Resultados das tecnológicas puxam por Wall Street. Tesla dispara

Os resultados empresariais animaram os principais índices bolsistas dos EUA. Microsoft e Paypal puxaram por Wall Street, compensando as quebras da 3M e do Twitter. Mas a Tesla foi a estrela da sessão.

As ações norte-americanas encerraram em alta, em mais um dia marcado pelos resultados empresariais. Os fortes resultados da Microsoft e da PayPal refletiram-se em ganhos em bolsa, que mais do que compensaram em Wall Street as quebras da 3M e do Twitter cujas contas dececionaram. A Tesla sobressaiu pela positiva com um disparo de quase 18%.

O S&P 500 avançou 0,19%, para os 3.010,13 pontos enquanto o Dow Jones e o Nasdaq aceleraram 0,11% e 0,81%, respetivamente, para os 26.804,37 e 8.185,25 pontos.

As ações da Microsoft subiram 2%, depois de as perspetivas da gigante da tecnologia para serviços de computação em nuvem terem superado as expectativas dos analistas, enquanto as ações do PayPal avançaram 8,5% face à forte previsão de lucros da empresa de pagamentos para o ano inteiro. Microsoft e PayPal foram, aliás, os principais impulsionadores do S&P 500 e do Nasdaq.

Contudo, coube à Tesla ser a estrela da sessão norte-americana. As ações da empresa liderada por Elon Musk dispararam 17,5%, com os investidores a aplaudirem as contas trimestrais, mas não só.

Entre julho e setembro, a Tesla registou lucros de 140 milhões de dólares (cerca de 125 milhões de euros), quanto muitos analistas previam resultados negativos. Mais importante ainda foi a antecipação de que o Model Y, o SUV de dimensão média baseado na mesma plataforma do Model 3, deverá começar a ser comercializado já no verão do ano que vem.

Já as ações da 3M caíram 4%, depois de o conglomerado industrial ter falhado as estimativas de vendas do terceiro trimestre e ter reduzido a sua previsão de lucros para o ano inteiro. As vendas da empresa nos EUA caíram 1,1%, enquanto na Ásia-Pacífico a quebra foi de 5%.

Os resultados da 3M apontaram para as consequências da disputa comercial entre os EUA e a China. Outras empresas, incluindo a Caterpillar e a Texas Instruments atribuíram os seus fracos resultados do terceiro trimestre a questões relacionadas precisamente com o comércio.

Mais dilatadas foram as perdas do Twitter. As ações da rede social tombaram 20,8% após a divulgação de resultados trimestrais pior do que o esperado.

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Três anos para regularizar dívidas do subsistema de saúde dos militares não é “razoável”, diz Óscar Gaspar

O plano para regularizar as dívidas do Instituto de Ação Social das Forças Armadas, que será acordado entre os ministérios da Defesa e das Finanças, prevê um prazo de três anos.

Os ministérios da Defesa e das Finanças anunciaram que iriam assinar um memorando para a regularização das dívidas do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) aos prestadores privados, que prevê pagá-las em três anos. Para a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), este prazo “não é razoável”.

Custa-me a perceber que seja necessário três anos para abater esta dívida, a nossa expectativa era que o prazo fosse mais curto”, aponta Óscar Gaspar, presidente da APHP, ao ECO. “Há pagamentos a fazer dois anos, se agora vamos ficar mais três anos haverá cinco anos para pagar algum tipo de dívidas, não nos parece razoável nos tempos atuais”, reitera.

O memorando de entendimento será assinado até ao final da semana, segundo adiantaram os ministérios, “ou seja, ainda dentro desta legislatura, que era também um compromisso que havia”, aponta Óscar Gaspar. Este memorando definirá as bases do plano, “que contempla um conjunto de medidas destinadas a regularizar a dívida acumulada num prazo de três anos, incluindo uma primeira transferência já em 2019”, lê-se no comunicado.

A dívida do sistema de ação social dos militares ascende a mais de 90 milhões de euros. “O problema do IASFA é grave e com dimensão”, diz Óscar Gaspar. “Infelizmente em Portugal os prazos de pagamento são muito longos, e no caso do IASFA ultrapassam tudo aquilo que existe na Administração Pública, portanto, temos de facto prazos de pagamento na ordem dos dois anos“, aponta.

