Lauak de Grândola vai gerar encomendas de quatro milhões de euros a fornecedores nacionais

Lauak vai produzir em Grândola peças para o fabrico do Airbus A320. Investimento de 33 milhões de euros vai criar 274 postos de trabalho. Projeto tem apoio comunitário de 7,9 milhões de euros.

A Lauak, fabricante de peças para a indústria aeroespacial, com o investimento de 33 milhões de euros em Grândola deverá gerar encomendas junto das empresas nacionais em torno dos quatro milhões de euros, em 2023, ano cruzeiro do investimento, revela o despacho que aprova as minutas do contrato, publicado esta segunda-feira em Diário da República.

“Prevê-se que o Projeto possa gerar externalidades positivas nos fornecedores de matérias-primas, de pequenos componentes e de ferramentas, nas empresas de prestação de serviços de informática, de apoio e manutenção dos equipamentos produtivos, bem como na restauração e no mercado imobiliário, entre outros. Estima-se, assim, que o valor de fornecimentos e de serviços externos prestados por empresas nacionais à Lauak Grândola corresponda, em 2023, ano cruzeiro, a mais de 4,1 milhões de euros”, lê-se no despacho assinado pelo ministro da Economia e pelo secretário de Estado da Internacionalização.

A Lauak Grândola foi constituída em 2016 e integra o grupo francês Lauak, que “é atualmente um dos principais fornecedores de componentes metálicos, permutadores de calor, tanques de combustível e conjuntos estruturais para a indústria aeroespacial, tendo entre os seus clientes os principais fabricantes de aeronaves, as empresas líderes em aeroestruturas e os grandes fornecedores de equipamentos para a indústria aeronáutica”. A empresa vai investir 32,9 milhões de euros, com um apoio de 7,9 milhões do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

A implementação da unidade industrial vai permitir criar 274 postos de trabalho diretos, 69 dos quais com grau de qualificação correspondente ao ensino superior. Mas também que dê origem “a um volume de negócios anual na ordem dos 30 milhões de euros, correspondendo este valor também ao volume de negócios internacional da Lauak Grândola, visto que toda a produção da empresa se destina à exportação”.

O Despacho revela ainda que as minutas do contrato preveem que o “projeto o alcance, no ano de 2027, de um volume de vendas e prestação de serviços de cerca de 223,9 milhões de euros e de um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de cerca de 112,8 milhões de euros, ambos em valores acumulados desde 1 de janeiro de 2018″.

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Pedido de auditoria independente ao Novo Banco publicado em Diário da República

  • ECO
  • 16 Setembro 2019

A recomendação do Parlamento ao Governo para que realize uma auditoria independente ao Novo Banco, relativa ao período pós-venda, foi publicada em Diário da República esta segunda-feira.

A resolução da Assembleia da República que recomenda ao Governo que determine a realização de uma auditoria independente ao Novo Banco — aprovada por todos os grupos parlamentos, exceto o PS que se opôs — que incida sobre o período após o verão de 2016 foi publicada em Diário da República esta segunda-feira.

Esta resolução foi aprovada em junho no Parlamento, apresentada pelo PSD e justificada com a necessidade de avaliar a venda e a gestão do banco, após o negócio com a Lone Star. A auditoria independente pedida pelo Parlamento abrange:

  • Operações de crédito, incluindo concessão, garantias, restruturação ou perdão de dívida, dações em cumprimento ou execução de garantias, venda de carteiras de crédito ou transferência para fundos de reestruturação;
  • Decisões de investimento, expansão ou desinvestimento realizadas em Portugal ou no estrangeiro;
  • Decisões de aquisição e alienação de ativos;
  • Os termos e condições da venda à Lone Star, incluindo todas as obrigações e responsabilidades imputáveis ao Fundo de Resolução e ao Estado, assim como o sistema de incentivos ao Novo Banco e sua gestão e (des)alinhamento com os interesses do acionista Fundo de Resolução;
  • A estratégia e opções de imparidades, provisões, gestão dos ativos do mecanismo de capital contingente, e outras ações, omissões ou escolhas que de modo direto ou indireto contribuam para o recurso ao mecanismo de capital contingente e às chamadas de injeções pelo Fundo de Resolução;
  • Todas e quaisquer ligações e relação do Novo Banco com a Lone Star e suas partes relacionadas, designadamente na gestão e venda de ativos e passivos do Novo Banco;
  • A atuação da Comissão de Acompanhamento e do Fundo Resolução no controlo da gestão do Novo Banco.

Apesar da aprovação do projeto de resolução do PSD, o Banco de Portugal referiu ao Expresso que já desencadeou o processo para a realização da auditoria especial. Vai abranger as fases pré e pós resolução do BES em agosto de 2014, há cinco anos.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 16 Setembro 2019

A farmacêutica norte-americana Purdue Pharma pediu insolvência. Boris Johnson vai reunir com Jean-Claude Juncker para discutir os próximos passos no âmbito do Brexit.

