Montijo: Zero intenta ação judicial para que Estado faça avaliação estratégica

  • Lusa
  • 8 Março 2019

Zero tem alertado para a necessidade de uma Avaliação Ambiental Estratégica, em vez de uma Avaliação de Impacte Ambiental desde o início do processo para a escolha do local para o novo aeroporto.

A associação ambientalista Zero interpôs, na quinta-feira, uma ação judicial contra a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), para que seja efetuada uma Avaliação Ambiental Estratégica ao novo aeroporto do Montijo, foi esta sexta-feira anunciado.

Em comunicado, a Zero referiu que desde o início do processo para a escolha de um local para a construção do novo aeroporto tem alertado para a necessidade de uma Avaliação Ambiental Estratégica, em vez de uma Avaliação de Impacto Ambiental.

A promotora da obra, a ANA – Aeroportos de Portugal, detida pela Vinci, apresentou um Estudo de Impacte Ambiental à APA, a autoridade para esta área, mas retirou o documento e está a melhorá-lo, prevendo voltar a entregá-lo até ao final deste mês.

Segundo a associação ambientalista, a Avaliação Ambiental Estratégica é necessária, uma vez que a legislação europeia e nacional “assim o obriga”, mas também “por questões estratégicas e de planeamento de longo prazo”.

Com esta ação judicial a Zero espera que seja possível avaliar de forma aprofundada e transparente quais as melhores opções para uma decisão que terá um profundo impacte no país durante as próximas décadas”, explicou.

Para a associação, a construção do novo aeroporto na Base Aérea n.º 6, no Montijo, distrito de Setúbal, e o aumento da capacidade do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, terão impactos ao nível de acessibilidades, instalação de atividades, dinâmicas de crescimento de pressão turística e efeitos demográficos, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa.

Além disso, na visão da Zero, o aumento do tráfego aéreo terá impactos no ambiente, com consequências “nefastas” para a saúde humana, como o aumento de ruído e da poluição atmosférica.

Por estes motivos, a associação defende a elaboração de uma Avaliação Ambiental Estratégica, um estudo aprofundado que coloca em consideração as várias “opções possíveis”, comparando diferentes localizações e fazendo com que a decisão seja “informada sobre a melhor relação custo-benefício a longo prazo”.

Este processo tem sido pautado por uma “flagrante falta de transparência por parte do Governo”, acrescentaram os ambientalistas, acusando o executivo de “sonegar informação”, não permitindo o escrutínio por parte de terceiros, sejam os cidadãos ou outras entidades públicas.

“Deve ser salientado que a localização de um novo aeroporto no Montijo nunca constou de qualquer plano ou programa do Governo, nem nunca foi objeto de qualquer avaliação devidamente fundamentada. A instalação de um aeroporto no Montijo não consta em nenhum dos instrumentos de gestão territorial em vigor, nem sequer consta da proposta de revisão do Plano Nacional de Política de Ordenamento do Território — o PNPOT, nem sequer do Programa Nacional de Investimentos”, indicou.

Em agosto do ano passado, a Zero já tinha enviado uma queixa à Comissão Europeia contra o Estado Português, alertando para o “incumprimento da legislação” de Avaliação Ambiental Estratégica na decisão de construção do aeroporto do Montijo.

A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, que prevê um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 e inclui a extensão da atual estrutura Humberto Delgado (em Lisboa) e a transformação da base aérea do Montijo.

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Hoje nas notícias: Salários, OPA à EDP e escolas

  • ECO
  • 8 Março 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ministério de Tiago Brandão Rodrigues anunciou a contratação de mais mil funcionários para as escolas portuguesas, mas esse número fica “muito aquém” das reais necessidades, dizem os diretores, referindo que um em cada dez trabalhadores não-docentes estão de baixa médica. Na opinião do presidente do Fórum para a Competitividade, Portugal não pratica salários baixos, ou melhor, há “muitas pessoas que até ganham mais do que deviam”. E o Quartel da Graça recebeu 13 candidatos para a sua transformação num hotel. Na energia, a OPA da CTG à EDP arrisca morrer não na praia, mas na mesa de Donald Trump. A descarbonização da economia lusa vai implicar, afinal, a redução de apenas 20% a 30% do efetivo de bovinos.

