Tribunal rejeita providência cautelar requerida pela Ordem dos Enfermeiros contra ministério

  • Lusa
  • 14 Outubro 2019

Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa anunciou que rejeitou a providência cautelar pedida pela Ordem dos Enfermeiros (OE) contra o Ministério da Saúde no processo de sindicância à OE.

O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa rejeitou a providência cautelar pedida pela Ordem dos Enfermeiros (OE) contra o Ministério da Saúde no processo de sindicância à OE, anunciou esta segunda-feira o Governo.

Em comunicado, o Ministério da Saúde refere que “a sentença hoje conhecida vem confirmar a legitimidade da sindicância determinada pela Ministra da Saúde, pronunciando-se pela inexistência de fundamentos que inviabilizassem a sua realização”.

Segundo o ministério, “o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa decidiu pela improcedência da providência cautelar requerida pela Ordem dos Enfermeiros contra o Ministério da Saúde no âmbito do processo de sindicância determinada à OE a 16 de abril”.

O ministério recorda que a Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) deu início à sindicância em 29 de abril, tendo a OE reagido com o requerimento de providência cautelar, admitida a 6 de maio, com o objetivo de suspender a eficácia da referida sindicância.

A 8 de maio, a ministra da Saúde apresentou junto do Tribunal uma resolução fundamentada, no sentido da salvaguarda do superior interesse público, que permitiu à IGAS dar seguimento imediato à sindicância à OE.

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Cofina entrega pedido de registo da OPA à TVI à CMVM. Media Capital tem oito dias para se pronunciar

Incluindo a dívida (enterprise value), a operação de compra da Media Capital envolve cerca de 255 milhões de euros. Próximos passos são as autorizações regulatórias.

A Cofina oficializou o pedido de registo da oferta pública de aquisição (OPA) da Cofina sobre as ações da Media Capital. Após o anúncio preliminar lançado há três semanas, o pedido de registo deu entrada, na sexta-feira passada, na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), ou seja, na data limite do prazo. A administração da dona da TVI tem agora oito dias para se pronunciar, ou seja, até ao próximo sábado.

“A CMVM confirma ter recebido da Cofina – SGPS, S.A. na sexta-feira, dia 11 de outubro, o pedido de registo da oferta pública de aquisição de ações representativas do capital social do Grupo Media Capital, SGPS, SA., com isso se dando sequência, nos trâmites habituais, à análise da operação“, afirmou fonte oficial da CMVM ao ECO.

A dona do Correio da Manhã propõem-se pagar 2,3336 euros por cada ação da dona da TVI que não é controlada pela Prisa e 2,1322 euros pelas mais de 80 milhões de ações que estão nas mãos do grupo espanhol. Assim, a oferta global ascende a 180 milhões de euros. Incluindo a dívida (enterprise value), a operação de compra da Media Capital envolve cerca de 255 milhões de euros.

Esta foi a proposta, mas pode não ser o valor final. O supervisor diz, contudo, que o preço a pagar aos pequenos investidores terá de ser fixado por um auditor independente porque a Media Capital apresenta uma liquidez na bolsa muito reduzida e isso impede que se possa calcular o valor “equitativo” da contrapartida da OPA à luz das regras do mercado.

As ações da Media Capital, que não negoceiam desde 4 de outubro, valem atualmente 2,02 euros por ação na bolsa de Lisboa. O valor fica 13,44% abaixo do montante oferecido pelas ações dispersas em bolsa e 18,45% abaixo do valor a que negociavam antes do lançamento da OPA (2,48 euros).

OPA à espera dos reguladores

Além do parecer da administração da Media Capital para os acionistas, há uma série de passos que ainda são necessários, desde logo dos supervisores. Tanto a Autoridade da Concorrência como a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) já foram notificadas do negócio, mas ainda nenhuma deu parecer.

Por último, será feito um aumento de capital para concretizar a operação. “À aprovação de um ou mais aumentos do capital social do oferente por novas entradas em dinheiro, no montante necessário para, conjuntamente com a parcela de financiamento bancário a contrair pela Oferente, financiar o preço de aquisição das ações representativas de 100% (cem por cento) do capital social da Vertix [o veículo que a Prisa usa para controlar a Media Capital]”, lê-se no comunicado.