Depois de várias acusações de agravamento da crise de opioides, a farmacêutica norte-americana Purdue Pharma pediu insolvência ao abrigo do capítulo 11. O grupo espanhol Dia anuncia perdas no primeiro semestre do ano bastante superiores às registadas no ano anterior. Na União Europeia, a saída do Reino Unido está ainda por resolver, e o primeiro-ministro Boris Johnson vai almoçar com o presidente da Comissão Europeia para discutir os próximos passos. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Wall Street Journal

Farmacêutica norte-americana processada por papel na crise dos opioides pede insolvência

A farmacêutica norte-americana Purdue Pharma, um dos maiores produtores do analgésico oxicodona, entregou um requerimento na Justiça norte-americana a pedir a proteção de credores, ao abrigo do capítulo 11 que permite às empresas norte-americanas uma reestruturação organizada. A empresa enfrenta uma vaga de processos de praticamente todos os Estados norte-americanos, cerca de 2.600 cidades e ainda um conjunto de entidades devido à sua participação e contributo para o agravamento da crise dos opioides nos Estados Unidos. A empresa enfrenta ainda investigações do Departamento de Justiça, cíveis e criminais, e já chegou a um acordo em parte dos processos que pode custar cerca de dez mil milhões de dólares. Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, notícia em inglês).

The Guardian

Boris Johnson reúne com Jucker para tentar resolver impasse do Brexit

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, almoça esta segunda-feira em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para discutirem como serão os próximos passos, quando estamos a mês e meio de o Reino Unido abandonar a União Europeia. Boris Johnson vai dizer a Juncker que não quer mais um adiamento do Brexit – apesar de o Parlamento o obrigar a sair com um acordo ou pedir um adiamento –, mas o que Jean-Claude Juncker quer saber são as ideias de Boris para a questão da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. A reunião servirá de preparação para o Conselho Europeu de 17 e 18 de outubro, decisivo para a forma como o Reino Unido irá abandonar a União Europeia. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, notícia em inglês).

El País

Grupo Dia multiplica por 14 perdas no primeiro semestre

O grupo Dia registou perdas de 418,7 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um valor que é 14 vezes superior às perdas do mesmo período do ano anterior. O desempenho do dono da cadeia de supermercados Minipreço é explicado com a queda nas vendas, mas também é consequência das várias medidas adotadas para reestruturar o grupo. Entre janeiro e julho, as vendas alcançaram os 3.400 milhões de euros, o que se traduz numa queda de 7%. Leia a notícia completa no El País (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Vendas da H&M crescem ao ritmo mais rápido em três anos

O grupo sueco de moda H&M viu as vendas no terceiro trimestre subirem 8% face ao mesmo período do ano anterior, no que é o sexto trimestre consecutivo de ganhos. A marca indicou que as coleções de verão foram bem recebidas. Depois de três anos de quedas nos lucros, estes resultados apontam para uma recuperação por parte da marca de roupa, que animou os investidores e fez as ações da empresa sueca subirem 51% este ano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, notícia em inglês)

El Comercio

Justiça peruana manda demolir hotel da rede Sheraton

A Justiça peruana determinou a demolição de um hotel da rede Sheraton que estava em construção em Cusco, por destruir, durante as obras, muros incas com 500 anos numa região classificada como património cultural da Humanidade. A decisão do juiz encerra assim um processo que se arrastava há três anos, que opunha as autoridades de Cusco e a empresa responsável pela obra. Os trabalhos de construção deste hotel de sete andares estavam embargados desde 2016. O juiz determinou que a imobiliária R&G tem de restituir as cinco plataformas e muros incas de pedra retirados para executar a obra. Leia a notícia completa no El Comercio (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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Mercado antecipa taxa de juro negativa no crédito à habitação até 2025

  • ECO
  • 16 Setembro 2019

Os contratos de futuros da Euribor a três meses vão continuar a negociar em terreno negativo até junho de 2025.

Os juros do crédito à habitação devem manter-se baixos até 2025, com os contratos de futuros associados à Euribor a três meses, que serve de referência aos contratos de habitação, a adiarem o regresso a valores positivos em mais de um ano depois de Mario Draghi voltar a cortar juros e de avançar com novos estímulos à economia europeia, de acordo com o Jornal de Negócios.

Antes das decisões anunciadas na quinta-feira, os contratos de futuros antecipavam que a Euribor voltasse finalmente a valores positivos em março de 2024, nove anos depois de ter passado a terreno negativo. No entanto, as decisões tomadas pelo Banco Central Europeu na passada quinta-feira, anunciadas por Mario Draghi em conferência de imprensa, alteraram as expectativas do mercado.

De acordo com o Jornal de Negócios, estes futuros passaram a negociar em terreno negativo até junho de 2025, antecipando assim um período mais prolongado de juros baixos.

