensu – devem ter, em harmonia com a prossecução do seu objectivo principal de obtenção de lucro, um papel essencial de responsabilidade social, o qual será tanto maior quanto melhor for o bem-estar dos seus trabalhadores.

Quanto mais apoio for garantido ao cidadão estrangeiro, maior é a probabilidade de este se focar no exercício das funções para as quais foi contratado, da qual é expectável que resulte uma mais-valia para a empresa, cumprindo-se, assim, o lema dos Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas: “Um por todos e todos por um”.

Não sendo obrigatório que as empresas integrem equipas especializadas de recursos humanos ou de mobilidade para a contratação de cidadãos estrangeiros, estas serão particularmente importantes se o volume de contratações ou a especificidade do país de acolhimento exigir conhecimentos e apoios locais específicos.

A globalização é cada vez mais uma realidade no quotidiano das empresas. Assim, é crucial, para o desenvolvimento eficaz da sua actividade, que as empresas tenham consciência da necessidade de orientar o cidadão estrangeiro, principalmente, embora não exclusivamente, numa fase inicial.

A diversidade e a inclusão passam, também, por aqui.

Estará a sua empresa preparada para contratar um cidadão estrangeiro?

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Bruxelas quer simplificar regras orçamentais

A Comissão Europeia está a preparar uma proposta para alterar as regras para os Orçamentos dos países da Zona Euro, que pode incluir mudanças na meta da dívida.

A Comissão Europeia está a planear simplificar as regras orçamentais para os países da Zona Euro. Alterações que deverão dar aos Governos metas mais flexíveis de redução da dívida, para que estas não pressionem as economias em dificuldade durante as recessões.

Bruxelas estará à procura de formas para reescrever o Pacto de Estabilidade e Crescimento, que tem sido criticado por ser difícil de executar e demasiado flexível para Governos que não cumprem as regras, adianta o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

O documento onde os técnicos estão a delinear o plano refere a necessidade de uma “simplificação substancial” das regras. Isto porque o Pacto de Estabilidade e Crescimento atual requer um guia extenso para se decifrar, algo que levou a “posições fiscais imprudentes” e “políticas orçamentais pró-cíclicas”, apontam.

Uma das principais mudanças nas regras será uma renovação das metas da dívida, para permitir uma “redução razoável e sustentável da dívida para as economias mais vulneráveis”. A proposta para alterar as regras pode chegar nos primeiros 12 meses da nova comissão, que vai iniciar o mandato em novembro.

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Programa Revive abre concurso para concessão do Mosteiro de São Salvador de Travanca

  • ECO
  • 26 Agosto 2019

O Mosteiro tem valor de renda mínima anual de 51.600 euros e será concessionado durante 50 anos para fins turísticos. Os interessados podem enviar candidaturas nos próximos 90 dias.

Está lançado o concurso público para a concessão do Mosteiro São Salvador de Travanca, em Amarante, no âmbito do programa Revive. O Mosteiro será concessionado durante 50 anos para fins turísticos. Os interessados podem apresentar candidaturas até 21 de novembro.

Situado “no fundo de um vale e envolvido por inúmeras quintas características do norte do país”, o edifício tem 4.248,96 m² e estima-se que tenha capacidade para cerca de 60 quartos, informa a nota do gabinete do ministro-Adjunto e da Economia. Segundo o caderno de encargos do concurso, o Mosteiro tem um valor de renda mínima anual de 51.600 euros.

O Mosteiro faz parte do percurso cultural da Rota do Românico e é um dos 33 imóveis abrangidos pelo programa Revive, um programa desenvolvido pelos ministérios da Economia, Finanças e Cultura que pretende “valorizar e recuperar o património sem uso” e reforçar o desenvolvimento daquelas regiões, lê-se na nota do executivo.