O financiamento da operação está assegurado através de crédito bancário já aprovado e da realização do aumento de capital. Excluindo a percentagem do capital em free-float, o aumento de capital está garantido em mais de 50% pelos atuais acionistas de referência, sendo, no entanto, possível que entrem novos investidores com posições qualificadas. Como já foi avançado pelo ECO, o empresário Mário Ferreira e a Abanca deverão ser os novos parceiros da Cofina neste processo.

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Isabel dos Santos “lava que se farta” e o Banco de Portugal “não quer ver”, acusa Ana Gomes

  • ECO
  • 14 Outubro 2019

A antiga eurodeputada Ana Gomes acusou Isabel dos Santos de se endividar porque "ao liquidar as dívidas, lava que se farta", em resposta às declarações da empresária angolana.

Ana Gomes acusou Isabel dos Santos de “lavar que se farta” ao liquidar dívidas, sugerindo que empresária angolana contrai empréstimos junto da banca para depois os liquidar e assim esconder a origem do dinheiro. A antiga eurodeputada apontou também o dedo ao Banco de Portugal por “não querer ver”.

Estes comentários foram feitos na sequência da entrevista da empresária angolana à Lusa, onde Isabel dos Santos explicou que se endivida para investir. Tenho muitas dívidas, tenho muito financiamento por pagar, as taxas de juros são elevadas, nem sempre é fácil também ter essa sustentabilidade do negócio, para conseguir enfrentar toda a parte financeira dos negócios”, disse Isabel dos Santos, respondendo às dúvidas sobre a origem dos seus investimentos.

Ana Gomes, por sua vez, apontou, na sua conta no Twitter, que Isabel dos Santos se endivida muito “porque, ao liquidar as dívidas, “lava” que se farta!”. “E bancos querem ser ressarcidos, só em teoria cumprem #AMLD (Diretiva Anti-branqueamento de Capitais), de facto não querem saber a origem do dinheiro…E o ⁦Banco de Portugal⁩ não quer ver”, acrescentou.

A antiga eurodeputada não se ficou por aqui, reiterando que o facto de a empresária angolana, que apelida de “Pessoa Exposta Politicamente”, ser acionista do Eurobic “dá jeito”. Isto porque este banco “está na rede swift e na Zona Euro”, permitindo “passar por lá para liquidar dívidas junto de outros bancos”, indicou.

Não tem “’due diligences’ pois já circulou por banco da Zona Euro”, sublinhou. Ana Gomes termina o tweet ressalvando novamente que o Banco de Portugal e o Banco Central Europeu “assobiam para ar”.

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Paulo Macedo lamenta saída da CGD de Espanha mas considera medida necessária

  • Lusa
  • 14 Outubro 2019

O presidente da CGD lamentou a saída do banco de Espanha, mas considerou a medida necessária para apoiar a sustentabilidade e reduzir a probabilidade de o banco voltar a pedir dinheiro emprestado.

O presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, lamentou esta segunda-feira em Madrid a saída do banco de Espanha, mas considerou a medida necessária para apoiar a sustentabilidade e reduzir a probabilidade de o banco voltar a pedir dinheiro emprestado.

“A Caixa Geral de Depósitos (CGD) no mundo ideal preferia estar e manter-se em Espanha”, disse Paulo Macedo na conferência de imprensa que assinalou a conclusão da venda da filial espanhola, Banco Caixa Geral (BCG) ao Abanca.

O presidente executivo da CGD explicou que a venda foi feita como “uma condição da capitalização da própria Caixa” e estava prevista no Plano Estratégico de 2017 do banco.

Paulo Macedo insistiu que a CGD “não sai com gosto” do mercado espanhol, mas acrescentou que, de qualquer forma, “não é sustentável” a prazo a presença de um banco como o BCG que tem apenas 0,25% da quota de mercado do setor em Espanha.

“A CGD não está efusiva mas a Caixa não tem nenhuma dúvida que estar mais focada e ser mais sustentável e ter menores probabilidades de pedir dinheiro aos contribuintes é um fator positivo”, concluiu Paulo Macedo.

A CGD formalizou a venda definitiva de ações representativas de 99,79% do capital do BCG, sociedade de direito espanhol, ao grupo bancário espanhol Abanca por 384 milhões, segundo informação publicada hoje na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) português.

O novo dono da que foi até agora a filial portuguesa da CGD, através do seu presidente, Juan Carlos Escotet Rodríguez, considerou que o BCG é um banco “são, capitalizado e muito bem gerido”, tendo assegurado que a intenção é “preservar o mais possível o talento humano” e manter “o maior número de pessoas” entre os atuais funcionários.

