Governo apresentou queixa no Ministério Público contra 21 pedreiras em incumprimento

  • Lusa e ECO
  • 18 Novembro 2019

O Governo notificou 185 pedreiras a dar conta de que precisavam de colocar vedações. 21 pedreiras não cumpriram e o Executivo fez participação ao Ministério Público.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática anunciou esta segunda-feira que o Governo apresentou queixa no Ministério Público contra 21 pedreiras, por estas não cumprirem as regras relativas à introdução de vedações, depois de o Governo as ter notificado e as pedreiras não terem corrigido o problema. Apesar de já ter sido feita a participação ao Ministério Público, o Governo vai começar a intervir nestas pedreiras para colocar as vedações em falta.

João Pedro Matos Fernandes, que falava na sessão de apresentação sobre a execução do Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica, avançou que o levantamento feito pelo Governo às pedreiras identificou 191 “em situação crítica”, sendo que 150 precisavam de sinalização, tendo o trabalho sido feito pela Empresa De Desenvolvimento Mineiro (EDM) e concluído em setembro.

“Também dessas 191, 185 precisavam de vedações para impedir entradas nas pedreiras. Todos os proprietários foram notificados e 164 cumpriram. Nos 21 casos de incumprimento das medidas a que estavam obrigadas, foi feita participação ao Ministério Público”, afirmou Matos Fernandes.

De acordo com o ministro, apesar de já ter sido feita a participação, o Ministério, através da EDM, irá “começar a intervir” nessas pedreiras, colocando as vedações em falta “entre dezembro próximo e abril de 2020”.

“A intervenção será custeada pelo fundo ambiental e a fatura será depois enviada aos proprietários das pedreiras”, acrescentou Matos Fernandes.

O ministro recordou ainda que, das 153 pedreiras que necessitavam de intervenções de maior monta com projetos e obras que reforçassem a sua segurança estrutural, foram apresentados 132 projetos pelos seus proprietários.

“O processo de aprovação é complexo, mas cerca de 35 já estão aprovados e os restantes estarão aprovados até ao final de 2019 para que se iniciem as intervenções o quanto antes”, disse Matos Fernandes, revelando que a duração das intervenções tem “uma amplitude muito variável, oscilando entre os seis meses e os seis anos”.

De acordo com Matos Fernandes, “todos os planos de sinalização estão concluídos”, tendo sido vedadas “164 pedreiras das 185 que necessitavam de vedação, e as restantes estarão concluídas até abril pela mão do Estado”.

“Foram apresentados 132 projetos para o reforço estrutural dos taludes das pedreiras e, em vários casos, as obras já se iniciaram”, reiterou.

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Portugal é o 23.º melhor país a atrair e reter talento. Caiu seis lugares face a 2018

Portugal cai seis lugares no ranking mundial de talento do IMD 2019, apresentando-se em 23.ª posição no que toca a áreas como o investimento e desenvolvimento, a atratividade e preparação. 

Portugal é o 23.º melhor país a atrair e a reter talento, de acordo com o ranking mundial de talento do International Institute for Management Development (IMD), que avaliou áreas como o investimento e desenvolvimento, a atratividade e a preparação de pessoas em 63 economias mundiais.

A sexta edição do IMD World Talent Ranking, que avalia o desempenho dos países nas categorias investimento e desenvolvimento, atratividade e preparação, posicionou Portugal em 23.º lugar, descendo assim seis posições face ao ano anterior. Por sua vez, a Suíça surge em 1.º lugar, com o título de maior centro de talento do mundo, a Dinamarca em 2.º — sendo a melhor economia mundial para investimento e desenvolvimento — e a Suécia em 3.º, enquanto a Europa lidera na criação de melhores condições para a competitividade numa economia global escassa em trabalho qualificado. O top 10 é, assim, completado pela Áustria, Luxemburgo, Noruega, Islândia, Finlândia, Holanda e Singapura.

Os portugueses obtiveram uma menor pontuação nas três categorias avaliadas, ocupando a 13.ª posição em investimento e desenvolvimento, a 27.ª em preparação e a 32.ª em atratividade.

Registando um menor desempenho nas áreas de formação profissional de trabalhadores (58.º lugar do ranking), experiência internacional dos quadros superiores (54.º), crescimento da força laboral (50.º), justiça (50.º), prioridade dada à atração e retenção de talento nas empresas (48.º), motivação dos trabalhadores (47.º), preparação das chefias (45.º) e implementação de estágios (41.º), Portugal surge, assim, na 23.ª posição da lista, caindo seis lugares em relação a 2018 (em que subiu do 24.º para o 17.º lugar do ranking).