Na semana passada, Mario Draghi conseguiu ultrapassar a resistência dentro do Conselho de Governadores do BCE e apresentou mais um programa de estímulos monetários, entre eles o corte da taxa de juro de depósitos para -0,5% — mitigando o impacto desta descida com medidas que isentam o pagamento de taxas nos depósitos em parte das reservas que os bancos mantêm — e ainda uma nova fase de compras de ativos.

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Galp sobe 3% após ataque na Arábia Saudita

Na praça lisboeta a maioria das cotadas encontra-se a negociar no vermelho. A Galp Energia contraria a tendência ao avançar perto de 3%.

A Galp Energia está a valorizar mais de 3%, numa altura em que os preços do petróleo disparam, na sequência do ataque rebelde que arrasou metade da produção saudita de crude. Este desempenho da Galp impede maiores perdas na bolsa nacional, que arrancou a sessão na linha de água, em linha com a tendência negativa sentida pela Europa. A pesar no índice está a EDP Renováveis e a Corticeira Amorim.

Os títulos da energética avançam 3,19% para os 13,60 euros. O petróleo continua a subir depois do ataque com drones a instalações petrolíferas na Arábia Saudita, sendo que o barril de Brent avança 8,59% para os 65 dólares.

O índice de referência português, o PSI-20, arrancou a sessão a negociar próximo da linha de água, encontrando-se a cair 0,04% para os 5.046,87 pontos. Das 18 cotadas, a maioria está em “terreno” vermelho. Quatro seguem inalteradas, e duas registam subidas.

Nas perdas, são várias as cotadas que caem mais do que 1%. A Mota-Engil desliza 1,22% para os 2,11 euros e a Corticeira Amorim cai 1,19% para os 10 euros. A família EDP também se encontra a desvalorizar, com a EDP Renováveis a recuar 1% para os 9,90 euros, e a EDP a cair 0,12% para os 3,41 euros. Destaque ainda para o BCP, que recua 0,75% para os 0,2128 euros.

Pela Europa a tendência é negativa. O índice de referência Stoxx 600 abriu a sessão a cair 0,4%, com o francês CAC 40, o alemão DAX e o espanhol IBEX 35 a registarem quedas de 0.6%. O britânico FTSE 100 também não escapa e recua 0,2%.

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Dívida da saúde militar dispara para 95 milhões

  • ECO
  • 16 Setembro 2019

A situação de desequilíbrio no sistema de saúde dos militares das Forças Armadas tem vindo a agravar-se, sendo que, desde 2010, a dívida aumentou 748%.

A dívida da Assistência na Doença aos Militares (ADM), gerida pelo Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), ascende a quase 95 milhões de euros. Este valor representa um aumento de 5,5% face aos 90 milhões de euros previstos pelo IASFA para 2018.

A situação de desequilíbrio no sistema de saúde dos militares das Forças Armadas tem vindo a agravar-se já que, desde 2010, a dívida da ADM aumentou 748%, o que pode ser em grande parte explicado pelo desequilíbrio entre receitas e despesas, de acordo com o Correio da Manhã (acesso pago).

O Orçamento do Estado e as quotas dos beneficiários injetam anualmente 73 milhões de euros neste subsistema de saúde, mas os encargos ascendem a 94 milhões de euros por ano. Para resolver este problema, o Governo criou um grupo de trabalho para apurar o valor exato da dívida e definir um plano de pagamentos a médio prazo. Pagamento esse que será feito a prestações.

Questionado sobre o montante atual da dívida da ADM, o instituto afirmou que os 95 milhões de euros “não tem correspondência com os valores apurados pelo IASFA“. “O montante exato da dívida da ADM encontra-se plasmado na Conta de Gerência do IASFA, de momento em apreciação pelo Tribunal de Contas”, adiantam, apontando que “oportunamente será tornado público o montante.”

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Sondagem: PS sem maioria absoluta, mas 16 pontos à frente que PSD

  • ECO
  • 16 Setembro 2019

Uma nova sondagem para o Jornal de Notícias e TSF mostra o Partido Socialista na frente com 39,2% das intenções de voto, ainda fora de terreno de maioria absoluta, mas mantém a distância para o PSD.

Uma sondagem da Pitagóricas para o Jornal de Notícias e para a TSF (acesso livre) demonstram mais uma vez que o Partido Socialista segue sozinho na frente a uma semana do arranque oficial da campanha para as próximas eleições legislativas de 6 de outubro, mas ainda sem maioria absoluta. O PSD continua perto de atingir o seu pior resultado de sempre.

De acordo com o estudo de opinião, o PS arrecada 39,2% das intenções de voto, deixando o partido perto, mas ainda fora do limiar que lhe permitiria conseguir a maioria absoluta. Já o PSD surge a quase 16 pontos de distância, com apenas 23,3% das intenções de voto.

Em terceiro e quarto lugar surgem Bloco de Esquerda e PCP, com o partido liderado por Catarina Martins a arrecadar 10% das intenções de voto, o que seria um resultado semelhante ao alcançado em 2015, mas com a Coligação que junta o PCP e Os Verdes apenas nos 7,7%, abaixo do resultado de há quatro anos.

