Landing.jobs lança guia para contratar em Portugal

Startup portuguesa lança esta semana guia para ajudar empresas estrangeiras a contratar em Portugal.

A Landing.jobs quer ajudar as empresas internacionais a melhor contratar em Portugal. Para isso, lança esta semana, num evento paralelo ao Web Summit, a primeira edição do guia “Hiring in Portugal”, um projeto que este em desenvolvimento durante os últimos meses.

“A ideia de escrever o livro surgiu por insistência”, conta Pedro Oliveira, CEO e cofundador da startup, uma plataforma que serve de intermediário entre empresas e trabalhadores no setor tech. “Ao longo destes anos — especialmente desde que o Web Summit veio para Portugal, para Lisboa –, têm sido muitos os contactos por parte de empresas internacionais — grandes ou pequenas –, que nos perguntam como é que funciona Portugal”, recorda. Os pedidos de ajuda, “mais de duas centenas, sem dúvida”, levaram a empresa a começar a pensar num formato que se adequasse às necessidades do mercado e que respondesse às perguntas tantas vezes repetidas.

“O projeto surge, por isso, numa perspetiva de criação de valor, que surge num primeiro momento para criar algo mais consistente que passe informação a estas organizações, a estas empresas. É uma proposta de valor para empresas que estão a equacionar recrutar em Portugal”, acrescenta Pedro Oliveira.

De acordo com a Landing.jobs, os principais desafios para contratar em Portugal passam, numa primeira fase, por conhecer bem a cultura portuguesa. “O ‘Hiring in Portugal’ aborda mesmo esse tema. Há que montar o recrutamento mas, antes disso, fazer um planeamento e uma estratégia, e só depois montar os processos antes de avançar no mercado”, detalha Pedro Oliveira.

“Por fim, fazer a aquisição de talento, especialmente no mercado em que estamos e na área das tecnologias, é extremamente complicada a tarefa de atrair o talento certo, e as empresas têm de investir nessa componente de atração, de avaliação, e também na componente de engagement com o talento, para garantir que as contratações acontecem”, acrescenta, apontando uma das principais debilidades do mercado. “O que noto é que há muito pouca cultura de gestão nesta componente de talento. É visto sempre como mais uma função da área de recursos humanos, e eu não acredito nisso. Acredito que a área de recrutamento é uma área por si só, evidentemente com relações fortíssimas com a área de people operations. Mas estará naturalmente sob a alçada dos líderes das empresas”.

A Landing.jobs trabalha com empresas como a Volkswagen, a Daimler e a Cloudflare, ajudando-as a contratar nos mercados onde operam. O lançamento do primeiro guia “Hiring in Portugal” — que deverá ser atualizado anualmente — está marcado para esta quarta-feira, 6 de novembro, no escritório novo da empresa, em Lisboa. O projeto conta com o apoio da Startup Portugal e da revista Pessoas.

“Algumas das componentes do livro são sobre eventos, organizações, e Portugal não é um país estático — pelo contrário, é um país bastante dinâmico –, por isso temos de atualizar. Um livro tem de ser sempre acompanhado de um site, parceiros — momentos físicos pontuais à volta do livro. Quem sabe, no futuro, ter um espaço no Web Summit, para promover Portugal como destino para as suas equipas”, acrescenta o responsável.

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CTT fazem parceria com o AliExpress para o “Black Friday” da China

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Em 2018, foram recebidas encomendas de mais de 300 mil objetos no âmbito desta parceria entre a empresa de correios portuguesa e o portal do Grupo AliBaba.

Os CTT fizeram uma parceria com o AliExpress, do Grupo AliBaba, para o Festival Global de Compras 11.11 de 2019 do AliExpress, o “Black Friday” da China, procurando repetir o sucesso alcançado no ano passado, quando foram recebidas em Portugal mais de 300 mil encomendas vindas daquele mercado asiático.