O presidente da associação dos hospitais privados sublinha que têm “vindo a alertar, nomeadamente o ministro da Defesa Nacional, que não era razoável e suportável continuar a não haver pagamentos e acumular as dívidas”. Nos últimos meses já se tem verificado diálogo e um entendimento no sentido de haver um plano de pagamentos”, o que é “absolutamente essencial”.

No final do mês passado, o grupo Lusíadas Saúde decidiu suspender as convenções com o Instituto das Forças Armadas, devido às dívidas que, no caso deste grupo, é de cerca de 7,8 milhões de euros. Foi a partir desta semana que as consultas, exames ou cirurgias se passaram a fazer mediante o pagamento dos preços previstos numa nova tabela.

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Já há data para a saída de Tomás Correia da liderança do Montepio: 15 de dezembro

Tomás Correia pediu para abandonar o cargo de presidente da Associação Mutualista Montepio. Sairá no dia 15 de dezembro. O pedido já foi aprovado pelo conselho geral. Virgílio Lima sucede.

Tomás Correia pediu esta quinta-feira para abandonar o cargo de presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), tal como o ECO avançou em primeira mão. O pedido já foi aprovado pelo conselho geral da instituição. O gestor deixa as funções no próximo dia 15 de dezembro. Virgílio Lima vai substitui-lo no cargo.

Tomás Correia aguardava por uma decisão da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) em relação ao processo de avaliação de idoneidade iniciado há meses — além do presidente, o regulador liderado por Margarida Corrêa de Aguiar está a avaliar outros 22 gestores da mutualista. Embora ainda não houvesse uma decisão, a ASF já tinha transmitido a Tomás Correia a informação de que este não reunia as condições para permanecer no cargo, dando tempo para se afastar pelo seu próprio pé. Assim foi.

O ECO já tinha noticiado na quarta-feira da semana passada que Tomás Correia se preparava para pedir a saída nesta reunião do conselho geral. O próprio garantiu depois que não iria sair esta quinta-feira. Mas as suas últimas declarações públicas já deixavam antecipar mudanças a breve prazo. “É óbvio que por razões de idade, numa dada altura, hei-de sair do Montepio, até porque já não tenho condições físicas e até intelectuais, se quiserem pensar assim, para poder continuar a assumir esta responsabilidade”, afirmou no final da semana passada.

Tomás Correia, que liderava a mutualista há 11 anos, foi recentemente condenado pelo Banco de Portugal a uma coima de 1,25 milhões de euros devido a infrações cometidas durante o tempo em que também era presidente do Banco Montepio. Entretanto, o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão anulou a decisão, pedindo ao supervisor que reorganizasse o processo.

Para o lugar de Tomás Correia foi aprovado pelo conselho de administração o nome de Virgílio Lima, antigo administrador da Lusitânia Seguros, a seguradora do grupo Montepio. Integram ainda a administração da AMMG Carlos Beato, Idália Serrão e Luís Almeida.

António Godinho, um dos opositores a Tomás Correia nas últimas eleições da AMMG, entretanto já reagiu à saída do gestor. “A hoje anunciada demissão de Tomás Correia, pela qual sempre lutámos em defesa dos interesses dos associados e do sistema financeiro e do país, apenas peca por tardia”, pode ler-se numa declaração escrita enviada à Lusa.

O ex-adversário de Tomás Correia, que concorreu encabeçando a lista C nas eleições de dezembro do ano passado, acrescentou que “impõe-se agora a rápida realização de eleições para os órgãos sociais da Associação Mutualista Montepio Geral”.

Para António Godinho, o sufrágio é a “única forma de legitimar os dirigentes do Montepio e de permitir que a instituição possa ser reformada, como urge”.

(Notícia atualizada às 21h37)

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BE volta a indicar Pureza para vice da AR e mantém Pedro Filipe Soares a liderar bancada

  • Lusa
  • 24 Outubro 2019

O Bloco de Esquerda manteve as escolhas para os lugares no Parlamento, mudando apenas a indicação para secretário, que será o novo deputado Nelson Peralta.

O BE vai voltar a indicar o deputado José Manuel Pureza para vice-presidente da Assembleia da República, mantendo também Pedro Filipe Soares na liderança da bancada parlamentar bloquista, adiantou à agência Lusa fonte do partido.

Estas decisões de continuidade para a XIV legislatura foram aprovadas por unanimidade na reunião do novo grupo parlamentar do BE, encontro que decorreu esta tarde e cujas conclusões foram transmitidas à agência Lusa por fonte oficial do partido.