“Os nossos salários são baixos? Muitas pessoas até ganham mais do que deviam”

O presidente do Fórum para a Competitividade considera que o primeiro-ministro está “refém da necessidade de comprar votos a qualquer preço” e sublinha que, ao contrário da esquerda escandinava, a esquerda portuguesa sempre “quis acabar com os ricos”. “A esquerda portuguesa sempre quis acabar com os ricos, a esquerda escandinava queria acabar com os pobres”, frisa Ferraz da Costa. O responsável acrescenta ainda que Portugal vive uma “guerrilha ideológica praticamente desde 1974”. Por outro lado, quando questionado sobre os salários praticados por terras lusitanas, Ferraz da Costa atira: “Os nossos salários são baixos? Muitas pessoas até ganham mais do que deviam”. Leia a notícia completa no Jornal I (acesso pago).

Escolas dizem que 10% dos funcionários estão de baixa

A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep) diz que são precisos 4.608 funcionários nas escolas portuguesas, faltando atualmente 1.100 para cumprir o rácio. De acordo com o inquérito feito pela associação, cerca de 10% do corpo não-docente está de baixa médica. Sobre a contratação de mais 1.067 assistentes operacionais anunciada pelo ministro da Educação, o presidente da Andaep diz: “Para já não passa de uma promessa”. Filinto Lima adianta, contudo, que esse número fica “muito aquém” das necessidades assinaladas. “Da necessidade real fica a anos de luz”, remata o responsável. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso livre).

OPA chinesa à EDP pode ficar na mesa de Trump

A OPA da China Three Gorges à EDP corre o risco de ficar na mesa do Presidente dos Estados Unidos. Ainda que o comité de investimento estrangeiro aprove a aquisição, em caso de dúvida será Donald Trump a decidir o desfecho deste processo. De notar ainda que, no mesmo dia em que apresentará os seus resultados, a gigante da energia planeia anunciar um novo plano estratégico focado nas energia renováveis, que se encontra atualmente envolto em “suspense”. E a propósito dos resultados, os analistas estimam mesmo um tombo de 14% do EBITDA de 2018. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Hotel no Quartel da Graça tem 13 candidatos

Foram 13 os interessados na transformação do Quartel da Graça num hotel, informou esta quinta-feira o gabinete da secretária de Estado do Turismo. O prazo de candidatura ao concurso público terminou esta quinta-feira e, agora, os candidatos qualificados terão 25 dias para apresentar as propostas. A criação daquele que será um hotel de cinco estrelas, ao abrigo do Programa Revive, vai resultar num investimento estimado de 29,7 milhões de euros. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo baixa metas de redução de bovinos até 2050

O plano de descarbonização da economia portuguesa até 2050 já não implicará o corte até metade do efetivo de bovinos. A consulta pública do Roteiro para Neutralidade Carbónica 2050 apontou para a necessidade de “introduzir alguns ajustamentos”, estando agora prevista uma redução entre 20% e 30% das atuais 1,3 milhões de vacas. Para compensar esse corte, terão de ser adotadas práticas que reduzam as emissões das explorações, como a melhoria da gestão dos estrumes e urinas. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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Concurso público do Quartel da Graça recebe 13 candidaturas

O concurso público para a transformação do Quartel da Graça, num hotel, em Lisboa, recebeu 13 candidaturas. Os candidatos têm agora 25 dias para apresentar propostas.

Foram 13 os interessados na transformação do Quartel da Graça num hotel, informou esta quinta-feira o gabinete da secretária de Estado do Turismo ao ECO. O prazo de candidatura ao concurso público terminou esta quinta-feira e, agora, os candidatos qualificados terão 25 dias para apresentar as propostas. A criação daquele que será um hotel de cinco estrelas, ao abrigo do Programa Revive, vai resultar num investimento estimado de 29,7 milhões de euros.

O vencedor deste concurso público terá direito a uma concessão durante 50 anos — período máximo do Revive, nos quais está prevista uma renda que arranca nos 332,6 mil euros por ano. Ficará responsável por construir os espaços que vão acolher as capelas mortuárias de apoio à igreja. Com uma área de 15.495,25 metros quadrados, este famoso quartel localizada no Largo da Graça, em Lisboa será em breve transformado num hotel de luxo, com mais de 100 quartos.

