Protestos em Hong Kong afetam negócio das seguradoras

  • ECO Seguros
  • 17 Setembro 2019

Cidadãos chineses procuram seguros para contornar a dificuldade em obter moeda estrangeira, mas a presença física no território é obrigatória para validar as operações.

As seguradoras que operam em Hong Kong estão a registar uma diminuição das suas atividades com os clientes chineses. Em alguns casos a quebra é de 30%. Os protestos que têm decorrido no território explicam esta descida.

Os cidadãos da China continental há muito que usam as seguradoras de Hong Kong em parte porque têm acesso a produtos que oferecem uma componente de investimento e os rendimentos são pagos em moeda estrangeira que são difíceis de encontrar na China. Entre as companhias preferidas estão a Prudential e o grupo AIA.

Segundo a Bloomberg os clientes chineses estão a evitar a antiga colónia britânica devido ao impacto dos protestos, que duram há meses e têm provocado perturbações nos transportes públicos, sendo frequentes os confrontos com a polícia. Como as regras da atividade seguradora em Hong Kong obrigam à presença física dos segurados, a redução de clientes chineses está a afetar o negócio.

A Bloomberg relata que um grupo de 80 agentes que trabalham para uma seguradora viram as vendas da sua equipa caírem 30% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado. Para tentar contrariar esta situação a Prudential alugou salas de um hotel junto ao aeroporto para evitar que os seus clientes da China se desloquem à cidade. Não é certo que esta seja uma solução viável pois os protestos também chegaram ao aeroporto.

Os negócios na Ásia da Prudential Plc são feitos a partir da Prudential Corporation Asia, com sede em Hong Kong e presente em 12 países do continente. O grupo está há mais de 90 anos em terras asiáticas, onde se lançou com uma operação de seguros de vida em Calcutá, na Índia. No primeiro semestre de 2019 os lucros da operação na Ásia subiram 14%. O grupo Prudential é um dos maiores do mundo ao nível dos serviços financeiros, com 26 milhões de clientes e uma gestão de ativos no valor de 657 mil milhões de libras

O grupo AIA opera em Hong Kong deste 1931 e abrange também operações em Macau. Considerada uma grande seguradora mundial, foi fundada em Xangai em 1919 e tem presença em 18 mercados. Em agosto deste ano os seus ativos eram de 256 mil milhões de dólares. Em Hong Kong e Macau tem três milhões de clientes.

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Seguradoras dificultam exportações de petróleo da Venezuela

  • ECO Seguros
  • 17 Setembro 2019

As sanções decretadas ao regime da Nicolas Maduro pelos Estados Unidos faz os armadores recear que as seguradoras fiquem impedidas de garantir seguro para petroleiros e carga carregada.

As empresas que têm petroleiros estão a evitar o transporte de petróleo venezuelano pois temem perder as coberturas das seguradoras. A razão é o novo pacote de sanções decretado por Donald Trump ao regime de Nicolas Maduro.

Os armadores receiam que ao transportar o petróleo da Venezuela estejam a violar as sanções norte-americanas e assim perderem as suas apólices. De acordo com a Bloomberg pelo menos um carregamento já foi adiado para outubro devido à falta de petroleiros. Segundo a agência esta situação poderá causar ainda mais impacto nas exportações de crude venezuelano, que atingiram o mínimo de 16 anos em agosto.

A Shipowner’s Club, associação mutualista de seguros que oferece proteção e indemnização, cobertura de custos legais e seguros associados a armadores e operadores de embarcações, divulgou, no início de agosto, um comunicado onde alertava que a situação deveria ser lidada com extrema cautela.

A falta de petroleiros começa também a afetar o abastecimento de combustíveis a Cuba. De acordo com a Reuters a Transalba, joint-venture formada entre Cuba e a Venezuela para alugar e operar petroleiros e fazer a rota entre os dois países, tem registado dificuldades em encontrar não só navios mas também tripulações dispostas a trabalhar para dois países que estão sob sanções dos EUA.

Além das novas sanções decretadas por Trump em agosto, já em janeiro tinham sido impostas restrições à PDVSA, a petrolífera venezuelana

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Há mais uma obra de Banksy que vai a leilão. Tem 2 milhões?