Já o CDS-PP, que concorreu coligado com o PSD nas últimas legislativas, surge com apenas 5,6% das intenções de voto, o que faria com que mesmo que se coligasse com o PSD ainda ficasse a mais de dez pontos do PS, um resultado muito distante do alcançado pela coligação liderada por Pedro Passos Coelho em 2015.

O PAN continua a registar um crescimento nas intenções de voto, agora nos 3,2%, mais de o dobro do verificado em 2015.

PS entre os 37,9% e os 42%, PSD sempre nos 23%

Entre sexta-feira e esta segunda-feira foram publicados os resultados de três sondagens, e todas elas demonstram que o Partido Socialista se encontra confortável na frente das sondagens. A questão será mesmo se fica perto ou consegue a maioria absoluta.

Na primeira sondagem publicada na sexta-feira, da Intercampus para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã, o PS arrecadava 37,9% e o PSD com 23,6%. À tarde, o Expresso e a SIC divulgaram mais uma sondagem que dava ao PS a maioria absoluta, com 42% dos votos e o PSD a 23%.

As maiores variações entre as três sondagens estão nas intenções de voto atribuídas ao PAN, que varia entre os 3,2% e os 5,2%, e ao PCP, que oscila entre os 6% e os 8%.

Para ver as fichas técnicas das sondagens clique aqui

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Hoje nas notícias: sondagens, juros da habitação e passes

  • ECO
  • 16 Setembro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A cerca de três semanas das eleições legislativas, vão sendo conhecidas sondagens de várias entidades, sendo que o resultado do PS oscila entre 37,9 e 42%. Na última divulgada esta segunda-feira, os socialistas não chegam a conseguir a maioria absoluta, devido ao aumento dos indecisos. Os contratos futuros dos indexantes do crédito mostram que a taxa de juro do crédito da casa deverá ficar negativa até 2025, numa altura em que o Banco Central Europeu avança com a política mais expansionista. Os novos tarifários aplicados aos passes de transportes públicos fizeram duplicar a procura na capital lisboeta. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Indecisos afastam PS da maioria absoluta

A sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias/TSF39,2% das intenções de voto ao PS, ou seja, sem maioria absoluta e a responsabilidade é dos indecisos. De acordo com esta sondagem, os socialistas têm mais dois pontos percentuais de vantagem relativamente às duas sondagens divulgadas na sexta-feira, mas não chega à maioria absoluta apontada pela sondagem da ICS/ISCTE. Em segundo lugar surge o PSD com 23,3% das intenções de voto e em terceiro Catarina Martins, com 10% das intenções de voto. O PCP surge com 7,7% e o CDS de Assunção Cristas com 5,6%. Já o PAN reúne 3,2% das intenções de voto. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Taxa de juro do crédito da casa negativa até 2025

Com as políticas monetárias anunciadas por Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), nomeadamente um corte na taxa dos depósitos, tudo aponta para que os juros do crédito à habitação vão ficar negativos até 2025. Os indexantes do crédito estão em valores negativos desde 2005, sendo que os contratos futuros no mercado indicam que a Euribor poderá mesmo completar uma década sem negociar acima de zero. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Cascais propõe investir seis milhões para recuperar forte de Salazar

A Câmara de Cascais quer investir seis milhões de euros no Forte Velho de Santo António da Barra. O local, conhecido como forte Salazar, onde este passava férias, foi colocado na lista de imóveis a serem vendidos ao abrigo da Lei das Infraestruturas Militares. O imóvel apareceu na lista porque o protocolo de cedência à autarquia tem validade anual, segundo explica uma fonte do Ministério da Defesa ao Diário de Notícias. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Dívida da saúde militar dispara para 95 milhões

A dívida da Assistência na Doença aos Militares (ADM), gerida pelo Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), ascende a quase 95 milhões de euros. Este valor representa um aumento de 5,5% face aos 90 milhões de euros previstos pelo IASFA para 2018. A situação de desequilíbrio tem vindo a agravar-se já que, desde 2010, a dívida da ADM aumentou 748%, o que pode ser em grande parte explicado pelo desequilíbrio entre receitas e despesas. O Orçamento do Estado e as quotas dos beneficiários injetam anualmente 73 milhões de euros neste subsistema de saúde, mas os encargos ascendem a 94 milhões de euros por ano. Para resolver este problema, o Governo criou um grupo de trabalho para apurar o valor exato da dívida e definir um plano de pagamentos a médio prazo. Pagamento esse que será feito a prestações. Leia a notícia na íntegra no Correio da Manhã (acesso pago).

