Balcão Digital dos SMAS de Sintra Mais que um balcão, uma solução

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  • 1 Outubro 2019

Os Serviços Municipalizados de Sintra continuam a aumentar os serviços on-line no Balcão Digital, disponibilizando aos utilizadores e munícipes novas funcionalidades e soluções.

Através do Balcão Digital é possível requerer ou rescindir contratos, solicitar serviços de assistência ou realizar processos simples como comunicar leituras e esclarecer dúvidas. O utilizador tem também a possibilidade de aceder ao seu contrato, consultando histórico de consumos, leituras e faturas. Através desta ferramenta o utilizador pode efetuar a adesão à fatura eletrónica e ao débito direto como método de pagamento das suas faturas.

O Balcão Digital permite ainda a requisição de ramais de abastecimento e de saneamento em simultâneo com a realização do contrato. Também os grandes produtores podem efetuar através desta via o pedido de celebração de contrato para recolha exclusiva de resíduos urbanos.

A área técnica também foi contemplada com a possibilidade de requisitar informação cadastral das redes dos SMAS de Sintra através desta ferramenta digital.

Os SMAS de Sintra estão cada vez mais próximos de si, evitando-lhe deslocações e permitindo-lhe uma melhor gestão do seu tempo. Aceda ao Balcão Digital a qualquer hora em www.smas-sintra.pt

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Sabe quantas toneladas de café são importadas pela Europa? E por Portugal?

A Europa importa 29% do café do Brasil. O ano passado foram importadas três milhões de toneladas, num total de 7,8 mil milhões de euros. Hoje é dia internacional do café.

Esta terça-feira celebra-se o dia internacional do café. Na Europa, no ano passado, foram importadas três milhões de toneladas de café, mais 12% do que há dez anos. Em causa estão 7,8 mil milhões de euros em importações. E o destino de eleição é o Brasil.

Foram exatamente 901 mil toneladas de café que foram importadas do Brasil, no ano passado, o que representa 29% das importações extracomunitárias desta matéria-prima. Em segundo lugar surge o Vietname com 770 mil toneladas, ou seja, 25% do total, revela o Eurostat. Mas há mais países fornecedores: Honduras (228 mil toneladas, 7%), Colômbia (173 mil toneladas, 6%), Uganda (161 mil toneladas, 5%), Índia (157 mil toneladas, 5%), Peru (127 mil toneladas, 4%) e Etiópia (87 mil toneladas, 3%).

E quem importa mais? A Alemanha, com 1,1 milhões de toneladas importadas, isto porque o país tem uma importante indústria de torrefação. O Eurostat sublinha, por isso, que o principal produtor europeu de café torrado é a Alemanha com um total de 551 mil toneladas, ou seja, 31% do total da produção europeia. Em segundo lugar surge Itália com uma produção de 414 mil toneladas (23% do total).

É de sublinhar que a Europa não produz um único grão de café verde — com exceção de uma pequena plantação familiar em São Jorge, nos Açores –, mas a indústria de torrefação gerou, em 2018, 10,5 mil milhões de euros na Europa.

O ano passado foram produzidas mais de 1,8 milhões de toneladas de café torrado na União Europeia (UE), menos 3% do que há dez anos. Este nível de produção equivale a 3,4 quilos de café por habitante, acrescenta ainda o órgão de estatísticas europeu.

Em 2018, Alemanha, Itália, França (139 mil toneladas, 8%), Espanha e Holanda (cada um com 138 mil toneladas, 8%) e Suécia (91 mil toneladas, 5%) produziram 83% do total de café torrado da UE. Portugal também entra neste campeonato, com uma produção de 42,5 mil toneladas de café e uma correspondente exportação de 21,37 milhões de euros, no ano passado. No capítulo da importação, Portugal importou 495 milhões de toneladas, num total de 99,28 milhões de euros.

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OMC revê em forte baixa para 1,2% crescimento das trocas comerciais em 2019

  • Lusa
  • 1 Outubro 2019

A Organização Mundial do Comércio (OMC) reviu em forte baixa, de 2,6% em abril para 1,2%, as perspetivas de crescimento das trocas comerciais globais em 2019.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) reviu esta terça-feira em forte baixa, de 2,6% em abril para 1,2%, as perspetivas de crescimento das trocas comerciais globais em 2019.