Nasceu como Convento da Graça mas acabou por transformar-se num quartel devido à extinção das ordens religiosas no país. O concurso público lançado pelo Governo no início de fevereiro tem como objetivo dar uma nova vida a este imóvel, considerado património cultural e histórico. A concessão não inclui a área da igreja nem o respetivo jardim, estando igualmente excluído o Jardim da Cerca da Graça.

“A recuperação do Quartel da Graça, através do programa Revive, é uma ótima notícia para a cidade de Lisboa”, disse no lançamento do concurso o ministro-adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, sublinhando que o Revive irá “evitar a continuada degradação que tem sofrido”, além de o “tornar apto para afetação a uma atividade económica com finalidade turística”.

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Nos aumenta lucros em 16% e propõe aumentar dividendos para 35 cêntimos. Receitas crescem “apesar da continuada queda dos preços”

A operadora liderada por Miguel Almeida apresentou um crescimento de 15,8% nos resultados líquidos. Apesar da queda dos preços, as receitas ascenderam a 1.576 milhões de euros.

A Nos aumentou os lucros. A empresa liderada por Miguel Almeida registou um crescimento de mais de 15% nos resultados líquidos, num ano em que as receitas ascenderam a mais de 1.500 milhões de euros e por isso propõe pagar um dividendo de 35 cêntimos por ação. Houve um incremento, “apesar da continuada queda dos preços” num “mercado que atingiu a sua maturidade”.

O resultado consolidado líquido atingiu 141,4 milhões, um crescimento de 15,8% face aos 122,1 milhões alcançados em 2017. “O EBITDA consolidado apresentou uma variação positiva de 2,8%, para 591,8 milhões de euros, com a margem EBITDA a atingir 37,5%, mais 0,6 pp que em 2017″, nota a Nos.

As “receitas cresceram, neste período, 1,1%, face a 2017, atingindo 1.576 milhões de euros“, refere a empresa, salientando este feito num “num mercado que atingiu a sua maturidade”. Miguel Almeida destaca o crescimento das “suas receitas, apesar da continuada queda dos preços e melhorando os seus resultados, fruto do processo de digitalização das suas operações que leva a melhorias de eficiência”.

AS perspetivas operacionais e financeiras levaram o Conselho de Administração a aprovar uma proposta de dividendo ordinário de 35 cêntimos de euro por ação, que representa um acréscimo de 16,7% face ao dividendo pago no ano anterior. A proposta deve agora ser votada em assembleia geral de acionistas.

“Sendo a Nos a única empresa portuguesa a atuar no setor das comunicações, estes resultados são o testemunho da qualidade e dedicação de todos os nossos colaboradores”, diz o CEO da Nos, rematando que o sucesso da empresa de telecomunicações “a eles se deve”.

Mais clientes, alguns “muito importantes”

Miguel Almeida agradece aos colaboradores, especialmente pela capacidade de continuarem a fazer crescer a “base de clientes e a incrementar o número serviços” comercializados. Estes serviços aumentaram “2,1% ou 193 mil, contando com 9,605 milhões de serviços prestados no final de 2018”.

A Nos nota “um aumento do número de clientes de TV por subscrição atingindo 1,623 milhões. “O número de serviços de televisão através de acesso fixo aumentou 2,5% para 1,325 milhões”, diz.

Em termos de serviços móveis houve um crescimento de 2,3% para 4,779 milhões, já na “internet fixa de banda larga e nos serviços de voz fixa, registou igualmente crescimentos de 4,2% e de 1,3%, respetivamente”. Conta com 1,389 e 1,781 milhões de clientes, respetivamente.

A Nos destaca o crescimento entre os clientes empresariais. “Nos serviços empresariais, a Nos continua a conquistar clientes muito importantes no segmento corporate, quer no setor público quer no setor privado. O número de serviços empresariais atingiu 1,507 milhões, face aos 1,459 verificados no final de 2017″, nota.

Investimento estável. Dívida também

Este crescimento do negócio aconteceu num ano em que a Nos continuou a investir centenas de milhões de euros. “O investimento (CAPEX total) manteve-se ao nível do ano anterior atingindo 375,7 milhões de euros“, refere a empresa, salientando que este dinheiro foi gasto no sentido de “melhorar e levar as suas redes de nova geração a todo o país”.

Mesmo com mais investimento, tendo em conta o crescimento dos resultados, a dívida da Nos manteve-se reduzida. “No final do período em análise, a dívida financeira líquida situou-se nos 1.066 milhões de euros“, valor que compara com os 1.085 milhões um ano antes. Esta dívida representa “1,8x o EBITDA, um rácio conservador face às congéneres do setor”, remata.