Novos preços duplicam procura por passes na Grande Lisboa

Nos últimos cinco meses, a procura pelos cartões Lisboa VIVA, o suporte físico para carregar os novos passes Navegante, disparou. Fazendo comparações homólogas o aumento, em alguns meses, chegou a ser de 172%. De acordo com os dados da Área Metropolitana de Lisboa, em março o aumento foi de 36%, em abril de 172%, em maio de 146%, junho 100%, julho 126% e, em agosto, de 98%. Por outro lado, até 30 de agosto, 4.076 famílias pediram a adesão ao passe família, que têm um desconto adicional para agregados familiares e começaram a ser pedidos no final de julho. Segundo os cálculos da Área Metropolitana de Lisboa “já existem três ou mais pessoas, com idade superior a 14 anos, com passe, indicam que estarão em condições de beneficiar deste passe 21.000 agregados”. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

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Do salário à avaliação. É isto que os funcionários públicos querem do próximo Governo

Com as eleições à porta, os sindicatos que representam os trabalhadores do Estado já apresentaram as suas bandeiras de luta. Querem mais salários, a revisão do SIADAP e 25 dias de férias.

A três semanas da ida às urnas, os sindicatos que representam os trabalhadores da Administração Pública já deixaram claro o que esperam do próximo Executivo, dos aumentos salariais à revisão do sistema de avaliação, passando pela reposição dos 25 dias de férias. Do lado dos partidos candidatos à Assembleia da República, parece haver vontade de dar resposta, pelo menos, a essa primeira dessa exigência, mas os moldes prometidos divergem daqueles propostos pelos funcionários públicos.

Os aumentos remuneratórios são uma das exigências centrais dos cadernos reivindicativos da Frente Comum, da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) e do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e das Entidades Com Fins Públicos. Esta primeira estrutura sindical exige um “aumento real dos salários”, que tenha por base a subida da remuneração mínima garantida para 850 euros. Esta exigência choca de frente com a promessa deixada por Mário Centeno, que vê, sim, o regresso às atualizações salariais, mas apenas ao ritmo da inflação.

No seu programa eleitoral, o PS atira mesmo para 2021 aumentos remuneratórios expressivos. Isto porque, justificam os socialistas, até lá, terá de ser acomodado um aumento de 3% da despesa com a massa salarial resultante do descongelamento das carreiras e da reposição do tempo nas carreiras especiais, que está a ser faseado até 2021.

Essa posição do PS falha também no cumprimento da exigência feita pelo sindicato dos quadros técnicos, que quer aumentos de 3%. Já a FESAP quer a retoma das atualizações salariais, mas mediante a celebração de acordos plurianuais. O sindicato liderado por José Abraão sublinha ainda que a base remuneratória da Administração Pública deve ser “diferenciada” do salário mínimo, o que já acontece atualmente, desde que o Executivo de António Costa decidiu subi-la para 635 euros, ou seja, elevando-a 35 euros acima do salário mínimo nacional.

Do lado dos candidatos à Assembleia da República, apenas o CDS-PP não refere qualquer aumento deste tipo no seu programa salarial. O PSD quer aumentar os salários dos funcionários públicos em linha com a inflação, mas também com o acréscimo de produtividade do país.

E ao contrário do sindicato de Abraão, o partido de Rui Rio quer alinhar o salário mínimo nacional com a base remuneratória da Administração Pública, prometendo aumentar essas remunerações para lá de 700 euros mensais, até 2023. O mesmo alinhamento é defendido pelo Bloco de Esquerda, que quer subir as remunerações mínimas para 650 euros já em janeiro do próximo ano. O PCP quer aumentar o salário mínimo para 850 euros, puxando assim também pela base remuneratória da Função Pública.

Ainda sobre esta matéria, a Frente Comum defende a revisão da Tabela Remuneratória Única (TRU), até porque, tem tido o sindicato, com o aumento da base já referido tornou-se urgente atualizar os restantes degraus. Isso mesmo também menciona o Bloco de Esquerda no seu programa eleitoral, referindo que se espera deste modo recuperar a proporcionalidade e a justiça entre carreiras.

À direita, o CDS-PP quer repensar o sistema de avaliação dos funcionários públicos, reforçando a distinção do mérito e o PSD quer recuperar “os instrumentos de reconhecimento de mérito”. E o PS também defende algo semelhante.

Essa promessa dos centristas fica em linha com outra das exigências dos sindicatos (as dos dois outros partidos ficam um tanto ao lado): a revisão do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP). A FESAP, a Frente Comum e o Sindicato dos Quadros Técnicos defendem a substituição desse sistema por outro sem quotas máximas para os desempenhos mais elevados.

Num capítulo diferente, a Frente Comum defende a recuperação de todo o tempo de serviço congelado das carreiras especiais. O atual Executivo de António Costa reconheceu apenas 70% do módulo padrão necessário para a progressão, ou seja, no caso dos professores (em que esse módulo é de quatro anos), foram recuperados dois anos, nove meses e 18 dias. Embora o primeiro-ministro já tenha admitido voltar a sentar-se à mesa com os docentes, o líder do atual Governo deixou claro que só o faria com a bandeira branca levantada. Ainda assim, os sindicatos não desistem e contam mesmo com o apoio do PCP, que incluiu essa medida no seu programa eleitoral, e do PSD (que promete fazê-lo de forma faseada e num período não inferior a seis anos).