Assim, o BE decidiu, tal como na legislatura que agora termina, voltar a escolher José Manuel Pureza para vice-presidente do parlamento, mudando apenas a indicação para secretário, que será o novo deputado Nelson Peralta, sucedendo a Moisés Ferreira.

O professor universitário José Manuel Pureza, reeleito nas eleições de 6 de outubro, para além de vice-presidente da Assembleia da República foi na legislatura que agora termina o coordenador do grupo parlamentar bloquista na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, integrando ainda a Subcomissão de Ética.

O novo grupo parlamentar aprovou também esta quinta-feira a manutenção de Pedro Filipe Soares como líder da bancada, continuando a ter como vice-presidentes os deputados e dirigentes Mariana Mortágua e Jorge Costa. O matemático Pedro Filipe Soares foi eleito deputado pela primeira vez em 2009 e chegou à liderança da bancada em 2012, substituindo Luis Fazenda.

O líder da bancada nasceu em 1979 e, segundo a página do parlamento, tem como habilitações literárias uma licenciatura em Matemática Aplicada à Tecnologia e frequência de mestrado em Deteção Remota.

Estes nomes para a liderança da bancada foram indicados pela comissão política do BE e aprovados esta quinta-feira pela nova composição do grupo parlamentar. Cada um dos quatro maiores grupos parlamentares propõe um vice-presidente – ou seja, nesta legislatura, PS, PSD, BE e PCP – e, tendo um décimo ou mais do número de deputados, pelo menos um secretário e um vice-secretário.

Os vice-presidentes, secretários e vice-secretários são eleitos por sufrágio de lista completa e nominativa consideram-se eleitos os candidatos que obtiverem a maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções, enquanto o presidente da Assembleia da República será eleito numa outra lista.

A eleição da Mesa da Assembleia da República e do Conselho de Administração da XIV legislatura está marcada para sexta-feira às 15:00.

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FC Porto vê lucros a cair 98% esta temporada após falhar Liga dos Campeões

  • ECO
  • 24 Outubro 2019

SAD portista projeta um resultado líquido de 150 mil euros esta temporada, uma queda de 98% face aos lucros de nove milhões alcançados na época transacta.

A SAD do FC Porto prevê chegar ao final desta temporada com um lucro de 150 mil euros, o que resultará numa queda de 98% face ao resultado de 9,5 milhões de euros alcançado na época passada, isto depois de os portistas terem falhado o acesso à prova milionária da Liga dos Campeões.

Estes números constam do orçamento de exploração para o exercício 2019/2020 que irá à assembleia geral a realizar no dia 14 de novembro.

A SAD azul-e-branca estima receitas excluindo vendas de jogadores na ordem dos 114 milhões de euros, com as provas da UEFA a renderem “apenas” 16,7 milhões de euros — na última época, pelo facto de ter chegado aos quartos-de-final da Champions, os dragões receberam mais de 80 milhões. As receitas com direitos de televisão vão ascender a 42 milhões, enquanto a publicidade e sponsor renderão 24 milhões.

Do lado das despesas, deverão atingir os 135 milhões de euros, com a maior fatura a vir dos custos com pessoal: 80 milhões de euros. A rubrica fornecimentos e serviços externos representará uma despesa de 44 milhões.

De acordo com o orçamento, a SAD portista prevê ainda um encaixe líquido de 78 milhões de euros com a negociação de jogadores. Sem estas receitas, a temporada azul-e-branca terminará com contas bem no vermelho.

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Brexit: Programa legislativo do Governo britânico aprovado

  • Lusa
  • 24 Outubro 2019

Propostas dos trabalhistas a exigir mais medidas para combater a crise da habitação e as alterações climáticas e do SNP favorável à liberdade de circulação entre o Reino Unido e a UE foram rejeitadas.

O Parlamento britânico aprovou esta quinta-feira o programa legislativo do governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, rejeitando várias propostas de alteração da oposição, incluindo para manter a liberdade de circulação com a União Europeia.

O programa, designado por “Discurso da Rainha” porque foi a monarca britânica, Isabel II, que leu o texto a 14 de outubro, foi aprovado por 310 votos a favor e 294 votos contra.

Propostas do partido Trabalhista a exigir mais medidas para combater a crise da habitação e para combater as alterações climáticas e do Partido Nacionalista Escocês (SNP) favorável à liberdade de circulação entre o Reino Unido e UE, ao aumento dos apoios sociais e a políticas ambientais mais ambiciosas foram rejeitadas.

