Lisboa entre melhores destinos para visitar da TripAdvisor. Está no top 10 na Europa

A capital portuguesa figura no top 10 das cidades europeias a não perder, elaborado pela TripAdvisor. Lisboa está também no ranking mundial.

Lisboa está entre os melhores destinos de 2019, escolhidos pelos viajantes da TripAdvisor. A capital portuguesa figura tanto no ranking mundial, tendo caído dois lugares face à lista do ano passado, como no europeu, onde se manteve no top 10. A encabeçar ambas as listas encontra-se Londres.

A capital portuguesa foi escolhida como a oitava melhor cidade europeia para visitar. Já no ranking alargado ao resto do globo, elaborado pelo site de viagens TripAdvisor, a partir dos comentários e opiniões dos utilizadores, Lisboa posiciona-se como o 18º destino a não perder.

Para os turistas que passearam pela cidade das sete colinas destacaram-se atrações como o Museu Marítimo e a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, para além daquelas mais conhecidas como o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém, património Mundial da UNESCO.

O ranking europeu é liderado pela capital britânica, à qual se segue Paris, em França, e Roma, na Itália. Este pódio é repetido na lista mundial, onde dominam cidades do Velho Continente, mas estão também incluídos locais como Bali, na Indonésia, e Phucket, na Tailândia.

Veja o ranking mundial:

  1. Londres, Reino Unido
  2. Paris, França
  3. Roma, Itália
  4. Creta, Grécia
  5. Bali, Indonésia
  6. Phuket, Tailândia
  7. Barcelona, Espanha
  8. Istambul, Turquia
  9. Marraquexe, Marrocos
  10. Dubai, Emirados Árabes Unidos

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Discurso de Trump leva a ganhos modestos em Wall Street

O presidente norte-americano adiantou que uma primeira fase do acordo com a China pode estar "para breve", animando os investidores. Ainda assim, a falta de detalhes travou maiores ganhos.

Donald Trump discursou esta terça-feira, e acalmou as preocupações dos investidores em relação às negociações comerciais com a China. Ainda assim, ficaram por saber detalhes específicos da “fase um” do acordo que poderá ser assinado. Wall Street fechou em alta, mas o Dow Jones ficou-se pela linha de água.

Trump garantiu que os Estados Unidos e a China estão “próximos” de chegar a consenso, e que um acordo significativo para a ‘fase um’ poderá “acontecer em breve”. Ainda assim, reforçou a necessidade de firmar um “bom acordo” para os EUA, apontando que são os chineses que estão “cheios de vontade” de assinar o documento.

Perante este ponto de situação sobre as negociações comerciais, os ganhos foram moderados. O S&P 500 avançou 0,16% para os 3.091,92 pontos e o tecnológico Nasdaq subiu 0,26% para os 8.486,09 pontos. Já o industrial Dow Jones fechou na linha de água, nos 27.691,86 pontos.

Entre as empresas que somaram ganhos nesta sessão, destaque para a Tesla, que avançou 1,40% para os 349,93 dólares. A empresa liderada por Elon Musk anunciou planos para um quarto centro de design e de fabrico perto de Berlim, adiantou a CNBC.

A Disney também valorizou nesta sessão. Os títulos do grupo somaram 1,35% para os 138,58 dólares, no dia do lançamento do novo serviço de streaming Disney+. Já a Netflix, agora sua concorrente direta, caiu 0,74% para os 292,01 dólares.

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Governo vai propor 635 euros de SMN para 2020

  • ECO
  • 12 Novembro 2019

Ana Mendes Godinho vai apresentar aos parceiros sociais uma proposta de atualização de 35 euros do salário mínimo nacional em 2020, igualando-o ao da Função Pública.

O Governo vai levar aos parceiros sociais uma proposta de atualização de 35 euros do salário mínimo nacional (SMN) para 2020, diz o Jornal Económico. Com esta revisão, o SMN poderá igualar já no próximo ano o valor mínimo que é pago, atualmente, à Função Pública, subindo, depois, até aos 750 euros em 2023.