Outra das matérias mais polémicas da legislatura aparece também como reivindicação da FESAP. O sindicato quer que o Governo devolva os pontos que foram absorvidos com o aumento da base remuneratória. Isto porque os funcionários públicos perderam todos os créditos que tinham acumulados para progredir na carreira ao passarem para os tais 635 euros, já que tanto chegaram a esse nível trabalhadores por via administrativa, como pelo uso dos pontos que tinham guardados (precisavam de dez pontos para tal). O Governo decidiu colocar todos esses trabalhadores no mesmo patamar (com zero pontos), para manter a proporcionalidade e evitar ultrapassagens. A FESAP enviou para a Provedora de Justiça o caso e aproveita agora as eleições para retomar a luta.

Os sindicatos querem ainda a reposição dos três dias de férias cortados durante o período da Troika, passando o atual período de 22 dias para 25 dias. E por falar em recuperação de benefícios, a Frente Comum e o Sindicato dos Quadros querem ver reposto o valor pago pelas horas extraordinárias, que também foi cortado durante esse período difícil da história da economia nacional.

A Frente Comum a FESAP têm em comum uma outra exigência: a de garantir que as 35 horas semanais são aplicadas a todos os funcionários públicos, quer estejam em regime de contrato de trabalho em funções pública, quer com contrato individual de trabalho.

Nas pensões, o Sindicato dos Quadros Técnicos exige atualizações de 3%, a Frente Comum quer a antecipação da idade da reforma para os trabalhadores por turnos ou em regime noturno e a FESAP quer que a próxima legislatura fique marcada pela negociação de políticas ativas de pré-reforma, bem como pela diminuição ou eliminação do corte que se mantém nas pensões dos funcionários que se reformam aos 60 anos com 40 anos de descontos (0,5% por mês antecipado).

Sobre isso e apesar de não ter sido aprovado pelo Ministério de Mário Centeno qualquer pedido de pré-reforma até ao momento, o PS sublinha no seu programa eleitoral que quer incentivar a pré-reforma em alguns setores da Administração Pública para apostar no rejuvenescimento.

Os sindicatos deixam, por fim, exigências no que diz respeito aos trabalhadores precários. A Frente Comum e a FESAP querem a abertura de concursos que permitam integração dos trabalhadores que receberam luz verde no âmbito do programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública (PREVPAP). Nesse sentido, o PCP defende a adoção de um plano nacional de combate à precariedade, trabalho clandestino e trabalho ilegal.

O que quer a Frente Comum do próximo Governo?

  • Aumentos salariais reais, tendo por base a subida do salário mínimo nacional para 850 euros;
  • Revisão da TRU;
  • Descongelamento “efetivo das promoções e das progressões nas posições remuneratórias”, sem faseamentos;
  • Contagem de todo o tempo de serviço nas carreiras em que as progressões dependem desse fator, isto é, carreiras especiais;
  • Revogação do SIADAP e substituição por sistema sem quotas que valorize os trabalhadores e potencie a progressão profissional nas carreiras;
  • Reposição do valor pago pelas horas extraordinárias e trabalho em feriados;
  • Reposição dos 25 dias de férias e 35 horas para todos os funcionários públicos;
  • Conclusão imediata das homologações e abertura de concurso no âmbito do PREVPAP;
  • Antecipação da idade da reforma para os trabalhadores em regimes de trabalho por turnos ou noturno.

O que quer a FESAP do próximo Governo?

  • Atualização salarial anual mediante a negociação e a celebração de acordos plurianuais que prevejam nomeadamente a subida progressiva da posição de ingresso nas carreiras;
  • Revisão das carreiras, avançando-se para o abandono das carreiras unicategoriais em prol de carreiras pluricategoriais;
  • 25 dias de férias e 35 horas de trabalho semanal para todos os funcionários públicos;
  • Revisão do SIADAP e devolução dos pontos “indevidamente retirados” aos funcionários públicos cujas progressões foram absorvidas pelo aumento da retribuição mínima;
  • Abertura de concursos para resolver “de forma definitiva os problemas de contratação precária na Administração Pública”;
  • Diminuição ou mesmo eliminação das penalizações que se mantêm para trabalhadores que contam com 60 anos de idade e 40 de serviço (0,5% por cada mês antecipado);

O que quer o Sindicato dos Quadros Técnicos do próximo Governo?

  • Aumentos salariais de 3%;
  • Reposição do valor a pagar pelo trabalho suplementar e ajudas de custo de modo a que regresse ao níveis de 2010;
  • Revisão do SIADAP, com a reposição do ciclo anual de avaliação e a eliminação das quotas máximas para os desempenhos mais elevados;
  • Reposição dos três dias de férias retirados em 2014.

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Como recuperar de um erro grave no trabalho?

Cometer um erro grave no trabalho pode ter consequências para os colegas, chefia e pôr em causa o emprego. Mas há formas de ultrapassar os erros e recuperar a confiança em si e perante a empresa.