De acordo com previsões do Abanca, a integração informática, jurídica e financeira das duas entidades deverá ser realizada “no primeiro trimestre de 2020”.

A entidade bancária espanhola revelou que, através da integração do BCG, o Abanca irá adicionar um volume de negócios de 7.000 milhões de euros e 131.000 clientes.

Paulo Macedo assegurou que as 100 empresas portuguesas com crédito adquirido no BCG e os 300 clientes privados com contas também em Portugal “vão continuar a ser apoiados” a partir de Lisboa, através da sucursal que vai manter em Espanha e ainda através de um acordo comercial que foi assinado entre a CGD e o Abanca.

As duas entidades formalizaram esse acordo de cooperação comercial, o qual define os termos em que irão colaborar em várias áreas de negócio, nos segmentos de empresas e de particulares com atividade no mercado ibérico e nos mercados internacionais onde os dois grupos bancários estão presentes de forma direta.

O processo de venda do BCG iniciou-se em 2017, como parte do Plano Estratégico aprovado no âmbito do processo de recapitalização da CGD, tendo culminado com a seleção em Conselho de Ministros, em novembro de 2018, do Abanca como comprador das ações.

Por outro lado, a CGD informa que a alienação do BCG teve um impacto positivo global de cerca de 110 pontos base no rácio CET 1 consolidado da CGD, sendo que 30 pontos já foram refletidos nas contas consolidadas de junho de 2019.

Esta tarde realiza-se em Vigo, na Galiza, uma assembleia-geral extraordinária de acionistas do BCG para nomear a nova administração do banco, composta por Juan Carlos Escotet Rodríguez, Francisco Botas, Alberto de Francisco, José Luis Vázquez, Luis Beraza, José Luis López e José María Benavent.

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Como o combate à pobreza “à medida” dá um prémio Nobel da Economia

Dar redes de proteção contra a malária reduz a incidência da doença? Não necessariamente. Economistas desenvolveram forma de testar resultados destas políticas no combate à pobreza e ganharam o Nobel.

Como tirar o melhor partido dos recursos para combater a pobreza em vez de entregar o dinheiro a um governante e esperar que este consiga o melhor resultado possível? Esta questão motivou a investigação desenvolvida por três economistas. Levou-os a analisar, no terreno, que políticas são mais eficazes, tendo o resultado sido um avanço na economia do desenvolvimento. E o reconhecimento chegou sob a forma do prémio Nobel da Economia de 2019.

Dar redes de proteção contra os mosquitos que transmitem a malária reduzem a incidência da doença nas zonas do globo mais afetadas? Não necessariamente. A questão, um exemplo dado pela Professora associada da NOVA SBE, Cátia Batista, exemplifica a importância do trabalho dos laureados desta segunda-feira, o indiano Abhijit Banerjee e a francesa Esther Duflo, ambos economistas no Massachusetts Institute of Technology (MIT), e o economista norte-americano Michael Kremer, de Harvard.

A relação entre dar uma rede de proteção contra os mosquitos e a redução da incidência da malária poderia ser óbvia, mas a população que as recebia usava as redes para pescar, ou seja, tinham uma necessidade mais premente, que era a alimentação, logo o resultado esperado não era o alcançado.

“Estas políticas podem ter muitos efeitos que não aqueles que prevemos à partida”, explica Cátia Batista.

Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer, desenvolveram o método de experimentação para perceber no terreno que políticas têm resultados. Primeiro com uma prova de conceito apenas com algumas dezenas de pessoas, depois com a aplicação de uma política em alguns milhares de comunidades onde um determinado problema se coloca para analisar se, por exemplo, dar mais manuais escolares nas escolas onde há insuficiências resolve o problema da falta de resultados escolares dos alunos.

O teste no terreno envolve contacto com a população e não apenas a criação de um modelo one size fits all, permitindo assim perceber melhor quais as políticas que de facto resultam numa determinada população antes de se gastar o dinheiro da ajuda humanitária dos doadores em políticas que não resolvem o problema.

É um prémio que foi dado a estes três autores, mas é também uma revolução na economia do desenvolvimento. Inicialmente a ajuda ao desenvolvimento era dinheiro que era dado aos governantes e esperar que maximizassem. Esta abordagem evita muito desperdício e maximiza o resultado das políticas”, explica a investigadora da NOVA SBE, que diz que o prémio é “muito inspirador” para quem faz este tipo de trabalho, como é o seu caso e o do centro NOVAFRICA da universidade.