Citando várias fontes ligadas ao processo da concertação social, o JE revela que a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, vai apresentar esta quarta-feira, 13 de novembro, aos parceiros sociais uma proposta de salário mínimo de 635 euros. O Público, na semana passada, também apontava para este valor.

Um SMN de 635 euros permitirá igualar a remuneração mínima que é praticada, atualmente, na Função Púbica que desde este ano difere dos 600 euros de salário mínimo que são pagos no setor privado.

Este aumento de 35 euros equivale a mais de um quinto dos 150 euros de acréscimo salarial que o Governo pretende para o SMN nos próximos quatro anos. A meta defendida pelo Executivo de António Costa é de que o SMN chegue aos 750 euros em 2023.

Recorde-se que Ana Mendes Godinho, que não comentou os 635 euros avançados pelo JE, tem afirmado que a evolução da remuneração mínima até 2023 será feita de forma “gradual e equilibrada”.

A ministra do Trabalho volta a sentar-se com os parceiros sociais esta quarta-feira, 13 de novembro, procurando consenso quanto à subida do SMN. Na semana passada, no primeiro encontro, afirmou que “quanto mais consenso houver, melhor”.

Apesar de defender o consenso, a última palavra sobre o aumento do salário mínimo cabe sempre ao Governo. O valor do SMN é publicado por decreto pelo Executivo.

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Matos Fernandes e João Galamba vão ser ouvidos no Parlamento sobre exploração de lítio

  • Lusa e ECO
  • 12 Novembro 2019

Foram aprovadas audições ao ministério do Ambiente e ao secretário de Estado da Energia na Assembleia da República. Em causa estão os contratos para a exploração de lítio em Montalegre.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, vai ser ouvido na Assembleia da República (AR) sobre a exploração de lítio e a gestão de biorresíduos, foi anunciado esta terça-feira.

Conforme indicou à Lusa o presidente da comissão parlamentar de Ambiente, José Maria Cardoso (BE), os deputados aprovaram a ida de Matos Fernandes ao parlamento, na sequência das propostas do PAN e do PSD.

Em causa, está um requerimento do grupo parlamentar do PAN para a audição do ministro do Ambiente, na sequência dos contratos de concessão para a exploração de lítio em Montalegre, distrito de Vila Real, e também um requerimento do PSD sobre a concessão da gestão de biorresíduos e as respetivas metas.

Os deputados da comissão parlamentar de Ambiente aprovaram esta terça-feira o requerimento para a audição do secretário de Estado da Energia, João Galamba, sobre os contratos para a exploração de lítio em Montalegre, distrito de Vila Real.

Conforme disse à Lusa o presidente da Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, José Maria Cardoso (BE), o requerimento, apresentado pelo grupo parlamentar do PSD foi aprovado pelos deputados da comissão. Em causa, está a audição do secretário de Estado da Energia, João Galamba, na sequência dos contratos de concessão para a exploração de lítio em Montalegre.

O contrato de concessão de exploração de lítio no concelho de Montalegre, assinado entre o Governo e a empresa Lusorecursos, tem estado envolto em polémica, levando vários grupos parlamentares a pedir uma audição urgente do secretário de Estado Adjunto e da Energia na Assembleia da República.

O interesse pelo lítio português despertou em 2016, ano em que deram entrada 30 novos pedidos de prospeção e pesquisa deste metal, impulsionado pelo aumento da procura global devido à utilização nas baterias do automóvel elétrico.

Desde então, várias associações ambientalistas, câmaras municipais e população já se pronunciaram contra a prospeção e exploração de lítio, com o Governo a defender, por outro lado, que aquele recurso é essencial para a transição energética.

Em Portugal, as seis principais ocorrências de lítio localizam-se em Serra de Arga (dividida pelos concelhos de Caminha, Ponte de Lima e Viana do Castelo), Covas do Barroso (Boticas), Barca d’Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), Guarda, Mangualde e Segura (Idanha-a-Nova).