Errar é humano e, por isso mesmo, pode acontecer. Só que quando se trabalha em equipa os os erros podem ganhar outra dimensão. Podem pôr em causa o seu emprego e influenciar diretamente a empresa, os colegas ou a chefia.

Há soluções para isso. A Inc. revela os quatro passos para recuperar de um erro grave no trabalho.

  • Reconheça que errou

Reconhecer que está errado é o primeiro passo para que o erro não se transforme num bicho-de-sete-cabeças. Admitir que errou é muito melhor do que inventar desculpas. Não lute contra isso. Reconheça que o erro aconteceu e siga em frente.

"Cada vez mais as culturas empresariais se querem adeptas do erro permitindo assim que os colaboradores inovem, testem, errem e com isso gerem grandes ideias de negócio ou produtos”

Afonso Carvalho

CEO do Grupo EGOR

  • Peça desculpa, sem exageros

Se cometer um erro grave diga-o, pedindo desculpa genuinamente: “Peço desculpa, cometi um erro”, e sugira uma solução. Não peça desculpas vezes sem conta e resista à tentação de atribuir culpas. Por outro lado, não exagere em tentar arranjar soluções, mas mantenha a postura profissional e continue a trabalhar. É uma forma de demonstrar que valoriza o tempo, e tem noção de que é um fator importante para a sua empresa.

  • Aceite as consequências

O melhor será aceitar as consequências do erro. Talvez precise de trabalhar horas extra e ficar até tarde no escritório para remediar o erro. Se for o caso, abrace as tarefas com dedicação e positivismo. Esta atitude só fará com que cresça o respeito entre os colegas e a chefia.

"Perante um pequeno ou grande erro, o mais importante será sempre perceber o que correu mal e garantir que o mesmo serve de aprendizagem, não só ao próprio como aos restantes elementos da organização, ou seja, processos de melhoria contínua tornarão os colaboradores e as empresas imunes aos erros diminuindo assim a probabilidade dos mesmos se repetirem”

Afonso Carvalho

CEO do Grupo EGOR

  • Reflita sobre o sucedido

Assim que tiver um tempo sozinho, depois do trabalho, pense sobre o que aconteceu. Está stressado e/ou desmotivado? Tente identificar se foi algum problema exterior que influenciou o seu erro e procure soluções. Quem sabe a solução não passa por encontrar um novo emprego, no qual produza melhores resultados e se sinta mais feliz.

"O mais importante, depois de cometer um erro, é não encontrar justificação. Em primeiro lugar devemos analisar a situação e perceber potenciais consequências do erro, pois esta reflexão é importante para avaliar a proporção do erro. A partir de uma análise justa da situação, poderão planear-se ações que, em segundo lugar, deverão ser levadas à sua chefia direta; não permita que a sua chefia saiba do erro por intermédio de colegas. Nesta conversa mantenha-se calmo e assuma a culpa, com humildade”

Solange Soares

Team Leader da Hays Portugal

Insatisfação no trabalho, stress, demasiadas tarefas acumuladas ou muita pressão, podem levá-lo a cometer um erro grave no trabalho. Ao erro podem suceder-se as represálias, entre elas a quebra de confiança por parte da chefia. Identifique as causas dos problemas e procure soluções que o ajudem a evitar repetir os mesmos erros no futuro.

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Estão abertas as candidaturas ao Porta 65 Jovem. Estes são os requisitos

As candidaturas ao terceiro Porta 65 deste ano arrancam hoje às 10h e terminam a 4 de outubro às 17h. Saiba os requisitos que os candidatos têm de ter.

Arranca esta segunda-feira o período de candidaturas ao programa de arrendamento Porta 65 Jovem, de acordo com o Portal da Habitação. Os interessados podem começar a candidatar-se às 10h de hoje e têm até às 17h do próximo dia 4 de outubro para concluir o processo.

“O Porta 65 Jovem tem como objetivo regular os incentivos aos jovens arrendatários”, refere o Portal da Habitação. É uma iniciativa do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e pretende ajudar os jovens a começarem uma vida mais autónoma, seja sozinhos, em família ou em coabitação jovem. Além disso, este programa de apoio financeiro pretende ainda dinamizar o mercado do arrendamento.

Para se candidatar é preciso preencher alguns requisitos: idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 anos. No caso de um jovem casal, um dos elementos pode ter até 37 anos e o outro elemento até 35 anos (no limite, um dos elementos pode ter 36 anos e o outro 34 anos).

Mas os rendimentos também contam: o rendimento mensal corrigido do agregado não pode ser superior a quatro vezes o valor da renda máxima admitida para cada zona e não pode exceder quatro vezes o salário mínimo nacional.

Além disso, há ainda outros quatro requisitos importantes para os candidatos:

  • Têm de ser titulares de um contrato de arrendamento para habitação permanente;
  • Não podem usufruir, ao mesmo tempo, de quaisquer subsídios ou de outra forma de apoio público à habitação;
  • Não podem ser proprietários ou arrendatários para fins habitacionais de outro imóvel;
  • Não podem ser parentes ou afins do senhorio.