Ainda assim, o ranking revela ainda fatores como percentagem de mulheres na força laboral, com Portugal em quarto lugar do ranking, a despesa do Governo por estudante do ensino secundário — que ocupa a quinta posição –, as competências linguísticas (7.º), a menor exposição à poluição de partículas (9.º), o rácio professor-estudante no ensino secundário (11.º), o número de licenciados em ciências (11.º) e a disponibilidade de trabalhadores qualificados (13.º).

O topo do ranking é dominado por países europeus de pequena e média dimensão. Em comum, estas economias têm os fortes níveis de investimento na educação e uma elevada qualidade de vida. Com exceção da Estónia e da Lituânia, as economias do leste da Europa aparecem na segunda metade do ranking.

A maioria das principais economias potencia o desenvolvimento de talento a longo prazo através de investimento e desenvolvimento. Esta atenção vai para lá de aspetos puramente académicos, englobando uma implementação eficaz de programas de estágios e formação profissional de trabalhadores. Esta abordagem garante um alinhamento consistente entre a procura e a oferta de talento”, afirma o professor Arturo Bris, diretor do Centro Mundial de Competitividade do IMD, em comunicado.

"A maioria das principais economias potencia o desenvolvimento de talento a longo prazo através de investimento e desenvolvimento.”

Arturo Bris

Diretor do Centro Mundial de Competitividade do IMD

Singapura foi único país não-europeu a figurar no top 10, tendo a pontuação máxima no que toca ao nível de preparação da força laboral. Fora deste top, as maiores subidas foram as de Taiwan (20.º), Lituânia (28.º), Filipinas (49.º) e Colômbia (54.º).

Já na cauda do ranking estão as economias latino-americanas, que têm maior dificuldade em desenvolver e reter talento. A Colômbia vem em 54.º lugar, seguida do México em 60.º. O Brasil ocupa o 61.º lugar e a Venezuela o 62.º. Todos estes países sofrem de problemas relacionados com a fuga de cérebros e níveis de investimento na educação relativamente baixos.

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Dona do TikTok quer lançar serviço de streaming de música

A ByteDance, que detém a app TikTok, está em negociações para lançar serviço de subscrição de música.

A empresa chinesa dona da rede social TikTok está em negociações com os grandes estúdios de todo o mundo, de modo a conseguir as licenças necessárias para lançar um novo serviço de streaming de música que deverá ser lançado já no próximo mês.

A ByteDance, que detém a app de vídeos TikTok, está a negociar com a Universal Music, Sony Music e Warner Music para adquirir os direitos de utilização das suas músicas no seu novo pacote de subscrição de música, refere o Business Insider (acesso pago, conteúdo em inglês). O serviço deverá ser lançado já no próximo mês, estreando-se na Índia, Indonésia e Brasil. Só depois deverá chegar aos Estados Unidos.

O ByteDance ainda não anunciou o nome do novo serviço nem os custos, mas sabe-se apenas que custará menos do que os preços praticados pela Spotify e pela Apple nos EUA.

Nos planos da marca, e dada a influência cada vez maior nos Estados Unidos, está ainda um distanciamento do rótulo de marca chinesa. Por isso, nas últimas semanas alguns funcionários e consultores terão abordado os executivos com medidas para protegerem a imagem da marca. Entre as sugestões estará a expansão das suas operações para o sudeste asiático, muito possivelmente para Singapura, avança o The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Por outro lado, fontes próximas do processo revelam ainda que a TikTok tem reduzido o conteúdo proveniente da China que aparece na aplicação, de modo a minimizar as raízes chinesas. Em causa estarão as desconfianças por parte dos reguladores dos Estados Unidos da América de que o Governo chinês poderá pedir informações sobre os utilizadores a qualquer momento.

No entanto, um porta-voz da ByteDance assegura que mudar a sede para Singapura não está em cima da mesa, acrescentando que a companhia não contabiliza a quantidade de conteúdo chinês que se encontra na aplicação, já que são os utilizadores e não a TikTok que carregam os conteúdos. “O Governo chinês nunca pediu para ter acesso a dados dos utilizadores norte-americanos e que não os forneceríamos se eles pedissem“, assinala o porta-voz.

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ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa selecionado

  • ECO + Banco de Portugal
  • 18 Novembro 2019

O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Banco de Portugal aprova liderança do Santander Consumer Portugal

Nuno Zigue foi confirmado pelo regulador como novo presidente executivo do banco do grupo Santander especializado no crédito ao consumo em Portugal.