Ex-secretário de Estado e presidente da ERSAR também serão ouvidos

Os deputados da comissão parlamentar de Ambiente aprovaram ainda esta terça-feira os requerimentos para a audição do ex-secretário de Estado do Ambiente João Ataíde das Neves e do presidente do regulador dos serviços de águas sobre a gestão de biorresíduos.

Segundo José Maria Cardoso, os deputados desta comissão aprovaram esta terça-feira o requerimento do PSD para a audição de João Ataíde das Neves sobre a concessão da gestão de biorresíduos.

Por outro lado, também na sequência de uma proposta do grupo parlamentar do PSD, foi dada “luz verde” à ida à Assembleia da República do presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), Orlando Borges, igualmente, sobre a gestão de biorresíduos.

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Acionista chinês garante que “Bison Bank não está à venda”

  • ECO
  • 12 Novembro 2019

Banco "encontra-se com todas as condições para desenvolver negócio, com base na plataforma Europa-Ásia, de forma a retomar a rentabilidade nos próximos anos", diz o Bison Bank.

O Bison Capital Financial Holdings (Hong Kong) Limited garante que o Bison Bank, antigo banco de investimento do Banif adquirido à Oitante em julho do ano passado, “não está à venda”. O acionista chinês desmente a informação avançada pelo ECO que dá conta de que está a ser avaliado um processo para a alienação do banco.

“O Conselho de Administração do Bison Bank contactou de imediato o seu acionista que afirmou claramente que ‘o Bison Bank não está à venda'”, afirma a empresa em comunicado emitido no seguimento da notícia do ECO. O Bison Bank não respondeu às questões colocadas relativamente ao processo de venda, emitindo posteriormente um comunicado a desmentir a informação.

“O acionista do banco também afirmou que está em permanente contacto com o Banco de Portugal para que todos os compromissos necessários sejam e continuem, sempre, a ser cumpridos”, acrescentou.

Recorde-se que o grupo chinês comprometeu-se junto do regulador da banca a injetar 60 milhões de euros no Bison Bank até final deste ano. Contudo, até agora apenas foram colocados no banco de investimento 41 milhões, por via do aumento de capital realizado em julho do ano passado, no momento da aquisição à Oitante. Outros 20 milhões terão de ser injetados entretanto. E, em simultâneo, circula no mercado uma apresentação do Bison Bank – sob o nome de Bright Bank, e datada de agosto – em que é apresentado como uma oportunidade de investimento. Nessa apresentação, revela que tem fundos próprios, no final do primeiro semestre, da ordem dos 53 milhões de euros, e que ainda não estão realizadas as economias de escala previstas aquando da compra do negócio..

“Desde que o Bison Capital Financial Holdings (Hong Kong) Limited adquiriu o banco em meados de 2018, e considerando o estado de inatividade do banco na altura, o foco tem sido o processo interno de reorganização e o estabelecimento de um modelo adequado de gestão de risco, em linha com o plano estratégico”, salienta o Bison em comunicado.

“Neste momento, o banco encontra-se com todas as condições para desenvolver negócio, com base na plataforma Europa-Ásia, de forma a retomar a rentabilidade nos próximos anos. Para esse propósito, o Banco encontra-se bem capitalizado”, remata.

O banco cumpre todos os requisitos e tem capital suficiente para cumprir as exigências regulamentares nos próximos anos. Ainda assim, atravessa um período difícil do ponto de vista da operação. O Bison Bank deverá fechar o ano com prejuízos na ordem dos nove milhões de euros — até meados deste ano registou uma perda de 4,5 milhões. As contas do próximo ano também fecharão no vermelho. “Não há negócio”, disse uma fonte financeira ao ECO. Isto depois de dois anos de prejuízos de 42 milhões e 9,4 milhões em 2017 e 2018.

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CMVM diz que empresas têm preocupação crescente com fatores ambientais e sociais

  • Lusa
  • 12 Novembro 2019

Incluir fatores ambientais e sociais na gestão pode traduzir-se numa maior confiança em relação ao funcionamento dos mercados financeiros e das instituições, diz o relatório da CMVM.