A abordagem, explica, “tem criado uma escola de pensamento”, de tal forma que os principais doadores de ajuda humanitária – Estados Unidos e Reino Unido – já exigem este tipo de experimentação antes de investir montantes mais avultados.

Os três economistas têm trabalho extenso na área ao longo de várias décadas. Esther Duflo, a mais nova dos três com apenas 46 anos, tem investigação concreta em África e na Índia, e muito trabalho conjunto com Abhijit Banerjee, com quem é casada.

Por sua vez, o indiano de 58 anos tem um longo currículo em torno da economia do desenvolvimento no seu país de origem, mas também noutras regiões, tendo colaborado com economistas de renome como Larry Summers, Phillippe Aghion e Thomas Piketty. Tal como Esther Duflo e Abhijit Banerjee, Michael Kremer desenvolveu o seu trabalho académico em torno da economia do desenvolvimento, tendo aplicado esta abordagem a áreas como os programas de vacinação em países em desenvolvimento, a agricultura, educação e água.

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“Os programadores são as novas rockstar”

Foi desta forma que Domingos Guimarães, cofundador da Academia de código inaugurou a terceira Work Café Talks.

Falou-se de empreendedorismo e da criação de negócios com impacto social naquela que foi a terceira Work Café Talks, uma iniciativa do Santander com o Ecoolhunter by ECO. Domingos Guimarães, cofundador da Academia de Código — uma startup de impacto social que realiza bootcamps intensivos de programação com o objetivo de converter desempregados e/ou pessoas de outras áreas em Junior Full-Stack Developers –, falou da sua experiência, do seu percurso e da importância da criação de projetos que ajudem a transformar a sociedade.

http://videos.sapo.pt/NZp3KP21IZ4zG3c4Skge

 

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Mapfre Assistance fecha em França

  • ECO Seguros
  • 14 Outubro 2019

Sem rentabilidade e sem encontrar comprador para o negócio, a seguradora decidiu fechar a atividade de assistência em França no primeiro semestre de 2020.

A Mapfre Asistencia France vai abandonar totalmente o negócio em França, revelou a CFDT, uma confederação de sindicatos, depois de em dezembro passado já ter encerrado a Mapfre Warranty, dedicada à cobertura de avarias mecânicas.

Sem encontrar comprador para o negócio, a Mapfre Assistance vai dispensar os 32 trabalhadores de que dispõe em Paris e Lyon no primeiro semestre de 2020.

A causa do fecho deveu-se ao facto, segundo os sindicatos, da atividade ter deixado de ser rentável. Em França a Mapfre Asistencia estava presente essencialmente nos ramos automóvel e de viagem.

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CIP revê estatutos para permitir reeleição de António Saraiva

  • ECO
  • 14 Outubro 2019

A revisão dos estatutos da CIP vão ser votados a 11 de novembro. Tal permitirá que António Saraiva seja reeleito, cumprindo o quarto mandato.

Os estatutos da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) vão ser revistos de modo a permitir que o atual presidente, António Saraiva, se recandidate ao cargo, cumprindo o quarto e último mandato. As alterações vão ser votadas no dia 11 de novembro em assembleia geral, avança o Expresso, esta segunda-feira.

De acordo com o jornal, na reunião mais recente do Conselho Geral (CG) da CIP, 35 participantes apelaram à recandidatura de António Saraiva. Nessa ocasião, o presidente da direção manifestou-se disponível para mais um, e só mais um, mandato, o que levou o CG a votar uma proposta de revisão estatuária para viabilizar esse quarto mandato de três anos de Saraiva.

Atualmente, os estatutos permitem apenas duas reeleições (três mandatos consecutivos) para os elementos da assembleia geral, do Conselho Fiscal e do presidente do CG. Essa regra não deve mudar, mas a direção vai deixar de emanar do CG, passando a ser eleita diretamente pelos associados. Na AG marcada para novembro será ainda apreciada uma alteração no sentido de conferir uma maior operacionalidade à confederação e permitir a adesão de grandes empresas.

António Saraiva é presidente da Confederação Empresarial de Portugal desde janeiro de 2011. Antes, entre 2010 e 2011, já presidia à Confederação da Indústria Portuguesa. Atualmente, acompanham Saraiva os vice-presidentes João Almeida Lopes (Apifarma), Armindo Monteiro (Associação das empresas tecnológicas), José Eduardo Carvalho (AI Portuguesa), Rafael Campos Pereira (Associação dos metalúrgicos), Carlos Cardoso (Associação do setor elétrico) e Jorge Henriques (Federação das indústrias agroalimentares).