Nuno Zigue foi confirmado pelo Banco de Portugal como novo presidente do Banco Santander Consumer Portugal, o banco do grupo espanhol Santander especializado no crédito ao consumo.

Zigue tinha sido nomeado CEO do Santander Consumer Portugal em dezembro do ano passado e recebeu agora “luz verde” do regulador para iniciar funções, segundo adiantou esta segunda-feira a instituição financeira.

“O setor financeiro está confrontado, tanto em Portugal como no estrangeiro, com o desafio da adaptação aos novos modos digitais de consumo, assegurando o cumprimento de um contexto regulatório cada vez mais exigente. Essa tendência requer das instituições financeiras a capacidade de evoluir, com agilidade e com segurança”, diz Nuno Zigue em comunicado.

“É por isso uma oportunidade poder conduzir o Banco Santander Consumer neste contexto de transformação, no qual nos propomos corresponder à expectativa dos consumidores de aceder, por via digital, a soluções de crédito, de forma transparente, rápida e segura”, acrescenta.

Nuno Zigue é formado em Direito pela Universidade de Lisboa, com pós-graduação em Gestão no ISCTE, possui ainda um MBA pela Universidade de Pittsburgh e, em 2018, frequentou o Oxford Fintech Program.

O Banco Santander Consumer Portugal é uma unidade especializada detida pelo grupo Santander a operar no financiamento ao setor automóvel, na área dos bens de consumo, cartões de crédito, co-branded e empréstimos pessoais. O Santander detém ainda o Totta em Portugal.

Em julho, o ECO noticiou que o banco tinha reduzido em 15% a sua força de trabalho, depois de ter rescindido com cerca de 30 trabalhadores. Apesar do ajustamento, a instituição disse que mantinha compromisso no mercado português.

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AliExpress abre a segunda loja na Europa, mas volta a escolher Espanha

  • ECO
  • 18 Novembro 2019

A plataforma de comércio eletrónico vai inaugurar na Europa a segunda loja física. Cerca de três meses da abertura em Madrid, é a vez de Barcelona.

Depois do sucesso que foi em Madrid, com a abertura da primeira loja física na Europa, o AliExpress vai aterrar dentro de dias em Barcelona. De acordo com o Cinco Días (conteúdo em espanhol), a plataforma de comércio eletrónico vai abrir portas a 29 de novembro, no centro comercial Finestrelles.

É notório o interesse do gigante Alibaba — dona do AliExpress — no mercado espanhol para impulsionar o crescimento e expansão da plataforma. Em agosto, a estreia europeia aconteceu na capital, no centro comercial intu Madrid Xanadú. O sucesso foi tanto que, dois dias antes da abertura, já cerca de 2.000 pessoas faziam fila de espera para entrar na loja, sendo que as primeiras 500 receberam um prémio.

Loja física do AliExpress em Madrid.D.R.

Ciente deste sucesso, a empresa decidiu agora aterrar em Barcelona, no centro comercial Finestrelles, onde abrirá portas a 29 de novembro deste mês.

O AliExpress foi lançado em 2010 e, desde então, é uma das maiores plataformas de comércio online do mundo, ao vender produtos diretamente de fabricantes e distribuidores da China. Recentemente aconteceu o Dia dos Solteiros (Single’s Day), com descontos em milhares de produtos. Esta celebração trouxe para Portugal, em parceria com os CTT, mais de 420.000 encomendas.

Os principais mercados são a Rússia, Estados Unidos, Espanha, Brasil, França e Polónia, disse a empresa, em comunicado.

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Academia de data science da Talkdesk abre nova fase de candidaturas

Candidaturas para o segundo módulo do curso decorrem até 16 de dezembro.

O segundo módulo da academia de data science da Talkdesk arranca a 13 de janeiro de 2020 mas as inscrições para esta nova fase duram até 16 de dezembro. O segundo módulo do curso será sobre análise de soluções de algoritmia e séries temporais para previsão de comportamento.

Estes cursos resultam de uma parceria entre a Talkdesk e o departamento de engenharia informática da Universidade de Coimbra (DEI-UC) e tem como principal objetivo “promover a educação nos domínios de data science, machine learning e inteligência artificial”, detalha o comunicado.