As empresas consideram que têm uma preocupação presente e crescente com a inclusão de fatores ambientais, sociais e de governo na gestão dos seus negócios, segundo o relatório da CMVM que sintetiza as respostas à consulta sobre finanças sustentáveis.

A consulta sobre finanças sustentáveis obteve a reação de 17 entidades – caso de empresas, associações representativas do setor empresarial e financeiro e de consumidores –, que deram conta do seu posicionamento face a fatores ambientais, sociais e de governo e os desafios que se colocam na adoção de práticas que contribuam para um sistema económico e financeiro mais sustentável.

Nas conclusões do relatório, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera que “as entidades envolvidas na consulta pública revelaram que a integração dos fatores ESG [ambientais, sociais e de governação, na sigla em inglês] nas suas organizações e nos processos de tomada de decisão, ainda que de modo diferente consoante o modelo de negócio e setores de atividade, é uma preocupação presente e crescente”.

Segundo o regulador dos mercados financeiros, foi destacado o impacto positivo da integração desses fatores “para os investidores e a sociedade em geral, consubstanciado numa maior confiança em relação ao funcionamento dos mercados financeiros e das instituições”, até para responder às exigências das gerações mais novas (Millennials e Geração Z).

No relatório, conhecido esta terça-feira, é dito que no caso do setor bancário e financeiro foi salientada, por exemplo, a importância de “análise dos riscos ambientais dos investimentos e do impacto ambiental da atividade bancária” ou da oferta de instrumentos financeiros ligados a empresas inovadoras no setor das energias limpas.

Na governação, as empresas falaram de maior transparências mas também na seleção de fornecedores com base em critérios de sustentabilidade, que sejam escolhidos os que “possuem boas práticas ambientais, sociais e de governação, que cumpram os deveres legais e não violem direitos humanos, preferência a fornecedores locais”.

Entre as preocupações sociais foram referidas, entre outras, condições laborais e de igualdade de género no trabalho ou proteção da parentalidade. Entre as principais dificuldades referidas, segundo a CMVM, os inquiridos falaram no risco de este ser um tema “da moda” e a falta de critérios para “cumprimento de forma objetiva” dos fatores ESG.

“Uma associação setorial referiu como um dos principais desafios a transição de setores e de atividades atualmente ainda não sustentáveis, realçando a importância de se apoiarem os setores de atividade que, encontrando-se em situações de partida desfavoráveis, necessitem de fazer a transição. Caso contrário, poderão criar-se efeitos colaterais adversos, levando até ao encerramento de empresas”, refere também a CMVM.

Sobre o impacto destes fatores nos lucros dos seus negócios, segundo a CMVM, os participantes consideraram que “a integração de fatores de sustentabilidade é importante para a criação de valor no médio e longo prazo”.

Contudo, admitem que há a barreira no setor empresarial do “foco excessivo dos investidores no retorno financeiro de curto prazo e na pressão dos resultados trimestrais”.

Os participantes consideraram ainda que seria importante “a criação de subsídios, incluindo fiscais, a redução de taxas ou a criação de outros incentivos” para que as empresas tenham mais incentivos para oferta de produtos e de serviços que integrem fatores de sustentabilidade.

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Governo afasta cenário desaceleração do PIB em 2020 nas reuniões sobre OE

No âmbito das reuniões sobre o próximo Orçamento, o Governo esteve a ouvir os partidos e a recolher prioridades. Agora vai fazer contas e preparar o cenário macroeconómico.

O Governo ainda espera dados importantes para fechar o cenário macroeconómico para o próximo ano e, por isso, nos encontros que têm decorrido com os partidos à esquerda sobre o Orçamento do Estado para 2020 não revela números. No entanto, deixa uma pista: espera um “patamar de crescimento idêntico” ao deste ano, disse ao ECO o deputado do PEV José Luís Ferreira, o que deixa perceber que o Governo não segue a tendência das restantes previsões para Portugal que antecipam uma desaceleração no próximo ano.