Sotheby's vai leiloar obra de Banksy, cujo valor pode atingir os 2 milhões de euros. Ao mesmo tempo e para carteiras menos recheadas, há serigrafias num leilão online a começar nos 5 mil euros.

“Devolved Parliament”, a obra de Banksy que retrata dezenas de macacos no lugar de deputados no parlamento britânico, vai a leilão no dia 3 de outubro por um valor que, segundo a Sotheby’s, pode chegar aos 2 milhões de euros.

A pintura de 2009, com quase quatro metros, foi exposta pela primeira vez nesse mesmo ano, no Museu de Bristol, terra natal de Banksy. Depois de ter sido comprada por um colecionador anónimo, “Devolved Parliament” está de novo em exposição até ao final de setembro antes de ser colocada na Sotheby’s, em Londres. A obra ganha especial interesse numa altura em que a atualidade europeia é marcada nos últimos meses pela instabilidade política resultante do Brexit.

A leiloeira tem ainda a decorrer uma venda online dedicada ao street artist britânico cuja identidade permanece desconhecida até hoje. Das 44 obras disponíveis, a maior parte são serigrafias limitadas e numeradas assinadas por Banksy. Até ao momento as obras receberam ofertas de licitação entre os 5 mil e os 135 mil euros. Os potenciais interessados podem consultar a venda aqui. O leilão termina no dia 19 de setembro.

Veja na fotogaleria abaixo algumas das serigrafias disponíveis para licitação.

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BCP afunda 4%. Energia impede queda mais acentuada da bolsa

Lisboa encerrou no vermelho, invertendo a tendência das últimas duas sessões. A bolsa nacional acompanhou o desempenho negativo do resto da Europa.

A bolsa de Lisboa encerrou no vermelho, acompanhando a tendência das restantes praças europeias. A pressionar o índice nacional estiveram os títulos do BCP, que afundaram quase 4%, enquanto as cotadas do setor energético impediram uma descida mais acentuada.

O PSI-20 desvalorizou 0,3% para 5.056,37 pontos, após duas sessões consecutivas no verde. O desempenho do índice de referência nacional esteve em linha com o do resto da Europa, num dia em que as bolsas tremeram: o Stoxx 600 recuou 0,12% para 389,08 pontos, enquanto o espanhol IBEX 35 desvalorizou 0,5%.

Das 18 cotadas nacionais, apenas quatro escaparam às perdas, enquanto uma se manteve inalterada. Das 13 que encerraram no vermelho, destaque para o BCP que afundou 3,97% para 20,55 cêntimos, numa sessão em que o índice para a banca europeia recuou 1,93%.

Banco liderado por Miguel Maya alinha com a perdas nos pares europeus

Ainda nas descidas, destaque para a Sonae que recuou 2,88% para 0,8755 euros, enquanto a Sonae Capital desvalorizou 1,1% para 0,63 euros. As papeleiras também fecharam no vermelho: a Navigator perdeu 1,15% para 3,268 euros, a Altri recuou 0,73% para 6,16 euros e a Semapa caiu 2,2% para 12,44 euros.

A impedir uma queda mais expressiva do PSI-20 estiveram as cotadas do setor energético, com destaque para a Galp Energia que somou 0,26% para 13,63 euros, num dia em que o preço do barril de petróleo está a desvalorizar mais de 5% nos mercados internacionais.

Esta evolução da matéria-prima acontece depois de um alto responsável da Arábia Saudita ter adiantado que a produção de barris vai voltar à normalidade dentro de semanas, mais rapidamente do que era expectável, após os ataques com drones ter cortado para metade a capacidade produtiva saudita.

Ainda no setor energético, a EDP somou 1,19% para 3,479 euros, enquanto a EDP Renováveis contrariou a tendência do setor e desvalorizou 0,1% para 9,92 euros. Nas subidas, destaque ainda para a Jerónimo Martins que subiu 2,55% para 16,115 euros, representando a maior subida desta sessão.

Fora do índice principal, Cofina e Media Capital não transacionaram. A CMVM suspendeu a negociação dos títulos de ambas as empresas numa altura em que decorrem negociação com vista à compra da empresa que detém a TVI pela dona do Correio da Manhã.