O Governo não tem maioria na Câmara dos Comuns, mas continua a beneficiar do apoio de deputados independentes que foram expulsos do grupo parlamentar conservador por votarem numa lei para impedir um ‘Brexit’ sem acordo.

O Discurso da Rainha é escrito pelo Governo e representa o programa legislativo para os meses seguintes. A votação é um teste à confiança dos deputados no Governo e um chumbo refletiria a ausência de uma maioria parlamentar.

O Discurso da Rainha deste Governo enumerou 26 propostas de lei que o governo incluindo sete relacionadas com o ‘Brexit’.

A última vez que um Discurso da Rainha foi chumbado foi em 1924, levando o então primeiro-ministro, Stanley Baldwin, a renunciar ao cargo, permitindo à oposição formar governo.

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“Estamos especialmente gratos ao Paddy”. Marcelo dá pontapé de saída para o Web Summit

O Presidente da República sublinha que o co-fundador do Web Summit "soube perceber que Lisboa e Portugal eram interessantes" e agradece-lhe por toda a dinâmica que o evento trouxe a Portugal.

O Presidente da República recebeu esta quinta-feira, no Palácio de Belém, os representantes das startups portuguesas que vão participar no Web Summit e nem o cofundador do evento tecnológico deixou de marcar presença. No pontapé de saída para o evento que começa a 4 de novembro, Marcelo Rebelo de Sousa agradecer a Paddy Cosgrave, a quem está “especialmente grato”.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que o Web Summit é uma revolução que “está a mudar o mundo, a Europa e Portugal” e sublinha que é um caminho que não acaba, mas que se “renova” para Portugal e para os portugueses. “Esta revolução está a mudar o mundo, está a mudar a Europa e está a mudar Portugal. Essa revolução passou também por Portugal: chegou a Portugal, ficou em Portugal e afirma-se em Portugal”, começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP3.

Revolução, maturidade e futuro são as palavras escolhidas pelo Presidente da República para descrever um dos maiores eventos de tecnologia do mundo. Segundo o Chefe de Estado, há que tratar temas que “já vêm de trás”, mas que não se esgotam e ganham cada vez mais importância, como a regulação, a privacidade, o financiamento e sustentabilidade”.

Para Marcelo “a imaginação do Paddy, o apoio de Portugal, os investimentos infraestruturais que vão sendo feitos, mais a mudança que é preciso introduzir ano após ano“, faz com que este seja “um caminho que não acaba, mas que se renova”, sublinha.

O Presidente da República não deixou de agradecer ao responsável pelo Web Summit e aos representantes das startups portuguesas. ” O Portugal de há três, quatro, cinco anos era diferente do Portugal atual. E uma das razões tem que ver convosco. Criaram empregos, criaram empresas, criaram novas dinâmicas e isso acaba por chegar a toda a economia e a toda a sociedade. E nesse sentido estamos gratos a quem arrancou. E estamos especialmente gratos ao Paddy“, atira.

Presidente da República recebeu esta quinta-feira, no Palácio de Belém, os representantes das startups portuguesas que vão participar no Web Summit. O cofundador do evento tecnológico, Paddy Cosgrave, também esteve presente.24 Outubro, 2019

Para terminar, Marcelo Rebelo de Sousa assinala ainda que o cofundador “soube perceber que Lisboa e Portugal eram interessantes” e que o dever de todos “é fazer mais e melhor”, não só pelo Web Summit e pelas empresas, mas “pelo que significam também para o futuro de Portugal”.

Startups estão a ajudar Portugal a “mudar a imagem” do país

O ministro da Economia cessante, Pedro Siza Vieira, disse esta quinta-feira que as ‘startups’ portuguesas que vão participar na edição deste ano da Web Summit estão a “ajudar Portugal a mudar a imagem” que o mundo tem do país.

Pedro Siza Vieira, que é reconduzido no cargo, falava em Belém, num encontro entre o Presidente da República e as ‘startups’ portuguesas participantes na Web Summit. Dirigindo-se aos empreendedores presentes na sala, Pedro Siza Vieira começou por cumprimentar a “turma de 2019”, que disse saber que era “de facto a melhor turma”, representando “um salto muito grande face às edições anteriores”.

“Mais do que os negócios que têm para propor, o sistema que vos ajuda a crescer, a vossa presença está a ajudar Portugal a mudar a imagem que o mundo tem do nosso país”, afirmou Pedro Siza Vieira. “Somos capazes de mostrar ao mundo empresas de sucesso, que surgiram a partir da iniciativa do empreendedorismo“, destacou o ministro.