“Em 2018, foram recebidas encomendas de mais de 300 mil objetos no âmbito desta parceria, o dobro do inicialmente estimado”, referem os CTT. “A nível global, cerca de 180 mil comerciantes participaram no festival e os consumidores gastaram cerca de 30 mil milhões de euros durante as 24 horas em que decorrem as promoções em todo o mundo”, acrescenta.

Este ano, repete-se a parceria entre as duas empresas. “A renovação desta parceria deixa-nos muito satisfeitos e mostra bem a importância dos CTT no desenvolvimento do ecossistema de e-commerce nacional, num contexto de compras online cada vez mais globais”, diz Alberto Pimenta, diretor de e-Commerce dos CTT, em comunicado.

“A associação a um gigante de comércio eletrónico como o AliExpress permite às duas empresas dar a conhecer, de forma coordenada, as capacidades no âmbito das vendas na internet para todo o mundo, do lado da AliExpress, e das entregas à escala de todo o território nacional, do lado dos CTT”, remata o mesmo responsável.

Este ano, o AliExpress está a convidar parceiros locais no maior festival de compras do mundo, mostrando o compromisso do AliExpress em envolver PMEs e em criar valor nos mercados-chave onde opera.

O Festival Global de Compras 11.11, tem o seu dia forte a 11 de novembro (11.11), o chamado “Singles Day”, onde os comportamentos de compra dos chineses, hoje alargada à escala mundial, são semelhantes ao “Black Friday”. Na última década o evento evoluiu e tornou-se no maior evento de compras de 24 horas do mundo, ultrapassando as vendas da Black Friday e da Cyber Monday em conjunto.

“Pode aceder a www.ctt.pt e ter acesso ao site do AliExpress onde já estão anunciadas as campanhas promocionais que se verificarão nas compras que ocorram no dia do festival em 11 novembro, mantendo-se o site disponível para continuar a realizar as suas compras até dia 3 de dezembro”, nota a empresa de correios.

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Petróleo vai continuar a dominar em 2040, mas perdendo terreno para outras energias

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

A OPEP reduziu em 6% o cálculo sobre a evolução da procura mundial de petróleo nos próximos 22 anos e as novas previsões indicam que esta chegue aos 110,6 milhões de barris diários em 2040.

O petróleo continuará a dominar o mercado energético em 2040, mas cedendo terreno a outras fontes de energia ao crescer a um ritmo mais lento, num ambiente incerto devido às políticas protecionistas e às medidas para travar o aquecimento global.

Este é o panorama apresentado esta terça-feira em Viena no relatório anual da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) “Previsões mundiais de Petróleo 2019” (WOO em inglês), que atualiza a perspetiva de médio e longo prazo.

Os 14 meses passados desde a publicação do anterior WOO, em setembro de 2018, foram “desafiantes para os mercados energéticos”, indica o documento.

Apareceram sinais de stress na economia mundial e as perspetivas de crescimento da economia mundial, pelo menos no curto e médio prazo, foram revistas repetidamente em baixa durante 2018″, recorda.

Um crescimento demográfico mais lento e a melhoria da eficiência resultaram numa desaceleração do consumo de energia, enquanto o desafio de reduzir as emissões de CO2 perante a crise climática deram lugar a um amplo conjunto de medidas contra os hidrocarbonetos.

Em consequência, a OPEP reduziu em 6% o cálculo sobre a evolução da procura mundial de petróleo nos próximos 22 anos e agora prevê que esta chegue aos 110,6 milhões de barris diários em 2040, contra 111,7 milhões estimados em 2018.

Contudo, a procura continuará a crescer a “taxas relativamente saudáveis” a médio e longo prazo, apesar do declínio que se espera nos países industrializados da Organização para a Cooperação e desenvolvimento económico (OCDE) a partir do próximo ano, com um recuo total de 10 milhões de barris diários nas próximas duas décadas.

Aquele volume será amplamente superado pelo acréscimo da procura de petróleo nos países em desenvolvimento, estimado em 21,4 milhões de barris por dia para o período entre 2018 e 20140, liderados pela China e pela Índia, ambos responsáveis por cerca de 50% deste aumento.