Na atualização das perspetivas publicadas, a OMC também reviu em baixa as previsões de crescimento para 2020, ainda que não tão bruscamente, de 3% há seis meses para 2,7%. A OMC refere que estes recuos se devem às crescentes tensões entre grandes economias como a China e os Estados Unidos e as incertezas associadas ao Brexit.

“As crescentes tensões comerciais e a travagem da economia global levaram os economistas da OMC a baixar bruscamente as suas perspetivas”, sublinha a organização no site oficial.

Segundo os técnicos da OMC, outros fatores também levaram à redução das previsões, incluindo as mudanças de política monetária nas economias desenvolvidas ou as dúvidas na União Europeia perante uma possível saída do Reino Unido sem acordo.

A OMC também adverte que o prolongamento destas tensões e incertezas poderia levar a um crescimento das trocas ainda menor, de apenas 0,5% este ano. Do outro lado da balança é referido que uma dissipação das dúvidas – por exemplo, com um acordo entre a China e os Estados Unidos ou uma solução negociada para as tensões no Reino Unido — poderia supor um aumento do comércio de 1,6%.

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Humanidade e Tecnologia

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  • 1 Outubro 2019

Num mundo em que todos os dias há algo novo para descobrir é fácil deixarmo-nos deslumbrar pelas novas tecnologias e nem sempre paramos para pensar como é que podemos tirar o maior proveito das mesmas

Durante a Quarta Revolução Industrial, também conhecida por Indústria 4.0, o foco esteve na tecnologia em si mesma e não nas pessoas.

O termo Indústria 4.0 teve origem num projeto estratégico de alta tecnologia do Governo Alemão, que pretendia promover a informatização da manufatura e foi usado pela primeira vez em 2012, na Feira de Hannover.

Nas palavras de Albert Einstein, a nossa tecnologia superou a nossa humanidade.

Virar o mundo a nosso favor e reposicionar o que criámos em nosso próprio benefício, pode parecer uma promessa vã, mas é exatamente o que a “Sociedade 5.0” preconiza.

Sociedade 5.0 é o conceito que sucede a Indústria 4.0. Caracteriza-se por ser uma revolução silenciosa, que parte do Japão para o mundo, mas que é muito mais transformadora do que a primeira pela simples razão de que esta promete revolucionar a sociedade por um bem maior: a humanidade.

Enquanto a Indústria 4.0 se centrou, essencialmente, no fabrico, a Sociedade 5.0 procura posicionar o ser humano no centro da inovação e transformação tecnológica e assim colocar tudo o que foi criado com a Indústria 4.0 ao serviço do homem no sentido de melhorar a sua qualidade de vida.

Esta nova era passa pela compreensão de que tudo no futuro estará conectado e que a sociedade terá que ser adaptável, indo assim além da busca por uma maior produtividade e eficiência dos processos, com o auxílio de redes de internet, sensores e microchips. Aqui, os sistemas inteligentes não são considerados “inimigos” do ser humano, mas, sim, “verdadeiros aliados”.

Este é o futuro que já começou e promete revolucionar a sociedade tal como a conhecemos, bem como melhorar a nossa forma de estar e de viver em comunidade, tanto a nível pessoal como ao nível profissional.

O efeito primário da tecnologia é amplificar as capacidades humanas, à semelhança também na formação a tecnologia amplifica a capacidade pedagógica que já existe!

Para qualquer empresa crescer e se tornar mais eficiente, esta precisa que os seus colaboradores cresçam com ela, desenvolvendo novas competências e refinando a forma como trabalham e usam as ferramentas no seu dia-a-dia.

A realidade virtual, a realidade aumentada e os sistemas em nuvem oferecem inúmeras novas formas de aprendizagem tanto dentro como fora da sala, quer em regime à distância, blended ou até presencial.

O avanço tecnológico permite-nos ajustar o percurso formativo a cada formando, mesmo quando este está integrado numa turma, oferecendo-lhe uma experiência única e personalizada, 100% adaptada às suas necessidades.

No entanto a tecnologia é apenas um meio, tal como o “papel” já foi uma nova tecnologia, a tecnologia de hoje será inevitavelmente o “papel” do amanhã… Para construir e implementar um plano de formação e de desenvolvimento do capital humano com sucesso, o foco deverá estar sempre nas pessoas, só depois de aferidas as reais necessidades da organização podemos ponderar quais os melhores meios para alcançar os fins pretendidos.