Tantas pessoas como vós estão a aparecer no mundo a contribuir para mudar a imagem do nosso país”, disse, salientando que aquilo que as ‘startups’ vão mostrar nos próximos dias na Web Summit e nos próximos anos vai permitir reforçar o “projeto de afirmação” de Portugal.

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Banco de Portugal condena Banif a multa de 280 mil euros

  • Lusa
  • 24 Outubro 2019

O Banco de Portugal (BdP) condenou o Banif ao pagamento de 280 mil euros por infrações ocorridas em 2013, 2014 e 2015, antes da sua resolução.

O Banco de Portugal (BdP) condenou o Banif ao pagamento de 280 mil euros por infrações ocorridas em 2013, 2014 e 2015, antes da sua resolução, segundo a informação disponível no site do regulador e supervisor bancário.

Segundo o processo 225/16/CO, por factos ocorridos em junho, julho e agosto de 2013 e junho de 2014, como falsas informações ao BdP relativas a fundos próprios, o Banif é condenado a pagar 180 mil euros.

Já por factos ocorridos em março de 2015, segundo o processo 137/16/CO o Banif condenado em 100 mil euros.

Em ambos os casos as multas estão suspensas de execução por dois anos e as decisões foram aceites pelo arguido Banif, atualmente em liquidação, pelo que se tornam definitivas.

O Banif, o banco madeirense fundado por Horácio Roque, foi alvo de uma medida de resolução em 20 de dezembro de 2015.

O Santander Totta ficou com parte da atividade bancária e a Oitante ficou com os ativos do Banif que o Santander Totta não comprou.

Já o Banif – designado de Banif ‘mau’, atualmente em liquidação – ficou com poucos ativos, pelo que não deverá ter capacidade de pagar dívidas.

O Banco de Portugal divulgou esta quarta-feira no seu site as recentes decisões relativas a processos de contraordenação, em que são condenados bancos, sociedades gestoras e administradores por infrações às regras financeiras. Há processos em que a identidade dos arguidos não é referida.

Entre os processos consta a condenação do Ricardo Salgado em 75 mil euros por infrações graves, entre as quais a prestação de falsas informações. Por factos praticados entre 26 de outubro de 2012 e 31 de março de 2014, é ainda condenada a Espírito Santo Financial Group (ESFG) em 110 mil euros.

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Banco de Portugal condena CGD em 50.000 euros por infrações em operações de pagamentos

  • Lusa
  • 24 Outubro 2019

Banco de Portugal condenou a Caixa Geral de Depósitos (CGD) ao pagamento de 50 mil euros por infrações em operações de pagamento entre 2014 e 2017.

O Banco de Portugal condenou a Caixa Geral de Depósitos (CGD) ao pagamento de 50 mil euros por infrações em operações de pagamento entre 2014 e 2017, segundo a informação disponível no site do regulador e supervisor bancário.

De acordo com o processo de contraordenação 39/18/CO, a CGD é condenada por várias infrações praticadas “a título negligente” que violam a norma que proíbe a realização de operações de pagamento sem a autorização do ordenante.

“Atenta à circunstância de ter praticado, em concurso efetivo, várias contraordenações, foi a arguida condenada numa coima única no valor de 50.000 euros”, lê-se na decisão, que refere ainda que as infrações ocorreram entre 03 de junho de 2014 e 23 de novembro de 2017.

A CGD não recorreu da decisão.

O Banco de Portugal publicou na quarta-feira no seu site as recentes decisões relativas a processos de contraordenação, em que são condenados bancos, sociedades gestoras e administradores por infrações às regras financeiras. Há processos em que a identidade dos arguidos não é referida.

Entre os processos consta a condenação do Ricardo Salgado em 75 mil euros por infrações graves, entre as quais a prestação de falsas informações. Por factos praticados entre 26 de outubro de 2012 e 31 de março de 2014, é ainda condenada a Espírito Santo Financial Group (ESFG) em 110 mil euros.

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Portugal está no 39.ª lugar do ranking do Doing Business. Há quatro anos que perde posições

  • ECO
  • 24 Outubro 2019

Portugal está em 39.º lugar no ranking da facilidade de fazer negócios do Banco Mundial. Em 2015 estava na 23.ª posição. Faltam reformas para melhorar o ambiente de negócios.