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Uma carreira cheia de conquistas no mercado de capitais será distinguida nos IRGAwards

O Lifetime Achievement Award é uma das categorias dos prémios promovidos pela Deloitte que será escolhida por deliberação direta do júri.

Os Investor Relations & Governance Awards, promovidos pela Deloitte, chegam à sua 32.ª edição. Como já tem sido costume, entre os vários prémios atribuídos nesta iniciativa, haverá espaço para distinguir uma personalidade pelos feitos que conquistou ao longo da carreira.

Apelidado de Lifetime Achievement Award, este prémio distingue uma “personalidade cuja carreira tenha tido impacto significativo no desenvolvimento do mercado de capitais, particularmente no seu aprofundamento ou na melhoria da sua eficiência, transparência, e responsabilidade e utilidade sociais, na melhoria da relação entre as empresas e os investidores, ou na melhoria do governo societário ou do mercado”.

O vencedor deste prémio no ano passado foi Pedro Queiroz Pereira. O empresário português, que foi o fundador da Semapa, grupo que controla a papeleira Navigator e da cimenteira Secil, foi homenageado com o prémio pela carreira nos mercados financeiros a título póstumo.

O Lifetime Achievement Award é escolhido por deliberação do júri, que é presidido pelo economista Vítor Bento. Esta decisão tem por base candidaturas propostas por qualquer um dos seus membros. A cerimónia de entrega dos prémios vai realizar-se a 19 de setembro, no Convento do Beato, em Lisboa.

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Aula de empreendedorismo com António Mexia: “Estamos no meio de uma revolução”

O presidente da EDP esteve reunido com startups a trocar conselhos, experiências e opiniões. Estar rodeado de pessoas, ouvir, debater e ser claro foram algumas das indicações dadas por Mexia.

O que faz o presidente da EDP reunido com startups num final de tarde? Poderia ser uma aula de empreendedorismo com o líder da maior elétrica nacional, mas António Mexia diz ter “muito mais para aprender do que para ensinar”. Troca de experiências, conselhos e “previsões” para o futuro. E uma certeza: o mundo das energias renováveis está a atravessar uma “revolução”. Uma hora de conversa foi suficiente para várias mensagens aos jovens empreendedores.

“Estamos no meio de uma revolução. Organizem-se e tentem estar do lado dos vencedores”, disse António Mexia esta segunda-feira, no LACS, reunido com nove startups com as quais a EDP está a desenvolver projetos-piloto. “Precisamos de nos focar, de diversificar o risco e de ter várias opções, ser disruptivos, porque isto vai ser realmente mudado”, continuou, relembrando os tempos em que era o “único não-guru”.

António Mexia, presidente da EDP

Sobre esta revolução, em que a própria EDP se organizou para estar do lado dos vencedores, Mexia explicou que, há cerca de seis anos, a empresa rapidamente apercebeu-se que tinha de se diferenciar das restantes, porque “não ia ganhar pela escala”. “Percebemos que as renováveis iam evoluir. Nem nós nessa altura imaginávamos quão rápida seria a evolução e quão significativos seriam os custos, mas percebemos que a coisa ia mudar”.

“O mundo mudou”, afirmou o CEO da elétrica nacional, explicando que “estamos no meio de uma revolução que vem da descarbonização, descentralização e digitalização”. As utilities mudaram mais nos últimos dez anos do que nos 50 anos anteriores, referiu. E é através destas inovações que as empresas veem resultados nas contas: “Cerca de 40% do EBITDA [lucros antes de impostos] da EDP hoje não existia há 12 anos. Os nossos negócios são conseguidos através das inovações, nomeadamente das renováveis”.

Receita: ter “os olhos abertos”

E no futuro “vai mudar tudo porque vamos ter mais dados e a mistura de complexidade será maior”. Para isso, disse Mexia, é preciso conhecer “pessoas como estas [startups] que trazem coisas muito diferentes”. O CEO da EDP reuniu-se esta segunda-feira com nove startups no âmbito do Free Electrons, um programa organizado por gigantes elétricas dos quatro cantos do mundo. Neste encontro, que funcionou como uma espécie de aula de empreendedorismo, o objetivo era trocar ideias e conselhos.