Em declarações à saída do encontro em São Bento, transmitidas pelas televisões, o deputado do PEV disse aos jornalistas que o Governo não revelou dados sobre o cenário macroeconómico, assumindo porém que houve uma “troca de impressões”.

Ao ECO, o deputado explicou que o Governo argumentou que espera ainda dados sobre a economia portuguesa, entre eles a estimativa rápida do PIB para o terceiro trimestre do ano, que será divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Até à entrega do Orçamento do Estado, prevista para 15 de dezembro, serão ainda publicados dados relevantes para a economia nacional como a atualização de previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), agendada para 21 de novembro.

Apesar de não se querer comprometer com números, o ministro das Finanças adiantou que espera que Portugal apresente em 2020 um “patamar de crescimento idêntico ao deste ano”, disse José Luís Ferreira. Para 2019, o Governo espera uma subida do PIB de 1,9%.

Há cerca de um mês, no draft do Orçamento que enviou para a Comissão Europeia, o Executivo assumiu uma revisão em alta do crescimento económico em 2020 para 2%, o que se traduz numa ligeira aceleração em relação a este ano. No entanto, as instituições que acompanham a economia portuguesa, e que têm as previsões atualizadas, antecipam um abrandamento para 2020, para 1,6%, no caso do Fundo Monetário Internacional, e para 1,7%, no caso do Conselho das Finanças Públicas e da Comissão Europeia.

A mensagem transmitida esta terça-feira foi a de que este cenário não se deverá colocar. No entanto, o Governo vai continuar a acompanhar os indicadores mais relevantes para Portugal até ao Orçamento.

Nas declarações que fez à saída da residência oficial do primeiro-ministro, José Luís Ferreira avançou que a reunião serviu para o partido falar sobre o que gostaria de ver refletido no Orçamento.

“O Governo recolheu informação, registou e vai ver se tem reflexo [no OE]”, disse. O alargamento da nova modalidade nos passes sociais a todo o território, o investimento “sério” na oferta de transportes públicos e o “investimento na ferrovia” são algumas das prioridades que os Verdes transmitiram ao Governo. Também as medidas de justiça social e de equilíbrio ambiental fizeram parte das conversas.

Sem conhecer o Orçamento, os Verdes admitem todos os cenários, votar contra, a favor ou abstenção, admitiu o deputado aos jornalistas.

PAN quer alargar Taxa de Carbono à produção de carne

As preocupações com o investimento em transportes estiveram também na agenda que o PAN levou ao encontro. Numa nota enviada às redações, o partido de André Silva disse que, no âmbito da emergência climática, defendeu o “acolhimento de medidas como a criação de um Fundo de Adaptação Climática para as Autarquias, a aplicação de um ecovalor (ecotaxa) a todos os bens que geram resíduos ou estender a Taxa de Carbono à produção de carne“.

O PAN voltou a colocar em cima da mesa medidas relacionadas com as touradas. E pediu “bom senso” ao Governo para “acabar com a anacrónica isenção do pagamento de IVA que os artistas tauromáquicos beneficiam” e para aumentar a “taxa de IVA aplicável aos bilhetes das corridas de touros”.​

Pelo Governo estiveram presentes na reunião o primeiro-ministro, o ministro das Finanças e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

A última reunião desta terça-feira estava marcada com o Bloco de Esquerda. Quarta-feira será a vez do PCP e na quinta a do Livre.

(Notícia atualizada às 19:56 com comunicado do PAN)

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Progressões na Função Pública motivam mais de 11 queixas por mês à Provedora de Justiça

  • Lusa
  • 12 Novembro 2019

O gabinete da Provedora de Justiça recebeu uma média de 11,5 reclamações por mês entre janeiro e outubro, ainda motivadas pelo tema das progressões nas carreiras dos funcionários públicos.

As progressões e alterações de posicionamento remuneratório na Função Pública continuam a motivar queixas e, entre janeiro e outubro, chegaram ao gabinete da Provedora de Justiça uma média de 11,5 reclamações por mês, número equivalente ao registado em 2018.