“O protecionismo e o populismo estão no auge, danificando o comércio mundial, o elemento vital da prosperidade do mundo”, adverte o documento, numa alusão às tensões, sobretudo entre os Estados Unidos e a China, desencadeadas pela imposição de tarifas às importações.

Ao risco que representam para a economia mundial a “persistência” daquelas tensões, juntam-se os “desafios em várias economias em desenvolvimento, as elevadas dívidas em diversas economias importantes, o ‘Brexit’ ou a desaceleração do crescimento no Japão, entre outros.

Além destes fatores, tanto as sanções contra três importantes países produtores de petróleo – as dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) contra a Rússia e a Venezuela, bem como as de Washington contra o Irão “são elementos adicionais que têm impactos negativos na economia global e no comércio mundial”, alerta a OPEP.

A organização adverte para a necessidade de acompanhar de perto todos estes elementos, já que apresentam um grande potencial de impactar na evolução dos mercados energéticos.

A estes elementos juntam-se ainda as complexas e muito diversas políticas destinadas a travar o aquecimento global e prova da incerteza que as acompanha é para a OPEP o facto de enquanto cada vez que há mais países que ratificam o Acordo de Paris, Washington, pelo contrário, afirmou que o quer abandonar.

“A intenção do Governo dos Estados Unidos de se retirar do Acordo de Paris é considerado um obstáculo importante; contudo, não é a única nação que apresentou objeções” às políticas ambientais, refere o relatório.

Segundo a OPEP, espera-se que se os Estados Unidos se descomprometerem do acordo, a UE desempenhe um papel de crescente importância para alcançar os objetivos do tratado.

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Montepio vai emitir 500 milhões de euros em obrigações hipotecárias

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

A Caixa Económica Montepio Geral está a preparar uma emissão de dívida hipotecária no valor de 500 milhões de euros. As obrigações deverão ter uma maturidade de cinco anos.

A Caixa Económica Montepio Geral está a preparar uma emissão de 500 milhões de euros através de obrigações hipotecárias, avança a Bloomberg, citada pelo Jornal de Negócios.

A instituição bancária liderada por Dulce Mota mandatou cinco bancos — Commerzbank, Montepio Investimento, Natixis, NatWest Markets e UniCredit –, para se financiar em 500 milhões de euros em emissão de dívida hipotecária.

As obrigações deverão ter uma maturidade de cinco anos e deverão ser emitidas em breve, refere a agência americana, depois de consultar fontes próximas da operação.

A emissão deverá contar com uma classificação de A1 pela agência de notação Moddy’s, AA pela Fitch e A pela DBRS.

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Sánchez intensifica batalha ao centro em busca de votos em debate decisivo

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Nova abordagem de Pedro Sánchez centrada na Catalunha visa "roubar" votos ao Ciduadanos de modo a garantir os 140 assentos necessários para garantir a permanência no Palácio da Mocloa.

No embate que colocou frente a frente Sánchez, Casado, Abascal, Iglesias e Rivera emergiu um novo posicionamento estratégico de Pedro Sánchez rumo às legislativas de 10 de novembro. O líder do PSOE, e atual primeiro-ministro de Espanha, deixou o eixo da esquerda para intensificar a batalha ao centro em busca de votos “órfãos” do Ciudadanos. Para isso intensificou a competição com o PP e o Ciudadanos com a proposta de reformas legais severas, como por exemplo a recuperação da criminalização da convocação de referendos ilegais, noticia o El País (acesso livre, conteúdo em espanhol) nesta terça-feira.

A nova abordagem de Pedro Sánchez centrada na Catalunha visa “roubar” votos ao Ciduadanos de modo a garantir nas eleições do próximo fim de semana os 140 assentos necessários para garantir a permanência no Palácio da Mocloa, sede da presidência do Governo de Espanha.

Essa postura mereceu críticas por parte dos candidatos à direita que acusou Sánchez de entrar no seu terreno. Já Pablo Iglesias, líder do Podemos, lhe pediu que não abandonasse o seu bloco e não fosse atrás da direita “ignorante e agressiva” e que assumisse que o problema catalão apenas se resolverá com diálogo.