“Estou aqui mais para aprender do que para ensinar”, respondeu António Mexia aos jornalistas. “Cada uma destas startups está numa área específica e nós temos de ser um agregador disto tudo. Obviamente que eles têm muito mais a receber de nós — aquilo que investimos –, mas o que procuramos é a capacidade de alguém ver alguma coisa que nós não estivéssemos a ver”, explicou. “Elas [startups] estão à procura de apoio e de conseguir um poiso onde possam apoiar a vara para saltar e nós estamos a ver se não temos ângulos mortos”.

António Mexia com startups

Mas os “alunos” ficaram bem impressionados com as lições e conselhos de António Mexia. E que o diga Luís Oliveira, da Save2Compete, uma startup nacional que nasceu a partir de um grupo de trabalho dentro da própria EDP. “É um ótimo professor, na medida em que basta ver o percurso que a EDP teve nos últimos dez anos, em que se tornou num dos maiores players mundiais na área da energia renovável”, disse aos jornalistas. “Isso só pode ser inspirador para uma pessoa que está a começar agora e a ter um percurso de singrar na transição energética”.

No final do encontro, a pergunta para um milhão de euros chegou: que conselhos tinha o CEO da EDP para estes jovens empreendedores? “Ter sempre noção de que o mundo amanhã vai ser extraordinariamente diferente e estar preparado para isso. Trazer pessoas para a nossa volta, ouvir, debater e ter a campainha aberta de fio a pavio. Ser transparente, dizer ao que vimos e sermos claros. Ter total abertura com os parceiros tradicionais e não tradicionais. Basicamente a receita é ter os olhos abertos“, rematou.

O Free Electrons recebeu nesta edição 481 candidaturas oriundas de 60 países, a maioria dos Estados Unidos. Entre as 21 startups nacionais que concorreram, duas estão entre as 15 finalistas — a Save2Compete e a Enging. A final acontece esta quinta-feira, em Lisboa, com o pitch final das startups finalistas, e a vencedora vai receber um prémio de 200 mil dólares (181 mil euros).

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Vem aí a Geração Z. As empresas estão preparadas?

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  • 17 Setembro 2019

Patrícia Vicente, EY Manager, People Advisory Services, fala na adaptação a uma nova geração que chegou ao mercado de trabalho, criando condições para atrair e reter talentos para os seus negócios.

Nos últimos anos as empresas tiveram de se adaptar a uma nova geração que chegou ao mercado de trabalho, respondendo às suas expectativas, criando condições para atrair e reter talentos para os seus negócios.

Um contexto económico favorável, um mercado desafiante e uma geração com prioridades distintas das anteriores fizeram com que a redefinição das estratégias fosse essencial para a criação de equipas de elevado potencial.

Os Millennials, nascidos entre 1981 e 1999, agitaram o mercado de trabalho, há alguns anos, com uma visão disruptiva, ambiciosa, ávida de experiências e de novos conhecimentos, focada numa carreira profissional crescente e rica – e as empresas foram criando condições para os receber.

 

Com maior diversidade e disponibilidade de informação, acesso a oportunidades até então segmentadas, esta é uma geração que acompanhou tempos de maior oportunidade e prosperidade, tornando-se destemida, instável, flexível e com uma necessidade de mudança constante, perdurando pouco tempo nos mesmos desafios, encarando o mundo do trabalho de acordo com os projectos que abraçam, deixando assim cair por terra a busca por um “trabalho para a vida – típico de gerações anteriores, como os Babyboomers e a Geração X. Outra mudança foi a introdução do factor inovação nos processos de trabalho das empresas, fruto das transformações tecnológicas que geração os Millennials acompanharam e que e adoptaram como básicas.

Para dar resposta às prioridades desta geração temas como a criação de espaços de trabalho atraentes e modernos, programas de captação para os jovens talentos inspirados nas melhores práticas internacionais, políticas de retenção, fringe benefits atraentes e experiências internacionais entraram no dia a dia de muitas empresas de sucesso.

Mas estão estes factores adaptados para atrair e reter a nova geração que agora entra no mercado de trabalho?