“Em 2019 foram abertos cerca de 115 processos na sequência de queixas de trabalhadores em funções públicas que suscitaram questões relacionadas com progressões e alterações de posicionamento remuneratório”, referiu à Lusa fonte oficial da Provedoria de Justiça. A mesma fonte oficial acrescenta que alguns dos processos “têm vários queixosos”.

No ano passado, questões relacionadas com a evolução nas carreiras e alterações de posicionamento remuneratório na administração pública estiveram na origem das 145 queixas recebidas pelo gabinete de Maria Lúcia Amaral e que deram origem à abertura de processos.

De acordo com o Relatório de Atividades da Provedoria de Justiça relativo a 2018, com uma média de 12 queixas por mês, este foi o tema que, em matéria de direitos do trabalho, esteve na origem do maior número de pedidos de intervenção.

As progressões remuneratórias na função pública estiveram congeladas entre 2011 e 2017. Com o Orçamento do Estado para 2018 foi iniciado o processo de descongelamento, através de um modelo de pagamento faseado. Assim, os trabalhadores que no início de 2018 reuniam condições para progredir, começaram a receber 25% do valor a que tinham direito em 01 de janeiro desse ano e 50% em 1 de setembro do mesmo ano.

Em 2019, o valor avançou para os 75% a partir de 1 de maio e no próximo dia 1 de dezembro os funcionários púbicos passam a receber 100% do montante.

Os funcionários públicos que cumpriram os requisitos para progredir em 2019 começaram a receber a percentagem que estava a ser paga no momento em que progrediram.

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Incêndio na torre em Londres encarece seguros

  • ECO Seguros
  • 12 Novembro 2019

O trágico e inesperado incêndio de 2017 na Torre Grenfell em Londres, fez disparar os prémios dos envolvidos em obras. As seguradoras estão nervosas a respeito dos regulamentos de construção.

O valor dos prémios de seguro para empreiteiros, arquitetos e topógrafos no Reino Unido disparou nos últimos dois anos por causa de um trágico incêndio ocorrido, em junho de 2017, na Grenfell Tower, em Londres, e que vitimou 71 pessoas.

Uma das causas do incêndio foi a utilização de materiais combustíveis na renovação no edifício e por isso as seguradoras procuram excluir o revestimento das apólices de responsabilidade profissional que protegem os profissionais da construção contra reclamações por negligência.

Em declarações à Reuters diversas fontes do setor segurador reconheceram esse aumento. Para empreiteiros, por exemplo, a subida do valor dos prémios pode ir dos 10% aos 300%, embora a média se situe entre 50 a 100%.

Uma porta-voz do Royal Institute of British Architects afirmou os valores dos prémios podem duplicar ou triplicar. As dificuldades para contratar um seguro podem afetar projetos de construção e renovação e até mesmo as metas do governo para aumentar a construção de casas.

Citada na Reuters, Laura Hughes, gestora na Association of British Insurers, afirmou que as seguradoras estão “nervosas” com a interpretação dos regulamentos de construção, o que as leva a “questionar o que estão realmente a segurar neste sector“.

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Mediadores espanhóis investem cada vez mais no digital

  • ECO Seguros
  • 12 Novembro 2019

52% dos mediadores de seguros inquiridos para um estudo realizado pelo Conselho Geral da Associação de mediadores de Espanha usam a tecnologia para melhorar o seu trabalho.

Uma radiografia digital da mediação de seguros realizada pelo Conselho Geral dos Colégios de mediação de Seguros de Espanha, que envolveu uma pesquisa com 4 mil mediadores para determinar o nível de maturidade digital deste grupo de profissionais, deu como resultado que 56% dos mediadores usam as redes sociais diariamente no seu trabalho. Segundo o site Aseguranza as razões são percetíveis: é uma forma de se posicionarem digitalmente como mediadores, mas também, de atrair novos clientes, ter acesso a notícias na área, entender melhor as necessidades dos clientes e analisar a concorrência.