A Catalunha esteve assim no centro do debate, com o atual primeiro-ministro de Espanha a acusar o PP de ter sido brando e de ter “deixado escapar Puidgemont” e de permitir a realização de dois referendos.

Mas houve outras “guerras” paralelas. Nomeadamente, um confronto entre Casado e Rivera também foi duro, ao ponto de o líder dos populares ter referido dois conselheiros catalães do PP, mortos às mãos da ETA, para pedir ao líder do Ciudadanos que parasse de “lhe dar lições”. Já o líder do Vox, Santiago Abascal, criticou todos e prometeu ilegalizar os partidos independentistas e prender Quim Torra, atual presidente da Generalitat, o Governo da Catalunha.

Uma sondagem divulgada pelo El Mundo, esta segunda-feira ainda antes do embate político entre os candidatos às legislativas do próximo fim-de-semana, apenas dez assentos parlamentares separam a esquerda da direita, havendo ainda 35% de eleitores indecisos. Os socialistas do PSOE surgem com 27,9% das intenções de voto, seguidos pelos populares do PP com 20,3%. Já o Unidas Podemos deverá tornar-se a terceira força política, com 13,5% das intenções de voto, seguido pelo Vox (extrema direita) e pelo Ciudadanos com 13,2% e 8,9%, respetivamente.

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HUUB lança programa de transparência carbónica para a indústria da moda

Startup portuguesa quer liderar movimento de transparência e otimização da pegada carbónica para a indústria da moda.

A startup portuguesa HUUB lança, durante esta edição do Web Summit, um programa a dois anos que tem como objetivo reduzir a pegada carbónica para a indústria da moda. O programa vai ser divulgado na plataforma logística da HUUB, para poder elucidar as marcas que a integram para a “necessidade de implementação de estratégias de redução do seu impacto”.

A ideia é que, a dois anos, as empresas cuja logística é gerida pela HUUB tenham visibilidade sobre cerca de 70% da sua pegada ecológica.

De acordo com a HUUB, o peso da indústria da moda no ambiente equivale a aproximadamente 8% da pegada carbónica global. Neste projeto em concreto, a HUUB vau trabalhar de acordo com a matriz Environmental Profit & Loss, criada pelo grupo Kering para as suas marcas (Gucci, Saint Laurent, Balenciaga, Alexander McQueen).

“O primeiro passo para solucionar um problema é percebê-lo. É isso que queremos construir com as nossas marcas. Um programa que, numa fase inicial, permita identificar o impacto ambiental produzido e, numa segunda fase, definir as medidas de melhoria e otimização”, explica Luís Roque, cofundador e CEO da HUUB, citado em comunicado. “Gerimos, neste momento cerca de 70 marcas, na sua maioria insígnias ‘slow fashion’ com a sustentabilidade no seu ADN. Queremos ajudá-las a crescer e a ganhar escala, mas de uma forma sustentada e consciente e acima de tudo, queremos com isto criar um efeito de contágio positivo, que se estenda a toda a indústria da moda a médio prazo”, acrescenta.

A metodologia vai mostrar aos parceiros da HUUB o impacto que têm não só na emissão de carbono mas também o custo ambiental das suas matérias-primas, dois pontos críticos no caminho para uma moda mais sustentável. O serviço vai, acredita a empresa, acrescentar valor à oferta da HUUB.

Fundada em 2015 por Luís Roque, Tiago Craveiro, Tiago Paiva e Pedro Santos, a HUUB apresentou ao mercado uma nova abordagem à logística da indústria da moda.

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Receitas crescem, mas Uber regista prejuízo de mil milhões de dólares

A Uber viu as suas receitas superarem as estimativas, no terceiro trimestre do ano. Ainda assim, a tecnológica registou um prejuízo de quase 1,2 mil milhões de dólares, mantendo-se longe do lucro.