Hoje é crucial alinhar as competências necessárias ao futuro, as organizações precisam de garantir o desenvolvimento e a aquisição das mesmas para fazerem face às exigências do mercado, quer em termos de competitividade como de gestão do conhecimento e inovação, de forma a garantirem o crescimento e sucesso do seu negócio.

Ao desenhar uma solução formativa é necessário considerar um mix de momentos de aprendizagem presencial e/ou à distância e procurar soluções que não só potenciem a transferência de conhecimento mas que também garantam um impacto significativo e mensurável nos resultados dos nossos clientes.

A tecnologia abre-nos a porta para a formação transformativa mas é necessário uma visão holística para que sejamos bem-sucedidos, assista ao vídeo abaixo e descubra como apoiamos os nossos clientes a reinventarem-se num mundo em constante mudança de uma forma sustentável e dinâmica!

Ana Gandrita
Assessora da Direcção Geral

Directora do Dep. de Marketing e Comunicação Institucional

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Proteção do Rendimento para Pessoas-Chave

  • ECO Seguros
  • 1 Outubro 2019

Tiago de Jesus Vieira, Executive Director da Aon Portugal, explica como proteger a capacidade para trabalhar e o rendimento em caso de doença ou acidente.

Falar de Proteção é, hoje, essencial. Falar de Proteção do Rendimento é indispensável

A variedade de produtos de Proteção do Rendimento disponíveis no mercado nem sempre facilita a escolha por parte dos beneficiários, mas a Aon tem os argumentos certos para ajudar na decisão.

Em caso de doença ou acidente, proteger um dos bens mais preciosos dos trabalhadores liberais – a capacidade para trabalhar – e garantir o seu rendimento nestes casos é fundamental.

 

Profissionais Liberais, Trabalhadores Independentes ou Empresários em Nome Individual: são vários os nomes dados a quem trabalha no mundo das profissões liberais. Ser um Profissional Liberal em Portugal apresenta, hoje, vários desafios. Além da componente fiscal e das exigências processuais, a importância de manter o negócio ou atividade profissional em crescimento, sobretudo no atual ambiente volátil em que a sociedade se move, exige o máximo de proteção.

A pensar nestes desafios, alavancados pelas flutuações económicas e pela incerteza política e social, a Aon disponibiliza ao mercado uma solução, em parceria com a AIG, designada de Plano de Proteção Rendimentos, que visa minimizar o impacto nos rendimentos que decorrem da impossibilidade de exercer a sua atividade, em caso de doença e acidente.

Em caso de doença ou acidente da Pessoa Segura a Aon garante, assim, um rendimento mensal mínimo garantido de 600€/mês até 24 meses. Com um prémio a partir de 16€/mês, este plano inclui ainda:

 

  1. Indemnizações com capital reforçado, em caso Falecimento ou Invalidez Permanente;
  2. Aplicabilidade em todo o mundo, 365 dias por ano, 24 horas por dia;
  3. Coberturas adicionais de âmbito alargado.

 

Esta solução é dirigida a Trabalhadores Independentes, Profissionais Liberais e Trabalhadores por Conta de Outrém que aufiram remunerações variáveis. Entre as profissões mais expostas a este risco estão os Advogados, Engenheiros, Arquitetos, Médicos, Auditores, Consultores, Contabilistas, entre outros.

Para subscrever este produto ou obter mais informações, contacte a Aon através:

 

  1. E-mail: [email protected]
  2. Linha de Apoio: 808 50 50 70 (dias úteis: das 9h às 13h e das 14h às 17h)

 

 

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Dívida pública subiu para 252,1 mil milhões de euros em agosto

O Banco de Portugal publicou esta terça-feira novos dados sobre a dívida pública. A meta para este ano foi revista em alta recentemente para 119,3% do PIB.

A dívida pública subiu para 252,1 mil milhões de euros em agosto, depois de ter fechado julho em 251 mil milhões de euros, revelou esta terça-feira o Banco de Portugal. Trata-se de uma inversão de tendência depois de dois meses seguidos a descer.

A 23 de setembro, o Governo reviu em alta para 119,3% do PIB a meta da dívida pública para este ano, no âmbito do reporte dos défices excessivos que o Instituto Nacional de Estatística (INE) enviou para o Eurostat.