Esta transformação digital pode ser uma explicação para a quebra no número de mediadores ativos em Espanha, que são os inscritos na DGSFP, organismo supervisor da atividade. No final de 2018 existiam 71.770 agentes exclusivos, uma perda de 7,5% em apenas dois anos.

De entre as redes sociais preferenciais, os mediadores de seguros preferem posicionar a sua marca e atrair clientes na rede do Facebook, segundo resposta indicada por 92% dos entrevistados. Segue-se o Linkedin, com 64% de respostas dos inquiridos, o Twitter (47%) e o Instagram (18%).

O investimento em novas tecnologias parece ser indiscutível para os mediadores de seguros já que, a maioria, afirmou estar disposta a apostar nela de forma a aproveitar o potencial que o mundo digital representa nos seus negócios. “52% dos inquiridos reconhece que a tecnologia pode ser útil para um melhor desempenho no trabalho, desde logo, pela aquisição de clientes (53%) mas também pela identificação de potenciais riscos e das tarifas dos produtos”. O relatório refere ainda que quatro em dez entrevistados acreditam que a tecnologia permitirá aumentar a rede de contactos e 35% defendem que a mesma é útil para aconselhar e melhorar a cobertura das apólices existentes.

O relatório indica ainda que “a maioria dos inquiridos prefere o contacto pessoal com os clientes (86%), seguindo-se o contacto telefónico (65%) e, por fim, o e-mail (63%). Destaque-se o facto de 26% dos inquiridos confirmarem que utilizam as redes sociais e 14% conseguem captar novas oportunidades de negócios através das mesmas.

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Tiago Mora lidera Brokerslink em África

  • ECO Seguros
  • 12 Novembro 2019

O administrador da MDS Re vai acumular funções, ajudando a desenvolver da organização global de corretagem e consultoria de riscos em África. E vai presidir ao novo steering committee para a região.

Tiago Mora foi nomeado como novo Regional Manager para África da Brokerslink, uma das maiores organizações globais de corretagem e serviços de consultoria de risco presente em 113 países e que tem o grupo MDS como um dos seus principais acionistas.

Tiago Mora: “Continuaremos a explorar novas parcerias em países africanos onde ainda não estamos presentes, com o objetivo de criar uma organização verdadeiramente pan-africana”.

Mora vai também liderar o recém-criado Steering Committee da Brokerslink para África, onde a organização está já presente em 32 países. A sua missão é desenvolver e expandir a presença da Brokerslink na região, potenciando o crescimento e desenvolvendo oportunidades de negócio para os partners e affiliates no continente, bem como explorando as vantagens decorrentes de contar com uma rede global de qualidade reconhecida.

O atual administrador da MDS Re tem a companhia nesta nova estrutura de Laure Matueno, da Generalia (Camarões), Feyi Soyewo, da Prestige Insurance Brokers (Nigéria), James Muchemi, da Canopy (Quénia), e Bruce MacNair, da Compendium (África do Sul).

Tiago Mora acumula as funções na Brokerslink com as já assumidas no Grupo MDS, onde ingressou em 2007. Atualmente é administrador da MDS Re, corretor especializado em resseguro que presta serviços na Europa, América e África, e é Executive Director da HighDome PCC, companhia do Grupo que fornece serviços cativos e que tem sede em Malta. Adicionalmente, trabalha há vários anos no desenvolvimento das operações do Grupo em África.

Licenciado em Engenharia de Máquinas e com Especialização em Engenharia de Segurança, desenvolveu a sua carreira em companhias como a Aliança UAP Portugal e UAP Internacional (Paris), onde desempenhou funções ligadas à Análise de Risco e Subscrição dos Ramos Patrimoniais, Responsabilidade Civil, Engenharia e Transportes. Também esteve na Liberty Seguros onde foi responsável pela Direção de Incêndio e de Resseguro e assumiu funções ligadas à Gestão de Sinistros e Análise de Risco, acumulando a responsabilidade pela subscrição de todos os produtos dos Ramos Patrimoniais, Responsabilidade Civil, Engenharia e Transportes.