A Uber superou as estimativas de receita no terceiro trimestre do ano, apresentado um crescimento homólogo de 30% para 3,8 mil milhões de dólares. Ainda assim, registou prejuízos na ordem dos mil milhões de dólares. No trimestre anterior, os prejuízos tinham atingido os cinco mil milhões de dólares. A tecnológica continua, assim, longe do lucro, com a Uber Eats a pesar nas contas, avança o TechCrunch, esta terça-feira.

De julho a setembro, a Uber teve um prejuízo de 1,16 mil milhões de dólares, valor que compara com o prejuízo de 986 milhões de dólares registado no mesmo período do ano anterior. Ou seja, em termos homólogos, a empresa liderada por Dara Khosrowshahi viu os seus resultados degradarem-se.

Na comparação em cadeia, as notícias são mais animadores. É que no segundo trimestre de 2019, o prejuízo tinha sido de 5,24 mil milhões de euros, o que em parte resultara de uma despesa de compensação de 3,9 mil milhões associada ao IPO (Oferta Pública Inicial) da empresa que ocorreu no início deste ano.

O prejuízo contabilizado no terceiro trimestre do ano tem uma explicação semelhante: uma despesa de 401 milhões de dólares resultante desse IPO. A pesar sobre os resultados da Uber esteve ainda a Uber Eats, cujos ganhos recuaram significativamente, no terceiro trimestre.

Do lado das receitas, há nota positiva, com a empresa a superar as estimativas e a apresentar um crescimento homólogo de 30% de 2,9 mil milhões de dólares para 3,8 mil milhões de dólares.

Tudo somado, a Uber continua longe do lucro. Desde a sua entrada nos mercados bolsitas, esta tecnológica tem encontrado receio do lado dos investidores, que estão preocupados com o histórico de prejuízos e com o lento crescimento. Para por as “contas em ordem”, a Uber já levou a cabo duas levas de despedimentos (a mais recente levou à saída de 435 trabalhadores).

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Carros voadores e trotinetas elétricas. Uber marca dia no palco principal do Web Summit

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Depois de uma abertura com lotação esgotada, a Altice Arena voltou a acolher os milhares de participantes do Web Summit para o segundo dia de evento.

Na segunda-feira, a lotação da Altice Arena esgotou com milhares de pessoas que quiseram assistir à abertura do Web Summit 2019, a quarta edição do evento em Portugal. Hoje, terça-feira, segundo dia de evento, houve novidades sobre o Brexit, sobre a Libra do Facebook e até sobre o 5G. Mas foi a conferência com o Chief Product Officer da Uber que marcou do dia 2 do evento. O ECO esteve em direto, a seguir tudo, minuto a minuto.

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Marcelo sublinha importância da efetiva aplicação do Estatuto do Cuidador Informal

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

O Estatuto do Cuidador Informal foi publicado em Diário da República em setembro e o Governo tem, a partir essa data, quatro meses para o regulamentar.

O Presidente da República sublinhou, numa nota publicada no site da Presidência, a importância da efetiva aplicação do Estatuto do Cuidador Informal, que ainda não está regulamentado.

Quando se assinala o dia do Cuidador, Marcelo Rebelo de Sousa considera que a promulgação da Lei que aprova o estatuto, em setembro, “marcou uma etapa importante por uma casa que é de todos”.

“Uma causa que reuniu o apoio de todos os partidos políticos que o aprovaram, e que o Presidente da República sempre defendeu e continuará a defender”, sublinha.

Marcelo considera que o Estatuto do Cuidador Informal veio “dar uma nova esperança” de que o reconhecimento e os apoios “serão rapidamente postos em prática”.

O Estatuto do Cuidador Informal foi publicado em Diário da República em setembro e o Governo tem, a partir essa data, quatro meses para o regulamentar.

O diploma dá também 120 dias para o Governo identificar as medidas legislativas ou administrativas necessárias para o reforço da proteção laboral dos cuidadores informais não principais. O cuidador “não principal” é o que cuida de forma regular, e não permanente.