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Horta Osório distinguido nos EUA. Recebe a mesma medalha que Geithner e Trichet

  • ECO
  • 8 Março 2019

Com sede em Nova Iorque, a organização galardoa anualmente figuras internacionais de renome, incluindo o ex-presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet.

O banqueiro português António Horta Osório foi premiado esta quinta-feira com uma medalha da Foreign Policy Association, em Nova Iorque. A distinção prende-se com a carreira internacional do gestor, desenvolvida em vários países, bem como pelo trabalho na expansão do conhecimento público dos assuntos e económicos e financeiros internacionais.

A Foreign Policy Association é uma organização não partidária norte-americana, cujo trabalho se foca na educação pública e assuntos internacionais. Com sede em Nova Iorque, galardoa anualmente figuras internacionais de renome. Na lista de outros distinguidos com medalhas estão personalidades como o presidente da câmara de Nova Iorque Michael Bloomberg, o presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, Timothy Geithner, ou o ex-presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet.

Horta Osório é atualmente presidente do Conselho de Administração do banco britânico Lloyds, que apresentou resultados no mês passado. O lucro líquido do grupo aumentou 24% para 4.400 milhões de libras (5.064 milhões de euros) em 2018, face a 2017. O forte plano estratégico compensou a diminuição de 35,4% nas receitas, para 22.091 milhões de libras (25.426 milhões de euros).

Na altura, o português afirmou que 2018 “foi um ano forte a nível estratégico e financeiro” e importante para a afirmação do banco no mundo digital, na sequência da aplicação da terceira fase do seu plano estratégico, que prevê um investimento superior a 3.000 milhões de libras (3.453 milhões de euros). “Registámos mais um ano de subida do lucro, assim como de fortalecimento do capital, e como resultado pudemos recomendar a distribuição de dividendos mais altos aos investidores”, disse.

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5 coisas que vão marcar o dia

Acaba nesta sexta-feira o prazo para a reclamação dos créditos do BES. Serão conhecidos indicadores nacionais, como o custo da construção nas casas novas, e internacionais, como o desemprego nos EUA.

Nesta sexta-feira serão conhecidos indicadores nacionais e internacionais. Por cá, é divulgado o índice de preços na construção de habitação nova, pelo INE. Nos EUA, será publicada a taxa de desemprego, que pesa nas decisões da Reserva Federal norte-americana. Nos mercados, a banca poderá continuar a registar perdas, depois de uma sessão negativa para as instituições financeiras da Zona Euro “patrocinada” pelo BCE. A Nos terá também oportunidade de explicar os resultados apresentados na quinta-feira. Para os credores do BES, é o dia limite para reclamar os créditos.

Mais um dia negro para a banca?

O resultado da reunião do BCE desta quinta-feira foi negativo para a banca, que poderá estender as perdas para esta sexta-feira. Apesar de as expectativas de uma nova ronda de financiamento aos bancos serem confirmadas, com o anúncio da terceira ronda de TLTRO, a revisão em baixa do PIB da Zona Euro ditou perdas para o setor bancário. O BCE cortou as previsões para 2019 e 2020, sendo que para este ano vê agora a economia da região a crescer apenas 1,1% contra os 1,7% anteriores. Os principais índices bolsistas europeus, incluindo o português, recuaram perto de 1%, com a banca da Zona Euro a derrapar mais de 3%.

Nos explica resultados. E dividendos

A Nos revela os resultados antes da abertura do mercado. Ainda nesta manhã, Miguel Almeida irá explicar aos acionistas os números da operadora de telecomunicações, tanto os resultados líquidos como o valor que irá destinar para o pagamento de dividendos. A evolução das receitas, bem como os desafios que existem para o crescimento do negócio serão outros dos pontos a abordar por parte do CEO da operadora.

Último dia para reclamação de créditos no BES

Os clientes lesados do Banco Espírito Santo têm até hoje para reclamar os créditos no banco, de forma a garantirem que recebem as indemnizações que os visa compensar parcialmente pelas perdas sofridas. A comissão liquidatária irá decidir depois os que têm direito a ser compensados ou não, sendo que os rejeitados podem impugnar a decisão em tribunal. O processo de decisão pode ser demorado, já que são milhares os credores que têm direito a reclamar os créditos.