Este é o 19º concurso lançado por este programa, estando atualmente abertos concursos para a concessão do Mosteiro do Lorvão, em Penacova, do Castelo de Vila Nova de Cerveira e do Forte da Ínsua, em Caminha. Há cerca de uma semana, foi adjudicado o Convento do Carmo, em Moura, no âmbito do mesmo programa.

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Lucros da Garrigues em 2018 chegam aos 2,63 milhões de euros

  • ECO
  • 26 Agosto 2019

Garrigues lucra 2,63 milhões, com faturação a subir para os 364,4 milhões de euros. Mantêm-se assim como a única sociedade espanhola a ultrapassar os 300 milhões de euros.

A sociedade de advogados ibérica Garrigues fortaleceu a sua liderança em 2018 em termos de faturação e aumentou a remuneração dos seus membros, aponta o jornal espanhol Cinco País (conteúdo em espanhol, acesso gratuito). A faturação subiu 2,1% para 364,4 milhões de euros, conforme as contas de 2018 registadas na instituição espanhola Registro Mercantil. Já os lucros da sociedade ibérica subiram 6% para os 2,63 milhões de euros.

Segundo avançou o jornal espanhol, esta verba será distribuída pelos membros da sociedade, por via de um dividendo, que aumentará 8,2% face ao prémio entregue em 2017 (2,43 milhões).

Entre as razões apontadas pela sociedade para os resultados apresentados está o crescimento sustentado e o forte avanço das receitas realizadas em Portugal, com um aumento de 16%, e na América Latina, com uma subida de 9,3%. Do valor total de faturação em 2018, 267 milhões (87,3%) vieram de clientes em Espanha e em Portugal representando um aumento de 1,2% em relação a 2017.

As novidades que apresentadas nas contas da Garrigues prendem-se com a redução do capital social e a modificação do estatuto social da empresa. Conforme avançou o jornal Cinco Días, entre as mudanças realizadas no estatuto da empresa estão o reconhecimento da J & A Garrigues como holding do grupo, a declaração de adesão ao Pacto Global das Nações Unidas, o reforço das obrigações de abstenção após a saída de um sócio e o reforço das medidas de reconciliação.

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Nova presidente do El Corte Inglés assume igualdade de género como compromisso

Igualdade de género, sustentabilidade e aposta no digital são os três principais compromissos anunciados por Marta Álvarez.

A nova presidente do El Corte Inglés, Marta Álvarez Guil, anunciou uma nova fase — mais otimista — para a cadeia espanhola com presença em Portugal. “Temos projeto e futuro”, começou por dizer, no seu primeiro discurso perante os acionistas. Marta Álvarez salientou que o El Corte Inglés é uma empresa “geradora de riqueza e emprego (90.000 empregados)” e que, além disso, é “um impulsionador de ideias, capaz de criar conceitos inovadores e de marcar tendências”. Uma das preocupações daqui para a frente é reforçar a igualdade de género na empresa, bem como apostar na sustentabilidade e no digital.

De acordo com o El País (acesso livre, conteúdo em espanhol), a nova presidente da cadeia espanhola pretende que, “pelo menos, 50% dos novos postos de trabalho sejam ocupados por mulheres”, um compromisso que, aliás, consta do plano de igualdade da empresa há alguns anos e que, no ano passado, foi até ultrapassado. Segundo o exercício finalizado no final de fevereiro de 2018, 52% das nomeações para chefes de gabinetes foram dirigidas a mulheres. No entanto, ainda há muito caminho por percorrer.

As mulheres representam apenas 5% e 34% dos dois grupos profissionais mais altos do El Corte Inglés, mas, no total, representam 64% da força de trabalho. Já em termos salariais, os homens ainda ganham mais do que as mulheres, em todos os grupos profissionais. A lacuna, estima a empresa, é de 8,8%.