O Estatuto do Cuidador Informal define, entre outras medidas, um subsídio de apoio aos cuidadores, o descanso a que têm direito e medidas especificas relativamente à sua carreira contributiva.

Segundo o diploma, a prova da condição de cuidador informal principal é feita oficiosamente pelos serviços competentes da segurança social.

O cuidador principal é o cônjuge, unido de facto ou parente afim até ao 4.º grau da pessoa cuidada, que acompanha e cuida de forma permanente, que com ela vive em comunhão de habitação e que não aufere qualquer remuneração de atividade profissional ou pelos cuidados que presta à pessoa.

A nova lei define que serão desenvolvidos projetos piloto experimentais para as pessoas que se enquadrem no estatuto de cuidador. Estes projetos piloto devem vigorar por 12 meses.

Estima-se que em Portugal existam entre 230 mil a 240 mil pessoas cuidadas em situação de dependência.

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Pavilhão Rosa Mota vai mesmo ter Super Bock Arena no nome

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Assembleia Municipal do Porto chumbou a proposta de recomendação da CDU que previa travar a nova designação do renovado pavilhão Super Bock Arena-Pavilhão Rosa Mota.

A Assembleia Municipal do Porto chumbou esta segunda-feira a proposta de recomendação da CDU que visava “repor a decisão inicialmente tomada” pela autarquia e alterar a designação do renovado pavilhão Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota.

“Na nossa opinião, o que a Câmara Municipal decidiu não foi isto, por isso, apelamos à câmara para repor a decisão que tomou no dia 18 de novembro do ano passado”, defendeu o deputado Rui Sá da CDU.

Na proposta, chumbada com 22 votos contra do grupo municipal ‘Porto, o Nosso Partido’ e do PSD e cinco abstenções de deputados sociais-democratas, os comunistas defendem que o pavilhão deveria designar-se Rosa Mota, nome ao qual se acrescentaria de seguida a marca comercial ‘Super Bock Arena’.

Também o deputado Pedro Lourenço, do BE, defendeu que a alteração da designação do pavilhão “não teve suporte legal” e que, nesse sentido, a câmara do Porto deveria “corrigir a decisão”.

“O BE apela a que a Câmara Municipal do Porto corrija um erro que está a tempo de ser corrigido”, referiu.

À semelhança do deputado do Bloco, também o socialista Pedro Braga Carvalho afirmou que o acordo estabelecido “não tem validade jurídica própria”, acrescentando que a “violação ficou finalmente cristalizada”.

Já Alberto Machado, deputado do grupo municipal do PSD, afirmou ser “absolutamente indiferente” para o partido a designação do pavilhão, defendendo que a deliberação da alteração do nome cabe à câmara e não à Assembleia Municipal, que considerou estar a fazer um “chiqueiro” sobre a questão.

Por sua vez, Raul Almeida do grupo municipal ‘Porto, o Nosso Partido’ lembrou que “pela primeira vez, em 21 anos, o nome da Rosa Mota está na fachada do pavilhão”.

Em causa está a introdução do nome “Super Bock Arena” antes da designação anterior – Pavilhão Rosa Mota – que, segundo a atleta, resultou de uma decisão tomada à revelia do acordado com a Câmara do Porto.

O consórcio responsável pela reabilitação do pavilhão Rosa Mota no Porto assegurava em 2018 que não se tratava de uma alteração da designação formal, que se manteria Pavilhão Rosa Mota, mas apenas da “adoção suplementar do ‘branding’” prevista no caderno de encargos.

O Pavilhão Rosa Mota, agora intitulado “Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota”, foi inaugurado no dia 28 de outubro sem a presença da atleta e dos vereadores do PS, PSD e CDU que não se conformam com a “menorização” do nome da campeã olímpica.

Na cerimónia de reabertura, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira passou praticamente ao lado da polémica, enfatizando que antes de haver um Porto conhecido pelo desporto e pela cultura, “já o era devido ao Vinho do Porto”.

A nova designação do Pavilhão Rosa Mota foi já, aliás, adotada pela aplicação de navegação ‘Google Maps’, onde o equipamento surge com a designação de “Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota”.