A geração Z nasce após o ano de 2000, já na era digital, eles não imaginam o mundo de outra forma, pois nas suas vidas sempre existiram smartphones e internet, e as apps fazem naturalmente parte do dia-a-dia. A capacidade de adaptação, a autonomia, a criatividade e a lealdade são os principais pontos fortes que esta geração destaca. Paralelamente, a flexibilidade de horário, a formação e a possibilidade de trabalhar a partir de casa são também factores privilegiados, favorecendo a autonomia e uma maior agilidade no trabalho.

Contudo, o principal aspecto que distingue esta geração da anterior é a procura de segurança económica e estabilidade no contexto profissional, possivelmente associada ao facto de terem visto as suas famílias enfrentarem crises de emprego e uma grande vulnerabilidade económica. São mais preocupados com o futuro. Esta é uma geração mais focada em si mesma e não tão preocupada em integrar empresas reconhecidas. É também mais empreendedora e com vontade para criar negócios próprios, em busca da independência e do sucesso financeiro. Outra grande diferença é a de não colocarem o trabalho no centro das suas vidas. Há outras prioridades que rivalizam e obrigam as empresas a pensar em aspectos que, até então, podiam ser vistos como estando em segundo plano, como a flexibilidade, a mobilidade, o reconhecimento e a realização pessoal.

Estão as empresas preparadas para reter os talentos da nova geração?

Este contexto de mudança coloca nas Organizações a necessidade de redefinir as suas políticas de gestão e retenção de talentos, não só pela entrada de uma geração com prioridades distintas das anteriores, mas porque urge a necessidade das Organizações compatibilizarem diferentes gerações com diferentes aspirações de carreira.

Os aspectos apontados como mais relevantes para a Geração Z são:

 

– Organizações que concedam autonomia e flexibilidade aos seus colaboradores;

– Espaço para crescimento profissional com base em objectivos a curto-prazo;

– Percepcionar o impacto que o seu trabalho tem no mundo;

– Uma cultura interna atenta às questões da responsabilidade social;

– Oportunidade de expressar as suas ideias.

A mais recente geração trás a disponibilidade para assumir compromissos profissionais duradouros, o que não deixa de ser uma oportunidade interessante que as Organizações precisam agarrar. Contudo, há um conjunto de factores que vão para além do salário, fundamentais para estes jovens e para os quais as empresas necessitam rapidamente de desenhar estratégias para se adequar. A geração Z está a chegar!

 

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TAP integra mais de 500 trabalhadores no acordo de empresa já este mês

TAP chega a acordo com sindicatos e vai integrar no Acordo de Empresa mais de 500 trabalhadores com contrato individual de trabalho. Companhia aceita também criar mais dois subníveis nas carreiras.

O Grupo TAP chegou a acordo com cinco sindicatos para alargar as carreiras profissionais na empresa e integrar centenas de trabalhadores no Acordo de Empresa (AE). Esta mudança avança ainda em setembro e, apurou o ECO junto de duas fontes, levará à integração no AE e respetivas carreiras profissionais de mais de 500 profissionais hoje ligados à TAP através de contratos individuais.

“É bom para todos. Para os trabalhadores, para a empresa e para os sindicatos, que acabam por ver uma reivindicação antiga atendida”, comentou José Sousa, membro da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), depois de questionado pelo ECO sobre este acordo. Segundo o mesmo responsável, a “TAP comprometeu-se a avançar com a integração já em setembro”.

Para a empresa traz capacidade de organização, já que durante anos a TAP foi contratando para categorias que não existem na empresa e agora finalmente concordou em integrá-los nas carreiras existentes. Chegaram à conclusão que se estava a chegar ao ponto de alguma ingovernabilidade”, acrescentou o dirigente do SITAVA. “Quando são 10 ou 20 trabalhadores nesta condição, numa empresa da dimensão da TAP, ainda se gere, quando se chegam a muito mais, centenas, fica ingovernável.”

Além do SITAVA, as negociações que levaram à assinatura do protocolo para a integração destes trabalhadores no AE do Grupo TAP contaram igualmente com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), o Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC), o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA).