Além da preocupação com a igualdade de género, Marta Álvarez anunciou, também, que a empresa vai aumentar a oferta no que toca a produtos sustentáveis e que os sacos de uso único serão gradualmente eliminados dos estabelecimento. Sem referir uma data específica para a sua eliminação, a presidente do El Corte Inglés assumiu que o objetivo é “chegar ao desperdício zero em todos os shoppings”.

Vem aí a app do El Corte Inglés

O reforço da aposta no digital é, também, um dos compromissos assumidos pela cadeia espanhola, começando, desde logo, pela forma de comunicação com os clientes. “Não há dois clientes: um digital e outro físico”, afirmou Marta Álvarez, acrescentando que é preciso “servi-los [independentemente do] canal que escolham”.

Por isso mesmo, ainda antes do final do ano, será lançada a aplicação para telemóveis, com a qual será possível realizar compras de todas as marcas, desde têxtil a eletrónica, que são vendidas nos centros comerciais. A nova app “mudará a forma de comunicação com os clientes”, adianta a presidente do El Corte Inglés. Recorde-se que, até agora, a cadeia espanhola apenas tem aplicações para o seu supermercado e para o Hipercor, além de outras aplicações que são meramente informativas.

Por outro lado, e à semelhança de outros gigantes do comércio espanhol como a Inditex, o El Corte Inglés está a passar por um processo de transformação das suas lojas, com o objetivo de potenciar a experiência. Além de comprar, a empresa pretende que os clientes “possam desfrutar, entreter-se e experimentar novas vivências e sensações”.

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Moeda chinesa cai para nível mais baixo desde 2008 face ao dólar

  • Lusa
  • 26 Agosto 2019

No seguimento de medidas de retaliação entre a China e os Estados Unidos, a moeda chinesa voltou a desvalorizar face ao dólar, para o nível mais baixo em onze anos.

A moeda chinesa desvalorizou-se esta segunda-feira para o nível mais baixo face ao dólar norte-americano desde 2008, numa altura em que a guerra comercial com os Estados Unidos se agrava, afetando também as praças financeiras chinesas.

A meio do dia de hoje na China, um dólar norte-americano valia 7,15 yuan no mercado interno – o valor mais baixo da moeda chinesa em 11 anos. Nos mercados internacionais, que inclui Hong Kong, o valor do yuan face ao dólar fixou-se nos 7.1355. O yuan não é inteiramente convertível, sendo que o seu valor face a um pacote de moedas internacionais pode variar até 2% por dia.

No início do mês, as praças financeiras em todo o mundo registaram fortes perdas depois de Pequim permitir que o yuan caísse para o valor mais baixo em onze anos, em relação ao dólar, no que foi interpretado como uma retaliação pelo anúncio de novas taxas alfandegárias sobre importações oriundas da China pelos Estados Unidos.

Nas últimas semanas, o Banco do Povo Chinês (banco central) tem tentado estabilizar o valor do yuan, mas as disputas comerciais entre Pequim e Washington voltaram a agravar-se nos últimos dias. Na sexta-feira, Pequim anunciou que vai impor novas taxas alfandegárias, de 5% e 10%, sobre 75 mil milhões de dólares de importações oriundas dos EUA, a partir de setembro.

Trump anunciou que vai elevar as taxas de 25% para 30%, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China, e 15%, sobre os restantes 350 mil milhões de dólares em produtos chineses. As bolsas de Xangai e Shenzhen fecharam hoje a cair 1,17% e 0,98%, respetivamente. A bolsa de Hong Kong recuou 2,79%.

Os governos dos dois países disputam há mais de um ano uma guerra comercial, com ambos os lados a subirem as taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de bens importados um do outro.

No cerne das disputas está a política de Pequim para o setor tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

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Revista de imprensa internacional

A Comissão Europeia está a planear alterações nas regras orçamentais. Os Estados Unidos e a China vão voltar à mesa de negociações.