Portugal surge na 39.ª posição do ranking do Banco Mundial sobre a facilidade de fazer negócios, que integra 190 países, numa lista onde a Nova Zelândia ocupa a posição cimeira e a Somália surge no último lugar. O país perde competitividade neste ranking há quatro anos consecutivos.

No Doing Business 2020, Portugal desce cinco lugares face ao ano anterior quando estava na 34.ª posição. A tendência tem sido de deterioração sistemática desde 2015 relatório Doing Business 2016), ano em que Portugal estava na 23ª posição.

Portugal desde no ranking desde 2015

Fonte: Doing Business

“Considerando Portugal, a sua pontuação agregada relativa à facilidade de fazer negócios é 76,5, pontua 90,9 para iniciar um negócio e 100,0 para negócios além-fronteiras, mas [tem uma pontuação de] apenas 62,0 na proteção dos investidores minoritários e 45,0 na obtenção de crédito”, lê-se no estudo “Doing Business 2020” (Fazer Negócios 2020).

O Banco Mundial indica também Portugal como uma das economias avaliadas com o melhor desempenho regulatório ao nível do número de procedimentos (um) para registo de propriedade, a par da Noruega, Geórgia e outros dois países (não identificados).

Portugal é também destacado no leque de países com melhor desempenho regulatório ao nível dos procedimentos nas fronteiras, a par da França e Holanda, além de outras 16 economias. Trata-se de um indicador que avalia o tempo e os custos associados ao cumprimento de regulamentos alfandegários nacionais e outros relativos a inspeções obrigatórias para que as mercadorias possam atravessar as fronteiras.

No estudo divulgado esta quinta-feira, o Banco Mundial indica que os governos de 115 economias de todo o mundo lançaram 294 reformas no último ano para facilitar a realização de negócios no setor privado, “abrindo caminho à criação de empregos, expansão da atividade comercial e rendimentos mais elevados para muitos”.

A entidade explica que o estudo documenta as reformas implementadas em dez áreas relacionadas com a realização de negócios em 190 economias num período de 12 meses que terminou em 1 de maio de 2019.

“Os ambientes favoráveis aos negócios estão associados a níveis de pobreza mais baixos e uma regulação mais eficiente pode estimular o empreendedorismo, as ‘startups’, a inovação, o acesso ao crédito e o investimento”, lê-se no estudo.

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Não sabe o que aconteceu nos mercados? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 24 Outubro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Fórum para a Competitividade alerta para riscos nos setores do papel, têxtil e calçado

  • Lusa
  • 24 Outubro 2019

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e o processo do Brexit levaram "à manutenção da perceção de risco sensível no setor do retalho nos principais mercados de destino das exportações.

O Fórum para a Competitividade alertou esta quinta-feira, nas suas perspetivas empresariais relativas ao terceiro trimestre de 2019, para “riscos elevados” nos setores do têxtil e calçado, e para um “forte aumento do risco” no setor do papel.

De acordo com o Fórum, manteve-se “a classificação de risco elevado nos setores do têxtil e do calçado, que sofreram até julho de 2019 evoluções negativas das exportações (-0,1% e -5,6%, respetivamente) num contexto de crescimento global das exportações de 2,2%”.

Nestes setores, a entidade liderada por Pedro Ferraz da Costa destaca também, e “pela negativa, o número de insolvências, com aumentos de 40% no têxtil e 16% no calçado, num enquadramento geral de quebra de insolvências de 9% até setembro de 2019″.

Já relativamente à “indústria portuguesa de madeira, papel e pasta (cujas exportações representavam 7,5% do total nacional a julho de 2019)”, o Fórum para a Competitividade salienta “a forte degradação do setor do papel registada no Reino Unido e em Espanha, classificado como de risco elevado”.

O Fórum refere ainda que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e o processo do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) levaram “à manutenção da perceção de risco sensível no setor do retalho nos principais mercados de destino das exportações portuguesas (Espanha, França, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Bélgica, Noruega e Suécia)”.

No setor automóvel, as “mudanças tecnológicas”, juntamente com o abrandamento económico global, agravaram a perceção do risco no setor para “sensível”, em mercados “tão importantes como Espanha e Itália”, e para “médio na França e Alemanha”.

No setor do metal, Alemanha, França, Itália, Espanha e Reino Unido viram a perceção de risco ser alterada para “sensível”, devido à influência da “queda forte dos preços das matérias-primas durante 2019, associado à quebra de procura da China e também à evolução menos positiva do setor automóvel e da construção nalguns países como o Reino Unido”.

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