Em comunicado conjunto, que não refere o número de trabalhadores que serão abrangidos, estas estruturas sindicais sublinharam que o protocolo “vai, finalmente, acabar na TAP com a chamada gestão individualizada (contratos individuais de trabalho) e integrar no Acordo de Empresa todos os trabalhadores da TAP, sem perda de qualquer remuneração ou direito”. Conforme explicou José Sousa ao ECO, nenhum trabalhador será penalizado — ou beneficiado — em termos pecuniários pela integração no AE, mesmo que acabe colocado numa categoria profissional que fique abaixo do seu corrente salário — garantia que os sindicatos irão “acompanhar” de perto.

Na quase totalidade dos casos, os mais de 500 trabalhadores que vão passar a estar abrangidos pelo Acordo de Empresa já se encontravam na companhia com contratos sem termo, mas agora verão a sua carreira devidamente enquadrada numa das categorias profissionais do grupo e, por arrasto, nos sistemas de progressões automáticas previstos pelo AE.

No âmbito destas conversações entre a TAP e os sindicatos, que, aliás, o dirigente do SITAVA elogiou pela forma pacífica como decorreram e pela posição assumida pela transportadora aérea durante as mesmas, as partes conseguiram igualmente chegar a acordo para avançar com alterações das carreiras profissionais na TAP, que agora ganham dois subníveis acelerando o acesso a ganhos intermédios por parte dos trabalhadores.

As carreiras na TAP estão divididas em escalões, do zero ao oitavo (e em alguns casos até ao nono), e mais do que acrescentar novos níveis, a empresa e os sindicatos concordaram em criar dois subníveis intermédios. Esta foi a forma encontrada pelas partes para que algumas progressões de nível, que demoram 36 meses, tenham agora um degrau intermédio ao fim de 18 meses, o que permite antecipar também alguns ganhos igualmente intermédios para os trabalhadores — contudo, tanto esta alteração, como o da integração de trabalhadores no AE, não deverá ter impacto imediato nos custos salariais do grupo.

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Indústria no norte, comércio no sul. Em que setores trabalham os portugueses?

Se no sul, zona mais turística, a maior parte dos empregos é no setor do comércio, quando se vai para norte é a indústria que domina.

A zona onde se vive acaba muitas vezes por ditar em que área se trabalha. Em Portugal, se residir no norte é mais provável trabalhar na indústria, no Alentejo em agricultura, e no sul no comércio, alojamento ou restauração. Estes são os setores de trabalho que se destacam em relação à média da União Europeia (UE).

Em 2016, existiam 232 milhões de pessoas empregadas na União Europeia, sendo que a maior fatia, quase 30%, estava a trabalhar na administração pública, artes e entretenimento, de acordo com o Eurostat. Uma tendência que se verifica também, por exemplo, na Madeira e nos Açores, em que também é este o setor que domina.

A nível europeu, seguem-se as atividades de comércio, transportes, alojamento e alimentação e informação e comunicação, que empregaram mais de um quarto das pessoas. Mesmo sendo um setor forte na maioria dos países, as regiões mais turísticas acabam por ficar acima desta média. O Algarve é um desses casos, onde a percentagem de pessoas que trabalhavam na área é 50% superior à média da UE.

Avançando para as atividades na área financeira e de seguros, imobiliário, profissional, científica e técnica, administrativas e de serviços de apoio, este setor empregou 16,4% dos trabalhadores na UE. É a área onde Lisboa se destaca. A capital portuguesa tem mais pessoas especializadas na área do que na média europeia.

Nos países de leste e do sul a agricultura ainda é um grande empregador

O setor onde menos trabalhavam é a agricultura, floresta e pescas, que representa apenas 4,5% do total dos empregados nos Estados-membros. Mesmo assim, em algumas regiões esta área é das principais atividades, nomeadamente no sul e leste da Europa. São um exemplo desta tendência países como a Grécia, a Bulgária, a Polónia e a Roménia.

Em Portugal, duas regiões destacam-se também nesta área, em comparação com a média europeia: o Centro e o Alentejo. Apesar disto, em termos de pessoas empregadas, a administração pública é a maior empregadora em ambas as zonas, de acordo com os dados do gabinete de estatísticas da UE.