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Das megatrends aos consumidores contemporâneos

A digitalização e a inovação foram temas em análise no CHECK POINT na ModaLisboa.

O CHECK POINT foi o ponto de encontro na ModaLisboa de partilha de conhecimento, onde se falou de inovação e se promoveram melhores práticas na Indústria de moda nacional.

Nesta edição, nas Antigas Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento do Exército, e em parceria com o Ecoolhunter by ECO, foi apresentado o Estudo “Novas Tendências da Moda” da autoria da consultora Augusto Mateus e Associados (EY – Parthenon), que identifica e destaca os grandes processos de mudança que atravessam as indústrias de moda na atualidade.

Seguiu-se uma mesa redonda onde se falou sobre moda, futuro, tecnologia, smart materials e que reuniu os responsáveis pelas empresas AWAYTOMARS (a primeira marca a criar Moda através de uma comunidade internacional de talentos criativos, incentivando a partilha de ideias e a integração entre diferentes cultura); a Huub ( a startup que fornece serviços de logística para a área da moda); e a FabLabs (que pretende reunir todos os Laboratórios de Fabricação Digital). Juntaram-se ainda ao debate Lisa Lang, CEO da ThePowerHouse e Amanda Parkes da Future Tech Lab.

http://videos.sapo.pt/YGr077PBP5H0KIOZlUTS

 

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Investidores preocupados com guerra comercial. Wall Street em queda

Os principais índices dos Estados Unidos arrancaram a semana no vermelho, com os investidores desanimados com o avanço das negociações entre as duas maiores economias do mundo.

As principais bolsas norte-americanas abriram a primeira sessão da semana com perdas, numa altura em que os investidores estão desanimados com as negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos. Esta segunda-feira, os chineses anunciaram que pretendem mais negociações antes de assinarem um acordo com Donald Trump, o que acabou por criar preocupações nos mercados.

O índice de referência S&P 500 está a desvalorizar 0,06% para 2.968,3 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que perde 0,06% para 26.800,29 pontos. O índice tecnológico Nasdaq não foi exceção e segue a perder 0,04% para 8.054,88 pontos.

A China referiu esta segunda-feira que quer ter uma nova ronda de negociações com os Estados Unidos antes do final de outubro, altura em que os dois países se vão reunir para assinar um acordo. Os chineses querem conhecer mais detalhes sobre esse “pacto” e ainda que Donald Trump ponha de lado a ideia de impor as tarifas que estavam previstas para dezembro.

As empresas com exposição a Pequim mostraram as primeiras repercussões destas declarações da China. A Apple desvaloriza 0,19% para 235,75 dólares e a Advanced Micro Devices perde 0,54% para 29,58 dólares.

Além disso, os investidores aguardam pela época de apresentação dos resultados do terceiro trimestre, refletindo sobre os impactos que a guerra comercial tem tido na economia. A temporada de “lucros” arranca esta terça-feira, com os maiores bancos dos Estados Unidos a esperarem uma perda de 1,2% nos lucros devido à queda nas taxas de juros.

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Bruxelas vai “lutar até ao fim” para impedir tarifas dos EUA

  • Lusa
  • 14 Outubro 2019

Sanções aduaneiras entram em vigor na sexta-feira. A comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström, diz que “ainda há mais quatro dias pela frente”, pelo que Bruxelas tentará inverter o cenário.

A comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström, garantiu que a União Europeia (UE) vai “lutar até ao fim” para impedir a administração norte-americana de aplicar tarifas adicionais a produtos europeus, previstas para entrarem em vigor na sexta-feira.

Falando em conferência de imprensa para apresentação de um relatório sobre o setor, em Bruxelas, Cecilia Malmström indicou que escreveu “recentemente uma carta a Robert Lighthizer, representante dos Estados Unidos para a área comercial e negociador chefe para esta área, para lhe dizer novamente que, apesar de eles [Estados Unidos] poderem impor sanções alfandegárias, isso não significa que eles o devam fazer”.

Notando que “está esperado que estas sanções aduaneiras entrem em vigor na sexta-feira”, Cecilia Malmström assinalou que “ainda existem mais quatro dias pela frente”, pelo que Bruxelas tentará inverter tal cenário “até ao fim”.