“A TDX-UC Data Science Academy é um projeto que foi pensado para ser uma alternativa de formação num campo do saber que é alvo de grande procura pelo mercado, especialmente em Portugal, e está a revelar-se uma aposta ganha. Ao unirmo-nos à Universidade de Coimbra, rentabilizando, ao mesmo tempo, o expertise da nossa equipa, conseguimos dar aos participantes um entendimento verdadeiramente compreensivo desta área e criar oportunidades para que testem depois o que aprenderam”, sublinha João Coelho, diretor de talento do TDX.

Para esta edição há 15 vagas disponíveis e as candidaturas podem ser entregues aqui. Os candidatos devem ter competências de estatística, programação em Python e machine learning. A formação inclui 240 horas de aprendizagem imersiva organizadas em três módulos de seis semanas, e é lecionada por docentes e investigadores do DEI-UC e pela equipa da Talkdesk. “Cada módulo dedica-se a um tema específico e contempla duas etapas distintas: uma primeira em ambiente de sala de aula, para uma contextualização aprofundada em torno dos conceitos e técnicas- chave dos vários domínios considerados, e uma segunda reservada exclusivamente ao desenvolvimento e apresentação de um projeto individual, com acompanhamento por parte de um tutor do DEI-UC”, esclarece ainda a empresa.

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Hugo de Almeida Pinho da Siemens Healthineers premiado

O Prémio In-House Counsel of the year do sector Pharma, Healthcare & Life Sciences da Iberian Lawyer distinguiu o advogado Hugo de Almeida Pinho, Diretor Jurídico da Siemens Healthineers.

O Prémio In-House Counsel of the year do sector Pharma, Healthcare & Life Sciences da Iberian Lawyer distinguiu o advogado Hugo de Almeida Pinho, diretor jurídico da Siemens Healthineers.

O prémio, entregue no início deste mês, distingue os melhores advogados de empresa da península ibérica em diversas categorias e setores de atividade. Neste caso, o prémio distinguiu o trabalho desenvolvido na Siemens Healthineers, onde trabalha desde outubro 2016.

Para o advogado português “esta distinção é muito importante e um motivo de orgulho, na medida em que vem reconhecer a complexidade do trabalho jurídico “in-house” e uma abordagem da equipa jurídica Healthineers assente na inovação, em linha com os valores de toda a empresa”.

Este foi o primeiro ano em que se adotou o modelo dos Gold Awards com categorias específicas, inspirado no Inhousecommunity Awards que se realizam em Itália desde 2014.

 

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Universidade de Aveiro selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 18 Novembro 2019

A Universidade de Aveiro é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Universidade de Aveiro encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

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“Ofensivo”, “provocador” e “inaceitável”. Sindicatos criticam aumentos no Estado com base na inflação deste ano

Os sindicatos da Função Pública estão contra a proposta do Governo de ligar a subida das remunerações do Estado à inflação deste ano e não de 2020.

O Executivo de António Costa prepara-se para usar a inflação de 2019 — e não de 2020 — para guiar os aumentos remuneratórios na Função Pública no próximo ano, uma medida que os sindicatos contestam. “Seria ofensivo e provocador para os funcionários públicos”, diz ao ECO o dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP). “É um insulto”, concorda a líder da Frente Comum. E a dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) acrescenta: “Parece-nos até estranho”.

De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), ao contrário do que era tradição antes do congelamento das remunerações da Função Pública, o Governo vai usar a inflação deste ano e não do próximo para ditar as subidas remuneratórias de 2020.

Segundo a estimativa do Executivo, em 2020, a inflação deverá ficar nos 1,6% em 2020, um valor considerado incomportável pela equipa do Ministério das Finanças como referência para os aumentos remuneratórios em causa. Por isso, a hipóteses dos salários subirem de acordo com a variação dos preços do próximo ano está já afastada, estando a ser ponderada a hipótese de usar a inflação deste ano — bastante mais baixa que a prevista para 2020 — como referência.

Os sindicatos que representam os trabalhadores do Estado garantem que tal proposta ainda não lhes foi apresentada, sublinhando que ainda estão à espera de uma nova reunião com a ministra Alexandra Leitão sobre esta matéria.

“A verificar-se a proposta, seria ofensiva e provocadora para os funcionários públicos”, salienta José Abraão, em conversa com o ECO. A FESAP defende uma atualização de 3,5% dos salários de todos os funcionários públicos, em 2020, considerando a inflação, a produtividade e a recuperação de poder de compra.