Quanto custa construir uma casa?

O Instituto Nacional de Estatística vai publicar o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, e também o Índice de Preços de Manutenção e Reparação Regular da Habitação, ambos referentes ao mês de janeiro de 2019. No último mês do ano passado, os custos de construção de uma casa aumentaram 2,3%, face ao mesmo período do ano anterior. Os materiais e mão-de-obra também encareceram no ano passado.

Desemprego nos EUA confirma estratégia da Fed?

Esta sexta-feira será conhecida a taxa de desemprego nos Estados Unidos da América, referente a fevereiro. Este é um dos indicadores que é seguido pela Reserva Federal norte-americana, já que a evolução desta taxa, em conjunto com a taxa de inflação, pode dar mais suporte à decisão de Jerome Powel, líder da Fed, de adotar uma estratégia “paciente”. A Fed deverá fazer uma pausa no ciclo de subidas das taxas de juro, numa altura em que a economia norte-americana está a abrandar, não só pela desaceleração global mas também pelo shutdown, que teve impacto na economia dos EUA.

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Autoeuropa negoceia criação de um Clube de Fornecedores

A Aicep está a negociar com a Autoeuropa a constituição de um Clube de Fornecedores. Bosch foi a primeira multinacional a ter um Clube em Portugal. Embraer garante que ainda não desistiu.

A Bosch foi a multinacional que deu o tiro de partida do Clube de Fornecedores. Uma iniciativa que visa gerar novas parcerias com pequenas e médias empresas nacionais, abrindo caminho à criação de novos postos de trabalho. A Autoeuropa prepara-se para ser a próxima, apurou o ECO, passando à frente da Embraer.

A Aicep está a negociar com a Autoeuropa a constituição de um Clube de Fornecedores”, confirmou ao ECO o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias. “Está a fazer com a Autoeuropa o mesmo que fez com a Bosch”, acrescentou o responsável.

O Governo estava em negociações com quatro empresas. O ex-ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, em abril do ano passado, dava conta de que dessas quatro empresas, duas estavam numa fase mais avançada, embora o Executivo estivesse confiante de que chegaria a bom porto com todas elas.

Tudo parece estar perfilado para que a Autoeuropa seja a próxima empresa a concluir mais um Clube de Fornecedores, que pretende “promover a integração e participação de empresas portuguesas, sobretudo as PME, em cadeias de valor internacionais”, indo à boleia de empresas que já desempenham um papel relevante nessas mesmas cadeias, garantindo-lhes assim “melhores condições de acesso a mercados, tecnologias e competências”.

“Com centralidade em empresas ‘nucleares’, pretende-se ganhar escala em atividades que tenham procura internacional dinâmica, empreguem recursos humanos qualificados e permitam a Portugal posicionar-se nas respetivas cadeias de valor de modo a poder ascender gradualmente nas mesmas”, explica o Governo na nota de apresentação deste Clube de Fornecedores.

A Embraer — a quem o Governo tinha lançado o desafio de criar um Clube de Fornecedores, de modo a dinamizar o cluster aeronáutico — ainda está a estudar qual o melhor momento para apresentar a sua candidatura. “Queremos ajustar o momento da candidatura ao que queremos fazer”, explicou ao ECO fonte oficial da empresa aeronáutica, numa referência ao concurso aberto a 28 de agosto do ano passado, no âmbito do Portugal 2020. Um concurso que abre, numa segunda fase, as portas a apoios comunitários dirigidos às necessidades específicas das empresas fornecedoras do Clube.

“Creio que apresentaremos a candidatura pelo verão ou a seguir”, avançou ainda a mesma fonte oficial da Embraer, esclarecendo que a demora na apresentação da candidatura se prende “com questões de trabalho” da empresa. “Tem a ver com a nossa estratégia de fazer algumas compras e desenvolver alguns fornecedores, mas também como o primeiro semestre se vai desenvolver“, especificou o mesmo responsável.

Creio que apresentaremos a candidatura pelo Verão ou a seguir.

Fonte oficial da Embraer

O ECO sabe que a Embraer está mais limitada na sua gestão porque está dependente de pareceres obrigatórios da Autoridade da Concorrência e de um conjunto de reguladores (brasileiros, europeus, japoneses). Mas fonte oficial garante que o Clube de Fornecedores é uma iniciativa que querem continuar a acompanhar e estar envolvidos, recusando a ideia de que desistiram da iniciativa.