Especialização laboral nos Estados-membros, tendo em conta a comparação com a média da União EuropeiaEurostat

na indústria estavam 15,3% dos trabalhos da UE. É o setor de atividade que se destaca no Norte em comparação com a UE, sendo também aquele que tem mais trabalhadores. Nesta região cerca de 410 mil pessoas trabalham na indústria.

Administração pública e comércio são os setores com mais trabalhadores em Portugal

Quando se olha apenas para os dados de Portugal, nota-se que em várias regiões, a administração pública acaba por ser a principal empregadora, nas áreas da defesa, educação, saúde e trabalho social. É o caso no Centro, no Alentejo e nas ilhas. As estimativas para 2018 apontam para que 20,5% dos empregados estejam neste setor.

Mesmo assim, é o comércio que leva a maior fatia dos trabalhadores nacionais. É o caso em Lisboa e no Algarve, locais onde a afluência de turistas é muito grande, impulsionando o setor. Mais de um quarto do total dos trabalhos é nesta área, que inclui transportes, alojamento e alimentação.

Setores que empregam mais pessoas em cada região do país, por número de trabalhadores. Fonte: Eurostat

A indústria tem também um lugar de destaque, sendo o terceiro maior setor no emprego em Portugal. O destaque nesta área vai para o norte do país, onde se localizam fábricas como é o caso, por exemplo, da Continental, em Lousado, da Bosch Car Multimedia, em Braga, e da PSA, em Mangualde.

Já a agricultura, floresta e pescas corresponde apenas a 8,6% dos empregos no país. O Norte é a zona de Portugal que emprega mais pessoas nesta área, aproximadamente 167 mil pessoas. Segue-se o Centro do país, onde 165 mil pessoas trabalham neste setor.

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UTAO: Novo Banco atira défice para 0,8% até junho, mas meta de Centeno não está em causa

  • Lusa
  • 17 Setembro 2019

Com a recapitalização do Novo Banco, o défice orçamental atingiu 0,8% do PIB, nos primeiros seis meses do ano, diz a UTAO. A meta de Mário Centeno não está, contudo, em causa.

O défice orçamental atingiu 0,8% do PIB no primeiro semestre devido à recapitalização do Novo Banco, mas o valor não coloca em causa a meta definida pelo Governo para o conjunto do ano, de 0,2%, estima a UTAO.

“A estimativa para o saldo orçamental do 1.º semestre de 2019, realizada pela UTAO [Unidade Técnica de Apoio Orçamental] em contabilidade nacional, aponta para um valor central de -0,8% do PIB”, lê-se no relatório sobre a evolução orçamental de janeiro a julho de 2019, a que a Lusa teve acesso.

O valor estimado pela UTAO para o semestre fica aquém da meta do Governo para o conjunto do ano, de 0,2% do PIB, “sem, contudo, colocar em causa o seu cumprimento”, consideram os técnicos do parlamento.

A estimativa da UTAO de um saldo orçamental negativo de 0,8% para a primeira metade do ano “encontra-se, em grande medida, influenciada pela recapitalização do Novo Banco, dado o elevado peso desta operação, particularmente quando expresso em percentagem do PIB semestral”, explica a UTAO.

Excluindo o impacto do Novo Banco, a UTAO estima um excedente “em cerca de 0,3% do PIB”, sendo que este valor “está em linha com o objetivo anual do Governo excluindo o impacto de medidas temporárias e/ou não-recorrentes, revisto no PE/2019-23 [Plano de Estabilidade] para 0,4% do PIB face aos 0,1% do PIB considerados inicialmente no OE/2019”.

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Rui Rangel recusa julgar recurso da Operação Marquês

  • ADVOCATUS
  • 17 Setembro 2019

O juiz Rui Rangel recusou-se a julgar o recurso da Operação Marquês, solicitando que o caso seja distribuído a outro magistrado. O MP já tinha solicitado o seu afastamento na passada sexta-feira.

Rui Rangel afirmou esta terça-feira em despacho que não irá apreciar o recurso da Operação Marquês, o qual lhe tinha sido atribuído por sorteio. O juiz solicitou ainda que o caso seja distribuído a outro magistrado do Tribunal da Relação de Lisboa.