No dia 8 de outubro, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmava, durante um intervalo na audição dos partidos, para inaugurar o programa desportistas no Palácio de Belém, que “a Rosa Mota é mais importante do que todos os governos ou presidentes de Portugal”.

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Só 1% dos jovens portugueses acede de forma critica a informação online

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Investigadores alertam para o facto de não bastar entregar equipamentos a alunos e professores e deixá-los sozinhos: É preciso ensinar a usar.

Os jovens portugueses não conseguem avaliar se a informação online é fiável, segundo um estudo que revela que quase metade dos alunos do 8.º ano só consegue executar “tarefas elementares” de recolha e gestão de informação.

Nasceram e cresceram rodeados de tecnologia mas afinal a maioria dos jovens de 13 e 14 anos, conhecidos como “nativos digitais”, não tem assim tanta habilidade a usar as tecnologias de informação, revela um estudo internacional que testou os conhecimentos de mais de 46 mil estudantes de 12 países e dois sistemas educativos.

Entre estes alunos, estão cerca de três mil estudantes de 215 escolas portuguesas que também participaram na 2.º edição do Internacional Computer and Information Literacy (ICILS) que avaliou duas áreas: Literacia em Computadores e Informação (CIL) e Pensamento Computacional (CT).

Resultado: Só 1% dos jovens portugueses conseguiu selecionar a informação mais relevante e foi capaz de avaliar a utilidade e fiabilidade da informação para criar produtos de informação. Dos 46 mil alunos, apenas 2% demonstrou ter capacidade para aceder de forma critica a informação ‘online’.

No relatório, os investigadores questionam até que ponto estarão os jovens preparados para estudar, trabalhar e viver num mundo digital. Em Portugal, por exemplo, só 20% dos alunos portugueses mostrou ser capaz de trabalhar de forma independente com computadores.

Quase metade conseguiu executar apenas “tarefas elementares e explicitas” de recolha e gestão de informação: 46% dos jovens portugueses ainda “precisam de ajuda” na altura de usar computadores para investigar, criar ou comunicar.

Olhando para todos os estudantes que fizeram os testes, 18% ficaram abaixo do nível um, ou seja, apenas conseguem executar alguns comandos simples. Já em Portugal, a percentagem de alunos com conhecimentos tão baixos é de 7%.

No total, um em cada quatro (25% de todos os alunos e 27% dos portugueses) demonstrou ter um conhecimento funcional dos computadores enquanto ferramentas de trabalho, ficando no nível um – “básico/funcional” (a escala vai até ao nível quatro).

Perante estes resultados, os investigadores alertam para o facto de não bastar entregar equipamentos a alunos e professores e deixá-los sozinhos: É preciso ensinar a usar, defendem.

Em declarações à Lusa, o secretário de estado Adjunto e da Educação, João Costa, lembrou alguns programas que o ministério lançou nas escolas no anterior mandato, nomeadamente junto dos alunos do 1.º e 2.º ciclos, que não abrangeram os alunos que realizaram os testes do ICILS.

“Com a evolução da tecnologia, quanto mais excluído é um aluno, maior é a desigualdade no futuro”, sublinhou João Costa, reconhecendo que “ainda há um caminho a fazer” e que a sociedade digital é uma das preocupações espelhadas no programa de Governo.

Os alunos dizem que foi na escola que aprenderam a procurar informação na internet, perceber se era credível ou se era relevante para incluir num trabalho. Mais uma vez, os números nacionais não diferem muito da média dos restantes países.

Além dos portugueses, participaram no estudo a Dinamarca, Finlândia, Alemanha, França, Itália, Luxemburgo, Moscovo, Cazaquistão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Chile, Uruguai e Renânia do Norte-Vestefália.

O estudo revela que a diferença entre países é mais pequena do que as diferenças dentro de cada país entre os melhores e os piores alunos. O estudo mostra também que as condições socioeconómicas dos estudantes, os anos de experiência de utilização de computadores e o acesso a computadores em casa acabam por ser determinantes nos resultados.