O agravamento da dívida pública acontece apesar de as contas públicas terem apresentado um excedente de 420 milhões de euros. O banco central explica que “em agosto de 2019, a dívida pública situou-se em 252,1 mil milhões de euros, aumentando 1,1 mil milhões de euros relativamente ao final de julho“, o que resultou “essencialmente” do aumento dos títulos de dívida, por via da emissão de bilhetes do Tesouro.

Em agosto, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) emitiu 750 milhões a 11 meses, com um juro de -0,557%. A taxa conseguida fica significativamente abaixo dos -0,395% que o país tinha obtido no leilão de títulos com este prazo, realizado a 19 de junho. Este tinha sido, na altura, o valor mais baixo de sempre, sendo que este recorde foi agora batido.

Já a dívida líquida encolheu no mesmo mês. “Os ativos em depósitos das administrações públicas aumentaram 2,4 mil milhões de euros, pelo que a dívida pública líquida de depósitos registou uma diminuição de 1,3 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 233,1 mil milhões de euros”, diz o Banco de Portugal.

Dívida pública sobe em agosto

Fonte: Banco de Portugal

(Notícia atualizada)

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Justiça investiga contratos de Sócrates com Chávez

  • ECO
  • 1 Outubro 2019

O juiz de instrução criminal responsável pela Operação Marquês Ivo Rosa pediu, no início de julho, informações aos ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Economia.

Acordos celebrados em 2008 entre Portugal, durante o Governo de José Sócrates, e a Venezuela, então liderada por Hugo Chávez, estão a ser investigados pela Justiça portuguesa. O Correio da Manhã (acesso pago) avança esta terça-feira que o juiz Ivo Rosa quer analisar documentos dos acordos estabelecidos.

O juiz de instrução criminal responsável pela Operação Marquês pediu, no início de julho, aos ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Economia as atas das comissões de Alto Nível e de Acompanhamento referentes aos acordos assinados entre Portugal e a Venezuela em 2008, de acordo com o diário.

Na altura, José Sócrates, que é arguido na Operação Marquês, era primeiro-ministro. O Ministro Público suspeita que o socialista tenha ajudado o Grupo Lena a angariar contratos de obras públicas na Venezuela. Em troca, terá recebido “vantagens patrimoniais a que bem sabia não ter direito”.

Face a estas suspeitas, o juiz Ivo Rosa terá pedido mais informações sobre a visita oficial realizada por José Sócrates à Venezuela entre 12 e 15 de maio de 2008. Do encontro com Hugo Chávez, que veio a falecer em 2013, resultou num reforço das relações económicas entre os dois países.

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BCP fecha fusão de bancos na Polónia

Transferência dos ativos e passivos do Euro Bank e para o Millennium Bank será agora concretizada. Próximo passo será o rebranding e migração dos clientes para um sistema bancário único.

O BCP fechou a fusão dos dois bancos que detém na Polónia. Após ter comprado o Euro Bank em maio, o banco liderado por Miguel Maya deu início à integração desta instituição financeira no banco que já detinha no país, o Bank Millennium. A fusão foi registada esta terça-feira.

“O Banco Comercial Português, S.A. informa que a fusão do Bank Millennium S.A., uma subsidiária por si detida a 50,1%, com o Euro Bank S.A. foi hoje [terça-feira] registada”, anunciou o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A aquisição de 99,8% do Euro Bank pelo Bank Millennium (a uma subsidiária da Sociéte Générale por 428 milhões de euros) foi aprovada em junho pela Autoridade de Supervisão Financeira da Polónia. Começou então o plano de fusão, que implica a transferência de ativos e passivos do Euro Bank para o Bank Millennium, o que ficará agora concretizado.

“Como resultado da fusão, a propriedade do Euro Bank (todos os ativos e passivos) serão transferidos no dia da fusão para o Bank [Millennium]. O próximo passo da integração será a fusão operacional, que significa um rebranding e migração dos clientes para um sistema bancário único“, acrescenta o BCP no mesmo comunicado.

Na altura da compra, Miguel Maya dizia que o plano era que esta fusão permitisse ao BCP crescer na Polónia. A subsidiária polaca tem ajudado a impulsionar os lucros do grupo nos últimos trimestres. No entanto, as ações do BCP tem sido penalizadas nas últimas sessões também devido ao Bank Millennium.