O Clube de Fornecedores é um dos pilares do Programa Interface. As empresas nucleares — a Bosch, a Autoeuropa, a Embraer e outras — têm de cumprir, cumulativamente, uma série de requisitos, como trabalhar em setores com “procuras dinâmicas e inseridas em cadeias internacionais”; ter um volume de negócios anual de 75 milhões de euros (aferido na média dos últimos três anos) e um volume de compras a fornecedores de componentes, materiais e matéria-prima não inferior a 30 milhões de euros; apresentar uma intensidade exportadora superior a 50%. Além disso, as regras exigem a apresentação de uma estratégia de desenvolvimento que dê particular importância à integração de fornecedores nacionais de componentes e matéria-prima e ainda de um programa de parceria com os fornecedores.

Depois de identificadas as empresas nucleares, um número representativo de empresas fornecedoras, assim como as entidades de interface que integram a rede, definidos os objetivos estratégicos e feita uma estimativa dos valores envolvidos, passa-se à fase seguinte. Ou seja, são abertos concursos no âmbito do Sistema de Incentivos do Portugal 2020 para apoiar investimentos a realizar nas empresas fornecedoras.

O primeiro Clube de Fornecedores da Bosch, por exemplo, prevê um investimento de cem milhões de euros até 2020 e a criação de 300 novos postos de trabalho.

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Zona Euro lança novas preocupações sobre economia global. Wall Street tomba

O Banco Central Europeu (BCE) cortou esta quinta-feira as projeções económicas para este ano e o próximo, levando a um tombo nas ações globais. Praças norte-americanas caem há quatro sessões.

O Banco Central Europeu (BCE) cortou as projeções de crescimento para a Zona Euro e renovou as preocupações dos investidores com a desaceleração da economia global. Tal como aconteceu nos mercados europeus, Wall Street foi contagiado pelos receios e fechou esta quinta-feira em queda, prolongando o ciclo de desvalorizações para a quarta sessão consecutiva.

“Por um lado, um discurso dovish poderia ser bullish. Por outro, talvez seja indicativo de quão lenta está a ser o crescimento” da Zona Euro, afirmou Chuck Carlson, CEO da Horizon Investment Services, à Reuters. “Pode questionar-se por quanto tempo é que os EUA podem puxar pela economia global. As notícias sobre o BCE obviamente apontam que [os EUA] não possam ter grande ajuda da Europa”.

O BCE projeta que o produto interno bruto (PIB) da Zona Euro cresça apenas 1,1% em 2019 e 1,6% em 2020 (contra os 1,7% que antecipava para ambos os anos), segundo anunciou esta quinta-feira após a reunião de Governadores. Neste cenário, anunciou também que as taxas de juro de referência deverão manter-se em mínimos históricos até, pelo menos, ao final deste ano. Lançou ainda uma nova ronda de operações de refinanciamento de prazo alargado — TLTRO III – para estimular a economia.

Na Europa, os investidores ignoraram os estímulos e focaram-se no pessimismo. Nos EUA, a situação foi semelhante. O índice industrial Dow Jones caiu 0,79% para 25.471,74 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 perdeu 0,81% para 2.748,92 pontos e o tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,13% para 7.421,46 pontos.

As ações norte-americanas têm subido desde o início do ano graças às expectativas de fim da guerra comercial entre EUA e China e pela desaceleração nas subidas de taxa de juro de referência pela Reserva Federal norte-americana. No entanto, “o rally no mercado dos EUA parece cansado”, acrescentou Brant Houston, managing director da gestora CIBC U.S. Private Wealth Management.

No mercado cambial, o pessimismo em relação à economia europeia levou também a uma forte no valor da moeda única face ao par norte-americano. O euro depreciou-se 1,05%, para 1,118 dólares. Nas dívidas, a tendência foi de redução dos custos, sendo que a yield das Treasuries a 10 anos cedeu para 2,64%.

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Metade da frota do Governo passa a ser elétrica e rede de carregadores triplica

  • Lusa
  • 7 Março 2019

O ministro do Ambiente anunciou que o despacho que impõe que a frota do Estado seja composta por carros elétricos entrou esta quinta-feira em vigor.