Segundo um despacho assinado pelo juiz desembargador, a que a Lusa teve acesso, Rui Rangel afirma ter constatado que o recurso que lhe tinha sido distribuído a 9 de setembro era referente a um apenso do processo principal da Operação Marquês e recorda que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) já tinha determinado em 2017 o seu impedimento em analisar recursos no âmbito deste caso.

“Está, assim, determinado por decisão transitada em julgado a impossibilidade da minha intervenção, como juiz, no processo que agora me foi presente, pelo que o processo deverá de imediato ser objeto de nova distribuição”, conclui Rui Rangel após a distribuição indevida do recurso.

O Ministério Público já tinha solicitado o afastamento de Rangel, na passada sexta-feira, através de um requerimento de recusa. Em fevereiro de 2017, o mesmo órgão pediu que o juiz fosse afastado da apreciação de um recurso interposto pelo arguido José Sócrates “por considerar existir motivo sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a imparcialidade do magistrado judicial” e o STJ decidiu afastar o desembargador da análise de qualquer recurso do processo.

Um dos recursos atribuídos na semana passada ao juiz do Tribunal da Relação de Lisboa prende-se com processo ‘O Negativo’, que envolve a empresa farmacêutica Octapharma e que resultou da extração de uma certidão da Operação Marquês. Embora tenha havido separação do caso Octapharma dos autos da Operação Marquês, o número de ambos os processos mantém-se, divergindo nas letras.

Rui Rangel é um dos arguidos no processo Operação Lex por suspeitas de corrupção e tráfico de influências, tendo estado suspenso preventivamente das funções no Tribunal da Relação de Lisboa.

O juiz Rui Rangel será ouvido a 3 de outubro derivado do processo disciplinar instaurado no âmbito do inquérito Operação Lex e a sua ex-mulher, a desembargadora Fátima Galante, também arguida no mesmo processo, já prestou declarações. Os processos disciplinares deram origem à suspensão preventiva de funções dos dois arguidos pelo tempo previsto, que no caso de Rui Rangel regressou à 9.ª secção criminal do Tribunal da Relação de Lisboa no início de agosto depois de ter sido suspenso em 9 de novembro de 2018.

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Petróleo afunda mais de 5% com retoma total da produção saudita em três semanas

Alto responsável saudita referiu que a capacidade de produção de petróleo poderá estar totalmente restabelecida dentro de três semanas. Barril corrige após disparo de 20% na última sessão.

Os preços do petróleo estão em queda acentuada esta terça-feira, depois de um alto responsável da Arábia Saudita ter adiantado que a produção de barris vai voltar à normalidade dentro de semanas, mais rapidamente do que era expectável, isto após os ataques com drones ter cortado para metade a capacidade produtiva saudita.

Neste cenário, após um disparo de 20% esta segunda-feira, a matéria-prima está agora a corrigir de forma expressiva. O Brent, que serve de referência para as importações nacionais, desvaloriza 5,75% para 65,05 dólares, depois de ontem ter superado os 70 dólares por barril. Em Nova Iorque, o preço do barril de crude cai 5,07% para 59,71 dólares.

Vários ataques a refinarias sauditas no fim de semana deixou os mercados em sobressalto porque estaria comprometido o equilíbrio entre a oferta e a procura, razão pela qual os preços do barril chegaram ontem a registar a maior valorização desde a invasão do Kuwait.

Entretanto, um alto responsável saudita revelou à agência Reuters que a capacidade de produção de petróleo poderá estar totalmente recuperada dentro de duas ou três semanas e que o reino estava próximo de restaurar 70% dos 5,7 milhões de barris por dia que perdeu com os ataques.

Para esta terça-feira está ainda agendada uma conferência de imprensa com o ministro da Energia saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, que fará um ponto de situação relativamente às perspetivas de retoma da produção nas refinarias atacadas.

“Todos os olhos vão estar postos na conferência de imprensa saudita. Precisamos de uma avaliação apropriada dos danos, precisamos de ver um plano de recuperação”, disse Samuel Ciszuk, da ELS Analysis, citado pela Reuters.

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