O Tribunal de Justiça da União Europeia deverá decidir ainda esta semana sobre a conversão de empréstimos em francos suíços para zloty (moeda local), o que pode ter impacto no sistema bancário da Polónia e, consequentemente, no Bank Millennium. Na semana passada, Miguel Maya disse que o banco está a “aguardar para perceber qual o enquadramento”, segundo a Lusa.

Após um trimestre em que tombou 30%, o banco segue esta terça-feira a recuperar na bolsa de Lisboa, com uma valorização próxima de 1% para 0,19 euros. Já as ações do Bank Millennium recuam 0,61% para 5,68 zlotis (1,30 euros).

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Universidades falham lei do estatuto dos docentes. Apenas 20% estão no topo da carreira

  • ECO
  • 1 Outubro 2019

Não só o peso dos professores das universidades em lugares de topo (face ao total) está abaixo do previsto na lei, como o número tem vindo a diminuir nos últimos dez anos.

As universidades estão a falhar as metas previstas na lei do Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU). A legislação foi aprovada em 2009 e prevê que entre 50% a 70% dos docentes universitários estejam no topo da carreira. No entanto, os últimos dados indicam que apenas 20,4% estão nas categorias de catedrático ou associado, segundo noticia esta terça-feira o Público (acesso condiciona).

Não só o peso dos professores das universidades que se encontram nos lugares do topo da carreira (catedráticos e associados) face ao total de docentes deste setor do ensino está abaixo do previsto na lei, como o número tem vindo a diminuir nos últimos dez anos.

Quando a lei foi aprovada, em 2009, havia 4.660 professores catedráticos e associados, o que representava 21,5% do total tanto no ensino universitário público como privado (21.702 docentes). Em 2018, a percentagem caiu para 20,4% já que o número de catedráticos e associados estava em 4.409, num universo total de 21.595 professores.

“A meta estabelecida no Estatuto da Carreira Docente Universitária já devia estar a ser assegurada, mas não está como mostra o tipo de concursos que têm sido abertos, e assim continuamos muito longe de a atingir”, explica a investigadora e a vice-presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (Snesup), Mariana Gaio Alves, ao Público.

O diário acrescenta que seria necessário triplicar o número atual de professores universitários nas categorias em questão para cumprir o mínimo previsto na lei.

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Estúdios Valentim de Carvalho devem cerca de seis milhões à banca e ao Estado

  • ECO
  • 1 Outubro 2019

A empresa do grupo Valentim de Carvalho voltou a entrar num Processo Especial de Revitalização (PER). Tem dívidas aos bancos e ao Estado que ascendem a 6,3 milhões de euros.

Os Estúdios Valentim de Carvalho estão novamente num Processo Especial de Revitalização (PER) para tentar negociar com os credores os 15,9 milhões de euros de dívidas que acumulou junto de 55 entidades, avança esta terça-feira o Jornal de Negócios (acesso pago). Ao Estado os montantes em falta ascendem a quatro milhões de euros e à banca três milhões.

A empresa já tinha enfrentado um processo semelhante em 2014 e 2016 isto depois de, em 2009, o Tribunal de Comércio de Lisboa decretou a insolvência da Valentim de Carvalho Lojas. A Estúdios Valentim de Carvalho – Gravações e Audiovisuais está, desde o início de agosto sob administração judicial, como avançou o Expresso (acesso pago). Entre os que reclamam créditos estão várias instituições bancárias, incluindo a Caixa Geral de Depósitos — o banco que reclama o valor mais elevado, mais de um milhão de euros — Novo Banco (que reclama quase 700 mil euros), BPI (600 mil), Santander e Abanca, de acordo com a lista provisória publicada no Citius e consultada pelo jornal.

Manuel Duque, administrador da Valentim de Carvalho, já tinha dito ao Expresso que o plano previsto “está plenamente de acordo com todos os credores”. Os empréstimos vão ser renegociados graças a uma mais-valia que será obtida através da venda de um terreno em Paço de Arcos, explicou ainda o responsável.

Para além da banca, o Estado é um dos principais credores seja por impostos em falta, seja por prestações à Segurança Social. A Autoridade Tributária reclama uma dívida de 1,8 milhões de euros e o Instituto da Segurança Social reclama um montante igual.