O ministro do Ambiente anunciou que o despacho que impõe que a frota do Estado seja composta por carros elétricos entrou esta quinta-feira em vigor, destacando também a assinatura de um despacho para instalar postos de carregamento em parques privados.

João Pedro Matos Fernandes falava aos jornalistas depois da intervenção na Climate Change Leadership – Solutions for the Wine Industry, no Porto, adiantando também um pedido ao Banco de Portugal, “no sentido de garantir que os bancos têm no seu portefólio de empresas a quem emprestam dinheiro, investimentos cada vez mais ‘verdes’ e menos ‘castanhos’”.

“Portugal é dos países da Europa que fez essa aposta [mudança de frota para carros elétricos]. O carro elétrico é para ser carregado em casa, a ideia é essa. Temos hoje uma rede com mais de mil postos de carregamento que estão a ser substituídos e uma com 40 postos nas autoestradas que funciona muito bem“, defendeu Matos Fernandes, em resposta às limitações desses carros.

O despacho para a instalação de postos de carregamento em parques privados de acesso público entra em vigor em 1 de abril, “multiplicando por três o número de carregadores elétricos”, acrescentando que há, no Fundo Ambiental, “um milhão de euros para que os instaladores de carregadores elétricos possam instalar 100 postos de carregamento rápido”.

“No entanto, os postos lentos vão estender-se a todo o país ao longo deste ano. Há empresas, como as Águas de Portugal, que já têm centenas de carros elétricos e têm postos de carregamento nas ETAR para poderem fazer os giros técnicos. Cada vez mais esta tecnologia se está a banalizar”, afirmou.

Sobre o roteiro de neutralidade carbónica até 2050, o ministro defendeu a necessidade de uma “transição justa”. “Não podemos deixar ninguém para trás e, por isso, essa transição tem desde preocupações pontuais, mais fáceis de realizar, como o encerramento das duas centrais de carvão até 2030, em que centenas de pessoas têm de ter um plano específico e passa pela eletrificação generalizada do país”, sublinhou.

Há também a dimensão de “finanças sustentáveis”, que prevê um investimento – para além do que já está previsto – de dois mil milhões de euros em cada ano, um número que “não assusta, mas é representativo”.

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Caldeira Cabral: “Estudos de reguladores são diferentes de estudos contratados por uma empresa”

O antigo ministro da Economia, que está a ser ouvido no Parlamento, acusa as grandes empresas do setor da eletricidade de se fazerem de "vítimas" das entidades reguladoras.

Estudos há muitos e uns valem mais do que outros. É este o entendimento de Manuel Caldeira Cabral, antigo ministro da Economia do atual Governo, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade e que defendeu, perante os deputados desta comissão, a validade do estudo da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) que aponta para que a EDP tenha beneficiado, indevidamente, de 510 milhões de euros no âmbito dos custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC). Isto apesar de o estudo ser contestado por, alega a EDP, conter algumas falhas técnicas nos cálculos que apresenta.

“Os reguladores não têm uma só pessoa no topo que toma decisões avulsas. Têm todo um corpo técnico que fundamenta as suas decisões”, começou por salientar Caldeira Cabral. “Isto é diferente de estudos contratados por uma empresa a entidades independentes, que merecem respeito mas que, quando são contratadas, estão a trabalhar para essa empresa“, acrescentou, numa referência aos vários estudos já encomendados pela EDP que apontam para que elétrica não só não tenha beneficiado com a passagem dos antigos contratos de aquisição de energia (CAE) para os CMEC, como é até financeiramente penalizada por este modelo.

O mais recente estudo, realizado por dois professores da Nova School of Business & Economics e encomendado pela EDP a esta universidade, aponta para que a empresa seja penalizada em cerca de 200 milhões de euros com os CMEC, para além de concluir que um estudo feito pela Secretaria de Estado da Energia em 2012, que veio introduzir o termo “rendas excessivas”, contém “importantes erros técnicos”.