José Manuel Dias da Fonseca, chairman da Brokerslink, afirma: “Estou muito contente que o Tiago tenha assumido o papel de Regional Manager para esta importante região da Brokerslink, bem como a liderança na recém-criada steering committee para África, acrescentando que “a sua experiência no setor e a compreensão das culturas locais e mercados de seguros em África são muito valiosos para a Brokerslink, pois continuamos a expandir a nossa presença nesta região cada vez mais importante”, conclui.

Tiago Mora, o nomeado Regional Manager para África da Brokerslink, afirma que “esta é uma excelente oportunidade para ajudar os nossos parceiros e afiliados em toda a região a crescer. Trabalharei para potenciar as oportunidades de negócios e a ligação com outros corretores na rede, tanto na região quanto em todo o mundo”. E acrescenta: “Continuaremos também a explorar novas parcerias em países africanos onde ainda não estamos presentes, com o objetivo de criar uma organização verdadeiramente pan-africana, gerando novas oportunidades para a Brokerslink, para os seus clientes e para os nossos parceiros de seguros em todo o continente”.

Com esta nomeação Tiago Mora junta-se à equipa da Brokerslink, onde tem como homólogos Christos Gavriel (Regional Manager Europa), Sid Garcia (Regional Manager Ásia-Pacífico), Ariel Couto (Regional Manager Americas) e Osama Abu Ghazaleh (Regional Manager Médio Oriente).

A Brokerslink é uma organização global de corretagem e serviços de consultoria de risco fundada pela MDS em 2004 e está sedeada em Zurique. Presente em mais de 110 países tem cerca de 400 escritórios e conta com cerca de 10 mil profissionais da área dos seguros.

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Coface com seguro de proteção contra clientes incumpridores

  • ECO Seguros
  • 12 Novembro 2019

Dirigida a PME, a nova apólice oferece proteção face a cobranças difíceis. Com ativação online, pretende que a energia da empresa se gaste noutras atividades.

A Coface, seguradora de crédito e gestora de risco acaba de lançar uma solução destinada exclusivamente para as Pequenas e Médias Empresas, que estão particularmente vulneráveis às consequências de uma falta de pagamento dos seus clientes.

Tendo em consideração que um grande número de empresas enfrenta atrasos de pagamento, a empresa desenvolveu uma solução específica, já testada em Espanha e no Reino Unido, que responde a duas necessidades: proteção e acessibilidade. A apólice EasyLiner proporciona “uma cobertura adaptada às necessidades das PME, bem como um processo de subscrição simplificado” afirma a Coface em comunicado.

José Monteiro, country Manager da Coface: “Uma PME precisa de se concentrar no desenvolvimento do seu negócio, num clima de confiança”.

“Uma PME precisa de se concentrar no desenvolvimento do seu negócio, num clima de confiança”, diz José Monteiro, country manager da Coface em Portugal , acrescentando que “necessitam de uma seguradora sólida, que lhes ofereça estabilidade na proteção face ao risco de incumprimento e a apólice EasyLiner da Coface proporciona essa segurança”, conclui.

A EasyLiner é uma apólice simplificada, uma solução “chave na mão” com um preço fixo, que inclui um estudo de clientes com informação acerca da qualidade destes, para limitar o risco de incumprimento. Dispõe ainda de um serviço de cobranças de faturas pendentes de pagamento e uma indemnização rápida, após quatro meses da declaração de incumprimento.

A Coface também desenvolveu um sistema de subscrição de seguro de crédito online para as PME poderem configurar a proteção que melhor se adapta ao seu perfil de negócio. “Numa questão de minutos, podem implementar a sua proteção contra o risco de incumprimento, podendo solicitar o apoio de um gestor para responder às suas dúvidas”, afirma a empresa em comunicado.

A empresa tem como atividades seguro de crédito, gestão de risco e economia global e, em 2018, a Coface empregava 4.100 pessoas em 100 países, registando um volume de negócios de 1.385 milhões de euros através de 50 mil clientes.

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