O dirigente da FESAP apela a que o Governo apresente uma “proposta séria” e avisa que, se o valor “for inaceitável todas as formas de luta estarão em cima da mesa”, incluindo greve. “Governar é optar. Se o Governo quer dignificar [os funcionários públicos], terá de ter uma proposta negociável”, acrescenta Abraão, referindo que deverá ser marcada uma reunião sobre esta matéria com a ministra Alexandra Leitão ainda este mês.

“É um insulto aos trabalhadores”, frisa por sua vez a dirigente da Frente Comum, sobre a hipótese de atualizar as remunerações em linha com a inflação de 2019 — que deverá ficar entre 0,3% e 0,4%.

Ana Avoila diz ao ECO que é “preciso não ter vergonha” para, passados dez anos sem aumentos, propor uma subida nesses moldes. “Não é aceitável”, garante, atirando que o Governo “vai ter a resposta que merece”, se tal proposta avançar. “Se o Governo tiver o atrevimento de uma proposta desta, pomos à disposição todas as formas de luta”, sublinha. De notar que a Frente Comum exige um aumento de 90 euros para os funcionários públicos já no próximo ano.

Também surpreendida por esta proposta foi o STE, cuja dirigente diz ao ECO que “é uma novidade”, já que “não é essa a prática”. “Parece-nos até estranho”, afirma Helena Rodrigues.

Em setembro, Mário Centeno já tinha, contudo, deixado sinais no sentido desta proposta. “A margem que existe para 2020, após paga a prestação da recuperação do congelamento das carreiras (na ordem dos 500 milhões de euros), é suficiente para aumentar os salários à margem da inflação que hoje se observa. Nos anos seguintes, o esforço de recuperação das carreiras diminui significativamente, passando a valer pouco mais de 200 milhões de euros”, disse o ministro das Finanças.

A última fase do descongelamento gradual das carreiras acontece em dezembro deste ano, pelo que o impacto orçamental das progressões só será integralmente repercutido em 2020. É essa a razão para o Governo só prever aumentos mais expressivos no Estado em 2021. Este, de resto, é um dos temas quentes da negociação entre PS, Bloco de Esquerda e PCP sobre o Orçamento do Estado para 2019, que deverá ser apresentado na Assembleia da República no dia 15 de dezembro.

(Notícia atualizada com declarações de Mário Centeno de setembro)

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Católica Porto Business School selecionada

  • ECO + Banco de Portugal
  • 18 Novembro 2019

A Católica Porto Business School é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

A Católica Porto Business School encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

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Critical Software abre novo centro de engenharia em Vila Real. Vai duplicar a equipa

Um ano após a abertura das primeiras instalações em Vila Real, a Critical Software vai mudar. Fica na cidade, mas num novo espaço para aumentar a equipa.

A Critical Software, empresa especializada em soluções de software e serviços de engenharia, vai abrir um novo centro de engenharia em Vila Real com o objetivo de duplicar a equipa.

O novo centro de engenharia da Critical Software em Vila Real situa-se no centro da cidade e abre oficialmente as portas este mês. A empresa tem ofertas de emprego em aberto para as áreas de devops, embedded software developer e software tester. As candidaturas podem ser feitas através do site da empresa.

Uma das missões da Critical Software é continuar a aumentar a equipa através da descentralização dos dois principais polos empresariais, Lisboa e Porto. O ano passado a empresa começou a expandir a sua presença para regiões fora das metrópoles.

“Estávamos à procura de talento e temos conhecimento, através de exemplos dentro das nossas equipas, que existem profissionais que prefeririam manter-se nas suas cidades natal ou onde frequentaram o curso, do que mudar-se para as grandes cidades por haver mais oportunidades. Quisemos contrariar esta tendência e, em simultâneo, contribuir para a atratividade e desenvolvimento de cidades com muito potencial”, explica João Macedo da Cunha, CTO da Critical Software, em comunicado.

O centro de engenharia em Vila Real arrancou com 14 pessoas e, no espaço de um ano, são cerca de 25. “Conseguimos, desde cedo, criar uma equipa com massa crítica, o que comprovou, de imediato, a nossa aposta na região. Temos conseguido captar talento e acreditamos que vamos duplicar a equipa rapidamente”, acrescenta o responsável.

O centro de engenharia da Critical Software em Vila Real desenvolve projetos no setores ferroviário, aeroespacial, financeiro, entre outros, em coordenação com equipas noutras geografias. Em 2018, a empresa duplicou a sua dimensão, crescendo para mais de 800 colaboradores nos seus escritórios em Portugal, Reino Unido e na Alemanha. O objetivo da Critical Software é terminar este ano com 1.000 colaboradores.

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