Bruxelas planeia fazer algumas alterações nas normas que regem os orçamentos dos países da Zona Euro, nomeadamente flexibilizar as metas. Depois de um escalar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, Donald Trump revelou que os dois países vão retomar as negociações. O presidente francês também quer apelar a negociações, nomeadamente com o Irão, e convidou o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano para um encontro à margem do G7. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Comissão Europeia quer simplificar regras orçamentais na Zona Euro

Bruxelas está a planear simplificar as complexas regras orçamentais da Zona do Euro para fornecer aos governos metas mais flexíveis de redução da dívida que não pressionem as economias em dificuldade durante as recessões. A Comissão Europeia estará à procura de formas para reescrever o Pacto de Estabilidade e Crescimento, que tem sido criticado por ser difícil de executar e demasiado flexível para Governos que não cumprem as regras.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Volte face na guerra comercial: Trump disse que China quer retomar negociações

A guerra comercial entre os Estados Unidos e Pequim tem tido novos episódios nos últimos dias. Esta segunda-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a China veio pedir para retomar as negociações comerciais, horas depois do principal negociador de Pequim ter pedido calma. “A China telefonou ontem [domingo] e disse que vamos voltar à mesa de negociações”, afirmou Trump nos bastidores da reunião do G7, em Biarritz (França).

Leia a notícia a completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Guardian

Produção de aviões cai 24% depois de acidentes com Boeing 737 Max

Depois de dois acidentes fatais que envolveram o Boeing 737 Max, a produção global de aviões registou uma queda de 24%. O grupo britânico de lobby para o espaço aéreo ADS cortou as previsões para as entregas de aviões em 2019, e adiantou que a saída do Reino Unido da União Europeia está a piorar a situação vivida no setor.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Politico

Macron reúne com ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão durante G7

O presidente francês Emmanuel Macron teve um encontro “surpresa” com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão à margem da cimeira do G7 em Biarritz, onde estavam reunidos os líderes dos sete países mais industrializados do mundo, num esforço para incentivar negociações. Numa altura de tensão entre o Irão e os Estados Unidos, oficiais franceses garantem que Donald Trump tinha conhecimento dos planos de Macron.

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

Nova presidente do El Corte Inglés anuncia estratégia e aposta no digital

Na primeira aparição pública como presidente do El Corte Inglés, Marta Álvarez Guil anunciou a nova estratégia da cadeia de centros comerciais. Esta inclui o lançamento de duas novas marcas de roupa feminina em 2020, chamadas de Alik e Another Love, e uma aposta mais forte no digital. Para além disso, assumiu também o compromisso de que pelo menos metade dos novos postos de liderança serão ocupados por mulheres.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Volta-face na guerra comercial: Trump disse que China quer retomar negociações

  • ECO
  • 26 Agosto 2019

A guerra comercial entre os EUA e a China tem novos contornos. Esta segunda-feira, Donald Trump disse que recebeu duas chamadas "muito produtivas" a pedir para que sejam retomadas as negociações.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e Pequim tem tido vários desenvolvimentos nos últimos dias. Depois de os Estados Unidos da América (EUA) terem anunciado o aumento das tarifas alfandegárias sobre a quase totalidade dos produtos chineses exportados para os EUA, em resposta a uma retaliação comercial dos chineses, parece ter havido uma aproximação. Esta segunda-feira, o presidente dos EUA veio dizer que recebeu uma chamada de Pequim para retomar as negociações.

Horas depois do principal negociador chinês ter pedido calma — em resposta ao anúncio do aumento de tarifas, feito por Pequim na última sexta-feira –, Donald Trump recebeu duas chamadas “muito produtivas” dos chineses a pedir para retomar as negociações. “A China telefonou ontem [domingo] e disse que vamos voltar à mesa de negociações“, afirmou Trump à margem da reunião do G7, cita a Bloomberg.