A Organização Mundial de Comércio (OMC) autorizou hoje definitivamente Washington a impor sanções contra a UE, em resposta aos subsídios concedidos à fabricante Airbus pelos governos europeus, prevendo-se taxas aduaneiras de 10% na aeronáutica e de 25% na agricultura.

O objetivo da UE é, então, encontrar uma solução negociada com os Estados Unidos para evitar uma nova escalada das tensões comerciais atuais.

Em causa está a disputa de quase 15 anos entre a UE e os Estados Unidos relativa aos apoios públicos às respetivas fabricantes aeronáuticas, Airbus (francesa) e Boeing (norte-americana), com a OMC a adotar decisões que, umas vezes, são favoráveis à União, outras à administração norte-americana.

No início deste mês, a OMC decidiu a favor dos Estados Unidos e autorizou o país a aplicar tarifas adicionais de 7,5 mil milhões de dólares (quase sete mil milhões de euros) a produtos europeus, em retaliação pelas ajudas da UE à fabricante francesa de aeronaves, a Airbus.

Nesse dia, logo após a divulgação da decisão da OMC – a sanção mais pesada alguma vez imposta por aquela organização –, os Estados Unidos anunciaram tarifas punitivas a produtos da UE para entrarem em vigor a partir de 18 de outubro, próxima sexta-feira.

Se as negociações agora em curso falharem, a UE deverá responder aos Estados Unidos na mesma moeda no início do próximo ano, isto é, aplicando também sanções aduaneiras sobre produtos norte-americanos, caso consiga convencer nessa altura os juízes da OMC que a Boeing também recebe subsídios ilegais do governo norte-americano.

A totalidade dos 28 países da UE será afetada pela medida da administração do Presidente Donald Trump, incluindo, naturalmente, Portugal, que vê a área dos laticínios particularmente visada na lista do Departamento de Comércio norte-americano.

Na lista de países afetados pelas taxas que inclui Portugal, são visados produtos como leite, queijos, iogurtes e manteigas (tal como vários derivados e preparados com estes laticínios) serão sujeitos a taxas adicionais de 25%.

Também a carne de porco (incluindo derivados e produtos preservados, como presunto), ameijoas (em recipientes herméticos e conservadas), berbigões e moluscos vários serão alvo de tarifas adicionais de 25%.

Finalmente, na área das frutas, Portugal pertence ao grupo de países que verá vários produtos com taxas aumentadas em 25%, como citrinos (laranjas, limões, tangerinas, clementinas, frescas ou desidratadas), cerejas (secas), peras (secas ou desidratadas).

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Entrada em bolsa da petrolífera Aramco será “muito em breve”

  • Lusa
  • 14 Outubro 2019

Valor oficial da petrolífera saudita, antes da entrada em bolsa, não será definido antes "da próxima semana, pelo menos". Pode ser muito inferior a 2 biliões de dólares.

O anúncio da entrada em bolsa do gigante petrolífero saudita Aramco terá lugar “muito em breve”, declarou o presidente do Conselho de Administração da empresa pública.

Primeiro exportador mundial de crude, a Arábia Saudita tentou introduzir em bolsa a Aramco pela primeira vez em 2018, antes de recuar devido às condições de mercado consideradas desfavoráveis.

“A entrada em bolsa terá lugar mais rapidamente do que pensam“, afirmou o presidente do Conselho de Administração da empresa, Yasir Al-Rumayyan, durante um fórum russo-saudita organizado em Riade por ocasião da visita ao país do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

“Creio que será anunciado muito, muito em breve”, acrescentou Rumayyan, que é também diretor-geral do fundo soberano saudita, considerando que a Aramco é a “melhor empresa do mundo”.

Na quinta-feira, fontes próximas do dossiê indicaram que o valor oficial da petrolífera saudita, antes da entrada em bolsa, não será definido antes “da próxima semana, pelo menos” e pode ser muito inferior a 2 biliões de dólares, como pretende o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman.

Segundo várias fontes, esse valor pode rondar 1,5 biliões de dólares.

Segundo a agência Bloomberg, a Aramco poderá entrar em bolsa “a partir de novembro” e cerca de 2% do capital […] pode ser vendido, o que pode render 40 mil milhões de dólares”, de acordo com fontes citadas pela agência financeira.

A entrada em bolsa da Aramco está prevista em duas etapas, a primeira em novembro no mercado local e depois uma segunda cotação numa praça financeira internacional que ainda não foi determinada, sendo apontadas como prováveis as bolsas de Nova Iorque e Hong Kong.

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