Através dos inquéritos foi possível perceber que os filhos de pais com formação superior obtêm melhores resultados, assim como aqueles que têm pelo menos 26 livros em casa.

Nestes casos, as diferenças são menos gritantes em Portugal do que na maioria dos países, sublinhou em declarações à Lusa Vanda Lourenço, chefe de equipa do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), organismo responsável pela aplicação do estudo nas escolas portuguesas.

O estudo mostrou ainda que os alunos usam mais as TIC fora da escola e sobretudo para atividades de lazer, tais como ouvir música, descarregar vídeos ou aceder a informação através da internet.

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Revista de imprensa internacional

Os EUA estão a ponderar retirar algumas das tarifas que aplicaram à China, no âmbito da guerra comercial. E o Goldman Sachs faz um novo esforço no sentido da igualdade de género.

A guerra comercial entre Washington e Pequim está em pausa, enquanto o Goldman Sachs faz um novo esforço no sentido de eliminar a desigualdade entre géneros. Em Espanha, o bloqueio político continua e a Endesa apresenta resultados desanimadores. Na mesma linha, a Uber volta a registar prejuízos significativos.

Financial Times

EUA ponderam deixar cair algumas das tarifas aplicadas à China

A Casa Branca está a ponderar eliminar algumas das tarifas aduaneiras aplicadas aos produtos chineses importados pelos Estados Unidos, de modo a confirmar o acordo parcial conseguido com Pequim, no início deste mês. De acordo com cinco fontes, Washington está a considerar eliminar as tarifas aplicadas a 112 mil milhões de dólares de produtos chineses, incluindo vestuário e certos eletrodomésticos. Em troca, os EUA devem exigir um reforço da proteção da propriedade intelectual das empresas norte-americanas e um salto nas compras chinesas de produtos agrícolas.

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El País

Sánchez intensifica batalha ao centro em busca de votos em debate decisivo

Esta segunda-feira realizou-se em Espanha um debate decisivo para as eleições legislativas de 10 de novembro. No embate que colocou frente a frente Sánchez, Casado, Abascal, Iglesias e Rivera foi desenhado um novo cenário. Pedro Sánchez deixou o eixo da esquerda para intensificar a batalha ao centro em busca de votos “órfãos” do Ciudadanos. Para isso intensificou a competição com o PP e o Ciudadanos com a proposta de reformas legais severas, como por exemplo a recuperação da criminalização da convocação de referendos ilegais.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Guardian

Trabalhadores do Goldman Sachs recebem 20 mil dólares para comprarem óvulos

O Goldman Sachs está a oferecer os trabalhadores que estejam interessados em ser pais até 20 mil dólares para cobrir os custos do “congelamento” de óvulos ou da compra de óvulos doados. Esta medida faz parte do plano que está a ser levado a cabo pelo banco para promover a igualdade e eliminar o fosso salarial entre géneros. Este apoio deverá aumentar a possibilidade dos casais homossexuais terem filhos e permitir às mulheres que planeiem com menos pressão o momento em que serão mães.

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El Economista

Lucros da Endesa caem 85% com fecho das centrais a carvão

A decisão da Endesa de encerrar todas as centrais a carvão, em resultado da falta de rentabilidade, obrigou ao registo de 1.398 milhões de euros em imparidades, com um impacto líquido de 1.052 milhões de euros nas suas contas. Em resultado disso, os lucros da energética espanhola totalizaram 176 milhões de euros até setembro, 85% aquém do verificado no mesmo período do ano passado. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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TechCrunch

Uber com prejuízo de mais de mil milhões de dólares, no terceiro trimestre

A Uber superou as estimativas de receita no terceiro trimestre do ano, apresentado um crescimento homólogo de 30% para 3,8 mil milhões de dólares. Ainda assim, registou prejuízos na ordem dos mil milhões de dólares. No trimestre anterior, os prejuízos tinham atingido os cinco mil milhões de dólares. A Uber continua longe do lucro, com a Uber Eats a pesar nas contas.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

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