Ainda em declarações aos jornalistas, Donald Trump garantiu que a China “quer fazer acordo” e garantiu que as negociações podem ser retomadas dentro de pouco temp. “Vamos começar a negociar em breve e ver o que acontece, mas acho que vamos ter acordo“, referiu o presidente dos EUA. Apesar de não confirmar se falou diretamente com o presidente chinês Xi Jinping, Donald Trump teceu elogios ao seu homólogo e disse que estes desenvolvimentos eram positivos para o mundo, avança a Reuters.

Antes deste anúncio, o principal negociador comercial e vice primeiro-ministro chinês, Liu He, tinha pedido uma redução da escala de tensão e disse que a China estava disposta a “resolver o problema através de consulta e cooperação e com uma atitude calma”, cita a Bloomberg. “Nós opomo-nos firmemente à escalada da guerra comercial”, acrescentando que este cenário “não é favorável à China, aos EUA e aos interesses das pessoas em todo o mundo”.

Na sexta-feira, em resposta à retaliação chinesa, Donald Trump também veio anunciar um aumento das tarifas já aplicadas a 250 mil milhões de dólares de importações chinesas de 25% para 30% já a partir do próximo dia 1 de outubro. Comunicou ainda que pretendia agravar de 10% para 15% as tarifas planeadas para ser impostas a partir de 1 de setembro sobre outras classes de produtos no valor de 300 mil milhões de dólares.

 

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Trabalhadores dos registos iniciam nova greve

  • Lusa
  • 26 Agosto 2019

O sindicato tem paralisações marcadas para esta segunda-feira e para os dias 2,9,16,23 e 30 de setembro. Os trabalhadores defendem um sistema remuneratório e progressão na carreira.

O Sindicato Nacional dos Registos inicia esta segunda-feira uma greve de seis dias intercalados em defesa de um sistema remuneratório, progressão e promoções na carreira e abertura de novos concursos internos e externos.

O sindicato tem paralisações marcadas para esta segunda-feira e para as próximas segundas-feiras, dias 2,9,16,23 e 30 de setembro.

Segundo a estrutura sindical, o Governo continua a não cumprir a lei referente à reforma dos registos e notariado, nomeadamente nas atualizações indiciárias desde o ano 2000 e não cumprindo as promoções e compensações.

Os trabalhadores exigem também uma nova lei orgânica.

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CP impedida de receber 80 milhões de euros

  • ECO
  • 26 Agosto 2019

Novas normas europeias impedem o pagamento de indemnizações compensatórias à CP, fixadas em 80 milhões de euros. Em causa está a falta do contrato de serviço público.

A CP deveria receber este ano 80 milhões de euros em indemnizações compensatórias, mas quase oito meses depois da liberalização do transporte ferroviários de passageiros na União Europeia a empresa continua a não ter contrato de serviço público, como ditam as normas europeias. Sem isso, não pode receber esse valor.

Em julho, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, garantiu que o contrato de serviço público com a CP estava a ser trabalhado em conjunto com as Finanças e que deveria ficar fechado “a breve prazo”. Contudo, fonte oficial do regulador do setor de transportes, cuja função é dar um parecer prévio vinculativo favorável ao documento, diz ao Jornal de Negócios (acesso pago) que ainda não há desenvolvimentos nesse sentido.

O regulador acrescenta que, no quadro da liberalização foi apresentada no final de 2018 uma proposta de contrato de serviço público para enquadrar os serviços prestados pela CP. Nesse sentido, a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) colocou “diversos pedidos de esclarecimento quanto ao conteúdo do contrato, não tendo sido obtida resposta”, explica a mesma fonte ao Negócios.

Além de não poder receber as indemnizações compensatórias, a inexistência de um contrato de serviço público com a CP constitui um “incumprimento do direito europeu e nacional” e tais violações “implicam uma intervenção da Comissão Europeia e do Tribunal de Justiça da UE, caso se confirmem ou não sejam sanadas”, explica a AMT.