O ministro respondia, desta forma, ao deputado Hélder Amaral, do CDS-PP, que questionou a credibilidade do estudo da ERSE, apresentado em 2017, que concluiu que a implementação dos CMEC, em 2007, representou um acréscimo indevido de custos de 510 milhões de euros para os consumidores, em benefício da EDP. O deputado argumentava, durante a audição, que a presidente da ERSE, Cristina Portugal, tem ligação ao PS, já que, antes de presidir a esta entidade reguladora, foi nomeada pelos socialistas para integrar, como especialista, o grupo de trabalho conjunto entre o PS e o Bloco de Esquerda para analisar os custos energéticos, que foi coordenado pelo antigo secretário de Estado Jorge Seguro Sanches. “É credível que as pessoas que vêm do gabinete do Secretário de Estado depois façam um estudo independente e rigoroso?“, questionou Hélder Amaral.

Quanto à sua tentativa de diminuir a entidade reguladora, parece-me que serve apenas os interesses das grandes empresas, que querem dar a entender que estão a ser vítimas de uma entidade reguladora muito atuante. Sim, temos uma entidade reguladora atuante, mas que serve o interesse público”, respondeu Caldeira Cabral.

O antigo ministro sublinhou também que esse estudo da ERSE foi pedido por Jorge Seguro Sanches, “tal como foram pedidos outros pareceres, no âmbito da normal governação”, rejeitando a implementação de qualquer política que não estivesse já contida no programa de Governo do PS, aquando das eleições legislativas de 2015. “O que vimos foi que, em vários aspetos, podíamos não concordar e dizer que, hoje, não faríamos contratos desta maneira, mas o contrato estava feito e era para respeitar. Mas outros aspetos estavam previstos na lei e não estavam a ser aplicados e outros ainda estavam previstos, estavam a ser aplicados, mas estavam a ser calculados pelos próprios beneficiários”, afirmou ainda, numa referência a um decreto-lei publicado pelo Governo de Pedro Passos Coelho, que determinou que a taxa de juro dos contratos CMEC passasse a ser definida pela EDP, que é quem beneficia destes contratos.

“O que fizemos foi colocar uma entidade pública independente, que não tem nada contra as empresas, mas que quer proteger os interesses dos consumidores, a olhar para estes aspetos. Essa não é a função de nenhuma destas empresas, cujo objetivo é fazer lucro — e, quanto mais alta for a remuneração, mais altos são os lucros“, concluiu sobre este assunto.

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Sindicato de enfermeiros anuncia greve geral em abril

  • Lusa
  • 7 Março 2019

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal anunciou a realização em abril de uma “greve geral, prolongada e muito dura”, depois de uma reunião com o Governo.

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) anunciou esta quinta-feira a realização em abril de uma “greve geral, prolongada e muito dura”, depois de uma reunião com o Governo que marca o início de um período de negociações.

O presidente do Sindepor, Carlos Ramalho, disse no final da reunião que a greve é para que “de uma vez por todas se entenda que os enfermeiros querem negociar, mas querem negociações sérias”, acrescentando que será em abril, mas sem anunciar a data.

Carlos Ramalho disse à Lusa que a data da greve será anunciada na sexta-feira, quando está marcada uma marcha em Lisboa em homenagem aos enfermeiros.

A negociação entre enfermeiros e Governo retomou depois de o Supremo Tribunal Administrativo (STA) ter dado razão ao Ministério da Saúde no processo que envolve a requisição civil aprovada pelo Executivo para travar a greve cirúrgica em curso desde o final de janeiro e estava prevista até ao final de fevereiro.

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UEFA abre investigação ao Manchester City por “fair play” financeiro

  • Lusa
  • 7 Março 2019

A decisão da UEFA, de abrir uma investigação formal ao Manchester City, vem na sequência da divulgação de correspondência do clube por vários meios de comunicação social.

A Câmara Adjudicatória do Comité de Controlo Financeiro de Clubes (CFCB) da UEFA anunciou esta quinta-feira ter aberto uma investigação ao campeão inglês, o Manchester City, por “alegadas violações do ‘fair play’ financeiro”.

A câmara de investigação, independente do comité do organismo de cúpula do futebol europeu, decidiu “abrir uma investigação formal a potenciais violações das regras de ‘fair play’ financeiro”.

A decisão surge na sequência da divulgação de correspondência do emblema inglês por “vários meios de comunicação social”, sendo que a UEFA “não vai comentar o assunto enquanto a investigação estiver a decorrer”.

O jornal alemão Der Spiegel publicou uma série de documentos que apontam para uma ‘injeção’ de dinheiro no clube por parte do dono, Sheikh Mansour, acima do que é permitido pelas regras europeias, referindo-se ainda aos contratos de patrocínio do campeão inglês.

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