Um jovem pode candidatar-se, no máximo, a uma habitação T2, enquanto dois candidatos sem dependentes podem candidatar-se, no máximo, a um T2. Contudo, a tipologia admitida poderá ser superior caso algum dos jovens ou dos membros do agregado seja portador de um grau de incapacidade igual ou superior a 60% ou a habitação tenha uma ou mais assoalhadas sem janelas para o exterior.

Em termos de renda, esta não não pode ultrapassar a renda máxima admitida na zona onde se localiza a habitação e para a tipologia da casa (ver tabela) e não pode ter um valor superior a 60% do rendimento médio mensal bruto do agregado (taxa de esforço).

Na hora de submeter a candidatura, os interessados devem preencher o formulário eletrónico disponível no Portal da Habitação. O período de análise das candidaturas é de 45 dias após o fecho e as listas de resultados são publicadas aqui, neste caso em dezembro.

Cada candidatura aprovada com subvenção tem a duração de 12 meses e o apoio pode durar no máximo cinco anos. Findo o primeiro ano, pode ser apresentada uma nova candidatura, no período correspondente ao da 1ª candidatura, durante os cinco anos, para que o apoio não se interrompa.

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5 coisas que vão marcar o dia

António Costa e Rui Rio ficam frente a frente num debate que será transmitido pelos três canais em sinal aberto. Saem dados do crédito ao consumo e arrancam as candidaturas ao Porta 65 Jovem.

Esta segunda-feira vai ficar marcada pelo debate entre Rui Rio e António Costa. Paralelamente, o INE divulga os dados sobre a atividade turística, o Banco de Portugal publica os números sobre o crédito ao consumo e o Eurostat dá a conhecer a evolução das vagas de emprego. Arrancam também as candidaturas ao Porta 65 Jovem.

Rio e Costa, frente a frente

A três semanas da ida às urnas, António Costa defronta Rui Rio, esta segunda-feira, num debate que será transmitido em simultâneo pelos três canais abertos (RTP, SIC e TVI) e que durará uma hora. Esta deverá ser a última oportunidade para o líder social-democrata recuperar algum terreno, numa alguma em que a distância a que as sondagens colocam o PS do PSD é significativa. Já António Costa deverá aproveitar este momento para provar que merece a maioria “inequívoca” que tanto tem pedido (e tanto tem sido criticada pela esquerda).

Arrancam candidaturas ao Porta 65 Jovem

Arranca esta segunda-feira o período de candidaturas ao Porta 65 Jovem. O prazo termina às 17h00 de 4 de outubro. Em causa está o programa de apoio financeiro ao arrendamento por jovens, que pretende estimular os estilos de vida mais autónomos, a reabilitação de áreas urbanas degradadas e a dinamização do mercado de arrendamento. Os candidatos têm de ter idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 anos, ser titulares de um contrato de arrendamento para habitação permanente e não usufruir de quaisquer subsídios ou apoios públicos à habitação. Além disso, os interessados não podem ser proprietários ou arrendatários para fins habitacionais de outro prédio nem ser parentes ou afins do senhorio.

Como evoluiu o crédito ao consumo?

O Banco de Portugal divulga, esta segunda-feira, os dados sobre os novos créditos ao consumo relativos a julho deste ano. Em junho, o montante concedido para compra de automóvel tinha afundado 18,5% para 228 milhões de euros. No crédito pessoal, também foi registada uma redução. O montante concedido recuou 3,2% para 261 milhões de euros. O número de contratos também decresceu: recuou 4,8% no crédito pessoal e 17,7% no crédito automóvel. Os dados que serão divulgados esta segunda-feira deverão ser, de resto, afetados pelo efeito férias.

INE divulga dados sobre atividade turística

O Instituto Nacional de Estatística divulga, esta segunda-feira, os dados sobre a atividade turística relativa a julho deste ano. Em agosto, o INE indicou que o número de turistas a visitar Portugal disparou, tendo os estabelecimentos hoteleiros nacionais recebido 12,1 milhões de hóspedes, no primeiro semestre do ano, mais 7,6% do que em termos homólogos. Para a economia, esse salto refletiu-se em 1,78 mil milhões de euros em receitas.

Como evoluíram as vagas de emprego?

O Gabinete de Estatísticas da União Europeia publica, esta segunda-feira, os números relativos às vagas de emprego registadas no segundo trimestre do ano. Nos primeiros três meses do ano, a taxa de vagas de emprego na Zona Euro fixou-se em 2,3%, o mesmo valor que tinha sido registado no trimestre anterior e 0,2 pontos percentuais (p.p) acima da taxa registada no período homólogo. Na União Europeia, a taxa de vagas de emprego estava nos 2,4%, valor que compara com os 2,3% registados no trimestre anterior e com os 2,2% registados no primeiro trimestre de 2018. Em Portugal, a taxa fixou-se em 1%, sendo a terceira mais baixa entre os países europeus.

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