Após o parecer prévio vinculativo favorável da ATM, para que este contrato entre em vigor é necessário um visto do Tribunal de Contas. A liberalização do mercado ferroviário europeu iniciou-se em 2019 e prevê um período de adaptação até março de 2020, o que significa que qualquer operador estrangeiro pode atuar em Portugal e concorrer diretamente com a CP.

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Guerra comercial continua a pesar nos mercados. Lisboa abre em queda

Com o escalar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, os investidores seguem receosos. A maioria das cotadas do PSI-20 arranca a sessão no vermelho.

Depois de um escalar de tensões na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China apanhar de surpresa os mercados na passada sexta-feira, as perdas prolongam-se para esta semana. As bolsas europeias arrancam a primeira sessão da semana no vermelho, sendo que Lisboa não escapa à tendência.

O índice de referência português, o PSI-20, arranca a sessão a cair 0,62% para os 4.762,91 pontos, com a maioria das cotadas no vermelho. Apenas a Semapa e a Ibersol registam ganhos na abertura da primeira sessão da semana, sendo que quatro outras cotadas se encontram ainda inalteradas.

Várias empresas registam quedas superiores a 1%. O setor das papeleiras é um dos penalizados, com a Altri a recuar 1,16% para os 5,51 euros e a Navigator a cair 1,27% para os 2,95 euros. As elétricas também se encontram em terreno vermelho, com a EDP a cair 0,51% para os 3,33 euros e a EDP Renováveis a recuar 0,42%. Destaque ainda para a Mota Engil, que recua 1,77% para os 1,88 euros, e a Galp Energia, que cai 0,44% para os 12,56 euros.

Pela Europa, o cenário geral é de perdas, apesar de ligeiras em muitas praças, neste que é o último dia da cimeira do G7, em Biarritz, em França. O índice de referência Stoxx 600 abriu a sessão a cair 0,1%. O francês CAC 40 recua também 0,1%, enquanto o espanhol IBEX 35 cai 0,4%.

Apesar de o principal negociador chinês ter tentado acalmar as tensões, ao mostrar disponibilidade para resolver o conflito através do diálogo, o secretário do Tesouro norte-americano voltou a explicar as razões pelas quais ainda não há acordo, à margem do G7. Steve Mnuchin disse que não existia um equilíbrio entre os países, já que os Estados Unidos não tinham entrada livre no mercado chinês. Perante o escalar das tensões comerciais, a moeda chinesa, Renminbi, caiu para mínimos de 11 anos.

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Atividades como prostituição, a droga e o contrabando valem 0,5% do PIB português

  • ECO
  • 26 Agosto 2019

Em 2014, o peso das atividades ilegais em Portugal era de 0,4% do PIB. Quatro anos depois, é de 0,5%. A prostituição, a droga e o contrabando são as mais significativas nesta área.

O peso das atividades ilegais no PIB aumentou ligeiramente nos últimos anos. O contributo de atividades como a prostituição, a droga e o contrabando, que são as mais significativas nesta área, foi de 0,5% do PIB português em 2018, o que corresponde a aproximadamente 804 milhões de euros.

As atividades ilegais são contabilizadas no PIB dos Estados-membros da União Europeia desde 2014. Na altura, o peso destas atividades em Portugal era de 0,4%, o que se traduzia em cerca de 629 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago).

A decisão de integrar estas atividades partiu do gabinete de estatísticas da UE, o Eurostat. Apesar de ser agora uma obrigação europeia, ainda não é possível fazer uma comparação do valor de 2018 com os restantes Estados-membros porque não existem dados recentes. Já em 2014, as atividades ilegais contribuíram 0,38% para o PIB europeu.

Existem algumas reservas relativamente à forma de calcular este valor por parte dos estatísticos de vários países. Como o Instituto Nacional de Estatística (INE) explica, “tendo em conta a natureza destas atividades, não existe informação direta sobre a sua relevância económica“. Atualmente, “as metodologias utilizadas assentam em grande medida em hipóteses, simplificações e convenções”, adiantam.

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