À Sony, os Estúdios Valentim de Carvalho acumulam uma dívida de quase dois milhões de euros.

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Protestos ilegais em Hong Kong no Dia Nacional da China, risco leva metro a fechar estações

  • Lusa
  • 1 Outubro 2019

No dia em que se comemora os 70 anos da República Popular da China, as ruas de Hong Kong estão a ser palco de vários protestos. A análise do risco levou ao encerramento de 11 estações de metro.

Os 70 anos da fundação da República Popular da China que se comemoram esta terça-feira estão a ser assinalados em Hong Kong pelo agendamento de protestos pró-democracia ilegais e pelo fecho de estações de metro.

Apesar da proibição policial de se realizarem manifestações no Dia Nacional da China, os apelos para que a população de Hong Kong saia de novo à rua para exigir reformas democráticas no território multiplicam-se.

Uma situação muito perigosa”, avisou a polícia na véspera, afirmando que “os manifestantes radicais estão a aumentar o seu nível de violência (…) e cada vez mais envolvidos em atos de terrorismo”.

Uma análise de risco que levou, de resto, a empresa que gere o metro em Hong Kong a anunciar esta manhã o encerramento de 11 estações, que têm sido vandalizadas ao longo destes quase quatro meses de protestos.

Sempre que manifestações como aquelas promovidas pela Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH) foram proibidas pela polícia, a ameaça de penas de prisão não travou a mobilização maciça da população em Hong Kong.

A última grande manifestação proibida pelas autoridades de Hong Kong, a 18 de agosto, terá levado para as ruas mais de 1,7 milhões de pessoas, um número contrariado pelas autoridades que estimaram 128 mil no protesto.

Segundo uma estimativa da própria associação, a FCDH foi responsável pelas manifestações que levaram à rua um milhão de pessoas a 9 de junho e dois milhões a 16 de junho, com a polícia a nunca contabilizar mais de 340 mil pessoas nestas ações.

O Governo de Hong Kong anunciou a retirada formal das emendas à polémica lei da extradição que esteve na base da contestação social desde o início de junho.

Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.

A transferência de Hong Kong para a República Popular da China, em 1997, decorreu sob o princípio “um país, dois sistemas”.

Tal como acontece com Macau, para aquela região administrativa especial da China foi acordado um período de 50 anos com elevado grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judiciário, com o Governo central chinês a ser responsável pelas relações externas e defesa.

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Petróleo quebra nova barreira. Está abaixo dos 60 dólares

Matéria-prima segue em ligeira alta em Londres, graças a expectativas de uma quebra da produção global. No entanto, o preço do barril negoceia abaixo da barreira dos 60 dólares.

O barril de petróleo de referência europeia negoceia já abaixo dos 60 dólares. Apesar da ligeira recuperação na manhã desta terça-feira devido a sinais de uma quebra na produção petrolífera global, o preço da matéria-prima não escapou à maior queda trimestral deste ano.

Entre 1 de julho e 30 de setembro, o preço do brent de Londres afundou 8,67%, tendo o preço médio deste ano fixado nos 64,72 dólares por barril. Já o crude WTI norte-americano perdeu 7,53% no trimestre, colocando a média do ano nos 58,13 dólares por barril.

Ambos abriram a primeira sessão do novo trimestre em ligeira alta, mas quebrando importantes barreiras: o brent abaixo dos 60 dólares e o WTI dos 55 dólares por barril. A referência europeia segue a valorizar 0,30% para 59,43 dólares e a norte-americana a subir 0,54% para 54,36%.

Após pico com ataques a Arábia Saudita, preços têm vindo a cair

Depois de os ataques com drones que comprometeram metade da produção da Arábia Saudita, a Saudi Aramco anunciou esta segunda-feira que já recuperou a capacidade. Apesar disso, os ataques a 14 de setembro tiveram um forte impacto no mercado: a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) caiu, em setembro, para o nível mensal mais baixo em oito anos.

Além da OPEP, a Rússia — que não pertence ao cartel, mas alinha com o acordo de cortes de produção em curso — produziu abaixo da quota e os EUA diminuem a produção há três meses consecutivos. Apesar de menos petróleo no mercado significar preços mais altos, os receios que a desaceleração económica causem uma quebra na procura global têm pressionado o valor do barril.

(Notícia atualizada às 08h40)

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